• Nenhum resultado encontrado

IV Workshop Internacional de Hepatites Virais do Paraná Curitiba, Maio 2009 ENCEFALOPATIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "IV Workshop Internacional de Hepatites Virais do Paraná Curitiba, Maio 2009 ENCEFALOPATIA"

Copied!
41
0
0

Texto

(1)

ENCEFALOPATIA

ENCEFALOPATIA

HEP

HEP

Á

Á

TICA M

TICA M

Í

Í

NIMA

NIMA

MÁRIO REIS ÁLVARES-DA-SILVA

Professor Adjunto-Doutor DMI - Hepatologia

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Hospital de Clínicas de Porto Alegre

IV Workshop Internacional de Hepatites Virais do Paraná

Curitiba, Maio 2009 Curitiba, Maio 2009

(2)

Rigio & Merli, Barcelona 2007

Complicação frequente da cirrose

Síndrome neuropsiquiátrica

Amplo espectro de sinais e sintomas

Secundária à lesão hepática grave

Doença hepática agudaDoença hepática crônica

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA TICA – – ASPECTOS GERAIS

(3)

Doença aguda – EH tipo A

Doença crônica – EH tipo C

EH episódicaEH persistenteEH mínima

• ↓ qualidade de vida

Rigio & Merli, Barcelona 2007

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA TICA – – ASPECTOS GERAIS

(4)

c Cirrose compensada (n=293)

Cirrose após primeira descompensação (n=121) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Probabilidade de sobrevida (%)

Ginès et al, Hepatology 1987

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA TICA – –

INFLUÊNCIA NEGATIVA NA SOBREVIDA INFLUÊNCIA NEGATIVA NA SOBREVIDA

(5)

c

Shawcross & Jalan, Cell Mol Life Sci 2005

IHAG

Cirrose

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA TICA – – FISIOPATOLOGIA

(6)

c

Shawcross & Jalan, Cell Mol Life Sci 2005

IHAG

Cirrose

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA A E C TICA A E C – – A FISIOPATOLOGIA

A FISIOPATOLOGIA É É DIVERSADIVERSA

Edema cerebral HTIC/ herniação Tipo A Astrocitose tipo II Disfunção neurofisiológica

(7)

ENCEFALOPATIA ENCEFALOPATIA

HEP

HEPÁÁTICA CRÔNICA TICA CRÔNICA – – TIPO C

TIPO C

Amônia exerce papel central

Na EH ↑ [ ] séri ca de amôni a

< detoxificação hepática

bypass do sangue esplâncnico

Amônia ↓ metab energético SNC

(8)

Vaquero & Butterworth, J Neurochem 2006

Efeito tóxico central

Cérebro não remove amônia

Não tem ciclo da ureia Metabolismo alternativo

Glutamato + amônia = glutamina

Barreira HE é impermeável a glutamato

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS

DO AUMENTO DE AMÔNIA NO SNC? DO AUMENTO DE AMÔNIA NO SNC?

(9)

c

Vaquero & Butterworth, J Neurochem 2006

Neurônio pré- sináptico Glutamina Glutamato Glutamato Glutamato Glutamina Astrócito Capilar NH3 Gli NH3 LCR EAAT-1 receptor

EAAT-2 A REGULA

A REGULAÇÇÃO ÃO GLUTAMAT

(10)

Kale et al, Hepatology 2006; Butterworth, Metab Brain Dis 2007

Astrócitos são o alvo principal

Típico: astrocitose Alzheimer tipo II

Lesão característica da HE

Edema astrocitário, ↑ núcl eo

glicogênio, cromatina marginal Edema cerebral

ASTROCITOSE ASTROCITOSE

ALZHEIMER TIPO II ALZHEIMER TIPO II

(11)

ASTROCITOSE ASTROCITOSE ALZHEIMER TIPO II ALZHEIMER TIPO II Gln Gln NH3 mIns mIns Gln ↑ Perm BHE ↑ GABA ↑ Glutamina ↑ Metabolismo glicogênio Citocinas / hiponatremia

(12)

NEUROTRANSMISSORES NA NEUROTRANSMISSORES NA

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICATICA

Neurotransmisor Ação normal Glutamato Neuroexcitação

Encefalopatia disfunção e receptores GABA/BDZ Neuroinibição níveis

Dopamina/NA Motocognição

Serotonina Vigíliafunção

turnover

Inibição/ falsos

(13)

