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Superintendência de Desenvolvimento Industrial Gerência de Estudos Técnicos

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Academic year: 2021

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DESTAQUES

Comércio Exterior do Brasil

As exportações brasileiras caíram 7% em 2014;

As importações brasileiras apresentaram queda de 4,5% no mesmo período;

O resultado do comércio exterior brasileiro, em 2014, merece especial atenção por contabilizar o primeiro saldo negativo da balança comercial desde 2000 e também porque as exportações apresentaram queda pelo 3º ano consecutivo, e de maneira expressiva (-7%).

O cenário de queda das exportações brasileiras reacende a necessidade de mudanças no atual modelo de comércio exterior brasileiro, que deve convergir para um padrão de crescimento baseado em 2 pilares: abertura comercial (implementação de acordos bilaterais) e câmbio competitivo.

Comércio Exterior da Bahia

As exportações baianas totalizaram US$ 9,3 bilhões, com queda de 7,7%;

As importações baianas alcançaram US$ 9,3 bilhões, com alta de 4,6%;

A acentuada queda das exportações baianas resultou principalmente da não exportação de plataformas de exploração de petróleo e das menores vendas externas de catodos de cobre, automóveis, óleo combustível, para-xileno e celulose. O aumento das importações baianas, por sua vez, pode ser creditado principalmente às compras inéditas de GNL e do aumento das importações de nafta, motores eletrogeradores, cacau inteiro e grafita artificial.

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1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro

(Janeiro a Dezembro de 2014)

O comércio exterior brasileiro teve desempenho negativo em 2014. As principais causas, pelo lado das exportações, foram: (a) lenta recuperação da economia mundial; (b) crise na Argentina; (c) câmbio apreciado e (d) queda dos preços das principais commodities exportadas. Do lado das importações, o baixo crescimento do mercado doméstico foi o principal responsável pelo resultado no período. Em consequência, a corrente de comércio brasileira apresentou queda de 5,7% e o saldo da balança comercial ficou negativo em cerca de US$ 4 bilhões. A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior brasileiro em 2014.

Var.(%) Jan - Dez 2013 (a) Jan - Dez 2014 (b) (b/a)

1. Exportações 242.033,6 225.100,9 -7,0

2. Importações 239.747,5 229.060,1 -4,5

3. Balança Comercial (1-2) 2.286,1 -3.959,2 N/A

4. Corrente de Comércio (1+2) 481.781,1 454.160,9 -5,7

Comércio Exterior do Brasil

Em US$ milhões fob

Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI N/A (Não Aplicável)

O resultado do comércio exterior brasileiro em 2014 merece especial importância por contabilizar o primeiro saldo negativo da balança comercial desde 2000 e também porque as exportações apresentaram queda pelo 3º ano consecutivo, e de maneira expressiva (-7%).

O ano de 2014 foi difícil para a economia brasileira, houve uma notória deterioração dos indicadores econômicos, com elevação da taxa de juros, baixo crescimento do PIB, déficit fiscal primário, elevação da dívida pública, piora do déficit das transações

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correntes, dentre outros. Aliado a esse conjunto de fatores, o setor externo também não respondeu favoravelmente.

No passado recente, o setor exportador brasileiro se beneficiou de uma ampla conjuntura internacional favorável, evidenciada na elevação dos preços das principais commodities exportadas. No entanto, a inserção no mercado internacional se deu de forma passiva, com maior participação nos elos primários das cadeias globais de produção. Por não ter se reestruturado de forma competitiva, as exportações de manufaturados foram mais sensíveis à crise atual, apresentando queda de 13,7% em 2014 (maior percentual de queda entre as classificações por “Fator Agregado”).

Neste momento, cabe repensar o modelo atual do comércio exterior brasileiro. Voltando às lições do passado, o País conseguiu atingir um novo patamar de crescimento a partir da depreciação da taxa de câmbio em 1999 e através da forte resposta das exportações a partir de 2002. A manutenção de elevados saldos na balança comercial, superávit em conta corrente, acúmulo de reservas estrangeiras e queda do risco-país reduziram a vulnerabilidade externa da economia brasileira. Este padrão de crescimento foi baseado em 2 pilares: abertura comercial e câmbio competitivo.

Para o caso da abertura comercial, é preciso atualmente repensar os acordos globais, buscando aumentar a competitividade com a abertura comercial e maior inserção de conteúdo tecnológico. Parece consenso de que o País precisa priorizar a assinatura de acordos bilaterais, em contraposição a acordos multilaterais complexos e que não se realizam no curto prazo.

