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Aula 7 - Métodos de avaliação de impactos ambientais

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(1)

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

Leda Veronica Dantas

PROJETO DE IMPACTO

AMBIENTAL

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS - APLICAÇÕES - ESCOLHA DO MÉTODO

(2)

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

REVISÃO

Etapas do EIA (conteúdo mínimo requerido em

legislação)?

Diagnóstico Ambiental: Caracterização atual do ambiente

natural, ou seja, antes da implantação do projeto, considerando os meios físico, biótico e antrópico.

Análise dos Impactos: Identificação, previsão, medição,

interpretação e valoração dos prováveis impactos em todas as fases do projeto.

Medidas Mitigadoras: Definição de medidas que visam

minimizar os impactos adversos oriundos da implementação do projeto.

Programa de Monitoramento: Recomendação de programas de monitoramento e acompanhamento da evolução dos impactos positivos e negativos nas fases de planejamento, implantação, operação e desativação.

(3)

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

MÉTODOS DE AIA

Principais métodos de AIA:

1.

Métodos “Ad Hoc”;

2.

Listagens de controle: simples, descritivas,

escalares, escalares ponderadas;

3.

Matrizes de interação;

4.

Redes de interação (“Networks”);

5.

Superposição de cartas;

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MÉTODOS DE AIA

1.

MÉTODO “AD HOC”

Consiste em reuniões de um grupo de especialistas, com formações variadas os quais realizam a avaliação,

inicialmente, dos principais impactos do

empreendimento.

Pode ser considerado como um método indicado para uma análise prévia dos impactos prováveis de um projeto, sendo útil na definição da melhor alternativa a ser adotada.

(5)

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MÉTODO AD HOC

DESCRIÇÃO Reunião de especialistas APLICAÇÃO Avaliações rápidas

VANTAGENS (+) / DESVANTAGENS (-)

+ Rapidez e baixo custo

- Alto grau de subjetividade.

EXEMPLOS Delfos

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MÉTODOS DE AIA

2.

LISTAGEM DE CONTROLE (CHECKLIST):

Apresentam uma relação dos impactos mais relevantes de um empreendimento, podendo associá-los às características ambientais afetadas e às ações que os provocam.

Podem constar de uma simples relação de impactos, como também atribuir pontos aos mesmos, de forma a indicar sua magnitude, ou, ainda, fazer uma comparação entre diversas alternativas para um empreendimento.

Podem ser apresentadas, também, na forma de questionários.

(7)

Extrato de lista de verificação de características ambientais

O projeto proposto poderia ter um impacto significativo ou poderia sofrer alguma restrição em relação a alguns dos itens seguintes?

(8)

Lista de controle para estuários

(9)

Impacto de um projeto sobre vetores de doenças

a) Existem, na área, problemas de doenças transmitidas por espécies de vetores, tais como, mosquitos, pulgas e caracóis? Sim________ Não________ Desc. ________

b) Existem esses vetores associados a:

habitats aquáticos? Sim________ Não________ Desc. ________ habitats florestais? Sim________ Não________ Desc. ________ terras agrícolas? Sim________ Não________ Desc. ________ habitats degradados? Sim________ Não________ Desc. ________ assentamentos humanos? Sim________ Não________ Desc. ________ c) O projeto resultará em:

aumento dos habitats de vetores? Sim________ Não________ Desc. ________ decréscimo dos habitats de vetores? Sim________ Não________ Desc. ________ oportunidade de controle de vetores? Sim________ Não________ Desc. ________

d) Será a força de trabalho do projeto, uma possível fonte de vetores de doenças ainda desconhecidas na área do projeto? Sim________ Não________ Desc. ________

e) Será o aumento da acessibilidade e do comércio, como a área do projeto, uma possível fonte de vetores de doenças, ainda desconhecidas na área? Sim________ Não________ Desc. ________ f) O projeto dará oportunidade para o controle de vetores, através da melhoria dos padrões de vida? Sim________ Não________ Desc. ________

(10)

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MÉTODOS DE AIA

2.1.

LISTAGENS PONDERAIS (MÉTODO BATELLE)

Método hierarquizado, constituído por 4 categorias ambientais que se desdobram em 18 componentes, os quais se subdividem em 78 parâmetros.

Cada parâmetro está associado a um peso previamente definido, estabelecendo a importância relativa de cada um.

