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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Move Mile (Coimbra)

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

P R O J E C T O D E E S T Á G I O

ANDRÉ GONÇALO SOUSA FAUSTINO

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

(3)

F

ICHA DE

I

DENTIFICAÇÃO

Nome: André Gonçalo Sousa Faustino

Nº de aluno: 1008649

Curso: Design de Equipamento

Nome da Empresa: Move Mile

Morada da Empresa: Rua Pedro Nunes, Instituto Pedro Nunes, 3030-199 Coimbra Telefone da Empresa: + 351 239 700 343

Início do Projecto de Estágio: 30 de Julho de 2011

Fim do Projecto de Estágio: 30 de Outubro de 2011

(4)

A

GRADECIMENTOS

Ao meu orientador, Professor João Carlos Cerejo Ayres de Miranda pela disponibilidade para orientar este projecto, apoio prestado e por tudo o que contribuiu para a minha formação.

À empresa Move Mile pela oportunidade da realização deste projecto de estágio.

Aos meus colegas de curso que me acompanharam durante toda a minha formação, pela força que me deram, por todos estes anos de apoio nas horas difíceis, noites de estudo e trabalho, pela amizade, carinho e por me inspirarem e fazerem-me sorrir nos bons e maus momentos.

À minha namorada Bernardete Pereira pelo incentivo e força dada ao longo dos meus estudos e vida.

À minha família, especialmente aos meus pais. Obrigado pela sempre presente confiança e orgulho em mim e pelo apoio e carinho dado durante toda a vida.

A todos,

(5)

As etapas do projecto de estágio desenvolvido foram discutidas e planeadas entre a Empresa e o Orientador de estágio.

Tendo este plano sido aprovado pelos mesmos, consistiu nas seguintes etapas: Início: Investigação e avaliação do estado da arte dos AGV’s hospitalares.

Primeira etapa: Desenvolvimento de conceitos. Criação dos primeiros esboços do AGV. Segunda etapa: Modelação 3D do esboço seleccionado.

Terceira etapa: Assemblagem de diversos componentes à carroçaria/chassis. Quarta etapa: Obtenção de imagens fotorrealistas do produto final.

No decorrer deste plano ainda foram realizados alguns esboços para apresentação de um futuro projecto da empresa. Tratando-se de um robot eléctrico totalmente automatizado, ou AMR (Autonomous Mobile Robot). Este trabalho consistiu no esboço de formas conceito do equipamento, resultando na apresentação de duas imagens ilustradas. (Anexo 1)

(6)

R

ESUMO

Este relatório resulta da realização de um projecto de estágio realizado para a empresa Move Mile, no âmbito da unidade curricular Estágio de Design / Seminário de Design da Licenciatura em Design de Equipamento da Escola Superior de Tecnologia e Gestão - Instituto Politécnico da Guarda.

Face à necessidade de expandir as suas soluções tecnológicas para ambientes hospitalares a empresa Move Mile, necessitava de um projecto de design para um veículo guiado automaticamente, denominado também como AGV (Automated Guided Vehicle).

O foco central para o arranque da elaboração deste projecto de estágio torna-se na procura de respostas para algumas questões de partida:

o

Qual o estado da arte de AGV’s hospitalares?

o

Que modelos são utilizados por empresas semelhantes?

o

De que forma o design pode trazer valor acrescentado para este tipo de produto? Para resposta a estas questões e apoio à elaboração do projecto, procedeu-se à aplicação de uma metodologia projectual que mostra todos os aspectos relevantes para o estudo e projecção do equipamento. Após elaborado um briefing preliminar, iniciou-se a realização de um benchmarking que visou a exploração de produtos semelhantes usados por outras empresas.

Quando apresentado um relatório de toda a pesquisa, informação relevante e necessária recolhida, foram desenvolvidas e aplicadas as capacidades criativas e técnicas adquiridas durante toda a minha formação, que se basearam na:

o

Criação de propostas em forma de esboços.

o

Modelação tridimensional da proposta aprovada.

o

Assemblagem dos diversos componentes e suas representações gráficas.

(7)

“Design é como tratas os clientes. Se os tratares bem de um ponto

de vista ambiental, emocional e estético, provavelmente estás a

praticar bom design.”

(8)

Í

NDICE DE TEXTO

AGRADECIMENTOS _________________________________________________________ I

PLANO DE PROJECTO DE ESTÁGIO _____________________________________________ II

RESUMO ________________________________________________________________ III

ÍNDICE DE TEXTO _________________________________________________________ V

ÍNDICE DE FIGURAS ______________________________________________________ VIII

ÍNDICE DE ANEXOS ________________________________________________________XI

LISTA DE ABREVIATURAS ________________________ ERRO!MARCADOR NÃO DEFINIDO.

NOTAS _______________________________________________________________ XIII

RELATÓRIO DO PROJECTO DE ESTÁGIO _________________________________________ 1

INTRODUÇÃO ____________________________________________________________ 2 1.CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA EMPRESA ____________________________________ 4

1.1 Apresentação da Empresa _____________________________________________ 4 1.2 Historial da Empresa _________________________________________________ 4 1.3 Missão, Visão e Valores ______________________________________________ 5 1.4 Produtos ___________________________________________________________ 6

2.OBJECTIVOS DO TRABALHO ________________________________________________ 7

3.METODOLOGIA PROJECTUAL APLICADA _______________________________________ 8

3.1 Briefing preliminar ___________________________________________________ 8 3.2 Investigação e avaliação do estado da arte dos AGV’s hospitalares _____________ 8 3.3 Desenvolvimento de conceitos _________________________________________ 8 3.4 Modelação 3D do esboço seleccionado no programa Autodesk Inventor 2012 ____ 8 3.5 Assemblagem de diversos componentes à carroçaria/chassis __________________ 9 3.6 Obtenção de imagens fotorrealistas do produto final ________________________ 9

(9)

4.3 Benchmarking _____________________________________________________ 11

4.3.1 Identificação de empresas comparativas ____________________________ 11

4.3.2 Identificação dos modelos comparativos ___________________________ 12

4.3.3 Análise dos modelos comparativos ________________________________ 13

4.3.3.1 Modelo Transcar ____________________________________________ 13

4.3.3.2 Modelo DS automotion _______________________________________ 15

4.3.4 Análise de desempenho _________________________________________ 18

4.4 Análise das soluções existentes ________________________________________ 18

4.4.1 Análise sincrónica e diacrónica ___________________________________ 19

4.5 Formulação de propostas _____________________________________________ 20 4.5.1 Premissas do trabalho __________________________________________ 20 4.5.2 Sketches iniciais ______________________________________________ 21 4.5.3 Sketches finais ________________________________________________ 24 4.6 Modelação tridimensional ____________________________________________ 25 4.6.1 Componentes electrónicos ______________________________________ 25

4.6.1.1 Botão de paragem de emergência _______________________________ 26

4.6.1.2 Laser de detecção ____________________________________________ 27 4.6.1.3 Painel de interface ___________________________________________ 28 4.6.1.4 Farol intermitente ____________________________________________ 29 4.6.1.5 Lâmpada intermitente ________________________________________ 30 4.6.1.6 Fita de LED´s _______________________________________________ 30 4.6.2 Restantes componentes _________________________________________ 31 4.6.2.1 Base ______________________________________________________ 32 4.6.2.2 Chassis ____________________________________________________ 33 4.6.2.3 Mecanismo elevatório ________________________________________ 33

