Aposta nos eventos é certa
N o r e s c a l d o d o s e v e n t o s internacionais, a ATMM reitera a intenção de mantê-‐los no seu calendário de provas, apesar do provável “corte” oficial. Pág. 6
Felizmente que a desistência à úlGma da hora de três países para parGcipar nos eventos internacionais de Ténis de Mesa – Funchal Junior Open 2010 e 14º Open Internacional da Madeira não comprometeu a qualidade técnica dos eventos, já que os vários intervenientes ao longo dos cinco dias de compeGção proporcionaram excelentes espectáculos de Ténis de Mesa, assim como aproveitaram com grande empenho, principalmente o Open Internacional, para se prepararem para as próximas compeGções nacionais e internacionais. Após mais este início de época trabalhoso, voltamos as nossas atenções para o início dos campeonatos nacionais de equipas, onde irão parGcipar 17 equipas madeirenses. Como habitualmente sucede, esperemos que decorram com normalidade e que as nossas equipas consigam almejar os objecGvos traçados. Para finalizar, desejamos às Selecções de Portugal que irão parGcipar, a parGr de amanhã, no Campeonato da Europa, as maiores felicidades. ConGnuações de uma boa época desporGva para todos, especialmente para os nossos Associados. Juan Gonçalves
Há Madeira no Campeonato da Europa
Três madeirenses integram a equipa masculina que tentará fazer (novamente) história, agora no Europeu de Ostrava. Nos femininos as ambições são outras, mas também há lá sotaque insular. Pág. 8
Árbitros de peso
O Conselho Regional de Arbitragem da ATMM tem 17 e l e m e n t o s n o Q u a d r o Nacional, quase um quarto do total. Impressionante! Pág. 15
Alta pontuação!
Funchal Junior Open 2010benesses de enGdade organizadora, a Associação de Ténis de Mesa da Madeira incluiu na compeGção jovens do Centro de Treino de Alto Rendimento, que assim puderam desfrutar de uma experiência enriquecedora cultural e desporGvamente.
No tocante aos resultados, no Funchal Junior Open consagraram-‐se Niklas Maghias (Sel. Alemanha) e Kasumi Ishikawa (Sel. Japão). O germânico confirmou as suas credenciais e, com os 1.000 pontos ganhos na Madeira, “saltou” para o 12º lugar do Circuito Mundial de Juniores, o úlGmo que garante passagem para a Fase Final. No entanto, não é garanGdo que Niklas Maghias vá a Hyderabad (Índia), pois faltam ainda disputar-‐se duas etapas do Circuito, ambas na América do Sul, Equador e Chile. O português que mais deu nas vistas na etapa funchalense foi Tiago Duarte, que aGngiu as meias-‐finais, o que lhe valeu 440 pontos, com os quais passou a ser o melhor português do Circuito. Referência ainda para o facto de também alguns madeirenses surgirem agora naquela tabela da ITTF, nomeadamente os gémeos Freitas, Luís André e Nuno Miguel, ambos na 203ª posição, com 180 pontos, e Rodrigo Andrade, João Abreu e António Gomes, todos na 299ª posição, com 80 pontos.
Kasumi Ishikawa, por seu turno, cumpriu com o “promeGdo”: chegou, viu e venceu. A japonesa estreou-‐se no Funchal em provas do Circuito Mundial de Juniores e amealhou os 1.250 pontos que buscava. Beneficiando do bónus dado a jogadores que parGcipam em etapas que não são disputadas no seu ConGnente, Kasumi Ishikawa entrou directamente para o 26º lugar do ranking, ficando a “escassos” 700 pontos da entrada no grupo das doze apuradas, perfeitamente ao seu alcance nas duas etapas sul-‐americanas, onde já está inscrita. Maria Xiao, a internacional portuguesa derrotada na final pela japonesa, é a melhor classificada no Circuito da ITTF, no 33º lugar, com 1.036 pontos, mas sem hipóteses de qualificar-‐se para a Fase Final, já que não parGcipará em nenhuma das duas etapas remanescentes. A madeirense Mariana Gonçalves, ao serviço da Cerca de 50 jovens em
representação das suas s e l e c ç õ e s n a c i o n a i s r e u n i r a m -‐ s e , n o s passados dias 1 e 2 de Setembro, no Pavilhão Bartolomeu Perestrelo, novamente palco do Funchal Junior Open. À chamada para a úlGma etapa em solo da Europa do Circuito Mundial de Juniores responderam delegações da Alemanha, Espanha, Rússia, Suécia e, naturalmente, Portugal.