A questão cambial, no entanto, ainda é um paradigma da economia brasileira. Mesmo com as recentes desvalorizações, o câmbio real permanece no patamar da década de 90, quando se utilizou o câmbio como uma âncora de contenção do processo inflacionário. Para piorar, mais uma vez o País entrou na armadilha dos juros reais elevados, que trará consequências diretas sobre o câmbio. Certamente esse ano de 2015 será de ajustes duros. Espera-se que o Governo tome as medidas corretas para arrumar a casa, fazendo com que os juros caíam novamente, a inflação fique controlada e, sobretudo, o câmbio possa flutuar para um padrão condizente com as limitações da economia brasileira.

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5 O gráfico a seguir apresenta a evolução do saldo da balança comercial brasileira, onde se vê com clareza a deterioração dos indicadores a partir de 2012.

Projeções:

Para 2015, as projeções do FMI (World Economic Outlook, outubro/2014) indicam recuperação lenta do crescimento do PIB mundial (+3,9%). Esse processo deverá continuar em 2016, quando o PIB mundial deverá crescer 4%. Em termos do comércio internacional de bens e serviços, o FMI projeta alta de 5% e 5,5% em 2015 e 2016, respectivamente.

Quanto ao comércio exterior brasileiro em 2015, as projeções do Banco Central (Relatório de Mercado Focus, 31/01/2014) indicam exportações da ordem de US$ 229,5 bilhões (+2%) e importações de US$ 224 bilhões (-2,2%). Em consequência, o saldo da balança comercial deverá ser positivo de US$ 5,5 bilhões.

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2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano

(Janeiro a Dezembro de 2014)

A acentuada queda das exportações baianas resultou principalmente da não exportação de plataformas de perfuração/exploração de petróleo e das menores vendas externas de catodos de cobre, automóveis, óleo combustível, para-xileno e celulose. O aumento das importações baianas, por sua vez, pode ser creditado principalmente às compras inéditas de gás natural liquefeito (GNL), nafta, motores eletrogeradores e suas partes, cacau inteiro e grafita artificial.

Var.(%) Jan - Dez 2013 (a) Jan - Dez 2014 (b) (b/a)

1. Exportações 10.091,7 9.309,7 -7,7

2. Importações 8.888,7 9.295,3 4,6

3. Balança Comercial (1-2) 1.203,0 14,5 -98,8

4. Corrente de Comércio (1+2) 18.980,3 18.605,0 -2,0

Comércio Exterior da Bahia

Em US$ milhões fob

Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI

A participação das exportações baianas alcançou 4,1% do valor total das exportações brasileiras, participação idêntica das importações baianas no total importado pelo Brasil em 2014. A Bahia foi responsável por 58,5% do valor total exportado pela Região Nordeste e por 32,4% das importações da Região em 2014.

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Exportações Baianas

A redução de US$ 782 milhões das vendas externas baianas em 2014 em comparação a com 2013 resultou principalmente da não exportação de plataformas de exploração de petróleo (-US$ 380,5 milhões), e das menores vendas externas de catodos de cobre automóveis, óleo combustível, para-xileno e celulose. Outros produtos que apresentaram relevantes reduções das exportações foram: cacau em pó, milho, ouro em barras, protetores para pneus, papel kraft, pneus novos, dentre outros. Em sentido contrário, apresentaram crescimento expressivo as exportações de algodão, bagaço de soja, propeno, acrilonitrila, manteiga de cacau, polietileno, tolueno, ésteres de metila do ácido metacrílico, dentre outros.

A análise das exportações baianas indica o predomínio de negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores de importantes bens tradable.

O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM foram responsáveis por 69,2% do valor total das exportações baianas em 2014.

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Destaques Seções:

Celulose e Papel e suas Obras (-5,4%): redução das vendas de celulose de madeira não conífera e de papel kraft, contrabalançada parcialmente pelo aumento das vendas de celulose solúvel.

Produtos das Indústrias Químicas (+10,6%): crescimento dos embarques de diversos produtos, com destaque para: propeno, acrilonitrila, tolueno, ésteres de metila do ácido metacrílico, mistura de isômeros de xileno. Em sentido contrário, foram registradas menores vendas externas de para-xileno, dietalolamida, benzeno, buta-1,3-dieno, dentre outros.

Produtos Minerais (-7%): queda das exportações de óleo combustível (que representam 83,5% da seção). As vendas externas de óleo combustível foram destinadas às Antilhas Holandesas (58,5%), Cingapura, Holanda, Estados Unidos, Uruguai, Argentina e Paraguai.

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9 Produtos do Reino Vegetal (+6,1): maiores embarques de soja, café, cravo-da-índia, pimenta seca e limões.

