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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO E DOUTORADO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO Campus Universitário - Trindade 88040-900 –

Florianópolis – SC - Brasil

Fone : (048) 3721-9287 / Fax (048) 3721-9733 E-mail: seccpgd@ccj.ufsc.br

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO E DOUTORADO

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REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Resolução nº 005/2003/CPG

(aprovado pela da Câmara de Pós-Graduação da UFSC em 20/02/2003)

CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS E DA ORGANIZAÇÃO CAPÍTULO II - DO COLEGIADO DE CURSO

CAPÍTULO III - DO COORDENADOR E DO SUB-COORDENADOR CAPÍTULO IV – DAS COMISSÕES AUXILIARES

CAPÍTULO V - DOS PROFESSORES

CAPÍTULO VI – DA CONCESSÃO DE BOLSAS E DOS ALUNOS BOLSISTAS CAPÍTULO VII - DA SECRETARIA

CAPÍTULO VIII - DOS PROGRAMAS DE MESTRADO E DE DOUTORADO SEÇÃO I – DOS CONCEITOS E ASPECTOS GERAIS

SEÇÃO II – DA ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA DE MESTRADO SEÇÃO III – DO INGRESSO NO PROGRAMA DE MESTRADO SEÇÃO IV – DA ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA DE DOUTORADO SEÇÃO V – DO INGRESSO NO PROGRAMA DE DOUTORADO SEÇÃO VI – DA ORIENTAÇÃO

SEÇÃO VII – DA MATRÍCULA E DO DESLIGAMENTO POR ABANDONO

SEÇÃO VIII – DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO E DAS CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO SEÇÃO IX – DO TRANCAMENTO E DA PRORROGAÇÃO

SEÇÃO X – DA DISSERTAÇÃO E DA TESE

CAPÍTULO IX – DO PROGRAMA DE PÓS-DOUTORADO CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS E DA ORGANIZAÇÃO

ARTIGO 1º - O Curso de Pós-Graduação em Direito, da UFSC, tem estes objetivos: I – a qualificação de pessoal para o exercício do magistério superior e a formação

de pesquisadores para a investigação científica na área do Direito;

II – o desenvolvimento de novos conhecimentos, na área do Direito, visando

contribuir para a melhoria das instituições nacionais e internacionais;

III – a elaboração de um pensamento crítico, voltado à construção de um Direito

mais adequado à realidade dos países da América Latina do século XXI e da nova ordem internacional.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Curso de Pós-Graduação em Direito, na persecução de

seus objetivos, norteará suas atividades pelos programas, áreas de concentração e linhas de pesquisa que eleger.

ARTIGO 2º - O Curso de Pós-Graduação em Direito desdobrar-se-á em três

Programas específicos:

I – Programa de Mestrado; II – Programa de Doutorado; III – Programa de Pós-Doutorado.

PARÁGRAFO ÚNICO - As atividades acadêmicas dos diversos programas dividirse-

ão em três períodos letivos anuais, respeitado o calendário oficial da UFSC.

CAPÍTULO II - DO COLEGIADO DE CURSO

ARTIGO 3º- O Colegiado de Curso é o órgão de coordenação acadêmica do Curso

de Pós-Graduação em Direito, sendo constituído:

I - pelo Coordenador, como presidente, e do Sub-Coordenador, como vicepresidente; II - pelo conjunto dos professores permanentes regularmente credenciados junto ao

Curso de Pós-Graduação em Direito;

III - -pelos professores participantes regularmente credenciados junto ao Curso de

Pós-Graduação em Direito;

IV – por representantes discentes, na proporção de 1/5 (um quinto) do conjunto dos

professores permanentes e participantes referidos nos incisos II e III.

§ 1º - Os representantes de que trata o inciso IV serão eleitos pelos seus pares para

um mandato de 1 (um) ano, permitida a recondução, entre os alunos regularmente matriculados nos Programas de Mestrado e Doutorado, e garantida a

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§ 2º - Os professores visitantes, convidados, voluntários e os recém-doutores

integrarão o Colegiado, como membros especiais, sem direito a voto.

ARTIGO 4º - O Colegiado de Curso poderá, mediante decisão de 2/3 (dois terços)

de seus membros, deferir parte de suas atribuições a um Colegiado Delegado, que terá de contar com representantes das diversas áreas de concentração do Curso e dos Programas de Mestrado e Doutorado, além de representantes discentes na proporção de 1/5 (um quinto) dos membros docentes.

PARÁGRAFO ÚNICO – A composição e as atribuições do Colegiado Delegado,

quando criado, serão definidas em Resolução do Curso de Pós-Graduação em Direito.

ARTIGO 5º - O Colegiado de Curso reunir-se-á:

I – ordinariamente, no terceiro dia útil de cada quinzena, com a presença mínima de

50% (cinqüenta por cento) de seus membros com direito a voto;

II – extraordinariamente, por convocação do Coordenador do Curso, ou mediante

requerimento de 1/3 (um terço) dos que o compõem, com a presença mínima de 50% (cinqüenta por cento) de seus membros com direito a voto.

§ 1º - A convocação das reuniões extraordinárias será feita sempre com a

antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.

§ 2 - A pauta das reuniões, quer das ordinárias, quer das extraordinárias, será

sempre comunicada com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.

§ 3º - Todos os processos em pauta possuirão relatores, que serão designados

segundo lista de todos os membros do Colegiado do Curso, a ser elaborada pela sua Secretaria, obedecendo à ordem alfabética dos nomes.

§ 4º - Apenas serão objeto de deliberações os pontos expressamente constantes da

pauta e apresentados mediante relatório feito por escrito.

§ 5º - As decisões do Colegiado de Curso serão tomadas por maioria simples. § 6º - As propostas de modificação do Projeto Pedagógico e do Regimento do Curso

exigirão, para serem aprovadas, o pronunciamento favorável de, no mínimo, 3/5 (três quintos) dos membros do Colegiado de Curso com direito a voto.

ARTIGO 6º - São atribuições do Colegiado de Curso: I - elaborar e alterar o Regimento do Curso;

II – eleger o Coordenador e o Sub-Coordenador do Curso;

III - credenciar os professores que haverão de integrar o corpo docente do Curso; IV - aprovar o calendário escolar do Curso e a programação anual dele, com base

no calendário escolar geral da UFSC;

V - homologar a grade de horários das disciplinas, seminários e demais atividades

dos Programas de Mestrado e Doutorado, a ser elaborada pelo Coordenador do Curso;

VI - aprovar o plano anual de aplicação dos recursos postos à disposição do Curso

pela UFSC, pelas Fundações Universitárias ou por agências financiadoras;

VII - estabelecer e redefinir as áreas de concentração e as linhas de pesquisa do

Curso;

VIII - elaborar e atualizar o projeto pedagógico do Curso;

IX - definir as diretrizes gerais e aprovar os projetos específicos dos Curso de Pós-

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X - aprovar os programas e os planos de ensino das disciplinas e seminários dos

Programas de Mestrado e Doutorado;

XI - aprovar os planos de trabalho dos alunos matriculados em Estágio de Docência; XII - julgar, em grau de recurso, os pedidos de revisão de conceitos atribuídos a

alunos do Curso;

XIII - validar créditos obtidos em disciplinas ou em atividades de outros Cursos de

Pós-Graduação stricto sensu e lato sensu;

XIV – fixar, anualmente, o número de vagas para os Programas de Mestrado e de

Doutorado;

XV - aprovar as propostas de Edital de Seleção para os Programas de Mestrado e

de Doutorado, em prazo não inferior a 90 (noventa) dias da data fixada para início da seleção, e designar as Comissões encarregadas dos respectivos processos seletivos;

XVI – homologar as inscrições para as seleções dos Programas de Mestrado e de

Doutorado e os respectivos resultados finais do processo seletivo;

XVII - homologar a indicação de professores orientadores e co-orientadores das

Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado;

XVIII - aprovar as comissões de avaliação dos projetos de Dissertação de Mestrado

e de Tese de Doutorado, obedecidos os critérios definidos neste Regimento;

XIX - homologar os resultados das avaliações dos projetos de Dissertação de

Mestrado e de Tese de Doutorado;

