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Academic year: 2021

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Programa Acompanhamento

Atividade de Continuidade

Jardins de Infância da Rede Privada

Instituições Particulares de Solidariedade Social

Relatório

Jardim de Infância O Encanto

Centro Social e Paroquial de

Padrão da Légua

M

ATOSINHOS

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JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE PRIVADA / IPSS

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Designação: Jardim de Infância O Encanto do Centro Social e Paroquial de Padrão da Légua

Endereço: Travessa Elaine Sanceau, 103

Código Postal: 4465-620 Padrão da Légua Concelho: Matosinhos

Email: infantario@plegua.pt Telefone: 229578664

Data da intervenção: 15 e 16 de fevereiro de 2018

Neste relatório apresentam-se os resultados do trabalho desenvolvido pelo Jardim de Infância O Encanto para melhorar e corrigir os aspetos identificados no decurso da atividade Jardins de Infância da Rede Privada - Instituições Particulares de

Solidariedade Social, realizada nos dias 17 a 20 de janeiro de 2017.

Este relatório está disponível para consulta na página da IGEC.

INTENCIONALIDADE EDUCATIVA

Planeamento e avaliação Comunicação e articulação

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Aprofundar e ou melhorar a recolha, a organização, a análise e a interpretação dos registos de observação das crianças, em várias situações e contextos educativos, para fundamentar o planeamento da ação educativa.

Conferir maior coerência entre o planeamento, a ação (práticas pedagógicas) e a avaliação tendo em conta os modelos pedagógicos referenciados no projeto curricular de grupo.

Contemplar no projeto curricular de grupo as estratégias pedagógicas a implementar com crianças com necessidades específicas de apoio.

Avaliar de forma contínua o trabalho pedagógico e os seus impactos na aprendizagem com vista à regulação e reformulação da ação educativa, principalmente num grupo/sala.

Assegurar que a avaliação do progresso das aprendizagens ocorra de forma sistemática, contínua e formativa, expressa em sínteses descritivas ou narrativas e partilhada com os encarregados de educação, de acordo com as orientações curriculares para a educação pré-escolar e os documentos operacionalizadores emanados pelo Ministério da Educação.

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Prever nos horários das educadoras de infância os tempos destinados ao planeamento e avaliação da ação educativa, preparação de materiais, atendimento aos pais, bem como tempos para o exercício das funções da diretora pedagógica, de modo a que estas sejam efetivamente desempenhadas.

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 A equipa pedagógica refletiu e analisou o anterior relatório e empenhou-se na concretização das melhorias nele propostas. Para este efeito, aprofundou conhecimentos teóricos e (re)concetualizou conceitos e práticas, que se refletiram na melhoria da ação educativa, expressa quer no planeamento, quer na ação pedagógica. Foram elaborados instrumentos de registo de observação das crianças, constituindo a informação recolhida o fundamento do planeamento.

 Os documentos de planeamento (projeto educativo e projeto curricular de grupo) encontram-se bem articulados, são coerentes e explicitam com clareza os referenciais para a ação, nomeadamente os princípios, valores e visão subjacentes às opções educativas. Os modelos pedagógicos explícitos no projeto curricular de grupo são agora coerentes com as práticas pedagógicas e integram algumas estratégias pedagógicas a implementar com crianças com necessidades específicas de apoio.

 As salas de atividades evidenciam práticas regulares de avaliação contínua do trabalho pedagógico, expressas em registos (tabelas e quadros) de projetos e atividades realizadas e dos resultados (produtos) obtidos, com a participação ativa das crianças. A ação pedagógica e o seu impacto na evolução e aprendizagem das crianças são também avaliados e expressos em sínteses descritivas e analíticas que integram o projeto curricular de grupo. É visível que este processo constitui um meio de regulação e reorientação do planeamento e das práticas. Também as atividades constantes do Plano Anual são avaliadas quanto aos seus resultados/efeitos, em grelha própria, com definição de indicadores de análise e com questões abertas que contemplam pontos fortes, aspetos a melhorar e ações a desenvolver de imediato.

