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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 É crescente o percentual da carga

tributária no Brasil em relação ao Produto Interno Bruto - PIB;

 Também são crescentes os custos

para controle e gestão desta carga tributária;

 São muitos os desafios na área de

(3)

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Conceito segundo o CTN, art. 96:

A expressão legislação tributária

compreende as leis, os tratados e

as convenções internacionais, os

decretos e as normas

complementares que versem, no

todo ou em parte, sobre tributos e

relações jurídicas a eles

(4)

SISTEMA TRIBUTÁRIO

NACIONAL

 É o conjunto de normas constitucionais de

natureza tributária, inserido no sistema jurídico global, formado por um conjunto unitário e ordenado de normas

subordinadas aos princípios fundamentais reciprocamente harmônicos, que organiza os elementos constitutivos do Estado, que outra coisa não é senão a própria

Constituição. (HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 322)

(5)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (Art. 150, I, CF)

 O princípio da legalidade consiste num dos

fundamentos do Estado Democrático de

Direito. Notável conquista da humanidade, na medida em que suprime da vontade do

detentor do poder a fixação da obrigatoriedade das condutas, não poderia deixar de estar

presente no universo tributário. Neste sentido, a obrigação do cidadão transferir parte de seu patrimônio para os cofres do Poder Público não pode prescindir da edição da lei competente.

(6)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

Princípio da isonomia tributária

 A lei, em princípio, não deve dar tratamento

desigual a contribuintes que se encontre em

situação equivalente (CF, art. 150, II). A União, Estados, Distrito Federal e Municípios não poderá instituir tratamento tributário desigual entre

contribuintes que se encontrem na mesma

situação. Trata-se de outro princípio com raio de ação superior ao universo tributário. Verdadeiro

elemento conformador da ordem jurídica como um todo, fixa a premissa de que todos são iguais

(7)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

Princípio da Irretroatividade tributária

 A lei tributária só vale em relação a fatos

geradores ocorridos depois do início da

vigência da lei que os houver instituído ou aumentados (CF, art. 150, III, a). A União, Estados, Distrito Federal e Municípios não podem cobrar tributos em relação a fatos

geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentados.

(8)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

TRIBUTÁRIOS

Princípio da anterioridade (art. 150,

III, b)

 Entende-se por princípio da não-surpresa do

contribuinte a adoção de uma técnica que permita o conhecimento antecipado da

instituição ou aumento de tributos. Assim, o sujeito passivo poderia realizar um

planejamento adequado de suas atividades econômicas levando em conta os ônus

(9)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

TRIBUTÁRIOS

Princípio da Uniformidade geográfica

 O tributo da União deve ser igual em todo o

territorial geográfica, sem distinção entre os

Estados (CF, art. 151, I). A União deverá instituir tratamento tributário uniforme a todas as unidades da federação. Isso seria uma ofensa aos princípios da isonomia e uniformidade geográfica. Portanto, não pode acontecer. A Lei Maior admite

expressamente os incentivos fiscais destinados a promover o desenvolvimento regional. Se houver necessidade de equilibrar social e economicamente uma determinada região do país, a União poderá dar incentivos fiscais.

(10)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

TRIBUTÁRIOS

Princípio da Imunidade de Tráfego

 Não pode a lei tributária limitar o tráfego

interestadual ou intermunicipal de

pessoas ou bens, salvo o pedágio de via conservada pelo poder público (CF, art. 150, V; CTN, art. 9º, III). A regra não proíbe a cobrança dos tributos usuais, mas apenas eventual cobrança pela

simples travessia de fronteiras estaduais ou municipais.

(11)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

Princípio da Vedação de distinção

em razão de Procedência ou Destino

 É vedado aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e

serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino (CF, art. 152).

(12)

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

TRIBUTÁRIOS

Princípio da tipologia tributária

 As taxas e os impostos não podem ter a

mesma base de cálculo; portanto, as espécies tributárias são definidas pela distinção de dois fatores: hipótese de incidência e base de cálculo, conforme se depreende do art. 145, § 2º.

