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Anais do Seminário Nacional de História da Historiografia: historiografia brasileira e modernidade

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Academic year: 2021

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Anais do Seminário Nacional de História da Historiografia: historiografia

brasileira e modernidade

Octavio de Freitas e as Doenças africanas no Brasil: interseções entre o pensamento médico e a historiografia

Jean Luiz Neves Abreu UNIVALE/MG

Em 1935, o médico José Octavio de Freitas (1871-1849) publicava Doenças africanas

no Brasil. A tese central defendida pelo médico era de que com os negros escravizados

“aportaram inúmeras doenças” no país.1 As questões discutidas ao longo desse livro remetem diretamente às interpretações sobre a questão racial no Brasil das primeiras décadas do século XX e sua relação com as doenças. O presente estudo pretende mostrar em que medida o pensamento desse médico acerca das doenças dos negros se inseria no âmbito dos debates sobre a questão racial e o vínculo de suas idéias com a historiografia do período.

Embora não tenha sido objeto de estudos mais detidos, as idéias sustentadas por Octavio de Freitas convergiam em vários aspectos com o pensamento higienista de sua época. Formado em medicina na Faculdade de medicina do Rio de Janeiro, em 1893, exerceu suas atividades no Recife, atuando como professor na Faculdade daquela cidade desde sua fundação, em 1920. 2

Ao longo de sua vida, o médico publicou uma vultosa produção sobre as questões atinentes às enfermidades brasileiras, em específico, às de Pernambuco. Seus estudos se destinavam em particular às questões sanitárias e higiênicas, tais como: Estatística

demógrafo-sanitária da cidade do Recife (1895), A tuberculose no Recife (1900), O clima e a mortalidade (1905), Geografia médica e climatologia do Estado de Pernambuco (1909), A influenza epidêmica (1919) e Os animais na medicina e na higiene (1931).

O presente trabalho faz parte do projeto “A geografia médica e a saúde no Brasil”, financiado pela

UNIVALE/MG e contou com a colaboração da bolsista de Iniciação Científica Vanuce Franca Vieira.

1 FREITAS, Octavio de. Doenças africanas no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1935, p. 19. 2 MIRANDA, Waldemir. Vida médica em Pernambuco; scientia et caritas. Recife: Sociedade de Medicina de

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Naquele contexto, tais questões faziam parte da agenda sanitária do país. Entretanto, mais do que a discussão acerca dos problemas de saúde que o Brasil enfrentava, o pensamento médico-higienista constituía-se como ponto de partida para pensar a identidade nacional, inserindo-se no âmbito das questões político-sociais.3

Intelectuais da geração de 1920-30 ressaltavam que um problema a ser superado para a constituição da nação no Brasil residia no melhoramento das condições de vida do brasileiro. Paulo Prado, por exemplo, observava em seu Retrato do Brasil, de 1928, que apesar do mestiço brasileiro oferecer exemplares de cultura e valor moral, “as populações oferecem tal fraqueza física, organismos tão indefesos contra doenças e os vícios”, atribuindo tais males possivelmente ao intenso cruzamento de raças e sub-raças.4 O autor utilizava-se da metáfora das doenças para analisar a situação em que o Brasil se encontrava. Afirmava que o “país de fato não progride: vive e cresce como cresce e vive uma criança doente, no lento desenvolvimento do corpo mal organizado”.5

Se em Paulo Prado se evidencia a influência de certas teses raciais para explicar a fraqueza física da população, Gilberto Freyre, em Casa-grande e senzala, de 1933, analisou o problema em outros termos. Freyre interpretou as doenças da população como subprodutos da monocultura latifundiária, responsável, entre outros aspectos, pelo estado de subnutrição. Pelo regime alimentar, afirmava Freyre, “possivelmente se explicarão importantes diferenças somáticas e psíquicas entre o europeu e o brasileiro”, atribuídas exclusivamente ao clima.6 Influenciado pelos sanitaristas das décadas de 1910 e 20, Gilberto Freyre desvincularia a fraqueza e o estado de saúde dos mestiços, do determinismo biológico.7

Esse breve comentário em torno desses dois autores indica como as relações entre as doenças e as raças repercutiam no pensamento social da época. No tocante à produção médica sobre o assunto, desde a década de 1880, vários artigos dos periódicos de medicina estabeleciam vínculos entre as doenças e as raças. É o caso da sífilis, apontada enquanto

3 LIMA, Nísia Trindade; HOCHMAN, Gilberto. Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são... Discurso

médico sanitário e interpretação do país, Ciência e saúde coletiva, 5(2), p. 313-332, 2000.

4 PRADO, Paulo. Retrato do Brasil. 9 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 193. 5 PRADO, Paulo. Op., cit., p. 199.

