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LÉCTRICAS DE
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ONDIÇÕES
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ÉCNICAS
G
ERAIS
PROC: 1475.01
DATA: 15-08-2009
REV:
00
Í N D I C E
A. INTRODUÇÃO ... 1
A.1 Â
MBITO ED
EFINIÇÕES... 1
A.2 R
EGULAMENTOS EN
ORMAS... 1
A.3 D
EFINIÇÃO DAE
MPREITADA... 1
A.3.1. Objecto da Empreitada ... 2
A.3.2. Trabalhos Incluídos na Empreitada ... 2
A.3.2.1. Quadros Eléctricos ... 2
A.3.2.2. Alimentação de Quadros ... 2
A.3.2.3. Iluminação Normal e de Emergência ... 2
A.3.2.4. Iluminação de Socorro e Sinalização de Saída ... 3
A.3.2.5. Tomadas e Alimentações de Equipamentos ... 3
A.3.2.6. Terras ... 3
A.3.3. Qualidade dos Trabalhos e Materiais ... 4
A.3.4. Trabalhos de Construção Civil ... 4
A.3.5. Listagens ... 4
A.3.6. Montagens ... 4
A.3.7. Acabamentos e Pinturas ... 4
A.3.8. Estruturas e Ferragens de Apoio e Suspensão ... 5
A.3.9. Preparação da Superfície ... 5
A.3.10. Metalização ... 5
A.3.11. Características Especiais ... 5
A.3.12. Limpezas ... 6
A.3.13. Ensaios ... 6
A.4 D
OCUMENTAÇÃO... 7
A.5 L
EGALIZAÇÃO... 7
A.6 M
EDIDAS DEP
REVENÇÃO ES
EGURANÇA... 8
A.
INTRODUÇÃO
A.1
Â
MBITO E
D
EFINIÇÕES
As peças de projecto que constituem o presente volume destinam-se a estabelecer condições a que devem satisfazer os materiais, bem como o fornecimento e o modo de execução dos trabalhos referentes às Instalações Eléctricas de Utilização, a estabelecer nos NOVOS
EDIFÍCIOS DO CLUB HOUSE E DRIVING RANGE, a construir no ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA, em Lisboa.
Os termos "Empreitada" e "Empreiteiro" utilizados no projecto, referem-se ao conjunto de fornecimento e trabalhos aqui definidos, sem prejuízo de esse conjunto poder ser integrante de uma empreitada mais geral.
O termo "Fiscalização" utilizado no projecto refere-se ao Dono-de-Obra, ou a quem este nomeie para, em sua representação, fiscalizar a realização dos trabalhos, nas condições expressas no Caderno de Encargos - Cláusulas Gerais.
A.2
R
EGULAMENTOS E
N
ORMAS
A construção e a montagem dos equipamentos e sistemas obedecerão aos regulamentos de segurança e às normas nacionais e/ou europeias que lhes forem aplicáveis.
A.3
D
EFINIÇÃO DA
E
MPREITADA
A Empreitada é definida pelo conjunto das peças escritas e desenhadas que constituem o presente volume de projecto e pelo que eventualmente seja estipulado no contrato de adjudicação.
Entende-se que é obrigação do Empreiteiro o fornecimento de todas as peças e acessórios, bem como a execução de todos os trabalhos, necessários à montagem do equipamento segundo as regras da arte e ao seu bom funcionamento, ou à obediência a Regulamentos e Normas, ainda que tais não estejam explícitos no projecto.
O Empreiteiro obriga-se a cumprir todas as instruções que lhe sejam dadas pelo Dono-de-Obra, ou seus representantes, durante a vigência do contrato.
O Empreiteiro responsabilizar-se-á pelo conhecimento da totalidade do projecto, com base no que o assumirá como completo, correcto e de acordo com as normas e os fins previstos, assumindo igualmente a responsabilidade dos dimensionamentos, potências, cálculos e idoneidade dos sistemas.
Ficará a cargo do Empreiteiro a elaboração das peças desenhadas de detalhe e preparação da obra, bem como a verificação da sua compatibilidade com a Construção Civil, Estruturas e restantes instalações.
Os preços unitários incluirão todos os trabalhos complementares de construção civil, indispensáveis à instalação da rede, nomeadamente abertura e tapamento de roços e abertura em elementos resistentes que possam não estar contemplados no projecto de estrutura.
