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Ajuste de modelo de predição de cobertura às medições de sinal rádio indoor

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Academic year: 2021

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(1)

Universidade Federal Fluminense

Escola de Engenharia

Gradua¸

ao em Engenharia de Telecomunica¸

oes

Bianca Rangel Campinho de Andrade

Ajuste de modelo de predi¸c˜

ao de cobertura `

as medi¸c˜

oes de sinal

adio indoor

Niter´

oi-RJ

2018

(2)

Bianca Rangel Campinho de Andrade

Ajuste de modelo de predi¸c˜ao de cobertura `as medi¸c˜oes de sinal r´adio indoor.

Documento apresentado ao Curso de Gradua¸c˜ao em Engenharia de Telecomunica¸c˜oes da

Universidade Federal Fluminense, como

requisito parcial para obten¸c˜ao do Grau de Engenheira de Telecomunica¸c˜oes.

Orientadora: Profa. Dra. Leni Joaquim de Matos Co-orientador: Prof. Dr. Pedro Vladimir Gonzalez Castellanos

Niter´oi-RJ 2018

(3)

Ficha catalográfica automática - SDC/BEE

Bibliotecária responsável: Fabiana Menezes Santos da Silva - CRB7/5274

A553a Andrade, Bianca Rangel Campinho de

Ajuste de modelo de predição de cobertura às medições de sinal rádio indoor / Bianca Rangel Campinho de Andrade ; Leni Joaquim de Matos, orientadora ; Pedro Vladimir Gonzalez Castellanos, coorientador. Niterói, 2018.

59 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Telecomunicações)-Universidade Federal Fluminense, Escola de Engenharia, Niterói, 2018.

1. Propagação de sinal. 2. Rede sem fio. 3. Produção intelectual. I. Título II. Matos,Leni Joaquim de , orientadora. III. Castellanos, Pedro Vladimir Gonzalez, coorientador. IV. Universidade Federal Fluminense. Escola de Engenharia. Departamento de Engenharia de Telecomunicações. CDD

(4)

-Bianca Rangel Campinho de Andrade

Ajuste de modelo de predi¸c˜ao de cobertura `as medi¸c˜oes de sinal r´adio indoor.

Documento apresentado ao Curso de Gradua¸c˜ao em Engenharia de Telecomunica¸c˜oes da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obten¸c˜ao do Grau de Engenheiro de Telecomunica¸c˜oes.

Aprovada em junho de 2018.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dra. Leni Joaquim de Matos - Orientadora UFF

Prof. Dr. Pedro Vladimir Gonzalez Castellanos - Co-orientador UFF

Prof. Dr. Tadeu Nagashima Ferreira UFF

Me. Roberto Brauer Di Renna PUC-Rio

Niter´oi-RJ 2018

(5)

v

Resumo

Este trabalho remete ao estudo do sinal r´adio que chega ao Bloco H, localizado na Universidade Federal Fluminense, no campus da Praia Vermelha. Propaga¸c˜ao no interior de edifica¸c˜oes sempre tem sido um problema a ser abordado pelos diferentes sistema de comunica¸c˜ao sem fio. Este bloco recebe sinais dos sistemas 2G, 3G e 4G das operadoras, e ent˜ao optou-se por estudar o sinal 3G da Operadora Nextel no primeiro andar do mesmo. Para tal, ´e feita uma an´alise do sinal medido no seu interior. Al´em disso, a geografia do ambiente ao redor do Bloco H ser´a estudada e o c´alculo das atenua¸c˜oes a par-tir de modelos de predi¸c˜ao indoor e ajuste das mesmas `as medi¸c˜oes realizadas ser´a determinado e analisado.

(6)

Abstract

This project refers to the study of the radio signal that arrives at Block H, located at the Flumi-nense Federal University, on the campus of Praia Vermelha. There are complaints of cellular outage inside this block. As an indication of the 2G, 3G and 4G systems, the Nextel carrier was chosen in order to study the signal on the first floor of Bloco H. For this, an analysis of the measured signal inside is made. In addi-tion, the geography of the terrain around Block H will be studied and the calculation of the attenuations from indoor prediction models and adjustment of the data on the measurements will be made and analyzed.

(7)

vii

Agradecimentos

A minha eterna m˜ae, Val´eria (in memoriam), pelos ensinamentos deixados, que me fizeram chegar onde estou e por tudo que fez por mim e pelo meu irm˜ao, enquanto viva.

Ao meu pai, Carlos, que sempre esteve ao meu lado me dando todo suporte necess´ario durante a minha caminhada. Obrigada por fazer o papel de pai e m˜ae t˜ao bem e pelos sacrif´ıcios em prol do meu conforto e educa¸c˜ao.

Ao meu irm˜ao, Victor, que sempre se mostrou presente em minha vida, me protegendo e me dando for¸cas para permanecer de cabe¸ca erguida, me ajudando a dar cada passo em minha jornada.

Ao meu namorado e amigo, Bruno, por toda paciˆencia e est´ımulo durante esses anos de faculdade. Pelo companheirismo e por todos os momentos que n˜ao me deixou desistir e me deu for¸cas para continuar. Obrigada por tudo.

As minhas companheiras de apartamento, Laura e Giovanna, por cada palavra de incentivo e por cada ato de amizade.

A minha querida professora e orientadora, Leni, que foi incans´avel e paciente durante a realiza¸c˜ao deste trabalho de conclus˜ao de curso.

(8)

Lista de Figuras

1.1 Representa¸c˜ao do comprimento de onda em rela¸c˜ao `a energia [1]. . . 1

2.1 Representa¸c˜ao de uma visada livre [2]. . . 3

2.2 Representa¸c˜ao de uma visada direta [2]. . . 4

2.3 Representa¸c˜ao de uma visada obstru´ıda [2]. . . 4

2.4 Reflex˜ao em terra plana [3]. . . 6

2.5 Modelo de terra plana [3]. . . 7

2.6 Terra especular [3]. . . 7

2.7 Terra difusa [3]. . . 8

2.8 Propaga¸c˜ao na ´agua [2]. . . 8

2.9 Perda na ´agua e no solo [2]. . . 9

2.10 Difra¸c˜ao [3]. . . 10

2.11 Princ´ıpio de Huygens [4] . . . 10

2.12 Exemplo de Difra¸c˜ao por Gume de Faca [4]. . . 11

2.13 Gr´afico de atenua¸c˜ao para obst´aculos do tipo Gume de Faca [5]. . . 12

2.14 Formas de propaga¸c˜ao [2]. . . 13

3.1 Vista a´erea do Bloco H [6]. . . 16

3.2 Circunferˆencia de 1 km entorno do Bloco H [6]. . . 17

3.3 ERBs entorno do Bloco H [7]. . . 18

3.4 ERBs que emitem sinal 3G para o Bloco H [6] . . . 18

3.5 Interior e exterior da mochila [8]. . . 20

3.7 Perspectivas do corredor do Bloco H onde as medi¸c˜oes foram realizadas. . . 21

3.6 Planta do primeiro pavimento do Bloco H. . . 22

4.1 Disposi¸c˜ao dos pontos medidos ao longo do corredor do primeiro pavimento do Bloco H [6]. 24 4.2 Distribui¸c˜ao das zonas no corredor do primeiro pavimento do Bloco H [6]. . . 25

4.3 Demonstra¸c˜ao do sinal que a antena emite para o Bloco H (Perspectiva A)[6]. . . 26

4.4 Demonstra¸c˜ao do sinal que a atena emite para o Bloco H (Perspectiva B)[6]. . . 26

4.5 Amostras dos n´ıveis de potˆencia recebida de RSSI e RSCP em cada ponto da zona 1. . . 27

4.6 Amostras dos n´ıveis de potˆencia recebida de RSSI e RSCP em cada ponto da zona 2. . . 28

4.7 Amostras dos n´ıveis de potˆencia recebida de RSSI e RSCP em cada ponto da zona 3. . . 28

(9)

ix

4.8 Amostras dos n´ıveis de potˆencia recebida de RSSI e RSCP em cada ponto da zona 4. . . 29

4.9 Potˆencia m´edia RSSI e RSCP em cada ponto da zona 1. . . 29

4.10 Potˆencia m´edia RSSI e RSCP em cada ponto da zona 2. . . 30

4.11 Potˆencia m´edia RSSI e RSCP em cada ponto da zona 3. . . 30

4.12 Potˆencia m´edia RSSI e RSCP em cada ponto da zona 4. . . 31

4.13 Potˆencia m´edia por zona. . . 31

4.14 Curvas de atenua¸c˜oes para os modelos de predi¸c˜ao indoor OneSlope, Multi-Wall, ITU-R P.1238 e Medi¸c˜oes Experimentais. . . 33

(10)

Lista de Tabelas

1.1 Frequˆencias e comprimentos de onda [2]. . . 1

2.1 Fator de atenua¸c˜ao [4]. . . 6

2.2 Valores de n de acordo com o tipo de ambiente [9]. . . 14

2.3 Fator de atenua¸c˜ao dos materiais [9]. . . 14

3.1 Localiza¸c˜ao das ERBs. . . 19

3.2 Caracteristicas de RF do scanner. . . 21

(11)

Sum´

ario

Resumo v Abstract vi Agradecimentos vii Lista de Figuras ix Lista de Tabelas x 1 Introdu¸c˜ao 1

