• Nenhum resultado encontrado

Competitividade foi o tema central na 18ª Edição da Rio Oil & Gas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Competitividade foi o tema central na 18ª Edição da Rio Oil & Gas"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Competitividade foi o tema central na 18ª Edição da Rio Oil & Gas

Entre os dias 24 a 27 de outubro de 2016 o Riocentro

sediou, por mais um ano, a 18ª edição da Rio Oil & Gas, o maior evento do setor de óleo e gás da América Latina. Nesta edição, o evento atraiu 34.200 visitantes, 3.920 congressistas, 140 palestrantes e 540 expositores, que apresentaram tecnologias e serviços para a

indústria. A ANP esteve presente com um estande no tema “Do poço ao posto”, marcando sua atuação desde a exploração e produção de petróleo e gás até a

comercialização de derivados no país. A tradicional conferência propiciou ao público plenárias, sessões técnicas, digitais e especiais, das quais também participaram diretores, superintendentes e servidores da Agência. O tema central este ano foi “Caminhos para uma Indústria de Petróleo

Competitiva”, concentrando os debates nos principais desafios encontrados pela indústria sob o atual cenário de preços do óleo, tecnologias inovadoras para o mercado, questões de escala global do setor, crises econômicas e políticas, nacionais e internacionais, dentre outros tópicos.

Na cerimônia de abertura estiveram presentes o presidente da República, Michel Temer, e autoridades como o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, o governador licenciado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung,

o prefeito do Rio, Eduardo Paes, a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis, Magda Chambriard, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Jorge Camargo, bem como diversos profissionais do setor.

Neste ano, além da exposição e da conferência, a Rio Oil & Gas contou diversos eventos paralelos, destinados a promover rodadas de debates e apresentações sobre temas relevantes para a indústria. O primeiro deles, a 5ª edição do Future Leaders Forum, maior encontro global de jovens profissionais da indústria de petróleo,

promovido pelo World Petroleum Council (WPC), esteve voltado para discussões sobre sustentabilidade, liderança, tecnologia e inovação, alinhadas à temática do evento: “Agentes da mudança: novos líderes para uma indústria de energia mais competitiva”.

O 22º Encontro de Asfalto, que teve como propósito fomentar discussões acerca do desenvolvimento de produtos e tecnologias para pavimentação asfáltica, abordando questões de caráter normativo, econômico, técnico, socioambiental e regulatório, bem como os aspectos relacionados a mercado e investimentos, foi voltado para a temática “Inovações e Desafios da Pavimentação Asfáltica no Brasil”.

As Arenas de Tecnologia, Conhecimento e Sustentabilidade, e os Fóruns Financeiro, de Engenharia, Onshore e de Compliance propiciaram discussões, apresentações e estudos de caso sobre temas e segmentos específicos da indústria de petróleo e gás. Mais informações sobre o evento e a participação da ANP na página 5 deste Boletim.

Entrevista: Roni Gandelman,

vencedor do Prêmio ANP de

Inovação Tecnológica na

Categoria II p. 3

Arena de Tecnologia:

competitividade em

tecnologias para águas

profundas p. 6

ANP participa do 48º

Congresso Brasileiro de

(2)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

2

EXPEDIENTE

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Diretora-geral

Magda Maria de Regina Chambriard

Diretores

Aurélio Cesar Nogueira Amaral José Gutman

Waldyr Martins Barroso

Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

Tathiany Rodrigues Moreira de Camargo - Superintendente Luciana Maria Souza de Mesquita – Superintendente-Adjunta José Carlos Tigre – Assessor Técnico de Mercado e Política Industrial Denise Coutinho da Silva – Assistente de Georreferenciamento Secretárias

Margarete de Souza Campos Rosane Cordeiro Lacerda Ramos Coordenação de Projetos de P&D