 Apesar de haver evidências de que a avaliação do progresso das aprendizagens assume um caráter sistemático, contínuo e formativo, a elaboração de sínteses descritivas ou narrativas partilhadas com os encarregados de educação ainda não se verificou no presente ano letivo. A sua previsão assume caráter semestral (fevereiro e julho). Esta prática merece ser reequacionada no sentido de um envolvimento e partilha da avaliação com as famílias, de forma regular e contínua, de acordo com o previsto nas orientações curriculares para a educação pré-escolar (OCEPE).

 Os horários das educadoras de infância integram um tempo de 60 minutos diário destinado ao planeamento e avaliação da ação educativa, preparação de materiais e atendimento aos pais. O tempo para o exercício das funções da diretora pedagógica não consta do respetivo horário, aspeto que continua a carecer de melhoria.

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ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO

Organização do estabelecimento educativo

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Explicitar no regulamento interno as competências da diretora pedagógica, nomeadamente as de acompanhamento e supervisão da componente educativa/letiva.

Integrar, no projeto educativo (PE, as orientações para ação e os objetivos de melhoria que suportem as decisões pedagógicas e organizativas, nomeadamente o trabalho educativo e a construção dos projetos curriculares de grupo

Envolver as famílias na elaboração do PE para a educação pré-escolar de modo a potenciar o alargamento e o enriquecimento dos contextos de aprendizagem promovendo uma maior abertura e envolvimento com a comunidade.

Organizar a componente de apoio à família enquanto oferta diversificada da componente educativa/letiva, estruturando-a em torno de atividades de expressão livre e lúdica e suportada em materiais polivalentes e versáteis.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 As competências da diretora pedagógica estão previstas no regulamento interno, porém não se encontra explícito naquele documento a gratuitidade da componente educativa/letiva, aspeto que deverá ser acolhido.

 O projeto educativo (PE) explicita com clareza os princípios, objetivos e as orientações para a ação que servem de suporte e fundamento ao trabalho educativo e à construção dos projetos curriculares de grupo.

 Os documentos de planeamento e os registos fotográficos, entre outros, são demonstrativos da colaboração dos pais na concretização do projeto educativo e dos projetos curriculares de grupo. As educadoras de infância, em reunião de pais, apresentam alguns dos projetos a desenvolver durante o ano letivo e solicitam contributos para o seu enriquecimento, tendo emergido propostas de que são exemplo atividades de culinária, de educação física, de arte dramática, de literatura, de artes plásticas e jardinagem.

 Verifica-se empenho na melhoria da componente de apoio à família que se traduz no planeamento, registo e avaliação devidamente estruturados. São efetuados registos diários das atividades realizadas, tendo por referência o planeamento semanal/diário. Esta componente passou a ocorrer, essencialmente, na ludoteca e nos espaços polivalente e exterior do jardim de infância, verificando-se, ainda, o recurso pontual às salas de atividades, aspeto que deverá ser ultrapassado. Estas alterações tiveram efeitos positivos como bem expressa a avaliação trimestral realizada pela equipa educativa “as crianças demonstraram comportamentos mais serenos, porque agora

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Organização do ambiente educativo da sala

 Grupo

 Espaço e materiais  Tempo

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Dotar as salas de atividades com equipamentos e materiais didático-pedagógicos, em qualidade e quantidade adequados, de modo a proporcionar o desenvolvimento de atividades/projetos, de forma regular e sistemática, com maior enfoque no âmbito das ciências, das tecnologias de informação e comunicação, dos domínios da linguagem oral e à abordagem à escrita e da matemática.

Aprofundar a estruturação do trabalho em torno de rotinas diárias suportadas em registos diversos (ex.: tabelas, quadros) devendo outros, já existentes, integrar elementos de maior complexidade e amplitude no sentido de sustentarem o planeamento e facilitarem a regulação da ação por parte das crianças.

Generalizar a todos os grupos a diversificação de situações de aprendizagem (pequenos grupos, em pares e em trabalho individual) de modo a enriquecer e potenciar a realização de aprendizagens diferenciadas e adequadas aos ritmos e capacidades das crianças.

