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DIRETÓRIO GERAL PELOS ESTATUTOS DAS CONFERÊNCIAS

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Academic year: 2021

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D

IRETÓRIO

G

ERAL

PELOS

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INTRODUÇÃO

O XXIV Capítulo Geral decidiu que “será elaborado pelo Conselho Geral um Diretório Geral das Conferências como subsídio para cada Conferência redigir seus Estatutos” (Decisão 2.7).

Este Documento é a implementação dessa decisão. Ele apresenta diretrizes e linhas mestras para ajudar as Conferências a redigir seus próprios Estatutos. Além dos aspectos apresentados aqui, cada Conferência pode acrescentar outros elementos peculiares de sua realidade. Este trabalho deve ser feito sempre no espírito da reestruturação para a missão, que foi a força motriz do XXIV Capítulo Geral.

Estamos oferecendo esse Diretório especificamente para as respectivas comissões encarregadas da tarefa de redigir e apresentar os Estatutos à Assembleia da Conferência. Para ajudar essas Co-missões, optamos pela metodologia de usar diferentes tipos de letra. Com isso, fazemos uma clara distinção entre as diversas categorias de textos. Os tipos de letra são usados da seguinte maneira:

1. Texto em negrito

Este deve ser inserido no Diretório sem fazer mudança alguma. Geralmente se trata de uma citação direta das Constituições, dos Estatutos Gerais ou das decisões do XXIV Capítulo Geral.

2. TEXTO EM MAIÚSCULAS/VERSALETE

O CONTEÚDO DESSES TEXTOS DEVE ESTAR PRESENTE NOS ESTATUTOS DE CADA CONFERÊNCIA. PORÉM, A SUA FORMULAÇÃO E EXPRESSÃO CONCRETA DEPENDEM DA CONFERÊNCIA.

3. Texto em itálico

Os elementos apresentados nesses textos devem ser determinados por cada Conferência.

4. Texto em Times New Roman (tamanho 10)

Este se encontra apenas no Número 51, que se refere à Rede Congregacional. É oferecido como explicação e sugestão.

A redação final desses Estatutos deve ser apresentada à Assembleia da Conferência para conside-ração, num único e uniforme tipo de letra.

Esse Diretório é um trabalho em andamento. Sendo esta a etapa inicial para se estabelecer estru-turas de Conferência para a Congregação, o Conselho Geral indicará, quando necessário, outros requisitos para serem incorporados ao texto. Podem livremente consultar o Conselho Geral, se vocês precisarem de qualquer esclarecimento sobre os elementos apresentados neste Diretório. Os Estatutos da Conferência devem ser aprovados e promulgados pelo Conselho Geral. Então serão considerados vinculativos até o XXV Capítulo Geral.

Que o Espírito do Redentor guie este trabalho, de modo que estes Estatutos sejam palavras de espírito e vida que nos inspirem e estimulem a um maior compromisso e zelo em nossa missão de proclamar a copiosa redenção aos abandonados e especialmente aos pobres.

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Diretório Geral para os Estatutos das Conferências

A Conferência: Um Chamado à Conversão no Serviço à Missão

1. A fim de sermos mais fiéis ao chamado para “continuar o exemplo de Jesus Cristo Redentor, pregando aos pobres a Palavra de Deus” (Const. 1), atentos aos sinais dos tempos, e para facilitar um mais amplo discernimento missionário e a tomada de deci-sões, a Congregação é organizada em cinco Conferências (cf. XXIV Capítulo Geral, Decisões, 2.1 e 2.2):

• Conferência dos Redentoristas da Ásia-Oceania

• Conferência dos Redentoristas da África e Madagascar • Conferência dos Redentoristas da Europa

• Conferência dos Redentoristas da América Latina e Caribe • Conferência dos Redentoristas da América do Norte.

O objetivo dessas novas estruturas é estimular um novo despertar de nossa Vita

apostolica e provocar uma nova disponibilidade para a nossa missão entre todos os

Redentoristas e leigos associados, “levados pelo espírito apostólico e imbuídos do zelo do Fundador”, “como colaboradores, companheiros e ministros de Jesus Cristo na grande obra da Redenção” (Const. 2).

2. Os seguintes Princípios vão orientar o processo da reestruturação para a missão:

• Princípio 1: A reestruturação é para a missão.

• Princípio 2: A reestruturação para a missão deve estimular um novo despertar de

nossa Vita apostolica. Deve provocar uma nova disponibilidade para a missão.