(10)

4.6.2.4 Estrutura de apoio ___________________________________________ 34 4.6.2.5 Estrutura elevatória __________________________________________ 34 4.6.2.6 Corpo elevatório _____________________________________________ 35 4.6.2.7 Fita anti-derrapante __________________________________________ 36 4.6.2.8 Tampa_____________________________________________________ 36 4.6.2.9 Corpo superior ______________________________________________ 37 4.6.2.10 Corpo principal ____________________________________________ 38 4.6.2.11 Corpo inferior ______________________________________________ 38

4.6.2.12 Caixa para fios _____________________________________________ 39

4.6.2.13 Suporte do laser ____________________________________________ 39

4.6.2.14 Corpo lateral _______________________________________________ 40

4.6.2.15 Tampa lateral ______________________________________________ 40

4.7 Assemblagem dos diversos componentes ________________________________ 41

4.7.1 Dimensões máximas ___________________________________________ 41 4.7.2 Vista explodida _______________________________________________ 42 4.8 Imagens renderizadas ________________________________________________ 43 4.8.1 Cromatismo __________________________________________________ 43 4.8.2 Visualizações _________________________________________________ 44 4.8.3 Pormenores __________________________________________________ 46

4.8.4 Imagens renderizadas do AGV em ambiente hospitalar ________________ 48

4.8.5 Imagens de apresentação final ___________________________________ 53

4.9 Adequação dos resultados aos objectivos propostos ________________________ 54

CONCLUSÃO ____________________________________________________________ 55 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _____________________________________________ 56

(11)

Figura 1- Logótipo da Empresa ______________________________________________ 4 Figura 2- Cyber Move, carro eléctrico _________________________________________ 5 Figura 3- Move, veículo eléctrico ____________________________________________ 6 Figura 4- Logótipo da empresa Artisteril______________________________________ 11 Figura 5- Logótipo da empresa Swisslog______________________________________ 11 Figura 6-AGV, Modelo Transcar.____________________________________________ 12 Figura 7-AGV, Modelo DS automotion. ______________________________________ 12 Figura 8- Modelo Transcar. ________________________________________________ 13 Figura 9- Estações de carga do modelo Transcar. _______________________________ 13 Figura 10- Componentes do modelo Transcar. _________________________________ 14 Figura 11- Contentores do modelo Transcar. __________________________________ 14 Figura 12- Dimensões das bases dos contentores para o modelo Transcar. ___________ 14 Figura 13- Modelo DS automotion. __________________________________________ 15 Figura 14- Componentes do modelo DS automotion. ____________________________ 15 Figura 15- Dimensões do modelo DS automotion. ______________________________ 15 Figura 16- Interior do modelo DS automotion. _________________________________ 16 Figura 17- Elevador electromecânico do modelo DS automotion. __________________ 16 Figura 18- Mecanismo rotativo do modelo DS automotion. _______________________ 16 Figura 19- Detector laser do modelo DS automotion. ____________________________ 16 Figura 20-Laser de segurança do modelo DS automotion. ________________________ 17 Figura 21- Componentes de segurança do modelo DS automotion. _________________ 17 Figura 22- Esquematização da análise sincrónica e diacrónica _____________________ 19 Figura 23- Formas conceito ________________________________________________ 21

(12)

Figura 24- Sketches iniciais ________________________________________________ 22 Figura 25- Sketches iniciais ________________________________________________ 23 Figura 26- Sketches finais dimensionados _____________________________________ 24 Figura 27- Botão de paragem de emergência __________________________________ 26 Figura 28-Laser de detecção _______________________________________________ 27 Figura 29- Painel de interface ______________________________________________ 28 Figura 30- Farol intermitente do Mitsubihi Colt ________________________________ 29 Figura 31- Lâmpada 12 volts _______________________________________________ 30 Figura 32- Fita de LED’s RGB______________________________________________ 30 Figura 33- Componentes do AGV ___________________________________________ 31 Figura 34- Base _________________________________________________________ 32 Figura 35- Chassi ________________________________________________________ 33 Figura 36- Mecanismo elevatório ___________________________________________ 33 Figura 37- Estrutura de apoio ______________________________________________ 34 Figura 38- Estrutura elevatória _____________________________________________ 34 Figura 39- Corpo elevatório ________________________________________________ 35 Figura 40- Chapa planificada _______________________________________________ 35 Figura 41- Fita anti-derrapante _____________________________________________ 36 Figura 42- Tampa ________________________________________________________ 36 Figura 43- Corpo superior _________________________________________________ 37 Figura 44- Corpo principal_________________________________________________ 38 Figura 45- Corpo inferior __________________________________________________ 38 Figura 46- Caixa para fios planificada ________________________________________ 39 Figura 47- Suporte do laser ________________________________________________ 39 Figura 48- Corpo lateral ___________________________________________________ 40 Figura 49- Tampa lateral __________________________________________________ 40

(13)

Figura 52- Vista explodida do equipamento ___________________________________ 42 Figura 53- Cromatismo do equipamento ______________________________________ 43 Figura 54- ¾Frente_______________________________________________________ 44 Figura 55- ¾Frente e traseira _______________________________________________ 44 Figura 56- ¾ Traseira _____________________________________________________ 45 Figura 57- Lateral _______________________________________________________ 45 Figura 58- Painel de comandos _____________________________________________ 46 Figura 59- Pormenor de linha dinâmica do corpo principal para o corpo elevatório ____ 46 Figura 60- Pormenor fita anti-derrapante _____________________________________ 46 Figura 61- Pormenor fita de Led’s RGB e identificação de carga pouco urgente _______ 47 Figura 62- Pormenor corpo elevatório e pisca intermitente________________________ 47 Figura 63- Pormenor corpo elevatório e identificação de carga urgente ______________ 47 Figura 64- Interior de hospital ______________________________________________ 48 Figura 65- Interior de hospital com pessoas ___________________________________ 48 Figura 66- Interior de hospital com transeunte _________________________________ 49 Figura 67- Corredor de hospital _____________________________________________ 49 Figura 68- Sala de triagem _________________________________________________ 50 Figura 69- Sala de triagem _________________________________________________ 50 Figura 70- Corredor de hospital _____________________________________________ 51 Figura 71- Hall de hospital ________________________________________________ 51 Figura 72- Passagem por portas _____________________________________________ 52 Figura 73- Armazém _____________________________________________________ 52 Figura 74- Healthcare solutions ____________________________________________ 53 Figura 75- Leading edge technology _________________________________________ 53

(14)

Í

NDICE DE ANEXOS

ANEXO 1-CONCEITO DE UM AMR ____________________________________________ A ANEXO 2-SKETCHES ALTERNATIVOS __________________________________________ B

ANEXO 3-PROPOSTA APROVADA _____________________________________________ C ANEXO 4-FAROL INTERMITENTE ______________________________________________ D

ANEXO 5-MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA _______________________________ E ANEXO 6-DESENHOS TÉCNICOS ______________________________________________ F

(15)

AGV │Automated Guided Vehicle AMR │Autonomous Mobile Robot

CAD │Computer Aided Design (desenho assistido por computador)

cm │Centímetro

ESTG │Escola Superior de Tecnologia e Gestão

EVA │Ethylene-Vinyl Acetate (etilenoacetato de vinilo)

IPG │Instituto Politécnico da Guarda IPN │Instituto Pedro Nunes

Kg │Quilograma

LED │ Light emitting diode (díodo emissor de luz)

M/s │Metro por segundo mm │Milímetro

Ni-Cd │ Níquel Cádmio

PDF │ Portable Document Format (documento em formato portátil) TFT │ Thin film transístor (transístor de película fina)

(16)

N

OTAS

o

As fases de estudo e aplicação da parte mecânica, estudos de engenharia e a execução do projecto prolongam-se para depois das datas de entrega deste relatório.