MaLhias e Ishikawa no poleiro
Alemão e japonesa entram na história do Funchal Junior Open
Chegaram como cabeças de série e confirmaram na mesa as suas credenciais. Niklas Maghias e Kasumi Ishikawa foram os vencedores indiscuwveis da edição 2010 do Funchal Junior Open, demonstrando desde o início serem os mais fortes. O germânico só senGu dificuldades na final, ante o espanhol Alejandro Calvo, mas mesmo assim conseguiu um triunfo por 4-‐2. O pódio ainda teve presença de um português, Tiago Duarte, e do russo Andrey Tsybin, classificados no terceiro lugar.
Nos femininos, a nipónica apresentou-‐se no Funchal
ANO MASCULINOS FEMININOS
2006 Paul Drinkhall (ENG) Zhang Mo (CAN) 2007 Paul Drinkhall (ENG) Natalia Partyka (POL) 2008 Victorien Le Guen (RUS) Aurore Dessaint (FRA) 2009 Kohei Morimoto (JAP) Sofia Polcanova (MOL) 2010 Niklas MaLhias (GER) Kasumi Ishikawa (JAP)
como a terceira do ranking mundial de juniores e mostrou realmente ser uma excelente executante. No total dos encontros que disputou, Kasumi Ishikawa perdeu apenas um “set” e nem mesmo a “nossa” Maria Xiao, na final, conseguiu realmente incomodá-‐la. Os muitos que puderam ver esta jogadora actuar certamente recordarão o seu nome no futuro.
Faz parte do nosso show
As imagens que ficam do Funchal Junior OpenCada edição do Funchal Junior Open tem os seus próprios protagonistas. Faz parte deste nosso show, seja aquele gritado pelos jogadores quando conquistam um ponto saboroso ou o senGmento geral de saGsfação que, consecuGvamente nos úlGmos cinco anos, invade os elementos da organização ao descer do pano.
Este ano, para além dos vencedores, outros protagonistas mereceram especial atenção, casos de Maria Xiao e Tiago Duarte. Foram os jogadores da Selecção Nacional em maior destaque: ela chegou à final de singulares e venceu em pares femininos, com a madeirense Mariana Gonçalves, ele chegou às meias-‐finais de singulares.
Referência também para a entrega dos CerGficados da ITTF aos quatro novos árbitros internacionais madeirenses, Elena Li, Débora Almeida, Germano Gouveia e Nuno Aguiar. As enGdades oficiais fizeram questão de parGcipar na Cerimónia de Entrega de Prémios e assim enobreceram também este evento internacional.
Domínio à moda da Calheta
14º Open Internacional da MadeiraPelo décimo-‐quarto ano consecuGvo os agentes desporGvos do ténis de mesa regional reuniram-‐se durante cinco dias na festa organizada pela ATMM. Depois dos dois dias do Funchal Junior Open, os principais protagonistas dos representantes da Madeira nos campeonatos nacionais juntaram-‐se aos jovens que parGciparam naquele Circuito da ITTF para outros três dias de convívio à mesa. Em termos de resultados, os mais experientes chamaram a si o domínio da prova, com boa réplica dos juniores.
Na compeGção de equipas, a ADC Ponta do Pargo/Calheta mostrou-‐se superior, vencendo todos os seus opositores pela vantagem máxima. Ao pódio subiram ainda o CD São Roque “A” e o SporGng C. Porto Santo, nos segundo e terceiro lugares, respecGvamente. Igual desempenho teve a equipa feminina do clube da Calheta, que não deu chances à oposição, tendo sido ladeado no pódio pelo Garachico, segundo classificado, e a Selecção Júnior da Rússia “A”, na terceira posição.
Na compeGção de singulares houve muitos bons espectáculos. Nos masculinos, chegaram à final dois madeirenses, tendo Énio Mendes (CD São Roque) ganho a Nuno Henriques (ADC Ponta do Pargo) por 4-‐0. Resultado desequilibrado para o que se passou na mesa. A final feminina também foi renhida, tendo Liu Nai Hui (ADC Ponta do Pargo/Calheta) recuperado de duas desvantagens para vencer a jovem Maria Xiao (Portugal), por 4-‐2.