• Princípio 3: A reestruturação para a missão deve buscar e acompanhar os mais

abandonados, especialmente os pobres. Para isto, deve haver uma reestruturação tanto dentro das Unidades e Conferências, como além dos limites das Unidades e Conferências.

• Princípio 4: A solidariedade na missão inclui uma capacidade de otimizar

re-cursos, tanto humanos (membros professos e leigos associados) como financeiros.

• Princípio 5: A reestruturação para a missão requer uma associação entre as

Unidades, sempre buscando um caminho comum a percorrer.

• Princípio 6: Uma parte vital da nossa missão, tanto em nosso passado como na

atualidade, é a reflexão teológica enraizada na experiência espiritual e pastoral. Uma nova distribuição de nossos recursos teológicos é essencial para o desafio da reestruturação para a missão hoje.

• Princípio 7: Participação e co-responsabilidade: o processo da reestruturação vai

envolver todos os confrades Redentoristas e os leigos associados e, de certa forma, todas as pessoas entre as quais exercemos nossa missão. Para isto, um processo de conscientização acompanhará o processo da reestruturação (XXIV Capítulo

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O seguinte Perfil descreve a natureza e a função das Conferências (cf. XXIV Capítulo Geral, Decisões, 6.1-6.11):

As urgências pastorais do nosso tempo pedem uma estrutura que facilite um discer-nimento missionário mais amplo e a tomada de decisões com uma visão mais global. A Conferência oferece este fórum, evitando assim a tendência ao provincialismo e ao mesmo tempo considerando seriamente as necessidades locais. Desta forma, a Con-ferência assiste o Governo Geral na animação da Congregação.

A estrutura da Conferência possibilitará uma realização mais eficaz da missão da Congregação. A Conferência oferece um espaço para a colaboração nas áreas das prioridades apostólicas, das iniciativas missionárias, da formação, das finanças, de pessoal etc., e o estabelecimento de comunidades internacionais e interprovinciais. A Conferência vai proporcionar segurança às Unidades frágeis e também apreço e desenvolvimento de igrejas particulares dentro da Congregação. A Conferência vai oferecer um ambiente, na área da formação inicial e contínua, onde a atual geração dos Redentoristas e as futuras serão formadas numa visão global mais diversificada culturalmente.

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Capítulo I: A Obra Missionária da Congregação

4. A fidelidade ao nosso carisma redentorista exige que nos ponhamos continuamente a discernir onde estão os mais abandonados, especialmente os pobres e como somos chamados a servi-los (cf. Const. 1). A Conferência oferece um fórum no qual esse discernimento pode ser feito. Cada Conferência, movida por “dinamismo missionário” (Const. 14), determina suas prioridades pastorais. Esse discernimento deve ser feito sempre à luz da Const. 5 que prescreve: “A preferência pelas condições de necessidade pastoral ou pela evangelização propriamente dita e a opção em favor dos pobres constituem a própria razão de ser da Congregação na Igreja, e o distintivo de sua fidelidade à vocação recebida”.

5. AASSEMBLEIA DA CONFERÊNCIA, APÓS UM DIÁLOGO NO SEIO DAS UNIDADES DA CONFERÊNCIA, DETERMINA SUAS PRIORIDADES APOSTÓLICAS. ESSA TAREFA REQUER UMA AVALIAÇÃO E REVISÃO PERIÓDICAS POR PARTE DA ASSEMBLEIA.PORÉM, ESSAS PRIORIDADES SEMPRE IN-CLUIRÃO A PREOCUPAÇÃO PASTORAL POR AQUELES QUE SOFREM DEVIDO À MOBILIDADE HUMANA E AO TRÁFICO DE PESSOAS.(CF.DECISÕES,PRINCÍPIO 3).ESSAS PRIORIDADES APOS-TÓLICAS, QUE CORRESPONDEM AO CARÁTER MISSIONÁRIO DA CONGREGAÇÃO, DEVEM SER SUBMETIDAS AO GOVERNO GERAL PARA APROVAÇÃO (CF.CONST.17).

6. Para determinar as prioridades apostólicas, siga-se este processo:

• primeiro, discernir a QUEM somos enviados, no contexto concreto da Conferência. Com outras palavras, quem são e onde estão os abandonados, especialmente os pobres – que a Conferência é chamada a servir;

• segundo, descrever QUAL é o conteúdo da evangelização que proclamamos dentro do contexto concreto da Conferência;

• terceiro, determinar COMO a Conferência vai responder a essas necessidades pasto-rais. Quais estratégias e métodos pastorais devem ser usados?