Anderson Lopes Rodrigues de Lima – Coordenador Geral Andrei da Silva Ramos

Leonardo Pereira de Queiroz Maria Regina Horn

Coordenação de Fiscalização de P&D

Marcos de Faria Asevedo – Coordenador Geral Aelson Lomonaco Pereira

Alex de Jesus Augusto Abrantes Jorge Eduardo de Campos Pinto Luiz Antonio Sá Campos Moacir Amaro dos Santos Filho Silvani Marques Junior

Coordenação do PRH-ANP

Eduardo da Silva Torres – Coordenador Geral Bruno Lopes Dinucci

Diego Gabriel da Costa Mirian Reis de Vasconcelos Rafael Cruz Coutinho Ferreira Rômulo Prejioni Hansen

Coordenação de Estudos Estratégicos

Alice Kinue Jomori de Pinho – Coordenadora Geral Joana Duarte Ouro Alves

José Lopes de Souza

Krongnon Wailamer de Souza Regueira Márcio Bezerra de Assumpção

Ney Mauricio Carneiro da Cunha Patricia Huguenin Baran

Victor Manuel Campos Gonçalo Elaboração

Denise Coutinho da Silva Joana Duarte Ouro Alves Victor Manuel Campos Gonçalo

(3)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

3

“Há muito esforço no desenvolvimento do PWDa e ver o programa

gerando bons resultados e sendo reconhecido é algo muito

gratificante.”

O entrevistado desta edição do Boletim de P&D é Roni Abensur Gandelman, coordenador do projeto vencedor do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica na Categoria II, inovação tecnológica desenvolvida no Brasil por micro, pequena ou média empresa em colaboração com empresa

petrolífera. Nesta breve entrevista, ele fala um pouco sobre a

tecnologia desenvolvida, as vantagens de sua utilização e as perspectivas para novos desenvolvimentos.

Ele ressalta, ainda, os benefícios da parceria na execução do projeto, que envolveu a empresa petrolífera na qual trabalha, Petrobras, além de equipes da empresa ESSS e das universidades UCL, UFRRJ e UTFPR, representadas pelos pesquisadores Eduardo Kern, Lucas Antônio Silveira Silva, Claudia Scheid e Cesar Negrão, respectivamente.

O Programa de Diagnóstico de Problemas de Perfuração em Tempo Real (PWDa) foi o projeto vencedor do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica na Categoria II – Inovação Tecnológica desenvolvida no Brasil por micro, pequena ou média empresa do segmento de petróleo, gás natural e

biocombustíveis em colaboração com empresa petrolífera. Como foi a repercussão nas empresas e instituições envolvidas após o recebimento do Prêmio?

Roni: Todos ficaram muito felizes com o reconhecimento da ANP. Temos uma equipe gigantesca trabalhando no desenvolvimento desta ferramenta, diversas universidades com uma grande quantidade de alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado. Ou seja, há muito esforço no desenvolvimento do PWDa e ver o programa gerando bons resultados e sendo reconhecido é algo muito gratificante.

O projeto buscou desenvolver uma tecnologia voltada para detecção de sinais indicativos de situações indesejadas em sistemas de perfuração, permitindo a adoção de ações corretivas ou preventivas por parte das empresas

petrolíferas. De forma geral, como a tecnologia desenvolvida é operada?

Roni: O software desenvolvido recebe parâmetros de perfuração (oriundo de diversos sensores tanto de superfície como do fundo do poço) em tempo real e os analisa com modelos matemáticos.

Qualquer anormalidade é identificada pelo software, que lista possíveis causas para o comportamento observado. Temos uma equipe que funciona 24h, 7 dias por semana, que acompanha diversos poços com o software a alerta aos Centros de Suporte à Decisão (CSD) quando qualquer evento é detectado pela

ferramenta.

A ferramenta desenvolvida já está em uso? Até o momento quais foram os benefícios de sua utilização?

Roni: Sim, a ferramenta está implantada e em uso os Centros de Suporte à Decisão da Petrobras. Ela vem auxiliando na detecção e prevenção de problemas

operacionais na perfuração de nossos poços. Além de redução de custos operacionais, a ferramenta também contribui para o aumento da segurança operacional.

