Avaliação de Impactos Ambientais - Unidade III - Métodos de Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)

(1)

Métodos de Avaliação de

Impactos Ambientais

Pombal-PB Novembro - 2020

(2)

Histórico

Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) no mundo

- Surgiu nos Estados Unidos da América (EUA), em 1969.

- Implantada nos EUA em 01 de janeiro de 1970, quando entrou em vigor a National Environmental Policy Act - NEPA.

- A NEPA instituiu a Environmental Impact Assessment (EIA) - Avaliação de Impacto Ambiental (AIA).

(3)

Os primeiros métodos de AIA “tinham como objetivo identificar os impactos ambientais”.

Introdução

Posteriormente, “... surgiram métodos e modelos para

comparar, quantificar e selecionar a melhor alternativa, além de monitorar e determinar medidas de mitigação dos impactos negativos”.

Histórico

(Fogliatti et al., 2004)

Métodos de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)

(4)

“Instrumentos que têm por objetivo identificar, avaliar e sintetizar os impactos ambientais de determinado projeto ou programa” (Malheiros, 1995).

Conceitos: métodos de AIA

Introdução

“mecanismos estruturados para comparar, organizar e analisar informações sobre impactos ambientais de uma proposta, incluindo os meios de apresentação escrita e visual dessas informações” (Cunha e Guerra, 2010).

Métodos de AIA = Identificar + Analisar + Medidas de controle ambiental

(5)

Ações de projeto do

empreendimento

Conhecimentos necessários:

- Descrição detalhada do projeto;

- Descrição detalhada do ambiente na Área de Influência; - Conhecimento específico (+ experiência) do profissional.

Princípio de aplicação dos métodos de AIA

Introdução

Diagnóstico ambiental da área de influência Identificação de impactos ambientais

X

=

(6)

Em qual parte do EIA os métodos de AIA são utilizados?

Composição “geral” do EIA (Resolução CONAMA n. 001/86):

- Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto; - “Avaliação dos possíveis impactos a serem gerados”; - Estabelecimento de medidas mitigadoras;

- Elaboração de “programas ambientais”.

Obs.: os métodos de AIA são utilizados na fase mais complexa dos estudos ambientais (Ex.: EIA). (Fogliatti et al., 2004)

(7)

Outros exemplos de utilização dos métodos de AIA:

- Estudos ambientais simplificados; - Estudos de danos ambientais;

- Diagnóstico de impactos ambientais = Diagnóstico Ambiental?

(8)

Importância dos métodos de AIA:

- Identificação prévia dos impactos ambientais: positivos e negativos;

- Qualificação e quantificação dos impactos ambientais; - Conhecimento dos impactos ambientais significativos.

Obs.: os métodos de AIA são importantes também na escolha das medidas de controle ambiental, maximizadoras/potencializadoras, planos e programas ambientais etc.

(9)

Principais limitações dos métodos de AIA:

- Possível avaliação individual dos impactos ambientais; - Dificuldade de quantificação de alguns impactos;

- Não há métodos unicamente suficientes.

Obs.: o que tem sido feito para reduzir estas limitações é a utilização de métodos que “se complementem”.

(10)

- Quantitativos

“quando os impactos ambientais podem ser quantificados em qualquer unidade”.

- Qualitativos

“quando os impactos ambientais podem ser caracterizados por (atributos – Leite, 04/07/2018):

- muito, pouco ou nada;

- a longo, médio ou curto prazo;

- significativo ou pouco significante etc.”.

(11)

Exemplos:

- Quantitativos - impactos ambientais quantificados em qualquer

unidade:

Aumento da inflação: 5,0%;

Impacto na economia: R$ 1.000.000,00 no mês X / ano Y;

Aumento na poluição por CO₂: 10 ppm (a concentração de CO₂ na atmosfera terrestre em 2016 = 403,3 ppm (OMM, 2018)) etc.

- Qualitativos - impactos ambientais caracterizados:

A inflação foi a maior dos últimos dez anos; A economia será recuperada a médio prazo;

(12)

• Método espontâneo (“Ad Hoc”);

• Listagens de controle (“Check Lists”);

• Matrizes de interação: Matriz de Leopold; • Redes de interação (“Networks”);

• Superposição de mapas (“Overlay Mapping”); • Modelos de simulação;

• Análise multicritério;

• Sistemas especialistas; • Modelo Fuzzy;

• Sistema Battelle.

