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Vista do Os Desafios do Cuidar: Revisão Bibliográfica, Sobrecargas e Satisfações do Cuidador de Idosos

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Os Desafios do Cuidar: Revisão

Bibliográfica, Sobrecargas e

Satisfações do Cuidador de Idosos

Cristiane Aparecida dos Santos

Andréia Hias Faleiros

Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA¹

Carla Raquel Martins

Rebecca Astrazione de Holanda

Natália Lemes Siqueira Aguiar de Souza

Cláudia Lysia de Oliveira Araújo

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RESUMO

O aumento do número de indivíduos no segmento de idosos na população brasileira atual vem acompanhado por uma série de consequências sociais devido a mudanças demo-gráficas. Uma dessas consequências refere-se a uma demanda de cuidadores de idosos. Este trabalho tem como objetivo identificar as sobrecargas e satisfações de cuidadores de idosos e destacar o contexto dos eventos estressores e dos mediadores sociais e pes-soais.Trata-se de um estudo exploratório descritivo com a bordagem qualitativa do tipo revisão bibliográfica, apontandoconclusões relativas a percepções positivas e negativas relativas ao cuidado, considerando que o cuidador, como ser humano, tem as mesmas necessidades de quem écuidado.

PALAVRAS-CHAVE:

Envelhecimento; Idoso; Saúde do idoso; Cuidado; Cuidadores.

ABSTRACT

The increase in individuals number in the elderly segment in current Brazilian population has been accompanied by a number of social consequences due to demographic changes. One of these consequences relates to a demand for elderly caregivers. This work aims to identify overloads and satisfactions of elderly caregivers and highlight the context of stressful events and social and personal mediators. It is a descriptive exploratory study with a qualitative approach like literature review, pointing conclusions relating to positive and negative perceptions relating to care, considering that the caregiver as a human being has the same needs of who is cared.

KEYWORDS:

Aging; elderly; Health of the elderly; Care; Caregivers.

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INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o idoso a partir da idade cronológica, portanto, idosa é aquela pessoa com 60 anos ou mais, em países em desenvolvimento e com 65 anos ou mais em países desenvolvidos. É importante reconhecer que a idade cronológica nem sempre é um marcador preciso para as mudanças que acompanham o envelhecimento. Existem diferenças significativas relacionadas com o estado de saúde, participação e níveis de independência entre pessoas que possuem a mesma idade. Atualmente, vem aumentando o número de indivíduos idosos na população brasileira, acompanhado por uma série de consequências sociais devido a mudanças demográficas, resultando em uma provisão de cuidados de qualidade para idosos com diferentes condições funcionais, econômicas e sociais. (Cf. Ribeiro et al, 2008).

O processo de envelhecer implica numa quantidade relevante de problemas na visão, audição, cognição e comportamento, atividade do sistema nervoso simpático, função pulmonar, renal e na densidade óssea. Entender esses efeitos como parte do processo do envelhecimento é importante, porém devem-se colocar tais fatores como adventos de complicações futuras.

O aumento da expectativa de vida e a consequente presença de doenças crônicas e degenerativas acarretam o aumento do número de idosos dependentes que requerem cuidados, que incluem auxílio em vestir-se, alimentar-se, usar medicamentos, enfim, nas atividades de vida diária (AVDs). (Cf. Mendes et al, 2010).

Quando se trata de cuidador familiar a dinâmica do cuidar pode gerar ambiguidades reveladas por satisfação e conflitos entre idoso, família e cuidador. Nesse caso, a satisfação é observada quando as famílias estão estruturadas emocionalmente e economicamente para acolher o longevo. Por outro lado, quando esses recursos são insuficientes podem desencadear tensão no meio familiar. Estes conflitos vivenciados por cuidadores e idosos são gerados pela sobrecarga de trabalho, perda de poder aquisitivo, situações em que a cuidadora pode ser idosa, tendo como repercussões o isolamento social, adoecimento dos cuidadores, bem como os maus-tratos em idosos. (Cf. Nascimento et al, 2008).

