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Módulo 9. Os Resultados do Negócio

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Academic year: 2021

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Módulo 9

Os Resultados do Negócio

Unidade 1

Os Resultados do Negócio: lucro ou prejuízo?

Unidade 2

Capital de Giro

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Unidade 1

Os Resultados do Negócio: lucro ou prejuízo?

Olá, caro cursista!

Estamos entrando agora no Módulo 9 – Os resultados do Negócio!

Nele, você aprenderá a projetar os resultados de um negócio, os cálculos do capital de giro e ainda o cálculo dos indicadores de desempenho, a lucratividade, a rentabilidade, o ponto de equilíbrio e o prazo de retorno. Após conhecer as competências, vamos iniciar a Unidade 1 – Os Resultados de Negócio: lucro ou prejuízo.

No final deste módulo, você será capaz de:

• Compreender as técnicas para calcular os indicadores de desempenho de um negócio; • Conhecer os procedimentos para apurar o resultado de um negócio;

• Compreender o cálculo do capital de giro de um negócio;

• Refletir sobre a importância dos indicadores de desempenho para o sucesso de um negócio; • Calcular os indicadores de desempenho de um negócio.

Módulo 9: Os Resultados do Negócio

Unidade 1: Os Resultados do Negócio: lucro ou prejuízo?

Nesta unidade, haverá a apuração e projeção de resultados de um negócio para saber se ele dará lucro ou prejuízo. Ao final desta unidade, você será capaz de:

• Compreender as técnicas para calcular os indicadores de desempenho de um negócio; • Compreender a aplicação e projeção do demonstrativo de resultado, conhecendo os

procedimentos para apurar o resultado de um negócio.

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Demonstrativo de Resultados do Exercício - DRE:

O DRE é um resumo ordenado das receitas e dos custos totais de uma empresa dentro de um determinado período e que serve para apurar o lucro ou prejuízo de um negócio. É apresentado de forma dedutiva (vertical). Das receitas subtraem-se todos os custos restando o resultado (lucro ou prejuízo).

Fernanda: Olá, Dani. Tudo bem? Você está estudando?

Dani: Estou sim, Fernanda. Tenho que realizar um Demonstrativo de Resultados do

Exercício – DRE. Quem sabe você pode me ajudar?

Fernanda: Claro que posso. O primeiro passo é projetar os resultados do negócio,

isto é, apurar se de acordo com as suas estimativas de receitas de vendas e respec-tivos custos ele dará lucro ou prejuízo.

A projeção de resultados utiliza os números que você já apurou na análise financeira da empresa e os consolida em um quadro chamado de Demonstrativo de Resultados do Exercício – DRE. Entre os analistas financeiros, o DRE é carinhosamente chamado de “uma eterna conta de sub-trair”, já que se inicia com as receitas de vendas e destas são subtraídos todos os custos até o resultado final.

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Fernanda: Ótimo, assim será muito simples concluirmos esta atividade. Mas antes

disso é importante que saiba que o demonstrativo de resultados reflete a situação econômica da empresa dentro de um determinado período (mês, ano etc.).

E os que compram para revender não farão, por exemplo, cálculos de mão de obra variável, nem de matéria-prima utilizada no processo de fabricação de produtos, mas farão o cálculo do custo dos produtos que serão revendidos.

É apresentado de forma dedutiva, extraindo das receitas totais todos os gastos decorrentes das transações e da operação da empresa, apurando ao seu final o resultado líquido do período, lucro ou prejuízo.

Dani: Mais uma dúvida antes de começarmos a preencher a tabela. O que significa

Margem de Contribuição?

Fernanda: Margem de contribuição é o valor resultante da diferença entre o preço de venda e

o custo variável de um produto ou serviço. Esse valor não pode ser considerado lucro líquido, mas sim lucro bruto operacional. Chama-se margem de contribuição, porque é o valor com que o produto ou serviço irá contribuir para a cobertura dos custos fixos da empresa.

Dani: A margem de contribuição tem, necessariamente, de ser um valor positivo e suficiente

para cobrir os custos fixos?

