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Localização do território Brasileiro

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Academic year: 2021

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1 Disciplina de Geografia

Professora: Josiane Vill Apostila 1ª Ano

Localização do território Brasileiro

O Brasil e o 5º maior país do mundo, com uma área de 8.514.876 km2. Os países que superam essa área são Rússia, Canadá, China e Estados Unidos.

Onde está o Brasil?

Essa pergunta pode ter várias respostas, dependendo do aspecto geográfico que consideramos para determinar a localização. Assim, no globo terrestre o território brasileiro pode ser localizado de acordo com os hemisférios, as zonas térmicas e a distribuição das terras emersas, entre outros aspectos.

Os hemisférios

A maior parte do território brasileiro esta no hemisfério sul ou meridional – isto é, ao sul da linha do equador – e totalmente localizado no hemisfério Oeste ou Ocidental, a oeste do Meridiano de Greenwich.

As zonas térmicas

O Brasil tem a maior parte de seu território situado na zona térmica tropical, compreendida entre os Trópico de Câncer e de Capricórnio. Essa localização é um dos motivos do predomínio de climas tropicais no Brasil. Uma porção do território, no entanto, esta na zona temperada, onde encontramos climas com temperaturas mais baixas que as apresentadas pelos climas tropicais.

O Brasil e os continentes

Considerando-se a distribuição das terras emersas no globo, isto e, os continentes, o Brasil está localizado na América, onde ocupa grande parte da porção sul, chamada América do Sul.

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2 Extensão latitudinal e longitudinal

Além da vasta área, o território brasileiro apresenta grande extensão latitudinal (de norte a sul) e longitudinal (de leste a oeste).

As latitudes e as paisagens: a grande extensão do Brasil no sentido norte-sul influência alguns aspectos do espaço, como os tipos diversos de paisagens naturais, como climas e vegetações diferenciadas.

As longitudes e os horários: por causa do movimento de rotação, quando uma porção da superfície da terra esta iluminada pelo sol, no restante está escuro. A grande extensão do território brasileiro no sentido leste-oeste faz com que o país seja abrangido por quatro fusos horários. Isso leva a uma diferença de horários que chega a duas horas, dependendo da localidade (entre Fernando de Noronha e Acre, por exemplo).

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3 Formação do território brasileiro

A imensa extensão territorial do nosso país resultou de um longo processo de conquista de terras, iniciado pelos portugueses a partir de 1500, quando os colonizadores aqui chegaram – evento que ficou conhecido como “descobrimento do Brasil”.

Os limites territoriais

Os atuais limites do território brasileiro começaram a ser definidos já em 1494, com o Tratado de Tordesilhas. Por meio desse acordo, portugueses e espanhóis dividiram entre si as terras descobertas e as que viessem a ser conquistadas, a partir de então, em suas expedições ultramarinas.

Para garantir o poder sobre as terras ocupadas e protegê-las de outros conquistadores, como franceses e holandeses, além dos próprios espanhóis, em 1532 a Coroa portuguesa organizou o território, dividindo-o em capitanias hereditárias, que eram lotes de terra doados pelo rei de Portugal. Tratava-se de grandes intenções de terras delimitadas a partir do litoral. Expansão territorial

O território inicialmente dominado pelos portugueses expandiu-se significativamente, ultrapassando a linha de Tordesilhas. Muitos fatores contribuíram para a ocupação e a expansão do território, desde o século XVI, entre os quais se destacam:

Exploração econômica do território

A exploração econômica do território teve grande importância para a ocupação realizada pelos colonizadores.

Nas primeiras décadas de ocupação das terras, não foram encontrados metais preciosos; assim, os portugueses começaram a explorar e a comercializar o pau-brasil ao longo de uma extensa área do território.

A ocupação do território

O pau-brasil: como os portugueses não encontraram aqui os tão desejados metais preciosos, pois as reservas de ouro e prata estavam longe do mar e dos olhos dos conquistadores – ao

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contrário do que aconteceu com as possessões espanholas -, decidiram explorar de imediato o que fosse mais fácil. Começaram então, a extrair pau-brasil – árvore abundante no litoral cujo extrato em pó era usado como corante para tecidos. No entanto o processo de exploração mostrou-se extremamente nocivo. Além de não estimular a ocupação efetiva do território acarretou rápida devastação da Mata Atlântica.