A.3.1. Objecto da Empreitada
O presente documento refere-se ao Projecto de Execução das Instalações Eléctricas, mencionadas na Introdução.
A.3.2. Trabalhos Incluídos na Empreitada
Apenas para orientação, enumeram-se os principais fornecimentos, e montagens objecto desta empreitada.
A.3.2.1.
Quadros Eléctricos
Fornecimento, montagem e ligação dos seguintes quadros eléctricos: • Quadro de Entrada do Club House;
• Quadro do Club House;
• Quadro de Entrada do Driving Range; • Quadro tipo das Colunas de Iluminação.
Fornecimento, montagem e ligação dos seguintes equipamentos a instalar no quadro eléctrico de distribuição existente:
• Disjuntor do tipo Compact, tetrapolar de 200A, curva N, 25 kA; • Disjuntor do tipo Compact, tetrapolar de 400A, curva N, 25 kA.
Fornecimento, montagem e ligação das botoneiras de corte com cabos do tipo XG (frs).
A.3.2.2.
Alimentação de Quadros
Fornecimento, montagem e ligação das canalizações de alimentação de todos os quadros indicados nas Peças Desenhadas.
A.3.2.3.
Iluminação Normal e de Emergência
Fornecimento, montagem e ligação de:
• Aparelhos de Iluminação, pontos de luz e/ou caixas de aplique; • Tubos VD (zh), VRM e PVC;
• Interruptores simples, botões de pressão, comutadores de escada e de lustre e detectores de movimento;
• Sistema de Comando da Iluminação Exterior; • Colunas de Iluminação Exterior;
• Caixas de derivação, terminais, de passagem e de aparelhagem; • Placas de bornes.
A.3.2.4.
Iluminação de Socorro e Sinalização de Saída
Fornecimento, montagem e ligação de:
• Sistema de controlo e colocação fora de serviço (telecomando); • Aparelhos de Iluminação;
• Tubos VD (zh), VRM e PVC; • Cabos XG (zh);
• Caixas de derivação, terminais, de passagem e de aparelhagem; • Placas de bornes.
A.3.2.5.
Tomadas e Alimentações de Equipamentos
Fornecimento, montagem e ligação de:
• Tomadas tipo “schuko” com alvéolos protegidos embebidas, embebidas estanques e salientes;
• Cabos XG (zh);
• Tubos VD (zh), VRM e PVC;
• Caixas de derivação, terminais, de passagem e de aparelhagem; • Placas de bornes.
A.3.2.6.
Terras
• Cabo XG(zh), condutores H07V e Fita de Cobre; • Tubos PVC;
• Eléctrodos de Terra;
• Equipotencialização de todas as massas metálicas normalmente sem tensão, tais como condutas, canalizações, torres de iluminação, etc… através de terminais bimetálicos e ligados ao barramento de terra do quadro eléctrico de cada torre.
A.3.3. Qualidade dos Trabalhos e Materiais
Todos os materiais e equipamentos deverão obedecer às Normas Portuguesas aplicáveis. Serem, homologados por entidades certificadoras dos países de origem, reconhecidas em Portugal pelo IPQ, cumprirem o (DL nº 113/93 e serem acompanhados por certificados CE). As declarações e certificados CE, deverão ser redigidos em língua Portuguesa) ou, em falta destas, às Normas Europeias (EN) e ser adequados ao local, à sua utilização e modo de instalação.
A.3.4. Trabalhos de Construção Civil
É obrigação do adjudicatário verificar e fiscalizar, durante a construção, a correcta execução de todos os trabalhos de Construção Civil associados com esta empreitada de modo a que estejam de acordo com as necessidades dos equipamentos e redes a instalar.
A eventual necessidade de demolir ou desmontar e tornar a construir ou montar quaisquer elementos ou protecções será da inteira responsabilidade do adjudicatário.
O adjudicatário deve ainda proceder à verificação, por cálculo, das cargas estáticas e dinâmicas associadas a todos os elementos de estrutura, decorrentes dos equipamentos a instalar.
A.3.5. Listagens
Deverá ser fornecida uma listagem completa de todos os equipamentos fornecidos, incluindo todas as válvulas referenciadas. Da listagem deverá constar um número de item, o número de código, a marca e fabricante e no caso dos equipamentos, a referência da lista de sobresselentes aconselhada pelo fabricante.
