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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERA L DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRI A E ZOOTECNIA PROG RAM A DE PÓS -G RAD UAÇ ÃO EM ZOOTECNIA

NÍV EIS D E EN ERG IA ME TA BOL IZ ÁV EL E M DI ETAS D E FRANGO D E CRESC IM EN TO LE NTO

Saulo Verís simo Orientadora:Profª. Dr ª. Nadja Sus ana Mo gyca Leandro

GOIÂN IA 2020

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SAULO VE RÍSSIMO

NÍV EIS D E EN ERG IA ME TA BOL IZ ÁV EL E M DI ETAS D E FRANGO D E CRESC IM EN TO LE NTO

Disserta ção apr es entad a como re quis i to parcial par a a obten ção do títul o de me st re em Zootecnia junto à Escola de Veterin ária e Zootecnia da Univ ersid ade Fed eral de Goiás

Área de con centra ção: Produção anim al

Linha de pesqui sa:

Alimenta ção, met aboli smo e forragicult u ra na produçã o e saúd e anima l

Orientador:

Prof.ª Dr.ª Nadja Susana Mo gyca Leandro – EVZ/UFG

Comitê de Orientaçã o:

Prof. Dr. Marcos Barce llos Café – EVZ/UFG Prof.ª Dr.ª Fabyola Barros De Carvalh o – EVZ/UFG

GOIÂN IA 2020

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AGRAD EC IME NTO

Primeiro agrade cer a Deu s, pel a vid a, e pel os camin hos qu e tem me gui ado. Aos meu s p ais Hu dso n e Da guimar , pel a minha ed uca ção forma ção e exemplo de hombrid ade, e ao meu irmão Crisnica w, pela força e incentivo par a minha formaçã o acad êmic a e a con stant e busc a por conhe ciment o .

A minha esp os a, pela su a ded ica ção, cu idado e carinh o. Por me d ar a alegria de ser amad o e poder amar a pe sso a mais lind a dest e mundo e ao no s so anjinho M elina.

A minha orientadora Dra. Nadj a Susan a Mogyc a Le andro, pela paci ênci a, pelos con sel hos e por ter sempre a palavr a certa para nos dizer , pelo carinho dedica do à nos sa e quipe de “ caipir as ” .

Aos meu sco -orie ntador es profe ssor Mar cos B arcello s Caf é, e Fabyola Barros de Carval ho, pela s contribui çõe s e ajud a para e nrique cer est e trabalh o.

Ao Programa de Pós -Gra dua ção em Zoote cnia da Esc ola de Vet erinária e Zootecnia da UFG. A os profe ssore s, Jo sé H enrique Strin ghini, Ale s sandr a Gimene z Ma sc arenha s, Heloí sa H elena d e Carvalh o Mello.

Aos meu s amigos, Juli ana P into Mac hado , Marília Ferreira Pires , Saullo Diogo, e Raph ael Ro drigue s. A o Felipe, re spon sáv el pelo avi ário experim ental. Também ao s dem ais amigo s e coleg as q u e foram fundam entai s par a exe cuç ão des se trab alho.

Ao meu amigo Heittor B ailona, pela aj ud a na f inalizaç ão de ste trabal ho por contribuir c om s eu c onhe cimento e compan heirism o na es crita d est a diss ertaç ão.

Agradeç o a Escol a de Veterin ária e Zoote c nia da UFG e s eus func ionário s que colab oraram de alg uma man eira para a execu ção da p esq uis a.

À CAPES, pel a conc es são d a bolsa de pe s quisa.

À empres a Globoa ve s, na pessoa do Eder Marque s pela di sponi biliza çã o das av es e informa çõe s nec es sári as par a a execu ção do trab alho.

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“Roll the dice and have some Faith” Wyatt Durrett e/ Zachry Bro wn

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SUMÁR IO

LISTA DE TABELAS . . . ... . ... . ... . ... . ... . . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . . .. . . . .. . . x

RESUMO . . . ... . . ... . ... . ... . ... . . .. . .. . . . .. . .. . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . . . xi

ABSTRA CT . . . ... . .. ... . ... . ... . . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . .. . . xii

1-INTR ODU ÇÃO . . . ... . ... . ... . ... .. . ... . .. . . . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . . .. . . . .. . .. . . 1

2. REVISÃO DA LITERATUR A . . ... . ... . ... . ... . . .. . .. . . . .. . .. . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . . 3

2.1 Produção de frango s de cre scim ento le nto ... 3

2. 2. Metaboli smo Energéti co e Det ermina ção da Energia Meta boliz ável ... 6

2. 3 Efeito da energia meta boliz ável no de semp enho de frango s ... 9

3 – MATERIAIS E MÉTODOS ... . ... . ... . ... . ... . . .. . .. . . . .. . . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . .. . . 13

3.1 Experimento 1 – De semp enho e ren dimento de c arca ça de frang os d e cresc imento le nto aliment ado s com diet as com diferente s nívei s de energi a metaboli záve l, na fase inic ial. ... 13

3.2 -Experimen to 2 - Met aboliz abilid ade de dieta s com dif erente s nív eis d e energia met aboli zável e m frangos de cr e s c imento lento. ... 16

4 - RESULTA DOS E DISCUSSÃO . . ... . ... . ... . . .. . .. . . . .. . .. . . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . .. . . 18

CON CLUSÃO . . . ... . ... . . . ... . ... . . .. . .. . . . .. . .. . . . .. . .. .. . . . .. . .. . . . .. . .. . . 34

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1:Níveis de energia metabolizável nas rações recomendados por diferentes autores para frangos de crescimento lento, macho e fêmeas ... .10 Tabela 2: Níveis de energia metabolizável nas rações recomendados por diferentes autores para frangos de crescimento rápido, macho e fêmeas.. ... 10 Tabela 3: Composi ção alim entar da s raçõ es experiment ais, fas e inici al (1 a 28 dias de id ade) e cre scim ento (29 -56 dia s) . ... .. 14 Tabela 4: Desempenho de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, no período de 1 a 7 dias de idade...18 Tabela 5: Desempenho de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, no período de 1 a 14 dias de idade... .19 Tabela 6: Desempenho de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, no período de 1 a 21 dias de idade...19 Tabela 7: Desempenho de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, no período de 1 a 28 dias de idade.. ... .22 Tabela 8: Desempenho de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, no período de 1 a 56 dias de idade... ... .24 Tabela 9: Peso absoluto de carcaça, gordura e cortes nobres de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, com 56 dias de idade... .25 Tabela 10: Rendimento de carcaça e cortes nobres de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, com 56 dias de idade...29 Tabela 11: Balanço de nitrogênio e extrato etéreo coeficientes de metabolizabilidade de nutrientes de frango de corte de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM na fase inicial. ... 31 Tabela 12: Energia metabolizável aparente e energia metabolizável corrigida pelo balanço de nitrogênio de frango de corte de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM na fase inicial ... 32

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NÍV EIS D E EN ERG IA ME TA BOL IZ ÁV EL E M DI ETAS D E FRANGO D E CRESC IM EN TO LE NTO

RESUMO

Objetivou -se a valiar qu atro nívei s de en er gia metabo lizáv el (EM) na raç ão de frangos Is a Lab el, na fase ini cial sobre de semp enho produtiv o, composi ção d e carca ça e metaboli smo energéti co , sendo conduzido s dois experiment os. No Experimento I, 480 p into s da li nhag em Isa Lab el, pe scoç o pel ado, foram alimenta da s com r açõe s c onten do difere nt es nív eis de E M (2.725, 2.850, 2.975 e 3.100 kcal/kg) . O delineamento utiliz a do foi inteiramente cas ualiz ado em esqu ema fatorial 4x2, sendo os tratam ento s quatr o níveis de EM na ração inicial (até 28 dias) combinado s com dois sex os, com seis repetiçõ es, de 20 aves . Na fase d e cre scim ento (29 a 56 di as de id ad e) toda s a s av es re ceb eram a m esm a ração. O período avaliado foi de 1 a 28 e de 1 a 56 dias de idade, send o as variávei s de des empe nho e ren dimento de carca ça. Foi reali zado um en saio d e metaboli smo com col eta total de ex creta s de 17 a 21 dias, com 260 ave, se ndo oito repetiç õe s de 10 av es c ada . O s da dos foram s ubmetid os à análi se d e variânci a. A análi se d e regre ss ão polino mi al foi utilizad a para estu do do s nívei s de energi a meta boliz ável n a ração. N a fase d e 1 a 7 di as d e idad e, houv e diferença entr e sexo s somen te para conv ersão alim entar , já aos 21 e 28 dias houve diferenç a para peso vivo , ganho de peso e consu mo de ração . Aos28 dia s houve efeito de regres sã o quadrátic a com ponto de máxima de 2. 915,22 para peso vivo e ga nho de pe so e regres sã o line ar negativa par a conver são alim entar . Aos 56 dia s de id ade, hou ve ef eito de sex o, sendo q ue o s ma cho s apre sent ara m melhor dese mpenh o. Para os níveis de EM na ração, houve efeito de regress ão quadrátic a para con sumo de raç ão com ponto de mínima de 2912,5 . Para conver são alime ntar houve intera ção significativ a, sendo que fême a s respond eram de form a quadr ática com po nto de máxim a de 2. 929,55 e mac ho s com efeito lin ear po sitivo. Nã o houv e ef eito de regre s são signific ativa p ara rendimento de c arca ça e de c ortes nob res, ao s 56 di as. Ho uve efeito d e regres são qu adrátic a pa ra o bal anço de nitrogênio e co eficie nte d e metaboli zabilid ade d e nitrog ênio, com p onto de mínim a de 2 . 91 2,5. Houv e efeito de regre ss ão line ar positiv a para b alanço d e extrato et éreo e efeito d e regres são qua drátic a pra coeficie nte de metaboli zabilid ade do extrat o etére o com ponto d e máxim a de 2 . 912,5. Para o coefici ente d e metab oliza bilidad e d e matéria sec a houv e efeito d e regre ssão l inear po sitiva. A s variá vei s energi a metaboli záve l aparent e e a energi a meta bolizáv el corrigida pel o nitrogêni o apres entaram efei to de regres são line ar positiva. Re come nda -s e trabalh ar com raçõe s com nívei s d e 2 . 900 -2. 930 k cal d e EM/kg , em ra çõe s ini ciai s , de um a 28 dias de id ade.