A cana de açúcar: Ainda no século XVI, o comércio com o Oriente deixou de oferecer os lucros desejados. Isso levou os governantes portugueses a se decidirem pelo aproveitamento das terras no Brasil, cultivando algum produto que alcançasse grande valor no mercado europeu. O produto escolhido foi o açúcar, ampliando a produção que Portugal já tinha em algumas ilhas do Atlântico.

As únicas capitanias que se desenvolveram foram as de São Vicente e Pernambuco. Na capitania de Pernambuco, o plantio foi mais rentável por causa de dois fatores: a maior proximidade com a Europa, o que agilizava e barateava o transporte, e a existência de largas extensões de terras com solo massapê, extremamente propício a esse a outros cultivos. Foi nessa época que começou a imigração forçada e violenta de trabalhadores negros africanos, escravizados para cultivar a terra e, assim, propiciar os lucros exigidos pela economia imposta pelos europeus.

As Bandeiras interiorizam a colonização: A pecuária no Nordeste:

As drogas do sertão na Amazônia O ouro em Minas Gerais:

A pecuária no Sul A borracha na Amazônia O café no Sudeste: Exercício

1. Quais são os cinco maiores países do mundo em extensão territorial?

2. Com relação ao Equador, em que hemisfério se concentra as terras brasileiras? 3. Com relação aos continentes onde o Brasil está localizado?

4. Quais são e em que estados ficam os pontos extremos do Brasil, ao norte e ao sul, a leste e a oeste?

5. O que foi o Tratado de Tordesilhas? 6. O que foram as Capitanias hereditárias?

7. Qual foi o papel dos bandeirantes e jesuítas na expansão do território brasileiro? 8. A maior parte do território brasileiro está localizada em qual zona térmica? Quais

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A divisão político-administrativa do Brasil

O Brasil está dividido em 26 estados e um Distrito Federal, que é uma unidade autônoma, criada para abrigar Brasília, a capital do país, sede do governo federal.

Os estados são unidades da federação brasileira que têm leis próprias, com autonomia política e administrativa em seu território. As leis estaduais, no entanto, estão subordinadas à Constituição Federal do Brasil. Os estados estão divididos internamente em unidades territoriais menores: os municípios.

Assim como os estados, os municípios têm leis próprias, que devem estar subordinadas às leis do estado onde estão localizados e à Constituição Federal. Os municípios podem ser subdivididos em unidades territoriais menores, chamadas de distritos.

O Brasil possui 5.570 municípios. O estado brasileiro com menos municípios é Roraima com apenas quinze. Enquanto isso, o estado de Minas Gerais é o que possui a maior quantidade, com 853 municípios

O estado de Santa Catarina possui 295 municípios, sendo o mais populoso Joinville com 523.338 mil habitantes e o de menor população é Santiago do Sul com 1.465 habitantes. Florianópolis capital do estado tem uma população de 433.158 mil habitantes é o segundo município mais populoso e São José 215.278 mil habitantes é o quarto município mais populoso.

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6 Regionalização do território brasileiro

Ao regionalizar, divide-se o espaço geográfico em partes de acordo com um ou mais critérios. Além de se usar a regionalização para descentralizar a administração e, assim, planejar melhor as ações governamentais, ela é usada pra coletar dados e realizar estudos sobre determinado território.

Criado para coletar dados sobre o nosso país, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já realizou algumas regionalizações do território brasileiro, a fim de facilitar seus trabalhos e organizar melhor as informações, que depois são usadas por governos e pesquisadores.

Regionalização oficial

A regionalização oficial do Brasil feita pelo IBGE em 1990 divide o território em cinco grandes regiões, também chamadas de

macrorregiões. Para essa divisão, o IBGE agrupou os estados segundo

uma combinação de aspectos naturais, sociais e econômicos. O limite das regiões coincide com o limite dos estados. Isso visa facilitar os estudos estatísticos e a destinação de verbas governamentais para o desenvolvimento de projetos regionais específicos.

BRASIL REGIÕES:

Região Norte - 7 Estados; Região Nordeste – 9 Estados;

Região Centro-Oeste – 3 Estados e o Distrito Federal; Região Sudeste – 4 Estados;

Região Sul – 3 Estados.