(13)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

É a atribuição dada aos entes

políticos (União, Estados, Distrito

Federal e Municípios) para instituir

tributos.

Ao falar de competência não estamos a tratar apenas do poder de tributar, mas também na limitação a este poder.

(14)

EXERCÍCIO

Competência tributária é o poder que a Constituição Federal atribui a determinado ente político para que este institua um tributo, descrevendo-lhe a hipótese de

incidência, o sujeito ativo, o sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota. Sobre a competência tributária, avalie o asserto das afirmações adiante e marque com (V) as verdadeiras e com (F) as falsas; em seguida, marque a opção correta.

( ) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

( ) O não-exercício da competência tributária por determinada pessoa política autoriza a União a exercitar tal competência, com base no princípio da isonomia.

( ) A pessoa política que detém a competência tributária para instituir o imposto também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, observados os limites constitucionais e legais.

(15)

RESPOSTA QUESTÃO

• LETRA D

• CUIDADO!

(16)

IMUNIDADES TRIBUTÁRIA

Pode ser entendida como como não-incidência constitucionalmente qualificada, ou seja, não

incidência, pois coloca uma determinada situação fora da incidência de uma regra de tributação.

Constitucionalmente, pois as hipóteses de imunidade estão previstas no texto constitucional e, por

fim, qualificada, pois, ao contrário de uma

circunstância simples de não incidência, quando determinada situação deixa de ser definida como hipótese de incidência ou o ente político deixar de exercer a competência atribuída pela Constituição

Federal (negativa), na imunidade temos uma previsão expressa (positiva) de hipótese de não-incidência.

(17)

IMUNIDADE X ISENÇÃO

A imunidade atua no plano da

definição da competência tributária, tem previsão constitucional e é uma

hipótese de não-incidência qualificada; enquanto que a isenção atua no plano do exercício da competência tributária, é definida por lei infraconstitucional e é uma hipótese de exclusão do crédito tributário.

(18)

SITUAÇÕES DE IMUNIDADE

IMUNIDADE RECÍPROCA (ART. 150 VI, “A” CF)

A imunidade recíproca está prevista no art. 150, VI, “a” da Constituição

Federal ao vedar “à União, aos

Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios instituir impostos sobre o patrimônio, a renda ou serviços, uns dos outros”.

(19)

SITUAÇÕES DE IMUNIDADE

IMUNIDADE DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO (ART. 150 VI, “B” CF)

A imunidade dos templos de qualquer culto está prevista no art. 150 VI, “b” da

Constituição Federal ao vedar à União, Estados, Distrito Federal e Municípios

instituir impostos sobre templos de qualquer culto. A presente imunidade tem como

escopo a proteção da liberdade religiosa prescrita no art. 5°, inciso VI da Carta Magna.

(20)

SITUAÇÕES DE IMUNIDADE

IMUNIDADE DO PATRIMÔNIO, RENDA OU SERVIÇOS DOS PARTIDOS POLÍTICOS, INCLUSIVE SUAS FUNDAÇÕES, DAS ENTIDADES SINDICAIS DOS TRABALHADORES, DAS

INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEM FINS LUCRATIVOS (ART. 150 VI, “C” CF)

O art. 150 VI, “a” da Constituição Federal veda à União, Estados, Distrito Federal e Municípios a instituição de

impostos sobre o “patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de

assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.”. A presente vedação em tributar tem seu fundamento na necessidade de se preservar os instrumentos

asseguradores da Democracia (art. 1°, V da CF), na

liberdade de associação sindical (art. 8° da CF) e no fomento de iniciativas de caráter social (art. 6° da CF).

(21)

REPARTIÇÃO DAS RECEITAS

TRIBUTÁRIAS

Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre

rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.