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MET ABO LI ZA BL E EN ERGY L EV ELS IN SLOW LY GROW ING CHICK EN D IE TS

ABST RAC T

The aim was to evaluate four levels of metabolizable energy (ME) in the feed of Isa Label broilers, in the first phase on productive performance, carcass composition and energy metabolism. Two experiments were conducted. In triaI I, 240 male and 240 females of the Isa Label lineage, naked neck, were fed with diets containing different levels of ME (2,725, 2,850, 2,975 and 3,100 kcal / kg). The design used was completely randomized in a 4x2 factorial scheme, the treatments was four levels of ME in the initial diet (up to 28 days) combined with two sexes, with six repetitions per treatment, of 20 birds. In the growth phase (29 to 56 days of age) all birds received the same fed. Carcass yield and performance were evaluated. A metabolism trail was carried out with total collection of excreta from 17 to 21 days, with 160 male and 160 females. The design used was completely randomized in a 4x2 factorial scheme, as well as in the first trail, with eight replicates of 10 birds each. The data were submitted to analysis of variance. Polynomial regression analysis was used to study the levels of metabolizable energy in the diet, using the SAS Statistical program. In the phase from 1 to 7 days of age, there was a difference between sexes for feed conversion. At 21 and 28 days there was a difference between sexes for live weight, weight gain and feed consumption. At 28 days there was a quadratic regression effect with a maximum point of 2915.22 for live weight and weight gain and negative linear regression for feed conversion. At 56 days of age, there was a difference between males and females for all variables analyzed and a quadratic regression effect for feed consumption with a minimum point of 2912.5, in addition to interaction between the factors studied (energy x sex) for feed conversion, females responded in a with quadratic regression with a maximum point of 2929.55, males responded in a linear regression. There was no significant regression effect for carcass and fine cuts at 56 days. There was a quadratic regression effect for nitrogen balance and nitrogen metabolizability coefficient, with a minimum point of 2912.5. There was a positive linear regression effect for ether extract balance and quadratic regression effect for the ether extract metabolizability coefficient with a maximum point of 2912.5. For the dry matter metabolizability coefficient, there was a positive linear regression effect. The variables apparent metabolizable energy and the metabolizable energy corrected by nitrogen presented positive linear regression effect. It is recommended to work with diets with levels of 2900-2930 kcal ME / kg, in initial diets from one to 28 days of age.

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1-INT RODU ÇÃO

A produção de frangos de corte de linhage ns de crescim ento lento (caipira ) em si stem a s emiext en sivo v em de sta cand o -s e no cen ário na cional . A produç ão dest as a ve s ganh a e spa ço no merc ado d evi do ao bem -e star animal , au sê ncia d e melhoradore s d e de semp enho na ra ção, al ém da s car acterí stic as pecul iare s d a carne, como color açã o sab or e textura1.

A produção de a ve s de linha gen s de c rescim ento lent o em si stem a semie xten sivo (frango caipira) dev e cump rir as exigênci as de idad e mínima de abate de 70 dia s2, pes o de aproxima dame nte 2,5 kg3, boa pigmen taç ão e b aix o teor de gordura n a carc aça, re sist ênci a e sabor na carne, entr e outro s4. Sendo que, o nicho de mercado at endido pe lo frango de cres cimento le nto est á dispo st o a pagar um maior valor por um produto di ferenciad o5.

Para manter o bom desempenho zoot écni co é necess ário atender os nívei s nutricionai s para frangos de cre scim ento lento nas dieta s, principalment e em relação ao s nívei s d e en ergia met aboli zável (EM) , vi sto qu e el a interfer e diretament e no cu sto da raç ão e na qualid ade da car caç a6.

Grande p arte do s produt ores d e frango s de cre scime nto len to utiliz am como ba se inform açõe s nutri cionai s oriun das d e es tudo s com frang os d e cort e industrial, linhag ens de cres ciment o rápido. Assim, as formulações de ração par a aves de cres ciment o lento normalm ente são ba sea da s em t abel as d e ex igên c ia s esta bele cida s para frango de cort e, como a Tabela Nacio nal para Av es e Suínos7. No enta nto, f rangos de cre scim e nto lento apres entam me nor taxa de dese nvolvim ento c orporal e m enor exi gên cia nutrici onal em rela ção a os fran go s de corte d e cre scim ento rápi do , já que d e mandam m ais t empo at é atingir o pe so de abate8.

Com relaç ão à proteína brut a da ração de frangos de cre scim ento lent o, estud os mostr aram que os valore s dete rminados para a exig ência da av e apres entam peq uena s varia çõe s, sendo rec omendad o de 19 a 22% PB para fase inicial (1 a 28 dia s) , 17 a 20% p ara fa se de cre scime nto (29 a 5 6 dia s) e 15 a 18% para fase final de criaç ão (57 a 70 dias de idade ) 9 , 1 0 , 8 , 1 1 , 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1 6 , 1 7 , 3 , 1 8. No entanto, artigo s relacio nado s com est udos da exig ênci a da EM na ração d e frango s de cresciment o lento, mostraram u ma vari ação maior n a recomend açã o, sendo de 2.750 a 3.100 kcal para fase inicial, 2.850 a 3.200 kcal para fase d e crescimen to, e 2.900 a 3.150 kcal /kg de ra ção par a fase fi nal.

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O nível de energia metaboliz ável na die ta é definido em função de diverso s fatores tai s como, a exigência da ave, composição da ração, do custo do ingredient e e do produto a ser produzid o. O aumento do nível de e nergia n a s raçõe s pode pro porcion ar me lhor ga nh o de pe so e co nver são alim entar, entretant o, uma men or idad e ao abat e e u m aumento na qu antid ade d e gordur a abdomina l das ave s1 4. Como consequên ci a, pode ocorrer rejeição do produto pelo con sumidor, que procur a por uma car ne tradicion a lment e magra1 9.

Mendo nça2 0 avali ou os nívei s de energia metaboli záve l na ração (fas e inicial: 2.60 0 a 3.200 kcal/ kg, fas e de cre scime nto: 2.700 a 3.300 k cal/k g e n a fase fin al: 2.800 a 3.40 0 kcal /kg), e con cluiu que menore s nív eis de en ergi a promoveram mai or de se mpe nho e m elhor es c aract erísti cas de c arcaç a de ave s de cresciment o lento.

Do me smo modo e xi stem po uco s e studo s na literatur a que avali aram o aproveita mento nutricio nal da s raçõe s em frangos de crescim ento lento . Ess a s linhagen s po ssu em cara cterística s própri as e apre sent am curva s e taxa s de cresc imento difere nt es da s linhagen s de crescim ento rápido, ess as ave s aproveite m os nutrient es do s alim ento s de maneira diferent e da s ave s de cresc iment o rápi do2 1.

Segundo A ssi s2 2, estudo s com a uti liza çã o de rações par a frangos d e cresc imento lento, formulada s com dados de energia metab olizá vel do s ingredient es (milho e farelo de soja) d ete rminado s esp ecific ament e em en sai o de metaboli smo de linh agen s de cre scime n to de lento , geram uma econom ia de um a três cent avo s no quilogram a da raçã o, otimizando a produ ção.

Aves de cre scim ento lento podem res pond er de diferentes formas frent e aos nív eis en ergétic os pre sent es n a ração ofere cida, s endo ne c e ssári o determinar os nívei s adeq uado s para proporcionar melhor de semp enho e a influênci a da EM da raçã o sobre a c ompo sição químic a da car caç a8.

Diante d o expo sto, tem -se c omo obj etiv o avaliar ní vei s de energi a metaboli záve l (2.725, 2.850, 2.975 e 3.100 kc al/kg) na dieta de frangos de corte da linhag em Isa La bel Pe sco ço Pela do , na fase ini cial (1 a 28 di as d e idad e) e seu s efeitos no des empenh o produtivo e composiç ão de carcaç a , na fase inicial(1 -28 dia s de idade) e até o crescim e nto (1 -56 dias de idad e) . Além disso, determinar o coefici ente d e met aboliz a bilidade d os n utriente s: nitrog ênio, matéria sec a, energia m etabo lizáv el, extr ato etére o , entre o s 14 e 21 di as d e idade.