Fé no retorno
Paulo Melim garante conenuidade da aposta da ATMMNo final de (mais do que) cinco dias de verdadeira azáfama, o misto de cansaço e felicidade já habitual nos elementos da organização da ATMM ilustrava bem o “feeling”. SenGmento ao qual Paulo Melim, Director dos eventos internacionais, deu voz. «A concreezação da 14ª
edição do Open Internacional da Madeira revelou-‐se, uma vez mais, como o ponto do alto do ano para a ATMM, atendendo sobretudo à dinâmica vivida no Pavilhão Bartolomeu Perestrelo e ao nível evidenciado pelos diversos intérpretes da modalidade», argumentou
o Vice-‐Presidente da Associação, relevando as mais-‐ valias que o certame trará às equipas parGcipantes.
«Com as compeeções nacionais e internacionais “à porta”, acreditamos ter sido importante para as formações madeirenses poderem compeer a este nível, fomentando o espírito de equipa, nalguns casos em estreia absoluta. Pontualmente as delegações estrangeiras, vindas do Funchal Junior Open, conseguiram opor-‐se ao poderio sénior das equipas regionais, mas no final as formações madeirenses saíram vencedoras, anunciando gáudios variados ao longo da temporada.»
A mediaJzação dos eventos internacionais foi bem visível durante os cinco dias de acção
Com o anunciado fim dos apoios oficiais aos eventos desporGvos, é c e r t o q u e a s d i fi c u l d a d e s v ã o aumentar, mas Paulo Mel i m adiantou a intenção da ATMM em p r o s s e g u i r a s u a aposta. «Apesar das
prováveis maiores dificuldades, é nossa
i n t e n ç ã o d a r
conenuidade a estes eventos já no próximo ano, acreditando no retorno que o mesmo traz ao Ténis de Mesa regional.»
Tradicional festa madeirense
Portugal perde mas “mantém-‐se” apurado
Liga Europeia das NaçõesOstrava, na República Checa, poderá ficar marcada como mais um símbolo do ténis de mesa nacional, caso a Selecção Nacional Masculina, como todos esperamos, mantenha a curva ascendente no tocante aos resultados. Depois do 14º lugar no Mundial de Moscovo, em Maio, ninguém duvida que o quarteto formado pelos madeirenses Marcos Freitas (Ochsenhausen) e Énio Mendes (CD São Roque), Tiago Apolónia (Ochsenhausen) e João Pedro Monteiro (Saarbrucken), pode ganhar um lugar de destaque entre os países do “Velho ConGnente” — Portugal é o actual 5º do ranking europeu. Para já, na primeira fase, a equipa orientada pelo também madeirense Ricardo Faria encontrará a Áustria, a Croácia e a Sérvia.
Os objecGvos da Selecção Feminina, já se sabe, são obrigatoriamente mais modestos, até porque disputará a Challenge Division, ou seja, a II Divisão. De resto, a presença da Madeira faz-‐se senGr na equipa, não só pela presença de Ana Neves (Garachico) como também de Maria Xiao (Mirandela) e Leila Oliveira (São João), cujas ligações à ilha são bem conhecidas. CáGa MarGns (Gondomar) compõe o quarteto treinado por Yao Li.
Portugal perdeu, em Vila Nova de Gaia, com o Luxemburgo, por 1-‐3. No encontro, referente à quinta jornada da Liga Europeia das Nações, em femininos, apenas Maria Xiao conseguiu vencer o único “set” que disputou, tendo CáGa MarGns e Maria Nogueira sido derrotadas. Com este resultado, a Selecção Nacional fixou-‐se no segundo lugar do Grupo A da Standard Division, a 1 ponto da Lituânia (a quem já venceu) e com mais 1 ponto do que Luxemburgo e Grécia (com quem já perdeu). Esta compeGção promovida pela União Europeia de Ténis de Mesa (ETTU) prolonga-‐se até 2012, sendo apurados os dois primeiros classificados para a segunda fase, em que cruzarão com os qualificados do Grupo B.
