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Electrificação do
concelho de Guimarães
1928-1950
Distrito de Braga
Centrais eléctricasEm Guimarães existiram, neste período 28 centrais eléctricas. Duas eram de serviço público, as restantes de serviço particular.
Serviço público
A do Corvete, da Empresa Hidro-eléctrica do Corvete, central hidroeléctrica instalada no rio Bugio, desde antes de 1928 com uma potência instalada máxima de 1000 kW.
A de Guimarães, de Bernardino Jordão & Filhos, central termoeléctrica, instalada antes de 1928 com 200 kW de potência instalada. A empresa recebia energia da Companhia Hidroeléctrica do Varosa e da Empresa Hidroeléctrica do Corvete.
Serviço particular
Centrais hidroeléctricas
A da Abelheira, de Alfredo da Silva Araújo & C.ª, instalada em 1940 no Rio Ave com 34 kW de potência instalada.
A de Campelos, da Companhia de Fiação e Tecidos de Guimarães, instalada em 1931, no Rio Ave, com uma potência de 240 kW. Estava ligada à central de Ronfe.
A de Ronfe, da Companhia de Fiação e Tecidos de Guimarães, instalada no Rio Ave, desde Antes de 1928. Esta central estava ligada
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A de Caneiros, da Fábrica de Cortumes de Roldes, instalada no Rio Selho, desde antesde 1928. Recebia energia da empresa Hidro-Eléctrica do Corvete e das União Hidro-Eléctrica Portuguesa (UEP), e tinha uma central termoeléctrica de reserva. (ver abaixo).
A central de Moinho do Buraco (depois de Pevidém) de Francisco I. da Cunha Guimarães & Filho, central hidroeléctrica instalada antes de 1928 no rio Selho, com uma potência máxima de 184 kW. Teve uma central térmica de reserva (ver abaixo). A empresa também recebeu energia da UEP e da Empresa Industrial de Pevidém.
A de Pevidém (ou Sumes), de João Mendes Ribeiro & Filhos (depois Empresa Industrial de Pevidem), instalada no Rio Selho antes de 1928 com uma potência de 256 kW. Tinha uma central térmica de reserva (ver abaixo). Desde 1931 passou a receber também energia da UEP. Em 1936 a central passa a serviço público. A de Roldes (ou Caneiros), da Fábrica de Cortumes de Caneiros, no Rio Selho, que funcionou entre 1931 e 1937. A empresa recebia energia da UEP e tinha uma central termoeléctrica de reserva (ver abaixo).
A de Vizela, da Fábrica Têxtil de Vizela, instalada em 1937 no Rio Vizela, com 568 kW de potência. Tinha uma central termoeléctrica de reserva (ver abaixo).
Centrais termoeléctricas
A de Caneiros, da Fábrica de Curtumes do Roldes, instalada antes de 1928. Reserva térmica da central hidroeléctrica existente no mesmo local.
A de Fundevila, da Empresa Têxtil da Cuca, que funcionou entre 1930 e 1940 com uma potência de 320 kW. Recebia energia da Empresa Rio Vizela, da UEP.
A de Fundevila (ou do Lugar da Fábrica), da Empresa Têxtil de Vizela, instalada em 1939 com uma potência de 328 kW. É desactivada em 1945.
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uma central de reserva, pois a empresa recebia normalmente energia da Empresa Hidroeléctrica do Corvete e da UEP.
A de António José de Oliveira, Filhos, instalada em 1930 funcionou até 1938, com uma potência de 26 kW. Era uma central de reserva, pois a empresa normalmente recebia energia da empresa Hidro-Eléctrica do Corvete e de Bernardino Jordão, Filhos & C.ª. A de António J. P. de Lima, instalada antes de 1928 com 80 kW de potência. Era uma central de reserva pois a empresa recebia normalmente energia da Empresa Hidroeléctrica do Corvete, da Companhia de Fiação e Tecidos de Guimarães e da UEP.
A de Bento dos Santos Costa, C.ª, anterior a 1928 tinha uma potência e 52 kW.Era uma central de reserva, pois a empresa normalmente, recebia energia da Hidroeléctrica do Corvete e da Companhia Hidroeléctrica do Varosa. É desactivada em 1934.
A da Companhia de Fiacção e Tecidos de Guimarães, instalada em 1949 com 192 kW de potência.