Quais são as perspectivas para continuidade das pesquisas no tema?

Roni: Mesmo que a ferramenta já esteja em uso e com um certo grau de maturidade, há sempre novas tecnologias sendo desenvolvidas para a perfuração de poços, o que nos obriga a ter um desenvolvimento contínuo do PWDa. Há também sempre novos modelos sendo desenvolvidos, algoritmos mais precisos para a detecção de

problemas. Logo, as perspectivas são de continuidade no desenvolvimento do software.

ENTREVISTA – Roni Abensur Gandelman

Fo to c edi da p e lo e nt re vi st ad o

(4)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

4

O projeto PWDa também

concorreu ao Prêmio em sua edição 2015, não obtendo o mesmo sucesso naquela ocasião. O resultado alcançado na edição 2016 poderia ser atribuído à evolução no grau de maturidade do projeto ao longo deste período? Roni: Certamente. De 2015 para 2016, muitos novos poços foram monitorados com o software, o que fez a ferramenta amadurecer bastante. Seus algoritmos de detecção e modelos

fenomenológicos foram aprimorados e isso levou a resultados mais expressivos.

O projeto, desenvolvido pela empresa Engineering Simulation And Scientific Software Ltda – ESSS em parceria com a

Petrobras, apresentou uma particularidade marcante, o envolvimento de diversas instituições de pesquisa e universidades em sua execução (UCL, UFRRJ e UTFPR). Como se deu a coordenação destes

diversos agentes ao longo do processo e quais foram os principais benefícios e as dificuldades identificadas? Roni: Sempre foi muito prazeroso trabalhar em parceria com as universidades e com a ESSS. Trabalhamos com grupos brilhantes, que geram resultados primorosos. Os benefícios gerados estão claros nos resultados que temos obtido com o PWDa. É fruto da qualidade do trabalho de cada um destes grupos. Acho que a única dificuldade que encontramos foi a distância física, uma vez que cada um destes grupos se localiza em estados diferentes. Nem sempre era trivial realizar as reuniões de acompanhamento de projeto. Mas sem dúvida, os benefícios superam estas dificuldades.

Roni Abensur Gandelman é Engenheiro Químico e M.Sc. em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua na área de Engenharia de Poço desde 2005, tendo coordenado diversos projetos de P&D no Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES). É também professor do curso de Reologia e Hidráulica de Poço na Universidade Petrobras e atualmente atua como Coordenador dos Centros de Suporte à Decisão da Petrobras.

“Trabalhamos com

grupos brilhantes, que

geram resultados

primorosos. Os

benefícios gerados estão

claros nos resultados que

temos obtido com o

PWDa.

É fruto da

qualidade do trabalho de

(5)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

5

Por mais um ano, a participação da ANP na Rio Oil &

Gas foi intensa. No primeiro dia do evento, o diretor da ANP, Aurélio Amaral, palestrou em sessão especial denominada “Perspectivas para a Indústria de Refino no Brasil”, que buscou discutir as perspectivas de suprimento via investimento em unidades de refino de petróleo no país frente à importação de produtos. Já o Procurador Federal na ANP, Thiago Macedo, foi palestrante na sessão “Questões de Unitização”, buscando contribuir nas discussões sobre as

implicações da unitização para a indústria de petróleo e gás no Brasil.

No segundo dia do evento, a diretora geral da ANP, Magda Chambriard, palestrou na sessão “Campos Marginais Terrestres no Brasil: Uma Oportunidade de Negócios”, fornecendo a visão da Agência quanto à situação atual e às perspectivas para o desenvolvimento e consolidação dessa atividade no Brasil. O diretor Waldyr Barroso ministrou a palestra “Panorama do Mercado de Asfalto no Brasil”, na programação do 22º Encontro de Asfalto. A Superintendente de Definição de Blocos da ANP, Eliane Peterson, foi palestrante na sessão Investimento no Segmento de Exploração: Retrospectiva, Situação Atual e Perspectivas Futuras”.

