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Orbital and cranial abscess by Aspergillus fumigatus

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Academic year: 2019

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Luís Augusto Rogano Oswaldo Tella Jr. Halo Suriano

Fernando Menezes Braga Paulo Gois Manso

Disciplina de Ne urociru rgia e Oftabn% gia da Escola Paulista de Medicina.

Endereço para correspondência: Dr. Luis Au­

gusto Rogano - Rua Botu catu, 740 -(J4023 -S. Paulo - SP

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RESUMO

Os autores relatam um caso raro de infecção por Aspergillus fu­

migatus do sistema nervoso central, secundário a infecção intraorbi­ tária, em um paciente de 12 anos que sofreu ferimento penetrante em região infraorbitária esquerda por estilete de madeira. Foi sub­ metido a 3 craniotomias sequenciais, sendo apenas possível remoção parcial dos abscessos e do fragmento de madeira.

O paciente evoluiu com amaurose bilateral, oftalmoplegia e prop­ tose esquerda, Diabetes insipidus e hidrocefalia. Foi submetido a derivação ventrículo peritoneal e controlada a Diabetes insipidus com DDA VP. Após um mês teve alta em regular estado geral com déficits descritos.

São discutidos a patogenicidade, vias de infecção, diagn6stico e tratamento, baseados em dados colhidos da literatura em pacientes infectados por Aspergillus sp . •

Palavras-chave: Aspergillus, Proptose, Amaurose, Fragmento de madeira.

INTRODUÇÃO

A infecção do sistema nervoso central (SNC) por Aspergillus é rara e de difícil diagn6stico. Está relacio­ nada a pacientes imunodeficientes que são acometidos de forma gene­ ralizada a partir da disseminação hematogênica do principal foco pri­ mário.

A infecção intraorbitária por As­ pergillus é ainda mais rara e pode atingir pacientes imunodeficientes em caso de infecção generalizada ou pacientes hígidos, sendo o foco pri­ mário os seios paranasais.

Relatamos um caso de infecção por Aspergillus fumigatus em pa­ ciente de 1 2 anos de idade, que so­ freu ferimento penetrante por estilete de madeira na região infraorbitária esquerda, permanecendo pequeno fragmento intraorbitário,

ocasionan-do infecção primária com propaga­ ção para o SNC.

APRESENTAÇÃO DO CASO

E.R . , 1 2 anos, branco, prove­ niente do interior do estado do Piauí, admitido no Hospital São Paulo em dezembro de 1 987.

Paciente relata ferimento pene­ trante acidental com estilete de ma­ deira na pálpebra inferior esquerda há 10 meses. Ap6s o incidente o es­ tilete foi imediatamente retirado. Permaneceu assintomático por 5 me­ ses quando notou que houve pro­ gressiva protusão ocular, diminuição da visão e vermelhidão do olho es­ querdo. Foi atendido por serviço médico de outro estado e encami­ nhado para o serviço de Oftalmolo­ gia do Hospital São Paulo, Escola Paulista de Medicina.

ARQ. BRAS. OFT AL. 53(2), 1 990

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Abscesso intraorbitário e intracraniano por Aspergillus fumigatus

Na admissão o paciente apresen­ tava-se em regular estado geral, sem alterações cl(nicas. Ao exame apre­ sentava-se consciente, ativo, orien­ tado. Exame do olho esquerdo: proptose de 23mm , amaur6tico, com edema de conjuntiva, hiperemia, com comprometimento total da motricida­ de ocular extrínseca; o exame de fundo de olho mostrava atrofia pri­ mária de papila; não havia pulsação ou sopro. O exame do olho direito mostrava-se normal. Paciente foi ini­ cialmente submetido a exames labo­ ratoriais: hemograma-série vermelha com discreta anemia e série bra'nca com leucocitose ( 1 9800 cels) com acentuado desvio à esquerda. VHS : 7Omm.

Feita a tomografia computadori­ zada (TC) de crânio e 6rbita que mostrou presença de lesão intra e extraconal , irregular, hiperdensa, acometendo porção medial e apical da cavidade orbitária, assim como lesões irregulares, múltiplas , apa­ rentemente císticas, acometendo re­ gião parasselar, suprasselar e fossa temporal esquerda. O aspecto tomo­ gráfico sugeriu processo inflamat6rio intraorbitário com invasão intracra­ niana através de fissura orbitária su­ perior (foto 1 ) .

