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Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO SOBRE CONFLITOS DE INTERESSES E NEGÓCIOS ENTRE PARTES RELACIONADAS DA EDP

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REGULAMENTO SOBRE CONFLITOS DE 

INTERESSES E NEGÓCIOS ENTRE PARTES 

RELACIONADAS DA EDP 

 

 

 

 

 

 

 

29.10.2015 

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REGULAMENTO SOBRE CONFLITOS DE INTERESSES E NEGÓCIOS 

ENTRE PARTES RELACIONADAS DA EDP (REGULAMENTO)

1

 

    1. Preâmbulo    O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) assumiu um papel pioneiro na criação de um  mecanismo interno  de prevenção, identificação e tratamento de potenciais conflitos  de  interesses  corporativos  relevantes,  tema  que  apenas  surgiu  consagrado  expressamente no Código de Governo das Sociedades da CMVM no início de 2010. No  seguimento  do  compromisso  assumido  pelo  CGS  com  as  melhores  práticas  de  governo  das sociedades, o presente Regulamento substitui o “Quadro de tratamento  de conflitos de interesses”, aprovado em 16 de Outubro de 2008, bem como a versão  inicial do Regulamento aprovada pelo CGS em 29 de Julho de 2010.  A revisão das regras voluntariamente adoptadas pela EDP – Energias de Portugal, S.A.  (EDP) em matéria de Conflitos de Interesses ocorre após a sua vigência por um período  superior a um ano. A aplicação das referidas regras tem permitido ao CGS emitir opinião  fundamentada e qualificada sobre esta matéria no âmbito da apreciação dos relatórios  de gestão e contas. Nesse sentido, o presente Regulamento pretende dar continuidade  ao trabalho desenvolvido em articulação com o Conselho de Administração Executivo  (CAE),  dado  o  interesse  comum  de  aperfeiçoar  as  práticas  governativas  que  sejam  capazes  de  promover  a  transparência  e  objectividade  na  gestão  dos  Conflitos  de  Interesses. 

Em termos operacionais, e de acordo com as melhores práticas de governo, as funções  de  supervisão  e  acompanhamento  neste  âmbito  são  exercidas  pela  CGSS,  comissão  especializada do CGS, composta por uma maioria de  membros independentes. 

O presente Regulamento (Regulamento) tomou em consideração o Regulamento da  CMVM  n.º  4/2013,  o  Código  de  Governo  das  Sociedades  da  CMVM  e  o  Código  do  Governo das Sociedades do IPCG. 

 

2. Objectivos e responsabilidades 

 

2.1. Em  complemento  ao  escrupuloso  cumprimento  das  normas  legais, 

regulamentares  e  estatutárias  aplicáveis,  o  presente  Regulamento  visa  reforçar  os  procedimentos  corporativos  internos  de  prevenção,  identificação  e  resolução  de  Conflitos  de  Interesses  relevantes,  nomeadamente  em  Negócios  de  Relevância  Significativa  entre  Partes  Relacionadas.  Em  particular,  o  presente  Regulamento  complementa  os  mecanismos  internos  da  EDP  desenvolvidos  para  efeitos  do  cumprimento da IAS 24. 

      

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tratamento dos Conflitos de Interesses.  

2.3. Ao abrigo do disposto no artigo 22º, nº 1, alínea i) dos Estatutos da EDP, do artigo 

12º,  alínea  j)  do  Regulamento  Interno  do  CGS  e  do  artigo  10º,  nº  1,  alínea  g)  do  Regulamento  Interno  da  CGSS,  o  presente  Regulamento  é  aprovado  pelo  CGS,  sob  proposta da CGSS no âmbito do trabalho desenvolvido em articulação com o CAE.  