2 Estudo da Cobertura de Sinal e Modelos de Predi¸c˜ao Indoor 3

2.1 Tipos de Visada . . . 3

2.1.1 Visada Livre . . . 3

2.1.2 Visada Direta . . . 4

2.1.3 Visada Obstru´ıda . . . 4

2.2 Atenua¸c˜ao de Sinal de Propaga¸c˜ao . . . 4

2.2.1 Espa¸co Livre . . . 4

2.2.1.1 Propaga¸c˜ao no Espa¸co Livre . . . 4

2.2.1.2 Perda no Espa¸co Livre . . . 5

2.2.2 Reflex˜ao em Terra Plana . . . 6

2.2.3 O Crit´erio de Rayleigh . . . 7

2.2.3.1 Terra Lisa (Especular) . . . 7

2.2.3.2 Terra Rugosa (Difusa) . . . 7

2.2.4 Reflex˜ao no Solo . . . 8

2.2.4.1 Propaga¸c˜ao na ´Agua . . . 8

2.2.4.2 Perda na ´Agua e no Solo . . . 9

2.2.5 Difra¸c˜ao . . . 9

2.2.5.1 Modelo Gume de Faca . . . 10

2.2.6 Perda por Presen¸ca de Folhagem . . . 12

2.3 Modelos de Predi¸c˜ao Indoor . . . 13

2.3.1 Modelos Empiricos . . . 13 xi

(12)

2.3.1.1 Modelo OneSlope-COST 231 . . . 13

2.3.1.2 Modelo Multi-Wall . . . 14

2.3.1.3 ITU-R Recomenda¸c˜ao P.1238 . . . 15

3 Sondagem e Distribui¸c˜ao de ERBs no Entorno do Bloco H 16 3.1 Distribui¸c˜ao das ERBs no Entorno do Bloco H . . . 16

3.1.1 O Bloco H . . . 16

3.1.2 Distribui¸c˜ao das ERBs . . . 17

3.2 Sistema de Sondagem Empregado nas Medi¸c˜oes . . . 19

3.2.1 O Scanner . . . 19

3.2.1.1 Caracter´ısticas Gerais do Scanner . . . 19

3.2.1.2 Caracter´ısticas T´ecnicas . . . 20

3.2.2 Metodologia . . . 20

4 Processamento e Resultados 24 4.1 Disposi¸c˜ao dos Pontos/Amostras . . . 24

4.2 A ERB Escolhida . . . 25

4.3 An´alise de Dados . . . 27

4.3.1 An´alise das Amostras . . . 27

4.4 RSSI e Qualidade do Sinal . . . 32

4.4.1 Compara¸c˜ao Entre Modelos de Predi¸c˜ao e dados Experimentais . . . 32

5 Conclus˜ao 34

6 Sugest˜oes para Trabalhos Futuros 35

Referˆencias Bibliogr´aficas 36

(13)

Cap´ıtulo 1

Introdu¸

ao

As transmiss˜oes de sinais de celulares de 2a, 3a, 4agera¸c˜ao (2G, 3G e 4G) ocorrem na faixa de frequencia definida como microondas. Neste tipo de sistemas o canal r´adio m´ovel faz referˆencia ao canal de propaga¸c˜ao utilizado por sistemas m´oveis.

No espectro eletromagn´etico, encontra-se o intervalo completo de todos os poss´ıveis comprimentos de onda de radia¸c˜ao eletromagn´etica. Nele, est˜ao representadas as ondas de r´adio de grandes comprimentos de onda, consequentemente, baixas frequˆencias, at´e os raios gama, que possuem alt´ıssima energia e frequˆencia. A Figura 1.1 mostra o espectro eletromagn´etico e as diferentes denomina¸c˜oes das faixas que o comp˜oem.

Figura 1.1: Representa¸c˜ao do comprimento de onda em rela¸c˜ao `a energia [1].

Na Tabela 1.1 constam as frequˆencias e os comprimentos de onda designados ao estudo da propaga¸c˜ao r´adio, que s˜ao de interesse neste trabalho de conclus˜ao de curso.

Tabela 1.1: Frequˆencias e comprimentos de onda [2]. Domina¸c˜ao Frequˆencia Comprimento de onda Radiofrequˆencia < 3GHz > 10cm

Micro-ondas 3GHz - 300GHz 10cm - 1mm

O objetivo principal deste trabalho consiste em estudar cobertura indoor, via r´adio, de sinais de celulares que chegam ao pr´edio do Bloco H da Universidade Federal Fluminense. Alguns mecanismos e

(14)

conceitos como atenua¸c˜ao, modelos de predi¸c˜ao e espa¸co livre ser˜ao discutidos.

O motivo que levou `a escolha do Bloco H para este estudo foi por ser observado uma cobertura ruim do sinal celular no interior do Bloco H. Funcion´arios e alunos se queixam da falta de sinal dos celulares que operam com os sistemas celulares 2G, 3G e 4G.

Ao longo deste trabalho ser˜ao vistas as caracter´ısticas do Bloco H, sua localiza¸c˜ao e como foram realizadas as medi¸c˜oes, al´em de compar´a-las com as determinadas atrav´es de modelos para ambientes indoor. Devido `a grande quantidade de dados recebidos, optou-se por escolher o sinal de celular 3G para este trabalho.

Na continuidade, o Cap´ıtulo 2 introduz os principais mecanismos de propaga¸c˜ao do sinal e modelos de predi¸c˜ao indoor. O Cap´ıtulo 3 aborda quest˜oes geogr´aficas a respeito da localiza¸c˜ao do Bloco H, a distribui¸c˜ao das ERBs (Esta¸c˜oes R´adio Base) no entorno do pr´edio e as caracter´ısticas do equipamento usado para realizar as medi¸c˜oes. O Cap´ıtulo 4 detalha toda a an´alise feita dos dados obtidos na realiza¸c˜ao das medi¸c˜oes no primeiro pavimento do Bloco H. Por fim, o Cap´ıtulo 5 apresenta uma conclus˜ao de todo o trabalho e o Cap´ıtulo 6 aborda sugest˜oes para trabalhos futuros.

(15)

Cap´ıtulo 2

Estudo da Cobertura de Sinal e

Modelos de Predi¸

ao Indoor

A comunica¸c˜ao m´ovel ´e poss´ıvel atrav´es de ondas de r´adio, sendo grandemente afetada por uma infinidade de fatores do ambiente de propaga¸c˜ao, tais como: vegeta¸c˜ao, tipo de solo, constru¸c˜oes, geografia do terreno e condi¸c˜oes atmosf´ericas.

Neste cap´ıtulo, ser˜ao definidas as perdas de sinal para, ent˜ao, serem apresentados os modelos de predi¸c˜ao indoor mais usados para o c´alculo da atenua¸c˜ao do sinal em propaga¸c˜ao m´ovel em ambiente indoor.

2.1

Tipos de Visada

2.1.1

Visada Livre

Este tipo de visada ´e caracterizada pela vis˜ao completa entre as antenas transmissora (Tx) e receptora (Rx), ou seja, n˜ao ocorre obstru¸c˜ao nem por estruturas nem pelo contorno do terreno, conforme pode ser visto na Figura 2.1.

Figura 2.1: Representa¸c˜ao de uma visada livre [2].

(16)

2.1.2

Visada Direta

Ocorre quando as antenas transmissora e receptora n˜ao est˜ao totalmente uma no campo da vis˜ao da outra devido `as estruturas encontradas pelo caminho e n˜ao devido ao contorno do terreno. A Figura 2.2 ilustra tal situa¸c˜ao.

Figura 2.2: Representa¸c˜ao de uma visada direta [2].

2.1.3

Visada Obstru´ıda

Ocorre quando as antenas transmissora e receptora tˆem a linha de visada direta prejudicada pelo contorno do terreno e a esta¸c˜ao m´ovel se encontra na zona de sombra, recebendo o sinal difratado, como se vˆe na Figura 2.3.

Figura 2.3: Representa¸c˜ao de uma visada obstru´ıda [2].

2.2

Atenua¸

ao de Sinal de Propaga¸

ao

Neste item, apenas ser˜ao tratadas as atenua¸c˜oes em terra plana (na zona de interferˆencia ou de difra¸c˜ao), tendo em vista que a terra esf´erica deve ser levada em conta em maiores distˆancias ou menores frequˆencias (faixa de alguns MHz), o que n˜ao ocorre nos sistemas celulares de hoje, que lidam com frequˆencias acima de 700 MHz e trabalham com microc´elulas.

2.2.1

Espa¸

co Livre

2.2.1.1 Propaga¸c˜ao no Espa¸co Livre

A propaga¸c˜ao que se realiza em condi¸c˜oes ideais ´e chamada de propaga¸c˜ao em Espa¸co Livre. O Espa¸co Livre ´e um meio sem perdas, isto ´e, um meio em que n˜ao h´a influˆencia de campos el´etrico e magn´etico externos, onde n˜ao h´a dispers˜ao do sinal, ou seja, os parˆametros constitutivos n˜ao dependem

(17)

5 da frequˆencia da onda eletromagn´etica aplicada, meio em que as propriedades f´ısicas s˜ao constantes, ou seja, em todos os pontos do meio tais parˆametros possuem o mesmo valor, sendo o meio chamado de homogˆeneo, linear e apresenta condutividade nula.[11]

O modelo de propaga¸c˜ao no espa¸co livre ´e usado para prever a intensidade do sinal recebido quando o transmissor e o receptor possuem um caminho de linha de vis˜ao limpo e desobstru´ıdo entre eles. O modelo de espa¸co livre pressup˜oe uma condi¸c˜ao ideal de propaga¸c˜ao, onde h´a somente um caminho entre o transmissor e o receptor. Os parˆametros constitutivos nesse meio s˜ao:

• Permissividade el´etrica: ε0= 1036π−9 F/m

• Permeabilidade magn´etica: µ0= 4π × 10−7 H/m • Condutividade: σ = 0 S/m

2.2.1.2 Perda no Espa¸co Livre

A atenua¸c˜ao no espa¸co livre ´e a parcela que est´a sempre presente no c´alculo da atenua¸c˜ao total de qualquer das outras presentes, quer seja da onda refletida, difratada ou superficial e ´e referenciada pela recomenda¸c˜ao ITU-R PN.525-2 [10], que descreve a seguinte equa¸c˜ao:

Lbf = 20 × log 4πd λ



(2.1) onde, Lbf ´e a perda no espa¸co livre em dB, d ´e a distˆancia e λ ´e comprimento de onda, ambos na mesma unidade. Observa-se que a queda com a distˆancia ocorre com o quadrado da distˆancia, em escala linear, ou seja: Lbf α d2.