XX - aprovar, mediante solicitação justificada, os pedidos de trancamento e de

prorrogação da conclusão do Curso, bem como os pedidos de retorno por abandono, desde que preenchidas as exigências constantes deste Regimento;

XXI - aprovar as comissões de apreciação prévia das teses de Doutorado, bem

como as bancas examinadoras de defesa e argüição pública das dissertações de Mestrado e das teses de Doutorado, obedecidos os critérios definidos neste Regimento;

XXII - homologar os resultados das apreciações prévias das teses de Doutorado; XXIII - aprovar os critérios específicos definidos pela Comissão de Bolsas para a

concessão de bolsas de estudo aos alunos, respeitados os critérios e as exigências gerais definidos neste Regimento, assim como homologar a decisão dessa mesma Comissão relativamente à distribuição anual das bolsas entre os alunos do Curso;

XXIV - aprovar projetos conjuntos com outros setores da Universidade, observados

os trâmites processuais específicos;

XXV - aprovar convênios com outras instituições, observados os trâmites

processuais específicos;

XXVI - apreciar o relatório final anual do Curso e a prestação anual de contas

relativa à aplicação dos recursos postos à disposição do Curso pela UFSC, pelas Fundações Universitárias ou por agências financiadoras;

XXVII - apreciar as prestações de contas e os relatórios finais de convênios e

projetos executados pelo Curso;

XXVIII - julgar, em grau de recurso, as decisões do Coordenador do Curso e das

Comissões Auxiliares;

XXIX - delegar atividades ou funções específicas, por prazo determinado, ao

Coordenador do Curso ou a comissões especiais, designadas pelo próprio Colegiado;

XXX – deliberar sobre:

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Colegiado de Curso por este Regimento ou pelo Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação da UFSC;

b - quaisquer outras matérias de interesse do Curso de Pós-Graduação em Direito,

cuja competência não seja privativa de outras instâncias administrativas, mediante requerimento de qualquer um de seus membros.

PARÁGRAFO ÚNICO – O Colegiado de Curso, sempre que entender necessário,

poderá, em matérias de sua competência, editar Resoluções específicas.

CAPÍTULO III - DO COORDENADOR E DO SUB-COORDENADOR

ARTIGO 7º - O Coordenador e o Sub-Coordenador serão eleitos dentre os docentes

do Curso de Pós-Graduação em Direito que possuírem credenciamento pleno para o exercício de todas as atividades do Curso, incluindo seus Programas de Mestrado e Doutorado.

ARTIGO 8º - O Coordenador e o Sub-Coordenador serão eleitos pelo Colegiado de

Curso para um mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução para um mandato consecutivo.

PARÁGRAFO ÚNICO – Os mandatos iniciarão sempre na primeira quinzena do mês

de abril dos anos ímpares, sendo as eleições realizadas na segunda quinzena do mês de março dos mesmos anos.

ARTIGO 9º - Caberá ao Coordenador do Curso: I – convocar e presidir as reuniões do Colegiado;

II – elaborar a pauta das reuniões do Colegiado, efetuando a distribuição, entre

todos os seus membros, dos processos a serem relatados;

III – coordenar e supervisionar as atividades didático-pedagógicas e as atividades

administrativas do Curso;

IV – tomar as medidas necessárias à adequada divulgação do Curso de Pós-

Graduação;

V – elaborar a programação anual do Curso, submetendo-a à aprovação do

Colegiado;

VI – elaborar a grade de horários das disciplinas, seminários e demais atividades

dos programas de Mestrado e Doutorado, ouvidos o Chefe do Departamento de Direito e o Coordenador do Curso de Graduação, bem como encaminhá-la, para homologação, ao Colegiado de Curso e, para aprovação, ao Departamento de Direito;

VII – elaborar o plano de aplicação dos recursos provenientes da UFSC, das

fundações universitárias ou de agências financiadoras, submetendo-o ao Colegiado de Curso;

VIII – elaborar e encaminhar aos setores competentes, na UFSC e fora dela, o

relatório final anual do Curso;

IX – elaborar e submeter ao Colegiado a prestação anual de contas relativa à

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universitárias ou por agências financiadoras;

X – manter contatos e entendimento com organizações nacionais e estrangeiras

interessadas em fomentar o desenvolvimento de Cursos de Pós-Graduação;

XI - propor convênios de assistência financeira com organizações nacionais e

internacionais, administrar os fundos correspondentes e fazer as respectivas prestações de contas;

XII – encaminhar, no final de cada período letivo, ao órgão competente, os conceitos

e a freqüência dos alunos nas diversas disciplinas;

XIII – decidir sobre requerimentos de alunos, quando envolverem assuntos de rotina

administrativa;

XIV – efetuar o desligamento de alunos do Curso, por causa de abandono ou de

reprovação, nos casos expressamente definidos neste Regimento, e comunicar ao Colegiado a relação dos alunos desligados;

XV – coordenar, no final de cada trimestre letivo, o processo de avaliação dos

professores que, nesse período específico, tiverem ministrado disciplinas ou

seminários em qualquer um dos programas do Curso e, no período expressamente definido neste Regimento, o processo de recredenciamento periódico do corpo docente do Curso de Pós-Graduação em Direito;

XVI - propor ao Colegiado de Curso os nomes dos membros das comissões de

avaliação dos projetos de Dissertação de Mestrado e de Tese de Doutorado;

XVII - propor ao Colegiado de Curso os nomes dos membros das comissões de

apreciação prévia das Teses de Doutorado, assim como das bancas examinadoras de defesa e argüição pública das dissertações de Mestrado e teses de Doutorado;

XVIII – emitir as portarias de designação das comissões e das bancas aprovadas

pelo Colegiado de Curso para exame e avaliação dos projetos e dissertações de Mestrado e dos projetos e teses de Doutorado;

XIX – decidir, ad referendum do Colegiado de Curso, os assuntos urgentes de competência daquele Órgão;

XX – desenvolver:

a - quaisquer outras atividades ou funções cuja competência lhe seja atribuída por

este Regimento ou pelo Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação da UFSC;

b - quaisquer outras atividades ou funções de interesse do Curso de Pós-Graduação

em Direito, cuja competência não seja privativa de outras instâncias administrativas, mediante autorização expressa do Colegiado de Curso.

PARÁGRAFO ÚNICO – Sempre que entender necessário, poderá o Coordenador

do Curso, em matérias de sua competência:

a – editar portarias específicas;

b – delegar atribuições específicas ao Sub-Coordenador ou a outros professores

credenciados junto ao Curso;

c – atribuir, ouvido o Colegiado do Curso, funções específicas ao Sub-Coordenador. ARTIGO 10 - O Sub-Coordenador substituirá o Coordenador nas faltas e

impedimentos deste.

PARÁGRAFO ÚNICO - Em caso de vacância:

a – se ela ocorrer durante a primeira metade do mandato, serão convocadas novas

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Coordenador, cujo mandato se estenderá sobre o tempo restante ao mandato do antigo Coordenador;

b – se ela ocorrer durante a segunda metade do mandato, o Colegiado de Curso

indicará um Sub-Coordenador pro tempore para este completar o mandato

juntamente com o antigo Sub-Coordenador, que assumirá a Coordenação do Curso de forma efetiva.

CAPÍTULO IV – DAS COMISSÕES AUXILIARES

ARTIGO 11 – Serão instituídas, por Portaria do Coordenador do Curso, as seguintes

Comissões Auxiliares, que poderão ser transitórias ou permanentes:

I – Comissão de Credenciamento; II – Comissão de Processo Seletivo; III – Comissão de Bolsas;

IV – Comissão de Estágios de Docência; V – Comissão de Eventos;

VI – Comissão de Biblioteca e Publicações.

§ 1º – A composição e as atribuições específicas de cada uma das Comissões

Auxiliares serão fixadas através de Resolução do Curso de Pós-Graduação em Direito, devidamente aprovada pelo Colegiado de Curso, obedecidas as normas contidas no Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação da UFSC e na demais legislação aplicável.

§ 2º – Os membros das Comissões Auxiliares serão indicados pelo Colegiado de

Curso.

§ 3º – Os membros das Comissões Auxiliares que possuírem caráter permanente

terão mandato de um ano, podendo ser reconduzidos por igual período.