 

3. Competências do CGS e da CGSS 

3.1. Sem  prejuízo  da  sua  competência  decisória  e  da  possibilidade  de  a  todo 

momento poder avocar essas funções, o CGS delega na CGSS o acompanhamento, de  forma permanente, da avaliação e da fiscalização dos procedimentos internos relativos  a matérias de Conflitos de Interesses, bem como da eficácia dos sistemas de avaliação  e resolução de Conflitos de Interesses. 3.2. No âmbito das suas funções em matéria de Conflitos de Interesses, a CGSS deve  designadamente: a) Informar periodicamente o CGS sobre a sua actividade. 

b) Apresentar  recomendações  ao  CGS  bem  como  a  adopção  de  medidas  adequadas  a  identificar,  prevenir  e  resolver  Conflitos  de  Interesses  em  Situações  Relevantes. 

c) Dar conta dos resultados da sua actividade nesta matéria no relatório anual do  CGS,  incluindo  um  parecer  conclusivo  sobre  a  actuação  do  CAE  em  termos  de  cumprimento das orientações definidas para o tratamento de Conflitos de Interesses.  d) Anualmente,  avaliar  da  adequação  do  presente  Regulamento  e,  caso  considerado necessário, submeter ao CGS a respectiva revisão. 

 

3.3. Para além de outras competências, o CGS deve: 

a) No  âmbito  da  apreciação  do  relatório  de  gestão  anual  e  intercalar  da  EDP,  e  tendo em conta o trabalho desenvolvido pela CGSS, emitir parecer sobre a aplicação  do presente Regulamento, nomeadamente em relação aos negócios realizados entre  Partes Relacionadas. 

b) Recomendar ao CAE medidas que sejam consideradas adequadas a reforçar os  mecanismos de identificação, prevenção e resolução de Conflitos  de Interesses.  c) Em  caso  de  Situações  Relevantes  lesivas  do  interesse  da  EDP,  apreciar  as  consequências  das  referidas  situações  e  tomar  as  medidas  necessárias  à tutela  do  referido interesse. 

 

3.4. No  âmbito  da  apreciação  das  Situações  Relevantes  deve  ser  assegurado  que  os 

Membros do CGS envolvidos nessa apreciação não se encontram numa situação  de  Conflito de Interesses. 

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4. Definições 

 

4.1. Conflito de interesses: a situação em que os fins ou as vantagens, patrimoniais ou não 

patrimoniais,  próprios  ou  alheios  que  um  determinado  Decisor  pretenda  prosseguir  ou  alcançar  com  a  realização  de  uma  Transacção  seja  susceptível  de  interferir  com  o  cumprimento dos deveres de imparcialidade, objectividade e observância do Código de Ética  a que o Decisor esteja obrigado no exercício das suas funções ou com os interesses que a  sociedade relevante do Grupo EDP deve prosseguir.  

 

4.2. Controlo: significa o poder para, directa ou indirectamente, determinar ou influenciar a 

gestão  e  as  políticas  de  gestão  ou  para  gerir  as  políticas  financeiras  e  operacionais,  nomeadamente em virtude da: 

a) Detenção, directa ou indirecta, de mais de metade dos direitos de voto; 

b) Existência  de  acordo  que  permita  exercer  mais  de  metade  dos  direitos  de  voto  representativos do capital social;  c) Capacidade para nomear ou destituir a maioria dos membros do órgão de administração  ou do órgão de fiscalização.    4.3. Decisores: significa as pessoas referidas nos pontos 4.8.e., 4.8.f. e 4.8.g infra.    4.4. Fornecedores: as pessoais singulares ou colectivas que forneçam produtos ou prestem  serviços à EDP ou às Sociedades Dominadas.    4.5. Grupo EDP: o grupo de sociedades constituído pela EDP e pelas sociedades que com 

esta  se  encontrem  em  relação  de  domínio  ou  de  grupo  (as  Sociedades  Dominadas),  em  virtude:  a) Da detenção da maioria dos direitos de voto ou da possibilidade do seu exercício por  efeito de acordo parassocial;  b) Da possibilidade de nomeação ou destituição da maioria dos titulares dos órgãos de  administração.    4.6. Influência Significativa: significa a capacidade para participar nas decisões relativas às 

políticas  financeiras  e  operacionais  de  uma  determinada  entidade  sem  deter  o  Controlo  sobre essas políticas; presume‐se que o Grupo EDP exerce “influência significativa” sobre  uma  entidade  sempre  que  detiver,  pelo  menos,  25%  dos  respectivos  direitos  de  voto  (calculados de acordo com o disposto no Código de Valores Mobiliários ou no Código das  Sociedades Comerciais, conforme aplicável).   