Indústrias Alimentares, Bebidas e Fumo (+17,9%): maiores vendas de bagaços de soja, manteiga de cacau, fumo, suco de frutas, dentre outros, contrabalançada parcialmente pela redução das vendas de externas de cacau em pó, suco de laranja e outros.

As exportações baianas também são concentradas em poucos países. O gráfico a seguir mostra que os cinco principais países de destino foram responsáveis por 55,8% do valor total das exportações baianas em 2014.

Destaques Países de Destino:

China (-6,2%): soja, celulose (pasta e solúvel), catodos de cobre refinado e algodão foram responsáveis por 89,6% do total exportado da Bahia para o mercado chinês. A redução das exportações de catodos de cobre foi a principal causa da retração desse mercado em 2014.

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Estados Unidos (-2,3%): pneus, benzeno, tolueno, celulose e soja foram os principais produtos exportados para esse mercado (42,2% do total). As reduções das exportações de celulose, para-xileno, catodos de cobre e pneus foram as que causaram maior impacto negativo no desempenho para esse mercado.

Argentina (-36,6%): automóveis, fios de cobre, manteiga de cacau, agentes orgânicos de superfície e metiloxirano e cacau em pó foram os principais produtos exportados para este mercado (70,9%). A redução das exportações foi causada pela queda acentuada das vendas externas de automóveis e de óleo combustível.

Holanda (-44%): os principais produtos exportados para este mercado foram óleo combustível, celulose, éteres acíclicos, soja (bagaços e grãos), tubos de plástico e mangas (84,1%). O resultado negativo é explicado pela ausência de exportação de plataformas de perfuração.

Antilhas Holandesas (-5,6%): óleo combustível é praticamente a totalidade exportada para este mercado.

Importações Baianas

Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de minério de cobre, gás natural liquefeito (GNL) e motores eletrogeradores foram responsáveis por 57,4% das importações baianas em 2014.

O aumento de US$ 406,6 milhões das importações baianas, na comparação entre 2014 e 2013, pode ser creditado principalmente às compras inéditas de gás natural liquefeito (GNL) e às maiores compras de nafta, automóveis, motores eletrogeradores, cacau inteiro, grafita e cobre não refinado. Também merecem destaques as importações de máquinas para moldar/aglomerar minerais sólidos, caixas de transmissão, ferry-boats, óleos de palmiste, dentre outros.

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11 Destaques Produtos Importados:

Nafta (+20,3%): as importações somaram US$ 1,9 bilhão em 2014, oriundas da Argélia, Estados Unidos, Marrocos, Venezuela, México, Antilhas Holandesas e Argentina.

Automóveis de passageiros (-1%): as importações totalizaram US$ 1,647 bilhão (contra US$ 1,664 bilhão do período anterior), procedentes principalmente da Argentina e México (94,4%). Outros importantes países fornecedores foram Canadá e China.

Sulfetos de minério de cobre (-7,7%): provenientes principalmente do Chile (80,1%). Outros países fornecedores foram Peru, Canadá e Portugal.

GNL (+US$ 613,6 milhões): importações inéditas do novo terminal de regaseificação da Petrobras, inaugurado no final de janeiro de 2014. As importações foram provenientes da Nigéria, Noruega, Guiné Equatorial, Catar, Espanha e outros.

Motores eletrogeradores (+119,4%): China, Espanha, França foram os principais mercados de origem desses produtos destinados à indústria eólica.

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Destaques Países de Origem:

Argentina (-8%): principalmente importação de automóveis (90,4%). Outros produtos relevantes: nafta petroquímica, fios de alta tenacidade, unidade de ar condicionado.

Argélia (+35,6%): basicamente nafta petroquímica.

Chile (-17%): sulfetos de minério de cobre e catodos de cobre refinado respondem por 87,2% do total importado pela Bahia do Chile.

Estados Unidos (+5,3%): nafta petroquímica, trigo, GNL, fósforo branco, diidrogeno-ortofosfato de amônio, dentre outros.

China (+2,6%): diversos produtos, com destaque para partes de motores eletrogeradores, automóveis, motores de corrente alternada, fritadoras eletrotérmicas, etc.

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13 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzido pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: Antônio Ricardo Alvarez Alban

Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes

Superintendente: Marcus Emerson Verhine

(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Equipe Técnica: Ricardo Menezes Kawabe

(Mestre em Administração Pública pela UFBA)

Carlos Danilo Peres Almeida

(Mestre em Economia pela UFBA)

Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: http://www.fieb.org.br E-mail: sdi@fieb.org.br

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