6 FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia

patriarcal. 49 ed. São Paulo: Global Editora, 2004, p. 95-96.

7 TEIXEIRA, Luiz Antônio. Da raça à doença em Casa-grande e senzala. História, ciências,

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sinal de degenerescência mestiça. O problema do negro no Brasil passava a ser entendido enquanto questão científica. Vários discursos propunham a eugenia como meio de melhoramento da raça. Por outro lado, os surtos epidêmicos das doenças tropicais, como a febre amarela, varíola, sarampo, entre outras, passaram a fazer parte da agenda médica do país, tomando forma em projetos de saneamento no século XX. Apesar disso, os médicos não abandonaram de todo as associações entre raças e doenças, atribuindo muitas das enfermidades à influência da África, da Europa e da Ásia. 8

Em vários sentidos, é possível observar a influência dessas idéias na obra de Octavio de Freitas. Para defender o argumento central de sua obra — o vínculo entre a África e as doenças no Brasil — o médico recorreu a diversos testemunhos históricos. Pesquisou em várias fontes que contemplam desde cronistas coloniais até os estudos produzidos pelos médicos. Trata-se de um esforço genealógico de informar seu leitor as doenças introduzidas pelos africanos, quando foram transplantadas e propagadas no país.

Um dos argumentos sustentados no primeiro capítulo do livro, intitulado “Bons ares, maus colonos”, é a de que o Brasil, antes da colonização, era uma terra salubre. Para tanto, o médico recorre a cronistas como Gabriel Soares de Souza e às fontes jesuíticas, como o padre Manoel da Nóbrega. Explica que, diante da insuficiência de mão-de-obra, os portugueses foram buscar na África homens para se ocupar das atividades braçais, transformando a América Portuguesa em um “monstruoso mercado de africanos”. Observa que, ao analisarem as possibilidades econômicas da escravidão, os portugueses não levaram em conta as doenças que poderiam ser introduzidas pelos negros. Por fim, Freitas lança mão da idéia de que a semelhança do clima da África com o do Brasil levou à proliferação dos males de origem africana Afinal, as regiões africanas eram tropicais como as nossas terras, apresentando a “mesma identidade de fatores mesológicos”.9

O livro dedica-se a apresentar dados históricos capazes de comprovar que as principais enfermidades do país eram importadas. O autor enumera várias doenças conhecidas desde a colonização, como as “boubas”, o “bicho da Costa”, a “cachexia do Egito”, o “sarampão”, as “oftalmias”, que exerceram influência em nossa constituição médica.

8 SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil,

1870-1930 . São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

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Além das fontes do período colonial, Octavio de Freitas se valia das próprias teses defendidas pelos médicos desde o século XIX. Um dos mais citados por Freitas é José Francisco da Silva Lima, autor de, entre outros textos, Patologia histórica e geográfica e

nosologia das boubas, memória apresentada no terceiro Congresso de Medicina e Cirurgia

da Bahia, em 1894.10 Silva Lima foi um dos representantes da denominada “Escola tropicalista baiana” e havia realizado vários estudos sobre as doenças tropicais e aquelas que teriam sido propagadas pelos africanos, como o Ainhum.11

Tendo nos médicos e intelectuais do período seus principais interlocutores, Octavio de Freitas recupera algumas questões abordadas pelos intelectuais da época. Ao se deter sobre a “frialdade”, nome vulgar utilizado para designar a “Hypohemia intertropical” (anemia), o médico retoma a imagem do jeca-tatu elaborada por Monteiro Lobato para designar o sertanejo, retrato esquálido da população brasileira.

Ao descrever a fadiga como o principal sintoma da “frialdade”, Octavio de Freitas observa que os homens atingidos por esse mal viviam “sem energia, sem vontade”, “sonolento, triste, desanimado”. Para ele, essa doença se manifestava principalmente nas camadas mais empobrecidas da população, sendo peculiar ao “povo baixo, ao sem sapatos, aos trabalhadores rurais, aos plantadores de cana-de-açúcar”.12

Ao chamar atenção para as questões sociais relativas a essa doença, o médico afinava-se com o pensamento sanitarista da época, que via nas condições sociais da população, em sua maior parte mestiça, a causa principal das mazelas do povo. Tratava-se, naquele momento, de afirmar o papel da ciência e da técnica como elemento que poderia trazer resolução para a indolência nacional. Desde 1918, houve um movimento intenso para recuperar e integrar o país, tendo na Liga Pró-Saneamento uma das principais promotoras das idéias de higiene e recuperação do homem dos sertões. Aí residiam populações abandonadas e submetidas às condições de vida precárias; organismos indefesos para a maior parte dos flagelos.13

10FREITAS, Octavio de. Op. cit, p. 59

11 Sobre a atuação de Silva Lima ver: PEARD, Julyan G. Race, place, and médicine: the Idea of the tropics in

nineteenth-century Brazilian médicine. London: Duke University Press, 1999, p. 24-26.