Assegurar a qualidade estética nas salas de atividades, selecionando de forma criteriosa e com caráter periódico os trabalhos a expor, proporcionando um ambiente motivador e harmonioso.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 Foram adquiridos alguns equipamentos e materiais didático-pedagógicos, com qualidade, que possibilitam a realização de atividades diversificadas em todas as áreas de conteúdo previstas nas OCEPE. Os materiais deverão ser objeto de enriquecimento e renovação continuadas, no sentido de proporcionarem experiências desafiadoras e de crescente complexidade.

 Existem rotinas diárias suportadas em registos diversos, com a participação das crianças, que integram o planeamento e a avaliação das atividades, contribuindo para a regulação da ação educativa, quer por parte da educadora, quer das crianças.

 É visível o envolvimento das crianças na realização de projetos e atividades em pequenos grupos, em pares e em trabalho individual. Verifica-se a existência de um trabalho mais individualizado e/ou em pares com as crianças que revelam dificuldades na aprendizagem e/ou as apoiadas no âmbito da intervenção precoce na infância, devendo as educadoras dar continuidade às melhorias iniciadas reforçando o tempo específico para o desenvolvimento de um trabalho diferenciado e personalizado com estas crianças.

 A organização e a decoração das salas, e de outros espaços, evidenciam melhorias e refletem maior intencionalidade educativa quer ao nível da sensibilidade estética,

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quer da valorização dos trabalhos das crianças e dos projetos em desenvolvimento, que se encontram criteriosamente expostos nos espaços da Instituição e/ou divulgados na página da internet e na newsletter da IPSS.

Relações entre os diferentes intervenientes

 Relação criança e educadora

 Relação entre crianças e crianças e adultos  Relações com pais e famílias

 Relações entre profissionais  Relações com a comunidade

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Generalizar a todos os grupos a negociação de regras, de modo a possibilitar o funcionamento mais autónomo do grupo, contribuindo para o enriquecimento das competências sociais das crianças.

Reforçar nas rotinas diárias os momentos de consolidação e de sistematização das aprendizagens, valorizando e reorientando a reflexão e a análise efetuadas pelas crianças, relativamente às atividades realizadas e conhecimentos adquiridos.

Promover maior acompanhamento e apoio às crianças na realização de atividades autónomas e de escolha livre (ex.: áreas de atividades), enriquecendo, alargando e complexificando as suas iniciativas.

Aprofundar o trabalho colaborativo entre as educadoras através da partilha de experiências pedagógicas e de boas práticas, da reflexão e análise das orientações curriculares e documentos operacionalizadores, enquanto processo de desenvolvimento profissional.

Reforçar as práticas de articulação entre os profissionais que interagem com as crianças apoiadas no âmbito Intervenção Precoce na Infância, no sentido da elaboração de um plano de trabalho articulado e operacionalizado por todos, integrando as avaliações periódicas quanto à sua adequação, eficácia e impactos na melhoria das aprendizagens.

Garantir que as crianças que realizam a pausa para descanso/sesta usufruam de cinco horas diárias de efetivo trabalho pedagógico intencionalmente planeado e concretizado pelo educador.

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 São visíveis as melhorias no processo de gestão e funcionamento mais autónomo do grupo, com base na negociação de regras partilhadas com as crianças, sustentado em quadros/tabelas e outros registos que têm assumido um papel importante na regulação de comportamentos, emoções e escolhas e contribuído para o desenvolvimento de competências pessoais, morais e sociais das crianças. Importa dar continuidade a este trabalho no sentido do seu alargamento e incorporação nas rotinas diárias.

 O trabalho realizado evidencia práticas de consolidação e de sistematização das aprendizagens, nomeadamente no final do dia e/ou da semana, promovendo o pensamento analítico, autónomo e crítico das crianças, com o apoio da educadora, no respeito pela diversidade e diferença de opiniões.

 Verifica-se que as educadoras estão mais atentas e acompanham com maior intencionalidade educativa o “brincar” livre das crianças, nos diferentes contextos de aprendizagem, patente no alargar e enriquecer das suas realizações e iniciativas.