Métodos de AIA mais utilizados

(13)

- Conhecido por “Ad Hoc” ou reunião de especialistas; - Consiste em reunir profissionais para levantar os

possíveis impactos ambientais de um

empreendimento e suas medidas de mitigação; - Início de sua utilização: década de 50, Século 20; - É muito utilizado nos dias atuais;

Método espontâneo (Ad Hoc)

(14)

- Podem ser utilizados questionários na avaliação. Ex.: método Delphi;

- Os profissionais envolvidos devem pertencer a diferentes áreas do conhecimento:

- análises dos impactos sob diferentes pontos de vista;

- conhecimentos específicos e experiência;

- esses aspectos garantem a eficiência desse método.

(15)

Síntese da aplicação:

- Esse levantamento das informações por área específica constitui a primeira etapa do método;

- A segunda etapa consiste no resumo e apresentação dessas informações a toda equipe de avaliadores;

- As informações são discutidas e avaliadas quantas vezes necessário até ocorrer um consenso da Equipe Multidisciplinar.

(16)

Algumas considerações deste método:

- Deve ser utilizado como uma etapa do processo de identificação e análise de impactos ambientais;

- É um método qualitativo;

- Apresenta resultados restritos (gerais). Método espontâneo (Ad Hoc)

(17)

Algumas vantagens deste método:

- Estimativa “rápida” dos impactos ambientais (especialistas);

- Simplicidade de execução. Método espontâneo (Ad Hoc)

- Outras: medidas de controle ambiental, de maximização de impactos etc.

(18)

Algumas desvantagens deste método:

- Dificuldade para identificar impactos globais de todas as variáveis ambientais envolvidas (identificação apenas de impactos “individuais”):

- Impactos ambientais sistêmicos;

- Impactos ambientais indiretos (de “outra área”). - Subjetividade na avaliação (opiniões diferentes).

(19)

Exercícios de fixação: aplicação do método Ad Hoc

1º) Identifique os aspectos e impactos ambientais do “Loteamento Brasil Oiticicas” em Pombal-PB por meio do método Ad Hoc.

2º) Identifique os aspectos e impactos ambientais do “Distrito Industrial” de Pombal-PB por meio do método Ad Hoc.

3º) Identifique os aspectos e impactos ambientais do “Lixão” de Pombal-PB por meio do método Ad Hoc.

4º) Identifique os aspectos e impactos ambientais do “Sistema de Esgotamento Sanitário” de Pombal-PB por meio do método Ad Hoc.

Obs. 01: cada exercício pode ser respondido para tais atividades/empreendimentos de forma teórica que não seja necessariamente para a cidade de Pombal-PB;

Obs. 02: em todos os casos, considerar os meios biótico, abiótico e antrópico, e as três fases de implementação da atividade/empreendimento: planejamento, implantação e operação.

(20)

Exercícios de fixação: aplicação do método Ad Hoc

Método Espontâneo (Ad Hoc)

Atividade/empreendimento: ______________________

Meio: ( ) Biótico ( ) Abiótico ( ) Antrópico

Identificação dos aspectos e impactos ambientais: método Ad hoc

Individual Total da Equipe Total Final

Aspecto - Impacto 01 Aspecto - Impacto 01 Aspecto - Impacto 01 Aspecto - Impacto 02 Aspecto - Impacto 02 Aspecto - Impacto 02 Aspecto - Impacto “n” Aspecto - Impacto “n” Aspecto - Impacto “n”

Legenda:

Individual – lista de aspectos e impactos de cada analista ambiental;

Total da equipe – listagem de todos os analistas (sem repetição, se for o caso); Total Final – listagem após a reunião dos analistas.

(21)

- “constituem uma evolução do método Ad hoc”;

- caracterizam-se pela elaboração de listas de fatores (componentes) ambientais potencialmente afetáveis pelas ações de projeto;

- Estas listas ficam disponíveis para “empreendimentos-padrão” e com fácil acesso na

literatura especializada.

Listagens de controle (“Check lists”)

(22)

“Consistem em listas elaboradas nas fases de diagnóstico ambiental e estudo de alternativas de projeto, nas quais se enumeram os fatores ambientais

de um projeto e seus impactos”.