(22)

REPARTIÇÃO DAS RECEITAS

TRIBUTÁRIAS

IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à

circulação de mercadorias e sobre prestações de

serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

(23)

REPARTIÇÃO DAS RECEITAS

TRIBUTÁRIAS

Art. 158. Pertencem aos Municípios:

I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

(24)

REPARTIÇÃO DAS RECEITAS

TRIBUTÁRIAS

Art. 159. A União entregará:

I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma:

a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do

Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;

II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

(25)

REPARTIÇÃO DAS RECEITAS

TRIBUTÁRIAS

III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a

destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.)

§ 1º - Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.

§ 2º - A nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a vinte por cento do montante a que se refere o inciso II, devendo o eventual excedente ser distribuído entre os demais participantes, mantido, em relação a esses, o critério de partilha nele estabelecido.

§ 3º - Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II.

§ 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que se refere o mencionado inciso.

(26)

REPARTIÇÃO TRIBUTÁRIA

ESQUEMA DIDÁTICO

São impostos da UNIÃO (7) - II, IE,

IR, IPI, IOF, ITR, IGF (imposto sobre grandes fortunas)

São impostos dos ESTADOS E DF (3)

– ITCMD, ICMS, IPVA

São imposto MUNICIPAIS (3) – IPTU,

(27)

REPARTIÇÃO TRIBUTÁRIA

ESQUEMA DIDÁTICO

UNIÃO reparte com ESTADOS E MUNICÍPIOS

ESTADOS repartem só com MUNICÍPIOS

MUNICÍPIOS não repartem com ninguém

(28)

REPASSE DA UNIÃO PARA

OS ESTADOS

1) 100% DO IRRF (imposto de renda retido na fonte) sobre os rendimentos pagos pelos

Estados/DF;

2) 20% dos impostos residuais (se criados); 3) 10% do IPI proporcionalmente às

exportações de produtos industrializados do Estado;

4) 29% do CIDE Combustível;

5) 30% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

(29)

REPASSE DA UNIÃO PARA

OS MUNICÍPIOS

1) 100% da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município;

2) 50% do ITR relativos aos imóveis do

município (ressalvada a hipótese do art. 153, §4º, III da CF em que os municípios poderão, por convênio com a UNIÃO,

arrecadar 100% do ITR);

3) 7,25% da CIDE Combustível;

4) 70% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

(30)

REPASSE DOS ESTADOS

PARA OS MUNICÍPIOS

1) 50% do IPVA dos veículos licenciados em seu território;

2) 25% do ICMS;

3) 2,5% do IPI transferido pela União aos Estados proporcional às

exportações ocorridas no território estadual (equivale à 25% dos 10% que os Estados receberam a título de IPI);

(31)

FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS/DF (FPE): 21,5% do IPI E IR, já excluindo o IRRF que

pertence integralmente aos Estados;

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS (FPM): 22,5% +1% da arrecadação do IPI e do IR já

excluindo a parcela do IRRF que pertence integralmente aos municípios;

(32)

FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO

FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DO NORTE (FNO), NORDESTE (FNE) E CENTRO-OESTE (FCO):

3% do total da arrecadação do IPI e do IR destinados ao desenvolvimento econômico e social através de programas de financiamento aos setores produtivos das regiões; 50% do FNE é destinado às atividades do semi-árido.

FUNDO DE COMPENSAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES (FPEX ou IPI-Ex):

Criado tendo em vista a imunidade que afasta a incidência do ICMS sobre as exportações. Os

(33)

IMPOSTO DE RENDA

PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Aspecto constitucional

Art. 153 Compete a União instituir impostos sobre: ...

III – Renda e proventos de qualquer natureza; ...

§2º O imposto previsto no inciso III:

I – Será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;

(34)

IMPOSTO DE RENDA

NO CTN

Art. 43 - O imposto, de competência da União, sobre a

renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

I - de renda, assim entendido o produto do capital, do

trabalho ou da combinação de ambos;.