 As mudanças implementadas ao nível da ação educativa resultaram não só do esforço individual como de um efetivo trabalho colaborativo entre a equipa pedagógica, através da entreajuda e partilha de experiências, contribuindo para o enriquecimento e desenvolvimento de todos, com visível impacto na melhoria da qualidade educativa.

 Verifica-se maior articulação entre as educadoras titular de grupo e da Equipa Local de Intervenção Precoce. Identificou-se a necessidade de maior interação e trabalho colaborativo dos profissionais que interagem com as crianças apoiadas neste âmbito, bem como uma avaliação rigorosa da eficácia e pertinência do tempo/horário em que ocorrem os apoios especializados e as terapias, de modo a potenciar o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com apoio específico.

 A Instituição garante a todas as crianças cinco horas educativas/letivas diárias tendo, para este efeito, reduzido o tempo destinado ao descanso/sesta das crianças que dele beneficiam.

ÁREAS DE CONTEÚDO

Formação Pessoal e Social

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Suscitar e/ou reforçar a participação de todas as crianças valorizando e incentivando a explicitação das suas ideias como contributo para a construção conjunta do pensamento, bem como apoiar a sua criatividade na procura de soluções para os problemas que se colocam ao grupo no desempenho das suas tarefas e na resolução de eventuais conflitos.

Estimular a atenção e a curiosidade das crianças sobre o mundo que as rodeia proporcionando-lhes o contacto com contextos diversificados de aprendizagem, apoiando-as no relacionamento e na transferência do conhecimento adquirido para novas aprendizagens.

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CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 As práticas pedagógicas e a fundamentação das mesmas evidenciam maior centralidade da criança na resolução de situações conflituais e na procura de soluções para problemas que emergem no dia a dia, sendo incentivadas pela educadora a expressar as suas ideias, contribuindo para a construção de uma consciência crítica e de uma identidade individual e coletiva/grupo, consolidando conceitos e práticas apreendidas no domínio dos valores e de uma cidadania ativa e participativa.

 O trabalho realizado e os projetos em desenvolvimento evidenciam uma ação educativa mais orientada para a exploração e compreensão do mundo envolvente e de uma consciencialização cívica e ecológica, proporcionando-lhes o contacto com alguns contextos diversificados de aprendizagem, nomeadamente o espaço verde do jardim de infância e da comunidade mais próxima, numa relação e interconexão de conhecimentos e aprendizagens. A exploração de contextos de aprendizagem na comunidade próxima/envolvente e uma maior otimização do espaço exterior do jardim de infância apresenta ainda possibilidades de maior rentabilização.

Expressão e Comunicação

 Educação Física  Educação Artística

 Linguagem Oral e abordagem à escrita  Matemática

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Aprofundar e explorar de forma regular e generalizada a todos os grupos situações diversificadas a nível musical (ex.: descoberta e produção de sons, propriedades do som, nomeadamente a intensidade, altura, duração e timbre, a exploração da voz, canções, contacto com diferentes estilos e culturas musicais e com objetos e instrumentos sonoros/musicais).

Generalizar a todos os grupos a realização do jogo dramático em diferentes contextos e proporcionar às crianças o contacto com práticas teatrais de diferentes estilos-géneros e origens culturais.

Reforçar as oportunidades de realização de atividades e projetos de expressão plástica bi e tridimensionais com recurso a diferentes suportes, técnicas e materiais, apoiando a imaginação, a criatividade e a linguagem estética e artística das crianças.

Criar mais oportunidades de contacto com diferentes formas de expressão artística (ex.: pintura, escultura, desenho, gravura…) através da sua observação e análise em contexto físico e/ou digital e/ou papel, de modo a promover hábitos culturais, bem como a fruição, a criação e o sentido crítico e estético das crianças.

Aprofundar e generalizar a realização de atividades promotoras do desenvolvimento da linguagem oral e consciência linguística (fonológica e sintática) e estimular o contacto com diferentes estilos literários alargando e enriquecendo o vocabulário e a

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construção de narrativas por parte das crianças.

Proporcionar oportunidades diversificadas e estimulantes de contacto funcional com a leitura e a escrita, integradas em situações do quotidiano, e fomentar maior envolvimento das famílias nas práticas de leitura desenvolvidas no Jardim de Infância.