País J V D Sets Pts Lituânia 5 4 1 14-‐9 9 PORTUGAL 5 3 2 11-‐10 8 Luxemburgo 4 3 1 10-‐7 7 Grécia 5 2 3 10-‐12 7 Israel 5 0 5 8-‐15 5 Campeonato da Europa de Seniores
Maria Xiao é destaque luso
Jogos Olímpicos da Juventude
Maria Xiao protagonizou uma excelente performance nos Jogos Olímpicos da Juventude, que reuniu, entre os dias 14 e 26 de Agosto, cerca de 3.600 atletas em Singapura. A jogadora do Mirandela falhou por pouco os quartos-‐de-‐final da compeGção em singulares e obteve o 9º lugar na vertente de equipas, ao lado da belga Vanrrossome. Resultados que tornaram esta jovem de 16 anos, que cresceu na Madeira, num dos destaques da comiGva portuguesa presente naquele certame que se realizou pela primeira vez.
Os jogadores madeirenses convocados pela Federaçãp Portuguesa de Ténis de Mesa Gveram um bom comportamento no Euro Mini Champ’s 2010, prova organizada pela Federação Francesa no final de Agosto, em SchilGgheim. João Reis (CSD Câmara de Lobos) classificou-‐se entre os 32 melhores entre os cerca de cem jovens do escalão dos nascidos em 1998. O Campeão Nacional de InfanGs ultrapassou quatro fases até conseguir o passaporte para o Mapa Final, somando nesse trajecto cinco triunfos e outros tantos desaires, até alcançar os dezasseis avos-‐de-‐final, quando perdeu frente ao francês Joé Sfyfried. Relegado para a disputa de um lugar na metade inferior do Mapa Final, o madeirense acabou no 31º lugar. Alexandre Gantzias disputou o mesmo escalão que o seu conterrâneo, mas teve sorte disGnta. O jovem do CD São Roque passou a primeira fase, mas não conseguiu evitar o úlGmo lugar do grupo na segunda fase. No Mapa de
Euro Mini Champ’s 2010
Reis e Gantzias são mini ases da Europa
Maria Xiao é a jogadora portuguesaAmbição madeirense é de Primeira
assisGu-‐se ao prolongamento do calendário até meados de Junho, com a realização das finais em datas diferentes – outra novidade.
Na I Divisão Masculina, há boas expectaGvas em torno da parGcipação madeirense, encabeçada pela ADC Ponta do Pargo. O Campeão Nacional em wtulo apresenta-‐se com um trio, treinado por Celso Henriques, onde Wang Jinzhou é a cara nova que se junta a Li Peng e Nuno Henriques. Como em equipa que ganha, pouco se mexe, Gilberto Garrido está esperançado numa boa época. «Queremos garaner presença no “Play-‐Off” e
estar nas finais da Taça de Portugal e Taça da Madeira, presegiando a Calheta e a Madeira também nas compeeções europeias», sinteGzou o Presidente do clube, sublinhando «o incremento do trabalho junto dos jovens, onde haverá muito maior parecipação na compeeção regional.»
O CD São Roque apresenta-‐se renovado nesta época 10/11. Da equipa anterior, Ricardo Faria conGnua a ter sob os seus comandos apenas Énio Mendes, aos quais se juntam o regressado Duarte Fernandes (ex-‐ADC Ponta do Pargo), o chinês Tang Wei e o promovido dos escalões jovens António Gomes. Renato Gouveia, o responsável da secção sanroquina, é claro: «O objecevo é chegar ao “Play-‐Off”. O São Roque é, a par do
Sporeng, o único clube que esteve presente em todas as fases finais da 1ª Divisão e, apesar das dificuldades financeiras causadas pela redução dos apoios oficiais e angariação de patrocínios, queremos manter esse estatuto, daí a aposta num jogador asiáeco, que se juntará ao melhor português a actuar no País e ao Duarte Fernandes, criado neste clube, que dará maturidade ao grupo.»
Finalmente, a ACM Madeira pretende realizar uma prova bem mais tranquila do que a transacta, quando garanGu a manutenção apenas na derradeira jornada. A formação mudou um pouco, tendo transitado da temporada anterior André Teixeira e o jovem Rodolfo Pedra, contando o técnico Rafael Gomes conta com os reforços Vitaly Efimov (ex-‐CD São Roque) e o chinês Peng Han Xiao. Esta estrutura já ganhou a confiança do Presidente Delmiro Nóbrega. «Só pensamos na manutenção e julgo que essa meta não será muito
complicada de aengir, dado o valor técnico dos nossos jogadores e mestria do treinador.»