A da Fábrica de Fiação, Tecidos e Artefactos de Malha, funcionou entre 1932 e 1938 com 52 kW de potência. Era uma central de reserva, pois a empresa recebia energia da Companhia de Fiação e Tecidos de Guimarães e da Empresa Hidroeléctrica do Varosa. A da Fábrica de Fiação e Tecidos do Minhoto, anterior a 1928 com uma potência de 80 kW. Era uma central de reserva pois ordináriamente a empresa recebia energia da Companhia de Fiação e Tecidos de Guimarães, da HE Varosa. Foi desactivada em 1940. A de J. R. Loureiro & C.ª, que funcionou entre 1936 e 1940 com uma potêcnia de 52 kW. Era uma central de reserva, pois a empresa recebia energia da Empresa Hidroeléctrica do Corvete e Empresa Hidroeléctrica do Varosa.
A da Sociedade de Cortumes António José de Oliveira, anterior a 1928 funcionou até 1938 com 25 kW de potência.
A de Moinho do Buraco (ou Pevidém), de Francisco I. da Cunha Guimarães & Filhos, anterior a 1928. Teve dois ciclos de vida: até 1931 e de 1948 em diante (ou seja esteve desactivada entre 1932 e
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1947). Teve uma potência máxima de 183 kW. Era a reserva térmica da central hidroeléctrica existente no mesmo local (ver acima). A de Pevidém(ou Sumes), João Mendes Ribeiro & Filhos (depois Empresa Industrial de Pevidém), anterior a 1928, com 240 kW de potência, a central era a reserva térmica da central hidroeléctrica no mesmo local.
A de Roldes, da Fábrica de Curtumes de Caneiros, Lda, funcionou entre 1931 e 1934 com 50 kW de potência. Era a reserva térmica da central hidroeléctrica existente no mesmo local.
A de Santo Estevão de Urgezes, da Fábrica de Tecidos de Vila Flor, anterior a 1928 funcionou até 1932, com uma potência de 40 kW. Era uma central de reserva pois a empresa recebia energia da Companhia de Fiação e Tecidos de Guimarães.
A de Vizela, de Brito & Gomes. Funcionou entre 1939 e 1942, com uma potência de 29 kW. A empresa recebia energia da Empresa Têxtil da Cuca, Lda e de Bernardo Jordão, Filhos & C.ª, Lda.
Fornecedores e distribuidores Fornecedores
Os fornecedores para o concelho de Guimarães foram diversos e muitos deles forneceram simultaneamente a mesma localidade:
Bernardino Jordão, Filho & C.ª
Companhia Hidroeléctrica do Norte de Portugal (CHENOP)
Empresa do Rio Vizela
Empresa Hidroeléctrica do Corvete
Empresa Industrial de Pevidém
Empresa Têxtil da Cuca
Empresa Hidroeléctrica do Varosa (integrada na CHENOP, a
partir de 1943)
Jordão Costa & C.ª
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Distribuidores
Os distribuidores ainda mais variados iam-se substituindo uns aos outros e actuavam muitas vezes apenas ao nível de uma freguesia:
Alberto Pimenta Machado
Alberto Rodrigues de Figueiredo & Filhos
Amadeu Esteves & Irmão
Bernardino Jordão, Filho & C.ª
Comissão de Iniciativa do Local da Penha (depois Comissão de
Iniciativa e Turismo, depois Junta de Turismo do Local da Penha)
Eléctrica de Moreira de Cónegos
Eléctrica de Santiago de Lordelo
Empresa do Rio Vizela
Empresa Industrial de Pevidém
Junta de Freguesia de Brito
Junta de Freguesia de Ronfe
Junta de Freguesia de Sezerdelo
Foi feita a electrificação dos seguintes locais:
Guimarães, antes de 1928
Penha, Taipas e Vizela, em 1932
Brito, Caldas das Taipas, Moreira de Cónegos, Ronfe, S.
Torcato e Serzedelo, em 1934
Caldelas, Costa, Lordelo e S. João e S. Miguel, em 1935
Caldas de Vizela, Creixomil, Gandarela, Guardizela,
Mascotelos, Selho, Urgezes, Vermil, em 1936
Candoso, Ponte, Selho - S. Cristóvão e Selho - S. Jorge, em
1937
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Nespereira e Pinheiro, em 1940
Azurém, Mesão Frio e Polvoreira, em 1942
Fermentões, Sande e Tagilde, em 1943
Barco, Candoso - S. Martinho e Infias, em 1945
Pinheiro, em 1947
Silvares, em 1948
Airão – S. João, Airão - Santa Maria, Selho - S. Lourenço e
Vizela - S. Paio, em 1950
Fonte