CAPÍTULO V - DOS PROFESSORES

ARTIGO 12 - O título de Doutor é obrigatório ao exercício da docência, da

orientação e da participação em comissões de avaliação, em comissões de

apreciação e em bancas examinadoras nos programas de Mestrado e Doutorado do Curso de Pós-Graduação em Direito, da UFSC.

PARÁGRAFO ÚNICO – O título de Doutor, para fins de credenciamento junto ao

Curso de Pós-Graduação, deverá ter sido emitido por Programa regularmente credenciado pela CAPES ou, se emitido por instituição estrangeira, deverá ter sido oficialmente revalidado na forma da legislação nacional em vigor.

ARTIGO 13 – O credenciamento de professores junto ao Curso haverá de efetuarse

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I – a dos Professores Permanentes: aqueles que atuam preponderantemente no

Curso, de forma direta, intensa e contínua, compondo o núcleo estável de docentes, e que desenvolvem as principais atividades de ensino, pesquisa e orientação de dissertações e teses, bem como desempenham as funções administrativas específicas do Curso de Pós-Graduação, independentemente de Regime de Trabalho;

II – a dos Professores Participantes: aqueles que contribuem para o curso, em forma complementar ou eventual, ministrando disciplinas ou seminários, orientando dissertações ou teses, colaborando em projetos de pesquisa, sem que, todavia, tenham carga intensa e permanente de atividade no Curso.

§ 1º - Professores externos ao quadro funcional ativo da UFSC (visitantes,

convidados, voluntários e recém-doutores) poderão ser credenciados somente na categoria de professores participantes.

§ 2º - São considerados Professores Visitantes os que estão vinculados a outra Instituição de Ensino Superior, no Brasil ou no exterior, mas que permanecem, durante um período contínuo e determinado de tempo, à disposição da UFSC, contribuindo para o desenvolvimento das atividades acadêmico-científicas do Curso de Pós-Graduação em Direito.

§ 3º - São considerados Professores Convidados aqueles que estão vinculados a outra Instituição de Ensino Superior, no Brasil ou no exterior, mas que atuam, de forma eventual, em atividades acadêmico-científicas do Curso de Pós-Graduação da UFSC.

§ 4º - São considerados Professores Voluntários aqueles que estão vinculados à UFSC na forma prevista na legislação federal e nas normas internas que tratam do serviço voluntário.

§ 5º - São considerados Professores Recém-Doutores aqueles que estão vinculados à UFSC através de programa específico de agência de fomento oficial, na forma prevista nas normas que o regulamentem.

ARTIGO 14 - O credenciamento, o recredenciamento, o descredenciamento e a

revisão de credenciamento serão efetuados na forma deste Regimento e segundo os critérios por ele definidos.

§ 1º - Credenciamento é o ato pelo qual o Colegiado de Curso autoriza, através de processo específico, o professor-candidato a integrar o corpo docente do Curso de Pós-Graduação em Direito, na categoria e para as atividades expressamente indicadas pelo mesmo Colegiado..

§ 2º - Recredenciamento é o ato pelo qual o Colegiado de Curso renova, através de processo específico, o credenciamento do professor, mantendo-o como integrante do corpo docente do Curso de Pós-Graduação em Direito, na mesma categoria e para as mesmas atividades expressamente indicadas por ele.

§ 3º - Descredenciamento é o ato pelo qual o Colegiado de Curso revoga, através de processo específico, o credenciamento do professor, excluindo-o do corpo docente do Curso de Pós-Graduação em Direito.

§ 4º - Revisão de credenciamento é o ato pelo qual o Colegiado de Curso altera, através de processo específico, o credenciamento do professor integrante do corpo docente do Curso de Pós-Graduação em Direito, em nível da categoria dele ou das atividades a ele expressamente autorizadas.

§ 5º - O recredenciamento, o descredenciamento e a revisão de credenciamento

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processo original de credenciamento.

§ 6º - Os instrumentos oficiais para o credenciamento, o recredencimento e a

revisão de credenciamento do corpo docente serão o curriculum vitae documentado (obrigatoriamente em formulário lattes) e o Relatório Individual de Atividades (RIA) apresentados anualmente ao Departamento de Direito (DIR).

§ 7º - Para fins de credenciamento, recredenciamento e revisão de credenciamento

serão consideradas somente as atividades de ensino, orientação, pesquisa e extensão oficialmente e comprovadamente registradas junto ao Departamento de Direito.

§ 8º - O credenciamento, o recredenciamento e a revisão de credenciamento serão

efetuados, após a aprovação pelo Colegiado de Curso, através de Portaria específica do Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito, que

especificará a categoria, as atividades expressamente autorizadas para o docente e o prazo de validade da mesma.

§ 9º - O processo de recredenciamento e de revisão de credenciamento periódico

do Corpo Docente do Curso de Pós-Graduação em Direito ocorrerá em intervalos de 2 (dois) anos, nos meses de novembro dos anos pares, sendo que o

credenciamento inicial e o descredenciamento poderão ocorrer a qualquer momento, por decisão do Colegiado de Curso.

§ 10º - O descredenciamento será efetuado após a aprovação pelo Colegiado de

Curso, através de Portaria específica do Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito.

ARTIGO 15 – O credenciamento inicial de professores dependerá sempre de

aprovação pelo Colegiado de Curso e estará sujeito às exigências do Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação e à demais legislação aplicável no âmbito da UFSC.

PARAGRÁFO ÚNICO - O candidato ao credenciamento inicial deverá encaminhar

ao Colegiado do Curso requerimento específico, acompanhado de curriculum vitae documentado (obrigatoriamente no formulário lattes) e de indicação de pelo menos dois docentes integrantes do respectivo Programa.

ARTIGO 16 – O credenciamento inicial para um candidato integrar o Corpo Docente

do Curso de Pós-Graduação em Direito da UFSC dar-se-á necessariamente na categoria de professor participante e somente poderá ser concedido se o

requerente, além da posse do título de Doutor, comprovar:

I – curriculum, em formulário lattes, devidamente atualizado;

II – produção científica compatível com a docência e pesquisa em nível de Pós-

Graduação.

PARÁGRAFO ÚNICO – O recredencimento de docentes do Curso de Pós-

Graduação em Direito, na categoria de professor participante, exige além do constante dos incisos I e II deste artigo, também a comprovação de, no mínimo, uma publicação científica nos dois últimos anos e a obtenção de resultado positivo no processo de avaliação efetuado pelo corpo discente do Curso, realizada através de processo, formulário e metodologia aprovados pelo Colegiado de Curso.

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do Corpo Docente do Curso de Pós-Graduação em Direito da UFSC poderá ser concedido somente se o requerente comprovar, além da posse do título de Doutor:

I – vínculo profissional permanente, no quadro ativo, com a Universidade Federal de

Santa Catarina;

II – dois anos de participação no Curso de Pós-Graduação em Direito, da UFSC, na

categoria de professor participante, quando o pedido for de revisão de credenciamento;

III – atividades de ensino, pesquisa, extensão, administração ou orientação junto ao

Curso de Pós-Graduação que envolvam no mínimo 50% (cinqüenta por cento) de sua carga horária total junto à UFSC;

IV – curriculum, em formulário lattes, devidamente atualizado;

V – produção científica compatível com a docência e a pesquisa em nível de Pós-

Graduação, incluindo, necessariamente, pelo menos uma publicação científica anual nos dois últimos anos;

VI – obtenção de resultado positivo no processo de avaliação efetuado pelo corpo

discente do Curso, realizada através de processo, formulário e metodologia aprovados pelo Colegiado de Curso.

PARÁGRAFO ÚNICO – A exigência constante do inciso II pode ser dispensada

apenas quando o requerente ocupar cargo administrativo em nível do Curso de Graduação em Direito, do Departamento de Direito, do Centro de Ciências Jurídicas ou da Reitoria, e que exija dele carga horária que impeça o seu atendimento.

ARTIGO 18 – Poderão ser credenciados para a orientação de teses de Doutorado

os docentes do Curso de Pós-Graduação em Direito integrantes da categoria de professores permanentes que satisfaçam, além dos requisitos exigidos para o

credenciamento na categoria específica, também os seguintes requisitos mínimos:

I – obtenção de título de Doutor há no mínimo três anos;

II - orientação e aprovação de dissertações de Mestrado em número mínimo de 3

(três);

III – publicação de livro científico ou didático nos últimos 2 (dois) anos, ou

publicação de 4 (quatro) artigos ou trabalhos científicos, no mesmo lapso de tempo, em periódicos indexados ou em anais de congressos nacionais ou internacionais.