Para cada parâmetro é definido um índice de qualidade ambiental, de 0 a 1, estabelecido pela equipe multidisciplinar.

(11)

MÉTODO DE BATELLE

Diagrama para a avaliação ambiental da Battelle

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MÉTODO CHECKLIST

DESCRIÇÃO Listagens de fatores e impactos ambientais APLICAÇÃO Diagnóstico ambiental até a comparação de

alternativas VANTAGENS (+) /

DESVANTAGENS (-)

+ Memorização de todos os fatores; - Não identifica: impactos diretos e indiretos, características temporais e dinâmica dos sistemas

EXEMPLOS Threshold of Concem; Batelle

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MÉTODOS DE AIA

3.

MATRIZES DE INTERAÇÃO

Permitem associar as ações de um empreendimento às características ambientais de sua área de influência, através de uma listagem bidimensional.

Em um dos eixos, são relacionadas as características do ambiente e, no outro, as ações do projeto, em suas diversas fases.

Na quadrícula de interseção dos dois eixos, são assinalados os impactos ambientais que podem ocorrer, avaliando-se os mesmos quanto ao tipo, magnitude, duração, etc.

(14)

E XTR A T O DE M A T R IZ DE IN T ERA Ç Ã O DE IM P A C T OS Fase de implantação de um terminal portuário. Fonte: Equipe Umah. RAP Terminal portuário do Rio Sandi, Empresa Brasileira de Terminais Portuários S.A., 2000.

(15)

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MÉTODOS DE AIA

3.1

MATRIZ DE LEOPOLD

Lista bidimensional de impactos com os fatores ambientais listados horizontalmente e as ações propostas listadas verticalmente.

Considera 88 características e condições ambientais e 100 ações causadoras de impactos (8.800 possíveis cruzamentos).

Devem ser selecionadas apenas as ações relacionadas com o projeto em questão.

As quadrículas devem ser preenchidas com dois números: magnitude e importância do impacto.

(16)

RELAÇÃO DAS AÇÕES (parte 1)

A. MODIFICAÇÃO DO REGIME a. Introdução de flora ou fauna exótica b. Controles biológicos

c. Modificação do habitat

d. Alteração da cobertura terrestre e. Alteração da hidrologia de lençóis

freáticos

f. Alteração da drenagem

g. Controle do rio e modificação do fluxo h. Canalização i. Irrigação j. Modificação do clima k. Queimadas l. Superfície ou pavimentação m. Ruído e vibração B. TRANSFORMAÇÃO DO TERRITÓRIO E CONSTRUÇÃO a. Urbanização

b. Sítios industriais e edifícios c. Aeroportos

d. Rodovias e pontes e. Estradas e trilhas f. Estradas de ferro g. Cabos e elevadores

h. Linhas de transmissão, dutos e corredores

i. Barreiras, inclusive cercas j. Dragagem e reforço de canais k. Revestimento de canais

l. Canais

m. Barragens e represas

n. Terminais marítimos, marinas e ancoradouros

o. Estruturas off-shore p. Estruturas recreativas q. Dinamitação e perfuração r. Desmonte e enchimento

s. Túneis e estruturas subterrâneas

C. EXTRAÇÃO DE RECURSOS a. Dinamitação e perfuração

b. Escavações superficiais c. Escavações subterrâneas

d. Perfuração de poço e remoção de fluido

e. Dragagem

f. Exploração florestal g. Pesca comercial e caça

(17)

RELAÇÃO DAS AÇÕES (parte 2)

D. PROCESSAMENTO a. Agricultura

b. Criação de gado e pastagem c. Lavoura de alimentos d. Produção de laticínios e. Geração de energia f. Processamento mineral g. Indústria metalúrgica h. Indústria química i. Indústria têxtil j. Automóveis e aviões k. Refinarias l. Alimentação m. Serrarias n. Papel e celulose o. Armazenamento de produtos E. ALTERAÇÃO DO TERRENO a. Controle de erosão e cultivo em

tabuleiros

b. Controle de resíduos e fechamento de minas

c. Reabilitação de minas abertas d. Paisagem

e. Dragagem de portos f. Aterros e drenagem

F. RECURSOS RENOVÁVEIS a. Reflorestamento

b. Gerenciamento e controle da vida de animais selvagens

c. Recarga no lençol freático d. Aplicação de fertilizantes e. Reciclagem de resíduos G. MUDANÇAS NO TRÁFEGO a. Estradas de ferro b. Automóveis c. Caminhões d. Navios e. Aviões f. Tráfego fluvial g. Esportes náuticos h. Trilhas i. Cabos e elevadores j. Comunicações k. Dutos H. DISPOSIÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS a. Depósito marítimo b. Aterro