(17)
(18)

I

NTRODUÇÃO

Este projecto de estágio foi realizado com o objectivo de obter o grau de licenciado em Design de Equipamento, permitindo-me aplicar competências adquiridas durante a minha formação, em contexto de projecto directamente relacionado com uma empresa inserida no mercado real.

No decorrer da história os produtos resultantes da industrialização iniciada no século XIX, são destinados à produção em série e também são o resultado de uma tentativa de atender às reais necessidades do homem, ficando esta responsabilidade atribuída ao papel do designer.

Mas foi somente após o início do século XX que esta actividade passou a ser valorizada como uma técnica de estímulos ao consumo e a partir deste momento estabeleceu-se uma ligação definitiva entre o profissional do design, a sociedade, a tecnologia e o processo de produção industrial.

A Engenharia toma algumas decisões que acarretam alterações na forma do produto, tanto na fase de desenvolvimento como na de produção, sem base nos juízos de Design. Todavia, isto não deve ser visto como uma forma de desacreditar o papel do designer, mas sim como resultado de bastantes anos de práticas sem base nos conceitos de Design.1

Por todo o mundo industrializado, fabricantes de todos os tipos reconhecem e implementam o Design como uma ferramenta estratégica e essencial para se adquirir vantagem competitiva perante a sua concorrência. Desta forma a importância do Design não pode ser subestimada.

O designer deve ter maturidade e conhecimento suficiente na área das ciências sociais e humanas assim como na área dos materiais e processos de produção para poder tomar decisões em conjunto com os engenheiros, de forma a não existirem alterações não desejadas no produto. A escolha dos materiais e dos processos de fabricação torna-se num factor fundamental para materializar um conceito de design de um produto ou equipamento.

1

Lesko, Jim, Design industrial: materiais e processos de fabricação/ tradução Wilson Kindlein Júnior, Clovis Belbute Peres. – São Paulo: Edgard Blucher, 2004.

(19)

Para Bonsiepe (1997), o design assenta no aprimoramento da qualidade de uso do produto, da sua forma, do seu processo de fabricação, da sustentabilidade ambiental, da qualidade estética e na forma que um produto possa ser socialmente inclusivo.

A Move Mile, tem sido pioneira em Portugal na aplicação deste tipo de fundamentos nos seus produtos. A sua, cada vez maior, preocupação com a mobilidade humana permitiu o surgimento de novos sistemas de transporte ecológicos baseados na procura, insistência e apresentação de novas soluções para o utilizador.

É com base nos fundamentos e preocupações referidos anteriormente, que introduzo no projecto todos estes desígnios, desde a idealização, desenvolvimento de formas e conceitos, escolha dos materiais e tecnologias de produção à preocupação com o utilizador e ambiente em que se insere.

Desta forma, durante todo este relatório demonstro a tentativa de humanizar o equipamento que desenvolvi, combinando o estímulo criativo que possuo com as características técnicas do produto, de forma a criar um design atractivo e simultaneamente funcional, capaz de servir as necessidades do cliente e utilizador, assim como tornar o produto competitivo no mercado.

Este projecto foi desenvolvido segundo uma metodologia projectual, onde se prevê a forma final e as suas características físicas. Como resultado do processo desta metodologia, passo o testemunho do projecto com indicações e requisitos para que a empresa o possa produzir.

(20)

1.C

ARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA

E

MPRESA

1.1 Apresentação da Empresa

A empresa Move Mile encontra-se em expansão no mercado dos veículos eléctricos autónomos, ou seja, veículos sem condutor completamente automáticos e controlados por computador. As soluções que a Move Mile oferece são uma boa alternativa aos sistemas de transporte público e privado.

A Move Mile pretende ser uma solução às necessidades de transporte em diferentes contextos como aeroportos, parques temáticos, resorts turísticos, espaços universitários, edifícios ecológicos, centros citadinos e hospitais.

1.2 Historial da Empresa

Em 2001, numa altura em que o mundo se encontrava já num corrupio de mudança e tendo em conta o, cada vez maior, uso de veículos privados; nasceu o projecto Cyber Move.

Cyber Move é um projecto que promove um sistema de transporte alternativo. Este projecto proporcionou o envolvimento de várias empresas e instituições europeias entre elas, o Instituto Pedro Nunes e a Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.

Figura 1- Logótipo da Empresa

(21)

Este envolvimento do Instituto Pedro Nunes resultou, como finalização do projecto, no desenvolvimento de um sistema de transporte inteligente que foi utilizado e demonstrado com êxito várias vezes e onde o público teve a oportunidade de experimentar um cybercar num ambiente real.

No final deste projecto, António Cunha e

Pedro Serra, investigadores associados ao desenvolvimento do cybercar, contactaram a empresa Critical Group para avaliar o interesse e a viabilidade de lançar no mercado um produto baseado na tecnologia do cybercar desenvolvido pelo Instituto Pedro Nunes.

A Critical Group interessada na ideia, concordou então fazer parte do projecto financiando-o. Deste acordo nasceu uma nova empresa em Maio de 2009 para continuar a desenvolver, produzir e comercializar o sistema de transporte inteligente baseado nos veículos eléctricos autónomos, a Critical Move.

Já no presente ano de 2011, o projecto passou da fase de formação para a fase de desenvolvimento. É nesta fase que a empresa Inogate substitui a Critical Group nos principais postos do projecto dando origem a uma nova empresa a Move Mile. Com esta mudança, aumentou-se o capital disponível e o conhecimento necessário para lançar no mercado novos produtos com sucesso.

1.3 Missão, Visão e Valores

A missão da Move Mile consiste em criar soluções de transporte para uso diário nos mais variados cenários do quotidiano das principais organizações (hospitais, aeroportos, centros turísticos, universidades, empresas públicas e privadas) sempre com a preocupação de criar soluções de veículos autónomos únicos e ecológicos.

Figura 2- Cyber Move, carro eléctrico

Fonte: http://www.uc.pt/driic/newsletter-driic/o-que-aconteceu/cybercar/, consultado em Novembro 2011

(22)

1.C

ARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA EMPRESA

Tecnologia de inovação é um dos valores da Move Mile. Os dez anos de experiência da Universidade de Coimbra nas áreas da pesquisa e desenvolvimento de novas soluções de mobilidade foram essenciais para lançar no mercado os veículos autónomos da Move Mile.