 

4.7. Negócios  de  Relevância  Significativa:  Para  efeitos  do  presente  Regulamento, 

correspondem a negócios jurídicos configuráveis como Situações Relevantes e  que, nos  termos das normas internas aplicáveis, exijam parecer prévio do CGS. 

 

4.8. Partes Relacionadas: consideram‐se partes relacionadas: 

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a) Os  accionistas  com  uma  participação  qualificada  igual  ou  superior  a  2%  do  capital  social da EDP ou de Sociedade Dominada, calculada nos termos do artigo 20º do Código de  Valores Mobiliários;2 

b) Qualquer  sociedade  que  se  encontre  numa  relação  de  domínio  ou  de  grupo  (em  virtude da verificação de algum dos critérios referidos nos pontos 4.5.a) e 4.5.b)) com as  pessoas ou entidades referidas no ponto 4.8.a). 

c) Qualquer entidade que esteja sob Controlo da EDP ou sobre a qual a EDP ou Sociedade  Dominada exerça Influência Significativa; 

d) As  entidades  controladas  conjuntamente  pela  EDP  e  outras  entidades,  nomeadamente  no  caso  de  joint  ventures  em  que  o  Grupo  EDP  detenha  o  controlo  conjunto. 

e) Os membros dos órgãos de administração (executivos e não executivos) da EDP e das  Sociedades Dominadas do  Grupo  EDP,  que o  CAE  qualifique  como  tal, em  virtude de  as  pessoas em causa, por exercerem funções junto de determinadas Sociedades Dominadas  do  Grupo  EDP,  terem  autoridade  e  responsabilidade,  directa  ou  indirectamente,  pelo  planeamento, direcção e controlo de actividades do Grupo EDP. 

f)      Quadros  dirigentes  responsáveis  pela  Gestão  do  Grupo  EDP  que  correspondam  a  directores  de  primeira  linha  e  outras  pessoas  com  funções  ou  categoria  que  exerçam  funções no Grupo EDP, desde que o CAE os qualifique como tal em virtude de as pessoas  em  causa  terem  autoridade  e  responsabilidade,  directa  ou  indirectamente,  pelo  planeamento, direcção e controlo de actividades do Grupo EDP. 

g)     Os colaboradores do Grupo EDP que sejam trabalhadores do quadro de pessoal  permanente do Grupo EDP, com contrato individual de trabalho com ou sem termo,  mesmo  que  em  situação  de  relação  de  trabalho  temporariamente  suspensa,  nos  limites  das  respectivas  delegações  de  competência  que  possam  praticar  actos  no  montante individual de € 25.000; os restantes colaboradores ao serviço do Grupo EDP,  ainda que sob contrato de cedência ou requisição, a título duradouro ou ocasional e  independentemente  da  natureza  do  vínculo  contratual,  em  comissão  de  serviço  ou  mediante contrato de prestação de serviço, bem como exercendo actividades ao    

      

2 No  cômputo  das  participações  qualificadas  consideram‐se,  além  dos  inerentes  às  acções  de  que  o  participante  tenha  a  titularidade  ou  o  usufruto, os direitos de voto: 