II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos

os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.

§ 1º A incidência do imposto independe da denominação da

receita ou do rendimento, da localização, condição

jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (acrescentado pela LC-000.104-2001)

§ 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do

exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (acrescentado pela

(35)

IMPOSTO DE RENDA

Renda da Pessoa Jurídica = Lucro = Receitas(-)Despesas Disponibilidade Jurídica da Renda –Regime de Competência Art.187,§1ºda Lei 6.404/76–Lei das Sociedades Anônimas §1º Na determinação do resultado do exercício serão

computados:

i) as receitas e os rendimentos ganhos no período,

independentemente de sua realização em moeda; e j) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou

incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

(36)

IMPOSTO DE RENDA

-CONTRIBUINTES

Art. 45 - Contribuinte do imposto é o titular

da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa

condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.

Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte

pagadora da renda ou dos proventos

tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.

(37)

IMPOSTO DE RENDA

-CONTRIBUINTES

- PESSOAS JURÍDICAS (Incluindo as empresas públicas e sociedades de economia mista);

- PESSOAS FÍSICAS

(38)

LUCRO REAL, LUCRO PRESUMIDO E

LUCRO ARBITRADO

Art. 44 - A base de cálculo do imposto

é o montante, real, arbitrado ou

presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.

Assim:

Lucro real;

Lucro presumido; Lucro arbitrado.

(39)

IMPOSTO DE RENDA

LUCRO REAL

Conceito – é o lucro líquido do período apurado na escrituração comercial,

denominado lucro contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações

autorizadas pela legislação do imposto de

renda. Os ajustes do lucro líquido do período de apuração e a demonstração da apuração do lucro real devem ser transcritos no Livro de apuração do Lucro Real (LALUR).

(40)

IMPOSTO DE RENDA

APURAÇÃO TRIMESTRAL

Se a opção for pela apuração trimes-tral, este deve ser determinado em períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de

setembro e 31 de dezembro, com base no resultado líquido de cada trimestre.

(41)

IMPOSTO DE RENDA

ALÍQUOTA

1 – Alíquota normal de 15% sobre a totalidade da base de cálculo, ou seja, 15% de lucro

real;

2 – alíquota adicional de 10% sobre a parcela da base de cálculo que exceder o limite de R$ 60.000,00 – limite trimestral. No caso de início das atividades, o limite trimestral será proporcional ao número de meses, ou seja, R$ 20.000,00 para cada mês em que a

(42)

IRPF – PRINCÍPIOS APLICÁVEIS E CRITÉRIOS ORIENTADORES

Renda

é o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.

Proventos

de qualquer natureza são os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda.

Em relação à receita ou ao rendimento,

a incidência do imposto independe de sua denominação, origem e forma de percepção;

Em relação à fonte da receita ou dos rendimentos,

incidência do imposto independe de sua localização, condição jurídica ou nacionalidade.

(43)

FIQUE ATENTO!

Conforme artigo 43, §1º, do CTN, assim nos diz:

“§ 1o A incidência do imposto

independe da denominação da receita ou do rendimento, da

localização, condição jurídica ou

nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.”

(44)

IRPF – PRINCÍPIOS APLICÁVEIS E CRITÉRIOS ORIENTADORES

E se o beneficiário da renda não residir no Brasil?

Ainda assim estará sujeito à incidência do imposto brasileiro se a fonte dos

rendimentos estiver situada no País.

E se a fonte pagadora não for brasileira?

não haverá incidência do IR brasileiro, se o beneficiário morar no exterior

(45)

IRPF – PRINCÍPIOS APLICÁVEIS E CRITÉRIOS ORIENTADORES

“Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) III - renda e proventos de qualquer natureza; (...)