Diante dessa realidade, torna-se essencial o desenvolvimento de estudos e pesquisas, com enfoque no cuidador de idoso, especialmente o informal, considerando-se que este, no desenvolver do seu papel, expressa sua importância, manifestando-se como elo entre a família e o serviço de saúde, embora sejam percebidas carências de recursos de suporte formal e implementações de políticas públicas que amparem esse cuidador, visto que na sua rotina diária podehaver umdesencadeamentodeagravosdesaúde(Cf. Nascimento et al, 2008). No contexto da atenção domiciliar, os cuidadores são, em sua maioria, informais, geralmente um integrante da família que adota o papel de cuidador do idoso. Os cuidadores,

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Na maioria dos casos de pessoas idosas dependentes, a demanda de cuidados é assumida pela família e, em consequência, há necessidade frequente de se recorrer à assistência social e de saúde para apoio aos familiares. Estudos têm demonstrado que o perfil típico do cuidador principal são mulheres, dona de casa, que têm alguma relação de parentesco direto, geralmente mãe, filha ou esposa, e convivem diretamente com a pessoa cuidada. Decorrente disso, gênero, convivência e parentesco são variáveis determinantes na escolha do cuidador principal para assistência domiciliar (Cf. Gonçalves et al, 2006). O Sistema Público de Saúde no Brasil, entretanto, ainda não fornece o suporte adequado ao idoso que adoece, nem à família que dele cuida. A atenção domiciliar surge como modelagem de atenção, especialmente para idosos com doenças incapacitantes, dependentes do apoio de cuidadores. Essa modalidade de atenção é tão antiga quanto os agrupamentos sociais, mas tem se tornado mais visível com o envelhecimento da população e a reconfiguração do domicílio como lócus do cuidado. No contexto da atenção domiciliar, os cuidadores são, em sua maioria, informais; geralmente um integrante da família que adota o papel de cuidador do idoso ou portador de enfermidade debilitante, assumindo assim a responsabilidade pela prestação de cuidados no domicílio ou em instituições que oferecem atenção ao idoso. O cuidador desempenhará funções de acompanhamento e assistência exclusiva à pessoa idosa, como cuidados preventivos de saúde, prestação de apoio emocional, administração de medicamentos e outros procedimentos de saúde (desde que orientado por profissional de saúde responsável pela prescrição); auxílio e acompanhamento na mobilidade do idoso e na realização de rotinas de higiene pessoal, ambiental e de nutrição. São classificados, segundo Papaleo Neto, como cuidadores formais e informais.

Os cuidadores formais prestam cuidados no domicílio com remuneração e com poder decisório reduzido, cumprindo tarefas delegadas pela família ou pelos profissionais de saúde que orientam o cuidado. São profissionais capacitados para o cuidado, contribuindo de forma significativa para a saúde das pessoas cuidadas. Esses cuidadores têm, em geral, formação de auxiliar ou técnico de enfermagem, com formação orientada para o cuidado em saúde dos portadores de patologia física ou mental, em função do atendimento de necessidades específicas. Os cuidadores informais são os familiares, amigos, vizinhos, membros de grupos religiosos e outras pessoas da comunidade. São voluntários que se dispõem, sem formação profissional específica, a cuidar de idosos, sendo que a disponibilidade e a boa vontade são fatores preponderantes.

O conhecimento do perfil dos cuidadores e de suas dificuldades no processo de cuidar permite, aos profissionais da saúde, planejar e implantar políticas e programas públicos de suporte social à família, voltados à realidade do cuidador. Isso porque o cuidador está em condições de sobrecarga de trabalho, o que contribui para adoecê-lo e para o desenvolvimento de situações de conflito entre o cuidador e o idoso dependente

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(Cf. Rochaetal, 2008). A política nacional de saúde da pessoa idosa é bastante avançada nas diretrizes para os cuidados com essa população e tem no cuidador familiar um parceiro para suas ações (Cf. Resende et al, 2008).

Em 19 de outubro de 2006, o Ministério da Saúde instituiu a Portaria n° 2.529, que regulamenta a Internação Domiciliar no âmbito do SUS. A internação domiciliar é definida por um conjunto de ações realizadas no domicílio, a pessoas clinicamente estáveis que precisam de cuidados, mas que não necessitam da internação hospitalar. O objetivo é o de proporcionar um atendimento humanizado que promova maior autonomia da pessoa cuidada e de sua família (Cf. Rocha et al, 2008). No ambiente familiar, a função de cuidador tende a ser assumida por uma única pessoa, denominada cuidador principal, que assume a responsabilidade pelo cuidado, sem contar, na maioria das vezes, com a ajuda de outro membro da família ou de profissionais capacitados. A literatura indica que há um envolvimento maior das mulheres no processo de cuidar (Cf. Stackfleth et al, 2012).