a) Detidos por terceiros em nome próprio, mas por conta do participante; b) Detidos por sociedade que com  o participante se encontre em  relação  de  domínio  ou  de  grupo;  c)  Detidos  por  titulares  do  direito  de  voto  com  os  quais  o  participante  tenha  celebrado  acordo  para  o  seu  exercício, salvo se, pelo mesmo acordo, estiver vinculado a  seguir instruções de terceiro; d) Detidos, se o participante for uma sociedade, pelos  membros  dos  seus  órgãos  de  administração  e  de  fiscalização;  e)  Que  o  participante  possa  adquirir  em  virtude  de  acordo  celebrado  com  os  respectivos titulares; f) Inerentes a acções detidas em garantia pelo participante ou por este administradas  ou depositadas  junto  dele,  se  os  direitos  de  voto  lhe  tiverem  sido  atribuídos;  g)  Detidos  por  titulares  do  direito  de  voto  que  tenham  conferido  ao  participante  poderes  discricionários para o seu exercício; h) Detidos por pessoas que tenham celebrado algum acordo com o participante que vise adquirir o domínio  da sociedade ou frustrar a alteração de domínio ou que, de outro modo, constitua um instrumento de exercício concertado de influência sobre  a  sociedade participada; i) Imputáveis a qualquer das pessoas referidas numa das alíneas anteriores por aplicação, com as  devidas adaptações,  de critério constante de alguma das outras alíneas. 

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abrigo de programas de estágio ou de formação profissional, em conformidade com os  limites  decorrentes  das  respectivas  relações  jurídicas  estabelecidas,  que  possam  praticar actos no montante individual de € 25.000.  h)     Qualquer dos seguintes familiares dos Decisores:  i. Cônjuge ou pessoa com quem viva em união de facto;  ii. Descendentes, ascendentes ou outros dependentes de qualquer dos Decisores ou de  qualquer uma das pessoas referidas no parágrafo anterior.  i) Qualquer entidade directa ou indirectamente sob Controlo ou Influência Significativa  dos Decisores. 

j) Qualquer  fundo  ou  plano  de  benefícios,  tais  como  pensões,  outros  benefícios  de  reforma, seguro de vida e cuidados médicos, para benefício dos empregados do Grupo EDP,  ou de qualquer entidade que seja uma Parte Relacionada do Grupo EDP. 

 

4.9. Situações Relevantes: Negócios jurídicos ou situações de facto existentes entre Partes 

Relacionadas  que  sejam  susceptíveis  de  suscitar  um  Conflito  de  Interesses  entre  os  sujeitos envolvidos com relevo para a prossecução do interesse da EDP. 

 

4.10. Transacção: significa um acto ou negócio jurídico ou qualquer outro acto que implique 

uma  transferência  de  recursos,  serviços  ou  obrigações  entre  duas  ou  mais  pessoas  ou  outras entidades. 

 

 

5. Reporte de Situações Relevantes 

 

5.1. Até  20  dias  após  o  final  de  cada  trimestre  do  exercício,  o  CAE  deve  informar  a 

CGSS sobre: 

a) Os negócios que configurem Situações Relevantes, realizados no respectivo período que:  i. Tenham um valor económico superior a 5 milhões de euros ou cujo montante 

anual acumulado perfaça esse valor, e/ou 

ii. Necessitem  de  ser  comunicados  no  relatório  de  gestão,  em  virtude  da  sua  relevância material ou de terem sido concluídos fora de condições normais de  mercado.  b) Os accionistas detentores de participação qualificada mínima de 2% na EDP ou  nas  suas Sociedades Dominadas, calculada nos termos do art. 20º do  Código de Valores  Mobiliários, que no período em análise:  i. São credores da EDP em pelo menos 5% do passivo.  ii. São clientes que representam pelo menos 1% da facturação total ou que tenham  originado proveitos de pelo menos 5 milhões de euros. 

iii. São  fornecedores  que  representam  pelo  menos  1%  do  valor  global  dos  fornecimentos e serviços externos ou a quem tenham sido adquiridos serviços  no valor de pelo menos 5 milhões de euros. 

