ENG04055 – Concepção de CI Analógicos – Eric Fabris
Amplificador de 2 Estágios
Amplificador Operacional
OTA Miller
O que é um Amplificador Operacional?
• O OPAMP é um amplificador de alto ganho,
acoplado em DC projetado para operar em
realimentação negativa de forma a definir uma
função de transferência precisa em laço
fechado.
• Característica:
– Ganho suficientemente elevado (aplicação define isto)
– Entrada diferencial
– Resposta em Freqüência que garante operação estável em laço fechado e realimentação negativa. – Alta impedância de entrada
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Op Amp • O OpAmp é projetado para ser empregado sob
realimentação negativa para processar de forma precisa um sinal. ) ( 1 ) ( ) ( : 1 que maior muito for F(s) A(s) produto o Se ) ( ) ( 1 ) ( ) ( ) ( s F s v s v s F s A s A s v s v in out in out ≈ + =
A função de transferência é determinada da seguinte forma:
Amplificador Operacional Ideal
Características:
• Ganho Diferencial Infinito • Impedância de Entrada Infinita • Impedância de Saída Zero • Ganho de Modo Comum Zero
Infelizmente OPAMP ideal não existe!
A busca no sentido de alcançar a idealidade nos parâmetros de desempenho leva a uma relação de compromisso entre potência, área, excursão de sinal, etc.
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Parâmetros de Interesse – Ganho de Laço Aberto
OPAMPs invariavelmente operam com realimentação!
Razão: Fixar a relação entrada – saída através de componentes externos. Para um OPAMP ideal (Av = ∞) o ganho pode ser ajustado pela razão de R2 e R1
Parâmetros de Interesse
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Resposta em Freqüência
• Se o A(0) é muito grande e os polos p1 e p2 estão próximos, então é provável que em algum freqüência ωxa fase será 180o,
mas o ganho ainda será maior que a unidade.
• Realimentando este sistema possivelmente o levará a instabilidade.
• A MF e MG é negativa (Realimentação Unitária).
Reposta em Freqüência
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Resposta em Freqüência
GB
Reposta em Freqüência
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Reposta em Freqüência
Um zero no SPE (negativo) poder ser bom!
Amplificador Operacional CMOS
Especificações chave:
• Precisa ser estável para realimentação unitária
• Utilizar o menor número de estágios
– Área, potência, ruído...
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Tipos de OpAmp Classificação
Amplificador Operacional CMOS
OPAMP • Uso geral
• VCVS
• Baixa impedância de saída
• A carga pode ser Cou R
• É um OTA com buffer de saída
– Maior potência dissipada
OTA • Empregado mais
comumente como amplificador integrado • VCCS
• Alta impedância de saída • A carga pode ser C, mas
NÃO R
• Uso comum com
realimentação à capacitor chaveado (SC)
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OPAMP CMOS Básico Clássico
OpAmp Clássico segmentado em blocos conversores corrente-tensão e tensão-corrente.
Especificações Típicas de um OpAmp
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Projeto de um OpAmp
• Saída típicas do projeto
– Topologia do OpAmp – Correntes DC (polarização)
– Dimensionamento dos transistores (W e L) – Valores dos componentes
Ciclo de Projeto do OPAMP
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Estratégia de Projeto
Duas etapas
• Desenvolvimento da arquitetura
– Escolha da arquitetura que atenda as especificações – Criação de uma nova topologia mais apropriada,
caso necessário.
• Projeto dos componentes
– Dimensionamento dos transistores – Projeto da rede compensação
Compensação
Razões
• Os OPAMP normalmente são utilizados empregando realimentação. • Resposta estável requer que o OPAMP seja compensado.
Idéia
• Garantir que para um desvio de fase de 135o, ou maior, o ganho do
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Compensação • Porque projetar uma boa estabilidade?
– Abaixo temos a resposta de um OpAmp, representado por um modelo de segunda ordem, na condição de realimentação unitária.
– Uma boa resposta é a que estabiliza rapidamente na resposta ao salto.
– Regra prática: estabilizar em no máximo 3 ciclos.
• Margem de fase maior ou igual a 45° (preferencialmente acima de 60°).
• Nem sempre a resposta com maior slew rate é a mais satisfatória.
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Resposta em Freqüência -Sem compensação
Ganho de Laço - Aβ
Giro de fase de 180o. Ganho maior que 1.
Sistema instável
Tipos de Compensação
• Compensação Miller – Uso de uma realimentação capacitiva ao redor de um amplificador inversor de alto ganho.
– Tipos
• Capacitor Miller somente
• Capacitor Miller + Buffer (G ~ 1) – Bloquear o caminho direto através do Ccomp. Elimina o “zero” no SPD.
• Capacitor Miller + Resistor.
• Auto-compensação – O capacitor de carga age como capacitor de compensação.