Para a frequˆencia em MHz e distˆancia em Km, tamb´em se pode calcular 2.1 pela equa¸c˜ao seguinte, na qual se observa que a perda cresce de 20 dB/d´ecada de distˆancia:

Lbf = 34, 2 + 20log(f ) + 20log(d) (2.2)

Na pr´atica, utiliza-se uma rela¸c˜ao entre a potˆencia recebida em um ponto de referˆencia em uma distˆancia d0 e a potˆencia recebida na distˆancia d de interesse, numa determinada frequˆencia. Desta forma, o c´alculo da atenua¸c˜ao pode ser feito atrav´es da rela¸c˜ao entre a distˆancia de interesse e a distˆancia de referˆencia, considerando o fator de atenua¸c˜ao β 6= 2 quando se est´a em um meio qualquer que n˜ao seja o espa¸co livre [10]. Nesse caso, para uma mesma frequˆencia, relacionando as potˆencias recebidas nos pontos d e d0, o modelo permite uma caracteriza¸c˜ao de ambientes com a altera¸c˜ao do fator de atenua¸c˜ao β, tornando-se independente da frequˆencia. ´E expresso pela rela¸c˜ao:

Pr(d0) Pr(d) =  d d0 β (2.3) A Equa¸c˜ao 2.3 descreve a perda de sinal com a distˆancia no ambiente, conhecida como path loss(perda no percurso). Tal express˜ao mostra que a rela¸c˜ao entre a potˆencia recebida na distˆancia de referˆencia e a potˆencia recebida na distˆancia de interesse ´e proporcional `a rela¸c˜ao entre a distˆancia do ponto de referˆencia at´e o receptor e a distˆancia de referˆencia. Observa-se que o fator de atenua¸c˜ao β

(18)

estabelece o rigor da atenua¸c˜ao a ser imposta ao sinal. Com o parˆametro β ´e poss´ıvel apresentar diferentes cen´arios testados desde o mais est´avel at´e o bastante severo. Os valores do β variam, geralmente, entre 2 e 6 nos ambientes de propaga¸c˜ao mais usuais. A Tabela 2.1 d´a sua faixa de varia¸c˜ao em alguns cen´arios.

Tabela 2.1: Fator de atenua¸c˜ao [4].

Ambiente β Outdoor Espa¸co Livre 2 ´ Area Urbana 2,7 a 5 Indoor LOS 1,6 a 1,8 Obstru´ıdo 4 a 6

2.2.2

Reflex˜

ao em Terra Plana

Uma onda eletromagn´etica, incidente na superf´ıcie que separa dois meios, sofre reflex˜ao de parte da energia e outra parte consegue penetrar no meio. Os conceitos de coeficiente de reflex˜ao e transmiss˜ao representam essas parcelas. Os coeficientes dependem das propriedades el´etricas dos meios (permissividade e condutividade), da maneira como os campos est˜ao orientados (polariza¸c˜ao), da frequˆencia e do ˆangulo de incidˆencia sobre a superf´ıcie de separa¸c˜ao dos meios, como mostra a Figura 2.4, e ainda da ordem de grandeza da superf´ıcie, que deve ter dimens˜oes muito maiores que o comprimento de onda incidente.

Figura 2.4: Reflex˜ao em terra plana [3].

O modelo de terra plana foi proposto por considerar um segundo raio refletido da superf´ıcie refletora plana (solo ou mar) chegando ao receptor. A reflex˜ao pode ocorrer de duas formas: especular e difusa. O modelo de terra plana inicialmente pressup˜oe a existˆencia de um raio refletido especularmente, ou seja, o terreno ´e considerado liso, conforme ´e mostrado na Figura 2.5.

(19)

7

Figura 2.5: Modelo de terra plana [3].

No caso rugoso, a refletida ´e difusa e pouco contribui para o sinal que chega na recep¸c˜ao. Para se avaliar se a superf´ıcie ´e rugosa o lisa, ´e usado o crit´erio de Rayleigh, definido no item seguinte

2.2.3

O Crit´

erio de Rayleigh

Neste item, ser´a estudado o Crit´erio de Rayleigh, que permite distinguir uma reflex˜ao especular de uma reflex˜ao difusa.

2.2.3.1 Terra Lisa (Especular)

Em termos gen´ericos, a reflex˜ao ´e dita especular quando as irregularidades da superf´ıcie da separa¸c˜ao dos meios s˜ao muito pequenas quando comparadas ao comprimento da onda incidente. De acordo com o crit´erio de Rayleigh, uma superf´ıcie ser´a especular se a seguinte condi¸c˜ao ´e satisfeita [11]:

σ < λ

8senα (2.4)

onde σ ´e rugosidade do solo e α ´e o ˆangulo de incidˆencia na sua superf´ıcie. A Figura 2.6 representa um modelo de terra especular.

Figura 2.6: Terra especular [3].

2.2.3.2 Terra Rugosa (Difusa)

Usualmente, a superf´ıcie de propaga¸c˜ao apresenta desn´ıveis e ondula¸c˜oes que alteram bastante o tipo de reflex˜ao, que passa a ser difusa, isto ´e, a energia incidente na superf´ıcie reflete em diversas dire¸c˜oes, como mostra a Figura 2.7 e somente parte da energia do raio refletido atinge o receptor.

(20)

Figura 2.7: Terra difusa [3].

Seguindo a equa¸c˜ao 2.4, pode-se modelar essa situa¸c˜ao pela desigualdade:

σ > λ

8senα (2.5)

2.2.4

Reflex˜

ao no Solo

2.2.4.1 Propaga¸c˜ao na ´Agua

Para casos onde se tem visada livre sobre a ´agua (ou o solo) e, na antena receptora, apenas s˜ao detectadas a onda direta e a onda refletida, como mostra a Figura 2.8,

Figura 2.8: Propaga¸c˜ao na ´agua [2].

a potˆencia recebida ser´a calculada por [2] :

Pr= Pt× Gt× Gr

 λ

(4πd)2 

× |1 + ρ × e−jφ× ej∆φ|2 (2.6)

onde ∆φ ´e a diferen¸ca de fase entre os percursos direto e indireto; ρ × e−jφ ´e o coeficiente de reflex˜ao complexo na superf´ıcie da ´agua (ou solo); Pt ´e a potˆencia de transmiss˜ao; Gt ´e o ganho da antena transmissora e Gr ´e o ganho da antena receptora.

Observa-se que quando o ˆangulo de incidˆencia ´e muito pequeno, o coeficiente de reflex˜ao se torna aproximadamente -1, ou seja, o coeficiente de reflex˜ao tem m´odulo igual a 1 e fase igual a 180o (ρ = 1 e φ = π). Ap´os simplifica¸c˜oes, com a Equa¸c˜ao 2.1 em dB, chega-se para a queda do sinal com a distˆancia, ao mesmo fator β = 2 obtido no espa¸co livre, entretanto, a partir de uma distˆancia calculada por:

df = 12 × h1× h2

λ (2.7)

(21)

9 2.2.4.2 Perda na ´Agua e no Solo

Analisando a Figura 2.9, observa-se duas reflex˜oes: da ´agua e do solo.

Figura 2.9: Perda na ´agua e no solo [2].

Nesse caso, pode-se verificar que a esta¸c˜ao m´ovel est´a recebendo as ondas refletidas tanto pela ´

agua quanto pela Terra assim, as diferen¸cas de fases entre as ondas direta e indireta ser˜ao dadas por ∆φ2 e ∆φ3 , respectivamente, dos percursos 2 e 3. Como coeficientes de reflex˜ao temos ρa× e−jφa para a reflex˜ao na ´agua e ρ × e−jφ para a reflex˜ao na Terra. Dessa forma, temos que a potˆencia recebida pelo m´ovel ´e dada por [2]:

Pr∼= PtGtGr  λ

4πd 2

× |1 − ρa× e−jφaej∆φ3+ ρte−jφtej∆φ2|2 (2.8)

Para pequenos ˆangulos de incidˆencia a fase ´e 180oe o coeficiente de reflex˜ao tem m´odulo 1. Al´em disso, na maioria dos casos, os valores de ∆φ2 e ∆φ3 s˜ao bem pequenos e dessa forma temos que:

ej∆φ∼= 1 + j∆φ (2.9)

Sendo assim, pode-se resumir a equa¸c˜ao da potˆencia recebida 2.8 em:

Pr Pt ∼ = GtGr  λ 4πd 2 (2.10) Uma vez que a equa¸c˜ao acima ´e a mesma do espa¸co livre, pode-se concluir que quando ocorre reflex˜ao tanto na ´agua quanto no solo, em pequenos ˆangulos de incidˆencia, a perda ´e praticamente a mesma que a do espa¸co livre, de 20 dB/d´ecada de distˆancia.