No terceiro dia de evento, o diretor José Gutman palestrou sobre “As Contribuições da ANP para Adequação da Agenda Regulatória a este Novo Cenário”, no Painel Desafios Regulatórios e Legais - do Fórum Onshore. O Superintendente de Segurança Operacional e Meio Ambiente da ANP, Marcelo Mafra Borges de Macedo, moderou a sessão “Planos de Resposta a Grandes Incidentes”, também no terceiro dia de evento, e ministrou palestra na sessão “A Experiência Internacional e a Formulação Regulatória no Descomissionamento de Ativos Offshore no Brasil” no quarto e último dia do evento.

Além da participação de diretores e superintendentes da agência, servidores da ANP apresentaram trabalhos técnicos na conferência, dentre eles o servidor Diego Rocha Rabelo, da SFI, ganhador da menção especial do Prêmio ANP 2016 com o projeto “Desenvolvimento de um sistema automático de amostragem contínua em linha para mistura de combustíveis líquidos”. A seguir destacamos trabalhos apresentados nas sessões técnicas e respectivos autores, que buscaram contribuir para o avanço técnico e científico do setor.

"Panorama do biodiesel na América do Sul" - Autores: Fernanda Vieira Pinto, Luciana Tavares Santos de Almeida, Alexandre Carlos Camacho Rodrigues e Lidiane das Neves.

"Sustentabilidade da indústria - geopolítica e tendências da indústria - desenvolvimentos

tecnológicos em recuperação avançada de petróleo” Autores: Ney Mauricio Carneiro da Cunha, Anderson Lopes Rodrigues de Lima, Patricia Huguenin Baran, Claudio Jorge de Souza.

“Análise do processo de seleção de alternativas de traçado de novos gasodutos para suprir termelétricas" - Autor: Almir Beserra dos Santos.

“Desenvolvimento de um sistema automático de amostragem contínua em linha para mistura de combustíveis líquidos" - Autores: Diego Rocha Rebelo e Laura Rodrigues Alves Soares.

"Segurança operacional" Autores: Bruno Alves de Oliveira, Magno Antonio Calil Resende Silveira e Flávio Barroso Neves.

“Medição multifásica e a regulamentação no Brasil" -Autores: Joana França de Andrade e Hugo Candia Saad.

"Evolução do consumo de energia nas refinarias de petróleo do Brasil nas últimas décadas" - Autores: Jacqueline Barboza Mariano , José Lopes De Souza e Jorge Tavares (Petrobras).

"Panorama do mercado de solventes hidrocarbônicos no Brasil: perspectivas logísticas e regulatórias" - Autores: Jardel Farias Duque e Rafaela Coelho Guerrante Gomes Siqueira Moreira.

"Shale Gas e os novos rumos do mercado de gás natural na América do Sul" - Autora: Lais Palazzo Almada.

"Impacto do conteúdo local como critério de oferta nas rodadas de licitação de E&P" - Autora: Leila de Oliveira Andrade.

"Análise dos resultados da 13ª Rodada de Licitações – etapa de acumulações marginais, em função do aperfeiçoamento de seus procedimentos licitatórios e modelo de contrato de concessão" - Autores: Rafael Jardim Cardoso e Leonardo de Vasconcelos Rodrigues.

(6)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

6

"Iniciativas para o desenvolvimento do bioquerosene de aviação (BIOQAV) no Brasil e no mundo” - Autora: Lorena Mendes de Souza.

"Incertezas tecnológicas, comerciais, organizacionais e sociais da inovação: o caso do desenvolvimento da indústria do biometano no Brasil" - Autora: Lorena Mendes de Souza.

"Regulação de gás natural - chamada pública; acesso a gasodutos de transporte" - Autores: Luciano de Gusmão Veloso, Guilherme de Biasi Cordeiro, Marco Antonio Barbosa Fidélis e Melissa Cristina Pinto Pires Mathias.