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Modelo do MOSFET -Alta Freqüência Modelo Capacitivo Completo
Capacitância de Gate-Fonte Capacitância Dreno-Corpo (Bulk) Capacitância Fonte-Corpo (Bulk) Capacitância de Overlap Gate-Dreno
Modelo do MOSFET -Alta Freqüência Modelo Capacitivo Simplificado I
Fonte e Bulk conectados
Modelo Capacitivo Simplificado II Fonte e Bulk conectados
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Compensação Miller
Compensação Miller -Modelo de pequenos sinais
Modelo de Pequenos sinais
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Compensação Miller -Análise • Escrevendo as equações de nós para o modelo de pequenos sinais simplificado • Achando a função de transferência do ganho
• p1 deve ser projetado para ser o polo dominante
• z1 deve-se tomar cuidado, pois é um zero no SPD. Impacto na
estabilidade. Onde:
Efeito da compensação Miller
Objetivo
• Forçar uma característica na resposta em freqüência do OpAmp de 1aordem
atéGB(ganho unitário) – -20dB/dec – Giro de fase 90o – Característica de pólo dominante Antes da Compensação Depois da Compensação Antes da Compensação Depois da Compensação Realimentação Unitária 0 dB
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Compensação Miller – Estabilidade
• A freqüência de ganho unitário (0 dB) GBé dada por:
• Para uma margem de fase de 45otemos:
• Para ω0dB= GBe assumindo quez ≥ 10 GBtemos
Para uma margem de fase de 60o:
Compensação Miller – Estabilidade
• Sendo necessário uma
PM
de 60
o:
c mI c mII C g GB C g z= e = L C C mI L mII L mII
C
C
C
g
C
g
GB
C
g
p
22
,
0
2
,
2
2
,
2
2>
>
⇒
>
=
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Efeito da PM
Amplificador de 2 estágios - Projeto
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Amplificador de 2 estágios - Projeto
As relações acima presumem todos os transistores operando em saturação!
Amplificador de 2 estágios - Especificações
• Para o projeto de um amplificador de
compensação Miller assume-se a seguinte
especificação como dada:
– Ganho em DC, Av(0)
– Largura de Banda, GB
– Faixa de tensão de modo comum, ICMR
– Capacitância de carga, CL
– Slew-rate, SR
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Amplificador de 2 estágios - Projeto
Visão geral do procedimento de projeto
Amplificador de 2 Estágios - Projeto
• Escolha o La ser utilizado a fim de obter o parâmetro λ
(CLM)
• Determine o valor do Cc
– Polop2 2,2 x GBfornece uma MF ≥ 60o
– Zero z1(SPD) colocado a pelo menos 10 x GB
– Cc ≥ 0,22 CL
• Determine I5 utilizando o SR requerido – I5 = SR(Cc)
– Se o SR não for fornecido, empregue informações relacionadas ao settling time.
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Amplificador 2 estágios - Projeto
• Determinação da dimensão de M3
– Excursão máxima de CM de entrada
• O dimensionamento de M1 e M2 obedece os
requisitos dados por pelo ganho e GB
Amplificador 2 estágios - Projeto
• Dimensionamento de M5
– Requisitos de ICMR mínimo
• Se o VDS5resultante for muito baixo (<100mV) resulta em transistores muito grandes.
• Se VDS5<0, ICMR mínimo não pode ser atingido.
• Solução: Aumentar o tamanho de M1 e M2.
– Isto reduz VGSde M1 e M2. Sobra mais espaço de tensão para
excursão de M5.
– Isto impacta nos passos anteriores – Passos anteriores devem ser revistos
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Amplificador 2 estágios - Projeto
• Dimensionamento de M6
– Define a posição do polo p2
– MF 60oimplica em p2 ≥ 2,2GB
– O tamanho de M3 é conhecido – Para uma condição balanceada
– I6é definida pelo espelhamento da corrente do primeiro estágio para a carga e pela excursão de saída.
Amplificador de 2 estágios - Projeto
• A corrente I6 e o tamanho de M6 devem
satisfazer a questão de excursão de saída
também
– A potência dissipada deve ser verificada, pois
normalmente o segundo estágio é que consome mais
• Dimensionamento de M7
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Amplificador de 2 estágios - Projeto
• Aqui fecha a primeira rodada de projeto, ou
seja, de definição dos
W/L
dos transistores
• Agora vem a parte de verificação do projeto
– Atende ou não as especificações
• Checagem do ganho
Amplificador de 2 estágios - Projeto
• Se o ganho estiver muito baixo
– Vários pontos podem ser alterados para melhorá-lo
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Tipos de Amplificadores
Tipos de Amplificadores
Single Input - Single Output
Fonte Comum Cascode Regulado Folded Cascode
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Tipos de Amplificadores
Diferenciais completos
Fonte Comum Cascode Regulado Folded Cascode
Fontes Referência
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Definição • O que é uma fonte de
referência?
– É uma fonte independente de tensão ou corrente que tem alto grau de
estabilidade e exatidão.
• Requisitos de uma fonte de referência
– Deve ser independente • fonte de alimentação • da temperatura • de variações do processo • de ruído e outras interferências. Exemplos de Variações
• Processo
– Altera K’, Vt e λ• Esta variações alteram o regime de corrente e tensão dos xtores.
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Exemplos de Variações