§ 2º - O imposto previsto no inciso III:

I - será informado pelos critérios da generalidade, da

universalidade e da progressividade, na forma da

lei;” (Grifos nosso)

ATENÇÃO: generalidade - sujeição de todas as pessoas à incidência do imposto (abrangência subjetiva);

universalidade - alcance da tributação em relação a quaisquer espécies de rendimentos, independentemente de sua denominação (abrangência objetiva).

(46)

IRPF – PRINCÍPIOS

APLICÁVEIS E CRITÉRIOS

ORIENTADORES

(47)

IRPF – PRINCÍPIOS APLICÁVEIS E CRITÉRIOS ORIENTADORES

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

> É um imposto cumulativo,

> É um imposto pessoal, (considerações de características pessoais dos sujeitos passivos para sua incidência)

> É um imposto direto, o sujeito passivo suporta o ônus da tributação sem que seja possível a transferência da tributação;

> Seu fato gerador é periódico, ocorre

dentro de um determinado período de tempo previsto na legislação tributária, (em especial o Decreto Federal nº 3.000, de 1999 (RIR)).

(48)

IRPF – PRINCÍPIOS APLICÁVEIS E CRITÉRIOS ORIENTADORES

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade

econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer

natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos

(49)

PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO IR

capacidade contributiva, isonomia, irretroatividade; não-confisco; uniformidade geográfica; anterioridade anual; legalidade; Dentre outros.

(50)

ATENÇÃO!

IMPOSTO DE RENDA:

EXCEÇÃO PRINCÍPIO DA NOVENTENA Aplicação prática?

(51)

Legislação aplicável ao IR

Art. 153, III e §2°, I, da Constituição Federal de 1988;

Arts. 43 a 45 do CTN;

Leis 7.713/1988 e 9.250/95 (Imposto de Renda de Pessoas Físicas – IRPF); Leis 8.981/1995, 9.249/95 e 9.430/96 (Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas – IRPJ);

Decreto 3.000/1999 (Regulamento do IR).

(52)

IRPF

Incidência (Fato gerador); Rendimentos Brutos;

Rendimentos Tributáveis;

Rendimentos Isentos e Não tributáveis; Deduções;

Contribuintes e Responsáveis.

(53)

Fato Gerador / Incidência / Rendimentos

(54)

Fato Gerador / Incidência / Rendimentos

“Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a

aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. § 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. § 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do

exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.”

(55)

Fato Gerador / Incidência / Rendimentos

E exatamente quando ocorre o fato gerador?

De acordo com a legislação do IR, o fato gerador do imposto ocorre entre 1º de

janeiro e 31 de dezembro de um

determinado ano, denominado de ano-calendário.

(56)

Espécies de rendimentos

Conforme o RIR são estas: · Rendimento Bruto;

· Rendimentos Tributáveis; · Rendimentos Isentos;

(57)

Rendimento Bruto

Conforme o RIR/99:

“Art. 37. Constituem rendimento bruto todo o produto do capital, do trabalho ou da combina-ção de ambos, os alimentos e

pensões percebidos em dinheiro, os proventos de qualquer natureza, assim também

entendidos os acréscimos patrimoniais não corresponden-tes aos rendimentos

(58)

IRPF

Existem alguma circunstância ou característica dos rendimentos que

façam com que os mesmos não fiquem sujeitos à tributação?

De acordo com o artigo 38 do RIR, nada interfere na tributação, exceto em

relação a isenções, deduções e

imunidades expressa. Vejamos o

(59)

IRPF

E os rendimentos do menores ou incapazes são tributados?

Em nome de quem são tributados? Resposta – Art. 4º do RIR

Como é calculado o imposto? Resposta – Art. 14 do RIR

“Art. 14. Para fins do disposto no artigo anterior, o

imposto devido será calculado mediante a utilização dos valores da tabela progressiva anual (art. 86), calculados proporcionalmente ao número de meses do período

abrangido pela tributação no ano-calendário (Lei nº 9.250, de 1995, art. 15)”.