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2. REVISÃO D A LI TE RA TURA

2.1 Produção de f rangos de c re scimento lento

Com a sele ção g enéti ca p ara o cre sci me nto acel erado, a s linh agen s d e frangos de corte par a produção ind ustrial atingem o pe so de mercad o em torno de sei s s eman as d e idade, com alto rend imento de c arca ça e de c ortes. N o entanto, a sel eç ão gen étic a pod e ter alt er ado car acterí stic as da c arne c omo a s sen soriai s e funcion ais2 3.

Silva et al.2 7 afirmaram qu e o sabor dif erencia do da carne d e ave s d e cresc imento l ento de ve -s e ao me nor teor d e gordura na carca ça, color ação m ai s avermelh ada e maior con si stên cia da f ibra em relação ao frango d e corte d e cresc imento rápid o. Do mesmo modo, Groom2 8 relatou que frangos produzid o s em sist ema s semi exte nsiv os po ss uem qu alidade dif erenci ada (organol éptic a, tecnológ ica e nutri cional) e o s princip ais fatores que po dem interferi r ne s s a qualidad e são cla s sificad os como intrín sec os às ave s (idade ao abat e, genótip o e sexo) ou extríns eco s (condiç õe s de criação, alime ntaç ão, condiçõ es d e transport e e de abat e).

Zanus so2 9, ao estend er a criação de frang os de corte até 22 sem ana s de idade, notou aumento na cons ist ênci a da carne, durante teste s de cisal hament o e de com pres sã o, sen do e ss as variáv eis r el aciona da s ao aumento progre ssiv o no teor de colág eno tot al redu ção na solubilid ade d est a proteín a. As sim, o s frango s obtidos n o si stem a sem iexte nsiv o sã o ave s abatida s tardi ament e, mais pró xima s da maturidade se xual. Também relatou que aves mais velh as po ssu em maior depos ição de gordura intramu scul ar, particularmente os fosfoli pídio s present e s nes sa gordura, principai s resp onsávei s pela perc epç ão do sabor e por aumentar em a sucu lênci a da carn e, tornando, animais mai s velho s com maio r aceit ação em t est es orga nolépti co s.

Além da caracterí stic a organolép tica da carne de frangos criado s e m sist ema semie xten sivo há um a dem anda po r carnes oriun da s de ss es sist ema s d e produção qu e se preoc upam com bem -est a r animal e segue m as recom enda çõe s da AB NT -BR2(alim enta ção i se nta d e farin has e gordura s animai s, antibi ótico s, aditivo s melhorad ores d e des empen ho a b ase d e an tibióti cos e tc.)3 0.

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Segundo Lusk5, exi ste pres sã o sobre o s varejista s para ofere cer produto s de origem de sist ema s alternativ os a os con sumidore s que est ão mai s preocup ado s com o bem -e star a nimal e su stent abilid ade. Ant eriorment e, Sanotra et al.3 1 suger iram que o rápido crescime nto do frango de corte resulto u em aves qu e sofrem com probl ema s metab ólicos, dor e les õe s nas pern as. Tai s informaçõe s recent ement e ganhara m altas proporçõ es na mídia popul ar e levaram apel os por aves de cre scime nto mais lento, pois o proces so produtiv o está a s soci ado com melh or bem -est ar ani mal.

Segundo Wen et al.2 4, mesmo que os con su midores e stejam a cost umado s a pagar preço s baixo s pelo frango, exi ste u ma parcela do merc ado que a preci a carne de ave s com sabor e t extura difer en tes da s obtid as em frango s de cort e de cre scime nto rápido. Exi stem ai nda consum idore s que pro curam po r alimento s rico s em proteín as e pobr es em cole sterol2 5, e outros que op tam pel o consu mo de carn e de frango com sabor dif erencia do2 6.

A criaçã o de linh agem d e cre scimen to lento a te nde e s se merc ado, oferecen do um produto alt ernativ o, e que pos suem a s car acterí stic a s diferencia d a s na qualid ade da c arne, com o maior textura e colora ção de carn e mais acent uada, t anto p ara teor d e verm el ho quanto para amarelo, dif ere nte da cor rosa pál ida da carne d e ave s i ndu stria is9. Porém para at ender a s exig ênci a s dest e nicho d e mercad o, observ a -se um maior cust o de produ ção e cons equen temen te um maior preço do produto final do frango tipo caipira em compara ção ao frango d e corte con venci o nal5.

De acordo com ZANUSSO e DIONELLO3 3, para produzir genótipos co m maior adapta ção nos si stem as altern ativo s de c riação, com idade elev ada e pes o vivo relativam ente baixo, os melhori sta s aplicar am uma intens a sel eção e utilizav am cruzam ento s entre vári as ra ças, sendo que a s fêmea s con tribuíra m para a manut ençã o do gene do n anism o e os mach os co ntribuíram com su a conformaç ão, rendiment o em mú sculo s, plumagem e re partiç ão do te cido adipo so.

Poucos gene s e sp ecífico s foram estu dado s, some nte o d a car acterí stic a “pescoço pelado” foi considerado para a formação da linhagem . Aves que apresentaram e ss a caracterí stic a eram mais adaptad as ao clima quent e, visto a redução de plum as no pe sco ço a ument ando a área de perd a de calor, a ssi m tend o um melhor desempe nho me smo em co ndiçõ es de e stre sse térmico. Ess e ge nótip o

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apres ent ou reduç ão na taxa de eng orda, textura ou suculê ncia da c arne, sendo , portanto, a mais indi cad a na ativid ade de produção alt ernativ a3 3.

A criação de frango tipo c aipira, no si st ema semi exte nsiv o podem s er recomend ada s raça s ou linhagen s com baix o potencial gen ético de cre scime nto, alta rustici dad e e boa adapt abilida de à criação. Dentre a s principai s ave s utilizad as no Brasil de sta cam -s e o frango Colonial 041 (EMBRAPA -CNPSA), Caipirinh a da ESALQ (USP), Paraíso Pedr ês (Faz enda Av es d o Paraís o), Frango Carijó (Plymouth Roc k Barrada) e algu mas linhag en s importada s da Franç a (HUBB ARD -ISA - G LOB OAVES e SASSO -COB B), sendo a s linhage ns d e pesc oço pel ado (gen ótipo Na na) as m ais utilizad a s em funç ão de sua maio r adapta bilidad e ao clim a nacion al.

Segundo ASSIS2 2, comparando o s princi pais gen ótipo s de frangos d e cresc imento l ento, de uma e mpres a com ercial, criado s no Bra sil, verifico u qu e a linhagem Carijó, Labe l Rouge Pesco ço Pelado e Label Roug e Pesad ão obtiveram m elhor de sem penho zooté cni co e bio econ ômico em rela ção a linhagem Carij ó Pesco ço Pelado. Também as linhagen s Label Ro uge Pes adão e Pesco ço Pel ado tem ma ior repre sentat ivid ade de c omerci al iza ção, em rel açã o às linh agen s de plumag em Carij ó, send o q ue a linh agem Lab el Rou ge Pe sco ço Pelado repre sent a 40% das vend as, segui da de 35% da linhagem Labe l Roug e Pesad ão.

A França est á na v angu arda da produç ão de ave s alt ernativ as e po ssu i um dos melhore s modelo s de produção de alta qualida de, resp eitan do norma s rígidas e com ra strea bilidad e em toda a cadeia produt iva. Sendo o melho r exemplo de orga niza ção a fim de obter u m produto diferencia do certific ado e que ate nda a s e xpect ativa s do m ercad o c onsumid or. Nes se p aís, já exi ste h á meio sécu lo o sistem a de produção se mi exten sivo que é certific ado pelo Ministério da Agricultura e da Pesca Francês com o selo “Label Rouge” (selo vermelho)3 4.

Com intuito de padroni zaç ão do setor foi criada n o Bra sil em 20 15 a Norma Técni ca A BNT N BR 16 3 89:201 5 - Avi cultura - Prod ução, a bate , processam ento e identifi caç ão do frango caipira, colonia l ou capoeira . Trazendo as especifi caçõ es para produç ão do frango caipira criado no sistem a semie xten sivo.

A normatiza ção de screv e que a ave utiliz ada para pro duç ão de frango s caipira s preci sa ser d e raç as o u linhag en s d e crescimen to lento. A s av es dever ão

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ser confin ada s em g alpõ es fe chad os somen te até 30 dia s de id ade c om den sid ad e máxima de 35 kg por m2. Após e sta fa se as ave s deve m ter ace ss o a piquet e com ár ea de no mínim o 0,5 m2 por av e. Além de sta s parti cularida de s, a legisl açã o define que os an imai s sej am ali mentado s com raçõ es ex clusi vame nte vegetai s e não receba m promotores de cr escim ento e agent es anti cocci diano s profilaticam ente e sej am abat ida s com idade mínim a de 70 di as. Est a normatiza ção foi um grande avanço para o setor, definindo -se regra e padrõe s gerando gar antia do produto fin al.