Deverá ser realizada uma listagem de sobresselentes para cada equipamento de acordo com as instruções do fabricante. Estas listagens serão a base para o fornecimento na presente empreitada de peças de substituição para dois anos.
A.3.6. Montagens
Transporte, carga, descarga e assentamento dos materiais e equipamentos a fornecer ou utilizar na montagem dos equipamentos, incluindo os andaimes e meios de manobra e elevação necessários.
Especial atenção deve ser dada aos meios necessários à elevação e montagem dos equipamentos nas áreas técnicas nomeadamente no que se refere aos equipamentos a instalar na cobertura.
A.3.7. Acabamentos e Pinturas
Sempre que aplicável, tudo o que for fornecido e montado pelo empreiteiro, será devidamente acabado e pintado em conformidade com as indicações da Direcção da Obra/Fiscalização, exigindo-se tintas de alta qualidade e métodos de pintura adequados, quer no interior quer no exterior do edifício nas cores a escolher pela Direcção de Obra e conforme regulamentar.
A.3.8. Estruturas e Ferragens de Apoio e Suspensão
Todas as estruturas e ferragens de apoio e suspensão dos equipamentos e materiais, incluindo parafusos e demais acessórios, serão devidamente protegidos por tratamento anticorrosivo.
A.3.9. Preparação da Superfície
Todas as superfícies a metalizar, serão previamente decapadas, por intermédio de jacto abrasivo.
A superfície depois de decapada, e até à aplicação da metalização, deverá corresponder ao grau SA 2.
A.3.10. Metalização
A metalização deverá ser efectuada imediatamente após a preparação da superfície.
A superfície deverá estar perfeitamente limpa e seca pelo que todo o abrasivo e partículas de superfície produzidas pela operação de decapagem, deverão ser cuidadosamente removidas.
A.3.11. Características Especiais
• ESPESSURAA espessura do revestimento nunca deverá ser inferior a 40 micra. • ASPECTO
A superfície depois de metalizada, deverá apresentar um aspecto uniforme, sem zonas não revestidas, nem nenhum metal aderente. Terá que satisfazer o indicado na Norma P-527. • ADERÊNCIA
A camada de zinco aplicada deverá apresentar uma aderência perfeita em ferro, pelo que deverá satisfazer o ensaio de aderência indicado na Norma P-526.
• PINTURA
A superfície metalizada antes da aplicação do sistema de pintura, deverá ser desengordurada e limpa de todas as sujidades e matérias estranhas.
Seguidamente será aplicado o sistema de pintura:
– Uma demão de primário cromato de zinco, com uma espessura de 40 micra de película de tinta;
– Três demãos de esmalte alquidico, com uma espessura de 25 micra de tinta seca por demão.
A.3.12. Limpezas
Após a finalização da montagem e antes da recepção provisória, serão limpos com produtos adequados, todos os materiais e equipamentos instalados.
A.3.13. Ensaios
Considera-se a realização dos ensaios especificados e quaisquer outros que se venham a verificar serem necessários, para a completa caracterização da qualidade e modo de funcionamento da instalação.
As datas e os mapas de ensaios finais deverão ser acordados previamente com a Direcção da Obra, que deverá estar presente durante a sua execução.
Deverão ainda ser considerados vistorias e/ou ensaios durante a fase de fabrico dos equipamentos, na presença da Direcção da Obra.
A Fiscalização reserva-se o direito de examinar todos os materiais antes de instalados e os mandar ensaiar a expensas do Empreiteiro, seja em obra, em fábrica ou em laboratório.
NOTA 1:
No seu próprio interesse, o Empreiteiro deverá visitar o local da obra e consultar os projectos das restantes especialidades, no sentido de se aperceber da extensão e dificuldade dos trabalhos, não se aceitando quaisquer reclamações por falta ou imprecisão de elementos de Projecto.
O Empreiteiro deverá ainda assegurar, no decorrer da Obra, de que os trabalhos de outras empreitadas não irão impedir ou criar dificuldades à montagem dos seus equipamentos e redes.
NOTA 2:
O Adjudicatário obrigar-se-á a uma estreita colaboração com os restantes empreiteiros, de forma a conseguir-se a indispensável compatibilização dos trabalhos envolvidos nas diferentes empreitadas, bem como a garantir a uniformização de materiais e processos de construção.