PARÁGRAFO ÚNICO – Em caráter especial poderão ser credenciados como

orientadores de teses de Doutorado professores integrantes da categoria de professor participante, quando pertencentes ao quadro funcional ativo da UFSC ou oficialmente em exercício de serviço voluntário junto a ela, desde que preenchidas as demais exigências constantes deste artigo.

ARTIGO 19 – O recredenciamento periódico e a revisão de credenciamento dos

professores dos Programas de Mestrado e de Doutorado, a qualquer título e em qualquer categoria, dependerão sempre de aprovação pelo Colegiado de Curso e estarão sujeitos às exigências do Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação e à demais legislação aplicável no âmbito da UFSC.

§ 1º – O processo de recredenciamento periódico será iniciado por Portaria do

Coordenador do Curso, que fixará os prazos dentro dos quais os integrantes do corpo docente dos programas do Curso de Pós-Graduação deverão encaminhar ao Colegiado do Curso a documentação exigida.

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§ 2º – O não encaminhamento de toda a documentação necessária para o processo

de recredenciamento periódico, no prazo definido da Portaria específica, implicará no imediato descredenciamento do docente.

§ 3º – O recredenciamento também poderá ser solicitado pelo próprio docente

credenciado, no prazo de 90 e 120 dias antes de expirar o termo final fixado na Portaria de Credenciamento.

§ 4º – A revisão de credenciamento será solicitada pelo próprio docente

credenciado, a qualquer momento, desde que comprove o preenchimento das exigências atinentes ao novo credenciamento solicitado.

ARTIGO 20 – Aos docentes integrantes da categoria de professores permanentes

cabe o dever de comparecerem a todas as reuniões ordinárias e extraordinárias do Colegiado do Curso.

§ 1º – O descumprimento da exigência constante deste artigo, pela ausência não

justificada em 03 (três) reuniões consecutivas ou 05 (cinco) alternadas, em um mesmo trimestre letivo, implicará a imediata revisão do credenciamento do docente, passando o mesmo para a categoria de professor participante.

§ 2º – O descumprimento da exigência constante deste artigo, na forma definida no

parágrafo anterior, por dois trimestres letivos consecutivos ou alternados, em um mesmo ano letivo, implicará o imediato descredenciamento do docente.

CAPÍTULO VI – DA CONCESSÃO DE BOLSAS E DOS ALUNOS BOLSISTAS

ARTIGO 21 – Ficam definidos os seguintes requisitos gerais, a serem adotados na

seleção dos mestrandos aos quais será concedida bolsa de estudos:

I – que tenham dedicação exclusiva ao Programa ao qual estiverem vinculados; II – que residam na região metropolitana de Florianópolis durante todo o período no

qual estiverem recebendo a bolsa.

III – que tenham comprovada necessidade sócio-econômica da bolsa para que

possam cursar o Programa de Mestrado ou o Programa de Doutorado;

§ 1º - O critério de classificação na seleção de ingresso no respectivo Programa

será aplicado apenas de forma subsidiária, para desempate entre os candidatos que preencherem os critérios definidos neste artigo e aqueles que forem definidos anualmente pela Comissão de Bolsas e aprovados por ato específico do Colegiado do Curso.

§ 2º - O descumprimento de qualquer das exigências constantes nos incisos I, II e III

deste artigo implicará o imediato cancelamento do pagamento da bolsa concedida.

ARTIGO 22 – As bolsas serão concedidas pelo prazo inicial de 12 (doze) meses,

podendo ser renovadas apenas uma vez para os alunos do Programa de Mestrado e até três vezes para os alunos do Programa de Doutorado, não podendo o termo final da concessão, em nenhuma hipótese, ultrapassar o termo final do prazo regular (sem nenhum trancamento ou prorrogação) definido para a conclusão do Programa ao qual estiver vinculado o bolsista.

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PARÁGRAFO ÚNICO – A renovação das bolsas será realizada anualmente,

constituindo-se em pré-requisito para a efetivação dela que o bolsista comprove:

I - manutenção das exigências definidas nos incisos I, II e III do artigo anterior; II - aprovação em todas as disciplinas, seminários e atividades realizados durante o

período de duração da bolsa;

III - produção científica compatível com o Programa a que ele esteja vinculado e

com as exigências dos órgãos de fomento;

IV - defesa do projeto no prazo estabelecido por este Regimento;

V - cumprimento do estágio de docência no primeiro ano de ingresso no curso.

CAPÍTULO VII - DA SECRETARIA

ARTIGO 23 - Os serviços de apoio administrativo serão prestados pela Secretaria,

órgão subordinado diretamente à Coordenadoria do Curso e dirigida por um Chefe de Expediente.

PARÁGRAFO ÚNICO - Integram a secretaria todos os servidores e estagiários

designados para o desempenho das tarefas administrativas.

ARTIGO 24 - São atribuições da Secretaria:

I - manter atualizados e devidamente protegidos os arquivos e fichários do Curso,

especialmente os que guardam os documentos e registram os históricos escolares dos alunos;

II - elaborar e encaminhar ao Coordenador do Curso, trimestralmente, lista dos

alunos do Curso que devem ser desligados por efeito de abandono ou de reprovação, na forma estabelecida neste Regimento;

III – enviar as pautas das reuniões ordinárias e extraordinárias do Colegiado do

Curso aos professores e aos representantes discentes, via e-mail, com no mínimo 24 (vinte e quatro) horas de antecedência;

IV – encaminhar aos relatores, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)

horas, os processos para os quais tenham sido designados;

V - secretariar as reuniões do Colegiado de Curso e efetuar o controle de presença

dos seus membros;

VI - secretariar as sessões destinadas à apreciação prévia de teses de Doutorado e

à defesa e argüição pública de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado;

VII - expedir declarações e certidões no âmbito de sua competência;

VIII – divulgar, através de correio eletrônico e em mural, o calendário escolar anual

e, trimestralmente, antes do início do período de matrículas, o calendário escolar de cada trimestre específico;

IX - exercer tarefas próprias de rotina administrativa e outras que lhe sejam

atribuídas pelo Coordenador.

ARTIGO 25 - A secretaria manterá, sob a responsabilidade de funcionário

especialmente designado, um setor de apoio às atividades acadêmicas, constante de material audiovisual e de uma estante operacional.

(14)

§ 1º - O material audiovisual deverá estar sempre em perfeita ordem e disponível

para uso imediato, mediante requisição de professores e alunos.

§ 2º - A estante operacional conterá um acervo bibliográfico constituído de obras

básicas, indicadas pelos Professores, e o acervo de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado defendidas junto aos Programas de Mestrado e Doutorado do Curso de Pós-Graduação em Direito.

CAPÍTULO VIII – DOS PROGRAMAS DE MESTRADO E DE DOUTORADO SEÇÃO I – DOS CONCEITOS E ASPECTOS GERAIS

ARTIGO 26 – Os projetos pedagógicos dos programas mantidos pelo Curso de Pós-

Graduação especificarão as disciplinas, os seminários e as demais atividades acadêmicas, com o respectivo número de créditos e cargas horárias.

PARÁGRAFO ÚNICO - Cada unidade de crédito corresponde a 15 (quinze) horasaula

teóricas, ou a 30 (trinta) horas-aula práticas ou teórico-práticas, ou a 45

(quarenta e cinco) horas de trabalho orientado, atividades de laboratório e estágio supervisionado devidamente registrados.

ARTIGO 27 – O Estágio de Docência é atividade curricular expressamente prevista

para os estudantes de Pós-Graduação stricto sensu, definida a docência como a participação de aluno de Pós-Graduação em atividades de ensino na educação superior da UFSC.

PARÁGRAFO ÚNICO – O Estágio de Docência de alunos dos Programas de

Mestrado e de Doutorado do Curso de Pós-Graduação em Direito ocorrerá na forma e nos limites definidos em Resolução específica, devidamente aprovada pelo

respectivo Colegiado de Curso e pelo Departamento de Direito, respeitado o estabelecido no Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação da UFSC.