Servem de guia para:

- Obtenção de informações mais detalhadas para caracterizar os indicadores ambientais.

(23)

Objetivo principal:

“levantar os impactos mais relevantes nos meios físico, biótico e antrópico e as características das variáveis sociais e ambientais da área impactada pelo empreendimento”.

(24)

Variações deste método:

- Listas simples; - Listas descritivas; - Listas comparativas;

- Listagens de controle escalar;

- Listagens de controle ponderável.

Observação:

cada lista constitui uma evolução da anterior.

(25)

Listas simples

- Os impactos ambientais são enumerados de forma simples e “avaliados” apenas de forma qualitativa.

- Limitações:

• não associam os impactos com as atividades que os geram;

• não identificam impactos secundários. Listagens de controle (“Check lists”)

(26)

Quadro I. Listagem simples: impactos de projetos de transportes rodoviários (Fogliatti et al., 2004). Listas simples

- Em alguns casos, relacionam os impactos com a fase de projeto.

- Qual a fase mais impactante? - Considerar Impactos

(27)

Listas descritivas

- Listas mais detalhadas que as simples, já que permitem conhecer as fontes geradoras dos impactos. - Limitações:

• Não fornecem informações sobre a importância dos impactos;

• “Não apresentam diretrizes objetivas para tomada de decisão”.

(28)

Listas comparativas

- “São estimadas magnitudes para os impactos analisados por meio de valores representativos para a área do projeto, que são comparados com valores limites de interesse”.

- São bastante utilizadas na comparação de alternativas de projeto:

• escolhe-se a alternativa com o menor número de vezes em que as magnitudes estimadas ultrapassam os “valores padrões” ou “limites”.

(29)

Listas comparativas

Quadro II. Exemplo de lista comparativa para duas alternativas (Fogliatti et al., 2004).

(30)

Listagem de controle escalar

- “possibilitam a indicação de valores numéricos para cada fator ambiental, permitindo a comparação e classificação entre impactos” [diferentes alternativas];

- São adotados pesos relativos para os impactos em cada fator ambiental [para as diferentes alternativas];

- É um método quantitativo.

(31)

Exemplo:

Avaliar 4 alternativas de construção de uma rodovia, onde foram alocados os seguintes pesos aos impactos: 0 - nenhum;

1 - pequeno; 2 - médio; 3 - grande.

Obs.: o valor zero nesta escala não condiz com a prática/realidade, pois a comparação é entre impactos que ocorrerão (previstos) ou já ocorreram.

(32)

Quadro III. Exemplo de listagem de controle escalar (Fogliatti et al., 2004).

(33)

Resumo do método “Check list”:

- São métodos práticos e fáceis de usar;

- Algumas já são encontradas disponíveis na literatura,

órgãos ambientais e instituições (World Bank), e apresentam os impactos ambientais mais comuns para vários empreendimentos;

- Outras listas indicam os fatores ou elementos ambientais que podem ser afetados por projetos;

Listagens de controle (“check lists”)

(34)

- Existem as listas “gerais” para diversos projetos e existem as listas específicas para projetos de determinada área;

- Apesar de apresentadas na literatura técnica ou nos órgãos governamentais, as listas poucas vezes são utilizadas sem correções ou adaptações, seja por

características do projeto, seja pelas condições do ambiente que não estão descritas na lista já existente; Listagens de controle (“check lists”)

(35)

- Todas as listas são “generalizadas” e apresentam impactos para categorias de projetos e não projetos individuais;

- Servem para uma “primeira aproximação” dos impactos de um projeto, principalmente se a equipe multidisciplinar não tem experiência prévia com este tipo de projeto.

Listagens de controle (“check lists”)

(36)

Exercícios de fixação: aplicação do método Check list

1º) Identifique os aspectos e impactos ambientais do “Loteamento Brasil Oiticicas” em Pombal-PB por meio do método Check list.

2º) Identifique os aspectos e impactos ambientais do “Distrito Industrial” de Pombal-PB por meio do método Check list.

3º) Identifique os aspectos e impactos ambientais do “Lixão” de Pombal-PB por meio do método Check list.

4º) Identifique os aspectos e impactos ambientais do “Sistema de Esgotamento Sanitário” de Pombal-PB por meio do método Check list.