(18)

RELAÇÃO DAS AÇÕES (parte 3)

c. Disposição de resíduos de minas d. Armazenamento subterrâneo e. Disposição de sucata

f. Descarga de poços de petróleo g. Disposição em poços profundos h. Descarga de água de refrigeração i. Descarga de resíduos municipais j. Descarga de efluentes líquidos

k. Tanques de estabilização e oxigenação l. Fossas sépticas, comerciais e

domésticas

m. Emissão de gases residuais n. Lubrificantes utilizados

I. TRATAMENTOS QUÍMICOS a. Fertilização

b. Descongelamento de rodovias, etc. c. Estabilização química do solo

d. Controle de vegetação silvestre e. Controle de insetos (pesticidas)

J. ACIDENTES a. Explosões

b. Vazamentos e perdas c. Falhas operacionais

(19)

RELAÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS (parte 1) A. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS E FÍSICAS 1. TERRA a. Recursos minerais b. Material de construção c. Solos d. Geomorfologia

e. Campos magnéticos e radioatividade de fundo

f. Fatores físicos especiais

2. ÁGUA a. Continental b. Oceânica c. Subterrânea d. Qualidade e. Temperatura f. Recarga

g. Neve, gelo e geadas 3. ATMOSFERA

a. Qualidade (gases, particulados) b. Clima (micro, macro)

c. Temperatura 4. PROCESSOS a. Inundações b. Erosão c. Deposição (sedimentação, precipitação) d. Solução

e. Sorção (troca de íons, complexos) f. Compactação e assentamento

g. Estabilidade (deslizamentos, quedas) h. Sismologia (terremotos) i. Movimento do ar B. CONDIÇÕES BIOLÓGICAS 1. FLORA a. Árvores b. Arbustos c. Grama d. Safras e. Microflora f. Plantas aquáticas g. Espécies ameaçadas h. Barreiras i. Corredores 2. FAUNA a. Aves

b. Animais terrestres, inclusive répteis c. Peixes e moluscos

d. Organismos bentônicos e. Insetos

(20)

RELAÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS (parte 2) f. Microfauna g. Espécies ameaçadas h. Barreiras i. Corredores C. FATORES CULTURAIS 1.USO DO TERRITÓRIO

a. Espaços abertos e selvagens b. Zonas úmidas c. Silvicultura d. Pastagem e. Agricultura f. Zona residencial g. Zona comercial h. Zona industrial i. Minas e canteiros 2. RECREAÇÃO a. Caça b. Pesca c. Navegação d. Natação e. Acampamento e caminhada f. Excursão (piqueniques) g. Resorts

3. INTERESSES HUMANOS E ESTÉTICOS

a. Vistas e paisagens panorâmicas b. Natureza (qualidades da floresta) c. Qualidades de espaços abertos d. Desenho da paisagem

e. Agentes físicos especiais f. Parques e reservas

g. Monumentos

h. Espécies ou ecossistemas especiais i. Sítios e objetos históricos ou

arqueológicos

j. Presença de desarmonias

4. NÍVEL CULTURAL

a. Padrões culturais (estilo de vida) b. Saúde e segurança

c. Emprego

d. Densidade populacional

5. SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA a. Estruturas

b. Rede de transporte (movimento, acesso)

c. Rede de serviços

d. Disposição de resíduos sólidos e. Barreiras

(21)

RELAÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS (parte 3) D. RELAÇÕES ECOLÓGICAS a. Salinização de recursos hídricos b. Eutrofização c. Vetores de doenças (insetos) d. Cadeias alimentares e. Salinização de materiais superficiais f. Invasão de ervas daninhas g. Outro E. OUTROS

(22)

MAGNITUDE

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MÉTODO MATRIZES DE INTERAÇÃO

DESCRIÇÃO Listagem de controle bidimensional (fatores x ações)

APLICAÇÃO Identificação de impactos diretos VANTAGENS (+) /

DESVANTAGENS (-)

+ Boa visualização, simplicidade e baixo custo;

- Não identifica: impactos indiretos,

características temporais e dinâmica dos sistemas; subjetividade na magnitude

EXEMPLOS Leopold;

Fisher e Davies

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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

MÉTODOS DE AIA

4.