Por outro lado, a produ ção d e frango s de c rescim ento le nto, em si stem a semie xten sivo, tornou -se um a oportun idade, para pequ eno s e médi o s produtores, d e ins erçã o ao mer cado d e c arne de fran go , servi ndo tant o par a produção ca seir a, como em escala comer ci al, permitindo agregar maior valor a es se tipo de produto3 5. Assim, a criação alternativ a de aves vem tor nando -s e lucrativa e int ere ss ante par a peque nos e médios produt ores rurai s, qu e nece ss itam aum entar a renda famil iar e assim perman ecer no c ampo3 0.

Na produç ão do frango tipo c aipira, as a v es apre se ntam curv a s e ta xa s de crescim ento mai s lenta s que as linh agen s industria is e, portanto, sua s exigên cia s nutricio nai s diferem d as ex igência s do s frango s d e corte d e cresc im ento r ápido1 0. Frango s de cre sci mento lent o não for am su bmetid os à sever a metodolog ia de sel eçã o genéti ca e são criada s em sist ema s emiext ensi vo ou extensi vo e podem ser mais adapt ada s a o consumo de dieta s com níveis mai s baixo s de nutrient es3 2.

2. 2. Metabolismo Ene rgétic o e Determin ação da Ener gia Metaboli záve l

A energi a não é um n utriente e sim o result ado da oxida ção do s compo stos org ânico s da s diet as li beran do calor3 6. E pode ser defini da n a nutrição como a ca pacid ade máxim a de r e alizar tra balho, signific ando m elhor aproveita mento do alim ento e máxi ma pro duçã o do s anima is3 7.

Segundo Oliv eira N eto et al.3 8, os alime nt os fornec em energi a à s ave s, sendo utili zada inici alment e para a mantença do s proce sso s vitai s, como respira ção, manute nçã o da temperat ura co rporal e fluxo sanguí neo. A energi a produzida no meta boli smo atrav és da oxidaç ão , depoi s de suprid a a s nece ssidad es de ma nuten ção, é depo sita da como tecido corp oral.

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As molé cula s que fornec em energi a as aves s ão prove niente s do s nutriente s dos alimento s (carboidrat os, lipídeos e proteína s). De modo geral, o proces so dige stivo q uebra as moléc ula s d os nutri e nte s em frag mento s me nore s ao longo do trat o dige stório para sere m absorvid as, po ssi bilitan do que a s célula s tran sformem energi a química po tencial do s alime ntos em trab alh o efetivo3 9.

Após o proc es so dig esti vo os princ ipai s produtos obt idos d os alim ento s são mo nos sa caríde os (gli co se prov enie nte da di ge stão d e c arboidrato s ), monoacil glicer íd eo s e ácido s graxo s de cadei a longa (dige stã o de lipíde os), peptídeo s e aminoá cido s (digest ão de proteínas). Tais produto s sã o direciona dos a corrent e s anguín ea, para que a s diferent es c élula s a ut ilize m como fonte de en ergia para o met aboli smo .4 0

A glicos e é abs orvida no ent erócito via pr oteína s trans portadora s s end o direciona da a corrent e san guíne a até o fíga do e aos dem ais órgão s. Na s célul as, a glicos e segu e para primeira via de degra dação para ger ar energia, a glicólis e, momento em que é fosfor il ada par a entrar e se mant er na célula, s endo oxid ad a até a formação de piruvato gerando um sal do de 2 ATPS, 2 NADH e 2 piruvatos. O piruvato é convertido em acetil -CoA e direcionad o ao ciclo do ácido cítrico, sofrendo rea çõe s que ao fin al de cad a cicl o g eram 3 NADH, 1 FADH2 e 1 GTP (guanosi na trifosfat o), cada molé cula de g lico s e aba ste ce doi s ciclo s4 1.

Nas c élula s, após a ab sorç ão, a energia é li berada pelo sincroni smo entr e oxidaç ão des sa s molécu las men ores e a sínte se de compo sto s altamen te energéti cos co mo a adeno sina trifo sfato, os quais fun cionam com o carreador e s de energi a quími ca n as célul as. A fo sforilaç ão oxid ativa é o prin cipa l mecani smo p ara sínt es e de ATP, que é for mado a partir de re açõ es d e oxirreduçã o, proce sso d e transf erênci a de elétron s de uma mol écul a para outr a na mitocôndri a4 0.

O receptor final de elétrons no metab ol ismo aeróbi co é o oxigênio molecul ar. Os elétro ns remo vido s de ss as molécula s s ão tran sferido s para o oxigênio por meio de um seri e de rece ptores e doad ores de el étrons co m diferente s pot encia is. A s co enzim as tr ansf eridoras de el étron s mai s comu ns sã o a nicotinami da -ad enina -di nucle otídeo (NAD+) e a flavina ad enina -dinucleo tídeo (FAD), a energi a livre da s formas reduzid as de ssa s coen zima s (NADH e FA DH2) é muito alta em rela ção ao oxigê nio. O tran sporte d e el étron s de NADH ou FAD H2 para o oxigêni o ocor re por meio da cadei a respi r atória4 0.

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O NADH e o FADH2 vão para cadeia re spiratória e tran sferem se u s elétron s. Durante a remoç ão do s elét rons da s co enzim as próto ns sã o bombarde ado s da matriz para o es paço da membrana mito condrial int erna, fornecend o en ergia p ara s ínte se d e ATP , s ão formado s ao final do proce s so 3 8 ATPS para a célula4 1.

A energi a do s ingr edient es da ra ção é pr ovenient e d e su a co mpos içã o em carboidra tos, gordura s e prot eína s. Todo material qu e cont ém arranjo s d e carbono e hidro gênio qu e podem ser oxi dados a dióxido d e carbono e águ a represe nta uma fonte d e energia pot enci a l para os animai s. As sim a energi a liberada na forma de c alor qu ando um a substâ ncia orgânic a é compl etame nte oxidada a dió xido de c arbono e águ a é den ominada en ergia bruta3 7.

A energi a contid a no s alim ento s pode ser dividida e m: energi a bruta , energia dig estív el, energia met aboli záv el e energia líquid a. A energia bruta é determina da com o uso d e bomba cal orimé trica em que é medid a a produçã o de calor liber ado. Obté m -se a en ergia di ges tível s ubtraindo a en ergia brut a da s fezes da e nergia brut a do s alim ento s. A energia m etabol izáv el é a diferen ça entre a energia bruta da raçã o com a so ma da energia bruta da s feze s mai s urina3 7.

Para Zaefarian et al.4 2, a energia metaboliz ável é comumente us ada par a aves por cau sa da simpli cidad e para coleta r as excretas, já que as feze s e urina são ex cretad as junt as, as sim como o en sai o pode ser realiz ado com vári as av e s sem ne ce ssi dade d e ab ater. Sendo o método mai s comu m para med ir a disponi bilidad e de energi a par a u so da av e4 3.

Os val ores d e energi a met aboliz ável e m a ves po dem s er corrigido s pel o balanç o de nitrog ênio. Co ntudo, no s ex cremento s tamb ém incl uem perd a s endóge nas, inclui ndo a energi a perdida d evido à fermenta ção microbi ana no ceco cheg ando à det erminaç ão d a en ergia met aboli záve l apar ente. No enta nto, as ave s não diferem ta nto em valore s de e nergia metab olizá vel apar ente com o em outros anim ais d e produçã o4 4.

Durante a parti ção da e nergia no org anis mo ainda ocorrem p erda s n a forma de calor (incremento calórico), o qual, d ependendo da condi çã o ambient al, é utilizado p ara aque cer o corp o ou é dissi pado par a o ambien t e3 8.

A energia liquida é obtid a da energia metabolizá vel, segu ndo é geralment e us ado par a ilustr ar a partiç ão de energia em increm ento de calor, energia l íquida para m anut ençã o e energi a líquid a para produç ão4 5. A melh or

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forma de se determinar a energia liquida é a partir de valores determin ado s de energia metab olizá vel e calculá -l a a partir de equações com ba se na eficiênci a dos anim ais na utili za ção d o s nutrient es3 7.

Um fator que deve ser con sider ado para formulação de ração é a variaçã o na compo siç ão química do s ingr ediente s utiliz ado s, a digesti bilidad e e biodisponib ilidad e dos nutriente s, que influencia m diretamente os valor es de energia metab olizá v el da ração6 0. Para tanto é de suma importância o conhe cimento da met aboli zabilid ade do s nutrientes do s ingredi ente s, as sim como a exig ência d as av es em rel açã o ä e nergia meta boliz á vel da raç ão4 3.

2. 3 Efeito da energia metaboli zável no d esempenh o de frangos

Em busca de maximi zar o dese mpenh o zootécni co, melhorar o rendimento e qualidad e de carc aça, bem como diminuir os cust os de produ ção, são reali zad as pesqu isa s na s área s de ge nétic a, nutrição e manej o4 6

Uma área bast ante aborda da é o metabolismo energ ético da s aves , envolve ndo os fatore s que o afeta, bem como o aproveitament o dos nutrient e s da dieta, geran do dado s p ara a formula ção de raçõe s com objetiv o de melhora r as cara cterís tica s de carca ça (maior dep osiç ão de proteína e dim inuindo o acúmulo d e gordura , diminuir c usto s atravé s do melh or aproveit ament o nutricional e vitand o perda s4 6.