1ª Divisão Masculina com ADC Ponta do Pargo, CD São Roque e ACM Madeira
Começam em Outubro os Campeonatos Nacionais de Equipas, o equivalente a acrescentar sal e pimenta à nossa acGvidade desporGva de eleição. Depois de um defeso prolongado e das já habituais transferências e chegada de novos jogadores, este Verão ficou marcado também pela mudança de Direcção da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, razão pela qual se assisGram a algumas alterações estruturais na disputa dos campeonatos. Nos escalões principais, por exemplo, as equipas madeirenses passarão a realizar jornadas duplas também quando
Mudar é políeca comum
ADC Ponta do Pargo, ACD São João, CD Garachico e CSD Câmara de Lobos na 1.ª Divisão Feminina
em todas as compeeções nacionais e dignificar o Concelho e a Região na Taça ETTU.»
Outra equipa muito renovada é a da ACD São João. Paula Gonçalves é a única que se mantém, agora ladeada por Vânia Carvalho e Leila Oliveira (ambas ex-‐CSD Câmara de Lobos). A jogadora e responsável do clube da Ribeira Brava está, por isso, expectante. «Com o “percalço” da Olga Chramko [está grávida], esta época o
grande objecevo é a manutenção, ver jogo a jogo como as coisas correm. Somos três portuguesas num campeonato com muitas estrangeiras, mas ainda não conhecemos os adversários, nomeadamente dos Açores, por isso estamos na expectaeva.»
O CD Garachico foi o único, de entre as formações da Madeira, que não mexeu na equipa. A única alteração está no comando técnico, agora entregue a Hélder Neves, que terá na mesa Luo Xue, Ana Neves e Mariana Gonçalves. O responsável pela secção, João Quintaneiro, transmite confiança. «O objecevo principal é chegar
ao terceiro lugar e, consequentemente, alcançar o apuramento para a Taça ETTU. Esta época o campeonato não será muito diferente, com os dois habituais candidatos ao }tulo e a maior parte das restantes equipas a lutar pelos dois restantes lugares no “Play-‐Off”.»
O CSD Câmara de Lobos não só tem uma equipa diferente como ainda não está completa. As jovens Sara Costa e Ana Santos foram promovidas e falta ainda definir uma terceira jogadora. Razão pela qual o treinador Nuno Jardim está cépGco. «Vai ser um campeonato muito complicado, só com muita sorte conseguiremos a
manutenção. O clube está em fase de contenção, por isso esta será uma época para as jogadoras poderem usufruir de uma experiência que as faça evoluir individualmente e não tanto como equipa.»
Na 1ª Divisão Feminina, pela primeira vez em muitos anos, as equipas madeirenses compõem “apenas” metade dos parGcipantes. Para além das quatro formações da Madeira, juntam-‐se duas dos Açores e duas do ConGnente. A ADC Ponta do Pargo volta a ser teoricamente a equipa mais ambiciosa do quarteto, pois o treinador Leandro Vieira apresenta um trio completamente diferente: Huang Lei, ValenGna Mamaliga e Liu Nai Hui. «Decidimos renovar
toda a equipa, privando-‐a de um quarto elemento, por razões financeiras, tendo em conta que a anterior formação falhou por duas vezes o objecevo. A intenção é chegar ao topo A renovada formação da ADC Ponta do Pargo
Quinteto com dois solistas
SC Porto Santo, CD 1º Maio, D. Machico, ACD São João e CSD Câmara de Lobos na 2ª Divisão Masc.
Isto porque, ao contrário do que se passa no resto do País, o Município do Porto Santo não apoia o seu clube faz já quatro anos, apesar de dinamizarmos os jovens da ilha», explicou o Presidente José Manuel
Abreu (Juca). Os leões apresentam-‐se com Piotr Skierski, Tiago Rocha, Renan Vieira e João Melim.
Igual intenção de regresso à 1ª Divisão tem o CD 1º de Maio, conforme adiantou o responsável pela secção Artur Silva. «O objecevo é subir de divisão. Sabemos que a concorrência é forte, o Sporeng do Porto Santo,
por exemplo, tem uma equipa homogénea, o Benfica é um adversário a ter em atenção. Vai ser um campeonato compeeevo mas estas são as armas com que vamos jogar, treinando bastante para jogarmos no limite das nossas capacidades.» A equipa treinada por Ricardo Freitas é composta por Artur Silva, Joni
Faria e João Pedro Vieira.