2.2.5

Difra¸

ao

A difra¸c˜ao ´e o fenˆomeno respons´avel pela existˆencia de energia em uma regi˜ao de obstru¸c˜ao da visada direta. Obviamente, a intensidade do campo el´etrico ´e menor do que seria obtido se n˜ao houvesse o obst´aculo que intercepta a onda. A difra¸c˜ao ´e um importante mecanismo de propaga¸c˜ao em ´areas com relevo acidentado e zonas com constru¸c˜oes e pr´edios, na medida em que consegue prover energia para ´

areas que n˜ao disp˜oem de onda direta. A Figura 2.10 exemplifica tal situa¸c˜ao. V´arios s˜ao os modelos de c´alculo da perda por difra¸c˜ao, sendo o modelo Gume de Faca o mais usual.

(22)

Figura 2.10: Difra¸c˜ao [3].

2.2.5.1 Modelo Gume de Faca

O Modelo de Gume de Faca pode ser explicado pelo princ´ıpio de Huygens, que determina que quando o sinal r´adio encontra uma obstru¸c˜ao, v´arias frentes de onda s˜ao geradas, e tais frentes de onda podem ser tratadas como fontes pontuais, conforme pode ser visto na Figura 2.11.

Figura 2.11: Princ´ıpio de Huygens [4]

Atrav´es desse modelo ´e poss´ıvel calcular a difra¸c˜ao que ocorre nos obst´aculos que interrompem a linha de visada direta entre transmissor e receptor ou que esteja obstruindo o Elips´oide de Fresnel, considerando transmiss˜ao ponto-a-ponto. Entretanto, para utilizar esse modelo o obst´aculo deve poder ser aproximado a um plano semi-condutor reto transversal ao eixo de transmiss˜ao. Al´em disso, os c´alculos s˜ao baseados nas Integrais de Fresnel.

As informa¸c˜oes utilizadas para este c´alculo podem ser vistos na Figura 2.12: a altura do transmissor, a altura do receptor, a distˆancia entre trasmissor (d1) e o obst´aculo e entre obstru¸c˜ao e o receptor (d2), e a altura da obstru¸c˜ao. Em que, h ´e distˆancia entre o ponto de incidˆencia na obstru¸c˜ao da linha de visada direta da transmiss˜ao e a extremidade do obst´aculo.

(23)

11

Figura 2.12: Exemplo de Difra¸c˜ao por Gume de Faca [4].

A atenua¸c˜ao, em dB, resultante da Difra¸c˜ao por Gume de Faca, pode ser calculado pela seguinte forma [4]:

DGF = −10 × logn10h0, 5 (0, 5 − C(v))2+ (0, 5 − S(v))2io (2.11) onde v ´e um fator adimensional dado por:

v = h × s 2 λ  1 d1 + 1 d2  (2.12) onde v ´e o fator adimensional de corre¸c˜ao, h ´e a distˆancia entre o ponto de incidˆencia na obstru¸c˜ao da linhas de visada da transmiss˜ao e a extremidade da obstru¸c˜ao, em metros. O λ ´e o comprimento de onda em metros, d1 ´e a distˆancia entre o transmissor e a obstru¸c˜ao e d2´e a distˆancia entre o obst´aculo e receptor, ambos em metros. E C(v) e S(v) s˜ao integrais de Fresnel, dadas por:

C(v) = Z v 0 cosπ 2 × x 2dx (2.13) S(v) = Z v 0 senπ 2 × x 2dx (2.14)

A Figura 2.13 apresenta um gr´afico com a rela¸c˜ao entre o fator v e a atenua¸c˜ao Gume de Faca DDF.

(24)

Figura 2.13: Gr´afico de atenua¸c˜ao para obst´aculos do tipo Gume de Faca [5].

Geralmente, os resultados pessimistas de predi¸c˜ao de cobertura s˜ao provenientes da utiliza¸c˜ao da difra¸c˜ao por Gume de Faca, isto ´e, o erro m´edio da predi¸c˜ao ´e mais elevado utilizando este modelo de difra¸c˜ao.

2.2.6

Perda por Presen¸

ca de Folhagem

As ´arvores absorvem, difratam, espalham e refletem as ondas propagadas. Isso faz com que cause atenua¸c˜ao do sinal propagado. ´E menos comum esse tipo de perda em ´areas urbanas devido ao baixo n´umero de ´arvores nas cidades e, por isso, tem um valor insignificante comparado a outras atenua¸c˜oes. Por esse motivo, esse tipo de atenua¸c˜ao n˜ao ser´a detalhado neste trabalho, uma vez que o Bloco H em estudo se localiza em uma ´area urbana.

Na Figura 2.14, pode-se observar melhor as formas de propaga¸c˜ao e perda do sinal de forma dinˆamica.

(25)

13

Figura 2.14: Formas de propaga¸c˜ao [2].

2.3

Modelos de Predi¸

ao Indoor

Devido `a aleatoriedade do canal, as varia¸c˜oes de morfologia e topologia da regi˜ao, caracter´ısticas clim´aticas, o alcance do sinal nem sempre ´e como o esperado. E por conta dessas influicias, encontra-se uma grande variedade de modelos de predi¸c˜ao de atenua¸c˜ao para o c´alculo da cobertura de sinais r´adio m´oveis. A maior parte deles ´e obtida empiricamente, podendo encontrar modelos mistos, conhecidos por semidetermin´ısticos, e te´oricos, baseados no tra¸cado de raios, principalmente.

Devido `a complexidade dos c´alculos baseados em modelos determin´ısticos, este trabalho emprega modelos emp´ıricos, que normalmente s˜ao suficientes para um projeto de cobertura indoor, e verifica-se aquele que melhor se ajusta aos dados obtidos das medi¸c˜oes realizadas em campo.

2.3.1

Modelos Empiricos

2.3.1.1 Modelo OneSlope-COST 231

Este modelo assume uma dependˆencia linear entre a perda de trajeto e a distˆancia logar´ıtmica, semelhante a 2.3. Al´em disso, n˜ao considera os efeitos dos obst´aculos, por isso ´e computacionalmente mais r´apido, sendo descrito por [12]:

L = L(d0) + 10n × log(d) (2.15)

onde, L ´e a perda por propaga¸c˜ao em fun¸c˜ao da distˆancia, em dB, d ´e a distˆancia entre a esta¸c˜ao base e o terminal, em metros, L(d0) ´e a perda de propaga¸c˜ao de referˆencia a um metro de distˆancia, em dB, e n ´e o gradiente potˆencia-distˆancia. Neste caso, como ´e um ambiente indoor pouco obstru´ıdo, o valor de n varia entre 2,2 a 2,7, sendo usados os valores da Tabela 2.2 :

(26)

Tabela 2.2: Valores de n de acordo com o tipo de ambiente [9].

Ambiente n

Indoor (corredor estreito) 2,5 Indoor (corredor largo) 2,3

Observa-se que n˜ao h´a a dependˆencia direta com a frequˆencia, estando ela embutida no valor medido de L(d0).

2.3.1.2 Modelo Multi-Wall

O modelo de m´ultiplas paredes, como o pr´oprio nome j´a diz, fornece a perda de trajeto como a perda no espa¸co livre somada com as atenua¸c˜oes introduzidas pelas paredes e pisos penetrados pelo sinal no caminho direto entre o transmissor e receptor. O modelo de m´ultiplas paredes ´e semi-emp´ırico e pode ser expresso da seguinte forma:

L = Ld0+ 10n × log(d) + KF1+ ΣMi=1Ai (2.16)

onde, L ´e a perda de sinal em fun¸c˜ao da distˆancia, em dB, d ´e a distˆancia entre a esta¸c˜ao base e o terminal, em metros, Ld0´e a perda de propaga¸c˜ao na referˆencia a um metro de distˆancia, em dB, n ´e a gradiente potˆencia-distˆancia (2.2 a 2.7), K ´e o n´umero de pisos penetrados, F1 ´e o fator de atenua¸c˜ao entre pisos adjacentes dB (FAF- Floor Atennuation Factor ). O F1foi considerado igual a 21 dB, visto que a frequˆencia em quest˜ao ´e 2,13 GHz [12]. O M ´e o n´umero de paredes entre o transmissor e o receptor e Ai´e o fator de atenua¸c˜ao nas paredes em dB (paredes leves ou pesadas).

Na Tabela 2.3, constam as perdas que s˜ao inclu´ıdas na equa¸c˜ao quando h´a algum dos materiais listados.

Tabela 2.3: Fator de atenua¸c˜ao dos materiais [9].

Obst´aculo Material de composi¸c˜ao Caracter´ıstica Espessura Perda adicional

Porta

Madeira Aglomerado 35 mm 1 a 3 dB

Madeira Aglomerado 53 mm 5 a 9 dB

Metal Oca 41 mm 19 a 23 dB

Parede

Madeira (divis´oria) Lisa 35 mm 2 a 4 dB

Gesso Lisa 50 mm 4 a 8 dB

Gesso Lisa 100 mm 8 a 14 dB

Cimento + Tinta Lisa 150 mm 13 a 19 dB

Cimento + Tinta Rugosa 200 mm 17 a 24 dB

Janela Vidro Pr´oximo `a esquadria met´alica 5 mm 2 a 4 dB

(27)

15 2.3.1.3 ITU-R Recomenda¸c˜ao P.1238

Este modelo ´e considerado geral quanto ao lugar, j´a que requer pouca informa¸c˜ao sobre o trajeto ou o lugar de instala¸c˜ao. A perda de trajeto em interiores se caracteriza por uma perda de trajeto medida e as estat´ısticas associadas de desvanecimento devido `as sombras. Nesse modelo, tamb´em se considera a perda por v´arios pisos, a fim de ter presente caracter´ısticas como a reutiliza¸c˜ao de frequˆencia entre pisos distintos.