(60)

IRPF

“Art. 38. A tributação independe da

denominação dos rendimentos, títulos ou

direitos, da localização, condição jurídica ou

nacionalidade da fonte, da origem dos bens produtores da renda e da forma de percepção das rendas ou proventos, bastando, para a

incidência do imposto, o benefício do contribuinte por qualquer forma e a qualquer título.” (Grifos nosso)

Atenção: dispositivo diretamente ligado ao princípio da universalidade.

(61)

RIR/99

artigo 38 do RIR:

“Parágrafo único. Os rendimentos serão

tributados no mês em que forem recebidos, considerado como tal

toda entrega de recursos pela fonte pagadora, mesmo mediante depósito em instituição financeira em favor

(62)

IRPF

E os rendimentos oriundos do exterior? Artigo 43, §2º, do CTN:

“§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade,

para fins de incidência do imposto referido neste artigo.”

(63)

Rendimentos Tributáveis

De acordo com o artigo 43 do RIR, são

tributáveis os rendimentos provenientes do trabalho

assalariado, as remunerações por trabalho prestado no exercício de empregos, cargos e funções, e

quaisquer proventos ou vantagens percebidos, tais como os apresentados

(64)

Rendimentos Tributáveis

Atenção: Serão também considerados rendimentos tributáveis a atualização monetária, os juros de mora e

quaisquer outras indenizações pelo

atraso no pagamento das remunerações previstas

(65)

Rendimentos relativos aos ausentes no Exterior a Serviço do País

De acordo com o artigo 44, no caso de rendimentos do trabalho

assalariado recebidos, em moeda

estrangeira, por ausentes no exterior a

serviço do País, de autarquias ou

repartições do Governo brasileiro, situadas no exterior, consideram-se tributável vinte e cinco por cento (25%) do total recebido.

(66)

Rendimentos de Pensão Judicial

São tributáveis os valores percebidos,

em dinheiro, a título de alimentos ou pensões, em cumprimento de decisão

judicial ou acordo homologado

judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais. Observe que

apenas os valores recebidos em dinheiro é que poderão ser tributados. Em outra natureza, não.

(67)

Rendimentos da Atividade

Rural

- Art. 57 a 71 do RIR/99;

- Resultado da atividade rural, considerado como a diferença entre o valor da receita bruta recebida e o das despesas pagas no ano-calendário;

- A legislação do RIR permite ao produtor

rural, a compensação de prejuízos apurados em anos-calendários anteriores com

resultados positivos obtidos na exploração da atividade rural (condicional);

(68)

Rendimentos da Atividade

Rural

Cuidado: é vedada a compensação de resultado positivo obtido no exterior, com resultado negativo obtido no País. Por sua vez, na atividade rural, exercida no Brasil por residente ou domiciliado

no exterior, é vedada a compensação de prejuízos apurados.

(69)

Rendimentos da Atividade

Rural

Atenção: o resultado da atividade rural, quando positivo, integrará a base de

cálculo do imposto, na declaração de rendimentos e, quando negativo,

constituirá prejuízo compensável.

Obs. o contribuinte, ao invés de optar pela sistemática de apuração

apresentada anteriormente, poderá

apurar o resultado da atividade rural de forma presumida, hipótese em que o

resultado da atividade rural limitar-se-á a 20% da receita bruta do ano-calendário.

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RENDIMENTOS ISENTOS OU

NÃO TRIBUTÁVEIS

Art. 39ss RIR/99

Ajuda de custo; Alienação de bens de pequeno valor; Alienação de único imóvel;

Alimentação, transporte e uniformes;

Benefícios percebidos por deficientes mentais; Bolsa de Estudo; Cadernetas de poupança;

Cessão Gratuita de imóvel; Diárias;

Doações e heranças; Indenização Decorrente de Acidentes; Indenização por rescisão de contrato de trabalho e FGTS;

Letras hipotecárias; Lucros e dividendos distribuidos;