O DesporGvo de Machico foi a melhor equipa madeirense deste escalão na época passada, feito que dificilmente conseguirá repeGr. Ainda assim, Hélvio Mendonça, Ricardo Freitas e Luís André Freitas (ex-‐GD Estreito) deverão tranquilamente alcançar a manutenção. «O campeonato vai ser di‚cil, é quase uma prova interna, um teste às nossas capacidades e ao objecGvo que perseguimos. Gostávamos de ter um projecto que levasse a minha terra ao escalão principal, mas as dificuldades são muitas e os apoios são poucos», argumentou o Presidente dos machiquenses, Severino Castro.
Na ACD São João a palavra de ordem é tranquilidade. A aposta esta época recai na conGnuidade, ou seja, Mário Pedro Pereira, Nelson Fernandes e João Abreu, trio que, segundo a responsável Paula Gonçalves, não deverá ter problemas em conseguir materializar a manutenção. «São jogadores com experiência neste
campeonato e que dão todas as garaneas de que poderão terminar a prova numa boa posição.»
O CSD Câmara de Lobos, por seu turno, espera alcançar a manutenção com uma equipa pouco transformada, onde alinham José Henriques, Rodrigo Andrade (ex-‐CD 1º de Maio), Paulo Fernandes, Rui Dantas e João Reis.
«O objecevo passa claramente pela manutenção. Será uma meta di~cil de alcançar porque o campeonato será muito equilibrado, com mais equipas da Madeira, algumas delas com ambições. Vamos ver se corre bem», perspecGvou o treinador Nuno Jardim.
Na 2ª Divisão Masculina, Zona Sul, a grande novidade é o aumento do número de equipas madeirenses para cinco. O SporGng C. do Porto Santo quer voltar rapidamente ao escalão maior. «Queremos subir de
divisão, não só por uma questão de pres}gio mas principalmente porque, devido às regras dos apoios oficiais, termos de voltar à 1ª Divisão Nacional para não perdermos a nossa percentagem. Essa verba, mais o patrocínio da Coral, é a única de que dispomos para toda a acevidade do clube, se a perdermos
Olhos na subida
GD Estreito, ACM Madeira e CTM Ponta do Sol na (aumentada) 2ª Divisão Feminina
Na 2ª Divisão Feminina jogarão três equipas da Madeira. O campeonato este ano tem dez equipas, um recorde de parGcipantes face à realidade dos úlGmos anos. O Estreito, primeiro clube da Região a conquistar wtulos nacionais, está nesta prova com Isabel Rodrigues, Carina Real, Suse Oliveira, Carolina Gonçalves e Diana Santos, grupo orientado por José Manuel Henriques. «Há possibilidade de, até final
do ano, ser inscrita mais uma jogadora, mas por agora o objecevo é garaner a manutenção», definiu o treinador.
Já a ACM Madeira quer voltar à 1ª Divisão já na próxima época e para isso “montou” uma equipa para que o treinador Vítor Morais possa garanGr esse desiderato sem grandes problemas, formado por Yao Li (ex-‐GDSR Toledos), Elsa Henriques (ex-‐GD Estreito), Joana Gonçalves (ex-‐ADC Ponta do Pargo) e Ana Abreu. O discurso de Delmiro Nóbrega desfaz dúvidas que eventualmente subsisGssem. «A nossa prioridade
é regressar à I Divisão. Não conhecemos o valor das equipas adversárias, por isso não sabemos se será di~cil ou não, mas isso não altera as nossas intenções.»
O CTM Ponta do Sol volta a compeGr no escalão secundário com a intenção de, pelo menos, repeGr o terceiro lugar da época passada. O treinador Miguel Silva conta com Telma Diniz, Cármen Gonçalves,
GD Estreito e Sporeng CM querem é subir
Na 3ª Divisão, Zona Sul, vão compeGr esta época duas equipas madeirenses. O SporGng C. da Madeira mostra-‐se mais ambicioso, alinhando com Nuno Freitas (ex-‐GD Estreito), Celso Pestana e Miguel Vieira, com Cláudio Mendes a poder desempenhar funções quer de treinador quer de jogador. José Luís Fernandes, responsável da secção dos leões, não escondeu o sonho. «O objecevo é ficar no
melhor lugar possível. É claro que o melhor é o primeiro, mas tudo vai depender das outras equipas. A questão é que, devido aos regulamentos do IDRAM, se o Sporeng e o Estreito não subirem, teremos de disputar entre nós (e eventualmente com o campeão regional da 1ª Divisão) o direito a pe r m ane c e r na 3 ª D iv is ão Nacional. E esta época teremos mais despesas por causa das jornadas duplas! Está tudo mais complicado.»