REDES DE INTERAÇÃO (“NETWORKS”):

Procuram estabelecer a sequência de impactos ambientais a partir de uma determinada ação ou intervenção.

São utilizados diagramas, gráficos ou fluxogramas, mostrando a cadeia de modificações que ocorrem, ou seja, os impactos diretos e indiretos que podem resultar de um empreendimento.

(25)

Urbanização Impermeabilização do solo Redução da taxa de infiltração de água (aumento do coeficiente de deflúvio) Aumento do escoamento superficial Aumento do aporte hídrico para cursos

d’água Aumento rápido da

vazão dos cursos d’água

Danos e perdas econômicas

Consequências do processo de urbanização sobre os processos de escoamento das águas superficiais:

(26)

Implantação de grande projeto industrial ou grande obra civil Atração de pessoas em busca de

empregos e oportunidades Ocupação de áreas para moradia

de populações de baixa renda Lançamento de resíduos sólidos

e esgotos não tratados

Poluição hídrica e degradação das condições sanitárias dos corpos d’água

Aumento da incidência de doenças de veiculação hídrica

Aumento da demanda por Serviços de saúde

Atração de mão-de-obra para construção

Consequências sociais da implantação de um grande projeto:

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MÉTODO REDES DE INTERAÇÃO

DESCRIÇÃO Gráfico ou diagrama da cadeia de impacto APLICAÇÃO Determinação de impactos diretos e

indiretos

VANTAGENS (+) / DESVANTAGENS (-)

+ Abordagem integrada de impactos e interações;

- Não detectam: importância relativa dos impactos, aspectos temporais e espaciais, dinâmica dos sistemas.

EXEMPLOS IMPACT

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MÉTODOS DE AIA

5.

SUPERPOSIÇÃO DE MAPAS:

Elaboração de vários mapas de uma mesma área, cada um destacando um aspecto ambiental da mesma.

Superposição dos mapas permite identificar as áreas de maior valor ambiental, nas quais os impactos são mais significativos.

Método utilizado no planejamento territorial, na realização de diagnósticos ambientais e na definição de locais adequados para implantação de determinados empreendimentos.

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MÉTODO SUPERPOSIÇÃO DE CARTAS

DESCRIÇÃO Cartas geradas por superposição de mapas de recursos e usos

APLICAÇÃO Projetos lineares e diagnóstico ambiental

VANTAGENS (+) / DESVANTAGENS (-)

+ Boa visualização e exposição de dados; - Resultados subjetivos; não quantifica magnitude, difícil integração de dados

socioeconômicos, não considera dinâmica dos sistemas.

EXEMPLOS Mc Harg

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MÉTODOS DE AIA

6.

MODELOS MATEMÁTICOS E DE SIMULAÇÃO:

Simulam o comportamento de determinado sistema ambiental, após uma ou mais modificações provocadas no mesmo.

Pode apresentar bons resultados para a previsão em determinadas situações específicas, tais como, a autodepuração de um recurso hídrico, a dispersão de poluentes atmosféricos, entre outras.

Aplicação algumas vezes difícil devido à grande quantidade e variedade de parâmetros físicos, biológicos e socioeconômicos envolvidos.

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MÉTODO SIMULAÇÃO

DESCRIÇÃO Modelos matemáticos automatizados

APLICAÇÃO Diagnósticos e prognósticos da qualidade ambiental

VANTAGENS (+) / DESVANTAGENS (-)

+ Considera: dinâmica dos sistemas, interações entre fatores e impactos e variável temporal;

- Custo elevado; representação da qualidade imperfeita.

EXEMPLOS KSIM

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MÉTODO COMBINAÇÃO DE MÉTODOS

DESCRIÇÃO Utilização de dois ou mais métodos APLICAÇÃO Avaliar impactos negativos de projetos

(uso simples ou múltiplo)

VANTAGENS (+) /

DESVANTAGENS (-)

+ Simplicidade, rapidez e baixo custo na avaliação de impactos negativos; boa visualização;

- Alto grau de controle governamental no planejamento ambiental; avaliação

globalizada pouco segura

EXEMPLOS LESA

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MÉTODOS DE AIA

Participação

popular → maior precisão para

impactos locais

Enfoque técnico → maior precisão para

impactos regionais

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ESCOLHA DO MÉTODO DE AIA

Depende especificamente do projeto em análise.