12 FREITAS, Octavio. Op. cit., p. 86-87

13 LIMA, Nísia Trindade; HOCHMAN, Gilberto. Condenado pela raça, absolvido pela medicina: o Brasil

descoberto pelo movimento sanitarista da Primeira República In: SANTOS, Ricardo Ventura; MAIO, Marcos Chor (orgs.). Raça, ciência e sociedade. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1998, p. 23-39.

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Uma outra questão que permite aproximar a obra de Freitas da dos sanitaristas diz respeito à posição assumida em relação à influência do clima no quadro nosológico brasileiro. Embora afirmasse que na semelhança do clima do Brasil com a África residia uma das causas pelas quais os males exóticos aqui se propagaram, Freitas procura relativizar a influência desse fator. Ao analisar o caso da “frialdade”, expunha a tese defendida por muitos tropicalistas de que “nos países de clima quente, os seus habitantes tinham uma taxa muito reduzida de glóbulos vermelhos”, razão que explicaria a existência de uma “anemia fisiológica nos trópicos”. Referia-se particularmente aos argumentos dos médicos europeus, segundo os quais em razão dos déficits na composição sanguínea, os habitantes das regiões tropicais seriam preguiçosos, apáticos, indolentes, sendo necessário o retorno do europeu ao país de origem para recuperar suas energias.

Entretanto, o médico discordava de tais teses. Afirmava, em defesa do Brasil, que somente haveria alterações nos organismos dos que imigrassem se não soubessem se precaver contra os “males endêmicos ou epidêmicos”, o que podia ser confirmado por várias pesquisas médicas realizadas no país. Defendia, assim, a capacidade de adaptação e aclimatação nos trópicos. 14

Nesse aspecto, as considerações de Octavio de Freitas revelam um tom nacionalista. Por um lado, tratava-se de enaltecer a medicina brasileira contra os equívocos dos cientistas estrangeiros. Por outro, ao se posicionar contrário ao determinismo climático, a opinião desse médico convergia com a perspectiva assumida por parte grande parte dos intelectuais e médicos higienistas e sua época. Conforme observa Tânia Regina de Luca, no interior do novo saber propagado pelos sanitaristas “as regiões tropicais deixaram de ser condenadas enquanto hábitat pouco propício aos seres humanos”. Introduziu-se uma distinção fundamental entre a condição climática e o grau de salubridade, esse último capaz de ser manipulado pela ação humana. 15

Entretanto, Octavio de Freitas acrescentava a essas análises o fato da “frialdade” ser uma doença importada da África. Deixava claro que o “Jeca não seria absolutamente o representante de nosso sertanejo ou do nosso matuto, se o mal introduzido do continente

14 FREITAS, Octavio de. Op. cit., p. 107

15 LUCA, Tânia Regina de. A revista do Brasil: um diagnóstico para a (N)ação. São Paulo: Editora Unesp,

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negro não tivesse nele introduzido”.16 O exame da questão permitia, uma vez mais, a Freitas concluir ser a anemia uma doença exógena. Segundo afirmava, os sertanejos das caatingas eram “carcomidos pelas doenças que nos exportaram e à frente das quais estavam as maleitas e a frialdade, além de outras infestações verminosas”.17

Se por um lado, a presença dos africanos no Brasil disseminou vermes, responsáveis por doenças que atingiam grande parte dos brasileiros; por outro, algumas doenças eram privativas dos negros. Era o que defendia Octávio de Freitas com relação a uma lesão leprosa, o “Ainhum”, enfermidade também definida de origem africana, sendo considerada, mesmo, como privativo dos indivíduos da raça preta. Tal afirmação já havia sido comprovada por Silva Lima, o qual, segundo Freitas, teria sido o primeiro a estudar os sintomas da patologia, confirmando ser uma “afecção que atacava exclusivamente os africanos.18

Há, portanto, em algumas passagens do livro a vinculação direta entre a raça africana e o desenvolvimento de várias patologias no Brasil. Tal aspecto indica que Octavio de Freitas não obstante reconhecer as causas sociais de algumas doenças compartilhava ainda da idéia da influência racial na constituição de várias enfermidades.