As Regionalizações do IBGE

O IBGE é responsável pela elaboração das divisões regionais oficiais do Brasil, desde 1942, quando a primeira regionalização oficial do país foi estabelecida. Antes disso, ministérios e órgãos oficiais usavam diferentes divisões regionais. O IBGE, por exemplo, empregava a divisão regional elaborada pelo Ministério da Agricultura para divulgação de seus dados estatísticos.

Divisões regionais do Brasil: 1938, 1945, 1970 e a atual de 1990: 1938: Norte, Nordeste, Centro, Este e Sul;

1945: Norte, Nordeste Ocidental, Nordeste Oriental, Centro-Oeste, Leste Setentrional, Leste Meridional e Sul

1970: Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul

Critérios para as divisões regionais: características naturais sociais e econômicas.

Os complexos regionais

Além da regionalização oficial do IBGE, outra bastante conhecida e usada é a divisão do território brasileiro em

complexos regionais ou regiões geoeconômicas: o Nordeste, a

Amazônia e o Centro-Sul.

Essa regionalização do Brasil considera as características históricas e econômicas diferenciadas entre as regiões sem se ater às delimitações das fronteiras politicas interestaduais. Ela reflete as transformações ocorridas no país nas décadas de 1950 e 1960, resultado de um intenso processo de modernização da economia brasileira.

O Nordeste

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século XVIII, o Nordeste foi a região mais rica do país. A partir desse período, teve sua importância politica e econômica diminuída.

O maior símbolo da perda politica do Nordeste foi a transferência da capital da colônia, em 1763, de Salvador para o Rio de Janeiro.

A produção de açúcar, que sustentou a economia do Nordeste por muito tempo e foi a principal atividade produtiva de nosso país o século XVII, entrou em declínio. Isso fez com que o Nordeste perdesse sua principal fonte de produção de riqueza.

Com essa “decadência” politica e econômica, o Nordeste tornou-se um espaço de perdas populacionais, pois as pessoas passaram a migrar para outras regiões em busca de mehores condições de vida.

Apesar do recente aumento de polos industriais e turísticos e do uso da agricultura irrigada em áreas secas, não houve grande melhoria no quadro social nordestino. A pobreza continua atingindo a maioria da população, e o Nordeste permanece uma região de perda demográfica.

A Amazônia

Considerando o povoamento de nosso país desde a colonização europeia, A Amazônia teve uma ocupação bastante tardia em comparação à das demais regiões.

A partir da década de 1960, os governos implantaram diversos projetos na região, como por exemplo, a instalação de empresas agropecuárias e de mineração, incentivando a ocupação e a integração da Amazônia ao resto do país.

Também foi criada a Zona Franca de Manaus, na capital do Amazonas, onde se desenvolve um polo indústria produtor de bens de consumo duráveis, principalmente eletroeletrônicos.

Grande parte do aproveitamento econômico da Amazônia e da expansão de sua ocupação provocou a devastação da floresta, não se levando em conta a presença de povos indígenas, ribeirinhos e seringueiros, os chamados “povos da floresta”.

Entretanto, os últimos anos, ideias de promover atividades econômicas que não agridam a floresta nem a cultura dos povos que nela vivem vêm ganhando força.

O Centro-Sul

O Centro-Sul é o complexo regional de maior importância politica e econômica do Brasil. Nele estão situadas a capital do país (Brasília) e as metrópoles nacionais (São Paulo e Rio de Janeiro) onde se concentra a maior parte da riqueza do Brasil.

Esse complexo regional também reúne a maior parte da população, da produção industrial e agropecuária nacionais. Detém ainda, a maior renda do país, o que gera grandes diferenças econômicas e sociais em relação ao Nordeste e à Amazônia.

No Centro-Sul encontram-se portos, aeroportos, sedes de importantes empresas, além de um variado setor de serviços.

Entretanto, há também grande violência urbana, e parte da população vive em condições precárias, principalmente nas periferias das metrópoles.

Politicas regionais no Brasil

Com o objetivo de diminuir as desigualdades socioeconômicas existentes entre as regiões brasileiras e estimular o desenvolvimento regional, foram criadas instituições governamentais, chamadas de agências de desenvolvimento regional.

Sudam (Superintendência do desenvolvimento da Amazônia): atua com o objetivo de propor politicas e

ações para o desenvolvimento regional e busca financiamentos e investimentos para a região.