Aprofundar e generalizar a todos os grupos a realização de atividades/jogos, com caráter regular e sistemático, que fomentem o interesse e o gosto pela matemática, nomeadamente no âmbito dos números e operações, organização e tratamento de dados, geometria e medida e resolução de problemas numa perspetiva lúdica, experimental e de complexidade crescente.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 Todas as salas foram dotadas com objetos /instrumentos sonoros/musicais que são utilizados diariamente pelas crianças em situações diversificadas, verificando-se também a exploração de diferentes estilos e culturas musicais numa abordagem transversal de que é exemplo a música aliada à educação física, ao teatro e a outras atividades educativas.

 Também no subdomínio do jogo dramático /teatro foram proporcionados contextos de aprendizagem diversificados em todos grupos/salas. As crianças, para além de explorarem nas salas de atividades situações de jogo dramático, tiveram contacto com práticas e manifestações culturais /teatrais de que são exemplo a visita a uma Feira Medieval, o teatro levado a cabo pela Companhia “As Três Pancadas” e as atividades artísticas realizadas pelo grupo “Zir´Arte”.

 È visível a intencionalidade das educadoras em fomentar a criatividade, a imaginação artística e a sensibilidade estética das crianças que se evidenciam nas produções bi e tridimensionais com recurso a diferentes suportes, técnicas e materiais recicláveis e outros, expostas nas salas e noutros espaços educativos. Práticas que devem ser mantidas e/ou alargadas e divulgadas, ao nível interno e/ou externo.

 Foram criadas oportunidades de observação de diferentes formas de expressão artística, através da sua visualização no computador, em livros, revistas e de algumas visitas, nomeadamente em Serralves. O alargamento das visitas ao exterior, enquanto contributo para a criação de hábitos culturais nas crianças, estimulando o seu sentido criativo e estético, deverá ser mantido e/ou alargado.

 No domínio da linguagem oral e abordagem à escrita é agora visível um trabalho estruturado e intencionalmente pensado, em todos os grupos /salas, que desafiam o interesse e o gosto da criança pela descoberta da leitura e da escrita de forma lúdica, patente nos espaços e nos materiais específicos e equipamentos disponíveis. Às crianças são também proporcionados outros contextos estimulantes destacando-se o contacto com diferentes estilos literários de escritores lusófonos, a implementação da Hora do Conto, o projeto a “LER VAMOS”, este em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos e a realização da Feira do Livro. Os encarregados de educação foram envolvidos em várias atividades neste domínio, e foi-lhes divulgada literatura de

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referência para a infância.

 No âmbito do domínio da matemática (números e operações, organização e tratamento de dados, geometria e medida e resolução de problemas) é visível em todos os grupos/salas a existência de materiais e jogos de diferentes níveis de complexidade, sendo promovidas experiências de aprendizagem estimulantes e desafiadoras do potencial de desenvolvimento das crianças. Neste âmbito, é desenvolvido o projeto “MATIGA”, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos. O enriquecimento/renovação de jogos e materiais promotores de competências matemáticas deve merecer a atenção continuada da Instituição.

Conhecimento do Mundo

 Introdução à metodologia científica  Abordagem às ciências

 Mundo tecnológico e utilização das tecnologias

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Criar uma área das ciências com materiais diversos (ex.: de uso corrente, específicos e naturais) que incentive a exploração e a experimentação, a curiosidade e o gosto pela pesquisa, assente em metodologias e linguagem científica.

Proporcionar o contacto e o conhecimento gradual do contexto próximo e alargado, identificando e explorando a diversidade cultural, os fenómenos e a transformação do meio físico, natural, histórico e social.