A tese de doenças específicas em negros foi um problema controverso na literatura médica entre fins do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Diferente dos Estados Unidos, onde uma abundante literatura no oitocentos se utilizou do paradigma racial para explicar a origem das doenças em negros, no Brasil os médicos pouco haviam se dedicado a esse assunto. Somente a partir das primeiras décadas do século XX artigos passaram a ser publicados debatendo tal questão. O alvo do debate era principalmente a tuberculose, considerada, por muitos médicos, mais suscetível aos negros e mestiços.19

Octavio de Freitas participou desses debates sobre a tuberculose, mostrando uma ambivalência em torno da questão. Ao estudar a doença em Pernambuco, em 1939 e 1940, ele questionava que os negros fossem mais suscetíveis àquela doença. Entretanto, o médico entrou em contradição, ao considerar que os “negros virgens” contraíam a doença com maior intensidade. Ao mesmo tempo, afirmava que a miscigenação contribuiu para diluir os

16 FREITAS, Octavio de. Op. cit., p. 90 17 FREITAS, Octavio de. Op. cit., p. 111. 18FREITAS, Octavio de. Op. cit, p. 131-132

19 SHEPPARD, D. de S.: A literatura médica brasileira sobre a peste branca: 1870-1940. História, ciências,

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agentes causadores da doença.20 Em Doenças africanas no Brasil, a tuberculose não era associada aos africanos e sim o “alastrim”, patologia que apresentava alguns sintomas semelhantes.21

A análise da forma como as doenças africanas são analisadas por Octavio de Freitas permite-nos constatar a inexistência, em Doenças africanas no Brasil, de algum argumento explicitamente racial ou em defesa da eugenia. Freitas chega mesmo a constatar que não havia sido o negro diretamente o “culpado desta infestação em nossas terras”, mas sim dos comerciantes de escravos.

Todavia, indiretamente, ele culpava o negro por doenças como a “frialdade”. Como se viu, apesar de reconhecer que se tratava de uma enfermidade das classes baixas, essa havia sido disseminada pelos africanos portadores do verme causador da doença. Em acordo com teorias que vinculavam a ocorrência de doenças a determinadas regiões22, Freitas enfatiza a existência de uma “geografia médica do mal” responsável pela infestação do Brasil de vermes e insetos e atingindo quase toda “a população descalça”. 23 Em uma sentença, ele articula a origem geográfica e racial de várias doenças às condições sociais existentes que permitiam a propagação das mesmas.

Os elementos analisados a partir da obra de Octávio de Freitas permitem indicar as correlações entre a obra desse médico e o pensamento médico-sanitarista da época e, por conseguinte, os impasses discutidos pela intelectualidade brasileira na década de 1930, onde os problemas relacionados à doença e à raça estavam na ordem do dia na definição da identidade nacional.

20FREITAS, Octavio de. Op. cit, p. 183 21 FREITAS, Octavio de. Op. cit., p. 176-189

22 Sobre o assunto ver EDLER, Flávio Coelho. De olho no Brasil: a geografia médica e a viagem de Alphonse

Rendu. Historia, ciências, Saúde — Manguinhos, vol. VIII (2001): p. 925-943.

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Referências bibliográficas

EDLER, Flávio Coelho. De olho no Brasil: a geografia médica e a viagem de Alphonse Rendu. História, ciências, saúde — Manguinhos, vol. VIII (2001): p. 925-943.

FREITAS, Octavio de. Doenças africanas no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional 1935.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime

da economia patriarcal. 49 ed. São Paulo: Global Editora, 2004.

LIMA, Nísia Trindade; HOCHMAN, Gilberto. Condenado pela raça, absolvido pela medicina: o Brasil descoberto pelo movimento sanitarista da Primeira República In: SANTOS, Ricardo Ventura; MAIO, Marcos Chor (orgs.). Raça, ciência e sociedade. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1995.

LIMA, Nísia Trindade; HOCHMAN, Gilberto. Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são... Discurso médico sanitário e interpretação do país. Ciência e saúde coletiva, 5(2), p. 313-332, 2000.

LUCA, Tânia Regina de. A revista do Brasil: um diagnóstico para a (N)ação. São Paulo: Editora Unesp, 1999, p.209-210.

MIRANDA, Waldemir. Vida médica em Pernambuco; scientia et caritas. Recife: Sociedade de Medicina de Pernambuco, 1974.

PEARD, Julyan G. Race, place, and medicine: the Idea of the tropics in nineteenth-century

Brazilian medicine. London: Duke University Press, 1999.

SHEPPARD, D. de S.: A literatura médica brasileira sobre a peste branca: 1870-1940.

História, ciências, saúde-Manguinhos, vol. VIII (1), p. 172-192, mar-jun, 2001.

TEIXEIRA, Luiz Antônio. Da raça à doença em Casa-grande e senzala. História,

Referências

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