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DEDUÇÕES

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BASE DE CÁLCULO

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IRPJ

(75)

IRPJ

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CONTRIBUINTE E RESPONSÁVEL

De acordo com o artigo 146 do RIR, são

contribuintes e terão seus lucros

apurados conforme esse decreto: as pessoas jurídicas;

as empresas individuais (estas empresas estão reguladas no artigo 980-A do Código Civil Brasileiro

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BASE DE CÁLCULO (218 e 219)

Art. 218. O imposto de renda das pessoas jurídicas, inclusive das equiparadas, das sociedades civis em geral e das sociedades

cooperativas em relação aos resultados obtidos nas operações ou

atividades estranhas à sua finalidade, será devido à medida em que os rendimentos, ganhos e lucros forem sendo auferidos (Lei nº 8.981, de 1995, art. 25, e Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 55).

Art. 219. A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real (Subtítulo III), presumido (Subtítulo IV) ou arbitrado (Subtítulo V), correspondente ao período de apuração (Lei nº 5.172, de

1966, arts. 44, 104 e 144, Lei nº 8.981, de 1995, art. 26, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º).

Parágrafo único. Integram a base de cálculo todos os ganhos e

rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma

específica de incidência do imposto (Lei nº 7.450, de 1985, art. 51, Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 2º, e Lei nº 9.430, de 1996, arts. 25, inciso II, e 27, inciso II).

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ISENÇÕES

As isenções previstas no RIR são conferidas às seguintes pessoas e

entidades:

- Sociedades Beneficentes, Fundações, Associações e

Sindicatos;

- Entidades de Previdência Privada;

- Empresas Estrangeiras de Transportes; - Associações de Poupança e Empréstimo;

- Sociedades de Investimento Com Participação de

Capital

Estrangeiro;

- Entidade binacional ITAIPU ;

- Fundo Garantidor de Crédito – FGC, abrange os ganhos líquidos mensais e a retenção na fonte sobre os rendimentos de aplicação financeira de renda fixa e de renda variável.

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IMUNIDADES

pessoas previstas na CF/88: · Templos de qualquer culto;

· Partidos Políticos e entidades sindicais dos trabalhadores;

· Instituições de educação e de

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IMUNIDADE

Quanto às instituições de educação e de assistência social sem fins

lucrativos, temos ainda o seguinte:

- Considera-se imune a instituição de educação ou de assistência social que preste os serviços para os

quais houver sido instituída e os coloque à

disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos.

- Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não

apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais.

- Não estão abrangidos pela imunidade os

rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável pelas instituições de educação ou de

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LUCRO REAL

O que é o Lucro Real? É a base de cálculo do IRPF (art. 219 RIR/99)

E quem está obrigado à apuração do lucro

real? (art. 246 do RIR) PJ com receita anual > 48 milhões de Reais (nova redação pela Lei

10637/02) ; Instituições financeiras; a PJ que tiver rendimentos, ganhos e lucros advindos do exterior; beneficiária de isenção ou

redução do imposto; PJ factoring; outras não obrigadas

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ADIÇÕES

- os custos, despesas, encargos, perdas, provisões,

participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o RIR, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real;

- os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o RIR, devam ser computados na

determinação do lucro real.

Ou seja, nesse caso devemos adicionar valores que não foram considerados para fins apuração do lucro líquido, mas que

deverão ser

levados em consideração para fins de apuração do valor do lucro real.

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EXCLUSÕES (Art. 250)

I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração;

II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam computados no lucro real;

III - o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração

anteriores, limitada a compensação a trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas neste

Decreto, desde que a pessoa jurídica mantenha os livros e

documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do prejuízo fiscal utilizado para compensação, observado o

disposto nos arts. 509 a 515 (Lei nº9.065, de 1995, art. 15 e parágrafo único).

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LUCRO PRESUMIDO (art. 516)

Lucro presumido é a base de cálculo

Apurada com base numa receita presumida da pessoa jurídica. É uma forma de tributação

simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem

obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real.