A Move Mile rodeou-se de um conjunto de parceiros profissionais que engloba desde arquitectos a especialistas em planeamento de transportes que ajudam a uma melhor resposta na busca de soluções para os pedidos dos diferentes clientes desta empresa. É uma empresa com uma equipa de colaboradores dinâmicos e que procura satisfazer os pedidos dos clientes sempre com perfeição e compromisso de excelência.

1.4 Produtos

Move é um sistema de transporte inteligente. É um veículo eléctrico construído com tecnologia inovadora de ponta. Este equipamento foi desenhado para ser facilmente usado para viagens curtas a baixa velocidade dentro de ambientes urbanos ou privados, pode ainda complementar o sistema de transportes público ou privado. Uma das características exclusivas do Move é a sua autonomia, é um veículo sem condutor, totalmente automatizado e eléctrico. Desta forma o veículo é silencioso e não emite poluição, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida. Tem ainda, a possibilidade de usar energia solar para carregar as baterias, evitando o consumo desnecessário de energia. Inclui comunicação bi-direccional com o utilizador e tem a capacidade de se ajustar à posição de paragem, conforme as necessidades do utilizador.

Move é um produto único que assenta sobre as últimas tecnologias de mobilidade humana. O veículo Move está optimizado para o transporte de pequenos grupos de pessoas.

Figura 3- Move, veículo eléctrico

(23)

Os objectivos do trabalho consistiram na concepção e planeamento de um projecto de design de um veículo guiado automaticamente (AGV), para ambientes hospitalares.

Este projecto teve como objectivo geral a apresentação de uma solução viável e exequível, focando o menor custo de produção possível para a empresa.

Teve ainda os seguintes objectivos específicos:

o

A realização de um benchmarking.

o

A modelação tridimensional da proposta aprovada, resultante da síntese/avaliação dos dados recolhidos e formulação de propostas de solução em forma de esboços.

o

As representações gráficas da solução desenvolvida.

(24)

3.M

ETODOLOGIA PROJECTUAL APLICADA

3.1 Briefing preliminar

Este briefing determinou as linhas gerais do projecto e visou reunir todas as informações pertinentes relacionadas com o trabalho que iria desenvolver.

3.2 Investigação e avaliação do estado da arte dos AGV’s hospitalares

O estado da arte é o nível mais alto de desenvolvimento, seja de um produto, de uma técnica ou de uma área científica, alcançado até ao momento.

Esta investigação assentou sobre a análise de soluções existentes assim como na realização de um benchmarking.

3.3 Desenvolvimento de conceitos

Durante esta fase obteve-se desenvolveu-se o processo criativo na sequência do resultado da análise e síntese dos elementos recolhidos nas fases anteriores.

Durante a criação dos primeiros esboços do AGV resultaram um leque de propostas de solução, para definição de linhas de forma orientadoras.

Foi apresentado um desenho final incluindo os componentes electrónicos essenciais que afectam directamente a forma.

3.4 Modelação 3D do esboço seleccionado no programa Autodesk Inventor 2012

Nesta etapa foi necessária a modelação tridimensional de todos os componentes integrantes no projecto assim como a sua representação em imagens, simulações e desenhos técnicos.

A modelação tridimensional da solução encontrada exigiu a aplicação dos conhecimentos adquiridos no programa Autodesk Inventor 2012.

(25)

O desenvolvimento do modelo virtual permitiu a identificação prematura de problemas e a reavaliação das soluções encontradas.

Nesta fase também foram seleccionados os materiais e tecnologias a serem aplicados.

3.5 Assemblagem de diversos componentes à carroçaria/chassis

A assemblagem dos componentes resulta da modelação tridimensional efectuada na fase anterior, onde foi incluída a selecção dos componentes electrónicos juntamente com os que foram indicados pela empresa.

Uma vista explodida do equipamento foi apresentada de forma a indicar o esquema de montagem do mesmo.

3.6 Obtenção de imagens fotorrealistas do produto final

A criação de imagens realistas do equipamento contribuiu para um processo mais eficiente na tomada de decisões estéticas.

Foi importante comunicar com clareza a sensação e a estética do equipamento representando rigorosamente os materiais, iluminação e ambientes do mundo real.

(26)

4.

P

ROJECTO DO

AGV

Neste ponto será tratada e desenvolvida toda a metodologia projectual aplicada que mostra todas as etapas efectuadas, permitindo compreender o estudo e projecção do equipamento desenvolvido. Este veículo transportará comida, roupa suja ou limpa, medicamentos, material clinico, etc., entre as diversas áreas do hospital.

4.1 Briefing preliminar

O briefing preliminar baseou-se numa vídeo-conferência entre mim, responsáveis da empresa, e com assistência do Orientador na ESTG, em que foi transmitida toda a informação e instruções indispensáveis ao bom êxito do processo.

Foram acordados ainda, briefings complementares de forma a compreender, avaliar e mensurar todas as etapas do projecto.

4.2 Caracterização de um AGV

Um AGV refere-se a um equipamento sem condutor usado para se deslocar em pequenas ou grandes distâncias.

Recebe e executa instruções, seguindo um caminho. Estes veículos têm como principais vantagens a adequação a espaços reduzidos, podendo dividir corredores com pessoas e empilhadoras e rapidamente adaptarem-se a mudanças de trajecto. Além disso, são flexíveis e exigem pouca manutenção.

Podem ser guiados por fio indutivo no piso, que transmite uma corrente de determinada intensidade e frequência; fita magnética, com circuito constituído por uma banda metálica fixa no piso; por meio óptico, pelo qual o veículo percorre uma linha no piso mediante um dispositivo óptico de detecção nele instalado; e a laser, que varre o espaço em busca de referências para a movimentação do veículo.

(27)

4.3 Benchmarking

Benchmarking é a procura das melhores e piores práticas na indústria que conduzem a um desempenho superior. É visto como um processo positivo, pelo qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar a execução da mesma função.

É uma das mais úteis ferramentas de gestão para melhorar o desempenho das empresas e dos seus produtos de forma a conquistar superioridade em relação à concorrência.2

4.3.1 Identificação de empresas comparativas

Para a identificação de empresas que comercializam o mesmo tipo de equipamento, utilizei apenas informação recolhida da Internet através de um motor de busca online que facilitou um acesso rápido à informação desejada.

De entre os variados resultados obtidos, optei por sintetizar a minha pesquisa a duas empresas com maior especialização na introdução de AGV’s em ambientes hospitalares e maior implantação no mercado.

A Swisslog3, sedeada em Buchs, Suíça e a Artisteril4 sedeada em Barcelona, Espanha.

2

Fonte: Www.iapmei.pt, acedido em Novembro de 2011.

3

Www.swisslog.com

4

Www.artisteril.com

Figura 5- Logótipo da empresa Swisslog

Fonte: www.swisslog.com

Figura 4- Logótipo da empresa Artisteril

(28)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.3.2 Identificação dos modelos comparativos

No que diz respeito a soluções de logística para hospitais, cada uma destas empresas apresenta um modelo de um AGV.

Swisslog, com o modelo Transcar.

Figura 6-AGV, Modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar, disponível em www.swisslog.com.

Artisteril, com o modelo DS automotion.