NOTA 3:
Independentemente das Obrigações do Adjudicatário quanto ao auto controlo de qualidade dos trabalhos, a Direcção da Obra poderá inspeccionar, em todo e qualquer tempo ou lugar, permanente ou ocasionalmente, tudo quanto faz parte da empreitada, incluindo o modo de execução dos trabalhos e montagem, os materiais e os equipamentos, inclusive na fase de fabrico, e bem assim o de rejeitar, no todo ou em parte, aquilo que não esteja de acordo com as condições contratuais e com a boa prática corrente, podendo mesmo mandar conduzir para fora do local da obra, a encargo do Adjudicatário, os materiais que lhe não ofereçam garantia de qualidade ou conformidade com o especificado.
NOTA 4:
A configuração final e posicionamento dos equipamentos e traçados das redes e das estruturas metálicas de apoio, deverá ser definida pelo Empreiteiro face aos equipamentos propostos, sendo da sua responsabilidade o seu dimensionamento, devendo garantir-se as condições de acesso, assistência e remoção dos equipamentos.
Todas as ferragens e estruturas metálicas serão devidamente metalizadas por métodos adequados, conforme adiante especificado.
NOTA 5:
Será da responsabilidade do Empreiteiro toda a construção civil, nomeadamente, na abertura e fecho de roços, furações em paredes, etc.
A.4
D
OCUMENTAÇÃO
Cada concorrente deverá apresentar com a proposta desenhos, catálogos e especificações suficientes para completo esclarecimento do que se propõe fornecer, incluindo elementos dimensionais básicos.
O Empreiteiro deverá fornecer a seguinte documentação, sem prejuízo do que vai indicado no projecto:
• Listas de equipamentos e peças;
• Instruções de funcionamento e manutenção; • Livro de registo de ocorrências;
• Desenhos com os traçados e esquemas da instalação definitiva, com as alterações efectuadas no decurso dos trabalhos (telas finais);
• Desenhos de Pormenores Construtivos e de preparação da obra.
No prazo de 30 dias após a Adjudicação, ou o que for estipulado pelo Dono-de-Obra ou seu representante, o Empreiteiro indicará eventuais correcções que entenda devam ser feitas ao projecto para cabal funcionamento da instalação e fornecerá as indicações relativas ao seu equipamento que interfiram com as outras especialidades, necessidades de energia, atravancamentos, pormenores de construção, exigências ambientais, etc..
A.6
M
EDIDAS DE
P
REVENÇÃO E
S
EGURANÇA
No que diz respeito às medidas de Prevenção e Segurança a adoptar durante a execução dos trabalhos, devem ser cumpridas as regulamentações técnicas para as boas condições de trabalho a nível de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Para tal o Adjudicatário responsabiliza-se pelo cumprimento das normas de segurança, nomeadamente nos pontos que a seguir se indicam:
• Ordem, Arrumação e Limpeza no Estaleiro; • Armazenagem;
• Equipamentos de Protecção Individual; • Sinalização de Segurança:
– Sinais Gestuais;
– Sinalização Temporária;
– Sinalização e Delimitação de Trabalhos em Via Pública; • Iluminação;
• Movimentação Manual de Cargas; • Ferramentas Portáteis;
• Trabalhos em Altura;
• Utilização de Andaimes e Plataformas de Trabalho; • Áreas de Trabalho.
A.7
M
EDIDAS
C
AUTELARES
O empreiteiro deve prever a adequada protecção das zonas tratadas e equipamentos existentes, tais como edificações, zonas verdes, árvores e infra-estruturas subterrâneas.
O tipo de sistema de protecção deve garantir perfeitamente o isolamento das zonas a proteger. É da responsabilidade do Empreiteiro apresentar o tipo de protecção, fazendo-se acompanhar de todos os elementos escritos e desenhados que identifiquem e caracterizem a mesma. A protecção não pode ser aplicada sem prévia aprovação da Fiscalização.
Caso haja danos nas zonas tratadas e equipamentos existentes, é da responsabilidade do Empreiteiro repor na íntegra o danificado.
Após conclusão dos trabalhos fica a cargo do Empreiteiro remover todas as protecções utilizadas, deixando o espaço nas condições iniciais.