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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FARMÁCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DE ALIMENTOS REGIMENTO INTERNO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FARMÁCIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DE ALIMENTOS

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I - OBJETIVO E ORGANIZAÇÃO

Art. 1º - O Curso de Mestrado em Ciência de Alimentos da Faculdade de Farmácia da UFBA compreende o conjunto de atividades de ensino, pesquisa e extensão, constituído pela seguinte área de conhecimento: Controle da Qualidade e Segurança dos Alimentos. Art. 2º - São objetivos do Curso de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos:

a) Assegurar a formação e o aprimoramento de alto nível de professores, pesquisadores e profissionais comprometidos com o avanço de conhecimento, para fazer face às necessidades nacionais;

b) Fomentar o desenvolvimento da pesquisa científica nas áreas específicas de conhecimento;

c) Fortalecer as áreas de estudos afins já existentes na UFBA, ampliando os vínculos entre elas.

CAPÍTULO II - DO COLEGIADO

Art. 3º - O Colegiado é o órgão de coordenação do Curso de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos, sendo composto por um total de cinco membros tais como:

a) professores permanentes credenciados do quadro da Faculdade de Farmácia da UFBA;

b) professores participantes, desde que realizando orientação ou ministrando disciplina no Programa, ao menos no semestre anterior;

c) professores de outras instituições, mediante convênio, desde que nas mesmas condições do item anterior;

d) representantes Estudantis, eleitos entre os alunos regularmente matriculados, com mandato de um ano, podendo haver uma recondução.

Parágrafo 1º - Os membros do Colegiado elegerão o Coordenador e o Vice-coordenador de Curso, que terão mandato por dois anos, sendo permitida uma recondução por igual período.

Parágrafo 2º - Os membros docentes do Colegiado de Curso terão mandato de dois anos, sendo permitida uma recondução por igual período.

Parágrafo 3º - Caberá ao Vice-coordenador substituir o Coordenador do Curso em caso de seu impedimento.

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Parágrafo 4º - No caso de afastamento definitivo do Coordenador, caberá ao Vice-coordenador assumir a administração do Curso, desde que já tenha cumprido 50% mais um dia do período de mandato, caso contrário deverá ser realizada uma nova eleição. Art. 4º - O Colegiado reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, por convocação do Coordenador ou mediante requerimento da maioria simples, 2/3 (dois terços) de seus membros, sempre com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito horas).

Art. 5º - São atribuições do Colegiado do Curso:

a) Deliberar sobre processos referentes a trancamento ou dispensa de matrícula, convalidação, aproveitamento ou concessão de créditos, seleção e transferência de estudantes, aprovação de relatórios e de projetos de dissertação, distribuição de bolsas, assim como de quaisquer outros assuntos de interesse do Curso, em que caiba decisão do Colegiado.

b) Fixar o número de vagas para cada período letivo;

c) Fazer o credenciamento, recredenciamento, avaliação e descredenciamento dos docentes do Curso, de acordo com as normas e critérios vigentes;

d) Eleger o Coordenador e Sub-coordenador;

e) Organizar, orientar, fiscalizar e coordenar as atividades do Curso; f) Propor as linhas de pesquisa do Curso;

g) Propor à Câmara de Ensino de Pós-graduação e Pesquisa reformulação do currículo do Curso, ouvidos os Departamentos competentes e a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação;

h) Elaborar ou reformular o Regimento Interno do Curso, submetendo-o à aprovação da Câmara de Ensino de Pós-graduação e Pesquisa;

i) Elaborar Plano de Trabalho do Curso, do qual deverão constar as diretrizes, metas e informações sobre captação e aplicação de recursos;

j) Promover, a cada ano, uma auto-avaliação do Curso, envolvendo docentes e estudantes e, a cada três anos, uma avaliação mais ampla, com participação de docentes de outros Cursos de pós-graduação.