Obs. 01: cada exercício pode ser respondido para tais atividades/empreendimentos de forma teórica que não seja necessariamente para a cidade de Pombal-PB;

Obs. 02: em todos os casos, considerar os meios biótico, abiótico e antrópico, e as três fases de implementação da atividade/empreendimento: planejamento, implantação e operação.

(37)

Exercícios de fixação: aplicação do método Check lists

Atividade/empreendimento: ______________________

Meio: ( ) Biótico ( ) Abiótico ( ) Antrópico

Identificação dos aspectos e impactos ambientais: método Check lists

Aspectos e Impactos ambientais (Listagem geral) Aspectos e Impactos ambientais (Listagem específica: após a checagem) Aspectos e Impactos ambientais

(Listagem final: após a complementação dos

impactos)

Descrição dos impactos ambientais

(atividade, classificação, medidas de controle

ambiental ou de maximização etc.)

Impacto 01 Impacto 01 Impacto 01 Informação 01

Impacto 02 Impacto 02 Impacto 02 Informação 02

(38)

- Utilização teve início na década de 70, Século 20.

- São bastante utilizadas até a atualidade.

- Relacionam as ações de projeto e seus efeitos sobre o meio ambiente.

- Principal função: “identificação de impactos por meio impactado”.

- O objetivo é identificar as interações entre os elementos do projeto e os elementos do meio ambiente (Sánchez, 2008).

Matrizes de interação

(39)

- Há necessidade da utilização de outros métodos na avaliação global da alternativa.

- Em geral, apresentam no eixo vertical as ações de implantação do projeto e no eixo horizontal os fatores ambientais a serem impactados.

- O impacto de cada ação sobre cada fator ambiental é obtido na intersecção das linhas e colunas.

(40)

Matrizes de interação Ações de projeto Fatores ambientais Água (1) Solo (2) Vegetação (3) Fator “j” 1 X - 2 X - 3 X X X -

Ação “i” Xij₁ Xij₂ Xij₃ Xij_n

Quadro IV. Exemplo de matriz de avaliação de impactos ambientas.

X - identificação da interação (no mínimo 01 (um) impacto ambiental); Xij_n - interação potencial.

(41)

Matriz de Leopold

- Uma das matrizes mais utilizadas (desde 1971).

- Desenvolvida pelo “Serviço Geológico do Ministério do

Interior dos Estados Unidos”.

- Matriz bidimensional simples que relaciona as ações de um projeto a vários fatores ambientais.

(42)

- Uma lista com 100 ações humanas que podem causar impactos ambientais e outra lista com 88 componentes ambientais que podem ser afetados por ações humanas foram elaboradas por Leopold et al.

(1971);

- A interação dos elementos da matriz corresponde a no máximo 8.800 interações.

(43)

Matriz de Leopold (Sánchez, 2008) Ações de projeto Fatores ambientais

Fator 1 Fator 2 Fator 3 ... Fator 88

Ação 1 x x x x x

Ação 2 x x x x x

Ação 3 x x x x x

... x x x x x

Ação 100 x x x x x

Quadro V. Esboço de fragmento da Matriz de Leopold.

x - interações possíveis entre a Ação i e o Fator j.

(44)

- Para cada empreendimento, os analistas deviam selecionar as ações aplicáveis, ou criar eles mesmos sua lista de ações representativas do empreendimento

em estudo e aplicar o mesmo procedimento para os

componentes ambientais.

Obs.: Se for o caso, introduzem-se componentes ambientais.

(45)

Figura 3: Extrato da matriz de Leopold (Leopold et al., 1971, citado em Sánchez, 2008) - adaptado.

Os autores consideraram

que, de 117 interações

possíveis, 40 eram

relevantes para o projeto estudado: mina de fosfato.

Matriz de Leopold - Exemplo de aplicação Componentes ambientais Aç õe s de proje to 09 13

(46)

- Cada elemento da matriz possui dois valores: magnitude e importância. Matrizes de interação (Fogliatti et al., 2004) Ação de Projeto Fator ambiental Fator “j” Ação “i”

Quadro VI. Exemplo de Matriz de Leopold.

Magnitude

(47)

- Magnitude

“medida da extensão do impacto que determinada ação causa em um fator ambiental”.

Sua valoração é objetiva: grau de alteração provocada pela ação de projeto.

(48)

- Importância

“medida da relevância da intervenção sobre um atributo

ambiental”.