Codevasf (Companhia de desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba): tem o objetivo de

incentivar o desenvolvimento de projetos agroindustriais e agropecuários por meio do aproveitamento dos recursos hídricos e dos solos dos Vales do São Francisco e do Parnaíba.

Sudene (Superintendência de desenvolvimento do Nordeste): promover o o crescimento econômico e o

progresso social dos estados onde atua.

Dnocs (Departamento nacional de obras contra a seca): criado em 1909, o Departamento nacional de

obras contra a seca é o mais antigo órgão governamental de politicas regionais. Atua na região do semiárido, realizando obras de proteção contra as secas e inundação.

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8 Exercícios Brasil

1. Quais são os objetivos na regionalização do espaço brasileiro? 2. Qual a divisão oficial do Brasil?

3. O que é o IBGE?

4. Assinale a proposição abaixo que contém apenas nomes de estados. (A) Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Salvador.

(B) Paraná, Acre, Manaus, Piauí e Bahia.

(C) Santa Catarina, São Paulo, Florianópolis, Ceará e Amazonas.

(D) Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas e Vitória. (E) Bahia, Goiás, Acre, Ceará e Amazonas

5. Assinale a proposição que contém apenas capitais da Região Nordeste do Brasil: (A) Salvador, Maceió, Natal, Fortaleza, Aracajú;

(B) Natal, Porto Alegre, João Pessoa, Maceió, Fortaleza; (C) Salvador, Macapá, Manaus, Belém, Fortaleza,

(D) Piauí, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Curitiba (E) Vitoria, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis.

6. Escreva o nome dos três estados da Região Sul e suas respectivas capitais? 7. Escreva o nome de dois estados da Região Sudeste e suas respectivas capitais? 8. Escreva o nome de dois estados da Região Nordeste e suas respectivas capitais? 9. Escreva o nome de dois estados da Região Centro-oeste e suas respectivas capitais? 10. Escreva o nome de dois estados da Região Norte do Brasil e suas respectivas capitais? 11. Qual a principal diferença entre a divisão em macrorregiões do IBGE e a regionalização pelos complexos regionais?

12. O estado que você mora faz parte de qual complexo regional? 13. Qual a população atual do Brasil?

14. Qual região do país é mais populosa?

15. Como a população brasileira está distribuída pelo território? 16. O que significa densidade demográfica?

17. Por que o Brasil possui baixa densidade demográfica?

18. Por que as taxas de crescimento natural no Brasil estão diminuindo? 19. O que é a pirâmide etária?

20. Explique a transição que ocorreu no Brasil nos últimos anos com base na frase “ de país jovem a país maduro.

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9 Brasil População

Um país populoso mais pouco povoado. Populoso levando em conta sua população absoluta ou total, 190.732.694 (2010). Já o termo povoado se refere a população relativa, ou seja, ao numero de pessoas que residem em determinada área. A esse resultado dá-se o nome de densidade demográfica.

( Densidade demográfica Brasil= 190.732.694/8.514.876 = 22 hab.km2 )

Apesar de ser o quinto país mais populoso do mundo, o Brasil é pouco povoado se comparado a outros países, por causa de sua extensa área territorial.

Ex: Japão ±339 hab.km2; Coreia do Sul ± 491 hab.km2; Alemanhã ±230 hab.km2; Porto Rico ± 430 hab.km2.

A distribuição da População

A população brasileira está distribuída de maneira desigual pelo território, há regiões onde se aglomeram muitas pessoas, em outras, o número de habitantes é muito pequeno. O sudeste, com cerca de 924.511 quilômetros quadrados, é a região brasileira mais povoada, isto é:são aproximadamente, 85 hab./km2. Já a Região Norte é a menos povoada, com densidade demográfica em torno de 4 hab./km2.

Região População total Densidade demográfica (hab./km2) Norte 14.698.878 3,8 Nordeste 51.019.091 32,8 Sudeste 78.472.019 84,9 Sul 26.973.511 46,8 Centro-Oeste 13.020.767 8,1

A população brasileira está crescendo em ritmo mais lento que anos atrás. Para entender essa mudança, é preciso conhecer os principais elementos que interferem na composição da população.

