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[O Estado do Maranhão (MA); Valor Econômico (SP), Samantha Maia 03/04/2008]

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Infância na Mídia

Saneamento básico aumenta o desempenho na escola

| 03/04/2008 | Ano 5 - n 1165

Segundo pesquisa do Instituto Trata Brasil, o acesso a esse tipo de serviço contribui para um crescimento de 30% no aproveitamento escolar de meninos e meninas

Segundo pesquisa do Instituto Trata Brasil, o acesso ao saneamento básico aumenta o aproveitamento escolar de crianças e adolescentes em 30%. O estudo, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra ainda que os índices de reprovação são 46,7% menores entre os meninos e meninas que vivem em locais com instalações adequadas. Além disso, entre os estudantes que não contam com esses serviços, a freqüência escolar chega a ser 2% menor em relação àqueles que possuem atendimento adequado. “É preciso maior conscientização sobre os impactos sociais e econômicos que a falta de saneamento traz para a sociedade”, avalia o presidente do Trata Brasil, Luis Felli. De acordo com o estudo, a falta de saneamento atinge 53% da população brasileira e deverá afetar, ainda no próximo século, grande parte dela. A universalização do acesso à rede geral de esgoto deverá acontecer apenas daqui a 115 anos, em 2122, informa o levantamento.

[O Estado do Maranhão (MA); Valor Econômico (SP), Samantha Maia – 03/04/2008]

Gravidez precoce é a terceira causa de óbitos e a principal causa da evasão

escolar de meninas adolescentes

Pesquisas realizadas pela Unesco e Ministério da Saúde mostram que 25% das garotas entre 15 e 17 anos deixam a escola quando engravidam. Nessa faixa etária, o risco de morte durante o parto é maior

Dados da Unesco e do Ministério da Saúde mostram que a gravidez precoce e suas dificuldades correspondem à terceira causa de óbitos entre meninas adolescentes no País, atrás apenas de homicídios e acidentes de trânsito. A Unesco também averiguou que 25% das jovens entre 15 e 17 anos deixam a escola em decorrência de uma gravidez indesejada, fazendo da maternidade antecipada a principal causa de evasão escolar de garotas nessa faixa de idade. A questão é agravada quando se pensa que, na maioria desses casos, as adolescentes são de famílias de baixa renda. De acordo com o deputado federal Luiz Bassuma (PT/BA), as políticas

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públicas direcionadas ao assunto ainda muito restritas. Os governos falham no Brasil, são incompetentes, desde o Governo Federal até os municipais, porque não fazem políticas públicas para esclarecer e para apoiar a sociedade na prevenção da gravidez na adolescência”, enfatiza.

[Meio Norte (PI), Rafael Campos – 03/04/2008]

Municípios não têm planos de emergência contra dengue

Quase a metade das cidades brasileiras com risco de epidemia da doença sequer informa o Ministério da Saúde (MS) sobre a situação do combate ao mosquito. Carência de pediatras não é restrita ao Rio de Janeiro

De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que analisou o Programa Nacional de Dengue, quase a metade (48%) dos 670 municípios brasileiros com risco de epidemia da doença não tem um plano de contingência ou nem sequer informa o Ministério da Saúde (MS) acerca da situação sanitária vivida no combate ao mosquito. A falta de um plano de emergência para combater a epidemia já havia sido detectada pelo TCU em novembro do ano passado. No documento, o órgão recomendou que o MS identificasse os municípios em falta e, numa segunda etapa, auxiliasse na realização desse plano.

Carência de profissionais – Além do Rio de Janeiro, pelo menos outra cidade apresenta déficit de pediatras. Na Grande Vitória (ES) faltam 40 profissionais para atender uma demanda que ainda não tem características de epidemia. Ainda assim, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) anunciou que enviará médicos para atendimento de urgência no Rio. Cerca de 12 estados brasileiros já confirmaram que vão enviar pediatras à capital carioca. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, até quarta-feira deverão chegar à cidade 75 profissionais. Hoje, outros 13 estados ficaram de confirmar se vão poder ajudar.