Figura 7-AGV, Modelo DS automotion.

(29)

4.3.3 Análise dos modelos comparativos

4.3.3.

1

Modelo Transcar Característi cas gerai s:

o

Automatização do fluxo de material em contentores (refeições, roupa, lixos e fornecimentos).

o

Tecnologia de controlo actualizada para assegurar a segurança de tráfego de pessoas nos mais movimentados espaços.

o

Os dados entre o veículo e o gestor do sistema (PC) são transmitidos via wireless lan.

o

Óptima relação custo-eficácia.

o

Optimização da qualidade nos fornecimentos.

o

O sistema coordena a recarga das baterias dos veículos automaticamente.

o

Transporte de contentores com cargas até 400 kg.

Figura 8- Modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar, disponível em www.swisslog.com.

Figura 9- Estações de carga do modelo Transcar.

(30)

4.P

ROJECTO DO

AGV

Característi cas técni cas:

Figura 10- Componentes do modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar, disponível em www.swisslog.com.

Figura 11- Contentores do modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar, disponível em www.swisslog.com.

Figura 12- Dimensões das bases dos contentores para o modelo Transcar.

(31)

4.3.3.

2

Modelo DS automotion Característi cas gerai s:

o

Carros bidireccionais de perfil baixo para uma melhor manobrabilidade.

o

Desenho compacto.

o

Carroçaria em aço inoxidável.

o

Alto grau de protecção (IP54).

o

Plataforma de carga antideslizante.

o

Fácil manutenção.

Figura 13- Modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

Figura 14- Componentes do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

Figura 15- Dimensões do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

(32)

4.P

ROJECTO DO

AGV

Característi cas técni cas:

o

Bateria de grande capacidade (Ni-Cd ou Chumbo).

o

Velocidade máxima de 1.6 m/s.

o

Elevador electromecânico.

o

Carga máxima de 500 kg.

o

Rotação de 360º sobre si mesmo.

o

Detectores laser com quatro áreas de protecção Figura 16- Interior do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

Figura 17- Elevador electromecânico do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

Figura 18- Mecanismo rotativo do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

Figura 19- Detector laser do modelo DS automotion.

(33)

Característi cas de segurança :

o

Detector laser de segurança: 1. Zona de protecção.

Activa a paragem de emergência 2. Zona de aviso.

Reduz a velocidade

o

Componentes de segurança:

3. Botões de paragem de emergência. 4. Detector laser.

5. Led intermitente.

o

Aviso acústico:

Figura 20-Laser de segurança do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

Figura 21- Componentes de segurança do modelo DS automotion.

(34)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.3.4 Análise de desempenho

Nos dois modelos identificados e analisados são evidentes as preocupações com a segurança.

As cores e acabamentos dos modelos variam; o modelo Transcar apresenta-se polido e pintado à cor preta com o corpo elevatório em aço inoxidável cor natural enquanto o modelo DS automotion tem na sua estrutura, maioritariamente aço inoxidável polido à cor natural.

O desenho do modelo DS automotion é mais rectilíneo e com as faces chatas como se quisesse expressar força e resistência, ao contrário do desenho do modelo Transcar que procura expressar leveza e suavidade com as suas formas arredondadas. (Figuras 6 e 7)

A principal lacuna de desempenho identificada foi a nível da interacção entre o utilizador e o tipo de carga que o equipamento possa levar, ou seja, a sua comunicação visual.

Os contentores têm todos, as mesmas cores e acabamentos. Durante o transporte de contentores não existe forma de o utilizador transeunte identificar o tipo de conteúdo que transporta, desta forma, o transeunte poderá ignorar a marcha urgente do equipamento, colocando-se na frente, fazendo-o parar e atrasar a tarefa a ser executada.

4.4 Análise das soluções existentes

Esta análise baseou-se na recolha de informações importantes sobre soluções já existentes para produtos semelhantes, sejam estes contemporâneos ou de épocas anteriores.

Foi de extrema importância esta análise, de forma a identificar características técnicas deste tipo de produtos, principalmente neste caso, os tipos de materiais utilizados, cromatismos, formas e dimensões.

(35)

4.4.1 Análise sincrónica e diacrónica

Esta análise foi elaborada a nível da descoberta de formas e cromatismos. Consistiu na procura de formas deste tipo de equipamentos, desde que começaram a ser implementados até ao presente. Como áreas de selecção expandi a pesquisa, não somente a soluções para ambientes hospitalares, mas também para fábricas, armazéns, etc.

A sintetização desta pesquisa é apresentada em forma de esquema.

Figura 22- Esquematização da análise sincrónica e diacrónica

(36)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.5 Formulação de propostas

Até aqui as fases estudadas são essencialmente informativas, baseadas na recolha, compilação e análise de informação importante.

Nesta fase, em relação aos dados recolhidos nas fases anteriores, foi realizada uma análise e síntese dos mesmos, resultando nalgumas propostas de solução, mais ou menos restritas, de acordo com as exigências do equipamento.

4.5.1 Premissas do trabalho

A organização das premissas do trabalho permitiu orientar e definir os caminhos na procura de formas para o equipamento.

Uma das premissas gerais do projecto é ganhar superioridade em relação à concorrência através do Design. Desta forma, e tendo isto como base de partida, entendi que na procura e justificação das formas teria de estar bastante denotada a inovação no equipamento.

Nesta fase foram definidas as expressões que iriam procurar a forma do equipamento, estas foram:

o

Homogeneidade com os produtos da Empresa.

o

Dinamismo.

o

Leveza.

o

Força.

(37)

4.5.2 Sketches iniciais

As propostas de solução que resultam desta fase são apresentadas através de esboços/sketches, acompanhados com algumas informações relevantes.

(38)

4.P

ROJECTO DO

AGV

Foram elaborados vários esboços alternativos (ver anexo 2) dos quais estes é que foram seleccionados pela empresa como a definição de linhas orientadoras para o desenvolvimento da solução final.

(39)
(40)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.5.3 Sketches finais

Na figura seguinte podemos ver os desenhos elaborados com dimensões precisas. Representam as projecções ortogonais do equipamento e uma perspectiva isométrica.

Escala 1:10 Unidade: Milímetros

(41)

Nesta fase, foi realizado um briefing complementar que consistiu no feedback da empresa acerca de todo o trabalho desenvolvido até este ponto, do relatório entregue do benchmarking e da formulação de propostas já com os componentes electrónicos apontados. (Anexo 3)

4.6 Modelação tridimensional

O modelo virtual serviu como ferramenta de auxílio à metodologia do projecto e permitiu uma optimização do processo, onde várias etapas foram executadas de uma forma mais rápida.

Permitiu ainda a identificação prematura de problemas de desenho e a reavaliação da proposta aprovada, dando como exemplo a abertura do espaço em que o laser de detecção actua.

Etapas como a modelação, assemblagem, vista explodida e desenhos técnicos foram os processos realizados através do programa Autodesk Inventor 2012 e Autodesk Showcase 2012 para renderização.

4.6.1 Componentes electrónicos

Alguns dos componentes electrónicos foram indicados pela empresa, nomeadamente o botão de paragem de emergência e o laser de detecção. O modelo de farol assim como o modelo do painel de interface e fita de led´s foram propostas de solução elaboradas por mim.