Art. 6º - São atribuições do Coordenador do Curso: a) convocar e presidir as reuniões do Colegiado;

b) presidir as reuniões do Colegiado de Curso, nas quais terá, além de seu voto, o de qualidade;

c) executar as deliberações do Colegiado e gerir as atividades do Curso;

d) representar o Colegiado do Curso perante os demais órgãos da Ufba e outras instituições;

e) elaborar relatório anual das atividades do Curso e submetê-lo à apreciação e aprovação do Colegiado de Curso e da Câmara de Ensino de Pós-graduação e Pesquisa;

f) convocar eleições para a renovação do Colegiado, do Coordenador, do Vice-coordenador e para a escolha dos representantes estudantis;

k) constituir Comissão ou relator para apreciar e emitir parecer para análise de processos a serem julgados pelo pleno do Colegiado de Curso.

l) fazer o planejamento orçamentário dos Cursos e coordenar sua execução; m) elaborar o calendário das atividades dos Cursos;

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Parágrafo Único. O Programa de Pós-Graduação disporá de uma Secretaria própria para centralizar o expediente e os registros que se fizerem necessários à execução das atividades dos Cursos.

CAPÍTULO III - DO CORPO DOCENTE

Art. 7º - O corpo docente do Curso será constituído por professores ou pesquisadores permanentes da UFBA, participantes e visitantes de outras instituições, portadores de título de doutor ou qualificação equivalente e atuantes nas áreas de interesse do Curso; Parágrafo único - O corpo docente do Curso deverá ser recredenciado a cada três anos, seguindo-se critérios definidos pelo Colegiado.

CAPÍTULO IV - DA INSCRIÇÃO, SELEÇÃO, MATRÍCULA, TRANSFERÊNCIA E READMISSÃO DOS ALUNOS

SEÇÃO I – DA INSCRIÇÃO

Art. 8º - A inscrição para seleção de candidatos ao Curso de Mestrado em Ciência de Alimentos será aberta anualmente, mediante edital, devendo realizar-se na Secretaria do Colegiado do Curso, obedecendo ao calendário escolar anual da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFBA.

Art. 9º - Serão admitidos à inscrição para a seleção ao Curso de Mestrado em Ciência de Alimentos, os portadores de diploma de graduação em Farmácia, Nutrição, Agronomia, Biologia, Química, Engenharia de Alimentos, Engenharia Química, Engenharia Sanitária e outras afins.

Parágrafo 1º - Excepcionalmente, a critério do professor orientador e sob homologação do Colegiado de Curso, poderão ser aceitos candidatos com formação em outras áreas, com a apresentação do diploma universitário de seu Curso e cujo currículo seja considerado satisfatório e pertencente à área de alimentos.

Parágrafo 2º - Poderão também, a critério do Colegiado do Curso, ser admitidos candidatos portadores de diploma de graduação obtido em instituição estrangeira que seja da área de alimentos.

Parágrafo 3º – No ato da inscrição para a seleção, serão necessárias cópias autenticadas dos seguintes documentos:

a) certificado de conclusão ou diploma Universitário; b) histórico escolar do Curso de graduação;

c) Curriculum vitae com comprovação; d) carteira de identidade;

e) título de eleitor, com comprovante de votação no último pleito; f) comprovante de quitação com o serviço militar (se aplicável); g) CPF – Cadastro de Pessoa Física;

h) Comprovante original do pagamento da taxa de inscrição; i) Duas fotos 3 X 4;

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SEÇAO II – DA SELEÇÃO

Art. 10º - A análise dos pedidos de inscrição será feita por uma banca de seleção, a qual levará em consideração, além do desempenho acadêmico e profissional do candidato, a avaliação da potencialidade do mesmo para a realização de pesquisas e estudos avançados, e a pertinência do tema proposto às linhas de pesquisa e à capacidade de orientação do Curso.

Parágrafo único - A banca de seleção será designada por portaria do Coordenador do Curso, sendo composta por 3 (três) professores permanentes do Curso.