"O papel da ANP na redução das queimas e perdas de gás natural nos últimos 15 anos" - Autor: Nonato José Rei da Costa Junior.

"Gerenciamento da água produzida onshore: um potencial negócio para o Brasil" - Autor: Paulo Alexandre Souza da Silva.

"Análise econômica da expansão do biodiesel autorizativo em regiões metropolitanas" - Autor: Renato Cabral Dias Dutra.

"Discussão sobre extensão de vida útil" - Autor: Thiago da Silva Pires.

“Determinantes do consumo recente de óleo diesel no brasil" - Autores: Alice Kinue Jomori de Pinho e Victor Manuel Campos Gonçalo.

GOT/IEA na Arena de Tecnologia: competitividade em tecnologias para águas profundas

No último dia de conferência, no âmbito da Arena de Tecnologia, o Programa de Colaboração Tecnológica da Agência Internacional de Energia (GOT-IEA) e a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP

promoveram uma mesa redonda voltada para discussão sobre competitividade em tecnologias de águas profundas. Participaram representantes da indústria nacional e internacional de petróleo, fornecedores de bens, serviços e tecnologias, pesquisadores e acadêmicos relacionados ao setor.

No quadro político, a secretária de estado do governo norueguês, Ingvil Tybring-Gjedde, apresentou um estudo de caso de geração de valor pela inovação, pelo qual passou o país no desenvolvimento de sua

indústria. O diretor da FINEP, Márcio Girão, e o assessor técnico da Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento da ANP, Jose Carlos Tigre,

discutiram os desafios de financiamento para ciência e tecnologia no país, e como as regras e regulações relacionadas à pesquisa, desenvolvimento e inovação poderiam promover redução de custos e criação de valor para o setor. Como representantes da indústria, participaram Jorge Camargo do IBP e Augusto Borella da Petrobras.

Em um segundo momento, representantes da Petrobras, Statoil e Shell discutiram o papel de projetos e

tecnologias competitivas para águas profundas em cenários de preços baixos do óleo, ao passo que o gerente de P&D da Repsol e de empresas fornecedoras apresentaram a importância da inovação disruptiva na exploração e produção de óleo e gás, com os possíveis incentivos, riscos e ideias envolvidos.

A mesa redonda foi encerrada em meio às discussões sobre os caminhos a serem seguidos neste momento de transição da indústria, e na capacidade de ser oferecer respostas às necessidades de atendimento aos custos e demais requisitos.

(7)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

7

Entre os dias 10 e 13 de outubro de 2016, na cidade de

Porto Alegre, RS, aconteceu o 48º Congresso Brasileiro de Geologia. No sentido de aumentar o conhecimento, divulgar e debater a Geologia no país, o Congresso buscou integrar academia, empresas, profissionais e sociedade por meio da realização de cursos, palestras e discussões.

A ANP participou ativamente do evento, com a apresentação de sete trabalhos desenvolvidos por servidores da Superintendência de Definição de Blocos (SDB), Superintendência de Exploração (SEP), Superintendência de Desenvolvimento e Produção (SDP) e Superintendência de Dados Técnicos (SDT). Ao lado, a lista com os trabalhos aprovados e

respectivos autores.

“Potencial exploratório da Bacia do Parnaíba, novos modelos para acumulação de hidrocarbonetos gasosos” - Autores: Gabriel Bastos, Eliane Petersohn, Marina Abelha e Daniel Brito de Araújo.

“O potencial exploratório da Bacia de Jacuípe: uma extensão a sul de sergipe-alagoas” - Autores: Vivian Azor de Freitas e André Lopes Ferreira.

“Testes de parametrização na Bacia do Paraná: uma nova perspectiva para o imageamento sísmico sub-basalto” - Autores: Rodrigo Morelatto, André Ferreira, G Castilho, Eliane Petersohn e Marina Abelha. “Avaliação dos novos dados adquiridos pela ANP na Bacia do Acre” - Autores: Raphael Victor Aleixo Vasconcellos, Zalán, P. V., Elaine Lopes Loureiro, Kátia da Silva Duarte, Bruna Rocha Rodrigues e Gustavo Santana Barbosa.