Os coeficientes de perda de potˆencia devido `a distˆancia, que s˜ao indicados na Equa¸c˜ao 2.17, levam em conta, implicitamente, a transmiss˜ao atrav´es de paredes, assim como atrav´es de obst´aculos, al´em de outros fatores de perdas que podem se manifestar em um s´o andar de um edif´ıcio. Para a perda [12]:

LT OT AL= 20log(f ) + N log(d) + Lf(n) − 28 (2.17)

onde N ´e o coeficiente de perda de potˆencia devido `a distˆancia, f ´e a frequˆencia em MHz, d ´e a distˆancia de separa¸c˜ao, em metros, entre a esta¸c˜ao base e o terminal port´atil (sendo d > 1 m), Lf ´e o fator de perda por penetra¸c˜ao no piso em dB, calculado pela f´ormula: [15 + 4 (n-1)] e n ´e o n´umero de pisos entre a esta¸c˜ao base e o terminal port´atil (n ≥ 1).

(28)

Cap´ıtulo 3

Sondagem e Distribui¸

ao de ERBs

no Entorno do Bloco H

Neste cap´ıtulo, ser´a apresentada toda estrutura do Bloco H e as caracter´ısticas do scanner, equipamento que foi utilizado para realizar as medi¸c˜oes.

3.1

Distribui¸

ao das ERBs no Entorno do Bloco H

3.1.1

O Bloco H

Na ´area do Bloco H foi constatado que a cobertura do sinal celular ´e deficiente. Uma das explica¸c˜oes ´e pela proximidade do mar onde n˜ao h´a necessidade por parte das operadoras de fornecer cobertura do sinal. Ele fica localizado no campus da Praia Vermelha, pr´oximo `a Ba´ıa de Guanabara, no endere¸co Av. Milton Tavares de Souza, 180 - Gragoat´a, Niter´oi - RJ, 24210-271. Como se pode observar na Figura 3.1 , o Bloco H ´e rodeado de vegeta¸c˜ao e ainda ´e localizado de frente para a Ba´ıa de Guanabara, o que prejudica bastante a recep¸c˜ao de um sinal livre de interferˆencias, como descrito no Cap´ıtulo 2 deste trabalho.

Figura 3.1: Vista a´erea do Bloco H [6].

(29)

17

3.1.2

Distribui¸

ao das ERBs

Foi realizada uma pesquisa no site da ANATEL, pelas informa¸c˜oes das esta¸c˜oes r´adio base do munic´ıpio de Niter´oi. Os dados das ERBs foram armazenados numa planilha do Excel com as seguintes informa¸c˜oes:

• Operadora;

• Longitude, Latitude;

• Endere¸co de Localiza¸c˜ao das ERBs.

Os bairros no entorno do Bloco H s˜ao: Boa Viagem, Ing´a, S˜ao Domingos e Gragoat´a, mostrados na Figura 3.2. Na pesquisa das ERBs pr´oximas ao Bloco H, foi escolhido um raio de 1 Km para detec¸c˜ao das ERBs pr´oximas, pois ´e o raio que engloba tais bairros.

Figura 3.2: Circunferˆencia de 1 km entorno do Bloco H [6].

A Figura 3.3 mostra as ERBs no entorno do Bloco H com um raio aproximado de 1 km, as quais tem uma poss´ıvel influˆencia no sinal que chega ao pr´edio estudado.

(30)

Figura 3.3: ERBs entorno do Bloco H [7].

Ao observar a identifica¸c˜ao das ERBs transmissoras, que tinham seus sinais recebidos no Bloco H, verificou-se que a maioria das EBRs se localizam no Rio de Janeiro e n˜ao na cidade de Niter´oi, cidade em que o Bloco H est´a situado. Na Figura 3.4 abaixo, consta as ERBs identificadas, que emitem sinais para o Bloco H. Os sinais representados em cor vermelha s˜ao da operadora Claro; em azul s˜ao da operadora Tim; em amarela s˜ao da operadora Oi; em verde s˜ao da operadora Vivo e, em preta, s˜ao da operadora Nextel.

Figura 3.4: ERBs que emitem sinal 3G para o Bloco H [6]

Escolhendo-se, para o estudo, os sinais 3G, pode-se observar um total de 19 ERBs que participam da transmiss˜ao desses para o Bloco H, sendo que 18 est˜ao localizadas no Rio de Janeiro e uma na cidade de Niter´oi. Na Tabela 3.1 ´e especificada a quantidade de ERBs de cada operadora e o endere¸co de localiza¸c˜ao das respectivas torres que emitem os sinais 3G.

(31)

19

Tabela 3.1: Localiza¸c˜ao das ERBs.

Operadora Localiza¸c˜ao Cidade Total de ERBs

OI

Rua S˜ao Jos´e, 35 Rio de Janeiro

3

Rua Santa Luiza, 206 Rio de Janeiro

Rua Candido Mendes, 383 Rio de Janeiro

VIVO

Av. General Justo, 245 Rio de Janeiro

4

Av. General Justo, 160 Rio de Janeiro

Travessa do Pa¸co, 23 Rio de Janeiro

Rua Brig. Eduardo Gomes, s/n Rio de Janeiro

NEXTEL

Rua Senador Dantas, 117 Rio de Janeiro

3

Av. Beira Mar, 242 Rio de Janeiro

Rua Edmundo March, 2 Niter´oi

CLARO

Av. Infante Dom Henrique, s/n Rio de Janeiro

6 Av. Almirante Silvio de Noronha, 365 Rio de Janeiro

Rua Santa Luiza, 685 Rio de Janeiro

Av. Presidente Antˆonio Carlos, 501 Rio de Janeiro

Av. Rio Branco, 147 Rio de Janeiro

Rua Gon¸calves Dias, 19 Rio de Janeiro

TIM

Rua Murtinho Nobre, 55 Rio de Janeiro

3 Av. Infante Dom Henrique, s/n Rio de Janeiro

Av. Erasmo Braga, 115 Rio de Janeiro

3.2

Sistema de Sondagem Empregado nas Medi¸

oes

3.2.1

O Scanner

3.2.1.1 Caracter´ısticas Gerais do Scanner

O equipamento usado nas medi¸c˜oes foi o SwissQualQualiPocFreerider III. O QualiPocFreerider III ´e a terceira gera¸c˜ao da SwissQual e ´e o benchmarking port´atil para sistemas de multicanal para realiza¸c˜ao de medi¸c˜oes de teste tanto a p´e quanto de carro. O sistema de mochila compacto, leve e bem projetado, ´e equipado com at´e 6 smartphones, um poderoso scanner de RF e conectores de RF para antenas externas opcionais. A mochila tem dimens˜oes 59 x 32 x 18 cm e foi configurada para pesar menos que 9 kg. O hardware, que fica dentro da mochila, tem dimens˜oes 55 x 29 x 14 cm e temperatura operacional que vai de 10 a 50oC. O sistema de GPS do equipamento ´e conectado atrav´es de cabo USB ou por tecnologia Bluetooth, podendo ser embutido ou externo. A capacidade da bateria ´e de 4 x 89 Wh. O equipamento trabalha nas condi¸c˜oes de umidade relativa de 0 a 95 % e eleva¸c˜ao de 0 a 2000 metros. A Figura 3.5 mostra o exterior e interior da mochila. Com tal scanner, ´e poss´ıvel realizar testes de voz, de dados, v´ıdeo, potˆencia de uma perspectiva real do usu´ario final, incluindo caracter´ısticas completas do ambiente ao

(32)

redor. Os dados podem ser baixados diretamente nos smartphones.

Figura 3.5: Interior e exterior da mochila [8].

3.2.1.2 Caracter´ısticas T´ecnicas

A Tabela 3.2 apresenta todas as caracter´ısticas de r´adio frequˆencia do scanner QualiPocFreerider III.

3.2.2

Metodologia

Com o scanner QualiPocFreerider III de alta precis˜ao, definiu-se um tempo de amostragem igual a 16 segundos, criando um banco de dados robusto com alta margem de an´alise estat´ıstica.

Realizando 16 amostras por segundo, o equipamento coletou informa¸c˜oes da qualidade do sinal que chegava ao corredor interno do Bloco H. Com isso, foram gerados dados do sinal na regi˜ao indoor do Bloco H. Um banco de dados foi criado com alta quantidade de dados para qualquer an´alise experimental de cobertura do local.

A Figura 3.6 ilustra o cen´ario indoor do Bloco H. As medidas foram feitas captando informa¸c˜oes do sinal andando de 5 em 5 metros.

(33)

21

Tabela 3.2: Caracteristicas de RF do scanner. Caracter´ısticas de RF

Faixa de Frequˆencias 350 MHz a 4,4 GHz

N´ıvel de Incerteza 350 MHz a 3 GHz < 1 dB 3 GHz a 4,4 GHz < 1,5 dB Figura de Ru´ıdo 900 MHz +5 dB 2100 MHz +6 dB 3500 MHz +7 dB

Intermodulation-free dynamic range

900 MHz -2 dBm 2100 MHz -1 dBm 3500 MHz -9 dBm RF Receive Paths - 1 VSWR 350 MHz ≤ f ≤ 650MHz 3,5 650 MHz ≤ f ≤ 1,95 MHz <2,0 1,95 MHz ≤ f ≤ 3,0 MHz <2,25 3,0 MHz ≤ f ≤ 4,4 MHz < 1,9 (a) (b)

Figura 3.7: Perspectivas do corredor do Bloco H onde as medi¸c˜oes foram realizadas.