SEÇÃO II – DA ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA DE MESTRADO

ARTIGO 28 - O Programa de Mestrado do Curso de Pós-Graduação em Direito, da

UFSC, está organizado através de um conjunto harmônico de disciplinas e atividades que visa à formação para a docência e para a pesquisa.

ARTIGO 29 – O projeto pedagógico do Programa de Mestrado agrupará as suas

atividades em seis momentos, a saber:

I - seminário de integração;

II - disciplinas comuns obrigatórias; III - disciplinas comuns eletivas;

(15)

V - atividades complementares; VI - atividades de pesquisa aplicada.

§ 1º - O seminário de integração é atividade comum introdutória obrigatória que visa

inserir os novos alunos na realidade do Curso de Pós-Graduação em Direito, constituindo-se em pré-requisito para a matrícula nas disciplinas e nas demais atividades do Programa de Mestrado.

§ 2º - As disciplinas comuns obrigatórias são aquelas que representam o suporte

formal e intelectual indispensável ao desenvolvimento do Programa geral e, em particular, ao ensino e à pesquisa no campo das disciplinas específicas, em virtude do que devem ser cursadas no primeiro ano de ingresso do aluno no Programa.

§ 3º - As disciplinas comuns eletivas são aquelas que, pelo seu caráter de

universalidade, envolvem relacionamento com todas as áreas de concentração, razão pela qual devem ser cursadas no primeiro ano de ingresso do aluno no Programa.

§ 4º - As disciplinas das áreas de concentração compõem e definem as respectivas

áreas de ensino e pesquisa, estando estruturadas em consonância com a linhas de pesquisa do Curso, pelo que devem ser cursadas no primeiro ano de ingresso do aluno no Programa.

§ 5º - As atividades complementares são um conjunto de atividades abertas que

permitem aos alunos do Curso de Pós-Graduação buscarem, dentro ou fora do Curso, atividades e informações necessárias ao desenvolvimento do seu projeto específico de pesquisa, motivo pelo qual devem ser cumpridos até o final do primeiro trimestre letivo do segundo ano de ingresso do aluno no Programa.

§ 6º - As atividades de pesquisa aplicada incluem tanto o exame de qualificação

(defesa do projeto de Dissertação), que deve ser cumprido até o final do primeiro trimestre letivo do segundo ano de ingresso do aluno no Programa, quanto a efetivação da pesquisa, a redação da Dissertação e sua defesa e argüição pública.

ARTIGO 30 - Poderão ser aceitos créditos obtidos em disciplinas ou atividades de

outros Cursos de Pós-Graduação stricto sensu e lato sensu, mediante aprovação pelo Colegiado, ouvido o orientador do requerente.

PARAGRÁFO ÚNICO - O aproveitamento de disciplinas cursadas em nível de Pós-

Graduação lato sensu fica limitado a 6 (seis) créditos e só poderá ocorrer se as cargas horárias, os programas e as atividades de leitura e de efetivação de trabalhos das disciplinas forem compatíveis com as exigências do Programa de Mestrado.

ARTIGO 31 - O Programa de Mestrado, incluindo a defesa e argüição pública da

Dissertação, deverá ser cursado num mínimo de 12 (doze) e num máximo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data do início do primeiro trimestre letivo em que o aluno se tiver matriculado.

SEÇÃO III – DO INGRESSO NO PROGRAMA DE MESTRADO

ARTIGO 32 – O ingresso no Programa de Mestrado poderá ocorrer:

I – mediante aprovação em processo seletivo público, realizado na forma definida

(16)

II – mediante ocupação de vagas especiais, destinadas a alunos estrangeiros

através de convênios internacionais assinados pelo governo brasileiro ou especificamente pela Universidade Federal de Santa Catarina, através de seus representantes legais.

ARTIGO 33 - Serão admitidos na inscrição para o processo seletivo do Programa de

Mestrado os portadores de diploma de Bacharel em Direito, obtido em Curso reconhecido, que preencham os requisitos exigidos, a cada ano letivo, no Edital de Seleção respectivo.

PARAGRÁFO ÚNICO - Poderão também, a critério do Colegiado de Curso, ser

admitidas as inscrições para o processo seletivo de candidatos:

a - portadores de diploma de graduação em área afim ao Direito, obtido em Curso

reconhecido;

b - portadores de diploma de graduação em Direito ou em área afim, obtido em

instituição estrangeira, desde que seus títulos tenham sido comprovadamente obtidos em cursos oficialmente reconhecidos ou credenciados em seus países de origem.

ARTIGO 34 - O Processo de Seleção constituir-se-á de:

I - comprovação de proficiência em uma língua estrangeira moderna que seja

lecionada pelo Departamento de Língua e Literatura Estrangeira da UFSC.

II - teste escrito, através do qual possa ser julgada a capacidade do candidato para

expressar-se sobre temas ou fatos relacionados com os campos definidos nas linhas de pesquisa do Curso;

III - entrevista com a Comissão de Processo Seletivo para os efeitos de verificação

das potencialidades do candidato para a realização de pesquisa e estudos avançados;

IV - qualidade do plano de estudos e pesquisa apresentado, bem como sua efetiva

vinculação com a área de concentração escolhida e com as linhas de pesquisa do Curso

§ 1º - A comprovação da proficiência em uma língua estrangeira deverá ocorrer

quando da inscrição, na forma expressamente determinada no Edital de Seleção.

§ 2º - O teste escrito será eliminatório, sendo desclassificados os candidatos que

nele não obtiverem no mínimo nota 7,0 (sete).

ARTIGO 35 - Os candidatos, atendidas as exigências estabelecidas nos parágrafos

1º e 2º do artigo anterior, serão selecionados e classificados, de acordo com o número de vagas, com base na conjugação dos seguintes critérios de avaliação:

I - o desempenho no teste escrito; II - o desempenho na entrevista;

III - o plano de estudos e de pesquisa apresentado; IV - o tempo disponível para dedicação ao Curso; V - a atividade profissional e o curriculum vitae.

PARÁGRAFO ÚNICO – A seleção e a classificação serão realizadas pela Comissão

de Processo Seletivo indicada pelo Colegiado de Curso e composta por professores credenciados junto ao respectivo Programa.

(17)

ARTIGO 36 – Independentemente de processo seletivo será concedida vaga e

matrícula para os candidatos estrangeiros:

a - indicados por países estrangeiros com os quais o Brasil assinou tratado

internacional ou convênio específico que determina a concessão de vaga;

b - indicados por instituições de Ensino Superior com as quais a UFSC mantém

convênio específico que determina a concessão de vaga.

PARÁGRAFO ÚNICO – A concessão de vaga e de matrícula na forma prevista

neste artigo depende, em qualquer hipótese, da comprovação, pelo candidato, do preenchimento das exigências realizadas aos demais candidatos em termos de formação superior, titulação acadêmica e proficiência em língua estrangeira, bem como seu ingresso no Programa de Mestrado será efetuado com os mesmos direitos e deveres dos demais mestrandos, em nível acadêmico e administrativo.

SEÇÃO IV – DA ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA DE DOUTORADO

ARTIGO 37 - O Programa de Doutorado está organizado de tal modo que aprofunde

os estudos atinentes à área do Direito e se estrutura segundo padrões de

excelência, buscando, através da pesquisa, a produção de novos conhecimentos, o desenvolvimento de novas habilidades e o aprofundamento do espírito crítico e do pensamento reflexivo e criativo.

ARTIGO 38 - O projeto pedagógico do Doutorado será desdobrado em seis

momentos, a saber:

I – seminário interativo;

II – disciplinas do Programa de Mestrado; III – seminários temáticos e de pesquisa; IV – atividades dirigidas;

VI – atividades de pesquisa aplicada.

§ 1º - O seminário interativo é atividade comum introdutória obrigatória e visa inserir

os novos alunos na realidade do Curso de Pós-Graduação em Direito, constituindose em pré-requisito para a matrícula nos seminários e nas demais atividades do

Programa de Doutorado.

§ 2º - As disciplinas do Programa de Mestrado integram o projeto pedagógico do

Programa de Doutorado como elemento de nivelamento entre os candidatos selecionados - podendo ocorrer aproveitamento de créditos (validação) se o doutorando tiver cursado disciplinas equivalentes quando da realização de seu Programa de Mestrado - e devem ser cursadas até o final do primeiro trimestre letivo do segundo ano de ingresso no Programa.