O processo de estabelecer a prioridades apostólicas leve em conta os recursos humanos e materiais disponíveis, as condições históricas e culturais, os métodos e tradições pastorais dos países, das Igrejas locais e das Unidades.

7. a) Promovam-se reuniões dos membros da Conferência sob a inspiração e a guia do Coordenador e com a colaboração dos respectivos Secretariados. Nelas se tra-tem tra-temas teológicos, pastorais e de outras áreas do conhecimento, e também a adaptação dos métodos no apostolado. Essas reuniões sejam feitas regularmente, de modo a manter certa continuidade e estabilidade.

b) Para desenvolver o trabalho apostólico, parece muito oportuno que o Coordena-dor e a Assembleia, juntamente com o Secretariado de vida apostólica, constitu-am determinados grupos de confrades para experimentar novos trabalhos mis-sionários. Tais experiências sejam realizadas em colaboração com a Igreja local (cf. Est. Ger. 025).

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Capítulo II: A Comunidade Apostólica

8. Cada Unidade deve cumprir seu mandato missionário em cooperação com toda a Congregação (Const. 141). Essa cooperação deve ser realizada num espírito de mútua harmonia (Const. 142).

9. Nenhuma Unidade deve agir isoladamente. Novas associações entre as Unidades devem ser estabelecidas, sempre visando um melhor serviço à missão, superando inaceitáveis rivalidades ou divisões, que podem ser fonte de escândalo, e possibilitando uma com-preensão mais frutuosa da identidade redentorista (cf. XXIV Capítulo Geral, Decisões, Princípio 5.)

10. UM ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE DEVE PERMEAR TODAS AS DIMENSÕES DA VIDA DA C ON-GREGAÇÃO, EM TODOS OS NÍVEIS DE NOSSAS ESTRUTURAS E NAS VIDAS DOS CONFRADES.E S-SA SOLIDARIEDADE DEVE EXPRIMIR-SE EM DECISÕES SOBRE AS PESSOAS, A ADMINISTRAÇÃO, A ECONOMIA E TODO O PROCESSO DE DISCERNIMENTO E DE PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES APOSTÓLICAS.ESPECIAL ATENÇÃO DEVE SER DADA ÀS UNIDADES QUE EXPERIMENTAM FRA-GILIDADE QUANTO AOS RECURSOS HUMANOS.

11. AS COMUNIDADES INTERNACIONAIS E INTERPROVINCIAIS CONSTITUEM UM ADMIRÁVEL TESTEMUNHO DE NOSSA COMUM VOCAÇÃO REDENTORISTA.ELAS SÃO UM MEIO CONCRETO E NECESSÁRIO DE RESPONDER ÀS URGÊNCIAS PASTORAIS DO MUNDO HODIERNO.SEJAM ESTI-MADAS E APOIADAS POR TODA A CONFERÊNCIA.OS CONFRADES DEVEM MOSTRAR-SE DISPO-NÍVEIS PARA SEREM ENVIADOS A ESSAS COMUNIDADES, DE ACORDO COM O DISCERNIMENTO DA CONFERÊNCIA. AS UNIDADES DEVEM PARTILHAR GENEROSAMENTE SEUS RECURSOS HUMANOS COM TODA A CONFERÊNCIA NESSA ÁREA.

12. AASSEMBLEIA, À LUZ DAS PRIORIDADES PASTORAIS DA CONFERÊNCIA, DECIDIRÁ ONDE PODEM SER ESTABELECIDAS COMUNIDADES INTERNACIONAIS OU INTERPROVINCIAIS E QUAL A SUA MISSÃO PARTICULAR.ESSAS DECISÕES, JUNTO COM AS RAZÕES PARA ESTABELECER COMUNI-DADES INTERNACIONAIS, BEM COMO SEU PROGRAMA DE PREPARAÇÃO, SEJAM SUBMETIDOS AO

GOVERNO GERAL PARA CONSULTA E APROVAÇÃO.

13. Cada Conferência estabeleça um programa adequado para a preparação imediata dos Con-frades designados para viver e trabalhar em comunidades internacionais e interprovinciais. Aqui estão alguns elementos que poderiam ser incluídos no programa:

• O lugar e o tempo em que os Confrades designados para uma comunidade interna-cional ou interprovincial devem morar juntos por algum tempo para se conhecerem mutuamente, planejarem juntos sua vida apostólica, elaborar seu plano de vida comunitária, aprender como resolver tensões e conflitos, etc.;

• um facilitador (talvez uma equipe) que acompanhe a comunidade nesse processo; • metas particulares a serem atingidas nesse processo;

• modos de financiar essa preparação.