Sua valoração é objetiva: grau de significância da interação: alteração ambiental versus fator ambiental.

(49)

- Multiplicam-se os dois valores atribuídos em cada célula da matriz;

- Somam-se os resultados para cada coluna da matriz; - Tem-se um “índice parcial” que adicionados formam um “índice global”;

- Este índice (global) possibilita a análise de alternativas de projeto.

(50)

Principais desvantagens:

- Não se consideram aspectos temporais e espaciais; - Consideram-se apenas os impactos diretos do projeto. Matrizes de interação

(51)

Principais vantagens:

- Necessita-se de poucos dados para elaboração;

- Engloba os fatores ambientais físicos, bióticos e antrópicos; - Comunicação compreensível dos resultados;

- Constitui um “guia” inicial para projetos e estudos futuros; - Apresenta baixo custo e caráter multidisciplinar;

- Aborda dados qualitativos e quantitativos.

(52)

Outras variações:

- Ações de projeto versus elementos ambientais;

- Ações de projeto versus processos e elementos ambientais; - Classificação das interações;

- Indicação da probabilidade de ocorrência dos impactos ambientais.

Obs.: esta indicação é subjetiva, por isso indica-se o maior número de impactos, inclusive os de baixa probabilidade de ocorrência.

(53)

Outras variações (continuação):

- Ações de projeto versus impactos ambientais;

Nesse, caso em um EIA pode-se empregar dois tipos de matriz:

1 - Uma com Ações de projeto X Processos e componentes ambientais, para identificar as interações entre o projeto e o meio ambiente; e

2 - Uma com Ações de projeto X Impactos ambientais, para mostrar as relações de causa/efeito.

(54)

Matriz de Leopold - adaptações

Figura 4. Matriz de identificação de impactos potenciais para projetos de linhas de transmissão e subestações de energia elétrica. Fonte: Hydro Québec, p. 307, citado em Sánchez (2008).

(55)

Ações do projeto”

Figura 4. Matriz de identificação de impactos potenciais para projetos de linhas de transmissão e subestações de energia elétrica. Fonte: Hydro Québec, p. 307, citado em Sánchez (2008).

Fases do projeto Ações de projeto

(56)

Matriz de Leopold - adaptações “Ações do empreendimento X Processos e Elementos ambientais”

Figura 5. Matriz de identificação de impactos potenciais. Pequena mineração de bauxita.

Fonte: Prominer Projetos S/C Ltda. EIA Minas de

Bauxita de Divinolândia, Cia. Geral de Minas, 2001,

(57)

Figura 6. Extrato de “matriz de interação de impactos”, fase de implantação de um terminal portuário.

Fonte: Equipe Umah. RAP Terminal Portuário do

Rio Sandi, Empresa Brasileira de Terminais Portuários S. A., citado em Sánchez (2008).

(58)

Figura 7. Extrato de “matriz de identificação de impactos no meio biótico”.

Fonte: modificado de CNEC. EIA da Usina

Hidrelétrica Piraju, São Paulo, preparado para a CBA, 1998, citado em Sánchez (2008).

Fases do projeto

(59)

Matriz de Leopold - adaptações Ações do projeto X “Efeitos ambientais” X Impactos ambientais

Figura 8. Matriz de identificação de efeitos e impactos ambientais.

Fonte: Prominer Projetos S/C Ltda. EIA

Minas de Calcário de Corumbá, Arcos, MG, 1991, citado em Sánchez (2008).

x x

(60)

Matriz de Leopold - adaptações “Atividades/Instalações” do projeto X Aspectos ambientais X Impactos ambientais Figura 9. Matriz de identificação de aspectos e impactos ambientais. Fonte: Sánchez e Hacking, 2002, citado em Sánchez (2008).

(61)

Exercícios de fixação: aplicação do método Matriz de Interação

1º - Construir uma Matriz de Interação “simples” com as ações/atividades versus a listagem final dos aspectos e impactos ambientais (obtida com os métodos anteriores) do “Loteamento Brasil Oiticica” em Pombal-PB e identificar os impactos ambientais significativos.

2º - Fazer o Exercício 01 para o “Distrito Industrial” de Pombal-PB. 3º - Fazer o Exercício 01 para o “Lixão” de Pombal-PB.

4º - Fazer o Exercício 01 para o “Sistema de Esgotamento Sanitário” de Pombal-PB.