Paciente foi encaminhado para o Serviço de Neurocirurgia do mesmo hospital . Foi admitido com o mesmo quadro visual descrito acima e com restante do exame neurol6gico nor­ mal . Foi submetido a craniotomia pterional esquerda encontrando-se tecido inflamat6rio endurecido, mul­ tilobado, com safda de material es­ pesso e esbranquiçado, bastante ade­ rido as estruturas da região supras­ selar, sendo que não foi possfvel vi­ sualizar a artéria carotfdea e nervos 6pticos. Aberto o teto orbitário para descompressão da 6rbita, deixando­ se a peri6rbita intacta. O paciente evoluiu bem, mantendo as alterações visuais.

O estudo anatomopatol6gico, uti­ lizando-se as colorações argênticas e

P AS, mostrou a presença de hifas caracterfsticas do Aspergillus fumi­

gatus (foto 2),

ARQ. BRAS. OFT AL. 53(2), 1990

Fig, 1 - TC mostra processo inflamatório i ntra-orbitário es­ querdo com invasão intracrania­ na.

Fig, 2 - Hifas de Aspergillus fumigatus coradas com PAS,

Iniciando esquema terapêutico com Anfotericina B , endovenosa, com dose total de 1 1 00 mg. Ap6s 3 semanas foi submetido a TC de con­ trole que mostrou persistência das lesões anteriores, acrescida de ima­ gem sugesti va de abscesso

secundá-rio em regIao fronto temporal es­ querd;l, circundado por abscessos menores (foto 3). Realizada drena­ gem dos abscessos através de am­ pliação da craniotomia anterior, com drenagem de 30 mI de secreção es­ branquiçada. O material foi enviado

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Fig. 3 - Fragmento de madeira intra-orbitário de 4 cm.

para cultura e houve crescimento de Aspergillus fumigatus. Paciente evoluiu com febre e foi acrescida à terapêutica cefalosporina de 3!! ge­ ração (2,0 g/dia por 7 dias de Roce­ fin).

A não melhora do processo infla­ mat6rio mesmo ap6s 2 cirurgias e o esquema terapêutico empregado, nos levou à hip6tese de corpo estranho intraorbitário, que manteria a infec­ ção, mesmo não sendo possível vi­ sualizá-lo pela TC e ultrassom. Op­ tamos então por nova craniotomia para exploração intraorbitária.

O paciente foi reoperado, com ampliação da craniotomia para a re­ gião frontal esquerda. Aberta a pe­ ri6rbita, que estava espessada, evi­ denciando-se tecido muscular bas­ tante hiperemiado. Na exploração intraconal foi encontrado processo granulomatoso envolvendo frag­ mento de madeira, medindo aproxi­ madamente 4 cm e que foi retirado (foto 4). Feita limpeza cirúrgica in­ tracraniana com drenagem e retirada das cápsulas dos abscessos, havia intenso processo intlamat6rio na re­ gião selar e parasselar impossibili­ tando a extirpação total dos mesmos.

Ap6s 3 semanas o paciente foi

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submetido a evisceração do olho es­ querdo que estava amaur6tico e lu­ xado. Foi mantido esquema terapêu­ tico com Anfotericina B por 1 mês até completar dosagem sérica total, neste período paciente apresentou aumento da dosagem sérica de crea­ tina e a dose da medicação foi redu­ zida. O paciente recebeu alta em re­ gular estado geral, afebril, para acompanhamento ambulatorial.

Em julho de 1988 foi reintemado ·com queixa de perda progressiva da acuidade visual do olho direito, po­ liúria e polidipsia. Ao exame geral encontrava-se apático, caquético, sonolento e sem manifestações gerais da doença. A acuidade visual direita estava restrita a contar dedos. O exame de fundo de olho mostrou atrofia primária de papila. Reintro­ duzido Anfotericina B (800 mg) para tratamento complementar. O paciente foi avaliado pela endocrinologia por apresentar diurese de 8 litros por dia e os exames laboratoriais confirma­ ram Diabetes insipidus, sendo medi­ cado com DDAVP (0, 1 5 ml/dia). Realizada nova TC (foto 5) que mostrou além das alterações anterio­ res, uma propagação do processo pa­ ra a região frontal direita, além de

evidenciar hidrocefalia comunicante , acompanhada de protusão do retalho 6sseo da craniotomia.