Art. 11º - O processo de seleção constará de três etapas:

a) Na primeira etapa será aplicada uma prova escrita redigida segundo proposta apresentada aos candidatos a Mestrado pelos membros da Banca de Seleção e o teste

de compreensão de língua estrangeira, em Inglês para o Mestrado, onde será exigido a

nota mínima igual a 5,0 (cinco) em uma das provas;

b) Avaliação do currículo e do histórico escolar será realizada na Segunda Etapa;

c) Na Terceira Etapa será realizada uma entrevista objetivando avaliar as potencialidades do candidato para estudos de pós-graduação.

Parágrafo 1º - Para a entrevista somente serão convocados pela banca de seleção os candidatos considerados aptos no conjunto das avaliações dos requisitos da primeira etapa, com média igual ou superior a 7,0 (sete).

Parágrafo 2º - O resultado final da seleção será obtido pelo cálculo da média ponderada com os seguintes pesos: Primeira Etapa peso 5, Segunda Etapa peso 3 e Terceira Etapa peso 2, sendo considerados selecionados os candidatos que obtiverem média igual ou superior a 7,0 (sete).

Art. 12º - O número de vagas será definido anualmente pelo Colegiado, considerando a disponibilidade de orientadores em condições para aceitar novos orientandos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Colegiado.

Art. 13º – Nas disciplinas de pós-graduação poderão ser admitidos alunos especiais, preferencialmente matriculados em Cursos de Pós-Graduação de outras Instituições e a critério do Colegiado de Curso, desde que haja anuência do professor responsável pela disciplina.

Parágrafo 1º - Somente serão disponibilizadas vagas a alunos especiais se houver matrícula de alunos regulares na disciplina oferecida.

Parágrafo 2º – Para inscrição como aluno especial, o candidato deverá apresentar uma cópia dos seguintes documentos:

a) certificado de conclusão ou diploma do curso de nível superior de área afim; b) histórico escolar do curso de graduação;

c) curriculum vitae com comprovação; d) carteira de identidade;

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f) comprovante de quitação com o serviço militar (se aplicável); g) CPF – Cadastro de Pessoa Física;

h) comprovante original do pagamento da taxa de inscrição; i) duas fotos 3 X 4;

j) formulário de inscrição devidamente preenchidos

Parágrafo 3º – O aluno especial será avaliado nas mesmas condições do aluno regular e fará jus ao certificado de aprovação na disciplina ou disciplinas, onde constará necessariamente a condição em que foi cursada, o número de créditos obtidos, o período e a nota de aprovação.

Parágrafo 4° - Na categoria de aluno especial, o es tudante poderá cursar até quatro disciplinas optativas da grade curricular do curso, incluindo-se aqui casos de reprovação, sendo permitido ao estudante matricular-se em até duas disciplinas por semestre.

SEÇÃO III: DA MATRÍCULA, TRANSFERÊNCIA, READMISSÃO E TRANCAMENTO Art. 14º - Para ser matriculado, o candidato deverá ter sido selecionado pelo Curso, ter obtido transferência de outro curso de mestrado ou doutorado credenciado, ou ter apresentado os requisitos necessários para ocupar as vagas previstas para alunos que se desloquem de países estrangeiros especialmente para o Curso.

Parágrafo 1º - O ingresso por transferência só poderá ser efetivado mediante aprovação do Colegiado, considerando-se o currículo do candidato, a afinidade de área de conhecimento do curso de origem e da proposta de trabalho do candidato e do prazo para conclusão.

Parágrafo 2º - O aluno graduado será considerado aluno especial do Mestrado e poderá ser submetido ao mesmo processo de avaliação dos alunos regularmente matriculados, com a finalidade única de destes créditos ser em validados no caso de seu ingresso posterior como aluno regular do Curso.

Parágrafo 3º - Poderão ser validadas as disciplinas cursadas como aluno especial até um limite de 6 (seis) créditos, não podendo aqueles créditos terem sido cursados há mais de dois anos.