Equipar as salas com computadores com ligação à internet como meio de procura de informação, de comunicação, de produzir e sistematizar conhecimentos.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 É visível o trabalho desenvolvido pelas educadoras de infância nas melhorias implementadas nesta área. São proporcionados às crianças materiais diversos que incentivam a exploração, a curiosidade, o gosto pela pesquisa e o contacto com espaços verdes do jardim de infância. As atividades de caráter prático e/ou experimental, realizadas quer na sala, quer no exterior (plantação e preservação da biodiversidade da flora e fauna (ex.: ervas aromáticas, legumes, arbustos e árvores de fruto, tartaruga, canário), integram-se ou articulam-se com o Projeto “Horta Pedagógica” aliada ao Projeto Compostagem e Reciclagem, reconhecidos com mérito, pela LIPOR – Geração +, na avaliação recentemente efetuada nesta Instituição. Nestes projetos participam e /ou colaboram os pais e, em particular, a Câmara Municipal de Matosinhos. As experiências e atividades práticas a realizar podem ainda beneficiar com um trabalho mais rigoroso quanto à utilização de metodologias e linguagem científicas.

 Foram realizadas algumas visitas à comunidade envolvente, como forma de identificação da diversidade cultural e de fenómenos de transformação do meio físico

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natural. Estas visitas estão condicionadas pela inexistência de transportes, pelo que aprofundar e/ou alargar parcerias poderá contribuir para ultrapassar ou minorar este constrangimento.

 Todas a salas de atividades foram equipadas com um computador com ligação à internet que se revela muito útil, segundo as educadoras de infância, como meio de procura de informação, de comunicação e de suporte à realização de diversas atividades em diferentes áreas (ex.: matemática, musica, leitura, escrita…).

CONTINUIDADE EDUCATIVA E TRANSIÇÔES

Transição para a educação pré-escolar Transição para a escolaridade obrigatória

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Definir estratégias organizativas e pedagógicas facilitadoras da transição das crianças

para a escolaridade obrigatória, nomeadamente os modos de articulação curricular, o conhecimento da escola do 1.º ciclo e a comunicação da informação sobre o processo desenvolvido.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 Foram definidas e implementadas estratégias e atividades promotoras da articulação entre a creche/jardim de infância e entre este e o 1.º ciclo, de que são exemplo a troca de informações, a observação de espaços, de rotinas e regras de funcionamento daqueles níveis de educação ou de ensino. Foram ainda planificadas e realizadas atividades como visitas à sala do jardim de infância e à escola básica do 1.º ciclo do Padrão da Légua.

Na sequência desta ação inspetiva indicam-se ainda os aspetos que o Jardim de Infância O Encanto do Centro Social e Paroquial do Padrão da Légua deve corrigir

,

a saber:

 Em ofício datado de 16-01-2017, data da 1.ª intervenção inspetiva, a Instituição solicitou autorização de funcionamento do Jardim de Infância junto dos serviços do Ministério da Educação e Ciência e o pedido de homologação da Diretora Pedagógica. Em 01-02-2017, através do ofício n.º S/1096/2017, a DGEstE solicita à IPSS um conjunto de elementos necessários para desencadear o processo de emissão da autorização de funcionamento requerida e de homologação da diretora pedagógica. A IPSS não apresentou qualquer documento que evidencie alguma diligência efetuada após a receção daquele ofício, no sentido de dar seguimento ao processo de instrução para a concessão da autorização requerida e da homologação da diretora pedagógica, solicitados pela DGEstE.

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Data: 15 de fevereiro de 2018

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NORMATIVOS E ORIENTAÇÕES DE REFERÊNCIA

Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, republicado pelo Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro e alterado pelo Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de outubro.

Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro

Lei-quadro da Educação Pré-Escolar - consagra o ordenamento jurídico da educação pré-escolar, na sequência da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho

Estabelece o ordenamento jurídico do desenvolvimento e expansão da rede nacional de educação pré-escolar e define o respetivo sistema de organização e financiamento.

Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho

Homologa as orientações curriculares para a educação pré-escolar que se constituem como uma referência comum para a orientação do trabalho educativo dos educadores de infância.

Despacho Conjunto n.º 258/97, de 21 de agosto

Define os tipos de equipamento. Define normas de qualidade e segurança do material. Listagem de material mínimo por sala.

Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de agosto

Define os requisitos pedagógicos e técnicos para a instalação e funcionamento de jardins de infância da rede nacional.