Taxas de fecundidade, natalidade e mortalidade

A taxa de fecundidade indica o número médio de filhos por mulher, considerando mulheres entre 15 e 49 anos. Na década de 1960, essa média era de seis filhos, na década de 1980, a taxa havia caído para quatro filhos e em 2010 chegamos a uma taxa de 1,9 filhos por mulher. A taxa de natalidade representa o número de nascimentos em cada grupo de mil habitantes em determinado ano ou período. A taxa de natalidade brasileira em 2009 era de 15,77 crianças nascidas a cada grupo de mil pessoas.

A taxa de mortalidade representa o número de óbitos em cada grupo de mil pessoas, em determinado no ou período. A taxa de mortalidade em 2009 era de 6,31 para cada grupo de mil habitantes.

Expectativa de vida

Também denominada de esperança de vida ao nascer, corresponde quantos anos, em média as pessoas poderão viver, se forem mantidas as condições de vida do momento em que a

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previsão foi realizada. Em 1940, a esperança de vida de um brasileiro era de apenas 41 anos em 2010 o brasileiro tem expectativa de vida de 73 anos.

Taxa de crescimento natural

A diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade, em determinado período, resulta na taxa de crescimento natural de uma população. Nos últimos anos houve uma queda na taxa de crescimento da população brasileira, que pode ser explicada pelo maior acesso a informações sobre métodos contraceptivos, pela crescente participação da mulher no mercado de trabalho, pela urbanização, entre outros fatores. A consequência disso foi a queda das taxas de natalidade e de fecundidade, isto é, a diminuição do número de nascimentos e de filhos por mulher.

Ao mesmo tempo, avanços na medicina e melhorias das condições de saúde pública ajudaram a diminuir a taxa de mortalidade, aumentando a expectativa de vida e, consequentemente, o número de idosos.

Taxa de crescimento natura da população brasileira de 2000 a 2007 foi de 1,21%. A pirâmide etária brasileira

A pirâmide etária é um tipo de gráfico que representa os dados sobre a população masculina e feminina, por idades. Por isso é também denominada pirâmide de idades.

Brasil de país “jovem” a país “maduro”

A pirâmide etária de 1980 tem base larga, revelando um grande número de jovens, o que indica elevada natalidade. O topo estreito mostra o pequeno número de idosos, uma vez que as precárias condições de higiene de saúde diminuíam a expectativa de vida da população. Essa pirâmide retrata um país “jovem”, isto é, um país que apresenta a maior parte de sua população na faixa etária dos jovens (até 19 anos)

Já a pirâmide etária do Brasil em 2000 aponta uma tendência a um país mais “maduro”, isto é, com o predomínio de sua população na faixa etária dos adultos. (de 20 a 59 anos)

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11 Brasil Movimentos Migratórios

O que é migração?

Migração é o movimento populacional de uma localidade para outra.

Emigrantes e imigrantes: as pessoas que se deslocam de seu lugar de origem são consideradas, em relação à área de onde saíram emigrantes e, em relação à área para onde se destinaram e se estabeleceram, imigrantes.

Motivos que levam as pessoas a migrar: dificuldades econômicas, guerras, perseguição política ou religiosa, adversidades naturais.

Migrações externas e internas

A migração externa, também denomina migração internacional, ocorre quando a população se desloca de um país para outro.

Já a migração interna ocorre quando a população se desloca dentro de um mesmo país. Assim, as migrações internas podem ocorrer, de um estado para outro, ou de um município para outro dentro de um mesmo estado.

Migrações Externas no Brasil

O período de maior imigração externa ( entrada de estrangeiros) no Brasil se deu nos séculos XIX e XX, quando nosso país recebeu um grande número de europeus e asiáticos. Nos últimos anos, muitos imigrantes provenientes de países vizinhos, principalmente Bolívia, Peru e Colômbia vêm se fixando no Brasil, especialmente na cidade de São Paulo.

Em contrapartida muitos brasileiros emigraram para outros países.

 Os Estados unidos são o país com maior número de imigrantes brasileiros (800 mil), seguido pelo Paraguai (460 mil) e Japão (200 mil)

Migrações internas no Brasil

Segundo o Censo de 2000, no Brasil há 26 milhões de pessoas vivendo fora de seu estado de origem, isto é, do estado onde nasceram. O principal objetivo do deslocamento dessas pessoas é a busca de trabalho e, consequentemente, melhores condições de vida.