Premissas básicas para escolha:

Tipo de projeto avaliado;

Recursos técnicos e financeiros existentes;

Quantidade e qualidade dos dados e informações disponíveis;

Tempo disponível para realizar os estudos;

Termos de Referência e requisitos legais a serem cumpridos; e,

Atividades, produtos, serviços e processos que estarão sendo estudados.

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ESCOLHA DO MÉTODO DE AIA

Questões relevantes:

O método é abrangente?

O método é seletivo?

Foco em fatores específicos.

O método é mutuamente exclusivo?

Evitar contagem dupla de efeitos e impactos.

O método é objetivo?

Evitar pré-julgamentos.

O método prediz interações?

Mecanismos de feedback de processos ambientais, sociológicos e econômicos.

(39)

M

ÉTODOS

DE

AIA

-

APLICAÇÕES

Aplicação dos métodos de avaliação impacto ambiental

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MATRIZ DE INTERAÇÃO

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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

LISTA DE VERIFICAÇÃO

SOBRE O MEIO FÍSICO

Alteração da qualidade das águas superficiais e subterrâneas;

Alteração do regime de escoamento das águas subterrâneas;

Alteração da qualidade do ar;

Alteração da qualidade do solo;

Alteração das condições climáticas locais.

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LISTA DE VERIFICAÇÃO

SOBRE O MEIO BIÓTICO

Alteração ou destruição de habitats terrestres;

Alteração de habitats aquáticos;

Redução da produção primária;

Diminuição da disponibilidade de nutrientes;

Diminuição da produtividade dos ecossistemas;

Deslocamento da fauna;

Criação de novos ambientes;

Proliferação de vetores.

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LISTA DE VERIFICAÇÃO

SOBRE O MEIO ANTRÓPICO

Impacto visual;

Desconforto ambiental;

Riscos à saúde humana;

Substituição de atividades econômicas;

Incremento da atividade comercial;

Aumento local de preços;

Aumento da população;

Perda de patrimônio cultural;

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LISTA DE VERIFICAÇÃO

SOBRE O MEIO ANTRÓPICO

Perda de referências especiais à memória e à cultura popular;

Redução da diversidade cultural;

Alteração dos modos de vida tradicionais;

Limitações das opções de uso do solo;

Aumento da arrecadação tributária;

Qualificação profissional da mão-de-obra local.

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REDE DE INTERAÇÃO

Indústria SO2 Poluição do ar Problema respiratórios Deposição de sulfatos H2 SO2 Corrosão de materiais Acidificação de lagos

Efeito sobre a navegação

Cardiopatias

Redução da biodiversidade do lago

Efeitos sobre o solo

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MODELOS DE SIMULAÇÃO

Modelo para a qualidade do ar: (Modelo Matemático)

Modelo de dispersão gaussiana para uma fonte elevada (chaminé) (Rau e Wooten, 1980):

X – concentração no estado de equilíbrio; x,y,z – coordenadas do eixo da pluma; Q – Taxa de emissão do contaminante; μ – velocidade média do vento;

σy - coeficiente de dispersão horizontal; σz - coeficiente de dispersão vertical.

                                                           2 2 2 2 1 exp 2 1 exp . 2 1 exp 2 ) , , ( z z y z y h z h z y Q z y x X      

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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

MODELOS DE SIMULAÇÃO

Modelo para corpos hídricos:

Modelo de Westman (1995) para a concentração da matéria orgânica ao longo de um rio:

Ct – concentração de MO num tempo t; Co – concentração de MO no tempo zero;

Co/t – taxa de descarga de matéria orgânica no rio; k1 – proporção de MO sedimentada/unidade de tempo;

k2 – proporção de MO decomposta, quando ainda em suspensão na água;

k3 – Proporção de MO assimilada por organismos detritófagos.

t

Co

k

t

Co

k

t

Co

k

t

Co

dt

dC

3

2

1

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MATRIZ DE LEOPOLD

Rodovia BR 101/RS Fase de Construção

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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola

MATRIZ DE LEOPOLD

Rodovia BR 101/RS Fase de Operação

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Imagem

Gráfico geral dos Impactos ambientais

Referências

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