EH

EH – – COMPROMETIMENTO DA FUNCOMPROMETIMENTO DA FUNÇÇÃO ÃO HEP

HEPÁÁTICA ALTERA EXPRESSÃO DE GENESTICA ALTERA EXPRESSÃO DE GENES

expressão Descrição PTBR Receptor bzd tipo periférico

Encefalopatia

GLUT-1 Transportador de glicose

Aquaporina IV Canais de água transmembranaágua cerebralconteúdo de Proteína MIT -

geração energia Homeostase

da glicose

nNOS Sintetase NO neuronal Altera o fluxo sanguíneo cerebral

(14)

MORTE NEURONAL NA MORTE NEURONAL NA

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICATICA

EH - astrocitopatia primária

sem morte neuronal

como explicar sequelas pós-transplante?

EH promove morte neuronal

similar a AVC e trauma cerebral

qual o motivo da perda neuronal?

•NMDA/ROS/NOS/citocinas pró-inflam/lactato

(15)

c ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA TICA ASPECTOS DIAGN

(16)

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA TICA PODE OCORRER SEM SINTOMAS EVIDENTES PODE OCORRER SEM SINTOMAS EVIDENTES

50 a 80% dos pacientes cirróticos

EH crônica, ± sintomas – sono/cognição Alterações fisiopatológicas

Alteração na expressão de genes SNC Isto é importante?

Isto tem relevância clínica?

(17)

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA TICA ESPECTRO CL

ESPECTRO CLÍÍNICO DA DOENNICO DA DOENÇÇAA

Jalan, Lancet 1997

Coma

EH clinicamente manifesta

EH mínima

Internação hospitalar requerida (torpor/coma)

Paciente refere seu mal-estar

Alterações apenas em testes específicos

(18)

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA MTICA MÍÍNIMA NIMA ASPECTOS GERAIS

ASPECTOS GERAIS

Rikkers et al, Gastroenterology 1978; Romero-Gómez, J Hepatol 2007; Bajaj et al, Hepatology 2007; Sharma et al, Am J Gastroenterol 2009; Sharma et al, Liver Int 2009; Randolph et al, Liver Int 2009

Descrita em 1978, pouco avaliada

Levantamentos AASLD e Espanha

+ de 50% hepatologistas não avaliam EHM

Comum; ↓ QOL; ↓ sobrevida

Marcador de EH clínica posterior

(19)

Bajaj et al, Am J Gastroenterol 2007; Bajaj et al, World J Gastroenterol 2008; Bajaj et al, Am J Gastroenterol 2009

EHM tem impacto sobre QOL

Influência sobre vida diária

Diminui vigilância e coordenação

Acidentes de trabalho - máquinas

Reflexo na capacidade para dirigir

Relação com acidentes de trânsito! ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA MTICA MÍÍNIMA NIMA – – QOL E SOBREVIDA

(20)

• Can we ignore minimal hepatic encephalopathy any longer?

2007-2009, 61 estudos PubMed

Busca: minimal hepatic encephalopathy

Qadri et al, Hepatology 2007

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA TICA – – HORA DE MUDAR DE CONDUTA HORA DE MUDAR DE CONDUTA

(21)

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA MTICA MÍÍNIMA NIMA CRIT

CRITÉÉRIOS DIAGNRIOS DIAGNÓÓSTICOSSTICOS

Romero-Gómez, J Hepatol 2007; Kircheis et al, J Hepatol 2007; Amodio et al, J Hepatol 2008

Pct sem doença neuropsiquiátrica

↓ resposta em 2 testes psicométricos

PHES (Psychometric-Hepatic-Encephalopathy-Sum)

NCT A e B, DST, LTT*

NCT + EEG / potencial evocado

Idade e escolaridade afetam testes

(22)

ISHEN GUIDELINES

ISHEN GUIDELINES -

-DIAGN

DIAGNÓÓSTICO DA EHMSTICO DA EHM

Randolph et al - ISHEN Guidelines, Liver Int 2009

Testes psicométricos

Evidência grau A

Domínios cognitivos importantes

Memória

Atenção

Orientação espaço-visual

(23)

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA MTICA MÍÍNIMA NIMA TESTES PSICOM

TESTES PSICOMÉÉTRICOSTRICOS

início início

Fim Fim

NCT-A NCT-B

EH grau 0- 15 a 30s; grau 1- 31 a 50s; grau 2- 51 a 80 s; grau 3- 81 a 120s; grau 4- acima de 120s

(24)

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA MTICA MÍÍNIMA NIMA TESTES PSICOM

TESTES PSICOMÉÉTRICOSTRICOS

(25)

Iduru et al, Am J Gastro 2007

Preferencialmente todo o cirrótico

Child-Pugh A tem pouca MHE (<15%)?? Testes são algo demorados ± 15 min

Mais práticos em serviços especializados Pouco úteis em atendimento primário

Isto seria excessivo?