O Coordenador é diretamente responsável pela supervisão de todo o processo de pre-paração. Conforme a especial função delineada no No. 33 deste Diretório, ele também acompanhará essas comunidades em sua vida apostólica.

14. AS UNIDADES, COMUNIDADES E TODOS OS CONFRADES DEVEM ADOTAR UMA ATITUDE DE TRANSPARÊNCIA E CONFIANÇA EM SUAS RELAÇÕES MÚTUAS. Para este fim, a Assembleia da

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Conferência determinará as maneiras de as Unidades apresentarem à Conferência sua situa-ção nas áreas de planejamento pastoral, finanças e recursos pessoais.

15. As Assembleias das Conferências indicarão os modos específicos pelos quais as Unidades, as comunidades e os confrades podem participar em ações e eventos comuns ou locais (XXIV Capítulo Geral, Decisão 2.7)

16. Cada Assembleia determine os modos de integrar os leigos mediante a participação em nossa vida e missão e os modos de eles exercerem sua co-responsabilidade pela missão.

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Capítulo III: A Comunidade Apostólica Dedicada a Cristo Redentor

17. A reestruturação para a missão é um chamado à conversão individual e comunitária e

a uma profunda renovação de nossa Vita Apostolica em todas as suas dimensões. Essa conversão é um desafio para todos os Redentoristas, independentemente da idade. (cf. XXIV Capítulo Geral, Decisões, Princípio 2)

18. A profissão religiosa torna cada Redentorista disponível para toda a Congregação e não apenas para uma Unidade particular. Por isto, os confrades devem superar toda atitude de provincialismo, que os encerra dentro dos limites de suas próprias Unidades. Todo Redentorista deve estimar as culturas dos outros, reconhecer as limitações culturais e dar testemunho contracultural evangélico.

19. A profissão religiosa convoca os Redentoristas a uma nova disponibilidade. Isto exige deles que deixem lugares e estilos de vida seguros e confortáveis por amor à missão. (cf. Const. 15).

20. O COORDENADOR DA CONFERÊNCIA, COM O AUXÍLIO DE ADEQUADOS SECRETARIADOS,

PROMOVERÁ E OFERECERÁ NA MEDIDA DO POSSÍVEL OPORTUNIDADES:

• PARA RETIROS E DIAS DE REFLEXÃO INTERPROVINCIAIS;

• PARA AJUDAR OS CONFRADES A CRESCER NUMA COMPREENSÃO MAIS PROFUNDA DE NOSSA COMUM VOCAÇÃO, MISSÃO, ESPIRITUALIDADE E CARISMA REDENTORISTAS;

• PARA REVISÃO DE VIDA EM INTERAÇÃO COM CONFRADES DE DIVERSAS UNIDADES E PAÍSES.

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Capítulo IV: A Formação da Comunidade Apostólica

21. A formação inicial é uma dimensão significativa da Vita Apostolica da Congregação. Deve ser moldada pelo caráter internacional da Congregação. Deve ajudar e desafiar os candidatos a crescer no seu senso de pertença a toda a família redentorista. deve estimular neles a disponibilidade para a missão que ultrapassa os limites das suas Unidades de origem. Por essa razão:

a) Os programas de formação incluirão elementos de preparação para a missão internacional, por exemplo, o estudo de línguas estrangeiras e de outras culturas, encontros com Confrades de outras Unidades, vida em comunidades interna-cionais ou interprovinciais.

b) Na medida do possível, durante a sua formação inicial, os candidatos devem ter uma experiência de vida em outra Unidade redentorista ou em outro país.

22. Para se obter uma melhor qualidade de formação, e para evitar dispersão de seu recursos e

forças, estabeleça a Conferência estruturas adequadas, especialmente no nível do Noviciado, do Teologado e da preparação imediata para a profissão perpétua (cf. Const. 142).

a) Cada Conferência determine o número de Noviciados comuns a serem estabelecidos em seu território. Esses Noviciados comuns terão seus próprios diretórios.

b) Cada Conferência determine o número de Teologados comuns a serem estabelecidos em seu território. Esses Teologados comuns terão seus próprios diretórios.

C) ALÉM DOS DIRETÓRIOS PRÓPRIOS DE CADA CASA DE FORMAÇÃO, AS UNIDADES QUE PAR-TICIPAM ADMINISTRARÃO ESSAS CASAS COM BASE NUM ACORDO COMUM.Os Estatutos da Conferência determinem os modos como isto se fará.

d) Cada Conferência organize programas adequados para a preparação imediata para os votos perpétuos. Enquanto possível, isto seja realizado como um projeto comum das várias Unidades da Conferência.