A experiência de assumir os cuidados de idosos dependentes vem sendo apresentada pelos cuidadores familiares como uma tarefa que causa estresse e exaustão, pelo envolvimento afetivo e mudanças de relação, anteriormente de reciprocidade, para uma relação de dependência, em que o cuidador, ao desenvolver atividades relacionadas com bem-estar físico e psicossocial do idoso, passa a ter restrições em sua própria vida.

O cuidador informal expõe-se a uma série de situações estressantes, como o peso das tarefas e as doenças advindas das exigências do trabalho e das características do idoso. Além disso, faltam-lhe informações, além de apoio físico, psicológico e financeiro para enfrentar o cotidiano do cuidar.

No exercício de papéis, a mudança é angustiante, em virtude do envolvimento afetivo entre o idoso e a família, a diminuição do tempo de relacionamento com amigos e com a vizinhança, a solidão, a sobrecarga do processo de cuidar e a frustração por não conseguir colocar em prática seus próprios projetos de vida, fazem parte das perturbações que, em determinado momento, podem causar estresse no cuidador Cf. Stackfleth et al 2012). A sobrecarga objetiva refere-se ao desempenho das tarefas de assistência ao paciente e supervisão de comportamentos problemáticos. O aspecto subjetivo remete às percepções e sentimentos dos familiares. Atualmente, um problema relevante no mundo profissional é a síndrome de Burnout, caracterizada como uma reação à tensão emocional crônica gerada em pessoas que mantêem contato direto e contínuo com outros seres humanos, sendo considerado um risco ocupacional aos profissionais que atuam na área de cuidados da saúde (Cf. Costa et al, 2013).

Os cuidadores, ao se perceberem sobrecarregados, tendem a sentir maiores níveis de tensão e, consequentemente, passam a desempenhar suas funções aquém de suas

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ser expressa por problemas físicos, como queixas somáticas múltiplas, entre elas, dor do tipo mecânico no aparelho locomotor, cefaléia tensional, astenia, fadiga crônica, alterações no ciclo sono-vigília, assim como problemas psíquicos, manifestados por desordens como a depressão, ansiedade e insônia, que constituem a via de expressão do desconforto emocional. (Cf. Gratão, 2012).

A satisfação com a vida é um dos indicadores de bem-estar, geralmente definido como tendo uma boa vida e sendo feliz. O bem-estar subjetivo refere-se à avaliação, cognitiva ou afetiva, que o indivíduo faz sobre a própria vida. As pessoas experimentam mais bem-estar subjetivo quando apresentam estados afetivo positivos, quando se envolvem em atividades que lhes dão prazer e quando estão satisfeitos com a vida (Cf. Rodrigues, Rasculleda, 2009).

Para a definição de satisfação com o cuidar considerou-se uma conceptualização teórica que estipula três dimensões distintas: satisfação oriunda da dinâmica interpessoal entre o cuidador e o receptor de cuidados; satisfação oriunda da orientação intrapessoal ou intrapsíquica do cuidador e do receptor de cuidados (dinâmica intrapessoal) e satisfação oriunda do desejo de promover aspectos positivos ou evitar aspectos negativos no receptor de cuidados, enquanto resultado de alguma ação (dinâmica de resultados). Também foi considerada, neste estudo, a distinção feita pelos autores entre aquele que mais se beneficia da satisfação sentida - se o cuidador ou se a pessoa que recebe os cuidados (Cf. Mayor et al, 2009). Desta maneira torna-se importante identificar o cuidador como pessoa que também necessita de olhar, lembrando que é preciso o cuidador estar bem, para conseguir prover um cuidado digno ao idoso.

OBJETIVOS

Identificar as sobrecargas e satisfações dos cuidadores de idosos.