O equipamento exporta uma planilha com dados de:

(34)

Figura 3.6: Planta do primeiro pavimento do Bloco H.

tecnologia: 850, 1800 e 2100 MHz;

• CID (Cell Identity): c´odigo de identifica¸c˜ao de cada setor na operadora. Este c´odigo representa um setor em uma determinada e-node-B (nomenclatura usada no sistema 3G para especificar um site); • LAC (Local Area Code): C´odigo de ´area local. Sistema de identifica¸c˜ao utilizado por cada operadora para identificar um grupo de sites. Cada c´odigo representa um grupo de, aproximadamente, 50 sites de uma determinada regi˜ao, utilizado para fins de handover e localiza¸c˜ao;

• MCC (Mobile Country Code): C´odigo utilizado para identificar, mundialmente, uma rede de telefonia m´ovel. No caso do Brasil, este c´odigo ´e 724;

• MNC (Mobile Network Code): C´odigo que identifica uma operadora em um determinado pa´ıs, por exemplo: No Brasil temos 31 (Oi), 05 (Claro), 02 (Tim), 11 (Vivo), 39 (Nextel);

• LON, LAT: Longitute e Latitude das coordenadas geogr´aficas do ponto de medi¸c˜ao;

• Channel (Canal): Este c´odigo indica a frequˆencia do canal medido. Canais com c´odigos iniciados, por exemplo com 10, s˜ao canais que operam frequˆencia de 2100 MHz. (Ex: canal 10638 = 2127,6 MHz)

• PSC (Primary Scrambling Code): Em sistemas m´oveis 3G, o compartilhamento do canal, por cada terminal, ´e feito por espalhamento espectral atrav´es de c´odigos. Todos os usu´arios utilizam o mesmo canal para receber informa¸c˜oes de uma determinada esta¸c˜ao e, para que n˜ao haja interferˆencia entre eles, cada um recebe um c´odigo de desembaralhamento. O c´odigo de PSC, ´e uma identifica¸c˜ao de cada setor para evitar interferˆencias entre setores que utilizem o mesmo canal (mesma frequˆencia). Na tabela de medidas, esta informa¸c˜ao indica um setor espec´ıfico juntamente com o CID (Cell Identity);

(35)

23 • Time: data e hora da medida;

• Ec

I0: Energia de Chip sobre a densidade de interferˆencia. Como o sistema 3G trabalha com c´odigos,

os bits depois de codificados recebem o nome de chip. Este parˆametro mede a qualidade do sinal recebido naquela medida.

• RSSI (Received Signal Strenght Indicator ): Valor medido, em dBm, da potˆencia do canal. Este valor representa o n´ıvel de toda a banda medida no canal 3G (de banda igual a 5 MHz).

• RSCP (Received Signal Code Power ): Valor da energia do chip ap´os o desembaralhamento, medido no canal piloto (CPICH). Este valor ´e o que terminal m´ovel utiliza para se conectar a uma rede durante uma liga¸c˜ao ou para tomar decis˜oes de handover. ´E utilizado para verificar cobertura de um determinado setor.

(36)

Cap´ıtulo 4

Processamento e Resultados

4.1

Disposi¸

ao dos Pontos/Amostras

Os dados fornecidos para an´alise est˜ao dispostos de forma aleat´oria, ou seja, n˜ao foi utilizado um padr˜ao na hora de realizar as medi¸c˜oes. Por esse motivo, pode-se observar na Figura 4.1 a distribui¸c˜ao dos pontos medidos. O primeiro ponto se localiza na Latitude −22.90440 e Longitude −43.1341970 e ´ultimo ponto, na Latitude −2.90440e Longitude −43.1345450.

Figura 4.1: Disposi¸c˜ao dos pontos medidos ao longo do corredor do primeiro pavimento do Bloco H [6].

Observando as latitudes e longitudes dos pontos no Apˆendice A, verifica-se que n˜ao h´a varia¸c˜ao na latitude pelo fato do caminho percorrido na hora das medi¸c˜oes ter sido paralelo `as linhas de latitude, portanto, as longitudes s˜ao alteradas de forma sutil, havendo mudan¸ca apenas na quarta casa decimal. De acordo com essas pequenas varia¸c˜oes, foi feita a separa¸c˜ao dos pontos por zonas, ilustradas na Figura 4.2, de forma que os c´alculos ficassem mais consistentes. A escolha dos pontos para cada zona foi feita a partir da varia¸c˜ao da quarta casa decimal da longitude. S˜ao elas,

(37)

25 • Zona 1: −43.13410

• Zona 2: −43, 13420 • Zona 3: −43, 13430 • Zona 4: −43, 13450

Figura 4.2: Distribui¸c˜ao das zonas no corredor do primeiro pavimento do Bloco H [6].

No Apˆendice A, est˜ao as latitudes e longitudes de cada ponto escolhido para cada zona. As zonas n˜ao est˜ao divididas por quantidades iguais de pontos, pelo motivo de que as longitudes e latitudes de cada ponto est˜ao dispostas de forma irregular. Ao total, s˜ao 45 pontos ao longo do trajeto percorrido, nos quais 10 est˜ao na Zona 1 ,16 est˜ao na Zona 2, 13 est˜ao na Zona 3 e 6 na Zona 4. A quantidade de pontos em cada zona n˜ao significa necessariamente maior n´umero de amostras, pois existem pontos com 3 amostras e outros com 20 ou mais.

4.2

A ERB Escolhida

A escolha da ERB foi pelo crit´erio de estar dentro do raio de 1 km do Bloco H. A ´unica ERB que est´a dentro desse raio ´e a localizada na Rua Edmundo March, 2 - Boa Viagem, Niter´oi- RJ. Essa ERB, especificamente para medi¸c˜ao do sinal 3G indoor do Bloco H, emite apenas sinais da operadora NEXTEL. Por esse motivo, obrigatoriamente, ser˜ao estudados dados dessa operadora no interior do Bloco H.

Com as caracter´ısticas da ERB, fornecidas pela operadora NEXTEL, pode-se realizar o c´alculo da cobertura, com a realidade do Bloco H e a ERB em quest˜ao. As caracter´ısticas da ERB fornecidas, pela Anatel, foram:

• Altura: 47 metros;

• Potˆencia EIRP (Effective Isotropic Radiated Power ): 20 watts • Potˆencia do Canal CPICH (Common Pilot Channel ): 33 dBm • Tilt El´etrico e Mecˆanico: 10o

(38)

• Azimute: 270o

• Faixa de frequˆencia: 2100 MHz

Nas Figuras 4.3 e 4.4 est´a ilustrado o enlace entre a ERB e um ponto no centro do Bloco H, em perspectivas diferentes.

Figura 4.3: Demonstra¸c˜ao do sinal que a antena emite para o Bloco H (Perspectiva A)[6].

Figura 4.4: Demonstra¸c˜ao do sinal que a atena emite para o Bloco H (Perspectiva B)[6].

Como pode se constatar nas imagens, os sinais de 3G da ERB em quest˜ao, que chegam ao primeiro pavimento do Bloco H, passam pelo segundo pavimento antes de serem entregues ao destino de prova (centro do Bloco H). Observando o nas Figuras 4.3 e 4.4, pode-se perceber que intuitivamente que quanto mais se desloca pelo corredor do primeiro pavimento do Bloco H em dire¸c˜ao a Baia de Guanabara, os raios dos sinais chegam diretamente ao receptor havendo apenas interferˆencia de paredes e quanto mais se anda dentro do corredor para o lado oposto, os sinais chegam primeiro ao segundo pavimento para ent˜ao chegar ao primeiro pavimento, havendo influˆencias de piso e parede, o que torna o sinal mais obstru´ıdo.

(39)

27

4.3

An´

alise de Dados

Nesta se¸c˜ao, ser´a apresentada uma an´alise quantitativa e qualitativa dos dados coletados durante as medi¸c˜oes em termos da potˆencia do sinal recebido no scanner ao longo do primeiro pavimento do Bloco H. Al´em disso, a atenua¸c˜ao ser´a calculada por meio de modelos de predi¸c˜ao e ser´a comparada aos valores obtidos durante as medi¸c˜oes.

4.3.1

An´

alise das Amostras

Para an´alise das amostras, foram criados gr´aficos separados por zonas com os 45 pontos (detalhado no Apˆendice A). Nesses gr´aficos, foram escolhidos os valores do RSSI e do RSCP. Esses valores referem-se, respectivamente, `a potˆencia em toda banda passante do canal recebido e a potˆencia de um c´odigo espec´ıfico (ap´os o desembaralhamento) entre os s´ımbolos de um piloto recebido. Exemplos de n´ıveis de RSSI e RSCP

comumente encontrados em testes de campo:

• Acima de -74 dBm, considera-se como bons os n´ıveis de potˆencia acima deste valor;

• Entre -109 dBm e -87 dBm, considera-se como m´edios os n´ıveis de potˆencia neste intervalo; • Abaixo de -110 dBm, considerado como ruins os n´ıveis de potˆencia abaixo desse patamar.

O RSSI ´e um valor que leva em conta tanto o RSCP quanto o Ec/I0. Geralmente, ´e dado em dBm e pode ser calculado da seguinte forma [13]:

RSSI(dBm) = RSCP (dBm) − Ec/I0(dB) (4.1)

As Figuras 4.5, 4.6, 4.7 e 4.8 mostram o n´ıvel de potˆencia, em dBm, do RSSI e RSCP em dados pontos das zonas 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Al´em disso, ´e poss´ıvel observar a quantidade de amostras realizadas em cada ponto.

(40)

Figura 4.6: Amostras dos n´ıveis de potˆencia recebida de RSSI e RSCP em cada ponto da zona 2.

(41)

29

Figura 4.8: Amostras dos n´ıveis de potˆencia recebida de RSSI e RSCP em cada ponto da zona 4.