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b) Menção  dos  procedimentos  adoptados  na  selecção  da  contraparte,  nomeadamente  se  a  operação  teve  por  base  um  concurso/consulta  ou  adjudicação directa. 

c) Nos casos de adjudicação directa, as razões que justificaram essa decisão e os  mecanismos adoptados para mitigar riscos de potenciais conflitos de interesses.  d) Nos casos de concurso/consulta, referir o tipo de contacto estabelecido com os 

potenciais interessados e identificação dos mesmos. 

e) No  caso  de  terem  existido  propostas  concorrenciais,  informação  sobre  as  condições das diferentes propostas e o motivo da selecção. 

f) Identificação  do  parâmetro  de  aferição  da  realização  da  operação  em  “condições normais de mercado para operações similares”.  g) Medidas adoptadas para prevenir ou resolver potenciais conflitos de interesses;  h) Indicação, se for o caso, do carácter plurianual da operação, caso em que deverá  ser reportada a data inicial da adjudicação/contratação bem como a data em que  se realizam os fornecimentos e/ou prestações de serviço.    5.3. Para além do envio da informação prevista na IAS 24, antes da celebração ou, não 

sendo  possível,  logo  após  a  sua  celebração,  o  CAE  dá  a  conhecimento  à  CGSS  dos  contratos, incluindo eventuais adendas aos já existentes, estabelecidos entre a EDP e as  Sociedades Dominadas sempre e quando o valor da operação seja igual ou superior: 

a) A 75 milhões de euros, no caso de suprimentos e empréstimos. 

b) A  75  milhões  de  euros,  no  caso  de  aquisição,  venda,  comercialização  ou  fornecimento  de  energia  eléctrica  ou  gás  natural,  bem  como  de  serviços  e  produtos conexos. 

c) A 5 milhões de euros nos restantes casos.   

5.4. Logo  que  possível  e  independentemente  do  valor  económico  em  causa,  o  CAE 

deve  reportar  à  CGSS  as  Situações  Relevantes  de  que  tenha  conhecimento  que,  de  acordo  com  um  padrão  de  diligência  de  um  gestor  criterioso  e  ordenado,  sejam  susceptíveis de gerar ou tenham gerado uma lesão do interesse social da EDP. 

 

5.5. No âmbito da análise da informação reportada pelo CAE, a CGSS: 

a) Pode  solicitar  ao  CAE  informação  ou  documentação  adicional,  considerada  necessária  para  formular  um  parecer  fundamentado  sobre  as  situações  analisadas. 

b) Deve remeter ao CGS o seu parecer relativamente à análise efectuada sobre a  informação  reportada,  podendo  efectuar  propostas  de  recomendações  a  transmitir ao CAE. 

c) Sendo  identificada  uma  Situação  Relevante  susceptível  de  lesar  o  interesse  social  da  EDP,  deve  comunicar  de  imediato  essa  situação  ao  CGS,  podendo  sugerir medidas a adoptar que permitam resolver ou gerir a situações de modo 

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compatível com o interesse social da EDP.        6. Parecer prévio sobre Negócios de Relevância Significativa    6.1. Nos Negócios de Relevância Significativa, conjuntamente com o pedido de parecer  prévio do CGS ou a sua dispensa, o CAE deve prestar a informação prevista em 5.2.    6.2. Em relação aos Negócios de Relevância Significativa submetidos a parecer prévio do  CGS:  a) Caso a CGSS possa reunir antes da reunião do CGS, deve ser solicitado parecer a  essa  Comissão,  o  qual  é  dado  a  conhecer  ao  CGS  para  efeitos  da  respectiva  decisão. 

b) Caso  não  seja  possível  à  CGSS  realizar  a  referida  reunião,  a  apreciação  do  potencial conflito de interesses deve ser feita directamente pelo CGS no âmbito  da sua decisão. 

 

6.3. Em relação aos Negócios de Relevância Significativa que sejam objecto de pedido 

de  dispensa  de  parecer  prévio  do  CGS,  devem  ser  consultados  pelo  menos  três  Membros da Comissão, sendo a sua maioria independentes. 

 

6.4. No âmbito da apreciação do pedido do CAE, a CGSS, o CGS ou o Presidente do CGS, 

no caso  previsto  em  6.3,  podem  recomendar  ao  CAE  a  tomada  de  medidas  consideradas adequadas a resolver o potencial conflito de interesses.             

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