23. Atenção especial deve ser dada à seleção e à preparação dos Formadores. As Unidades

escolham os confrades mais apropriados para este ofício. A nomeação dos Formadores deve ter precedência sobre as outras nomeações.Os Estatutos da Conferência determinem o processo para a escolha dos Formadores para as comunidades internacionais e interpro-vinciais de formação. Devem garantir meios e oportunidades para a formação contínua dos Formadores, usando recursos locais, os meios propostos pelo Secretariado Geral para a Formação, o Centro de Espiritualidade Redentorista e outros recursos.

24. As Conferências estabelecerão programas para a formação contínua de todos os confrades. Usarão os meios propostos pelo Secretariado Geral para a Formação, pelo Centro de Espiritualidade Redentorista e outros recursos. Dê-se especial atenção ao período de tran-sição para o ministério, i.e., o período dos cinco primeiros anos após os votos perpétuos ou a ordenação.

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Capítulo V: O Governo da Comunidade Apostólica

Primeira seção: A Estrutura da Conferência

Art. 1: Os Membros da Conferência

25. A Conferência é uma estrutura intermediária entre o Governo Geral e as Unidades individuais. Ela inclui todos os Redentoristas que vivem e trabalham dentro de suas fronteiras (XXIV Capítulo Geral, Decisões, 2.1)

26. Os Estatutos da Conferência devem determinar:

• quais Unidades pertencem à Conferência, após consulta ao Governo Geral; • a possibilidade de criar Subconferências;

• a representação dos confrades na Assembleia.

Art. 2: A Assembleia da Conferência

27. A Assembleia é o organismo decisório da Conferência. É função da Assembleia da Conferência:

• determinar as prioridades apostólicas da Conferência e revisá-las de acordo com o

caráter missionário da Congregação;

• promulgar, emendar, interpretar autenticamente ou ab-rogar os Estatutos da

Conferência;

• propor três candidatos para o ofício de Coordenador a serem apresentados ao

Governo Geral.

Além dessas, os Estatutos podem determinar outras tarefas e competências da Assembleia, conforme a sua situação.

28. Os Redentoristas de uma Conferência são representados na Assembleia por: Representantes com direito a voto:

• Conselheiro(s) Geral(is) da Conferência; • Coordenador da Conferência;

• Superiores (vice-)provinciais e regionais; • Superiores de Missões;

• Vogais – a serem determinados pelos Estatutos da Conferência;

• AO MENOS UM IRMÃO DEVE SER MEMBRO DA ASSEMBLEIA DA CONFERÊNCIA. SE NENHUM IRMÃO FOR ELEITO COMO VOGAL, AO MENOS UM DEVE SER DESIGNADO.

OS ESTATUTOS DETERMINEM COMO SE FARÁ ESSA DESIGNAÇÃO.

Quando o Superior Geral participa da reunião da Assembleia, ele é sempre o Presidente da Assembleia e tem direito a voto.

Outras pessoas podem ser eleitas ou designadas dentre:

• os membros da Congregação, conforme for determinado pelos Estatutos da Conferência; • leigos associados, outras pessoas, etc., (sem direito a voto).

29. Na Assembleia, requer-se maioria de dois terços dos votos para promulgar, emendar, interpretar autenticamente, ou ab-rogar os Estatutos da Conferência. Mas em outras

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questões, basta a maioria absoluta dos votos, a não ser que o contrário seja determinado por lei comum ou particular (cf. Est. Ger. 0141).

30. Os Estatutos da Conferência, como também os decretos elaborados pela Assembleia, que pertencem a algum ponto das Constituições e Estatutos, não podem ser promul-gados enquanto não forem aprovados pelo Conselho Geral (cf. Est. Ger. 0142).

31. A frequência das reuniões da Assembleia e o modo de sua convocação devem ser determina-dos pelos Estatutos.

Art. 3: O Coordenador da Conferência

32. Cada Conferência tem um Coordenador, nomeado pelo Conselho Geral para o sexênio dentre uma lista de três candidatos propostos pela Assembleia da Conferência. (XXIV Capítulo Geral, Decisões, 2.3)

Os Estatutos da Conferência devem determinar: • como os três candidatos devem ser selecionados;

• se um Superior Maior pode ou não ser apresentado como candidato a Coordenador.

Os três candidatos devem ser apresentados ao Conselho Geral dentro de um ano após a Fase Canônica do Capítulo Geral.