As raçõ es d e av es são formula da s para at en der aos re quisit os nutri ciona i s e atingir as cara cterí stic as de sejá vei s com melhor custo benefício. Para isso , diverso s e studo s sã o realiza dos a fim de d eterminar a s exigê ncia s nutricio nai s das av es, definin do -se t abela s de exi gênc ias e program as alim entare s que s e adequ em a cad a linhage m4 7.

Na literatur a, em est udos com frango s de cresc imento l ento (Tabel a 1), conduzi dos por algun s autores, pode -se obs ervar grande variaç ão na recomend açã o da en ergia met aboliz ável n a dieta (de sde 2.750 até 3.100k c al/k g de ração, na fase inici al ) quando comp ara d a aos valore s sugerido s por autore s que realizar am estudo s com frangos de cre scime nto rápido (Tabela 2) , variando de 2.075 a 3000 kcal/ kg de raç ão inicial, c onsid erando o s últimos 10 a nos .

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Tabela 1 - Níveis de energia metabolizável nas rações recomendados por diferentes autores para frangos de crescimento lento, macho e fêmeas.

Autores Nívei s de energi a metabol izáv el

(kcal/kg de raç ão)

Inicial Cres cimento Final

Santos et al .9 2. 900 3. 000 3.100 Avila et al .1 0 2. 800 2. 900 2.900 Mendo nça et al .8 2. 750 2. 850 3.100 Dourado et al .1 1 2. 900 2. 950 3.000 Nas cimento e t a l.1 2 3. 000 3. 050 3.100 Made ira et al .1 3 2. 800 2. 900 2.900 Moreira et al .1 4 3. 100 3. 200 - Santos et al .1 5 2. 980 3. 050 3.100 Sakomora et al .1 6 2. 750 2. 850 3.100 Ferreira et al .1 7 2. 952 3. 075 3.150 Globoav es3 2. 850 2. 950 3.100 Velos o et al .1 8 2. 750 2. 850 3.000

Tabela 2 - Níveis de energia metabolizável nas rações recomendados por diferentes autores para frangos de crescimento rápido, macho e fêmeas.

Autores Nívei s de energi a metabol izáv el

(kcal/kg de raç ão)

Inicial Cres cimento Final

Lan a et al .4 8 3. 100 3. 200 3. 300 Stringhini et al .4 9 3. 036 3. 094 3. 110 Moreira et al .5 0 3. 000 3. 100 3. 200 Rost agno et al .5 1 2. 975 3. 050 3. 150 Mora s et al .5 2 3. 000 3. 110 3. 200 Santos et al .1 5 2. 980 3. 050 3. 100 Girotto et al .5 3 3. 000 3. 100 3. 200 Hubbard5 4 3. 000 3. 100 3. 250

Rost agno et al.7 reg/med 2.975 3.150 3.200

Rost agno et al .7 med/ sup 3.000 3.200 3.250

Ros s5 6 3.000 3.100 3.200

Cobb 5005 7 2.975 3. 100 3. 150

De ac ordo com M ende s et al5 8, a indú stri a avíc ola bu sc a de sem penh o zootéc nico a sso ciado a qualid ade de carn e , assim como rendiment o de carcaç a e cortes nobr es. A importân cia de ssas c aracterí stic as vari a de empre sa par a empresa e depende do tipo de produto com ercializ ado e está diretam ent e relacion ado à comp osi ção da s raçõ es qu e são ofere cida s ao s animai s.

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É importante determinar a exigência en erg ética e o aproveitamen to dos nutriente s, visto qu e e ss es fator es difer em entre cate goria s, idade s e linh agen s de av es. N a formulaç ão d e raçõ e s, se gundo Sant os et al2 1, a prin cipa l preocup ação é fornec er energi a e amin oác idos em q uantid ade s ad equa da s par a aves, porta nto há ne ce ssi dade d e conh ecer o valor energéti co dos aliment os e a digesti bilidad e dos nutri ente s da s ra çõe s.

Segundo Mac ari eM aiorka3 6, um dos fa to res que reg ulam o co nsum o voluntário da s ave s é o teor energétic o dos alimento s e grande parte do s nutricioni sta s leva em con sidera ção a ene rgia da raçã o para o e stab elec iment o do programa alim entar , na s diferent es id a des e sist ema s de cria ção. O nív el de energia me taboli záv el na raç ão é de cidido em função de a lgun s fatore s como a exigên cia da av e, do custo do ingr edient e e do produto a ser produ zido.

De acordo com Mor eira et al5 8 e Mende s et al5 7, quando aumenta o nível de energia nas raçõ es de frangos de cort e observa -se maior ganho de peso e melhor conv ersã o alimen tar, porém tamb é m ocorre aumen to no teor de g ordura abdomina l. Laga ná et al5 9 relatara m que o a umento da gordura red uz rendime nto de carc aça d e frango s de corte, segun do ele s a de posi ção d e gordura é diretament e proporc ional à qua ntidad e de energ ia di sponív el par a sí nte se, sendo c orrelaci onad a com o aumen to da d eposi ção de lipí deo s na carc aça.

Santos et al6 1, ao comparar raçõe s formulada s para f rangos d e cresc imento le nto con sidera ndo dado s da EM dos alim ento s em tabel as, determina dos p ara frangos d e cre scime nt o lento e rápido, verificar am melhor conver são calóri ca p ara ave s que consu m iram a ração formulada com energia metaboli záve l determinad a para frangos de crescim ento lento e menor teor de gordura abdomin al.

Segundo G ome s et a l6 2, uso de valore s energéti cos determin ado s e m outras linhag ens ou esp écie s pode oca sio nar efeitos de sub ou super nutrição, refletindo nos a spe cto s produtivo s e econ ômicos. Do me smo modo, Santos e t al6 1, quando se utiliza valores de EM determinados para frango de crescim ent o rápido para a formulaç ão de ra ção p ara frangos de cre scim ento l ento, con clui u que o aprov eitam ento nutrici onal do s ali mentos p or linhag ens d e cre scim ent o lento pod e ser sub ou super estim ado s em r elaçã o à s ave s de cresciment o rápido.

A formulação de raç õe s para frango s caip iras com dado s tab elado s d e energia metab olizá vel dos aliment os determinada s com linhagen s de cresc imento rápi d o não é indicad a, porém a falta de informações con si stent e s

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leva o produt or usar formul açõe s e t abel as de exigê ncia s par a outra s linhag en s. Anteriorment e, AVILA et al. (2005) r elataram que frango s c aipira s nã o apres entam boa conv ers ão alimentar, gera ndo a umento nos cu sto s de produção, tornando n ece s sári a a defini ção dos melh ores nív ei s de energi a met aboliz áve l para uma alime ntaç ão mai s eficien te.

Ainda há p ouca inform ação n a literat ura s obre a produç ão de frango s de cres cimento len to como padrão de consum o, deman da nutricion al e exigên cia s, principalment e em relação ao s níveis de energia metab olizá vel na ração e o efeito sobre o de sempe nho e ren dimento de carc aça. O conhe ciment o desse s fatore s a uxiliará o nutrici onist a no momento d a formula ção d e raç ão o que poderá re duzir o cu sto de pro duçã o, portanto, tornar o produto mai s competitiv o, ace ssív el e s atisfa toriamen te lucrativo.

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3 – MATERIAIS E MÉTODOS

O projeto foi aprovado da Comissão d e Ética no Uso de Animais (CEUA/UFG) da Univer sida de Fed eral d e Goiá s s ob o proto colo 06 3/18 e realiza do de acord o com os pre ceito s étic os est abel ecido s.

Foram condu zido s doi s Experim ento s no a viário exp eriment al da E scol a de Veterinári a e Zo otecnia da Univer sida d e Federal de Goiá s, em Goiânia -GO.

3.1 Experimento 1 – Desempenho e ren dimento de carcaça de frangos de cre scimento lento alimentad os com diet as com diferent es níve is de en ergi a metabolizável, na fas e inicial .

O experimento foi condu zido no aviário experimental da Esc ola d e Veterinári a e Zoote cnia d a Univ ersid ade Federal d e Goiá s, em Goi ânia -G O, O delinea mento foi inteirament e casu aliza do em esquema fatorial 4x2 (níveis de energia x s exo), com sei s rep etiçõ es, d e 20 ave s c ada, t ot aliza ndo 48 0 av es, sendo 240 ma cho s e 240 fêmeas de cre sc imento lento da linha gem Isa Label , adquirido s na empre sa co mercial, Glob oav es.

Foram estuda dos o s níveis de en ergia met abolizá vel da ração inic ial (1 a 28 dias de idade) em frangos de cres c imento lento, sendo o s tratamento s quatro nívei s de energia met aboli záve l (2.725, 2.850, 2.975 e 3.100 kcal/kg) com base no padrão d a linhag em .

As a ves foram pe sa da s no al ojame nto, det erminado o pe so médi o, par a homogen eizar cad a parcela, a média de peso foi de 39,4 g, com desvio padrão de 0,000596 e o co eficient e de varia ção 1,5% (machos -39,7g, fêmea s 39,1g). Em seguid a, as ave s foram alojad as em gal pão de alven aria, cob erto com t elha s de fibrocimento, pared es lat erai s vedad as com tel a de arame e cortin a s espe cifica s para a vicultur a. O galpão era f orrado, dotado de si stem a de control e de temp eratura com u so d e ex aust ores e ne bulizador es. Intern ament e po ss ui 2 4 boxes tela dos, de 1,5m x 2,0m equipados com bebedouro s do tipo pendular, comedouro s do tipo tubul ar (den si dade d e 07 aves/m2).