Fernanda: Sim. Além disso, ela é importante, pois, por meio dela, temos a possibilidade de

cal-cular qual é o ganho que um produto ou serviço traz para o negócio.

Se a empresa trabalha com mais de um produto/serviço, será preciso calcular a margem de contribuição de cada um.

Dani: Agora sim entendi. Olha, Fernanda, não sou boa com os números, tomara que esse

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Fernanda: Dani algumas pessoas possuem habilidade para trabalhos manuais, outras pessoas possuem habilidade para o trato com os números.

Nem sempre os empreendedores lidam de forma hábil com os números, mas jamais tomam decisões sem calculá-los. Mas não existe outra maneira de calcular a viabilidade de empresas sem cálculos.

Dani: É verdade, não sou perita em cálculos, mas me viro bem. Como diz meu

ami-go Roberval: “vamos arregaçar as magas, e mãos na massa”.

Para se fazer os cálculos é necessário que no item A utilize do resultado do item 10. No item b utilize o resultado da mão de obra do item 5A. No item b2 utilize o resultado do custo de mão de obra em produção do item 5B. No item D utilize o resultado total das estimativas de custo fixo do item 4. Realize os cálculos que estão faltando:

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ITEM 5: ESTIMATIVA DE CUSTOS VARIÁVEIS

A. Custos estimativa de custo variáveis

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ITEM 4: ESTIMATIVA DE CUSTOS FIXOS

Fernanda: Diante do que pude comprovar durante o exercício, você fez algum cálculo complicado?

Dani: Confesso que os cálculos são um pouco trabalhosos, que pode haver

al-guma dificuldade decorrente da possibilidade de não estar praticando finanças no dia a dia.

Mas que o grau de dificuldade foi pequeno, já que só utilizaram as 4 operações básicas da matemática.

Fernanda: Dani após a projeção de resultados você deu mais um passo à frente,

rumo ao cálculo dos indicadores de desempenho do negócio. Parabéns.

Dani: Muito obrigada.

Parabéns para você também, por ter dado mais esse passo.

Saiba que o SEBRAE, em suas unidades em todos os estados, está preparado para auxiliar os empresários de todos os setores a fazer as adaptações necessárias a cada caso a partir dos modelos apresentados neste curso.

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Unidade 2

Capital de Giro

Nesta unidade, haverá uma apresentação sobre capital de giro e o investimento inicial total de um negócio. Ao final desta unidade, você será capaz de:

• Compreender o cálculo do capital de giro para a implantação de um novo negócio; • O calcular o capital de giro e o investimento inicial total de um negócio.

Júlio: Olá, Roberval. Que bons ventos o trazem? Vamos sentar.

Roberval: Tudo bem, Júlio. Estava passando aqui na frente e resolvi aproveitar

para ter aquele bate-papo bem produtivo. Como sabe estou querendo montar um negócio e quero fazer tudo perfeito.

Mas preciso aprender a calcular o capital de giro e o investimento inicial total de um negócio. Será que você pode me ajudar?

Júlio: Não tenho o conhecimento aprofundado como alguém que estudou muito,

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O primeiro passo é entender o conceito.

Importante O Capital de giro

O capital de giro, como o próprio nome diz, é o conjunto de recursos necessários para suportar a operação do negócio durante um curto intervalo de tempo (normalmente entre 30 e 90 dias), independentemente do seu volume de receitas. Portanto, é o capital que faz o negócio “girar”.

Júlio: Para calcular suas necessidades de capital de giro, antes é necessário:

Listar todos os gastos indispensáveis para o funcionamento normal da empresa durante o perío-do de tempo que você escolher (lembre-se: deve ser no máximo de 90 dias).

Por esse motivo, o capital de giro ou investimento financeiro, é o último cálculo a ser efetuado?

Júlio: Certíssimo. Feito isso, você já terá passado por todas as etapas operacionais do

empreendi-mento e poderá saber com propriedade o que é necessário para fazê-lo funcionar. Os itens apresentados no quadro servem de modelo para o cálculo do capital de giro.

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Júlio: Agora vamos preencher o quadro para termos o exemplo prático da ação. Roberval: Ok.

Realize o cálculos e preencha a tabela nas lacunas em branco. Verifique no item 4, o valor dos custos fixos. Para calcular a reserva técnica basta calcular 10% do subtotal e o total do capital, calcule todos os valores acima dele.

ITEM 12 - CAPITAL DE GIRO

ITEM 13 - INVESTIMENTO TOTAL INICIAL

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Muito bem!

Foi finalizada a Unidade 2 – Capital de Giro, do Módulo 9 – Os Resultados do Negócio, agora falta somente mais uma unidade para a finalização do Módulo.

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Módulo 9: Os Resultados do Negócio

Unidade 3: Afinal de Contas, esse Negócio Vale a Pena?

Nesta unidade, haverá uma apresentação sobre os indicadores de desempenho e o modo de calculá-los, compreendendo a sua importância para a tomada de decisões de investimento. Vamos ver as competências que serão adquiridas. Clique no termo destacado abaixo. Competências

Ao final desta unidade, você será capaz de:

• Compreender a importância de elaborar os indicadores de desempenho de um negócio; • Calcular a projeção de resultados de um negócio;

• Refletir sobre a importância dos indicadores de desempenho para o sucesso de um negócio.

Magali: Olá, pessoal. Há quanto tempo não aparecem aqui. O que vão querer hoje?

Roberval: Eu vou querer a tradicional torta de frango com o suco especial. Dani: Eu quero aquela vitamina turbinada daqui.

Magali: É para já!

Dani: Nossa missão agora é verificar se afinal de contas, esse negócio vale a pena?.

Finalmente, chegamos a etapa mais importante de sua análise financeira: o cálculo e o estudo dos indicadores de desempenho da empresa.

Roberval: Pois é, os indicadores de desempenho são calculados a partir de

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Eles têm a finalidade de indicar a saúde financeira do negócio em questão e, a partir de sua aná-lise, oferecer uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do novo empreendimento.

É um indicador de eficiência operacional. Obtido sob a forma de valor percentual, indica qual é o ganho que sua empresa consegue gerar sobre o trabalho que ela desenvolve.

Por exemplo, se a empresa tem uma lucratividade de 8%, isso significa que, de cada R$ 100,00 vendidos, R$ 8,00 “sobram” sob a forma de lucros, depois de pagas todas as despesas e os impostos. Na prática, significa que a empresa agregou R$ 8,00 sobre o trabalho de produção e comercialização do seu produto avaliado em R$ 100,00.

A lucratividade é apurada através de uma fórmula encontrada no Anexo do Módulo 9 em Ma-teriais Complementares.

É um indicador de atratividade do negócio, pois mostra ao empreendedor a velocidade de re-torno do capital investido. É obtido sob a forma de valor percentual por unidade de tempo e mostra a taxa de retorno do capital investido em um determinado período (por exemplo, mês ou ano). Se uma empresa tem uma rentabilidade de 17% a.a., isso significa que 17% de tudo o que o empresário investiu no negócio retorna anualmente sob a forma de lucro.

A rentabilidade é apurada através de uma fórmula encontrada no Anexo do Módulo 9 em Ma-teriais Complementares.

O PRI é também um indicador de atratividade do negócio, pois mostra o tempo necessário para que o empreendedor recupere tudo o que investiu no seu negócio. É obtido sob a forma de unidade de tempo e consiste basicamente em uma modalidade de cálculo inversa à da rentabi-lidade. Por exemplo, se uma empresa tem um PRI de 2,5 anos, isso significa que, dois anos e seis

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Finalmente, é um indicador de segurança do negócio, pois indica em que momento, a partir das projeções iniciais de venda do empreendedor, a empresa estará igualando suas receitas e seus custos (eliminando assim a possibilidade de prejuízo em sua operação). É normalmente calcula-do sob a forma de percentual da receita projetada. Por exemplo, um ponto de equilíbrio de 65% para uma receita de R$ 100.000,00 anuais indica que a empresa terá eliminado as possibilidades de prejuízo quando tiver atingido o montante de R$ 65.000,00 em vendas, passando, a partir de então, a acumular lucro.

A lógica do ponto de equilíbrio mostra que, quanto mais baixo for o indicador, menos arriscado é o negócio.

O ponto de equilíbrio é apurado através de uma fórmula encontrada Anexo do Módulo 9 em Materiais Complementares.

Roberval: Bom, agora e que já vimos quais os pontos necessário a serem avaliados,

vamos realizar a atividade.

Magali: Aqui o lanche de vocês.

Roberval: Muito obrigado. Dani: Obrigada.

Magali: Não pude deixar de escutar sobre o que estavam falando. Em que conclusão chegaram

a lucratividade dessa indústria é boa ou ruim?

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Dani: Não concordo. Aquele percentual representa um montante em dinheiro

sig-nificativo e que vai direto para os acionistas/sócios da empresa sem tributação, já que a distribuição de lucros não é tributada.

Roberval: Você está certa. Aquele percentual foi calculado considerando que nos custos fixos o

dono da empresa que lá trabalhará fará uma retirada mensal a título de pró-labore.

Magali: Que bom que conseguiram entender que nem sempre os percentuais pequenos são

ruins. É preciso considerar o contexto em que foram calculados. E a rentabilidade do investimento feito nesta indústria é boa ou ruim?

Dani: Para mim foi ótimo. Foi de 136,26% ao ano.

Magali: Considerando a realidade atual do Brasil e do mundo, que tipo de investimento tem

oferecido rentabilidade de 177% ao ano?

Roberval: Este número é elevado demais. Nenhum negócio pode ser tão atraente desta forma. Magali: Mesmo diante de um quadro econômico favorável, dificilmente

encon-traremos investimentos tão atraentes. Isso não significa que os cálculos estejam errados. Matematicamente e na aplicação das fórmulas, os resultados estão corre-tos. Possivelmente, os números apurados na projeção desta indústria estão super dimensionados.

O papel aceita tudo e a calculadora mostrará os resultados dos números que forem inseridos na sua programação. Logo, o empreendedor deve, primeiro, se certificar que aqueles números estão corretos e são factíveis de serem alcançados.

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Dani: Fiquei em dúvida se podemos considerar o ponto de equilíbrio desta indústria bom ou ruim?

Magali: O ponto de equilíbrio é o momento em que as receitas de uma empresa se igualam aos

seus custos. A partir deste ponto, a empresa passa a ter lucro.

Roberval: Sendo assim, quanto menor o ponto de equilíbrio, melhor. Portanto,

se os números utilizados para as projeções de resultado desta indústria fossem confiáveis, o percentual encontrado seria ótimo.

Magali: Correto. Outra coisa importante é que o cálculo dos indicadores de desempenho é feito

da mesma maneira para os setores de serviço, comércio e indústria, com pequenas adaptações. Eu fiz aqui para lanchonete antes de abri-la, com pequenas adaptações.

Experiência própria, conhecer a viabilidade de um negócio só é possível se estes cálculos forem feitos. Existem cálculos mais complexos, mas estes são os cálculos mais simples.

Roberval: Com certeza eu e a Dani somente abriremos nossos negócios após calcularmos os

in-dicadores de desempenho, compará-los e só depois tomar a decisão de investir. Já descobrimos que essa atitude é própria dos empreendedores de sucesso.

Dani: Vamos para nossa aula. Temos que entregar as atividades que realizamos. Magali estava

tudo uma delícia. Foi um grande prazer conversar com você.

Roberval: Faço as palavras da Dani as minhas. Muito obrigado. Magali: De nada pessoal, eu que agradeço a preferência.

Recomendamos que, após terem apurado os indicadores financeiros e de risco do seu negócio, compartilhem estes resultados com pessoas da sua rede de relacionamento que possam, junto com você, analisá-los.

O SEBRAE pode ser seu parceiro nesta análise. Em todos os seus escritórios, nos 27 estados brasileiros, o SEBRAE oferece orientação empresarial e auxílio no planejamento e implan-tação de novas empresas. Mas caso queira somente tirar algumas dúvidas, entre no Fórum, seu tutor fará o possível para atendê-lo.

Referências

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