O Coordenador da Conferência permanece no ofício até que seu sucessor seja nomeado pelo Conselho Geral.

33. O Coordenador exercerá sua autoridade como um delegado do Superior Geral nas seguintes áreas:

• Comunidades e iniciativas internacionais e interprovinciais; • Formação inicial e contínua;

• Promoção e implementação da solidariedade econômica; • Desenvolvimento de um apostolado social;

• Assistência às Unidades mais frágeis que precisam de ajuda para ajudar a

organizar suas estruturas;

• Promoção e facilitação de um processo de fusão ou federação, ou de outras formas

de associação, onde forem apropriadas; e

• Acompanhamento durante as Visitas Gerais (XXIV Capítulo Geral, Decisões, 2.4).

34. O Coordenador é o presidente da Conferência e da Assembleia. (XXIV Capítulo Geral, Decisões, 2.3)

35. Os Estatutos devem determinar as tarefas do Coordenador. Entre estas, deve haver as seguintes:

• GUIAR O PROCESSO DE UM DISCERNIMENTO MISSIONÁRIO MAIS AMPLO NA CONFERÊNCIA; • PRESIDIR A REVISÃO DE VIDA DA CONFERÊNCIA NUMA PERSPECTIVA MISSIONÁRIA; • A

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• ASSEGURAR QUE A CONFERÊNCIA ENCONTRE BOAS ESTRUTURAS PARA A FORMAÇÃO INICIAL;

• PROVIDENCIAR A FORMAÇÃO CONTÍNUA PARA OS CONFRADES CHAMADOS A NOVAS INICIATIVAS, ENTRE AS QUAIS PODE ESTAR O ESTABELECIMENTO DE COMUNIDADES INTERNACIONAIS; E

• ATUAR COMO LIGAÇÃO COM O CONSELHO GERAL EM TODOS OS ASSUNTOS REFERENTES À CONFERÊNCIA (XXIVCAPÍTULO GERAL,DECISÕES,2.6.)

36. Os Coordenadores participarão ao menos uma vez por ano numa das reuniões extra-ordinárias do Conselho Geral, conforme indicação do Conselho Geral. (XXIV Capítulo Geral, Decisões, 2.5.)

37. O COORDENADOR É AUXILIADO EM SEU TRABALHO POR UM CONSELHO (XXIV CAPÍTULO

GERAL,DECISÕES,2.3).Os Estatutos devem determinar a composição do conselho, o proces-so pelo qual é escolhido e o modo do seu funcionamento.

38. Cada Conferência determine o local da sede do Coordenador.

39. O Coordenador é membro ex officio do Capítulo Geral. (XXIV Capítulo Geral, Decisões, 4.8.)

Segunda Seção: A Conferência e o Capítulo Geral

(cf. XXIV Capítulo Geral, Decisões, 4.3 – 4.11) 40. O Capítulo Geral será celebrado como um processo em três fases:

Fase 1: Fase Inicial (Reunião Pré-Capitular); Fase 2: Fase Canônica do Capítulo Geral;

Fase 3: Fase de Implementação (Reunião Pós-Capitular). Art. 1: A Fase Inicial (Reunião Pré-Capitular)

41. A PRIMEIRA FASE DO PROCESSO DO CAPÍTULO GERAL TERÁ LUGAR EM NÍVEL DE C ONFE-RÊNCIA E CUMPRIRÁ AS TAREFAS INDICADAS NAS CONSTITUIÇÕES 107 E 108.ISTO DARÁ A POSSIBILIDADE DE UMA PARTICIPAÇÃO MAIS AMPLA DAS UNIDADES, DOS CONFRADES E DOS LEIGOS ASSOCIADOS.COMO PARTE INTEGRANTE DO PROCESSO DO CAPÍTULO GERAL, OS REPRESENTANTES DA CONFERÊNCIA EXAMINARÃO A VIDA, A MISSÃO E AS PRIORIDADES DELA.

