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RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

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Informações sobre o processo http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/7123150t8gmr

2016

Nuno Albuquerque

TBGMR Café, Ldª

05-02-2016

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA

INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

Tribunal da Comarca de Braga

Guimarães - Inst. Central

1.ª Secção Comércio – J3

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Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 – 4715-671 Braga Telef: +351253609310 | +351253609330 Fax: +351253609311

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Informações sobre o processo

http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/7123150t8gmr

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Índice

ÍNDICE ... 2

1. INTRODUÇÃO ... 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE ... 5

2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE ... 5

2.2. COMISSÃO DE CREDORES ... 5

2.3. O ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA ... 6

2.4. DATAS DO PROCESSO ... 6

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª ... 6

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS ... 6

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS . 7 3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE ... 8

3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA ... 8

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA ... 9

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA ... 10

5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA ... 10

5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA ... 11

5.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES ... 11

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 13 6.1. DA APREENSÃO DE BENS ... 13

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6.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA ... 13 6.3. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES .... Erro! Marcador não definido.

6.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA ... 14

7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) ... 17 8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) ... 17

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1. INTRODUÇÃO

Pelo credor “Padaria e Pastelaria S. Tomé, Soc. Unipessoal, Ldª” foi requerida a insolvência de “TBGMR Café, Ldª”, tendo sido proferida sentença em 26 de fevereiro de 2016.

Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve elaborar um relatório contendo:

a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º;

b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor;

c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis;

d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo;

e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo.

Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem o administrador apresentar o seu relatório.

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2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE

2.1.

IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE

SOCIEDADE TBGMR Café, Ldª

NIPC 510 447 856

SEDE Rua Estrada Nacional 105, n.º 153, r/c, F, 4835-164

Guimarães

MATRICULA Conservatória do Registo Comercial de Santo Tirso

OBJECTO SOCIAL Café, Snack bar e pastelaria.

CAPITAL SOCIAL € 5.000,00

Sócio Teresa de Jesus da Silva Carvalho Ribeiro

Quota € 2.500,00

% 50 %

Sócio-gerente Ana Rosa da Silva Carvalho

Quota € 2.500,00

% 50 %

FORMA DE OBRIGAR Com a intervenção de um gerente

2.2.

COMISSÃO DE CREDORES

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2.3.

O ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA

Nuno Albuquerque NIF/NIPC: 188049924

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E-mail: nunoalbuquerque@nadv.pt

2.4.

DATAS DO PROCESSO

Declaração de Insolvência:

Data e hora da prolação: 29-02-2016 pelas 16h10m Publicado no portal Citius – 01 de março de 2016

Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos.

Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 27-04-2016 pelas 14h20m

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO

REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª

3.1.

DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS

Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entre outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. Tendo sido realizadas as notificações para efeito do cumprimento do disposto no nº 1 do artigo 24º do CIRE, por

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cartas registadas expedidas no dia 8 de março de 2016, a carta expedida para a devedora foi devolvida com o fundamento “mudou-se” e a carta expedida para a gerente da devedora foi devolvida com o fundamento “objecto não reclamado” .

Não tendo conhecimento de outra morada, o signatário questionou a mandatária da Requerente acerca do assunto, a qual informou que não dispõe de qualquer outra morada ou contacto da requerida ou da sua gerente, tendo também informado que enfrenta, igualmente, dificuldades em contactar o insolvente.

3.2.

EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS

ÚLTIMOS TRÊS ANOS

O Administrador da Insolvência realizou as diligências necessária s à averiguação da actividade da insolvente nos últimos três anos. Contudo, é de salientar que a Requerente não prestou qualquer colaboração ao signatário até à elaboração deste Relatório.

Das diligências encetadas pelo signatário, foi possível verificar que o Dr. José Luís Fernandes foi Contabilista Certificado da insolvente.

Sendo contactado no sentido de fornecer a informação contabilística da sociedade, este veio informar que não dispõe dos documentos solicitados devido ao facto de, em Setembro de 2015, ter sido apreendido o computador onde se encontravam todos os dados contabilísticos. O computador em causa era da

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propriedade do Sr. Filipe Ribeiro, cunhado da gerente, e encontrava-se no escritório deste.