“O acervo brasileiro de rochas e fluidos originado na pesquisa de petróleo e gás – estudo comparativo” Autores: Kátia da Silva Duarte.

“Avaliação da maturidade térmica das rochas potencialmente geradoras da Bacia do Parnaíba utilizando dados de pirólise rock-eval e carbono orgânico total”

Autores: Nonato José Rei da Costa Junior e Magalhães, E. S.

“Evolução tectono-estratigráfica dos evaporitos horizonte e paripueira na porção alagoana da Bacia Sergipe-Alagoas e suas implicações na abertura do Oceano Atlântico Sul”

Autores: Gabriela Salomão Martins, Mohriak, W. U. e Destro, N.

Informações mais detalhadas sobre o evento podem ser encontradas em: http://www.48cbg.com.br/.

(8)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

8

ANP autoriza R$ 12,7 milhões em investimentos em P,D&I em setembro

Em setembro de 2016, a ANP concedeu autorização

prévia para 12 projetos de investimento em P,D&I, contemplando despesas com infraestrutura laboratorial, nos termos das disposições transitórias estabelecidas no

Capítulo 7 do Regulamento Técnico ANP nº 3/2015. Assim, autorizou-se neste mês o valor total de R$ 12,7 milhões relativas a infraestrutura associada a projetos de P,D&I, conforme tabela a seguir.

Autorização prévia de setembro de 2016

Concessionária Projeto Instituição

Executora

Valor Autorizado (R$)

Petrobras Análise térmica e hidrodinâmica de permutadores de calor do tipo

casco e placas UFSC 3.366.732

Petrobras Desenvolvimento de geometria alternativa para permutadores de

calor a placas gaxetadas. UNIFEI 2.308.393

Petrobras

Modelagem e estratégia de controle de um sistema de acionamento elétrico submarino baseado em máquina elétrica de ímãs

permanentes quando alimentada através de umbilical de potência, transformador e inversor multiníveis

UFSC 1.857.682

Petrobras Projeto Desenvolvimento de Produto Industrial das Ferramentas de

Limpeza e Inspeção de Risers do tipo AURI PUC-RIO 1.602.614

Petrobras

Métodos computacionais para medição de propriedades petrofísicas a partir de microtomografias em condições representativas de reservatório e em multiescala.

UFSC 900.985

Petrobras Projeto Paralelismo, portabilidade e eficiência de aplicações sísmicas

de larga escala em arquiteturas Exaflop - UFRGS. UFRGS 595.322

Petrobras Desenvolvimento de reator para redução fotoquímica de viscosidade

e densidade de petróleos pesados. UFRJ 566.999

Petrobras Projeto de Reologia e Hidratos - Projeto Hidratos e Técnicas de

Mitigação PUC-RIO 484.680

Petrobras Sistema de Atuação para Válvulas Submarinas Baseadas em

Atuadores Elétricos com Memória de Forma. UFRJ 441.000

Petrobras Pesquisa aplicada em Análise de Riser de Perfuração e consolidação

dos modelos em software com interface Web. UFRJ 399.997

Petrobras Monitoramento de reparos em dutos por ondas guiadas. UFRGS 125.992

Petrobras

Desenvolvimento de tecnologias de inspeção não destrutiva para: avaliação do cladding de conectores de risers rígidos, detecção de aço carbono na raiz de juntas soldadas de material Austenítico e caracterização de aços inoxidáveis superduplex.

UFRJ 23.100

TOTAL 12.673.496

Fonte: SPD/ANP.