Através dos sítios online das marcas dos componentes foi possível recolher informação genérica e técnica em formato PDF. Com a criação de uma conta num banco de blocos tridimensionais5 online ainda foi possível fazer a descarga dos modelos tridimensionais em formato CAD.

5

(42)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.6.1.

1

Botão de paragem de emergência

o

Fabricante: Omron

o

Modelo: A22E-MP-01

Unidade: Milímetros Figura 27- Botão de paragem de emergência

Fonte: Catálogo do modelo A22E-MP-01, disponível em www.omron.com.

A paragem de emergência representa uma medida de segurança suplementar para proteger pessoas e instalações de perigos.

O botão de paragem de emergência, quando pressionado, deve interromper o circuito de segurança de forma confiável, através da rápida interpretação do equipamento para ficar imobilizado.

(43)

4.6.1.

2

Laser de detecção

O laser de detecção varre o espaço em busca de referências para a movimentação do veículo. Cria um campo de detecção com 180 graus, sendo este dividido em três áreas; zona de segurança, zona de alerta ou de aviso e zona de paragem de emergência.

o

Fabricante: Sick

o

Modelo: S300

Unidade: Milímetros

Figura 28-Laser de detecção

(44)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.6.1.

3

Painel de interface

o

Fabricante: Automation Direct

o

Modelo: C-more Micro-Graphic; EA1-T6CL

Unidade: Polegadas [milímetros]

o

Ecrã TFT LCD, 5,7 polegadas

o

Luz de fundo LED

o

Resolução de 320 x 240

o

Cinco teclas de funções com indicadores LED Figura 29- Painel de interface

(45)

4.6.1.

4

Farol intermitente

o

Fabricante: Mitsubishi

o

Modelo: Colt

A escolha de um modelo de farol intermitente já existente e disponível no mercado deu-se pelo facto de conseguir, desta forma, minimizar o custo de produção do equipamento, visto não ser necessária a produção de um farol personalizado.

Esta escolha baseou-se também na geometria que se pretendia para o pisca do equipamento, de forma a existir uma homogeneidade com as linhas já desenvolvidas, optei por uma forma triangular.

As medidas precisas deste farol foram retiradas do catálogo do próprio Mitsubishi Colt, através da proporção das dimensões gerais do veículo com o farol. Esta tarefa foi realizada com auxílio à edição vectorial das dimensões gerais do carro dispostas num PDF, e através deste, foi possível a sua desmontagem e assim facilmente conseguidas as verdadeiras dimensões deste pisca, necessárias para a sua modelação tridimensional.

Todo este trabalho foi elaborado no programa Adobe Illustrator CS5. (Anexo 4) Figura 30- Farol intermitente do Mitsubihi Colt

(46)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.6.1.

5

Lâmpada intermitente

o

Fabricante: Philips

o

Modelo: WY5W

o

12 volts

o

Cor: Amarela

o

Dimensões:2x2x1cm 4.6.1.

6

Fita de LED´s

o

Fabricante: Rayborn Lighting Co. Limited 6

o

Modelo: RB-5050-30-05

o

12 volts

o

Cores: Branco,vermelho,amarelo,azul,verde e roxo

o

Dimensões: 5 metros

De acordo com o fornecedor, esta fita pode ser cortada e ajustada ao tamanho pretendido. A integração desta fita de led’s RGB permite identificar no equipamento o tipo de carga que este transporta. Estas cargas podem ser caracterizadas com cor em três diferentes tipos:

Cargas com urgência elevada, com a cor vermelha; Cargas urgentes, com a cor laranja;

Cargas pouco urgentes, com a cor verde.

Outras ideias poderão ser propostas pela empresa.

6

Www.chinaledlights.com

Figura 31- Lâmpada 12 volts

Fonte: Guia de iluminação automotiva, disponível em www.luz.philips.com.

Figura 32- Fita de LED’s RGB

(47)

Figura 33- Componentes do AGV

1-Base 6- Corpo elevatório 11-Corpo inferior

2-Chassis 7-Fita anti-derrapante 12-Caixa para fios

3-Mecanismo elevatório 8-Tampa 13- Suporte do laser

4-Veio de apoio 9-Corpo superior 14- Corpo lateral

4.6.2 Restantes componentes

Os componentes apresentados na figura seguinte e que compõem a carroçaria e chassis do AGV, foram modelados tridimensionalmente no programa Autodesk Inventor 2012.

Sendo o equipamento simétrico esta figura apresenta apenas os componentes unitários. Nos pontos seguintes esquematiza-se duma forma faseada o processo de montagem do AGV.

(48)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.6.2.

1

Base

A base consiste numa placa de honeycomb (favo de abelha) de alumínio com 12 mm de espessura posteriormente laminado com fibra de carbono.

O honeycomb possui células que são grandes espaços vazios entre folhas conformadas de alumínio. O formato mais comum é o hexagonal,

porém outros tipos também são utilizados,tais como o triangular/senoidal e corrugados.7

Materi ai s e acabamentos:

O honeycomb de alumínio é cortado com ferramentas específicas e posteriormente laminado com uma camada de resina fenólica e outra de fibra de carbono.

É realizado um processo de furação passante no material de fibra de carbono e no material de estrutura honeycomb.

7

Www.rocarbon.com

(49)

4.6.2.

2

Chassis

O chassis é o suporte do equipamento, sendo neste que se montam os restantes componentes. É constituído por perfis tubulares de secção rectangular soldados entre si.

No desenho deste não foram elaborados quaisquer cálculos estruturais devendo estes ser realizados posteriormente na fase de execução.

Materi ai s e acabamentos:

Os elementos estruturais que constituem o chassis são perfis tubulares de secção rectangular em aço inoxidável com as dimensões de 40x20mm com 2mm de espessura. No varão, devido ao menor custo e à sua maior simplicidade de execução, é preferível o corte com serra, seguindo-se a preparação de juntas para a soldadura por fusão a arco eléctrico, processo semiautomático, MIG.

4.6.2.

3

Mecanismo elevatório

O mecanismo elevatório consiste na actuação de um sistema pinhão/cremalheira que transforma um movimento de rotação num movimento rectílineo. Existem dois mecanismos e estão dispostos nos extremos do centro do chassi fixos à base com parafusos M5.

Esta é uma proposta de solução elaborada por mim com a necessidade de simular o movimento vertical da plataforma elevatória na modelação virtual do equipamento.

Figura 35- Chassi

(50)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.6.2.

4

Estrutura de apoio

Esta estrutura serve para garantir a estabilidade do movimento vertical da estrutura do corpo elevatório, encontra-se disposta nos quatro cantos interiores do chassis e é fixo à base com parafusos M5.

A estrutura de apoio é constituída por chapa de aço com 5mm de espessura.

4.6.2.

5

Estrutura elevatória

A estrutura elevatória é suporte do corpo elevatório que irá subir e descer os contentores de transporte de cargas.

Nesta estrutura procedem-se os acabamentos e materiais adoptadas para o chassis, à excepção da soldadura por fusão a arco eléctrico, processo semiautomático, MIG, de quatro barras de aço de perfil quadrangular com as dimensões de 30x30mm com comprimento de 290mm.