Para o programa aliment ar foi con siderad o duas fa se s de cri açã o, send o a fase inicial, na qual foram testada s as rações exp eriment ais (quatro nívei s de EM) e a raçã o de cre scim ento (29 a 56 dia s de idade) , sendo a m esm a para t oda s

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as av es. A s raç õe s foram forneci da s à vontade, dur ante tod o o períod o experimen tal de 1 - 56 dias de ida de . Eram fareladas e formula da s a base d e milho, farelo de trigo, óle o e farelo d e soja. O s valor es d e compo siç ão do s alimento s utili zado s nas raçõ es foram de acordo com os citados por ROSTAGN O et al7. Com relação às exig ên cias nutricio nai s foram considera da s as recom enda çõe s do manu al da linhag em Globoav es (2015) .

As raçõ es ex periment ai s, fase inici al (1 a 28 dias de id ade), formulada s com quatro nívei s de E M (kca l/kg de r açã o) foram isoprot éica s e ison utrient e s e para a fa se d e cre scime nto (29 a 56 di a s) , com proteín a bruta de 1 8,5% e a energia met aboli zável d e 2.950 kcal (Tabe la 3).

Tabela 3- Co mpos ição alim entar da s raçõ es experim entai s, fase inici al (1 a 28 dias de id ade) e cre scim ento (29 -56 dia s)

Alimentos (%)

Dietas experimentais

Inicial Crescimento

2.725 kcal 2.850 kcal 2.975kcal 3.100 kcal

Milho grão 58,80 61,89 62,78 59,90 65,34 Soja farelo 28,53 29,46 30,24 30,73 27,36 Trigo farelo 7,60 3,56 1,00 1,00 2.24 Fosfato bicálcico 1,85 1,89 1,92 1,92 2,10 Calcário calcítico 1,49 1,47 1,45 1,44 1,22 Óleo de soja 1,00 1,00 1,88 4,28 1,00 Sal comum 0,47 0,47 0,47 0,47 0,524 Premix¹* 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 Dl- metionina99% 0,11 0,11 0,11 0,11 0,10 L-lisina Hcl 98% 0,05 0,05 0,05 0,05 0,016 Total 100 100 100 100 100 Composição calculada Proteína bruta (%) 19,00 19,00 19,00 19,00 18,5 Em. (kcal/kg) 2.725 2.850 2.975 3.100 2.950 Cálcio (%) 1,15 1,15 1,15 1,15 1,11 Fosforo disponível (%) 0,45 0,45 0,45 0,45 0,50 Lisina total (%) 1,05 1,06 1,07 1,08 0,95

Met + cistina total (%) 0,75 0,75 0,75 0,75 0,70

Sódio (%) 0,22 0,22 0,22 0,22 0,25

¹ Premix– mineral e vitamínico: níveis de garantia por quilograma de produto: Ácido fólico 1.600,00 mg, Ácido pantotênico 24,96 g, Biotina 80 mg, Hidróxido de tolueno butilado 100 mg, Niacina 67,20 g, Selênio 600 mg, Vitamina A 13.4440.000 UI, Vitamina B1 500 mg, Vitamina B12 9.200 mcg, Vitamina B2 9.600 mg, Vitamina B6 4.992 mg, Vitamina D3 3.200.000 UI, Vitamina E 21.000 UI, Vitamina K3 2.880 mg, Cobre 15 g, Ferro 90 g, Iodo 1.500 mg, Manganês 150 g, Zinco140 g. *Premix– mineral e vitamínico – isento de promotor de crescimento e anticoccidiano

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As vari ávei s e studa da s foram de semp enh o e rendime nto de carca ça. O dese mpenh o zooté cnico foi av aliado a os sete, 14, 21, 28 e 56 dias de idad es: -Co nsum o Médio de R açã o Período (CR) – obtido pela diferença de pe so da ração forneci da e a so bra r esult ante a c ad a período;

-Pe so Vivo Médio (PV) – determin ado p ela pe sage m das a ves vi va s de cad a boxe ao longo do e xperime nto e anot ação do número e pe so da s ave s mortas n o período;

-Ga nho Ave Perío do (GP) – diferença do peso ini cial e final da quele p erío do; -Co nver são Alim entar C orrigida (CA) – r azão do CR e o P V ao final de cad a período de an ális e, corrigida pel a mortali dade de a cordo Sakomur a 201 6;

Para o rendimento d e carc aça a os 56 di as de idade, foram s eleci onad a s após j ejum d e 08 hor as du as ave s d e cad a parcela, com pe so próx imo ao pes o médio obtido par a parcel a , e abatid as

Para avaliar a s cara cterí stic as de c arca ça:

-R endime nto de car caç a em relaç ão ao pe so vivo (%) - RC

(Peso da carcaç a sem pés, cabe ça e pesc o ço (CSPCP) / Peso vivo (PV)) x 100 -R endime nto de corte s nobre s (%)

1- R endimen to de Peito -RP

(Peso do peito (PP)/ (CSPCP)) x 100 2- Cox a de Sobrec oxa – (RCS)

(Peso da coxa+sob rec oxa (PCS) / (CSPCP)) x 100 3-R endim ento de A sa (RA)

(Peso de asa (PA)/ (CSPCP)) x 100

-Porce ntag em de gordura abd ominal (%) - %G

(Peso da gordura da ca rcaç a (PG) / Peso vivo (PV)) x 100

Foi con siderad o como gordura a bdomina l o tecido adipo so a derido ao redor da cloac a, moela e do s músculo s ab dominai s adja cente s.

Os da dos for am su bmetido s à análi se de variân cia. A análi se d e regres são poli nomial foi utiliz ada par a estud o dos nív eis de e nergi a metaboli záve l na ra ção sobre d es empe nho e rendim ento d e carc aç a. Foi utilizado o program a Estatí stic o SAS/STAT 9.2/2008 .

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3.2 -Experimento 2 - Metaboli zabilid ade de dietas com diferente s nívei s de energia metaboli záve l em frangos de c re scimento lento .

Foram utilizado s 160 mach os e 160 fêm eas, da linha gem Isa Labe l, criado s durante 21 di as, a c oleta tot al de e xcreta s realiz ada s entre o s dia s 17 e 21 dias de idade. O delineame nto foi inteirament e casu aliz ado em esqu ema fatorial 4x2 (nívei s de energi a, sexo), sen do os tratame ntos d e quatro nívei s d e energia meta boliz ável da ração (2725, 2.850, 2.975 e 3.100 kcal/kg), e dois sexo s foram di stribuído s em quatro re petiç ões de 1 0 ave s para c ada trat amento. Os pinto s de um dia de idad e foram adquirido s em uma empre s a comerci al, com pe so médi o de 40,90 g, c om desvi o padrã o de 0,00006 882 e o coefici ente de varia ção 0,16% (macho s -4 0,9g, fêmeas 41,1g). Todas as ave s foram pesa das e as par cela s foram unifor mizada s p elo p eso viv o.

Os pint os for am aloj ado s em g al pã o co nvencio nal d e alv enaria e m bateria s de ara me galv aniz ado, em b ater ias d e aç o galv aniz ado, com cinc o andare s e dimen sõe s d e 0,90 m x 0,60 m x 0,40m e nú mero de 10 a ve s/gaiol a, contend o um bebedo uro e um comedo uro linear por divis ão.

A água e a ração foram fornecida s à vontade em todo o períod o experimen tal, s endo o s c omedouro s supri dos d e raçã o dua s v eze s a o dia, par a evitar des perdíci o. As ave s foram alime ntada s com raçõe s formulada s com milho, farelo de soj a, farelo de trigo, su plemento min eral e polivit amínic o e óleo de soj a para ade quaç ão do s n ívei s de energia e for mulad as p ara atend er a s demand as.

Os v alore s de compo siç ão do s al imento s u tilizado s n as ra çõe s foram d e acordo com o s recome ndado s por Ro stag no1 5. Utilizaram -s e raçõe s farelad as , isoprotéi ca s e is onutrient es, vari ando ap en as o s nívei s de en ergia met aboli záve l e a proteína bruta foi fixada a 19% conforme manual da linhagem Globo ave s5, para a fas e inicial, até 21 di as de id ade co nforme Tabela 3.

A coleta tot al de ex creta s tev e a duraç ão d e cinco di as, entre o s 17 e 2 1 dias. A colet a tot al da s excret as foi realiz ada dua s vez es ao dia, à s oito hora s da manhã e à s cinco hora s da tarde, sen do as bandej as previ ament e reve stida s com plást ico para e vitar perda s. As ra ções e a s sobras foram pe sa da s e registrad as, resp ectiv ament e, no início e no final do período de coleta para a

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determina ção do con sumo, valore s energ ético s e de metaboliz abilid ade do s nutriente s da s raçõe s exp erimenta is.