Dentre os projetos autorizados esse mês, o destaque é o que será executado no Núcleo de Separadores

Compactos - NUSEC da Unifei. O projeto tem como objetivo desenvolver uma geometria de placa para permuta de calor, do tipo placas gaxetadas, alternativa ao modelo utilizado atualmente pela empresa

petrolífera. Busca-se formular um equipamento mais robusto, de forma a aumentar o seu tempo de uso e disponibilidade, e reduzir custos, prazos e exigências, em virtude da existência de apenas um fornecedor para

o produto no mercado atual. Para a execução do projeto serão adquiridos equipamentos tais como puncionadeira CNC,

t

orno mecânico horizontal e acessórios, e sistema de aquecimento para fluido.

De 2006 a setembro de 2016, a ANP concedeu 1.422 autorizações prévias, com investimentos em várias instituições de diversos estados, conforme as tabelas a seguir.

(9)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

9

Recursos Autorizados por Instituição – 2006 a 09/2016

Instituição Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos

UFRJ 274 528.074.955 11,29% UFPE 39 161.541.460 3,45% PUC-Rio 62 161.063.780 3,44% UFSC 47 130.236.977 2,78% UNICAMP 73 123.857.912 2,65% UFRN 71 114.042.859 2,44% UFRGS 76 104.175.295 2,23% USP 69 100.042.014 2,14% UFF 28 81.346.307 1,74% IEAPM 2 73.877.740 1,58% UFS 21 57.799.229 1,24% UFES 22 57.729.280 1,23% UFSCar 23 54.736.905 1,17% UFBA 41 54.447.562 1,16% UERJ 29 53.152.091 1,14% IPT-SP 16 49.392.281 1,06% CIABA 1 47.881.369 1,02% INT 15 43.226.487 0,92% UFMG 24 38.658.760 0,83% CIAGA 2 36.275.211 0,78% Instituições Diversas 484 2.258.262.021 48,27% PNQP/Prominp* 3 348.722.780 7,45% Total 1.422 4.678.543.276 100,00% Fonte: SPD/ANP.

*Programas de capacitação de recursos humanos que envolvem várias instituições no Brasil.

Fonte: SPD/ANP.

* Estão incluídos 11 projetos Ciência Sem Fronteiras de participação nacional (R$ 793.887.846), um programa que engloba instituições de diferentes UF’s (R$2.635.737,62), o Programa INCT/MCT (R$15.186.254), o PNPQ/Prominp (R$348.722.780), o primeiro projeto de apoio ao PRH (R$8.122.565), o projeto para apoio à elaboração de projetos executivos relacionados à implantação de infraestrutura laboratorial (R$20.000.000) e os três poços estratigráficos (R$ 293.782.508) .

Recursos Autorizados por Unidade Federativa – 2006 a 09/2016

UF Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos

Rio de Janeiro 505 1.372.562.644 29,34%

São Paulo 241 525.247.446 11,23%

Pernambuco 42 211.824.096 4,53%

Rio Grande do Sul 133 208.148.771 4,45%

Rio Grande do Norte 80 175.674.672 3,75%

Bahia 57 139.307.145 2,98% Santa Catarina 51 138.072.227 2,95% Minas Gerais 71 116.570.290 2,49% Sergipe 30 87.335.610 1,87% Espírito Santo 23 78.508.523 1,68% Paraná 39 66.941.848 1,43% Pará 12 66.184.416 1,41% Ceará 31 56.865.335 1,22% Distrito Federal 25 45.088.780 0,96% Maranhão 8 28.914.543 0,62% Alagoas 7 19.530.816 0,42% Amazonas 8 16.919.867 0,36% Paraíba 25 15.169.920 0,32% Goiás 8 9.338.027 0,20%

Mato Grosso do Sul 2 7.694.684 0,16%

Piauí 1 3.630.090 0,08% Tocantins 1 973.944 0,02% Mato Grosso 1 367.500 0,01% Roraima 0 144.630 0,00% Nacional* 21 1.287.527.453 27,52% Total 1.422 4.678.543.276 100,00%

(10)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

10

O quadro abaixo mostra uma divisão dos projetos por área temática.