Migrações temporárias e pendular

A migração temporária é o deslocamento populacional que ocorre em determinado período do ano para locais em que há trabalhos temporários. Ex: colheitas de produtos agrícolas em determinada região.

Já a migração pendular é o movimento diário de vaivém da população que se desloca de uma localidade a outra para trabalhar ou estudar. Geralmente, a cidade que se destinam é um polo regional ou uma metrópole.

O êxodo rural

Com a modernização das atividades agrícolas e a pecuária no Brasil, muitos trabalhadores foram “expulsos” do campo: viviam em péssimas condições de vida, não conseguiam modernizar sua produção nem concorrer com grandes proprietários de terra, que aumentavam cada vez mais a área de suas fazendas. Esse movimento que se deu do campo para a cidade é denominado de êxodo rural.

Principais Fluxos migratórios

 Décadas de 1930 e 1940. A migração inter-regional mais importante se deu do Nordeste para o

Sudeste: o Nordeste foi a principal região de repulsão populacional, em razão da decadência econômica, agravada pela falta de projetos que atendessem a suas necessidades, em especial no que se referia às constantes secas no semiárido.

 De 1950 a 1970. Manteve-se o fluxo do Nordeste para o Sudeste (RJ e SP). o Norte do Paraná

recebeu muitos nordestinos , atraídos pela produção cafeeira. Nordestinos para a Amazônia. Muitos agricultores da Região Sul migrara para Rondônia. A construção da nova capital do país inaugurada em 1960 contribuíram para a migração de pessoas do Nordeste e Sudeste rumo ao Centro-Oeste.

 De 1970 a 1990. O fluxo de migrantes do Nordeste para o Sudeste continuou em destaque. Além disso, houve diversificação dos locais de destino dos imigrantes do Sul que, além de Rondônia , passaram a se fixar no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul e no Acre. Esse fluxo migratório, procedente do Sul, fez parte de um processo denominado expansão da fronteira agrícola, que estimulou a ocupação do Centro-Oeste e do Norte e a fundação de muitas cidades nessas regiões.

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12 A população e o Trabalho no Brasil

Por meio do trabalho, a maioria dos brasileiros gera riqueza para o país. Mas poucos se beneficiam dela.

População Economicamente Ativa (PEA)

Compreende a parcela da população entre 10 e 65 anos que está trabalhando ou procurando emprego.

 Composição da PEA no Brasil:

Total: 97 milhões de pessoas – 55 milhões de homens 42 milhões de mulheres

A PEA e a distribuição de Renda

Em 2000 60% dos trabalhadores ganhavam até 2 salários mínimos ( R$ 678,00) A renda per capita média dos brasileiros é de R$ 12.600,00 ano

A mulher no mercado de trabalho

 Crescimento da população feminina no mercado na PEA;

 Mulheres recebem salários mais baixos mesmo exercendo a mesma função;  Cargos de chefia geralmente são ocupados por homens;

 Em tempos de crise são as primeiras a serem demitidas;  Vítimas de assédio sexual no trabalho

O desemprego e seus fatores:

Fatores conjunturais: crises econômicas, recessão, fatores de ordem mundial;

Fatores estruturais: avanços tecnológicos, substituição da mão-de-obra humana por robôs.

Economia Informal

 Sem registro em carteira;  Não possui direitos trabalhistas

O trabalho infantil

 É proibido por lei, porém existe de maneira expressiva;

 Crianças se submetem a trabalhos mal remunerados para ajudar no sustento de suas famílias;  Norte: extrativismo/olarias

 Centro-oeste: extração de carvão, garimpo, pedreiras  Sudeste: comércio, construção civil

 Sul: fumicultura, indústria de calçado  Nordeste: cana-de-açúcar, sisal, cacau

A população economicamente Ativa distribui-se em três setores da economia: Primário, Secundário e Terciário.

Primário: Atividades agropecuárias (agricultura e pecuária) extrativismo, mineração. Secundaria: Indústria

Terciário: Comercio e prestação de serviços.

No ano 2000 60% da PEA ocupava o setor terciário no Brasil, 20% o secundário e 20 o primário. PIB (2011) - 2,39 Trilhões de Dólares (4,14 trilhões de Reais)

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