Esta estrutura irá assentar nas estruturas de apoio fixas na base.

Figura 37- Estrutura de apoio

(51)

4.6.2.

6

Corpo elevatório

O corpo elevatório é o último componente a ser montado, assenta na estrutura elevatória e é fixo a esta com parafusos totalmente roscados M3.

Desta forma é permitido um fácil acesso ao interior para manutenção, bastando apenas o desaperto de seis parafusos.

Este componente é obtido a partir de uma chapa de aço planificada com 3mm de espessura.

Materi ai s e acabamentos:

Chapa de aço com 3mm de espessura é cortada, furada e dobrada. Pintura a pistola com esmalte sintético cor branca.

Figura 39- Corpo elevatório

(52)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.6.2.

7

Fita anti-derrapante

A fita anti-derrapante garante a segurança no equipamento no sentido em que, quando necessária uma paragem de emergência, o contentor de carga estabeleça maior atrito com a base.

Cada tira de fita tem como dimensões, 5mm de espessura, 50mm de largura e 1131 mm de comprimento.

Materi ai s e acabamentos:

Esta fita consiste numa tira EVA (etileno acetato de vinilo), é um material elastômero e é cortada com serra de fita.

4.6.2.

8

Tampa

Esta peça serve como tampa de remate para o corpo elevatório e é fixa ao mesmo com parafusos totalmente roscados M3.

Este componente é obtido a partir de uma chapa de aço com 3mm de espessura.

Materi ai s e acabamentos:

A chapa é cortada, furada e pintada a pistola com esmalte sintético, cor branca. Figura 41- Fita anti-derrapante

(53)

4.6.2.

9

Corpo superior

Este corpo assenta sobre o corpo principal e permite a aplicação do painel de interface assim como os botões de paragem de emergência.

É constituído a partir de um molde em XPS (poliestireno extrudido).

Resultante numa peça feita à base de fibra de vidro, oferece a resistência necessária para as propriedades mecânicas exigidas dos componentes.

Materi ai s e acabamentos:

Molde em XPS, manta de fibra de vidro, resina fenólica.

Aplicação de cera desmoldante no molde em XPS, aplicação de uma camada de resina de base, colocação do tecido de fibra de vidro sobre a superfície já resinada, nova camada de tecido de fibra de vidro e por fim uma ou mais camadas de resina fenólica até ficar com 5mm de espessura.

Lixar, polir, cortar as aparas, de forma a ficar com um acabamento adequado, por fim pintar a pistola com esmalte sintético de cor branca.

(54)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.6.2.

10

Corpo principal

O corpo principal assenta no chassis e é fixo ao mesmo com parafusos M4. Neste componente irão assentar o corpo superior e inferior, assim como os faróis intermitentes.

Os materiais e acabamentos para este componente são os mesmos do componente superior mencionados anteriormente.

4.6.2.

11

Corpo inferior

O corpo inferior assenta no corpo principal e é fixo ao mesmo com parafusos de cabeça sextavada M4 totalmente roscados e porca.

Neste componente existe uma abertura com 40 mm de altura para que o detector de laser consiga ter um ângulo de leitura de 180°.

Os materiais e acabamentos para este componente são os mesmos do componente superior e principal.

Figura 44- Corpo principal

(55)

4.6.2.

12

Caixa para fios

Figura 46- Caixa para fios planificada

Esta caixa serve de apoio ao suporte do laser de detecção e também como divisão para o acolhimento de cabelagens vindas dos dispositivos electrónicos. Assenta sobre a base e é fixo ao chassis através de parafusos M6.

Este componente é obtido por quinagem, a partir de uma chapa de aço planificada com 3mm de espessura.

Materi ai s e acabamentos:

A chapa é cortada, furada e quinada.

4.6.2.

13

Suporte do laser

Foi necessária a modelação tridimensional do suporte do laser de detecção para efeitos de posicionar o laser no sítio correcto. Este suporte vem em conjunto com o laser da marca, sendo do catálogo da mesma que se encontraram as medidas e furações precisas do mesmo.

(56)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.6.2.

14

Corpo lateral

O corpo lateral é fixo directamente ao chassi e permite a aplicação da fita de led´s RGB colada ao chassis.

É constituído a partir de um molde em XPS (poliestireno extrudido) e comtempla os materiais e acabamentos referidos para os corpos superior, principal e inferior, à excepção da pintura que é realizada à pistola com esmalte sintético de cor preta.

4.6.2.

15

Tampa lateral

A tampa lateral é a última peça lateral a ser montada, assenta no corpo lateral e é aparafusada ao mesmo com parafusos M4.

Este componente é obtido a partir de uma chapa de aço com 3mm de espessura.

Materi ai s e aca bamentos:

A chapa é estampada, furada e pintada a pistola com esmalte sintético, cor branca. Figura 48- Corpo lateral

(57)

4.7 Assemblagem dos diversos componentes

4.7.1 Dimensões máximas

Figura 50-Perspectiva Isométrica

(58)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.7.2 Vista explodida

(59)

4.8 Imagens renderizadas

Todas as renderizações de imagem foram obtidas no programa Autodesk Showcase 2012. A criação de imagens realistas contribuiu para um processo mais eficiente na tomada de decisões relativas ao cromatismo do equipamento.

Foi importante transmitir com clareza as sensações provocadas pelo equipamento representando rigorosamente os materiais, iluminação e ambientes do mundo real.

4.8.1 Cromatismo

Pretende-se neste equipamento valorizar o cromatismo, de forma a criar um certo prazer visual que posteriormente promove sentimentos de segurança, dinamismo e inovação.

Desta forma o contraste de todos os corpos do equipamento, que são na cor branca com o respectivo acabamento brilhante, indicando a melhor detecção das sujidades, com o corpo lateral na cor preta e com os componentes electrónicos, proporcionam sensações de pureza, leveza e qualidade.

(60)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.8.2 Visualizações

o

¾ Frente

Figura 54- ¾Frente

o

¾ Frente e trasei ra

(61)

o

¾ Trasei ra

Figura 56- ¾ Traseira

o

Lateral

(62)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.8.3 Pormenores

Figura 58- Painel de comandos

Figura 59- Pormenor de linha dinâmica do corpo principal para o corpo elevatório

(63)

Figura 61- Pormenor fita de Led’s RGB e identificação de carga pouco urgente

Figura 62- Pormenor corpo elevatório e pisca intermitente

(64)

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.8.4 Imagens renderizadas do AGV em ambiente hospitalar

Figura 64- Interior de hospital

(65)

Figura 66- Interior de hospital com transeunte

(66)

4.P

ROJECTO DO

AGV

Figura 68- Sala de triagem

(67)

Figura 70- Corredor de hospital

(68)

4.P

ROJECTO DO

AGV

Figura 72- Passagem por portas

(69)

4.8.5 Imagens de apresentação final

Figura 74- Healthcare solutions

(70)

“Na Sony, supomos que todos os produtos dos nossos concorrentes terão basicamente a mesma tecnologia, o mesmo preço, o mesmo desempenho e as mesmas características. O design é a única coisa que diferencia um produto do outro no mercado.”