Recursos Autorizados por Área – 2006 a 09/2016

Área Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos

Exploração 158 269.687.348 5,76% Produção 363 822.828.999 17,59% Abastecimento 241 447.360.228 9,56% Gás Natural 19 32.705.892 0,70% Biocombustíveis 110 178.100.569 3,81% Meio Ambiente 126 216.397.813 4,63%

Estudos de Bacias com Aquisição de Dados 19 460.401.985 9,84%

Temas Transversais e Outros 139 409.778.506 8,76%

Recursos Humanos – PRH 210 507.959.774 10,86%

Recursos Humanos - Ciência sem Fronteiras 22 869.711.396 18,59%

Recursos Humanos – Prominp* 6 432.879.361 9,25%

Recursos Humanos – Outros** 9 30.731.405 0,66%

Total 1.422 4.678.543.276 100,00%

Fonte: SPD/ANP.

* Inclui as despesas previstas nos projetos: PNQP/Prominp, Ciaga/Marinha do Brasil e Ciaba/Marinha do Brasil. Inclui despesas de infraestrutura laboratorial no valor de R$ 66.388.520,60.

**Inclui despesas de infraestrutura laboratorial no valor de R$ 14.974.779,52.

A Figura abaixo mostra a distribuição dos recursos de P,D&I autorizados, por estado e região.

(11)

Edição nº 38 – Outubro de 2016

11

A tabela ao lado apresenta as

concessionárias que já receberam autorizações prévias para realização de despesas obrigatórias ainda sob a vigência da Resolução ANP nº 33/2005 e Regulamento Técnico ANP nº 5/2005. Em 30 de novembro último entraram em vigor novas regras, disciplinadas pela Resolução ANP nº 50/2015 e Regulamento Técnico ANP nº 3/2015. Além de avaliar e aprovar os projetos encaminhados pelos concessionários, a ANP fiscaliza o cumprimento das normas, reconhecendo ou não a aplicação dos investimentos em P,D&I, por meio de análise técnica dos relatórios anuais encaminhados pelos concessionários e por visitas técnicas aos projetos.

Recursos Autorizados por Empresa - 2006 a 09/2016

Concessionária Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos

Petrobras 1.266 4.341.900.297 92,80% BG 39 193.771.223 4,14% Statoil 19 36.857.048 0,79% Petrogal 14 26.334.152 0,56% Shell 5 23.510.770 0,50% Sinochem 12 16.964.173 0,36% Repsol 10 10.363.982 0,22% Queiroz Galvão 32 9.621.165 0,21% Chevron 9 6.365.974 0,14% Parnaíba Gás Natural 2 5.566.581 0,12% Frade Japão 1 3.157.523 0,07% BP 2 2.321.858 0,05% GeoPark 3 672.903 0,01% ONGC 2 503.790 0,01% Brasoil 2 236.250 0,01% QPI Petróleo 2 192.289 0,00%

Rio das Contas 1 111.101 0,00%

Total Brasil 1 92.198 0,00%

Total 1.422 4.678.543.276 100,00%

Referências

Documentos relacionados

Esta ação consistirá em duas etapas. Este grupo deverá ser composto pela gestora, pelo pedagogo e ou coordenador pedagógico e um professor por disciplina

Na experiência em análise, os professores não tiveram formação para tal mudança e foram experimentando e construindo, a seu modo, uma escola de tempo

As diferenças mais significativas de humidade do solo entre tratamentos manifestam-se no final do Inverno e início da Primavera em resultado do grau de

O 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) é um estágio profissionalizante (EP) que inclui os estágios parcelares de Medicina Interna, Cirurgia Geral,

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

Por meio dos registros realizados no estudo de levantamento e identificação de Felinos em um remanescente de Mata atlântica, uma região de mata secundária

Seja o operador linear tal que. Considere o operador identidade tal que. Pela definição de multiplicação por escalar em transformações lineares,. Pela definição de adição

a progressividade, como princípio (...), está expressamente referida na Constituição de 1988, para determinar sua aplicação, na forma da lei, em relação