Art. 15º - A inscrição em disciplinas será efetuada semestralmente, antes de cada período letivo e será obrigatória para todos os alunos, inclusive aqueles que estão em fase de elaboração de dissertação.

Parágrafo 1º - A matrícula será feita com a concordância expressa do orientador.

Art. 16º - O aluno selecionado que não realizar sua inscrição nos prazos previstos perderá automaticamente o direito à vaga sendo substituído por um suplente.

Parágrafo 1º - Não poderá haver trancamento de matrícula de alunos que estejam cursando o primeiro semestre letivo.

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Parágrafo 2º - No seu primeiro semestre letivo, o aluno deverá estar inscrito e freqüentar pelo menos 2 (duas) disciplinas regulares do Curso.

Art. 17º - O aluno deverá matricular-se e requerer inscrição em disciplinas e demais atividades nos prazos estabelecidos no calendário escolar do Curso.

Parágrafo 1º - O aluno poderá trancar matrícula por até 1 (um) ano civil. Parágrafo 2º - O aluno terá sua matrícula cancelada:

a) Quando esgotar o prazo máximo para conclusão do Curso; b) Quando apresentar desempenho insatisfatório.

Art. 18º - Mediante parecer favorável do orientador, com a aprovação do Colegiado, será permitido ao aluno trancar matrícula em uma ou mais disciplinas, antes de decorrido um quarto (25%) da carga horária total da(s) disciplina(s) em questão;

Parágrafo 1º - Os alunos que não se inscreverem na época própria serão retirados da relação dos alunos inscritos, permitindo-se sua reintegração, não sendo, todavia, o tempo de interrupção descontado da duração do curso.

Parágrafo 2º - A reintegração somente se efetuará mediante aprovação do Colegiado do Curso, que apreciará juntamente com o requerimento justificado do solicitante, um parecer do orientador sobre as possibilidades do aluno concluir o curso dentro dos prazos vigentes.

Art. 19º - Será cancelada a matrícula do aluno que ultrapassar o prazo máximo de 30 (trinta) meses para a conclusão e defesa da dissertação, sendo definitivamente desligado do curso.

Parágrafo 1º - A não realização da inscrição em disciplina implicará no desligamento automático do aluno.

Art. 20º - Será permitido ao aluno, por motivo justo e devidamente comprovado, o trancamento total do Curso pelo período máximo de 6 (seis) meses, ouvido o orientador e o Colegiado do Curso. Este período não será computado no tempo de duração do curso. CAPÍTULO V – DO REGIME DIDÁTICO

SEÇÃO I: DO CURRÍCULO E DA CREDITAÇÃO

Art. 21º – O Curso será ministrado sob a forma de disciplinas obrigatórias e optativas, além de atividades de pesquisa orientada e trabalho de conclusão.

Art. 22º - Cada disciplina ou componente curricular do Curso terá sua creditação especificada, de acordo com as normas da UFBA, sendo o estudante obrigado a cumprir, no mínimo, 14 (quatorze) créditos, constando de 6 créditos obrigatórios e 8 créditos optativos, e 102 (cento e dois) horas referentes ao Projeto de Dissertação.

Parágrafo 1° - Até o final do sétimo mês do primeir o ano de Curso, será exigido do aluno a apresentação escrita do projeto de dissertação definitivo ao Colegiado, constando de

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revisão bibliográfica, material e métodos, orçamento, plano de trabalho, resultados esperados e bibliografia.

Parágrafo 2º - Serão concedidos 2 (dois) créditos por 1 (um) artigo com aceite e seu respectivo número de registro (DOI) em revistas indexadas Qualis A ou B na área de Ciência de Alimentos, ou 2 (dois) resumos expandidos com número de páginas adotado pela CAPES, publicados em anais de eventos científicos da área.

Art. 23º - O candidato ao grau de Mestre deverá submeter-se a um Exame de Qualificação para poder dar continuidade aos trabalhos finais.

Parágrafo 1º - O Exame de Qualificação para os alunos de Mestrado em Ciência de Alimentos da UFBA deverá ser realizado até o 12º mês após o ingresso no Curso.