Destacar o contexto dos eventos estressores e os mediadores sociais epessoais.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo exploratório e descritivo do tipo revisão bibliográfica que inclui textos impressos e virtuais. A amostra foi composta por artigos publicados e disponíveis na integra em português entre 2005 e 2014. Os dados foram coletados pelas pesquisadoras por meio de buscas eletrônicas de dados Pubmed, Lilacs, Scielo, sendo utilizados os

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descritores Envelhecimento; Saúde do Idoso, Cuidado, Cuidadores. Foram critérios de exclusão a falta de artigos na integra online e a completa ausência dos descritores citados anteriormente. Os artigos foram lidos e examinados. Aqueles que atendiam aos objetivos expostos foram incluídos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram encontrados 11 artigos relacionados com a busca empreendida, embora apenas 9 atendessem aos critérios de inclusão, apresentados a seguir:

TÍTULO

AUTOR

ANO

Perfil dos cuidadoresde Idososnasinstituiçõesde longa permanência de Belo

Horizonte, MG Desvelando o cotidianodos cuidadores informais de idosos

Cuidadores de idosos: Percepção sobre o envelhecimento e sua influência sobre o ato de

Cuidar Cuidadores de idosos: um

novo / velho trabalho

Marco Túlio de Freitas Ribeiro, Raquel Conceição Ferreira, Efigênia Ferreira e Ferreira, Cláudia Silami de Magalhães, Allyson Nogueira Moreira.

Michel Patrick Fonseca Rocha, Maria AparecidaVieira, Roseni Rosângela de Sena. Aline Melo Oliveira Sampaio, Fernanda Nunes

Rodrigues, Suely Maria Rodrigues.

2008

2008

2011

2008

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TÍTULO

AUTOR

ANO

Percepção dos cuidadores informais de idosos Saúde do cuidador de idosos:

um desafio para o cuidado Ser cuidador: um estudosobre

a satisfação do cuidador formal deidosos Cuidar de si e do outro: estudo

sobre os cuidadores de idoso.

Cuidadora domiciliar: porque cuido?

Márcia ColamarcoFerreiraResende, Elizabeth CostaDias.

Lígia Cristina de Azevedo Antunes Rolo Adelaide De Mattia Rocha Maria Eduarda M. Melo Ferreiro

Sílvia Virgínia Coutinho Areosa, Letícia Fernanda Henz, Daniela 2009 2010 2012 2014 2005 Fonte: O autor.

Nascimento et al (Cf. 2008), afirma que na gerontologia existe um consenso de que o cuidado pode ser implementado tanto pela família como pelos profissionais e instituições de saúde. Nesse contexto, surge a figura do cuidador, o indivíduo que presta cuidados para suprir a incapacidade funcional temporária ou definitiva. Entretanto, segundo o vínculo, os cuidadores recebem diferentes denominações. Assim, os cuidadores formais compreendem todos os profissionais e instituições que realizam atendimento sob forma de prestação de serviços e cuidadores informais, os familiares, amigos, vizinhos membro da igreja, entre outros.

Segundo Mendes et al (Cf. 2010), há um reconhecimento por parte dos cuidadores que após assumirem este papel, não dispõem de tempo para autocuidado e diversão, o que causa constante cansaço, culminando em quadros depressivos, relatos de estados de ansiedade, dores musculares, cefaleias constantes, insônia, doenças crônicas derivadas do cuidado prestado e das sobrecargas que o cuidador sofre. Segundo Sampaio ET AL (Cf. 2011),

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fatores como falta de preparo, qualificação, suporte emocional e social influenciam no ato de cuidar do cuidador, implicando diretamente na qualidade da assistência prestada aos idosos. Pode-se destacar que para Winicott (Cf. 1999), o desejo de cuidar, deve anteceder a prática, porém, ainda que exista esse desejo, faz-se necessário que os cuidados recebam sustentações físicas e psíquicas, ou seja, deve-se lembrar que os mesmos possuem necessidades semelhantes à pessoa que está sendo cuidada.

Resende et al (Cf. 2008) ressaltam que a ocupação de cuidador de idosos parece ser uma atividade exercida predominantemente dentro do setor informal de trabalho, por alguém da família e do sexo feminino, e tem trazido consequências na qualidade do cuidado ao idoso e na saúde do próprio cuidador. Como espaço de cuidado, o ambiente domiciliar vem contribuindo para minimizar os custos com os atendimentos hospitalares e intervir frente às dificuldades dos serviços de saúde para atender a uma elevada demanda da população idosa e ao incremento das doenças e agravos não transmissíveis.