As amo stra s foram armaze nada s diar iamente em sac o plás tic o devidam ente ide ntificad o e post eriormente congelad as em free zer a -1 0 °C. No último dia d e cole ta, as excre tas for am de scong elad as à temp eratura a mbient e, homogen eizad as e pe sada s, se ndo retira das alí quota s de 500 g para a pr é sec agem em e stufa d e circula ção de ar for çado a 65 ºC por 72 horas.

As amo stra s de ex creta s s ec as foram moíd as em moin ho tipo fac as co m peneira de 1 mm para realizaç ão das an á lise s de matéria se ca (MS), extrato etéreo (EE), proteína bruta (PB) e energia bruta das raçõe s e excreta s, conforme metodologi a de scrita po r Silva e Qu eiroz et al6 3.

Os valor es prov enient es d es sa s det ermina ções foram uti lizad os p ara o s cálculo s de met aboli zabilid ade d as raçõ es. Foram calcula dos o s coefi cient es d e metaboli zabilid ade da matéria seca (C MS), coeficiente s de metaboliz abilid ad e do nitrogênio ( C MN), coefici ente s de metaboliz abilida de extrat o etére o (CMEE), balanço de nitro gênio (B N), b al anço do extr ato etér eo (BE), energia metaboli záve l apare nte (EMA) e e nergia metaboli záve l apare nte corrigid a par a balanç o de nitro gênio (EM An) por mei o de equ açõ e s d es crita s ab ai xo por SAKOM URA, et al6 4.

CM (%) = (Quantidade de nutriente da ração - Quantidade d e nutriente da excr eta / Quantidade de nutriente da ração) x 100.

Em que:

BN= Nitrog ênio ingerid o – Nitrogênio e xc retado

BEE= Extrato etéreo ingerid o – Extrato etéreo excret ado

EMA= Energia bruta d a ração - Energia bru ta da excret a / Matéri a se ca ingerid a. EMAn= Energia bruta ingerida - energia b ruta excretad a – 8,22 * BN / Matéria sec a ingerida.

Os da dos for am su bmetido s à análi se de variân cia. A análi se d e regres são poli nomial foi utiliz ada par a estud o dos nív eis de e nergi a metaboli záve l na ração sobre meta boliz ab ilidade do s nutrient es da raç ão. Para análi se e statí stic a, foi utilizado o program a Estatístico SAS/STAT 9.2 /2008.

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4 - RESULTADOS E D ISCUSS ÃO

Os re sulta dos da s variá vei s de d es empe nh o (Experimento 1) n o períod o de 1 a 7 dias de idade (Tabela 4) mostraram que não houve interação (P>0,05) entre fatores e studa dos (energi a x sexo). Porém houve diferenç a entre sexo par a conver são alim enta r (P<0,05) , send o que macho s apre sent aram melhor e s valore s de CA. C om relaç ão ao e studo d a regres são n ão houv e efeito (P<0,05) do nível de EM na raç ão para o de semp en ho no período de 1 a 7 dia s de idade.

Tais result ado s são div ergente s d os e nc ontrado por Moreira et al1 4. (2012), em estudo com frango s de cre sci mento lento aliment ado s com níve i s cresc ente s d e energi a met aboliz ável (3 . 000, 3. 100, 3. 200 kcal), no qua l observ aram mel hor gan ho de pe so, pe so vivo e c onver são aliment ar na f as e inicial , conforme se aum entav a os níve is de EM.

No período de 1 a 7 di as d e idad e , consid erando qu e não hou v e diferença s si gnificat iva s para o de se mpenho ne s se períod o, pode se r recomend ado o nível de en ergia meta boliz ável de 2. 725 kcal/ kg de ração , tant o para mach o qu anto par a fêmea s.

Tabela 4- Desempenho de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, no período de 1 a 7 dias de idade

*Médias na mesma coluna, seguidas por letras minúsculas distintas diferem (P<0,05) pelo teste F CV=Coeficiente de Variação. Valor de P= Probabilidade de significância

No período de 1 a 14 dias de idade (Tabela 5), pode -se observar que nã o houve inter açã o (P> 0,05) entre os fat ores estud ado s (energia x sexo). També m

Variáveis EM (kcal/kg) Peso vivo

(g) Ganho de peso (g) Consumo de Ração (g/ave/período) Conversão alimentar (kg/kg) 2.725 124 84,7 120 0,966 2.850 123 84,0 117 0,950 2.975 126 86,8 118 0,935 3.100 125 86,1 117 0,940 Sexo Macho 125 85,4 115 0,925a Fêmea 124 84,7 120 0,971b Valor de P Energia 0,512 0,599 0,842 0,406 Sexo 0,438 0,706 0,059 0,003 Energia x sexo 0,827 0,759 0,339 0,259 CV (%) 2,88 4,16 5,09 3,48

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não houve efeito de regre ss ão para os níve is cres cent es de EM da ração inici al, tanto para ma cho quant o para fême as sobr e o desem penho (P>0,05).

Res ultado s difere nte s foram obtido s por MENDON ÇA et al.8 e MENDON ÇA et a l.6, ao avali arem o s n íveis de e nergia m etab olizá vel e m frangos de cres ciment o lento e ntre 2 .60 0 kcal e 3 . 200 k cal na fa se ini cial , observ aram que níveis cre sce nte de energi a metaboliz ável da ração melhorara m a conver são alim entar e redu ziram o con sumo de ração .

Os res ultado s obtido s de 1 -7 dia s e de 1 -14 di as pod em e sta r relacion ado s ao menor apro veitam ento da s dieta s qua ndo av es ing erem nívei s altos de EM, segu ndo MAIO RKA et al6 5, a ves jo ven s, até a segun da sema na d e idade, não res pondem de vido à falta de habilidade em dig erir e absorve r lipídeo s da die ta, pois seu si stema d ige stório aind a não é sufi ciente ment e maduro e com baix a produç ão de enzi ma s digesti va s, como a lipa se.

No período de 1 a 14 di as de id ade, é re c omentado o nív el de energi a metaboli záve l de 2 .725 k cal/kg d e raç ão, tanto para m acho q uanto p ara fême as. Tabela 5- Desempenho de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, no período de 1 a 14 dias de idade

Variáveis EM (kcal/kg) Peso vivo

(g) Ganho de peso (g) Consumo de Ração (g/ave/período) Conversão alimentar (kg/kg) 2.725 289 123,9 391 1,359 2.850 287 123,2 372 1,302 2.975 293 126,7 394 1,347 3.100 295 127,4 406 1,380 Sexo Macho 293 126,0 392 1,342 Fêmea 289 124,6 390 1,352 Valore de P Energia 0,206 0,154 0,438 0,716 Sexo 0,208 0,373 0,909 0,849 Energia x sexo 0,785 0,736 0,187 0,163 CV (%) 2,41 2,81 9,21 8,80

CV=Coeficiente de Variação. Valor de P= Probabilidade de significância

Os re sulta dos de d esempen ho no p eríodo d e 1 a 2 1 dia s d e idad e (Tabel a 6) mostraram que não houve interação (P>0,05) entre os fatores estuda do s (energia x se xo). Porém houve diferen ça e ntre sexo par a peso vivo e ganho d e peso e c onsumo de raç ão , sen do que os macho s apre se ntaram mai ore s

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resulta dos. C om relaç ão ao s nívei s cre sc e ntes d e EM na raç ão inici al, pode -s e observ ar qu e não ho uve efei to de regre ssão par a nenhum a da s variáv eis d e dese mpenh o, tanto para mac hos qu anto pa ra as fêmea s (P>0,05).

Esse s r esult ado s diverge m do s obtido s por MOREIR A et al1 4, em estudo com frango s de cre scim ento l ento alim enta dos com n ívei s cre sce nte s de e nergi a metaboli záve l (3 .000, 3. 100, 3. 200 kcal) na fase inicial, observ aram na variável de ganho de peso e peso vivo que o tra tamento que con sumiu maior teor de EM, foi melhor que o tratamento qu e rece beu raçõe s meno s en ergétic as.

No período de 1 a 21 di as de id ade, é re c omentado o nív el de energi a metaboli záve l de 2 .725 k cal/kg d e raç ão, tanto para m acho q uanto p ara fême as. Tabela 6- Desempenho de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, no período de 1 a 21 dias de idade

*Médias na mesma coluna, seguidas por letras minúsculas distintas diferem (P<0,05) pelo teste F. CV=Coeficiente de Variação. Valor de P= Probabilidade de significância

Para análi se d e de semp enho no p eríodo de 1 a 28 dias d e idad e (Tabel a 7), não houve interaçã o (P>0,05) para os fatores estu dado s (energi a x sexo). Porém houve diferen ça (P<0,05) entre ma chos e fêm eas p ara pe so vivo, ganh o de peso e con sumo d e ração. Macho s apr esentaram va lores m édio s maiore s qu e os valore s médio s apre se ntado s pela s fêm eas .