O Estreito vai entrar na luta pela subida. Para tal, o técnico Fernando Silva trabalhará com Joni Sousa, Pablo Merino, Ruben Anjos, Diogo Santos e Duarte Pinto, grupo que poderá ser reforçado com mais Yao Li volta a
jogar na Madeira,
Énio veste número 1
Énio Mendes terminou a temporada 09/10 no topo da Classificação Nacional de Atletas (vulgo ranking nacional). No documento publicado pela FPTM no início de Agosto, o jogador do São Roque surge no primeiro lugar na classificação conjunta, que integra os estrangeiros a actuar no País, tendo Niu Yang (Mirandela) ganho a classificação homóloga feminina. Para além do madeirense, realce ainda para o primeiro lugar de Leila Oliveira (Câmara de Lobos) em seniores femininos, enquanto João Pedro Monteiro (Saarbrucken) venceu nos masculinos. Diogo Carvalho (Oliveirinha) e Maria Xiao (Mirandela) foram os melhores em juniores, João Geraldo (Mirandela) e
Quando muitos começavam as suas férias, o Centro de Treino de Alto Rendimento da Madeira (CTAR Madeira) começou a trabalhar. Foi no passado dia 2 de Agosto que a época desporGva 2010/2011 foi para a mesa. Nesta primeira fase do projecto, integrado no Programa de Apoio a PraGcantes de Elevado Potencial (PAPEP), aproveitando o facto dos atletas se encontrarem de férias lecGvas, os treinos têm sido realizados todos os dias de manhã, entre as 10.00 e as 13.00 horas, no Pavilhão de Ténis de Mesa Rafael Gomes, sendo coordenados e orientados pelos técnicos da ATMM, António Jorge Fernandes e Piotr Skierski, à semelhança do que sucedeu nas úlGmas duas temporadas.
Esta retoma dos treinos tem como principal objecGvo de prosseguir com o trabalho desenvolvido, principalmente, nas úlGmas duas épocas entre o CTAR Madeira e os Clubes que têm atletas neste projecto.
De referir que por se tratar ainda de uma fase inicial da nova época desporGva, não é possível contar com todos os atletas integrados no PAPEP/CTAR Madeira. Assim, durante os meses de Agosto e Setembro foram chamados ao trabalho apenas os atletas InfanGs e Cadetes com melhor nível e rendimento desporGvo.
Trabalhar nas férias
Classificação Nacional de Atletas Centro de Treino de Alto Rendimento da Madeira
É madeirense o melhor do Ranking Nacional
Madeira “pesa” bastante no Quadro
Arbitragem regional em destaque a nível nacional
Está definido o Quadro Nacional de Árbitros para a temporada 2010/2011. São dezassete os juízes madeirenses que constam do documento, distribuídos pelos quatro grupos, que estão aptos a exercer funções em provas do calendário nacional e regional. Germano Gouveia, com 93,46 pontos, é o melhor classificado de entre os madeirenses, figurando no Grupo A juntamente com os conterrâneos Nuno Aguiar, Adérito Ortelá, Plauwlia Rodrigues, João Gouveia, Débora Almeida, Luís Gonzaga, José Livramento e Nuno Silva. Marco Pires, Samuel Gonçalves, Hélder Silva e Elena Li estão no Grupo B, ao passo que Gilberto Barbosa, Daniel Gouveia e Irene Nóbrega constam do Grupo C, sendo Esmeraldo Jardim (recentemente promovido aos nacionais) o único da Região Gtular do Grupo D.
Uma vez que constam do Quadro Nacional de Árbitros 70 árbitros, é fácil concluir que 24% dos elementos pertencem ao Conselho Regional de Arbitragem da ATMM, a maior percentagem em termos associaGvos. As associações que mais se aproximam da Madeira são Porto e Algarve, cada qual com 10 árbitros, o que ilustra bem o peso da arbitragem madeirense no âmbito nacional. Para além disso, a recente promoção de quatro árbitros madeirenses à categoria internacional, demonstra bem que este “peso” não se limita apenas à quanGdade e também demonstra qualidade.