42. TAREFAS DA FASE INICIAL

• AVALIAR A VIDA APOSTÓLICA DAS UNIDADES DENTRO DA CONFERÊNCIA, NA FIDELI-DADE À NOSSA MISSÃO E AOS SINAIS DOS TEMPOS: OLHAR AS EXPERIÊNCIAS COMUNS, AS PRIORIDADES MISSIONÁRIAS, AS NOVAS SITUAÇÕES PASTORAIS ETC.;

• DETERMINAR AS PRIORIDADES APOSTÓLICAS DA CONFERÊNCIA EM SINTONIA COM A MISSÃO REDENTORISTA;

• EXAMINAR AS INICIATIVAS COMUNS DA FORMAÇÃO INICIAL E CONTÍNUA;

• PROMOVER A COLABORAÇÃO ENTRE AS UNIDADES E POSSÍVEIS INICIATIVAS NOVAS;

• INDICAR, PARA A ELEIÇÃO NA FASE CANÔNICA DO CAPÍTULO GERAL, CANDIDATOS PARA

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• INDICAR, PARA A ELEIÇÃO NA FASE CANÔNICA DO CAPÍTULO GERAL, AO MENOS DOIS CANDIDATOS PARA O CONSELHO GERAL, NÃO NECESSARIAMENTE DAQUELA DETER-MINADA CONFERÊNCIA;

• PREPARAR PARA A FASE CANÔNICA DO CAPÍTULO GERAL.

43. Representação e Participação na primeira Fase do Capítulo Geral (Reunião Pré-Capitular)

Representantes com direito a voto:

• O Superior Geral e o(s) Conselheiro(s) Geral/is;

• O Secretário Geral, o Ecônomo Geral e o Procurador Geral participam de uma

Reunião da Fase Inicial, conforme forem designados pelo Governo Geral;

• Os Membros da Fase Canônica pertencentes à Conferência; • Os Superiores das Missões;

• As Províncias, Vice-Províncias e Regiões com mais de 20 membros que ainda

não tiverem um vogal para a Fase Canônica elegerão um vogal para participar da Fase Inicial;

• As Províncias com mais de 200 e menos de 300 confrades elegerão mais um vogal; • Outros membros designados pelo Conselho Geral;

• Outros membros designados pelos Estatutos da Conferência.

Participantes sem direito a voto:

• Um moderador da Fase canônica do Capítulo Geral; • Peritos;

• Leigos associados;

• Outras pessoas designadas pelo Conselho Geral;

• Outras pessoas designadas pelos Estatutos da Conferência.

Art. 2: A Fase Canônica do Capítulo Geral

44. TAREFAS

• REUNIR AS AVALIAÇÕES E AS PRIORIDADES DE CADA CONFERÊNCIA E SUAS DECISÕES E RECOMENDAÇÕES MAIS IMPORTANTES, NO CONTEXTO DE UM DISCERNIMENTO EM ÂMBITO MUNDIAL DA MISSÃO DA CONGREGAÇÃO;

• PROPOR À CONGREGAÇÃO AS ORIENTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA GARANTIR MAIOR FIDELIDADE AO SEU CARISMA, POSSIBILITANDO-LHE RENOVAR-SE NO SERVIÇO DA

IGREJA E DA HUMANIDADE;

• ELEGER O SUPERIOR GERAL E O CONSELHO GERAL;

• CUMPRIR QUAISQUER OUTRAS OBRIGAÇÕES INDICADAS NAS CONSTITUIÇÕES E E STA-TUTOS E NO DIRETÓRIO DOS CAPÍTULOS.

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Art. 3: A Fase de Implementação (Reunião Pós-Capitular)

46. AFASE DE IMPLEMENTAÇÃO TERÁ LUGAR EM NÍVEL DE CONFERÊNCIA, NÃO MAIS DO QUE DOZE MESES DEPOIS DA FASE CANÔNICA DO CAPÍTULO GERAL.

47. TAREFAS

A TAREFA PRIMÁRIA SERÁ TRANSMITIR A MENSAGEM E A ORIENTAÇÃO DADAS PELA FASE

CANÔNICA DO CAPÍTULO GERAL EM RELAÇÃO À MISSÃO DA CONGREGAÇÃO NA CONFERÊNCIA. PARA FACILITAR ESTA IMPLEMENTAÇÃO, PODEM-SE ORGANIZAR OUTROS EVENTOS CONVE-NIENTES, COMO OFICINAS, RETIROS, ETC.

48. Representação e Participação

A representação e participação na Fase de Implementação serão determinadas pelos Estatutos da Conferência.

Terceira seção: Secretariados e Comissões

49. Alguns Secretariados e/ou Comissões podem ser estabelecidos em nível de Conferência. Devem ser tomados em consideração as seguintes áreas:

• EVANGELIZAÇÃO; • FORMAÇÃO;

• JUSTIÇA,PAZ E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO; • PASTORAL SOCIAL;

• IRMÃOS;

• PASTORAL DA JUVENTUDE;

• PARCERIA NA MISSÃO.

Cada Conferência decidirá quais Secretariados e Comissões serão necessários.