§ 3º - Os seminários de Doutorado devem ser cursados no primeiro ano de ingresso

no Programa e se desdobram em:

a – temáticos: os oferecidos pelos professores credenciados junto Curso de Pós-

Graduação, objetivando a formação teórica dos doutorandos em temas específicos do Direito ou áreas afins;

b – de pesquisa: os oferecidos pelos professores credenciados junto ao Curso de

(18)

plano metodológico, histórico ou teórico) e/ou específica (no plano empírico dos doutorandos envolvidos, promovendo a interação entre as suas pesquisas).

§ 4º - As atividades dirigidas são compostas de um conjunto de atividades abertas

que permitem aos alunos do Curso de Pós-Graduação buscarem, dentro ou fora do Curso, informações e habilidades necessárias ao desenvolvimento do seu projeto específico de pesquisa, e que devem ser cursadas até o final do segundo ano de ingresso do aluno no Programa.

§ 5º - As atividades de pesquisa aplicada incluem tanto o exame de qualificação

(defesa do projeto de Tese), que deve ser cumprido até o final do segundo ano de ingresso do aluno no Programa, quanto a efetivação da pesquisa, a redação da Tese e sua avaliação em dois níveis, a apreciação prévia, assim como a defesa e argüição pública.

ARTIGO 39 - Poderão ser aceitos créditos obtidos em disciplinas ou atividades de

outros Cursos de Pós-Graduação stricto sensu, mediante aprovação pelo Colegiado, ouvido o orientador do requerente.

PARAGRÁFO ÚNICO - O aproveitamento de disciplinas cursadas em nível de

Mestrado fica limitado a 09 (nove) créditos e só poderá ocorrer se as cargas horárias, os programas e as atividades de leitura e de efetivação de trabalhos das disciplinas forem compatíveis com as exigências do Programa de Mestrado em Direito, da UFSC.

ARTIGO 40 - O Programa de Doutorado, incluindo a defesa e argüição pública da

Tese, deverá ser cursado num mínimo de 24 (vinte e quatro) e num máximo de 48 (quarenta e oito) meses, contados da data do início do primeiro trimestre letivo em que o aluno se matricular.

PARÁGRAFO ÚNICO – Para os alunos com passagem direta do Programa de

Mestrado para o de Doutorado, o prazo máximo para conclusão do Programa de Doutorado, incluindo a defesa e argüição pública da Tese, será de 60 (sessenta) meses, contados da data do início do primeiro trimestre letivo em que o aluno tiver se matriculado no Programa de Mestrado.

SEÇÃO V – DO INGRESSO NO PROGRAMA DE DOUTORADO

ARTIGO 41 – O ingresso no Programa de Doutorado poderá efetuar-se:

I – mediante aprovação em processo seletivo público, realizado na forma definida

neste Regimento e no respectivo Edital de Seleção;

II – mediante passagem direta do Programa de Mestrado para o de Doutorado,

realizada na forma definida neste Regimento;

III – mediante ocupação de vagas especiais, destinadas a alunos estrangeiros

através de convênios internacionais assinados pelo governo brasileiro ou especificamente pela Universidade Federal de Santa Catarina, através de seus representantes legais.

(19)

ARTIGO 42 - Serão admitidos na inscrição para o processo seletivo do Programa de

Doutorado os portadores de diploma de Bacharel em Direito, obtido em Curso reconhecido, e de Mestre em Direito ou área afim, obtido em Curso credenciado, que preencham os requisitos exigidos, a cada ano letivo, no Edital de Seleção respectivo.

PARAGRÁFO ÚNICO - Poderão também, a critério do Colegiado de Curso, ser

admitidas as inscrições para o processo seletivo de candidatos:

a - portadores de diploma de curso superior em área afim ao Direito, obtido em

Curso reconhecido, desde que seja portador de diploma de Mestre em Direito, obtido em Curso credenciado;

b - portadores de diploma de graduação e de pós-graduação stricto sensu, obtidos em instituições estrangeiras, desde que seus títulos tenham sido comprovadamente obtidos em cursos oficialmente reconhecidos ou credenciados em seus países de origem.

ARTIGO 43 - O processo seletivo constituir-se-á de:

I - comprovação de proficiência em duas línguas estrangeiras modernas que sejam

lecionadas pelo Departamento de Língua e Literatura Estrangeira da UFSC.

II - teste escrito através do qual possa ser julgada a capacidade do candidato para

expressar-se sobre temas ou fatos relacionados com os campos definidos nas linhas de pesquisa do Curso;

III - entrevista com a Comissão de Processo Seletivo para os efeitos de verificação

das potencialidades do candidato para a realização de pesquisa e estudos avançados;

IV - entrevista com o professor indicado como orientador, quando da inscrição para

no processo seletivo.

§ 1º - A comprovação da proficiência em duas línguas estrangeiras deverá ocorrer

quando da inscrição, na forma expressamente determinada no Edital de Seleção.

§ 2º - O teste escrito terá caráter eliminatório, sendo desclassificados os candidatos

que nele não obtiverem no mínimo nota 7,0 (sete).

ARTIGO 44 - Os candidatos, atendidas as exigências estabelecidas nos parágrafos

1º, 2º e 3º do artigo anterior, serão selecionados e classificados, de acordo com o número de vagas, com base na conjugação dos seguintes critérios de avaliação:

I - o desempenho na entrevista, na qual deverá demonstrar perfil adequado às

exigências de inovação e criatividade que caracterizam os programas de Doutorado;

II - a compatibilidade do plano de estudos e pesquisa apresentado com as áreas de

concentração e as linhas de pesquisa do Curso;

III - o tempo disponível para dedicação ao Curso; IV - a atividade profissional e o curriculum vitae;

V - a aceitação expressa por parte do professor indicado como orientador.

PARÁGRAFO ÚNICO – A seleção e classificação será realizada pela Comissão de

Processo Seletivo indicada pelo Colegiado de Curso e composta de professores credenciados para as atividades de orientação no referido Programa.

ARTIGO 45 – Independentemente de processo seletivo, poderá ser concedida vaga

(20)

solicitarem a passagem direta de um Programa para o outro, desde que satisfeitos os seguintes requisitos:

I - absoluta regularidade do discente quanto ao cumprimento do cronograma do

Programa de Mestrado do Curso de Pós-Graduação em Direito da UFSC, sem nenhuma concessão de prorrogação;

II - desempenho eficiente em todas as atividades curriculares do Programa de

Mestrado, incluindo a obtenção do conceito “A” em pelo menos 90% (noventa por cento) delas;

III - proficiência em duas línguas estrangeiras modernas que sejam lecionadas pelo

Departamento de Língua e Literatura Estrangeira da UFSC, comprovada pela forma e pelos critérios exigidos no Edital de Seleção para ingresso no Programa de

Doutorado mediante processo seletivo;

IV - existência de vaga junto ao seu Orientador de Dissertação ou a outro professor

que seja credenciado para orientar teses de Doutorado e que assuma o encargo, salientando-se que cada Professor poderá possuir, nas suas vagas do Programa de Doutorado, até 20% (vinte por cento) de orientandos oriundos de passagem direta na forma prevista neste artigo;

V - solicitação do Orientador de Dissertação ao Colegiado de Curso, com parecer

detalhado acerca do atendimento das exigências constantes dos incisos anteriores, bem como relatório analítico sobre o projeto oferecido pelo candidato e a

demonstração da sua capacidade para desenvolver o projeto de Dissertação como projeto de Tese.

§ 1º - O pedido de passagem direta para o Programa de Doutorado deverá ser

efetivado até o final do primeiro trimestre letivo do segundo ano de ingresso no Programa de Mestrado.

§ 2º - Aceito o pedido pelo Colegiado de Curso, será designada Comissão de

Avaliação, composta de três professores doutores, perante a qual deverá ser defendido o Projeto de Tese a ser desenvolvido no Programa de Doutorado.

§ 3º - O professor Orientador não participará da Comissão de Avaliação e nem da

sessão de defesa do Projeto de Tese.

§ 4º - Aprovado o Projeto de Tese como adequado a ser desenvolvido junto ao

Programa de Doutorado, será o parecer da Comissão de Avaliação submetido à homologação pelo Colegiado.