Houve efeito d e regre ssão q uadráti ca (P< 0,05) para a s v ariávei s p es o vivo e ganh o de pe so, com po nto de má xi mo de 2.915,22 kca l/kg. Os ní vei s de EM também influ enc iar am na C A, com efeito de regre ssão lin ear neg ativ a

Variáveis EM (kcal/kg) Peso vivo

(g) Ganho de peso (g) Consumo de Ração (g/ave/período) Conversão alimentar (kg/kg) 2.725 541 167,3 848 1,541 2.850 541 167,3 815 1,474 2.975 548 169,4 842 1,508 3.100 552 170,8 832 1,496 Sexo

Macho 560a 173,6a 850a 1,488

Fêmea 531b 163,8b 819b 1,521 Valore de P Energia 0,574 0,570 0,362 0,474 Sexo 0,0002 0,0002 0,037 0,291 Energia x sexo 0,281 0,260 0,245 0,281 CV (%) 2,79 2,99 4,00 8,8

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(P<0,05), no qual aves que con sumir am maiore s nív eis de EM apr es entara m melhore s valore s de CA.

Os result ado s de peso vivo e ganho de pe so, foram semelha nt es ao s de MENDES et a l .5 7,que avali aram dif ere nte s ní vei s d e EM em raçõ es de frang o de crescim ento rápido na fase inici al e também observ aram efeito de regres sã o quadrátic a p ara pes o vivo e g anho d e pe so e efe ito de regr es são cúbic a par a conver são alime ntar, os autores tamb ém observar am diminuiçã o no consumo d e ração da s ave s de forma linear, o que apesa r da tendência ob serva da no pres ent e estud o, não foi signific ativa.

MENDONÇA et al.8 MENDONÇA et al.6 observaram efeitos diferen te, do s níveis cres cent es d e energi a metab olizá ve l (2.600, 2.750, 2.900, 3.050 e 3.200 kcal) em relação ao pre sent e estud o. Aves que consumiram menor es índic es d e EM obtiverem menor es médi as de c onsu mo de ração . Os autor es tamb ém nã o observ aram efeito do s nívei s de EM sobre ganho de pe so e pe so vivo.

Os re sulta dos d emon stram qu e na f as e i nicial d e 1 a 2 8 dia s tant o macho s como fêm ea s de cres ciment o lent o respon deram a os nív eis cre scent e s de energi a met aboliz ável. C om melhor es resulta dos d e pe so viv o e ga nho d e peso até o nível de 2.915,22 kcal/kcal , sen do que níveis maiore s que este pode m ser prej udicia is p ara es sa s vari ávei s. O s result ado s de conv ersã o alim entar também foram influ enci ado s pelo s níve i s cre sce nte s de EM, melh orando o s resulta dos lin earment e conforme se aum en tava os nív eis d e EM da raçã o.

Avalian do - se o fator sexo, a p artir do s 21 dias de ida de, nota -s e diferença (P< 0,05) para pe so viv o, ganh o de pe so e co nsum o de raç ão entr e macho e fême as, a s sim com o no s re sultad os de de semp enho d e 1 a 28 di as d e idade, as a ve s apre sent aram diferen ça s para as me sma s variá vei s anali sad as . Fica elu cidado q ue há dif erenç a no de s envolvim ento e n as c aract erísti ca s fisiológic as d est as av es, demo n stran do que macho s tem result ado s de dese mpenh o sup eriore s ao s da s fême as, o que su gere qu e o ide al é rea lizar a sexa gem do s pinto s de cre sc imento l ento e criá -los em lote s se parado s. De ss a maneira, ocorre red ução n a comp etiçã o en tre macho s e fême as qu ando cri ad o s em galpõe s s epara dos, pod endo tam bém el aborar raçõe s e spe cífica s e porta nto, melhorar o des empen ho dos lot es.

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Tabela 7- Desempenho de frango de crescimento lento alimentados com rações com diferentes níveis de EM, no período de 1 a 28 dias de idade

*Médias na mesma coluna, seguidas por letras minúsculas distintas diferem (P<0,05) pelo teste Tukey. CV=Coeficiente de Variação. Valor de P= Probabilidade de significância

Peso vivo – Y=0,6026422+8,6336e-5x+4,5584e-7x 2

Ganho de peso diário – Y=0,0200704+3,0982 e-6x+1,625e-8x2. . Conversão alimentar- Y=2,3439542-0,0002371x

De 1 a 56 dias de id ade (Tabela 8), pode -s e observ ar que houve difer enç a (P<0,05) entre os sexo s para tod as as variáv eis anali sad as. M acho s apres entaram maiore s m édia s de pe so vi v o, ganho d e pe so e con sumo de ra çã o e menor con vers ão alim entar. Também h ouve efeit o de regre s são qu adráti ca (P<0,05) para cons umo de raç ão, com p onto de mínima de 2. 912,5 kc al/kg. Além di sso , h ouve efeito d e int eraçã o(P<0,05) para o s fat ores est udado s (energia x sexo) em relação a conv ersão alimen tar, sendo que fêmea s respond eram de forma quadráti ca, com po nto de máxima de 2.929,55 kcal/ kg e os mach os de forma line ar negati va ao s ní veis cre sc e nte s de EM.

Os result ado s foram semelh ante s aos o btid os por MENDON ÇA et al.8 e MENDON ÇA et al.6 que ob serv aram efei to dos nívei s cre sc ente s de en ergi a metaboli záve l(2.600, 2.750, 2.900, 3.050 e 3.200 kcal) sobre melhora n a conver são alim entar e diminui çã o no con sumo de ração de frango s de corte d e cresc imento le nto no fase inicial, cre scim ento e final.

Variáveis EM (kcal/kg) Peso vivo

(g) Ganho de peso (g) Consumo de Ração (g) Conversão alimentar 2.725 855b 203,84b 1489 1,707a 2.850 851b 202,93b 1424 1,638ab 2.975 863ab 205,94b 1459 1,652ab 3.100 885a 211,47a 1440 1,606b Sexo

Macho 893a 213,36a 1499a 1,641

Fêmea 834b 198,66b 1407b 1,660 Valore de P Energia 0,025 0,023 0,072 0,020 Sexo <0,0001 <0,0001 <0,0001 0,369 Energia x sexo 0,245 0,232 0,089 0,222 CV (%) 2,07 2,14 2,67 2,93 Regressão Peso Vivo P=0,001 R2=0,81 CV (%)=4,28 Ganho de Peso P=0,001 R2=0,84 CV (%)=4,44 Conversão Alimentar P=0,004 R2=0,21 CV (%)=3,03

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Porém os resulta dos co ncordam par cialme nte com os obtido s por outro s autore s OLIVEIRA N ETO et al .6 6, OLIVEIRA NETO et al .3 8, DUARTE et al .6 7, AVILA et al .1 0, SAKOMU RA et al .4 6 e MENDES et al .5 7, que verificaram que níveis cres cent es d e en ergia met aboli zável (entre 2900 e 3 350 kc al/kg) al ém d e melhorarem a conv ersã o aliment ar e consumo de ração também re sultar am em maior ganho d e pes o e pe so vivo em fran go de cre scime nto rápido no p eríod o total de criaç ão.

Na fase ini cial a s ave s que con sumira m raçõe s com maiore s nívei s d e EM obtiveram m elhor pe so viv o, ganh o de pe so e c onver são a liment ar corrigida, segu ndo SOUSA et al .6 8 anima is com maior ganho d e peso, tend em a aume ntar o du odeno para aumen tar s upe rfície de absor ção e a ssim exer cer d e forma mais efi caz a sua fun ção , po is nec es sita m m aior proc es so d e metaboli zaç ão dos nutri ente s, para su a ma nutenç ão e ganho prod utivo.

Um peso rel ativo maior de órg ãos dig est i vos pode re sult ar no melhor aproveita mento do s alimento s, uma vez que o tamanho do trato gastrinte stinal , irá afetar pos itivam en te o apro veitam ento nutri cional SANTOS et al .6 9.Assi m as av es qu e con sumiram raç õe s mais ene rgética s na fa se inici al (1-2 8 dia s) chegar am a fa se final c om pe so vivo sem el hante aq uela s qu e con sumiram ra çõe s menos energ étic as, por é m com m enor c ons umo de ra çã o e co nver são aliment ar. Segundo SAKA MOU RA et al .4 6, a melhora na conversã o alimentar da s aves pode e star a s soci ada a m aior supl e mentaç ão de gord ura na s raçõ es c om maiores nív eis de EM , gerando um menor incremento calóri co , resultan do em melhor efici ênci a energ étic a , por aument ar a energi a líquid a da ra ção. Ain d a segun do OLI VEIRA NETO et al .6 6 a adiç ão de gordura na s raçõ es modifi ca a taxa de p as sag em e a dige stibili dad e do alimento, resul tando e m melhore s resulta dos d e conver são ali mentar.

Apes ar da m elhor a n a con vers ão ali menta r e maior con sumo de ra ção , não s e obs ervou mel horia no p eso vivo fi nal, pois no pres ente estu do ava liou -se apen as os nívei s cresc ente s EM, -sendo fixado o ní vel de proteína bruta da ração, faz endo co m que a r elaç ão en ergi a :proteín a da s raçõ es experim entai s (2. 725-143, 2.850 -150, 2. 975-1 56, 3. 100-1 63) fossem superiore s ao recomend ado para a lin hagem.

Segundo MENDON ÇA et al .6em e stud o com frangos d e cre scime nt o lento su bmetido s a dif erente s nív eis d e EM (2 . 600, 2.750, 2.900, 3. 050, 3.200

Referências

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