Os valores obtidos nas medi¸c˜oes est˜ao de acordo com o esperado. Observando a Equa¸c˜ao 4.1 e analisando o Apˆendice A, onde ´e poss´ıvel observar que os valores de Ec/I0s˜ao negativos, ou seja, o n´ıvel de potˆencia do RSSI ser´a maior do que o do RSCP. Al´em disso, observa-se que a quantidade de amostras realizadas em cada um dos 45 pontos analisados n˜ao s˜ao constantes, tal fato pode ser visto principalmente na Zona 1. Observa-se, tamb´em, que em certos pontos analisados h´a uma grande varia¸c˜ao da potˆencia recebida, que pode ser explicada por multipercursos presentes em tal ponto.

De acordo com os parˆametros dados, os valores das potˆencias RSSI e RSCP podem ser ditas como moderadas, isto ´e, a qualidade do sinal ´e m´edia, o que pode afetar a recep¸c˜ao do sinal 3G.

Para fornecer uma ideia de como se comporta o sinal ao longo do corredor analisado, as Figuras 4.9, 4.10, 4.11 e 4.12 mostram a potˆencia m´edia, em dBm, ao longo dos pontos percorridos em cada zona.

(42)

Figura 4.10: Potˆencia m´edia RSSI e RSCP em cada ponto da zona 2.

(43)

31

Figura 4.12: Potˆencia m´edia RSSI e RSCP em cada ponto da zona 4.

´

E poss´ıvel notar que, de maneira geral, n˜ao h´a muita varia¸c˜ao da potˆencia recebida. As varia¸c˜oes presentes podem ser explicadas, principalmente, pelos multipercursos, que variam de um ponto a outro. Observa-se que o ponto 1 ´e o mais pr´oximo do ERB em quest˜ao, e conforme a distˆancia ´e percorrida em dire¸c˜ao ao ponto 45, a distˆancia aumenta, fazendo com que, naturalmente, a atenua¸c˜ao aumente. Por´em, pode se observar nas Figuras 4.3 e 4.4 que as zonas 1 e 2 s˜ao as que apresentam maior obstru¸c˜ao por vegeta¸c˜ao e pr´edios.

Como intuito de fornecer uma ideia mais geral de como se comporta o sinal no corredor do primeiro pavimento do Bloco H, a Figura 4.13 apresenta o gr´afico da potˆencia m´edia por zona.

Figura 4.13: Potˆencia m´edia por zona.

Conforme esperado, a zona 4 apresentou maior n´ıvel de potˆencia recebida, pois essa zona apresenta menor obstru¸c˜ao externa ao Bloco H e, al´em disso, o sinal n˜ao precisa atravessar pisos para chegar ao receptor.

(44)

4.4

RSSI e Qualidade do Sinal

As medi¸c˜oes RSSI representam a qualidade relativa de um sinal recebido num dispositivo. O RSSI indica o n´ıvel de potˆencia recebido ap´os qualquer perda poss´ıvel a n´ıvel de antena e cabo. Quanto maior o valor RSSI, maior ´e a intensidade do sinal. Quando medido em n´umeros negativos, o n´umero que est´a mais perto de zero geralmente significa um sinal melhor. Pode-se calcular a qualidade do sinal a partir do valor do RSSI. Geralmente, se:

• RSSI ≥ -50 dBm, tem-se 100% de qualidade; • RSSI ≤ -100 dBm, tem-se 0% de qualidade;

• Para o RSSI entre -50 dBm e -100 dBm, utiliza-se a seguinte equa¸c˜ao 4.2 [14]:

Qualidade(%) = 2 × (RSSI + 100) (4.2)

A Tabela 4.1 apresenta a qualidade do sinal para cada Zona considerada levando em considera¸c˜ao os crit´erios vistos acima.

Tabela 4.1: Qualidade do sinal nas zonas ao longo do corredor do Bloco H. Zona Qualidade do Sinal (%)

1 44,14

2 40,26

3 43,64

4 55,22

Verifica-se na tabela acima que a Zona 4 ´e a que possui melhor qualidade do sinal comparada a outras zonas, como comentado acima. A Zona 2 ´e a mais prejudicada, devido `a presen¸ca de vegeta¸c˜ao e constru¸c˜oes. Por mais que a Zona 2 esteja mais pr´oxima da ERB estudada e a Zona 4 mais longe, existem esses fatores que afetam a propaga¸c˜ao de forma que n˜ao haja interferˆencia.

4.4.1

Compara¸

ao Entre Modelos de Predi¸

ao e dados Experimentais

Para os c´alculos de predi¸c˜ao, foi inclu´ıda a influˆencia de apenas um piso e uma parede. Essa escolha foi feita a partir do pior caso para entrega do sinal no primeiro pavimento.

Para c´alculo dos modelos de predi¸c˜ao foram usados os Modelos OneSlope e Multi-Wall, com valor n = 2 e 3, respectivamente, usado para corredores largos em ambientes indoor, conforme Tabela 2.2. Ademais, o valor considerado de A1 para o Modelo Multi-Wall foi 19 dB, que se refere a uma parede grossa com tinta, conforme pode ser visto na Tabela 2.3. Para esse mesmo modelo, foi considerado K como sendo igual a 1, referente a um piso, e F 1 igual 21 dB para a frequˆencia de 2127,13 MHz [12]. Para o ITU-R P.1238, o N ´e igual a 30 e n = 1. Os c´alculos fora efetuados de acordo com as Equa¸c˜oes da Se¸c˜ao 2.3.1.

(45)

33 A Figura 4.14 mostra as curvas de atenua¸c˜ao, em dB, para o enlace considerado para os modelos de predi¸c˜ao indoor OneSlope, Multi-Wall e ITU-R P.1238. Al´em disso, uma curva com atenua¸c˜ao experimental foi inclu´ıda. Essa curva de cor amarela na Figura 4.14 refere-se `a atenua¸c˜ao constatada durante as medi¸c˜oes. Uma estimativa dessa atenua¸c˜ao, em dB, foi calculada subtraindo da potˆencia EIRP da antena transmissora, 43 dBm, a potˆencia RSSI recebida.

Figura 4.14: Curvas de atenua¸c˜oes para os modelos de predi¸c˜ao indoor OneSlope, Multi-Wall, ITU-R P.1238 e Medi¸c˜oes Experimentais.

Observa-se que a curva referente `a medi¸c˜oes experimentais est´a situada entre as curvas do Modelo One-Slope e ITU-R. P.1238, ao passo que a atenua¸c˜ao fornecida para o Modelo Multi-Wall apresentou uma curva de atenua¸c˜ao com n´ıveis mais elevados, devido `a interferˆencia das paredes e dos pisos adicionados, que pode ser considerado o pior caso. Portanto, a curva de medi¸c˜ao experimental apresentou valores dentro do esperado, visto que diferen¸ca de atenua¸c˜ao para as curvas de One-Slope e ITU-R P.1238 varia aproximadamente de ± 15 dB.

(46)

Cap´ıtulo 5

Conclus˜

ao

Ao longo deste trabalho foi analisado quais ERBs fornecem cobertura de sinal ao Bloco H do Campus da Praia Vermelha da UFF. Foi visto que apenas uma ERB em Niter´oi-RJ consegue fornecer sinal 3G suficiente para utiliza¸c˜ao no interior do Bloco H, e esse sinal ´e proveniente da operadora NEXTEL. Ent˜ao, foi feita uma an´alise do terreno e das obstru¸c˜oes presentes entre o raio direto proveniente dessa ERB at´e o interior do Bloco H. Al´em disso, os dados foram medidos no corredor do primeiro pavimento do Bloco H, que foi dividido por zonas, para uma an´alise em termos da potˆencia RSSI e RSCP recebida no scanner utilizado. Com isso, diversos gr´aficos foram gerados a fim de que fosse poss´ıvel realizar um estudo do comportamento do sinal no ambiente em quest˜ao.

Por fim, a atenua¸c˜ao do sinal recebido durante as medi¸c˜oes foi comparada com as calculadas com modelos de predi¸c˜ao. Os modelos de predi¸c˜ao considerados foram: OneSlope, Multi-Wall e ITU-R P.1238. Dentre eles, os modelos OneSlope e ITU-R P.1238 mostraram-se mais pr´oximos ao resultado experimental.

(47)

Cap´ıtulo 6

Sugest˜

oes para Trabalhos Futuros

Com base no trabalho desenvolvido, futuramente, pode-se extrair dados para fazer um estudo para outros pavimentos do Bloco H, al´em de poder ser realizado estudos para outras ERBs e assim de outras operadoras.

Usando este trabalho como modelo, ser´a poss´ıvel realizar estudos do 2G e do 4G, realizando mapeamento com mais pontos para, ent˜ao, gerar um mapa de calor.

(48)

Referˆ

encias Bibliogr´

aficas

[1] Ondas eletromagn´eticas. https://brasilescola.uol.com.br/fisica/o-que-sao-ondas-eletromagneticas.htm. Acessado: 02/05/2018.

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[4] Theodore S Rappaport et al. Wireless communications: principles and practice, volume 2. prentice hall PTR New Jersey, 1996.

[5] Francisco de Assis Campos Peres. Estudo de modelos de radiopropaga¸c˜ao para recep¸c˜ao fixa de TV digital na faixa de UHF. PhD thesis, Disserta¸c˜ao (Mestrado em Engenharia El´etrica), Programa de P´osgradua¸c˜ao em Engenharia El´etrica da PUC-Rio, Pontif´ıcia Universidade Cat´olica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.

[6] Google. Google earth. https://www.google.com/earth/. Acessado: 15/05/2018.

[7] Mapa de erbs. http://www.telebrasil.org.br/panorama-do-setor/mapa-de-erbs-antenas. Acessado: 03/05/2018.