Parágrafo 2º - O Exame de Qualificação constará da apresentação oral e da apreciação do projeto da Dissertação de Mestrado por uma comissão de no mínimo 3 (três) membros presidida pelo orientador.

Parágrafo 3º - O não cumprimento dos prazos estabelecidos nos parágrafos 1º deste artigo, poderá resultar no desligamento do aluno de acordo com decisão do Colegiado de curso.

Parágrafo 4º - A comissão emitirá parecer considerando suficiente o projeto, ou sugerindo sua reformulação.

Parágrafo 5º - Caso ocorra mudança do tema de pesquisa, o aluno deverá submeter-se a novo Exame de Qualificação.

SEÇÃO II: DA AFERIÇÃO DA APRENDIZAGEM E DA PESQUISA ORIENTADA

Art. 24º – A avaliação da aprendizagem em cada disciplina será feita mediante a apuração da frequência às atividades previstas e pela atribuição de notas, por meio da realização de trabalhos, provas e outros meios, a juízo do professor responsável, devendo o acadêmico ser informado antecipadamente sobre os métodos e critérios de aferição. Art. 25º – Para a avaliação de aprendizagem a que se refere o artigo anterior, ficam estabelecidas notas numéricas, até uma casa decimal, obedecendo a uma escala de 0 (zero) a 10 (dez).

Parágrafo 1º - A média de aprovação em cada disciplina é 5,0 (cinco).

Parágrafo 2º - O aluno que faltar a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das atividades de uma disciplina será considerado inabilitado.

Parágrafo 3º - Ao final do Curso o estudante deverá obter média aritmética das notas das disciplinas cursadas igual ou superior a 7,0 (sete).

Parágrafo 4º - O aluno que for reprovado em uma mesma disciplina por duas vezes, consecutivas ou não, será desligado do Curso.

Parágrafo 5º - O aluno que tenha obtido nota inferior a 7,0 (sete) em uma disciplina, mesmo que aprovado, poderá cursá-la por mais uma vez. Neste caso, para o cálculo da média geral, será considerada apenas a nota obtida pelo estudante na última vez em que cursar a disciplina.

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Parágrafo 6º - Nas demais atividades curriculares, que não as disciplinas, o aluno será considerado aprovado (AP) ou reprovado (RP), sem atribuição de notas.

Parágrafo 7º - O aluno só poderá submeter a julgamento o seu trabalho final caso atenda ao disposto no caput deste artigo.

SEÇÃO III: DO TRABALHO DE CONCLUSÃO

Art. 26º – Para a conclusão do Curso, o aluno deverá elaborar uma dissertação e submetê-la a defesa.

Parágrafo 1º – O trabalho de dissertação deve atender às normas específicas aprovadas pelo Colegiado de Curso.

Parágrafo 2º - O aluno somente poderá submeter-se à defesa da dissertação quando houver concluído todos os créditos exigidos em disciplinas e tiver sido aprovado no exame de qualificação e em todas as atividades obrigatórias do Curso.

Art. 27º – A dissertação será julgada por uma banca composta de três professores doutores, sendo um o orientador e os demais, docentes que atuem na área específica do assunto da dissertação, escolhidos previamente pelo Colegiado de Curso.

Parágrafo 1º - Pelo menos um dos membros da banca examinadora deverá ser externo ao quadro de docentes do Curso, preferencialmente oriundo de outra instituição.

Parágrafo 2º - Caberá ao Colegiado de Curso, indicar dois suplentes na lista de nomes aprovados para a banca.

Art. 28º – Para a defesa da dissertação, o aluno deverá entregar cinco exemplares de seu trabalho à Coordenação do Curso, acompanhado de carta de uma revista científica classificada como “A” ou “B” pelo Qualis/CAPES, atestando o recebimento de, pelo menos um artigo científico ou atestando o aceite para publicação do(s) artigo(s) enviado(s). Parágrafo Único - Caberá ao Colegiado de curso enviar um exemplar da dissertação a cada um dos membros da Banca Examinadora, que terá um prazo de 20 (vinte) dias para manifestar-se favorável ou não à defesa da dissertação na data sugerida pelo Colegiado. Com base no parecer da Comissão Examinadora o Colegiado determinará a data definitiva para a defesa da dissertação.