[A Gazeta (ES), Daniela Carla; O Dia (RJ); O Estado de São Paulo (SP), Talita Figueiredo, Pedro Dantas, Clarissa Thomé e Silvia Amorim; O Popular (GO), Maria José Silva e Malu Longo; Folha de S. Paulo (SP), Malu Toledo; Diário de Cuiabá (MT), Elizabeth Lopes; Estado do Maranhão (MA); O Globo (RJ), Cláudio Motta, Cristiane de Cássia, Ediane Merola, João Carlos Moreira; O Estado de São Paulo (SP), Lígia Formenti e Denise Madueño; Estadão do Norte (RO); O Tempo (MG); Folha de Pernambuco (PE); Gazeta do Oeste (RN); Gazeta Mercantil (SP); Estado de Minas (MG); A Tarde (BA); Jornal do Commercio (PR); Folha de Boa Vista (RR); Correio Braziliense (DF), Hércules Barros; Tribuna de Minas (MG); Diário do Amazonas (AM); Jornal do Brasil (RJ); Diário de Natal (RN); Jornal de Brasília (DF); Diário do Nordeste (CE); Diário do Nordeste (CE) – 03/04/2008]

RJ: Envolvimento com o tráfico de drogas é o principal responsável pelo

exílio de crianças e adolescentes

Das 249 pessoas que passaram pelo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte em três anos, 170 (68%) foram impedidas de permanecer nos locais onde moravam após desavenças com traficantes

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Um balanço dos três anos de atendimento do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM), divulgado pela ONG Projeto Legal, mostra que o tráfico é o principal responsável pelo exílio de crianças, adolescentes e seus familiares no estado. Das 249 pessoas que passaram pelo projeto até hoje, 170 (68%) foram impedidas de permanecer nos locais onde moravam após desavenças com traficantes. “Existe um vazio nas comunidades que abre espaço para um conjunto de regras ditado de acordo com a conveniência do tráfico. Com isso, surgem os tribunais com penas medievais: ou o jovem é banido ou morre. Em raríssimas exceções, existe uma segunda oportunidade”, comenta o coordenador do Projeto Legal, Carlos Nicodemos. O PPCAM surgiu em 2003 e é financiado pelo governo federal. O encaminhamento dos participantes ao programa é feito por meio do Conselho Tutelar, da Vara da Infância e Juventude ou do Ministério Público. Os jovens são conduzidos para abrigos ou são estimulados a ir para residências de outros parentes, longe do local onde houve a ameaça. Os dados divulgados pelo Projeto Legal mostram também que o número de familiares ameaçados (118) já se aproxima do de crianças e adolescentes (131). “A principal causa para isso ocorrer é que eles saem em defesa do jovem que descumpriu alguma regra do tráfico, o que é considerado pelos bandidos como um desafio”, afirma Nicodemos.

[O Globo (RJ), Ruben Berta – 03/04/2008]

SE: Péssimas condições de escolas e falta de política educacional são

denunciadas por sindicato

Pelo menos três colégios de Tobias Barreto funcionam em bares alugados pela prefeitura. Além disso, os ônibus que fazem o transporte escolar estão velhos e não dispõem de equipamentos de segurança

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica de Sergipe (Sintese) denuncia as más condições das escolas e a falta de uma política educacional da prefeitura de Tobias Barreto (SE). De acordo com a direção do Sintese, pelo menos três colégios funcionam em bares alugados pela prefeitura. O registro foi enviado ao Ministério Público Federal, à Câmara de Vereadores, ao Tribunal de Contas da União e à Corregedoria da República. Outro grave problema apontado é que o material escolar fica dentro dos bares que funcionam normalmente à noite e nos finais de semana. Além disso, vários colégios não recebem alimentos perecíveis, o que torna o cardápio da merenda escolar limitado. O sindicato também denuncia que os ônibus que fazem o transporte escolar estão velhos, não dispõem de equipamentos de segurança e estão com sua estrutura precária. O Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), repassou no começo de fevereiro cerca de R$ 574.234,16, oriundos do Fundescola, destinados à manutenção e reforma das escolas municipais. Algumas poucas unidades escolares passaram por pequenos ajustes em 2007 e início de 2008.