Q

QUEM DEVE UEM DEVE SER TESTADO? SER TESTADO?

(26)

Ortiz et al , J Hepatol 2007

Testar população selecionada?Motoristas

Operadores de máquinas

Aqueles c/ ↓ na performance trabalho

Dificuldades cognitivas auto-relatadas

Q

QUEM DEVE UEM DEVE SER TESTADO? SER TESTADO?

(27)

ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA MTICA MÍÍNIMA NIMA CRIT

CRITÉÉRIOS DIAGNRIOS DIAGNÓÓSTICOSSTICOS

Romero-Gómez, J Hepatol 2007; Kircheis et al, J Hepatol 2007; Bajaj et al, Gastroenterology 2008

Testes psicométricos - PHES

Flicker test (CFF - critical flicker frequency)

Potencial evocado visual Inhibitory control test (ICT)

(28)

c visor registrador marcador FLICKER TEST FLICKER TEST

(29)

Kircheis et al, Hepatology 2002; Sharma et al, J Hepatol 2007; Romero-Gómez et al, Hepatology 2007

Uso há 40 anos - drogas psicoativas

Muito útil para o diagnóstico da MHE

Estima atividade cortical

Boa correlação com amônia e PHES

Relação com função hepática

Sem influência de idade ou educação

EHM E EHM E

FLICKER TEST FLICKER TEST

(30)

c

Álvares-da-Silva & Silveira, Nutrition 2005; Olde Damink et al, Hepatology 2006; Álvares-da-Silva & Silveira, Nutrition 2006; Shawcross et al, Metab Brain Dis 2007

Rins Rins Intestino Intestino NH3 NH3 Músculos Músculos Fígado Fígado Uréia Uréia Glutamina Glutamina Cérebro Cérebro Normal ENCEFALOPATIA HEP

ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA MTICA MÍÍNIMA NIMA A IMPORTÂNCIA DA MUSCULATURA

(31)

COMO TRATAR COMO TRATAR

A ENCEFALOPATIA HEP

A ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA MTICA MÍÍNIMA?NIMA?

Atuação sobre o conteúdo intestinal

Lactulose / Lactitol Antibióticos

Acarbose

Probióticos

Aumentar remoção de amônia

(32)

COMO TRATAR COMO TRATAR

A ENCEFALOPATIA HEP

A ENCEFALOPATIA HEPÁÁTICA MTICA MÍÍNIMA?NIMA?

n=90 pacientes

61 (67,7%) MHE (testes psicométricos)

Estudo randomizado, aberto

Lactulose vs placebo

Melhora testes psicométricos lactulose

(33)

n=60 pacientes

30 probióticos* vs 30 placebo

Avaliação – testes psicométricos e EEG

Em 90 dias grupo tratamento

Menor [ ] amônia / melhora testes Talvez seja um tratamento útil

* Bifidobacterium longum + FOS

Malaguarnera et al, Dig Dis Sci 2007

COMO TRATAR COMO TRATAR

A ENCEFALOPATIA HEP

(34)

n=25 pacientes EHM (ñ-álcool)

17 iogurte vs 8 s/tratamento 60 dias

Avaliação – testes psicométricos

Amônia, TNFα, IL-6, MELD

Reversão EHM 71 vs 0% (p=0,003)

Bajaj et al, Am J Gastroenterol 2008

COMO TRATAR COMO TRATAR

A ENCEFALOPATIA HEP

(35)

* Bifidobacterium longum + FOS

Poo et al, Ann Hepatol 2007

n=20 pacientes

10 lactulose vs 10 LOLA

Amônia, testes psicométricos e EEG

Em 15 dias, LOLA superior à lactulose

↓ [ ] amônia / melhora testes e EEG

COMO TRATAR COMO TRATAR

A ENCEFALOPATIA HEP

(36)