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[10] Edson Mitsugo Miyoshi and Carlos Alberto Sanchez. Projetos de sistemas r´adio. ´Erica, 2002. [11] Julio Cesar Rodrigues Dal Bello. Propaga¸c˜ao de ondas eletromagn´eticas - Teoria e Projetos. PUBLIT

Editora, 2014.

[12] Carlos Alberto Sanches. Projetando redes wlan: conceitos e pr´aticas. ERICA–1a Edi¸ao–2005–344 p´ag, 2005.

[13] Rscp and rssi in umts. https://www.laroccasolutions.com/141-rscp-rssi/. Acessado: 29/04/2018. [14] O que ´e o rssi e qual a sua rela¸c˜ao com uma rede wi-fi.

(49)

Apˆ

endice

(50)

Ponto Latitude Longitude RSSI RSCP -76,43000031 -91,93000031 -72,05999756 -93,05999756 -75,87000275 -98,37000275 -73,80999756 -93,80999756 -73,61000061 -95,61000061 -73,16999817 -92,16999817 -76,30999756 -102,8099976 -75,94999695 -96,44999695 -74,5 -93 -73,61000061 -92,61000061 -75,59999847 -97,09999847 -75,12999725 -97,62999725 -72,77999878 -91,27999878 -74,48999786 -89,98999786 -75,73000336 -95,73000336 -75,52999878 -100,0299988 -76 -92,5 -75,61000061 -94,11000061 -76,56999969 -105,5699997 -74,80000305 -97,30000305 -74,93000031 -92,93000031 -74,94000244 -94,94000244 -76,79000092 -95,79000092 -74,51999664 -101,5199966 -74,30999756 -100,3099976 -75,15000153 -97,65000153 -74,56999969 -101,5699997 -75,90000153 -99,40000153 -74,98000336 -99,98000336 -74,93000031 -100,9300003 -75,06999969 -96,06999969 -73,61000061 -96,11000061 -77,55000305 -102,0500031 -74,36000061 -96,86000061 -76,76000214 -96,26000214 -76,16000366 -99,66000366 -76,34999847 -97,34999847 -76,80999756 -99,80999756 -72,27999878 -95,27999878 -76,51000214 -95,51000214 -77,55999756 -97,55999756 -74,01000214 -93,51000214 -74,43000031 -93,93000031 -77,13999939 -97,13999939 -77,20999908 -96,70999908 -75,26999664 -94,26999664 -76,20999908 -96,20999908 -76,41999817 -93,91999817 -77,02999878 -97,02999878 ZONA 1 1 -22.904434 -43.134197

Apˆ

endice A

(51)

-77,15000153 -102,6500015 -76,33000183 -95,83000183 -74,45999908 -94,95999908 -75,16000366 -96,16000366 -74,69999695 -90,19999695 -77,83999634 -98,33999634 -77,87000275 -100,8700027 -75,12000275 -103,1200027 -76,20999908 -101,2099991 -77,19999695 -97,19999695 -78,72000122 -100,7200012 -78,13999939 -103,6399994 -74,04000092 -96,04000092 -77,76999664 -102,2699966 -78,79000092 -101,7900009 -76,23000336 -102,2300034 -78,12000275 -103,1200027 -80,20999908 -98,20999908 -81,51999664 -99,01999664 -80,36000061 -96,36000061 -80,26000214 -105,7600021 -80,05999756 -93,55999756 -79,34999847 -93,34999847 -78,59999847 -93,59999847 -80,01999664 -94,01999664 -78,05999756 -89,55999756 -79,76999664 -94,26999664 -82,55999756 -99,55999756 -79,04000092 -94,04000092 -80,23000336 -91,23000336 -83,13999939 -99,63999939 -78,80000305 -87,30000305 -82,04000092 -94,04000092 -84,30000305 -110,8000031 -85,23000336 -103,2300034 -83,59999847 -104,0999985 -81,76000214 -99,76000214 -79,73000336 -96,73000336 -83,27999878 -103,7799988 -79,22000122 -95,22000122 -83,70999908 -101,7099991 -82,37999725 -91,37999725 -80,31999969 -91,31999969 -80,20999908 -90,20999908 -79,52999878 -95,52999878 -82,40000153 -97,90000153 -78,66999817 -98,16999817 -76,87999725 -94,87999725 -79,33999634 -98,33999634 -81,08999634 -97,08999634 ZONA 1 1 -22.904434 -43.134197 39

Apˆ

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-80,68000031 -97,18000031 -77,09999847 -87,59999847 -81,68000031 -91,18000031 -75,83000183 -85,33000183 -77,43000031 -86,43000031 -84,58000183 -99,08000183 -81,86000061 -90,86000061 -78,68000031 -85,68000031 -69,73999786 -79,73999786 -75,01999664 -83,01999664 -76,61000061 -86,11000061 -75,31999969 -85,31999969 -88,76000214 -112,7600021 -87,80000305 -106,3000031 -88,59999847 -117,0999985 -88,01999664 -109,5199966 -91,59999847 -118,0999985 -88,12000275 -104,1200027 -88,08000183 -103,5800018 -88,41000366 -105,4100037 -89,69000244 -102,1900024 -90,11000061 -111,6100006 -88,70999908 -102,2099991 -88,06999969 -102,5699997 -89,25 -104,75 -90,23000336 -108,7300034 -86,76000214 -102,2600021 -91,30999756 -115,3099976 -89,08000183 -110,5800018 -90,01000214 -117,0100021 -91,05000305 -109,5500031 -89,27999878 -106,2799988 -91,75 -110,75 -91,69999695 -110,1999969 -91,30000305 -105,3000031 -79,59999847 -95,09999847 -82,86000061 -97,36000061 -81,72000122 -96,22000122 -79,08000183 -97,58000183 -83,62000275 -106,1200027 -81,62999725 -101,6299973 -83,51000214 -103,0100021 -81,06999969 -99,56999969 -82,76999664 -100,2699966 -78,33000183 -94,33000183 -80,27999878 -95,77999878 -79,41999817 -91,41999817 -80,16999817 -97,66999817 -78,84999847 -88,34999847 -81,36000061 -93,86000061 1 -22.904434 -43.134197 ZONA1

Apˆ

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-81,51000214 -93,01000214 -81,26999664 -96,76999664 -80,19000244 -97,19000244 -80,43000031 -95,93000031 -77,87999725 -92,37999725 -80,55000305 -96,05000305 -82,66000366 -101,1600037 -79,40000153 -100,9000015 -75,44000244 -85,44000244 -78,11000061 -88,61000061 -73,58999634 -83,58999634 -71,20999908 -81,20999908 -82,01000214 -96,51000214 -77,12999725 -87,62999725 -73,62000275 -83,12000275 -74,68000031 -79,68000031 -72,20999908 -82,70999908 -75,58999634 -85,58999634 -73,68000031 -83,68000031 -86,37000275 -103,3700027 -88,98000336 -113,9800034 -86,80999756 -106,3099976 -89,91000366 -105,9100037 -89,16999817 -115,1699982 -86,36000061 -100,3600006 -86,04000092 -96,54000092 -89,08999634 -101,5899963 -89,30999756 -109,3099976 -89,02999878 -104,5299988 -85,83000183 -101,3300018 -86,55999756 -102,5599976 -87,83999634 -103,8399963 -85,83000183 -104,3300018 -88,08999634 -112,0899963 -87,75 -107,25 -88,62999725 -107,6299973 -89,01999664 -103,5199966 -86,79000092 -101,7900009 -89,48000336 -104,4800034 -90,12000275 -110,6200027 -88,93000031 -103,4300003 -87,37000275 -113,8700027 -77,58999634 -92,08999634 -76,44999695 -91,94999695 -78,91000366 -95,41000366 -81,37000275 -101,3700027 -78,75 -98,75 -77,48000336 -93,98000336 -76,38999939 -89,88999939 ZONA 1 1 -22.904434 -43.134197 2 -22.904434 -43.134202 3 -22.904434 -43.134207 41

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-73,91999817 -88,91999817 -75,59999847 -89,09999847 -72,58999634 -87,58999634 -71,58999634 -83,58999634 -72,30999756 -84,30999756 -72,06999969 -82,06999969 -72,62000275 -86,62000275 -73,45999908 -84,95999908 -73,44000244 -83,94000244 -75,11000061 -96,61000061 -75,79000092 -94,29000092 -76,40000153 -93,40000153 -73,58000183 -92,08000183 -76,51999664 -98,51999664 -73,76000214 -89,26000214 -73,80999756 -87,80999756 -76,76000214 -92,26000214 -68,48000336 -76,48000336 -72,09999847 -84,09999847 -70,98999786 -81,98999786 -73,41999817 -85,41999817 -76,44999695 -91,94999695 -73,19999695 -85,69999695 -75,80999756 -83,80999756 -73,43000031 -85,43000031 -73,08000183 -85,08000183 -74,55000305 -91,55000305 -73,44000244 -84,94000244 -77,16999817 -92,16999817 -75,23000336 -88,23000336 -74,76999664 -87,76999664 -72,05000305 -89,05000305 -72,30000305 -83,30000305 -74,79000092 -86,29000092 -75,13999939 -88,13999939 -74,19999695 -85,19999695 -73,33999634 -82,33999634 -73,56999969 -85,06999969 -71,55999756 -84,05999756 -71,22000122 -79,22000122 -70,22000122 -79,72000122 -69,56999969 -81,06999969 -73,48999786 -84,48999786 -75,66999817 -88,16999817 -73,88999939 -86,38999939 -76,02999878 -88,52999878 -70,68000031 -84,68000031 -75,95999908 -103,9599991 42 -22,904428 -43,134536 ZONA 4 43 -22,904428 -43,134541 -22,904427 -43,13455 45 -22,904427 -43,134545 44 47

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Referências

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