[Correio de Sergipe (SE) – 03/04/2008]

PB: Ministério Público mapeia violência nas escolas

Pesquisa mostra que 87% dos alunos e professores de 30 estabelecimentos municipais e estaduais de ensino de Campina Grande sofrem agressões físicas ou verbais

De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério Público, desacatos e agressões físicas são violências enfrentadas por 87% dos educadores e alunos de 30 escolas da rede municipal e

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estadual de ensino de Campina Grande. Na pesquisa também foram relatados problemas relacionados ao vandalismo. Para mais da metade dos 600 estudantes ouvidos, a depredação nos prédios é o caso mais grave deste tipo de violência, seguida por arrombamentos, pichações externas e internas. Brigas envolvendo alunos e estranhos no ambiente escolar, tráfico e consumo de drogas, uso de armas e até ameaças de morte são apontados como os principais vilões. Para o promotor e curador da Infância e Juventude, Herbert Targino, para resolver o problema é necessário maior presença dos pais nas escolas, policiamento permanente e iluminação adequada nas áreas próximas às instituições.

[Correio da Paraíba (PB), Karina Araújo – 03/04/2008]

MS: violência contra crianças cresce 50% em Dourados

Conselho Tutelar explica que o problema está presente em todas as classes sociais e, na maioria das vezes, as vitimas são crianças de 0 a 12 anos de idade

Dados do Conselho Tutelar de Dourados (MS) revelam que as denúncias de violência cometida contra crianças aumentaram 50% nos três primeiros meses de 2008, em relação ao mesmo período de 2007. O problema está presente em todas as classes sociais e, na maioria das vezes, as vitimas são meninas e meninos de 0 a 12 anos de idade. O Conselho Tutelar atende sete processos em andamento contra abuso sexual, cujas vítimas têm entre 7 e 12 anos. A agressão física lidera o ranking dos registros, sendo que, por mês, cerca de 90 denúncias são realizadas. De acordo com o conselheiro tutelar Jozimar Nunes dos Santos, a violência muitas vezes ocorre de forma muito sutil, como a negligência às necessidades básicas, os maus-tratos psicológicos o ou assédio moral, que ocorre quando os pais ou responsáveis depreciam ou constrangem as vítimas. “Hoje as pessoas estão perdendo o medo de denunciar. Isto é conseqüência de palestras e campanhas realizadas neste sentido, e que vêm dando certo”, conclui.

[O Progresso (MS) – 03/04/2008]

MG: aprovado projeto de lei que prevê controle mais rigoroso dos crimes

via Internet

O texto determina que os estabelecimentos que oferecem serviço cadastrem os clientes e mantenham os dados armazenados por pelo menos cinco anos

Ontem (02), os vereadores de Belo Horizonte aprovaram um projeto de lei que ajuda a identificar e fechar o cerco aos criminosos virtuais que acessam computadores em cyber cafés, lan houses e cyber offices espalhados pelo município, sobretudo para praticar a pedofilia. O texto determina que os estabelecimentos cadastrem os clientes – com nome completo, endereço, número da carteira de identidade e telefone – e mantenham os dados armazenados por pelo menos cinco anos. O projeto também determina que os proprietários das lojas estejam atentos à presença do público infanto-juvenil. Crianças e adolescentes não poderão usar os computadores por um período acima de três horas sem que antes façam um intervalo de pelo menos 30 minutos. Esses usuários também serão cadastrados pelos empresários, que vão anotar os nomes e endereços dos pais. Na capital já existe uma norma do Juizado da Infância e Juventude sobre os limites de idade, horário e permanência de menores de idade em estabelecimentos desse tipo.

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Redator: Alexandra Martins (amartins@andi.org.br) Editor: Aline Falco (afalco@andi.org.br)

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Referências

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