§ 5º - Homologado, pelo Colegiado de Curso, o parecer da Comissão de Avaliação,

o aluno será transferido do Programa de Mestrado para o de Doutorado, no qual ingressará com os mesmos direitos e deveres dos demais doutorandos, em nível acadêmico e administrativo, com exceção do prazo máximo para conclusão do Curso, definido em dispositivo específico deste Regimento.

ARTIGO 46 – Independentemente de processo seletivo, serão concedidas vaga e

matrícula aos candidatos estrangeiros:

a - indicados por países estrangeiros com os quais o Brasil assinou tratado

internacional ou convênio específico que determina a concessão de vaga;

b - indicados por Instituições de Ensino Superior com as quais a UFSC mantenha

convênio específico que determine a concessão de vaga.

PARÁGRAFO ÚNICO – A concessão de vaga e de matrícula na forma prevista

neste artigo depende, em qualquer hipótese, da comprovação, pelo candidato, do preenchimento das exigências realizadas aos demais candidatos em termos de

(21)

formação superior, titulação acadêmica e proficiência em línguas estrangeiras, assim como seu ingresso no Programa de Doutorado se efetuará com os mesmos direitos e deveres dos demais doutorandos, em nível acadêmico e administrativo.

SEÇÃO VI – DA ORIENTAÇÃO

ARTIGO 47 – O número de vagas de orientação atribuídas a cada docente integrante

da categoria de professor permanente é de 6 (seis), podendo destinar 50% (cinqüenta por cento) delas à orientação de teses de Doutorado, quando expressamente

credenciado para fazê-lo.

§ 1º – Fica limitado em duas o número de vagas que cada docente poderá destinar à orientação de alunos de turmas especiais fora da sede do programa, computadas estas dentro do limite máximo previsto no caput do artigo.

§ 2º – A autorização para que professores visitantes e colaboradores orientem é feita caso a caso, obedecido ao limite máximo estabelecido neste artigo.

(* Redação do artigo 47 e §§ atribuída pela Resolução n.° 047/CPG/2008, de 13 de novembro de 2008.)

ARTIGO 48 – Ao aluno é garantida a liberdade de escolha de seu orientador,

atendido, contudo, o enquadramento do tema nos campos específicos de conhecimento e atuação do professor escolhido.

§ 1º - O professor orientador poderá desobrigar-se da incumbência da orientação,

mediante autorização do Colegiado de Curso, à vista de relatório circunstanciado sobre as causas da desistência.

§ 2º - Aplicar-se-á a mesma regra do parágrafo anterior no caso de o aluno solicitar

a substituição do orientador.

ARTIGO 49 - O Colegiado de Curso, atendendo à solicitação do orientador, poderá

designar, como auxiliares deste, co-orientadores, permanecendo o orientador como responsável principal pelo trabalho de orientação.

ARTIGO 50 - Os alunos do Programa de Mestrado deverão, no máximo até o final

do terceiro trimestre letivo do primeiro ano de ingresso, indicar o professor orientador de Dissertação, consoante ao seguinte procedimento:

I - comunicação da escolha do professor orientador de Dissertação ao Coordenador

do Curso, mediante expediente em que seja expressa a concordância do professor escolhido;

II - homologação, pelo Colegiado do Curso, da indicação efetivada.

§ 1º – A homologação da indicação do Orientador de Dissertação dependerá,

obrigatoriamente, da existência de vaga de orientação por parte do orientador indicado.

§ 2º – Será indicado, pelo Coordenador do Curso, mediante sugestão da Comissão

de Processo Seletivo, um orientador de Curso para cada aluno do Programa de Mestrado, encarregado de orientá-lo na matrícula e na escolha de disciplinas, seminários e atividades até a indicação, aceitação e homologação do seu orientador de Dissertação.

(22)

ARTIGO 51 - Compete ao orientador de Dissertação:

I - orientar o aluno para a definição do tema da Dissertação;

II - apresentar ao Colegiado de Curso, para homologação, o relatório de avaliação

da defesa do projeto de Dissertação do mestrando sob sua orientação;

III - sugerir, na condição de Presidente, os demais membros da Comissão de

Avaliação do projeto e da Banca Examinadora para a defesa e argüição pública da Dissertação de Mestrado;

IV - acompanhar as tarefas de pesquisa, de preparo e de redação da Dissertação de

Mestrado.

ARTIGO 52 - Os alunos do Programa de Doutorado deverão indicar o professor

orientador de Tese quando de sua inscrição no processo seletivo.

PARÁGRAFO ÚNICO – O orientador indicado, tendo sido aprovado o aluno e

aceitando o encargo, atuará como orientador de Curso deste, encarregado de orientá-lo na matrícula e na escolha de disciplinas, seminários e atividades, até a aprovação do ciclo de atividades dirigidas, sendo que, a partir desse momento, assumirá efetivamente a orientação de Tese.

ARTIGO 53 - Compete ao orientador de Tese:

I - orientar o aluno no recorte do tema da Tese e na definição do problema, bem

como nas hipóteses a serem trabalhadas;

II - apresentar ao Colegiado de Curso, para homologação, o relatório de avaliação

da defesa do projeto de Tese do doutorando sob sua orientação;

III - sugerir, na condição de Presidente, os demais membros da Comissão de

Avaliação do projeto e da Banca Examinadora para a defesa e argüição pública da Tese de Doutorado;

IV - acompanhar as tarefas de pesquisa, de preparo e de redação da Tese de

Doutorado.

SEÇÃO VII – DA MATRÍCULA E DO DESLIGAMENTO POR ABANDONO

ARTIGO 54 – O início das atividades anuais do Curso de Pós-Graduação haverá de

realizar-se:

I - no Programa de Mestrado, através do Seminário de Integração; II - no Programa de Doutorado, através do Seminário Interativo.

§ 1º - A presença dos candidatos selecionados ao Seminário específico do seu

Programa é obrigatória , sob pena de perda da vaga obtida no processo seletivo.

§ 2º - No Seminário de Integração do Programa de Mestrado, cada candidato

aprovado no processo seletivo receberá um professor Orientador de Curso, designado pelo Coordenador do Curso mediante indicação da Comissão de

Processo Seletivo, que será encarregado de orientar as matrículas e atividades do aluno até que ele defina seu Orientador de Dissertação.

ARTIGO 55 – Dentro do prazo estabelecido no calendário escolar, todos os alunos

regulares do Curso deverão efetuar, junto à Secretaria, suas matrículas nas

(23)

pena de desligamento por abandono.

PARÁGRAFO-ÚNICO - O estudante estrangeiro deverá apresentar, no ato de

matrícula, a documentação que ateste sua situação regular no Brasil.

ARTIGO 56 - Poderá ser aceita a presença de alunos ouvintes, numa ou mais

disciplinas ou num ou mais seminários do Curso, sem direito a créditos, mediante autorização dos respectivos professores.

PARAGRÁFO ÚNICO - Poderá ser concedida matrícula regular, em disciplinas e

seminários do Curso, a aluno proveniente de outros Cursos de Pós-Graduação, desde que devidamente credenciados.

ARTIGO 57 - Aos alunos que tenham concluído as disciplinas, seminários e demais

atividades do seu Programa e realizado a respectiva qualificação (defesa do Projeto de Dissertação, no Programa de Mestrado, e defesa do Projeto de Tese, no

Programa de Doutorado), é obrigatória a matrícula trimestral nas atividades específicas atinentes à orientação da Dissertação ou da Tese.

PARAGRÁFO ÚNICO – Após a qualificação (defesa do Projeto de Dissertação, no

Programa de Mestrado, ou do Projeto de Tese, no Programa de Doutorado) ficam os alunos de ambos os Programas obrigados a entregar, juntamente com a matrícula trimestral, relatório das atividades desenvolvidas no trimestre letivo imediatamente anterior.