Realizada derivação ventrículo peritoneal, com saída de líquor cé­ falo raqueano (LCR), bastante hi­ pertenso. O paciente melhorou da apatia e sonolência. Ap6s 1 mês, re­ cebeu alta hospitalar em regular es­ tado geral, ativo, amaur6tico bilate­ ral e com Diabetes insipidus contro­ lada com DDA VP (0,25 ml/dia). Acompanhado por 4 meses em nosso ambulat6rio, retomando então para o interior do estado de origem.

DISCUSSÃO

Em 1 729 Michelli descreveu um fungo de hifa alongada, não septada, como sendo Aspergillus. Em 1 847 há o relato do primeiro paciente infec­ tado por Aspergillus descrito por Sluyter<27) e em 1 897 Oppe publica um caso de meningite pelo mesmo agente etiol6gico advinda de infec­ ção do seio esfenoidal(3).

Aspergillus é dos mais frequentes agentes fúngicos a: provocar infecção

no SNC!14). Das 350 espécies co­ nhecidas as pat6genas são: Asper­ gillus fumigatus (a mais frequente), A . flavus, A . amstelodomi, a . sido­ mi, A . candidus, A . niger e A . glau­ Cus/.2, 1 3, 1 6,25).

A invasão do SNC por Aspergi!­ lus é rara e ocorre principalmente por disseminação hematogênica ou por extensão direta de infecção dos seios paranasais, 6rbita ou ou vido médid3,9, 1 3, 1 8,25).

A infecção do SNC pode ser clas­ sificada em 5 grupos distintos: me­ ningite, meningoencefalite, cerebrite ou abscesso recém-formado, granu­ loma e invasão primária do sistema vascular<1 4, 22) .

Aspergillose acomete principal­ mente pacientes imunodeficientes. As principais causas são doenças debilitantes como linfomas, leuce­ mias, citomegalovirus, hepatite crô­ nica, terapêutica com drogas imu­ nossupressoras, com cortic6ide, com antibi6tico, pacientes alc06latras , vi­ ciados em drogas e estão no grupo

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Abscesso intraorbitário e intracraniano por Aspergillus fumigatus

de risco os agricultores, criadores de pássaros e atualmente os pacientes aidéticoS(5, 12, 1 5, 1 9,20,22,25,27).

Os pacientes infectados são em sua grande maioria imunodeficientes e apresentam Aspergillose dissemi­ nada. O 6rgão mais atingido é o pulmão. Young et aI (1 970) descre­ veram 98 casos de pacientes infecta­ dos por Aspergillu s. O pulmão foi atingido em 94%, o aparelho gas­ tro-intestinal vem a seguir com 22%, o SNC com 1 3,2%. Destes 98 pa­ cientes, 34 apresentaram forma dis­ seminada da infecção. Resultados semelhantes foram observados por Fisher et al ( 1 98 1 ) que mostrou 91 casos d e pacientes infectados, en­ contrando invasão pulmonar em 9 1 % e no SNC 1 8%.

A Aspergillus quando em infecção disseminada atinge 6rgãos como o fígado, rim, tire6ide, coração, ouvi­ do médio, 6rbita e seios parana­ saiS(3 ,7, 1 3 , 1 5 , 1 8,). Há casos relatados na

literatura de invasão do corpo verte­ bral, medula espinal, abscesso in­ trasselar e em IV ventrículo(3,6 ,9,1 5).

A infecção disseminada por As­ pergillus é bastante grave e associa­ da às condições debilitantes dos pa­ cientes faz com que na maioria das vezes o diagn6stico seja feito p6s morten. No estudo de Fischer et aI ( 1 98 1 ) em que dos 91 pacientes com infecção por Aspergillus, 62 pacien­ tes tiveram seu diagn6stico feito por estudo de necr6psia e dos 29 que fo­ ram diagnosticados e tratados, ape­ nas 10 sobreviveram.