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LUCRO PRESUMIDO (APURAÇÃO)

§ 5º O imposto com base no lucro

Presumido será determinado por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31

de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário,

observado o disposto neste Subtítulo (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 25).

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ATENÇÃO!

- A Opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em

relação a todo o ano-calendário;

Como é apurada a base de cálculo no lucro presumido? Assim como no lucro real,

a receita bruta será determinante para

encontrarmos a base de cálculo. Mas, com uma diferença: ela será integralmente

utilizada, sem que sejam considerados ajustes ou complementações, como ocorre para o

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APURAÇÃO

No lucro presumido, a base de

cálculo do imposto e do adicional, em

cada trimestre, será determinada

mediante a aplicação do percentual

de oito por cento sobre a receita bruta auferida no período de

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CUIDADO!

A Única dedução possível para o cálculo pelo lucro presumido é o Imposto de Renda retido na fonte

referente a quaisquer receita incluida na receita bruta daquele período

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LUCRO ARBITRADO (Art. 530)

O lucro arbitrado somente poderá ser utilizado nas situações expressamente previstas no RIR, mais precisamente em seu artigo 530. De acordo com esse

artigo, o imposto, devido

trimestralmente, no decorrer do

ano-calendário, será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado, quando das hipóteses do art. 530

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Lucro arbitrado (percentuais)

Art. 532. O lucro arbitrado das pessoas jurídicas, observado o disposto no art. 394, § 11, quando conhecida a receita bruta, será determinado mediante a aplicação dos percentuais fixados no art. 519 e seus parágrafos, acrescidos de vinte por cento (Lei nº 9.249, de

1995, art. 16, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 27, inciso I).

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Serão acrescidos à base de cálculo os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações

financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela receita bruta, auferidos no período de apuração;

Verificada omissão de receita, o montante omitido será computado para determinação da base de cálculo do

imposto devido e do adicional, se for o caso, no período de apuração correspondente;

No caso de pessoa jurídica com atividades diversificadas, não sendo possível a identificação da atividade a que se refere a receita omitida, esta será adicionada àquela que corresponder o percentual mais elevado;

O arbitramento do lucro não exclui a aplicação das

penalidades cabíveis. Poderá ser deduzido do imposto

apurado na forma deste Subtítulo o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de

cálculo, vedada qualquer dedução a título de incentivo fiscal.

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ALÍQUOTA

Por sua vez, a parcela do lucro real, presumido ou arbitrado que exceder o valor resultante da multiplicação de

vinte mil reais pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de dez por cento (10%).

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EXEMPLO PRÁTICO

Imagine que em determinado ano calendário for apurado lucro real de R$ 500.000,00, já considerando qualquer tipo de adição, exclusão ou compensação. Esse valor, para fins de apuração do valor do IRPJ a pagar,

será multiplicado pela alíquota de 15%, o que resultará no seguinte:

IPRJ = R$ 500.000,00 x 15% = R$ 75.000,00.

Agora devemos apurar se haverá adicional de alíquota

relativa à parcela excedente ao previsto no RIR. Segundo o RIR, e considerando um período

de apuração de 03 meses, apuramos o seguinte: V = R$ 20.000,00 x 03 = R$ 60.000,00.

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CONTINUAÇÃO

Observe que o valor apurado como lucro real é de R$

500.000,00, portanto, superior ao valor encontrado para o período de apuração e relativo ao adicional de alíquota.

A alíquota adicional de 10% incidirá sobre o valor que exceder os R$ 60.000,00 apurados. Esse valor será o seguinte:

VA = R$ 500.000,00 – R$ 60.000,00 = R$ 440.000,00 x 10% = R$ 44.000,00.

Desse modo, somando esse valor ao anteriormente encontrado para o IPPJ normal, chegamos ao seguinte valor final de IRPJ a pagar:

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Referências

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