Norio Ohga, presidente e CEO da Sony, entre 1982 e 1995.

Fonte: Www.designinnovation.ie/why_business_sec2.html, consultado em Novembro 2011

4.P

ROJECTO DO

AGV

4.9 Adequação dos resultados aos objectivos propostos

De acordo com os resultados obtidos, é notório que durante o desenvolvimento deste equipamento foram tomadas em conta todas as exigências da empresa.

Resultando assim na concepção de um equipamento cujo conceito pretende melhorar a capacidade de resposta na movimentação interna de materiais, contribuindo para a qualidade do serviço de logística de um hospital.

O desenvolvimento de novos produtos depende da economia e o lado positivo da crise instalada no contexto económico actual permite-nos focar naquilo que é realmente importante, deixando tudo o que é supérfluo para trás.

É papel do Design solucionar este tipo de questões.

Como resultado deste projecto, é possível denotar a preocupação com a apresentação de uma solução funcional, viável e exequível, focada no menor custo de produção possível para a empresa.

Por fim, passo a continuação do projecto com indicações e requisitos para que a empresa o produza, sendo estes a apresentação de uma memória descritiva e justificativa (ver anexo 5), juntamente com os desenhos técnicos. (Anexo 6)

(71)

O projecto de estágio foi assim, uma experiência bastante positiva, de crescimento e consolidação de conhecimentos. Foi o complemento ideal para a conclusão da Licenciatura.

Inclusive, possibilitou-me adquirir responsabilidade profissional, sendo esta tão exigida no mercado de trabalho, cada vez mais disputado, na área do design.

Permitiu-me também trabalhar numa área que é do meu agrado e projectar um equipamento para uma empresa reconhecida, deixando-lhe aqui uma especial consideração pela oportunidade que tive.

Com o processo de bolonha temos de ser acima de tudo auto-didactas. Tomar a liberdade de tentar aprofundar tudo aquilo que nos é ensinado e compreender em que consistem todas as vertentes da área do Design.

As dificuldades sentidas durante a realização do projecto foram algumas, em particular ao nível do ritmo do projecto, assim como durante as fases da justificação de formas condicionadas pelos materiais e tecnologias de produção.

Esta última, foi uma das principais dificuldades sentidas e em que vejo que no curso, e em particular nas unidades curriculares de carácter tecnológico, por vezes, não dão particular atenção.

Do meu ponto de vista, todas as unidades curriculares deveriam estar, ainda mais, relacionadas e centradas nas vertentes dirigidas ao Design.

Penso que, com um maior número de designers, de formação e de profissão, no corpo docente do curso, permitiria aos alunos saírem melhor preparados para a realidade do mercado de trabalho.

Ficando assim o curso também, com condições para ser um dos melhores cursos de Design de Equipamento do País.

Em forma de conclusão, demostro a disponibilidade em continuar a acompanhar a empresa a fim de verificar os resultados.

(72)

R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

Lesko, Jim, Design industrial: materiais e processos de fabricação/ Jim Lesko; tradução Wilson Kindlein Júnior, Clovis Belbute Peres. – São Paulo: Edgard Blucher, 2004.

Panero, Julius e Zelnik, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores – Editorial Gustavo Gili, SL, Barcelona, 2002

o

Outra documentação

Apontamentos facultados pelo Professor José Reinas André, nas aulas de Princípios e Aplicações do Materiais, 2010/2011, 2º ano/1ºsemestre, IPG-ESTG, 2010-2011.

Diapositivos facultados pelo Professor Arlindo Ferreira, nas aulas de Metodologia Projectual, 2010/2011, 1º ano/2ºsemestre, IPG-ESTG, 2009-2010.

o

Sítios

Www.artisteril.com, acedido em Agosto de 2011 Www.movemile.com, acedido em Agosto de 2011

Www.quotesondesign.com, acedido em Novembro de 2011 Www.swisslog.com, acedido em Agosto de 2011

(73)
(74)
(75)

Através deste esboço foi realizado um scan de imagem para o computador e posteriormente tratada e vectorizada através do programa Adobe Illustrator CS5.

Deste processo resultaram duas ilustrações rápidas e com certa qualidade para apresentação do conceito ao cliente.

(76)
(77)
(78)
(79)
(80)
(81)
(82)
(83)
(84)

F

AROL INTERMITENTE

(85)

A

NEXO

5-

M

EMÓRIA

D

ESCRITIVA E

(86)

M

EMÓRIA

D

ESCRITIVA E

J

USTIFICATIVA

A presente memória descritiva e justificativa refere-se ao projecto de design de um veículo guiado automaticamente para ambiente hospitalar, no âmbito da unidade curricular de Estágio de Design / Seminário de Design, do curso de Design de Equipamento da Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Instituto Politécnico da Guarda.

O trabalho baseou-se na concepção de um veículo a partir do conceito de um AGV para ambiente hospitalar.

Este serve como suporte para a logística de um hospital, inclui dois lasers de detecção, dois botões de paragem de emergência e um painel de interface. Está inserido no equipamento uma fita de led’s que permite a identificação do tipo de cargas, assim como um mecanismo elevatório que proporciona um levantamento vertical dos contentores de carga.

O veículo tem uma volumetria de 1.9 m³, o seu método de construção consiste na assemblagem de seis componentes frontais, o inferior, principal e superior, ambos em fibra de vidro com 5mm de espessura, através de elementos de fixação, como parafusos roscados e porcas, a um chassi estrutural tubular rectangular. Os componentes laterais e corpo elevatório, em chapa de aço, assentam sobre o chassi. Aquando esta separação pode ser instalada toda a parte electrónica.

O método utilizado confere uma elevada robustez ao equipamento ao mesmo tempo que os materiais utilizados e a geometria escolhida, proporcionam um sentido estético que permite uma conjugação agradável às envolventes em que se poderá inserir.

Para a completa realização deste projecto, houve a necessidade de atender ao brief desenvolvido com a empresa, em que era especificada a procura de conceitos de design, baseados em equipamentos com a mesma função, mas utilizando a sua tecnologia. Assim como, a criação de soluções com mobilidade inteligente para logística hospitalar. Tendo em conta o baixo custo de produção, a facilidade de uso e o apelo estético.

(87)
(88)

Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Desenho

nº 1/17

Substituições Projectista Chassis 2 1 Mecanismo elevatório 3 2 Veio de apoio 4 4 Estrutura elevatória 5 1 Corpo elevatório 6 1 Fita anti-derrapante 7 2

Tampa corpo elevatório

8 2 Corpo superior 9 2 Corpo principal 10 2 Corpo inferior 11 2 Caixa fios 12 2 Suporte laser 13 2 Corpo lateral 14 2 Tampa lateral 15 2

3

4

4

14

15

15

13

11

10

9

1

2

3

4

4

14

13

12

11

10

9

(89)

Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Desenho

nº 2/17

Substituições Projectista 600 1800

11

38

33

1

300

186

216

(90)

1452 588 12

R1

55

16

4

21

9

22

9

20

Ø

M11

Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Desenho

nº 3/17

Substituições

(91)

Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Desenho

nº 4/17

Substituições Projectista 1144 588 16 8 40 20

22

9

22

9

294

20

20

247

55

10

ØM

11

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