Nesse mesmo contexto, Almeida (Cf. 2006) relata um estudo em que as dificuldades encontradas na realização das atividades domiciliares se diversificaram conforme o grau de dependência do idoso e o suporte familiar que o cuidador recebeu. As alterações no corpo e na saúde, após o início das atividades como cuidador, variaram entre as físicas, como aparecimento de dores no corpo, principalmente na coluna, e alterações psicológicas e sentimentais como estresse, depressão, angústia e aumento das preocupações. As observações gerais dos cuidadores sobre o processo de cuidar de alguém doente se polarizaram entre os que acreditaram que estava bom e estavam conformados com a situação, e aqueles que relataram ser uma questão de obrigação, carinho e responsabilidade. Todas as informações analisadas confirmaram que o sucesso da manutenção, recuperação ou promoção da saúde ao idoso está diretamente relacionado com o preparo e amparo das pessoas que lhes prestam cuidados. O Programa de Saúde da Família surge, nesta nova perspectiva, como uma estratégia de reforma do sistema, proporcionando mudanças importantes nas ações, na organização dos serviços e na prática da assistência à saúde com a valorização do tema família.

Destaque-se Fernandes (Cf. 2010) que entende por cuidador familiar a pessoa da família que é a responsável pelos cuidados ao paciente acamado dentro do domicílio. O autor ressalta que diante da sobrecarga do cuidador familiar, o papel educador dos profissionais das equipes de saúde da família, além do acompanhamento ao paciente acamado, deve prover ao cuidador apoio físico e emocional quando da visita domiciliar.

Segundo estudo de Garbin et al (Cf. 2010), pode-se perceber o envolvimento emocional do cuidador com seu trabalho, a sobrecarga física e emocional à qual o mesmo está exposto. Relatos a respeito do envelhecimento também puderam ser coletados, além de questões de ordem social, que motivaram o cuidador a buscar esse tipo de trabalho. Os

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CONCLUSÃO

O envelhecimento no contexto do cuidado é um processo que exige uma provisão de cuidados de qualidade para idosos com diferentes tipos de dependências, levando-se em consideração as condições físicas, econômicas e sociais. Sendo assim, torna-levando-se indispensável o apoio e auxilio em suas atividades diárias. Com isso o cuidador exerce um papel fundamental na qualidade de vida do idoso. Diante disso, o cuidador como ser humano tem as mesmas necessidades de quem é cuidado, fazendo se necessário o autocuidado de maneira que esteja focado na prevenção de prejuízos e danos, que implicam diretamente a sua qualidade de vida. Urge uma implementação de constantes investigações dentro do contexto do cuidado devido à grande demanda e novas exigências do segmento idoso.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Tatiana Lemos de. Características dos cuidadores de idosos dependentes no contexto da Saúde da Familia. 2005. 104 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, 2005.

COSTA, Érica Cristine de Souza et al. Sobrecarga física e mental dos cuidadores depacientes em atendimento fisioterapêutico domiciliar das estratégias de saúde da família de diamantina (MG). Revista Baiana de Saúde Pública, Diamantina, v. 37, n. 1, p.133-150, 29 jul.2013.

FERNANDES, Juliana Maria. O papel do cuidador frente ao paciente acamado e a responsabilização da equipe de saúde da família. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Núcleo de Educação em Saúde Coletiva. Aracuai, 2010.

Monografia (Especialização em Atenção Básica em saúde da Familia).

GARBIN, Cléa Adas Saliba; SUMIDA, Doris Hissako; MOIMAZ, Suzely Adas Saliba. O

envelhecimento na perspectiva do cuidador de idosos. 2008. 2941 f. Monografia (Especialização) - Curso de Odontologia, Faculdade de Odontologia de Araçatuba,Araçatuba, 2007.

GONÇALVES,AldaMartinsetal. Cuidadora domiciliar: porque cuido?. 2006. Disponível em: <http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/478>. Acesso em: 14 fev.2006.

MAYOR, Margarida Sotto; RIBEIRO, Oscar; PAð, Constança. ESTUDOCOMPARATIVO: Percepção da satisfação de cuidadores de pessoas com demência e cuidadores de pessoas com avc. Rev Latino-am Enfermagem, Portugal, v. 5, n. 17, p.1-6, out.2009.

MENDES, Glauciane Drumond; MIRANDA, Sílvia Mara; BORGES, Maria Marta Marques de Castro. SAÚDE DO CUIDADOR DE IDOSOS: UM DESAFIO PARA O CUIDADO:UM DESAFIOPARAOCUIDADO.Revista Enfermagem Integrada, Ipatinga,v.3,n.1,p.1-14, jul. 2010. NASCIMENTO, Leidimar Cardoso et al. Cuidador de idosos:: conhecimento disponível na base de dados LILACS. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasilia, v. 4, n. 4, p.514-517, jul. 2008.

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