Sharma et al, Eur J Gastroenterol Hepatol 2008

n=190 pacientes (CPA-71;CPB-72;CPC-47) Dx: NCT/DST ou P300; Amônia venosa

Open label Lact/Prob*/Lact + Prob 30d

EHM em 105 pcts (55,2%)

Taxas de melhora 54,8; 51,6; 56,6% - NS

* Clostridium butyricum, Streptococcus faecalis, bacillus mesentricus + lactobacillus

COMO TRATAR COMO TRATAR

A ENCEFALOPATIA HEP

(37)

H

HÁ Á LIMITALIMITAÇÇÕES NOS ESTUDOS ÕES NOS ESTUDOS TERAPÊUTICOS NA EHM

TERAPÊUTICOS NA EHM

Diagnóstico não padronizado

Tratamentos por período curto

Estudos sem cegamento

MHE é encefalopatia crônica

Tratamento deve ser longo

(38)

O QUE EST

O QUE ESTÁ Á EM ESTUDO EM ESTUDO NO TRATAMENTO DA EHM?

NO TRATAMENTO DA EHM?

Avraham et al, Neurobiol Dis 2006; Dagon et al, FASEB 2007; clinicaltrials.gov 2009

Rifaximina vs placebo

Exercícios? - musculação

Maconha?

Agonista CB2

AMPK

(39)

c

NCT 00896831- clinicaltrials.gov 2009

LOLA

LOLA vs vs PLACEBO NA EHM PLACEBO NA EHM PORTO ALEGRE STUDY

PORTO ALEGRE STUDY

Thera

TheraPPeutic euticEfficacy Efficacyof ofORORal alLL--orniorniTThinehine--ll--aspartate aspartateOOn nliver livercirrhosis cirrhosisand and minim

minimAL ALEEncephalopathyncephalopathy – –a a sinsinGGle lecenter placebo center placebo contcontRRolled olleddoubldoublEE--blindblind studystudy

PLACEBO 3x/dia

PLACEBO 3x/dia

Cirrose sem EH clínica

LOLA 3g 3x/dia

LOLA 3g 3x/dia

EHM

EHM -- PHES PHES ±± FlickerFlicker

LD

LD--QOL; estado nutricionalQOL; estado nutricional

0 60

LD

LD--QOLQOL PHES /

(40)

MENSAGENS MENSAGENS

PARA GUARDAR PARA GUARDAR

EHM é comum e diminui QOL

Prediz EH clinicamente aparente

Indica pior prognóstico

Expõe cirróticos e população a risco

(41)

www.sgg.org.br/congresso

Convidados estrangeiros confirmados Klaus Monkemüller (ALE) Hector Vilca-Melendez (UK)

Fernando Bessone (ARG) Guido Villas-Gómez (BOL)

Fundaparque - Bento Gonçalves, RS

IV Simpósio

Sulamericano

do Aparelho

Digestivo

Referências

Documentos relacionados

Por sua vez, quando se compara as médias entre os dois cemitérios distinguimos que há diferença significativa apenas para fração areia (Tabela 1), de forma que os maiores

a todas essas coisas como cor-de-rosa estamos a usar uma metáfora, que requer um salto de imaginação para ser correctamente compre­ endida. As metáforas estabelecem ligações

Para um agente tóxico, geralmente os efeitos tóxicos agudos são diferentes dos efeitos da exposição a longo termo... Princípios da

CARGO: AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO NÃO HOUVE CANDIDATO APROVADO CARGO: AUXILIAR DE BIBLIOTECA NÃO HOUVE INSCRITOS. CARGO: BIBLIOTECARIO/DOCUMENTALISTA NÃO

7- A interpretação dos enunciados faz parte da aferição de conhecimentos. Não cabem, portanto, esclarecimentos. 8- O Candidato deverá devolver ao Fiscal o Cartão Resposta,

Para garantir uma uniformização quanto à estratégia do desenvolvimento das investigações clínicas, está prevista a criação de um painel de peritos clínicos, nomeados

1º Consideram-se microempresas, para efeito de adequação do Estatuto da Microempresa aos tributos de competência do Município do Rio de Janeiro, as pessoas jurídicas e

RESUMO: O objetivo desta pesquisa foi analisar o grau de satisfação de pessoas com deficiência física incluídas no mercado de trabalho da União dos Deficientes Físicos