Uma particularidade desta infec­ ção no SNC é a capacidade das hifas de Aspergillus invadirem as paredes dos vasos sanguíneos· causando trombose venosa e consequente in­ farto isquêmico cerebral(3,4,5, 1 3 , 1 7 , 1 8 , 23,25) e ou aneurismas mic6ticos cau­ sando hemorragia subaracn6i­ dea(3 , 1 8 , 1 9,25). Este comprometimento vascular é importante fator de mor­ talidade.

Os pacientes que desenvolvem in­ fecção por Aspergillus no SNC' co­ mumente apresentam clínica de hi­ pertensão intracraniana, convulsões genemlizadas, alterações de

com-ARQ, BRAS. OFTAL, 53(2), 1990

portamento, déficits motores e afa-sia.

O envolvimento do processo in­ flamat6rio intraorbitário por Asper­ gillus é raro e está relacionado com infecção disseminada em indivíduos imunodeprimidos(1 5,20), podendo também ocorrer em pessoas sadias, secundário a acometimento dos seios paranasais(l ,1 0,21 ,24 ,26). No trabalho de Hedges et al ( 1976) , foram reporta­ dos 47 casos de infecção intraorbitá­ ria, cuja manifestação clínica princi­ pal foi proptose (74%), decréscimo visual (28%), dor ocular (23%) e pa­ ralisia da musculatura extra-ocular (9%). O sítio primário da infecção foi seios paranasais (77%), 6rbita (9%) e SNC (6%). A mortalidade dos pacientes com infecção orbitária foi de 28% e quando associada com ' invasão do SNC, de 80%.

A investigação diagn6stica deve ser feita com Rx simples de crânio, que pode mostrar calcificações quando na presença de granulo­ ma(5,23). A angiografia cerebral pode localizar processo expansivo e é im­ prescindível para diagnosticar as al­ terações vasculares como trombose e aneurismas mic6ticos(3,4, 1 3 , 1 8 ,25). A venografia orbitária pode mostrar-se alterada quando há acometimento orbitário(l l ) e a TC de crânio é o exame de escolha, uma vez que mostra a extensão da patologia e a relação desta com as estruturas vizi­ nhas(4,23).

Uma vez identificada a infecção por Aspergillus no SNC, a droga quimioterápica de escolha e a Anfo­ tericina B administrada endovenosa, intratecal ou intraventricular. Há di­ ficuldade em se alcançar altos níveis séricos tissulares devido a oblitera­ ção dos vasos sanguíneos pela inva­ são de hifas(2, 8).

O caso apresentado é de um pa­ ciente jovem, hígido, proveniente de uma região onde os indivíduos cos­ tumam ser mal nutridos. Apresentou ferimento intraocular esquerdo pe­ netrante por estilete de madeira, que foi retirado parcialmente. A propa­ gação da infecção intraorbitária para o SNC, se deu provavelmente pela

fissura orbitária superior. Na admis­ são não havia sinais de infecção em outros 6rgãos. O paciente foi sub­ metido a três craniotomias sequen­ ciais e tratamento clínico com An­ fotericina B e Rocefin.

ConcluÚDos que a infecção por

Aspergillus é patologia rara, de alta

patogenicidade. No caso descrito, de infecção primária intra-orbitária por fragmento de madeira e com exten­ são para o SNC, na forma de múlti­ plos abscessos e granulomas, não encontramos caso similar descrito na literatura.

SUMMARY

Aspergillus inlections involving the orbit and the CNS is a rare pa­

thology. We presem one case 01 a 12

years old male who suffered a pene­

trating injuring with a piece 01 wood

at the levei 01 the lower lido cr scan

reveled a hyperdense area with'irre­

guiar lesion at the medial position 01

the orbit and invading the supra-se­ lar and parasselar region. The pa­

tiem was submitted to 3 cranioto­

mies and clinically treated with An­ lotericin B and Rocefin (Ceftriaxo­

na). A review 01 the literature was

dane .

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gráfico sugeriu  processo  inflamat6rio  intraorbitário  com  invasão  intracra­
Fig.  3  - Fragmento de madeira  intra-orbitário de  4  cm.

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