Art. 29º – A sessão de defesa da dissertação será pública, com duração de 30 minutos para a apresentação, tendo cada membro da Comissão Examinadora o direito de dispor de 30 minutos para os questionamentos, cabendo ao mestrando igual tempo de resposta. Parágrafo 1º - Após a defesa da dissertação, a Comissão Examinadora emitirá parecer obedecendo às normas vigentes na UFBA.

Parágrafo 2º - A dissertação será considerada aprovada se obtiver aprovação por, no mínimo dois examinadores.

Art. 30º – Uma vez aprovada a dissertação, o candidato terá o prazo de até 30 dias para entregar à Secretaria do Curso, na forma definitiva, cinco exemplares do seu trabalho, todos assinados pela banca examinadora.

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desligado do Curso, sendo-lhe permitido, no entanto, a critério do Colegiado de Curso, submeter-se a novo julgamento, dentro do prazo máximo de seis meses. No caso de uma segunda reprovação o mestrando será definitivamente desligado do Curso.

Art. 32º – Concluída a defesa, com a aprovação da dissertação, o Colegiado de Curso apreciará o resultado e, após homologação e verificação da integralização curricular, encaminhará processo autorizando a emissão do diploma à Secretaria Geral dos Cursos, constituído dos seguintes documentos:

a) ata da Sessão Pública do Colegiado, acompanhada dos pareceres da Comissão Julgadora;

b) um exemplar do trabalho de dissertação, na sua versão final; c) quadro curricular do Curso.

Art. 33º – O aluno que não defender a dissertação, mesmo que tenha cumprido os demais requisitos previstos, terá direito apenas a uma declaração das atividades realizadas.

CAPÍTULO VI – DO ACOMPANHAMENTO ACADÊMICO

Art. 34º – Compete ao Professor Orientador:

a) acompanhar o estudante ao longo da vida acadêmica, orientando-o na escolha e desenvolvimento de disciplinas e atividades, e na elaboração e execução do projeto de Dissertação;

b) diagnosticar problemas e dificuldades que estejam interferindo no desempenho do estudante e orientá-lo na busca de soluções;

c) manter o Colegiado informado sobre as atividades desenvolvidas pelo orientando, bem como solicitar as providências que se fizerem necessárias ao atendimento do estudante na sua vida acadêmica;

d) emitir parecer em processos iniciados pelo orientando, para apreciação do Colegiado; e) autorizar, semestralmente, a matricula do estudante, de acordo com o programa de

estudos do mesmo;

f) encaminhar o projeto de dissertação definitivo de seu(s) orientado(s) para aprovação pelo Colegiado de Curso até o final do sétimo mês do primeiro ano de Curso.

Art. 35º – Após a primeira matricula em Pesquisa Orientada, o estudante deverá, a cada semestre, matricular-se nessa atividade, até a conclusão de sua Dissertação ou Tese, sendo avaliado por meio de relatório de atividades encaminhado anualmente à coordenação do Curso.

Parágrafo 1º - o relatório semestral do mestrando deverá ter a assinatura do seu orientador, que se responsabiliza pelo andamento da situação acadêmica do aluno. Parágrafo 2º - O relatório do acadêmico será apreciado e aprovado pelo Colegiado de Curso, que poderá encaminhar sugestões e críticas ao desempenho do estudante, encaminhadas ao próprio e ao seu orientador;

Parágrafo 3º - A inscrição do aluno em disciplinas no ano subseqüente só poderá ser efetivada após a entrega e aprovação do relatório referente ao ano em Curso.