Mais informou que não lhe são facultados elementos contabilísticos desde Julho de 2015 e não consegue contactar a gerente da insolvente desde Setembro de 2015.

No que respeita aos elementos solicitados , foi transmitido pelo

Contabilista Certificado que os bens existentes no

estabelecimento não eram detidos pela insolvente e que esta apenas explorava o negócio.

Desconhece-se, pois, e para além da factualidade supra exposta, qual ou quais as actividades que a insolvente exerce ou exerceu.

3.3.

ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE

A sociedade tem a sede registada em instalações arrendadas, sito na Rua Estrada Nacional 105, n.º 153, r/c, F, 4835 -164 Guimarães.

3.4.

CAUSAS DA INSOLVÊNCIA

A empresa não se apresentou voluntariamente à insolvência.

Deste modo, indicam-se os motivos justificativos que foram possíveis apurar da actual situação de insolvência da sociedade, elencadas na petição inicial:

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 A devedora iniciou a sua actividade em novembro de 2012 e

não se encontra a laborar desde fevereiro de 2015;

 A devedora não se encontra a laborar, encontrando -se o

estabelecimento em causa arrendado ao Sr. Eloi Salgado Silva, como empresário em nome individual ;

 Das diligências encetadas pelo signatário para averiguar a

existência de bens no património da insolvente,

nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel, verificou-se a inexistência de bens sujeitos a registo;

 Foi transmitido pelo Contabil ista Certificado que os bens

existentes no estabelecimento não eram detidos p ela insolvente e que esta apenas explorava o negócio.

Não foi possível apurar outras causas para a insolvência uma vez que as tentativas de contacto com a insolvente não obtiveram sucesso.

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS

DE PRESTAÇÃO DE

CONTAS E

DE

INFORMAÇÃO

FINANCEIRA

No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o Administrador da insolvência efectuar uma análi se do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo devedor.

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Das diligências encetadas pelo signatário, foi possível verificar que o Dr. José Luís Fernandes foi Contabilista Certificado da insolvente.

Sendo contactado no sentido de fornecer a informação contabilística da sociedade, este veio informar que não dispõe dos documentos solicitados devido ao facto de, em Setembro de 2015, ter sido apreendido o computador onde se encontravam todos os dados contabilísticos. O computador em causa era da propriedade do Sr. Filipe Ribeiro, cunhado da gerente, e encontrava-se no escritório deste.

Mais informou que não lhe são facultados elementos contabilísticos desde Julho de 2015 e não consegue contactar a gerente da insolvente desde Setembro de 2015.

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA

5.1.

SITUAÇÃO DA EMPRESA

A empresa não se apresentou voluntariamente à insolvência e não se encontra a laborar.

O signatário deslocou-se ao local onde laborava a insolvente , sitas na Rua Estrada Nacional 105, n.º 153, r/c, F, 4835 -164 Guimarães, sendo que nas respectivas instalações foi possível verificar que nas mesmas se encontra a laborar o Sr. Eloi Salgado Silva, como empresário em nome individual .

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Contactado o senhorio do imóvel, Sr. João, este informou que os bens que se encontram no local são da propriedade dele e que a insolvente resolveu o contrato de arrendamento, tendo abandonado as instalações em Fevereiro de 2015 .

5.2.

DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE

INSOLVÊNCIA

Após recolhas de elementos sobre a sociedade e informações recolhidas, não foi possível reunir condições para vir a ser apresentado um Plano de Insolvência.

5.3.

CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS

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A assembleia de credores de apreciação do relatório delibera sobre o encerramento ou manutenção em actividade do estabelecimento ou estabelecimentos compreendidos na massa insolvente.

Actualmente a insolvente não possui qualquer estabelecimento. O signatário encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel , não tendo sido localizados quaisquer bens.

Foi transmitido pelo Contabilista Certificado que os bens existentes no estabelecimento não eram detidos pela insolvente e que esta apenas explorava o negócio.

