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Fatores associados ao excesso de adiposidade em pacientes com câncer de mama sob tratamento quimioterápico em um hospital oncológico de referência em Pernambuco – Brasil / Factors associated with excess adiposity in patients with breast cancer under clini

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Fatores associados ao excesso de adiposidade em pacientes com câncer de

mama sob tratamento quimioterápico em um hospital oncológico de

referência em Pernambuco – Brasil

Factors associated with excess adiposity in patients with breast

cancer under clinical chemotherapy treatment at a referral

oncological hospital in Northeastern Brazil

DOI:10.34117/bjdv6n4-380

Recebimento dos originais:20/03/2020 Aceitação para publicação:28/04/2020

Patrícia Fortes Cavalcanti de Macêdo

Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde Instituição: Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Endereço: Rua Basilio da Gama - s/n - Campus Canela, Salvador - BA - Brasil E-mail: macedopatriciafortes@gmail.com

Regiane Maio Doutora em Fisiopatologia

Instituição: Universidade Federal de Pernambuco

Endereço: Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife - PE, Brasil E-mail: regmaio@yahoo.com.br

Ilma Kruze Grande de Arruda Doutora em Nutrição

Instituição: Universidade Federal de Pernambuco

Endereço: Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife - PE, Brasil E-mail: ilmakruze@hotmail.com

Maria Izabel Siqueira de Andrade Doutora em Nutrição e Professora Adjunta

Instituição: Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Alagoas Endereço: R. Dr. Jorge de Lima, 113 - Trapiche da Barra, Maceió - AL, Brasil

E-mail: andrademizabel@gmail.com Janatar Stella Vasconcelos de Melo Me Mpomo

Mestre em Nutrição

Instituição: Hospital Universitário Professor Alberto Antunes

Endereço: Av. Lourival de Melo Mota, S/N, Tabuleiro do Martins, Maceió – AL. E-mail: janatarstella@hotmail.com

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Edla Karina Cabral

Mestranda em Oncologia

Instituição: AC Camargo Center/ Hospital do Câncer de Pernambuco Endereço: Av.Cruz Cabugá, Santo Amaro - Recife, PE - Brasil

E-mail: edlacabral@yahoo.com.br Tatiane de Oliveira Silva

Bacharel em Nutrição – Especialista em Nutrição Clínica Instituição: Hospital Barão de Lucena, Recife-PE, Brasil Endereço: Av. Caxangá, 3860 - Iputinga, