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RISCOS ERGONÔMICOS A QUE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ESTÃO EXPOSTOS EM SUAS ATIVIDADES DIÁRIAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ENFERMAGEM DO TRABALHO

CRISTIANE DA SILVA SOUZA

RISCOS ERGONÔMICOS A QUE OS PROFISSIONAIS DE

ENFERMAGEM ESTÃO EXPOSTOS EM SUAS ATIVIDADES

DIÁRIAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Salvador – BA

2012

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RISCOS ERGONÔMICOS A QUE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ESTÃO EXPOSTOS EM SUAS ATIVIDADES DIÁRIAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Cristiane da Silva Souza¹ Fernando Reis do Espírito Santo (orientador) ²

RESUMO: Este estudo aborda sobre os riscos ergonômicos e os profissionais de

enfermagem. Estes profissionais em sua atividade laboral estão submetidos a diversos riscos ocupacionais, dentre esses os ergonômicos, pois muitas vezes não encontram em seu ambiente de trabalho condições favoráveis para exercer suas funções, levando-os a se adaptarem às condições disponíveis. Tem como objetivo: identificar os riscos ergonômicos que estes profissionais estão expostos no exercício de suas atividades diárias. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, onde foram identificados e analisados cinco artigos científicos publicados entre os anos de 2001 a 2010, disponíveis nas bases de dados da biblioteca virtual em saúde e o site de busca Google acadêmico, em língua portuguesa. Teve-se como resultado, com base na literatura pesquisada, que os principais riscos ergonômicos a que os profissionais de enfermagem estão submetidos em suas atividades diárias referem-se à inadequação do mobiliário para realização das atividades, a manipulação de cargas pesadas e a adoção de posturas inadequadas, o ritmo de trabalho acelerado, a falta de recursos materiais e humanos, concentração de atividade excessiva, a ocupação total da carga horária durante a jornada de trabalho e ainda as atividades de crescimento profissional e o conhecimento insuficiente sobre os princípios da ergonomia.

Palavras-chave: Riscos ergonômicos. Enfermagem. Doenças ocupacionais.

ERGONOMIC RISK THAT THE NURSING PROFESSIONALS ARE EXPOSED IN THEIR DAILY ACTIVITIES: A REVIEW OF LITERATURE

ABSTRACT: This work focuses on ergonomic risks and nursing professionals. These professionals in their work are subject to several occupational risks, including the ergonomic ones, because they often do not find favorable conditions to exercise their functions in their work environment, leading them to adapt to the conditions available. The goal is: identify ergonomic risks that these professionals are exposed in performing their daily activities. This is a systematic review of the literature, which were identified and analyzed five scientific articles published from 2001 to 2010, available in the databases of virtual health library and in the academic Google website, in Portuguese language. It had as a result, based on the searched literature, the main ergonomic risks that nursing professionals are subjected in their daily activities are related to the inadequacy of furniture for carrying out activities, the handling heavy loads and the adoption of inadequate postures, the accelerated work pace, the lack of material and human resources, the concentration of excessive activity, the total occupation of the workload during the workday and still professional growth activities and insufficient knowledge about the principles of ergonomics.

Keywords: Ergonomic risks. Nursing. Occupational diseases. __________________________________

¹ Bacharela em Enfermagem pela Universidade Católica do Salvador. Pós-graduanda em Enfermagem do Trabalho pela Atualiza Pós-Graduação. Contato: tianne_souza@hotmail.com

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1 INTRODUÇÃO

 Apresentação do Objeto do Estudo

A enfermagem é caracterizada, segundo Haag (2000 apud Silva, Santos e Nascimento (2007), como uma profissão exaustiva, devido à elevada carga horária de trabalho seja pela realização de horas extras, trocas de plantão ou a necessidade de manter dois ou três empregos.

Os profissionais de enfermagem são integrantes do ambiente hospitalar e, na maioria das vezes, são maioria no quadro de funcionários. Estes trabalhadores lidam diretamente com pacientes que necessitam de algum tipo de tratamento exercendo grande importância junto aos mesmos (SILVA; SANTOS; NASCIMENTO, 2007).

O dia-a-dia da enfermagem é marcado pela manipulação e transporte de pacientes, auxiliado por macas e cadeiras de rodas, desinfecção e esterilização de materiais contaminados, manejo e reposição de materiais, ritmo acelerado de trabalho e muitos outros procedimentos, causando assim nestes profissionais, cansaço, dores no corpo, desânimo, sentimentos de incapacidade, favorecendo o aparecimento de doenças ocupacionais e acidentes no trabalho. (RIBEIRO; SHIMIZU, 2007; LEITE; SILVA; MERIGUI, 2007 apud SILVA, SANTOS E NASCIMENTO, 2007).

Os hospitais cada vez mais, devido à modernização e as constantes mudanças do trabalho, cobram e exigem mais dos seus funcionários em relação à qualidade da assistência prestada sem, entretanto na maioria dos casos fornecerem condições ideais para o exercício de suas atividades, afetando assim diretamente a saúde destes trabalhadores (SILVA; SANTOS E NASCIMENTO (2007).

A estrutura física do ambiente hospitalar, muitas vezes, de acordo com Farias et al (2007); Ribeiro e Shimizu (2007 apud Silva, Santos e Nascimento 2007), é inadequada, a ausência de melhores condições de trabalho levam estes profissionais a se adaptarem a esta situação gerando frustração, irritação e fadiga.

É necessário que a estrutura física e as dimensões da área de trabalho sejam bem projetadas e adaptadas às capacidades humanas, assim como os equipamentos e o mobiliário local,

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propiciando um ambiente hospitalar seguro para realização de suas atividades, minimizando as situações de risco ocupacional (ALEXANDRE, 1998).

De acordo com a Constituição Federal, o trabalhador tem direito a proteção de sua saúde, integridade física e moral e segurança na execução de suas atividades, devendo o trabalho ser executado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e realização pessoal e social (BRASIL,1988).

A saúde dos trabalhadores é condicionada por fatores sociais, econômicos, tecnológicos e organizacionais, como também por fatores de risco de natureza físicos, químicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos presentes no processo de trabalho (BRASIL, 2004).

Os riscos ergonômicos constituem os fatores que possam interferir nas características físicas e mentais do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde, como levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho etc (MTE, 2004).

Segundo Dul e Weerdmeester (1995 apud Alexandre 1998) a ergonomia tem sido divulgada como uma das estratégias mais importantes para minimizar os agravos originados por situações de trabalho que causam doenças no sistema músculo-esquelético.

O Ministério da Saúde (BRASIL, 2002) diz que as doenças do trabalho são aquelas referentes a um conjunto de danos, ou agravos, que incidem sobre a saúde dos trabalhadores, causadas, desencadeadas ou agravadas pela presença de fatores de risco nos locais de trabalho. Manifestando-se de forma lenta dificultando o estabelecimento da relação entre doença e trabalho.

Alexandre (1998) afirma que é de suma importância que os profissionais de enfermagem tenham conhecimento dos riscos ergonômicos a que estão expostos no contexto de trabalho da realidade brasileira.

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A realização deste estudo justifica-se por ser a enfermagem uma profissão que lida diretamente com o cuidado do ser humano, buscando salvar vidas e recuperar a saúde dos enfermos. Entretanto muitos destes profissionais não encontram no seu ambiente de trabalho condições favoráveis para desenvolver suas funções, ficando expostos a riscos, dentre estes os riscos ergonômicos que futuramente poderão levar ao desenvolvimento de doenças ocupacionais. Identificar tais riscos no ambiente hospitalar poderá ser uma forma de prevenir a ocorrência de tais doenças nestes profissionais.

 Problema

Quais os riscos ergonômicos que os profissionais de enfermagem estão expostos no exercício de suas atividades diárias?

 Objetivo

Identificar, a partir da literatura, os riscos ergonômicos que acometem os profissionais de enfermagem em suas atividades diárias, relacionando-os com a ocorrência das doenças ocupacionais.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Enfermagem e Ambiente hospitalar

Haag (2000 apud Silva, Santos e Nascimento 2007) caracteriza a enfermagem como uma profissão exaustiva, devido à elevada carga horária de trabalho seja pela realização de horas extras, trocas de plantão ou a necessidade de manter dois ou três empregos.

O dia-a-dia da enfermagem é marcado pela manipulação e transporte de pacientes, auxiliado por macas e cadeiras de rodas, desinfecção e esterilização de materiais contaminados, manejo e reposição de materiais, ritmo acelerado de trabalho e muitos outros procedimentos, causando assim nestes profissionais, cansaço, dores no corpo, desânimo, sentimentos de incapacidade, favorecendo o aparecimento de doenças ocupacionais e acidentes no trabalho

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(RIBEIRO; SHIMIZU, 2007; LEITE; SILVA; MERIGUI, 2007 apud SILVA, SANTOS E NASCIMENTO, 2007).

Os trabalhadores de enfermagem além de manipularem pacientes, executam o transporte de equipamentos e materiais na realização de seu trabalho (ALEXANDRE, 1998).

De acordo com Silva; Rocha e Tavares (2007), os trabalhadores de enfermagem adotam inúmeras vezes posturas corporais inadequadas no exercício de sua profissão, favorecendo assim, através destas, o surgimento de danos ao sistema musculoesqueléticos como as LER e os DORT.

Segundo Takeda (1996 apud Xelegati e Robazzi 2003), o hospital favorece o adoecimento das pessoas que nela trabalham, pois aparenta não se preocupar com a promoção, proteção e manutenção da saúde de seus funcionários.

De acordo com Silva, Santos e Nascimento (2007) a modernização e as constantes mudanças do trabalho aumentam as cobranças e exigências dos hospitais em relação aos funcionários e à qualidade da assistência prestada sem, entretanto na maioria dos casos fornecerem condições ideais para o exercício de suas atividades, afetando assim diretamente a saúde destes trabalhadores.

A estrutura física do ambiente hospitalar, muitas vezes, de acordo com Farias et al (2007), Ribeiro e Shimizu (2007) apud Silva, Santos e Nascimento (2007), é inadequada apresentando salas apertadas, corredores estreitos, rampas íngremes, escadas, salas que deveriam estar acopladas estão distantes entre si, ausência de boa iluminação e ventilação, estrutura física antiga e em más condições, quantitativo de banheiros insuficientes, ausência de armários para guardar objetos pessoais e de um local digno de descanso para a enfermagem, entre outros problemas. A ausência de melhores condições de trabalho levam estes profissionais a se adaptarem a esta situação gerando frustração, irritação e fadiga. Sabendo que o ambiente interfere na qualidade de vida, pode-se inferir que o mesmo acontece em relação à enfermagem e o ambiente hospitalar.

O dimensionamento correto do ambiente de trabalho é uma etapa de fundamental importância (IIDA, 1990 apud ALEXANDRE, 1998).

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A equipe de enfermagem está exposta a múltiplos riscos ocupacionais no exercício de suas atividades em um ambiente hospitalar, entre estes os: biológicos, físicos, químicos, psicossociais e ergonômicos podendo ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de trabalho conforme citam Marziale e Rodrigues (2002) apud Silva, Santos e Nascimento (2007).

A participação da enfermagem no planejamento do ambiente físico hospitalar é de suma importância (ALEXANDRE, 1998).

É necessário que a estrutura física e as dimensões da área de trabalho sejam bem projetadas e adaptadas às capacidades humanas, assim como os equipamentos e o mobiliário local, propiciando um ambiente hospitalar seguro para realização de suas atividades, minimizando as situações de risco ocupacional (ALEXANDRE, 1998).

2.2 Legislação e Saúde do Trabalhador

O termo saúde do trabalhador, segundo Brasil (2002), está relacionado a um campo do saber que tem como objetivo compreender as relações entre o trabalho e o processo saúde/doença.

Trabalhador são todos os homens e mulheres que executam atividades para sustento próprio e/ou de dependentes, independente da forma de inserção no mercado de trabalho, assim como as pessoas que exercem atividades não remuneradas e aqueles que foram afastados do trabalho, temporária ou definitivamente, por doença, aposentadoria ou desemprego (BRASIL, 2002)

A Lei Orgânica da Saúde (LOS) define saúde do trabalhador como:

“um conjunto de atividades que se destina, através de ações de

vigilância epidemiológica e sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho” (BRASIL, 1990).

A saúde dos trabalhadores é condicionada por fatores sociais, econômicos, tecnológicos e organizacionais, como também por fatores de risco de natureza físicos, químicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos presentes no processo de trabalho (BRASIL, 2004).

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O Ministério do Trabalho e Emprego – MTE tem, entre outras funções, o papel de realizar a inspeção e a fiscalização das condições e dos ambientes de trabalho em todo território nacional. As Normas Regulamentadores (NRs), regulamentada pela portaria 3.214/78, constituem importantes ferramentas de trabalho nesse ministério, no sentido de vistoriar e fiscalizar as condições e ambientes de trabalho, objetivando garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores. A NR 17 (ergonomia) estabelece parâmetros que permitem adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador, de modo a proporcionar um máximo conforto, segurança e desempenho eficiente (BRASIL, 2002).

De acordo com a Constituição Federal, o trabalhador tem direito a proteção de sua saúde, integridade física e moral e segurança na execução de suas atividades, devendo o trabalho ser executado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e realização pessoal e social (BRASIL, 1988).

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO deve ser elaborado e implementado por todos os empregadores, possuindo caráter de prevenção, rastreamento e diagnósticos feitos através dos Atestados de Saúde Ocupacionais – ASO (BRASIL, 2002).

2.3 Riscos ocupacionais (ergonômicos)

Xelegati e Robazzi (2003) afirmam que a prevenção dos riscos ocupacionais gera vantagens em todos os níveis, tanto para o hospital como para os trabalhadores.

Segundo Bulhões (1994) e Marziale (1995) apud Xelegati e Robazzi (2003), os riscos ergonômicos a que os profissionais de enfermagem estão expostos no ambiente hospitalar são aqueles oriundos da postura inadequada em situações de movimentação dos pacientes, flexões frequentes da coluna, entre outras atividades.

Os riscos ergonômicos constituem os fatores que possam interferir nas características físicas e mentais do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde, como levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc. (MTE, 2004).

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De acordo com Bell (1987 apud Alexandre 1998) para realizar avaliação dos equipamentos utilizados pela equipe de enfermagem, sob aspectos ergonômicos, deve-se levar em consideração o paciente, o trabalhador, a tarefa e o ambiente.

Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), o arranjo físico inadequado do local de trabalho, esforço físico intenso, levantamento manual de peso, posturas e posições inadequadas, ritmo acelerado na realização das tarefas, repetitividade de movimento, extensa jornada de trabalho, pausas inexistentes e o trabalho noturno ou em turnos estão entre os fatores mais comuns envolvidos na ocorrência dos acidentes de trabalho.

De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), o termo acidente de trabalho está relacionado a todos os acidentes que ocorrem no exercício laboral, a serviço da empresa, ou no trajeto de casa para o trabalho e vice-versa, assim como os acidentes que apesar de não terem sido causa única, contribuíram para o aparecimento de determinado agravo, podendo levar à redução temporária ou permanente da capacidade para o trabalho.

De acordo com Almeida, Leite e Pagliuca (2005) apud Silva, Santos e Nascimento (2007), a diminuição do número de acidentes no ambiente de trabalho é possível, desde que haja treinamento e educação continuada frequentemente nas atividades da enfermagem, como uso correto dos materiais e equipamentos e o desenvolvimento de técnicas conforme padronização.

A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seu ambiente de trabalho, ressaltando que este ambiente não se refere apenas ao meio que o homem trabalha, mas também os instrumentos, métodos e a organização deste trabalho, assim como a natureza do próprio homem incluindo suas habilidades e capacidades psicofisiológicas, antropométricas e biomecânicas (PALMER, 1976 apud ALEXANDRE, 1998).

A norma regulamentadora n° 17 é o dispositivo que trata da ergonomia do Ministério do Trabalho (Portaria n° 3.751/91 apud ALEXANDRE, 1998).

A ergonomia constitui uma das estratégias de grande importância na diminuição de problemas decorrentes de situações de trabalho que provocam doenças (SILVA; ROCHA; TAVARES, 2007).

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Faz-se necessário que os trabalhadores de enfermagem tenham conhecimento dos aspectos ergonômicos e segurança de trabalho, com o objetivo de promover o desenvolvimento de uma consciência crítica em relação às consequências do ambiente de trabalho sobre sua saúde (SILVA; ROCHA; TAVARES, 2007).

Segundo Dul e Weerdmeester (1995) apud Alexandre (1998) a ergonomia tem sido divulgada como uma das estratégias mais importantes para minimizar os agravos originados por situações de trabalho que causam doenças no sistema músculo-esquelético.

Risco é definido como a probabilidade de ocorrência de dano e a probabilidade de ocorrer um efeito adverso em um organismo. Perigo ou fator de risco refere-se a uma condição ou conjunto de circunstâncias que tem o potencial de causar ou contribuir para lesão ou morte. É um conceito concreto, observável, enquanto que o risco é abstrato (BRASIL, 2004).

Alexandre (1998) diz que ao planejar uma área de trabalho com base no enfoque ergonômico, deve-se levar em consideração fatores como tipo de atividade a ser executada, posturas adotadas, dados antropométricos dos trabalhadores, equipamentos e mobiliários envolvidos etc.

De acordo com Knoplich (1986 apud Alexandre 1998), ao tentar retirar ou colocar objetos na parte alta da estante, é realizado estiramento da coluna, e este pode causar danos à saúde do trabalhador quando realizado com frequência. Chaffin (1987 apud Alexandre 1998) informa que este movimento torna-se mais grave quando os objetos estão localizados acima do ombro, acrescentando riscos adicionais como fadiga muscular tornando a pessoa mais instável.

Palmer (1976 apud Alexandre 1998) recomenda que os objetos pesados sejam armazenados em locais a altura próxima da cintura e os objetos leves armazenados em qualquer altura localizada entre o joelho e o ombro.

Para a localização precisa de estantes e de superfície de armazenamento é necessário os dados antropométricos dos trabalhadores envolvidos, de acordo com Grandjean (1988 apud Alexandre 1998).

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É desaconselhável forçar excessivamente a flexão das articulações da coluna ao inclinar o tronco mantendo os membros inferiores esticados, devido o mecanismo dos discos intervertebrais (HEARN, 1985 apud ALEXANDRE, 1998).

A falta de equipamentos que auxiliem os profissionais de enfermagem no manuseio de materiais e manipulação de pacientes constitui pontos críticos nas atividades destes trabalhadores (ALEXANDRE, 1998).

Alexandre (1998) afirma que é de suma importância que os profissionais de enfermagem tenham conhecimento dos riscos ergonômicos a que estão expostos no contexto de trabalho da realidade brasileira.

2.4 Doenças relacionadas ao trabalho

O Ministério da Saúde (BRASIL, 2002) diz que as doenças do trabalho são aquelas referentes a um conjunto de danos, ou agravos, que incidem sobre a saúde dos trabalhadores, causadas, desencadeadas ou agravadas pela presença de fatores de risco nos locais de trabalho. Manifestando-se de forma lenta dificultando o estabelecimento da relação entre doença e trabalho.

Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde – OMS, na América Latina, apenas 1% a 4% das doenças do trabalho são notificadas. É importante ressaltar que os acidentes e as doenças relacionadas ao trabalho são agravos previsíveis, ou seja, que podem ser evitados (BRASIL, 2004).

Segundo Silva, Rocha e Tavares (2007) é frequente a presença de dores em região lombar entre os profissionais de enfermagem, como resultado de danos à coluna vertebral.

Lesões por esforços repetitivos/Doenças osteomusculares

Os referenciais ergonômicos devem ser utilizados como forma de prevenir a ocorrência de LER/DORT, através da análise dos aspectos técnicos de trabalho, ambiente físico e social, organização e característica das tarefas (SILVA; ROCHA; TAVARES, 2007).

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Silva, Rocha e Tavares (2007) informam que medidas simples podem contribuir na profilaxia das doenças osteomusculares como: alternância de tarefas, pausas, redução da jornada de trabalho, treinamento e acompanhamento dos profissionais já acometidos por essas doenças, pois essas doenças além de ocasionarem danos físicos e psicológicos nestes profissionais oneram os serviços públicos de saúde e previdenciários.

As lesões por esforços repetitivos/Doenças osteomusculares relacionadas com o trabalho (LER/DORT) têm representação importante no conjunto dos adoecimentos relacionados ao trabalho, levando a inúmeros afastamentos, a grande maioria evoluindo para incapacidade parcial e em vários casos para incapacidade permanente (BRASIL, 2002).

As LER/DORT são doenças da modernidade decorrentes da realização de atividades com movimentos repetitivos, posturas inadequadas, trabalho muscular estático, monotonia e sobrecarga mental, ritmo intenso de trabalho, relações conflituosas com a chefia (BRASIL, 2002).

De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2002) as LER/DORT são caracterizados pela presença de dor crônica, formigamento, dormência, fadiga muscular, dor muscular e nas articulações. É uma doença insidiosa com simbologia social negativa e sofrimento psíquico como incertezas, medos, ansiedades e conflitos (de natureza crônica com aparecimento após períodos sucessivos e constantes de trabalho).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a prevenção das lesões do sistema músculo-esquelético é feita de acordo com a melhora do ambiente, instrumentos, equipamentos e métodos de trabalho, informa ainda que a prevenção destas lesões constitui o maior desafio para a ergonomia (ALEXANDRE 1998).

3 METODOLOGIA

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O presente estudo constitui-se de uma revisão sistemática de literatura, com abordagem qualitativa, a fim de identificar os riscos ergonômicos que os profissionais de enfermagem estão expostos no exercício de suas atividades diárias.

Segundo Almeida (2004), a revisão sistemática é um método de síntese de literatura que permite exceder achados de estudos independentes, avaliar a consistência e explicar as possíveis inconsistências e conflitos de cada um deles. Constitui um método que tem por objetivo confirmar informações, encontrar erros, resolver controvérsias, aumentar o poder estatístico dos achados, buscar achados adicionais e encontrar novas hipóteses para pesquisas futuras.

3.2 Procedimentos da pesquisa

A coleta de dados foi realizada no site da biblioteca virtual em saúde e no site de busca Google acadêmico, no período de fevereiro a abril de 2012, utilizando os seguintes descritores: riscos ergonômicos, enfermagem, doenças ocupacionais.

Para seleção dos artigos foram adotados como critérios de inclusão os artigos científicos publicados na língua portuguesa nos últimos dez anos (2001 a 2010), disponíveis na íntegra, e que apresentassem informações sobre os riscos ergonômicos que os profissionais de enfermagem estão submetidos no exercício de suas atividades diárias. Foram excluídos do estudo os artigos científicos que não contemplaram o objetivo do estudo e os critérios de inclusão. Assim, foram encontrados 13 artigos, entretanto apenas 5 foram selecionados.

A análise dos dados foi iniciada pela leitura crítica dos materiais obtidos nas referidas bases de dados bibliográficos citados acima e logo em seguida foram feitos fichamentos dos artigos pertinentes com o tema da pesquisa, através da leitura comparativa de todos os artigos acerca dos riscos ergonômicos a que estão expostos os profissionais de enfermagem no exercício de suas atividades diárias.

Os resultados foram apresentados e discutidos em forma de texto de acordo com as seguintes categorias de análise: riscos ergonômicos a que estão expostos os profissionais de enfermagem e doenças ocupacionais decorrentes destes riscos.

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Os aspectos éticos para realização deste estudo estão contemplados no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem contidos na Resolução n° 311/2007 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), nos artigos 91 e 99 que dizem respeito à honestidade e fidedignidade, bem como os direitos autorais no processo de pesquisa, especialmente na divulgação dos seus resultados; e à proibição de divulgação ou publicação de trabalhos científicos, em meu nome que não tiveram minha participação, ou omissão de colaboradores e/ou orientadores dos trabalhos científicos.

3.3 Apresentação e discussão dos resultados

Segundo Diniz, Kmita e Guimarães (2001), a mobília inadequada para a realização das atividades de enfermagem constitui um dos riscos ergonômicos a que estes profissionais estão submetidos no exercício de sua profissão. Resultado também encontrado nos estudos realizados por Bessa et al (2010) ao realizar sua pesquisa em uma Estratégia Saúde da Família (USF) e por Duarte e Mauro (2010).

É necessário que a estrutura física e as dimensões da área de trabalho sejam bem projetadas e adaptadas às capacidades humanas, assim como os equipamentos e o mobiliário local, propiciando um ambiente hospitalar seguro para realização de suas atividades, minimizando as situações de risco ocupacional (ALEXANDRE, 1998).

A manipulação de cargas pesadas e a adoção de postura corporal inadequada para realização das tarefas constitui outro risco a que estes profissionais estão expostos conforme estudo de Mauro et al (2010), levando muitas vezes estes profissionais à constrangimentos ergonômicos no exercício laboral de acordo com Duarte e Mauro (2010).

Os trabalhadores de enfermagem além de manipularem pacientes, executam também o transporte de equipamentos e materiais na realização de seu trabalho (ALEXANDRE, 1998). Segundo Silva; Rocha e Tavares (2007), os trabalhadores de enfermagem adotam inúmeras vezes posturas corporais inadequadas no exercício de sua profissão, favorecendo assim, através destas, o surgimento de danos ao sistema musculoesqueléticos como as LER e os DORT.

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Duarte e Mauro (2010) e Mauro et al (2010) ainda acrescentaram o ritmo de trabalho acelerado destes profissionais como outro fator ao qual a equipe de enfermagem está exposta.

A literatura confirma este dado citado por estes autores ao afirmar que o dia-a-dia da enfermagem é marcado pela manipulação e transporte de pacientes, auxiliado por macas e cadeiras de rodas, desinfecção e esterilização de materiais contaminados, manejo e reposição de materiais, ritmo acelerado de trabalho e muitos outros procedimentos, causando assim nestes profissionais, cansaço, dores no corpo, desânimo, sentimentos de incapacidade, favorecendo o aparecimento de doenças ocupacionais e acidentes no trabalho. (RIBEIRO; SHIMIZU, 2007; LEITE; SILVA; MERIGUI, 2007 apud SILVA, SANTOS E NASCIMENTO, 2007). Tais atividades inerentes à profissão poderão vir a causar, nestes profissionais, futuras doenças ocupacionais e favorecer a ocorrência de acidentes.

A falta de recursos materiais e humanos foi outro risco ergonômico encontrado nos artigos selecionados. Para Duarte e Mauro (2010), a falta destes recursos justifica o ritmo de trabalho da enfermagem ser acelerado, pois sem materiais e profissionais em número suficiente, a realização do trabalho diário fica comprometida.

Segundo Alexandre (1998), a falta de equipamentos que auxiliem os profissionais de enfermagem no manuseio de materiais e na manipulação de pacientes constitui pontos críticos nas atividades destes trabalhadores (ALEXANDRE, 1998). Mauro et al (2010) acrescentam que a exigência por equipamentos e por profissionais mais capacitados na assistência à saúde ultimamente tem elevado os custos dos procedimentos, cortando-se os recursos humanos, como forma de minimizar estes gastos, provocando assim a sobrecarga das atividades destes profissionais de saúde.

Guimarães et al (2005) traz a ocupação total da carga horária durante a jornada de trabalho como outro risco ergonômico que acomete a equipe de enfermagem.

A enfermagem é caracterizada como uma profissão exaustiva, devido à elevada carga horária de trabalho seja pela realização de horas extras, trocas de plantão ou a necessidade de manter dois ou três empregos (HAAG, 2000 apud SILVA, SANTOS E NASCIMENTO, 2007). O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE, 2004) acrescenta que os riscos ergonômicos constituem os fatores que possam interferir nas características físicas e mentais do

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trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde, como levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.

É necessário que estes profissionais de enfermagem façam pausas para descanso durante suas atividades, visto que a ocupação total da carga horária excessiva de trabalho poderá trazer danos futuros à saúdes destes trabalhadores.

Um dado surpreendente foi encontrado na pesquisa realizada por Guimarães et al (2005) ao trazer as atividades de crescimento profissional como um dos riscos ergonômicos que a equipe de enfermagem está exposta, pois conforme mostrou em sua pesquisa de caso-controle, o grupo pesquisado que sofreu mais acidentes foi justamente o que mais se atualizou e /ou se aperfeiçoou.

De acordo com Almeida, Leite e Pagliuca (2005) apud Silva, Santos e Nascimento (2007), a diminuição do número de acidentes no ambiente de trabalho é possível, desde que haja treinamento e educação continuada frequentemente nas atividades da enfermagem, como uso correto dos materiais e equipamentos e o desenvolvimento de técnicas conforme padronização.

Nota-se que não há um consenso entre os autores, necessitando para isso de mais pesquisas relacionadas a este assunto.

Duarte e Mauro (2010) acrescentam o conhecimento insuficiente sobre os princípios da ergonomia, por parte destes profissionais de enfermagem, como outro risco a que esta equipe está exposta.

Para Silva, Rocha e Tavares (2007), é necessário que os trabalhadores de enfermagem tenham conhecimento dos aspectos ergonômicos e segurança de trabalho, com o objetivo de promover o desenvolvimento de uma consciência crítica em relação às consequências do ambiente de trabalho sobre sua saúde. Mauro et al (2010) diz que os riscos só são eliminados quando passamos a conhecê-los.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base na análise das publicações selecionadas para a realização deste estudo, a mobília inadequada para o desenvolvimento das atividades profissionais, a manipulação de cargas pesadas, a adoção de posturas corporais inadequadas, o ritmo de trabalho acelerado, a falta de recursos materiais e humanos e a ocupação total da carga horária durante a jornada de trabalho constituem os riscos ergonômicos à que os profissionais de enfermagem estão submetidos no exercício de sua atividade laboral. Outros autores ainda acrescentaram as atividades de crescimento profissional e desconhecimento dos princípios da ergonomia por parte destes profissionais como outros riscos.

De acordo com a Constituição Federal, o trabalhador tem direito a proteção de sua saúde, integridade física e moral e segurança na execução de suas atividades, devendo o trabalho ser executado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e realização pessoal e social (BRASIL, 1988). Entretanto, nota-se que a modernização e as constantes mudanças do trabalho, as cobranças e exigências dos hospitais em relação aos funcionários e à qualidade da assistência prestada aumentam, sem, entretanto, na maioria dos casos fornecerem condições ideais para o exercício de suas atividades, afetando assim diretamente a saúde destes trabalhadores (SILVA, SANTOS E NASCIMENTO, 2007).

Nota-se a necessidade de uma maior atenção em relação à estes riscos ergonômicos que estes profissionais estão expostos, com o objetivo de minimizá-los e evitar a ocorrência de futuras doenças ocupacionais decorrentes destes riscos. Assim como também a realização de mais pesquisas relacionadas a esta temática, visto que foram poucos os artigos encontrados que abordassem este tema.

5 REFERÊNCIAS

ALEXANDRE, N.M.C.. Ergonomia e as atividades ocupacionais da equipe de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v.32, n1, p.84-90, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v32n1/v32n1a12.pdf>. Acesso em: 23 de abril de 2012. ALEXANDRE, N.M.C. Aspectos ergonômicos relacionados com o ambiente e equipamentos hospitalares. Revista latino-americana de enfermagem, Ribeirão Preto, v 6, n. 4, p.

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103-109, 1998. Disponível em: <http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/cd49/13881.pdf>. Acesso em: 23 de abril de 2012.

ALMEIDA, R. T. de. Avaliação de Tecnologia em Saúde. In: Saúde no Brasil –

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Referências

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