ARTIGO 58 – Considera-se abandono para fins deste Regimento:

I - a falta de matrícula em qualquer período letivo;

II – o requerimento de expedição do certificado de especialista, na forma prevista

neste Regimento;

III - a não efetivação da qualificação (defesa do Projeto de Dissertação, no

Programa de Mestrado, ou do Projeto de Tese, no Programa de Doutorado) nos prazos expressamente definidos neste Regimento;

IV - a não apresentação, defesa e argüição pública da Dissertação, no Programa de

Mestrado, ou da Tese, no Programa de Doutorado, nos prazos expressamente definidos neste Regimento;

V – o não cumprimento do prazo máximo de 90 (noventa) dias para entrega da

versão definitiva da Dissertação ou Tese, tendo como termo inicial o dia da realização da defesa e argüição pública.

§ 1º - O abandono implica o desligamento do Programa, ainda que não esgotado o

prazo máximo para conclusão deste, permitido o retorno por abandono ou o reingresso mediante novo processo seletivo.

§ 2º - O retorno por abandono poderá ser concedido apenas uma vez, por decisão

do Colegiado do Curso, efetivando-se a concessão dele só quando houver vaga disponível no Programa específico.

§ 3º - O aluno que obtiver o retorno por abandono receberá nova matrícula, sendo

descontado do seu prazo para conclusão do Curso o período relativo ao vínculo existente antes do abandono.

(24)

apresentar a Dissertação poderá solicitar a expedição de Certificado de Especialização, que lhe poderá ser fornecido mediante declaração formal de

desistência do Programa, desde que tenha cumprido as exigências legais presentes no Regulamentos Geral dos Cursos de Pós-Graduação, da UFSC, e nas

Resoluções do Conselho Nacional de Educação para os Cursos de Pós-Graduação lato sensu.

SEÇÃO VIII – DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO E DAS CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO

ARTIGO 60 - O aproveitamento em cada disciplina ou seminário será avaliado pelo

respectivo professor, através das atividades expressamente definidas no respectivo Plano de Ensino, devendo ser expresso o grau final sob a forma de conceito, de acordo com a legislação em vigor na UFSC.

§ 1º - O Plano de Ensino, com a expressa definição das atividades a serem

desenvolvidas na respectiva disciplina, bem como a forma de sua avaliação,

deverão ser expressamente aprovados pelo Colegiado do Curso, antes do início do período oficial de matrículas relativo ao trimestre em que ela for oferecida, sob pena de cancelamento e exclusão dele do Plano de Atividades do Departamento.

§ 2º - A verificação do aproveitamento será realizada mediante compreensão dos

aspectos de assiduidade e eficiência.

§ 3º - O professor terá, após o término do trimestre letivo, 30 (trinta) dias para a

entrega, na Secretaria, dos conceitos finais oficiais das disciplinas e seminários sob sua responsabilidade.

ARTIGO 61 - Os conceitos a serem utilizados na avaliação serão os previstos no

Regimento Geral dos Cursos de Pós-Graduação da UFSC, observada a seguinte tabela:

Conceito Significado Peso

A Excelente, com direito a crédito 4 B Bom, com direito a crédito 3 C Regular, com direito a crédito 2 E Insuficiente, sem direito a crédito 0 I Incompleto conceito provisório

§ 1º - O conceito mínimo para aprovação em qualquer disciplina ou seminário será

“C”.

(25)

(setenta e cinco) em qualquer disciplina ou seminário.

§ 3º - A critério do professor, será consignado conceito “I” (incompleto) ao aluno que,

tendo demonstrado aproveitamento, houver deixado de apresentar trabalhos finais exigidos pelo plano de ensino.

§ 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o professor da disciplina exigirá a

realização de tarefa especial, que o aluno deverá cumprir no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação oficial dos conceitos.

§ 5º - A não entrega da tarefa especial prevista no parágrafo anterior implicará a

imediata reprovação do aluno com conceito “E”.

§ 6º - Entregue a tarefa especial anteriormente prevista, o professor da disciplina ou

do seminário terá o prazo improrrogável de 15 (quinze) dias para a atribuição do conceito final definitivo.

ARTIGO 62 - O aluno que requerer cancelamento de matrícula em uma disciplina,

dentro do prazo estipulado no calendário escolar, não terá a inclusão da mesma em seu histórico escolar.

ARTIGO 63 – Ocorrendo a reprovação em disciplina comum obrigatória ou em

atividade considerada pré-requisito, ficará vedada a matrícula em outras disciplinas, seminários ou atividades, até que o aluno efetue a sua recuperação.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para efeito de média, prevalecerá apenas o conceito obtido

na recuperação.

ARTIGO 64 – O desligamento, por reprovação, do Programa ao qual o aluno estiver

vinculado, ocorrerá nas situações em que este:

I – não possuiu tempo hábil para a recuperação de disciplina comum obrigatória ou

de atividade considerada pré-requisito na qual foi reprovado;

II – não obteve, por dois trimestres consecutivos, na média ponderada das

disciplinas e seminários cursados em cada um deles, no mínimo conceito “B”, calculado com base nos pesos atribuídos a cada conceito na forma deste Regimento.

III – não obteve, quando da conclusão das disciplinas e seminários atinentes ao

Programa ao qual estava vinculado, na média ponderada de todas as disciplinas e seminários cursados, no mínimo conceito “B”, calculado com base nos pesos atribuídos a cada conceito na forma deste Regimento.

ARTIGO 65 - Será conferido o título de Mestre ao aluno que satisfizer os seguintes requisitos:

I – conclusão de todas as disciplinas, seminários e atividades requeridas pelo

projeto pedagógico do Programa de Mestrado, somando-se o número mínimo de créditos nele exigido;

II - média global ponderada, obtida nas disciplinas, seminários e outras atividades

próprias do Programa de Mestrado equivalente ou superior ao conceito "B", calculada com base nos pesos atribuídos a cada conceito na forma deste Regimento;

III – apresentação, defesa, argüição e aprovação de Dissertação de Mestrado, nas

(26)

ARTIGO 66 - Será conferido o título de Doutor ao aluno que satisfizer os seguintes requisitos:

I – conclusão de todas as disciplinas, seminários e atividades requeridas pelo

projeto pedagógico do Programa de Doutorado, perfazendo o número mínimo de créditos nele exigido;

II - média global ponderada obtida nas disciplinas, seminários e outras atividades

próprias do Programa de Doutorado equivalente ou superior ao conceito "B", calculada com base nos pesos atribuídos a cada conceito na forma deste Regimento;

III – apresentação, defesa, argüição e aprovação de Tese de Doutorado, nas

condições estabelecidas no presente Regimento.

SEÇÃO IX – DO TRANCAMENTO E DA PRORROGAÇÃO

ARTIGO 67 – O trancamento caracteriza-se pela suspensão temporária do vínculo

do aluno com o Curso, em virtude da impossibilidade de realizar, naquele período, as atividades regulares do Programa a que ele estiver vinculado, o que poderá ser concedido uma única vez.

PARÁGRAFO ÚNICO - A concessão do trancamento assegura ao aluno o direito de

retornar ao Curso no final do período concedido, com garantia de sua vaga, sendo que o período de trancamento não será computado para a integralização do prazo máximo permitido para a conclusão do respectivo Programa.

ARTIGO 68 - Será permitido ao aluno, através de processo devidamente instruído,

solicitar o trancamento de sua matrícula no Programa a que estiver vinculado, nos prazos e limites fixados pelo Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação da UFSC.

§ 1º - O trancamento de matrícula não será concedido no primeiro período letivo de

ingresso no Curso.

§ 2º - O trancamento só poderá ser concedido se o aluno tiver, comprovadamente,

prazo legal disponível suficiente para, quando de seu retorno ao Curso, concluir as atividades pendentes.

§ 3º - A comprovação a que se refere o parágrafo anterior deverá ser realizada pelo

professor orientador, mediante relatório circunstanciado das atividades desenvolvidas até aquele momento, bem como das atividades a serem desenvolvidas após o retorno do trancamento.

§ 4º - O pedido de trancamento deverá ser instruído com o novo cronograma a ser

desenvolvido pelo requerente quando de seu retorno, devidamente aprovado pelo professor orientador, e apenas poderá ocorrer nos períodos regulares de matrícula, devendo a sua concessão necessariamente ser expressa em trimestres letivos.

§ 5º - O trancamento não poderá ser concedido, em nenhuma hipótese, a alunos

que se encontrarem em situação irregular: ausência de matrícula, não cumprimento das atividades do respectivo Programa dentro dos prazos determinados ou não entrega de um ou mais relatórios trimestrais obrigatórios.

Referências

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