Anexo 1 – refere as normas para instalações adaptadas. Anexo 2 – refere as normas para construções de raiz. Decreto-Lei n.º 240/2001 de 30 de agosto

Aprova o perfil geral de desempenho profissional do educador de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro

Sistema de avaliação da educação e do ensino não superior.

Lei n.º 46/2006 de 28 de agosto

Proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência e da existência de risco agravado de saúde.

Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro, alterada pela Lei n.º 103/2015, de 24 de agosto

Estabelece a obrigatoriedade de apresentação de registo criminal de todos os trabalhadores, docentes e não docentes, remunerados ou não, ao serviço no estabelecimento.

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Decreto-Lei n.º 34/2007 de 15 de fevereiro

Regulamenta a Lei n.º 46/2006, de 28 de agosto, estabelecendo as entidades

administrativas competentes para procederem à instrução dos processos de contraordenação, bem como a autoridade administrativa que aplicará as coimas e as sanções acessórias correspondentes pela prática de atos discriminatórios.

Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro (retificado pela Declaração de Retificação n.º 10/2008, de 7 de março), alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio

Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.

Decreto-Lei n.º 281/2009 de 6 de outubro

Cria o Sistema Nacional de Intervenção Precoce.

Portaria n.º 293/2013 de 26 de setembro

Alarga o Programa de Apoio e Qualificação do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância.

Despacho n.º 925/2017 de 20 de janeiro

Delegação de competências no âmbito do ensino particular cooperativo e solidário, alínea a) do n.º 2.

Circular n.º17/DSDC/DEPEB/2007 - Gestão do currículo na educação pré-escolar. Circular n.º 4 DGIDC/DSDC/2011 - Avaliação na educação pré-escolar.

Circular n.º5-DGE/2015/2555/DSEEAS, de 2015-07-20, clarifica a articulação entre

o PEI e o PIIP.

DOCUMENTAÇÃO DE APOIO

Bertram, Tony e Pascal, Christine. (2009). Manual DQP - Desenvolvendo a Qualidade

em Parcerias, adaptação sob coordenação de Júlia Oliveira-Formosinho. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Cardona, Maria João (2007). "A avaliação na educação de infância: as paredes das salas também falam! Exemplo de alguns instrumentos de apoio", Cadernos da

Educação de Infância – APEI, n.º 81: 10-16.

Cardona, Maria João (coord.); Tavares, Teresa; Uva, Marta e Vieira, Conceição (2010). Guião de Educação Género e Cidadania. Educação Pré-Escolar. Lisboa: Presidência do Conselho de Ministros, Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

Cardona, Maria João e Guimarães, Célia Maria (coord.) (2013). Avaliação na Educação

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Castro, Joana Pacheco de e Rodrigues, Marina (2008). Sentido de Número e

Organização e Tratamento de Dados: Textos de apoio para educadores de infância,

coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Departamento da Educação Básica (1997). Educação Pré-Escolar: Legislação. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.

Departamento da Educação Básica (1997). Qualidade e Projeto na Educação

Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.

Departamento da Educação Básica (2002). Organização da Componente de Apoio à

Família. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.

Godinho, José Carlos e Brito, Maria José (2010). As Artes no Jardim de Infância:

Textos de apoio para educadores de infância, organização de Helena Gil e Isabel

Carvalho. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Martins, Isabel et al (2009). Despertar para a Ciência – Atividades dos 3 aos 6: Textos

de apoio para educadores de infância, coordenação de Isabel Martins. Lisboa:

Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Mata, Lourdes (2008). A Descoberta da Escrita: Textos de apoio para educadores de

infância, coordenação de Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral

de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Mendes, Maria de Fátima e Delgado, Catarina Coutinho (2008). Geometria: Textos de

apoio para educadores de infância, coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa:

Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Sim-Sim, Inês, Silva, Ana Cristina e Nunes, Clarisse (2008). Linguagem e comunicação

no jardim de infância: Textos de apoio para educadores de infância, coordenação de

Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Vasconcelos, Teresa (coord.) (2011). Trabalho por projetos na Educação de Infância:

mapear aprendizagens, integrar metodologias. Lisboa: Ministério da Educação,

Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Direção-Geral da Educação (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar

Referências

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