Os Estatutos devem determinar a composição dos Secretariados e Comissões, o escopo de suas atividades e como serão financiados.

50. LIGAÇÃO COM O CONSELHO GERAL

OS SECRETARIADOS DA CONFERÊNCIA TRABALHAM EM ESTREITA LIGAÇÃO COM O GOVERNO

GERAL. PARA ESTE FIM, UM CONFRADE NOMEADO PELO CONSELHO GERAL SERVE COMO LIGAÇÃO. ISTO PERMITIRÁ O INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES, A PARTILHA DE IDÉIAS E EXPERIÊNCIAS, CONSELHO E COORDENAÇÃO ENTRE AS CONFERÊNCIAS.

Quarta seção: Rede Congregacional

51. A Assembleia deve identificar as áreas nas quais é necessária ou útil uma colaboração mais ampla com as outras Conferências. Isto seja feito no espírito das seguintes decisões do XXIV Capítulo Geral:

O Governo Geral, em diálogo com as Assembleias das Conferências, desenvolva estruturas eficazes, inclusive recursos econômicos, para assumir obras apostólicas que transcendam os limites da Conferência, especialmente nas seguintes áreas:

• Trabalho pastoral entre os que estão envolvidos e sofrem com a mobilidade humana; • Trabalho pastoral entre o que sofrem por causa do tráfico de pessoas;

• Meios de Comunicação Redentoristas (incluindo novas formas de comunicação); • Pastoral dos Santuários;

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• Uma Rede para a África e Madagascar;

• Reflexão Teológica em nossa tradição redentorista; • Missões Populares;

• Pastoral da Juventude; • Paróquias Missionárias; • Pastoral da Justiça Social.

Cuide o Governo Geral que essas estruturas sejam suficientemente dinâmicas e flexíveis, com metas escalonadas e avaliáveis, de modo que respondam com eficácia aos desafios de um mundo em rápida transformação. A Assembléia, em diálogo com o Governo Geral, deve determinar áreas específicas nas quais esta rede deve ser realizada e preparar um plano realista para desenvolver esta colaboração. (cf. XXIV Capítulo Geral, Decisões, 3.1 e 3.2)

Quinta seção: Os bens temporais da Congregação na Conferência 52. Cada Conferência determinará como financiar:

• o ofício do Coordenador, inclusive suas viagens; • as reuniões dos Secretariados e Comissões; • as assembleias e outras reuniões;

• as comunicações;

• as outras atividades da Conferência.

53. O COORDENADOR APRESENTARÁ À ASSEMBLEIA, conforme os parâmetros determinados pela Conferência, UMA PROPOSTA DE ORÇAMENTO ANUAL E UM RELATÓRIO ECONÔMICO.

54. AS CASAS DE FORMAÇÃO E OS PROGRAMAS FORMATIVOS FUNCIONAM EM CONFORMIDADE COM O ORÇAMENTO ECONÔMICO APROVADO COMO ESTÁ INDICADO EM SEUS DIRETÓRIOS. UM RELATÓRIO ECONÔMICO ANUAL SERÁ APRESENTADO À AUTORIDADE INDICADA POR ESSES DIRETÓRIOS.

55. AASSEMBLEIA DA CONFERÊNCIA VAI BUSCAR MEIOS PELOS QUAIS SE POSSA REALIZAR UMA EFETIVA SOLIDARIEDADE ECONÔMICA DENTRO DA CONFERÊNCIA EM FAVOR DA MISSÃO REDENTORISTA.ISTO INCLUIRÁ A AJUDA MÚTUA PARA ADMINISTRAR RECURSOS FINANCEIROS E UMA ATITUDE E UMA PRÁTICA DE TRANSPARÊNCIA NO USO DELES.PARTICULAR ATENÇÃO SEJA DADA À SITUAÇÃO DAS UNIDADES MAIS FRÁGEIS.

56. OFUNDO PARA ÁFRICA E MADAGASCAR É UMA EXPRESSÃO DA SOLIDARIEDADE ECONÔMICA NA CONGREGAÇÃO INTEIRA.

O PROCURADOR PARA A ÁFRICA E MADAGASCAR ADMINISTRARÁ O FUNDO, ASSISTIDO POR UMA COMISSÃO.(CF.XXIVCAPÍTULO GERAL,DECISÃO 9)

O Procurador e sua Comissão apresentará, para consideração, à Assembleia da Conferên-cia da África e Madagascar, normas que regem a administração do Fundo. Essas normas serão depois apresentadas ao Governo Geral para aprovação.

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