Obs. 01: cada exercício pode ser respondido para tais atividades/empreendimentos de forma

teórica que não seja necessariamente para a cidade de Pombal-PB;

Obs. 02: em todos os casos, considerar os meios biótico, abiótico e antrópico, e as três fases de

implementação da atividade/empreendimento: planejamento, implantação e operação. Matrizes de Interação

(62)

Também chamadas de “Diagramas de Interação”.

Princípio deste método:

Consiste em empregar o raciocínio “lógico-dedutivo”, em que se infere, a partir de uma ação, os possíveis impactos ambientais por ela causados.

Indicam as relações sequenciais de causa e efeito (“cadeias de impacto”), resultantes de uma ação impactante.

Redes de interação (“Networks”)

(63)

Figura 10. Diagrama de interação indicando as consequências (algumas) do processo de urbanização sobre os processos de escoamento das águas superficiais (Sánchez, 2008).

(“Networks”)

Quais as demais interações/ relações que podem ocorrer?

Quais os demais fatores ambientais atingidos pela urbanização neste exemplo?

Qual a ordem dos impactos ambientais? Erosão acelerada Assoreamento Eutrofização Alteração na qualidade da água Perda da fauna e flora aquática Impactos na fauna e flora terrestre

(64)

Consequências para o sistema público de saúde com a implantação de um grande projeto que atraia mão-de-obra [mão de obra] e fluxos migratórios;

Os impactos ambientais (negativos) são causados pelo aumento da

população local1 _e _ocupação

desordenada2 _de _áreas _sem

saneamento básico;

Como se denominam os termos 1 e 2? Cite impactos ambientais positivos.

Figura 11. Diagrama de interação indicando algumas consequências sociais da implantação de um grande projeto (Sánchez, 2008).

Contaminação do solo e da

água Eutrofização

(65)

A terraplenagem é uma ação muito comum em diversos projetos de engenharia.

Quais os fatores ambientais afetados? Todos estes impactos ocorrerão como resultado da terraplenagem?

- Tipo de projeto;

- Condições ambientais da área de implantação.

Figura 12. Diagrama de interação indicando algumas consequências da atividade de terraplenagem sobre os ecossistemas aquáticos (Sánchez, 2008).

Diversos impactos

(66)

Vantagens (Sánchez, 2008):

- Permite um bom entendimento entre ações e impactos; - Identificam impactos diretos e indiretos

- Permitem identificar impactos de primeira, segunda e terceira ordem (indiretos), sem limites (n - ordem).

Obs.: uma vantagem é a possibilidade de mitigação de vários impactos ambientais simultaneamente (Leite, 2011).

(67)

Desvantagens (Sánchez, 2008):

- Dependendo do número de ações e impactos do projeto, as redes de interação podem ter pouca compreensão.

- Restrição em apresentar sistemas complexos com relações não-lineares.

(68)

Organizar os impactos ambientais por fator ambiental;

Fazer as ligações dos impactos por fator ambiental e entre fatores;

Dissertar as interações e descrever a rede de interação.

Figura 13. Diagrama de interação de impactos potenciais derivados da supressão da vegetação em uma mina de calcário (Sánchez, 2008).

(69)

Exercícios de fixação: aplicação do método Redes de Interação

(“Networks”)

1º - Construir uma Rede de Interação para a ação/atividade considerada mais impactante no “Loteamento Brasil Oiticica” em Pombal-PB e indicar a ordem dos impactos ambientais, os meios e os componentes ambientais envolvidos.

2º - Fazer o Exercício 01 para o “Distrito Industrial” de Pombal-PB. 3º - Fazer o Exercício 01 para o “Lixão” de Pombal-PB.

4º - Fazer o Exercício 01 para o “Sistema de Esgotamento Sanitário” de Pombal-PB.

Obs. 01: cada exercício pode ser respondido para tais atividades/empreendimentos de forma

teórica que não seja necessariamente para a cidade de Pombal-PB;

Obs. 02: em todos os casos, considerar os meios biótico, abiótico e antrópico, e as três fases de

implementação da atividade/empreendimento: planejamento, implantação e operação. Redes de interação (“Networks”)

(70)

Qual a importância da utilização de mais de um método de AIA na avaliação de impactos ambientais de um empreendimento ou atividade?