Art. 36º – A coordenação do Curso deverá manter um sistema de acompanhamento do desempenho acadêmico dos bolsistas, avaliando o cumprimento das diferentes fases

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previstas no programa de estudos, estando apta a fornecer a qualquer momento um diagnóstico do estágio do desenvolvimento do trabalho dos bolsistas.

Art. 37º - O Colegiado ou o Orientador poderão exigir, a título de nivelamento para estudos pós-graduados, o cumprimento de disciplinas ou estágios em nível de graduação, vedado o seu aproveitamento como créditos de pós-graduação.

CAPÍTULO VII – DA DISTRIBUIÇÃO DE BOLSAS

Art. 38º – Será constituída Comissão de Bolsa, com três membros, composta pelo Coordenador do Programa, por um representante do corpo docente e por um representante do corpo discente, sendo os dois últimos escolhidos por seus pares, respeitados os seguintes requisitos:

a) o representante docente, deverá fazer parte do quadro permanente de professores do programa;

b) o representante discente, deverá estar, há pelo menos um ano como aluno regular do Curso.

Art. 39º – São atribuições da Comissão de Bolsas: a) Examinar as solicitações dos candidatos;

b) Selecionar os candidatos às bolsas disponíveis mediante critérios que priorizem o mérito acadêmico, adotando-se para tanto a pontuação do currículo do candidato; c) Deliberar, com base em processo seletivo, sobre as substituições de bolsistas;

d) Manter arquivo atualizado, com informações administrativas individuais dos bolsistas, permanentemente disponível para a entidade patrocinadora das bolsas.

a) Observar as normas do Curso e velar pelo seu cumprimento;

Art. 40º – Exigir-se-á do pós-graduando, para concessão de bolsa de estudos: a) dedicação integral às atividades do Curso de pós-graduação;

b) se possuir vínculo empregatício, estar liberado, das atividades profissionais, sem percepção de vencimentos;

c) ter desempenho acadêmico satisfatório, consoante as normas definidas pela instituição promotora do Curso;

d) não possuir qualquer relação de trabalho com a UFBA;

e) realizar estágio de docência com duração mínima de um semestre;

f) não acumular a percepção da bolsa com qualquer modalidade de auxilio bolsa de outro programa da CAPES, ou de outra agência de fomento, ou instituição nacional ou internacional;

g) não ser aluno em programa de residência médica;

h) não se encontrar aposentado ou em situação equiparada;

i) Poderá ser admitido como bolsista o pós-graduando que perceba remuneração bruta inferior ao valor da bolsa, decorrente de vínculo funcional na área de educação ou Ciência de Alimentos, desde que liberado integralmente da atividade profissional. Parágrafo 1º – caso não haja disponibilidade de bolsas em número suficiente para atender a todos os estudantes que apresentem condições para serem contemplados, a Comissão de Bolsas do Curso observará a ordem de classificação dos candidatos quanto à pontuação obtida na análise dos currículos.

Parágrafo 2º - Estudantes aptos a receberem bolsa e que se encontrem há mais tempo no Curso terão preferência quando da distribuição de bolsas.

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Art. 41º - A bolsa deverá ser concedida pelo prazo de doze meses, podendo ser renovada uma vez por igual período. Nos casos de não renovação ou ao completar o prazo máximo de 24 meses de concessão, a bolsa poderá ser transferida para o próximo candidato. CAPÍTULO VIII – DO DESLIGAMENTO DO CURSO

Art. 42º – Será desligado do Curso o estudante que:

a) for reprovado em duas disciplinas ou duas vezes na mesma disciplina; b) for reprovado em uma disciplina e uma atividade;

c) não atingir a média geral igual ou superior a 7,0 (sete) no final do curso; d) ter seu trabalho de conclusão reprovado pela banca examinadora. CAPÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 43º – Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado de Curso e submetidos, quando couber, às instâncias superiores da UFBA.

Art. 44º – Este Regimento Interno do Curso de Mestrado em Ciência de Alimentos entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFBA (CONSEPE), sendo revogadas todas as disposições em contrário.

Referências

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