Assim, considerando que:

1. De acordo com a percepção recolhida pelo Administrador de Insolvência, e tendo em atenção as análises já referidas e explicitadas acima, afigura-se que a Insolvente não tem qualquer capacidade económica ou financeira de poder vir a solver os seus compromissos;

2. Não existe por parte dos Credores ou qualquer legitimado intenção de apresentação de um Plano de Insolvência;

O Administrador da Insolvência propõe, nos termos do art.º 156.º do CIRE:

a) O encerramento definitivo do estabelecimento onde a insolvente prestava a sua actividade (n.º 2 do art.º 156.º do CIRE);

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b) O encerramento do processo de insolvência por insuficiência da massa (artºs 232.º e 230º, n.º 1, al. d)). c) A notificação da AT -Autoridade Tributária e Aduaneira –

Serviço de Finanças -, para que, proceda oficiosamente à cessação imediata da actividade da Insolvente, em sede de IVA e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (I.R.C.), de acordo com do nº 3, do art. 65º do C.I.R.E. (com a redacção da Lei nº 16/2012, de 20 de Abril), sendo que tal cessação deverá ser reportada à data de declaração da insolvência, ou seja, 26 de fevereiro de 2016.

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO

ULTERIOR DO PROCESSO

6.1.

DA APREENSÃO DE BENS

O signatário encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel , não tendo sido localizados quaisquer bens .

Foi transmitido pelo Contabilista Certificado que os bens existentes no estabelecimento não eram detidos pela insolvente e que esta apenas explorava o negócio.

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Considerando a ausência de elementos, não foi possível aferir qual a dimensão da empresa enquanto sociedade ativa.

6.3.

DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA

Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com caráter pleno ou limitado – cfr. al. i) do art.º 36.º do CIRE.

Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não foi declarado, desde logo, aberto aquele incidente.

Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, a administradora da insolvência ou qualquer interessado deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da qualificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal qualificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno, declarar aberto o incidente de qualificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes.

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Regista-se, desde já, a falta de colaboração por parte da devedora na sequência da notificação efectuada nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE.

Ora, dispõe o art. 186º, nº 1:

“A insolvência é culposa quando a situação tiver sido criada ou agravada em consequência da actuação, dolosa ou com culpa grave, do devedor, ou dos seus administradores, de direito ou de facto, nos três anos anteriores ao início do processo de insolvência”.

E, dispõe o nº 2, alínea i):

“Considera-se sempre culposa a insolvência do devedor que não seja uma pessoa singular quando os seus administradores, de direito ou de facto, tenham:

(…)

i) Incumprido, de forma reiterada, os seus deveres de apresentação e de colaboração até à data da elaboração do parecer referido no n.º 2 do artigo 188.º”.

Tal como resulta do nº 1 do citado art. 186º, a qualificação da insolvência como culposa exige, além do dolo ou culpa grave, uma relação de causalidade entre a conduta d o devedor e a criação ou agravamento da situação de insolvência.

Todavia, a prova da culpa e do nexo de causalidade é dispensada quando se verifique alguma das situações previstas no nº 2.

Com efeito, ao estatuir que a insolvência se considera “…sempre culposa…” quando se verifique uma das situações aí previstas, o referido nº 2 veio estabelecer uma presunção “iuris et de iure”, não sendo, por isso, admissível prova em contrário.

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Daí que a verificação de qualquer uma das situações aí previstas determine necessariamente a qualificação da insolvência como culposa.

Ora, será indubitável que no caso “sub-judice” existiu uma falta de colaboração, facto este que poderá determinar a qualificação da insolvência como culposa sem necessidade de formulação de qualquer juízo concreto de culpa.

Verifica-se, desta forma, que em face da factualidade supra exposta, existem razões suficientes para se declarar aberto o incidente de qualificação com carácter pleno, o que desde já se requer, tudo sem prejuízo de, nos termos do n .º 1 do art.º 188.º do CIRE e até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, o administrador da insolvência ou qualquer interessado, vir alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da qualificação da insolvência como culposa.

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7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)

Não foram localizados quaisquer bens pertencentes à insolvente.

8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)

Referências

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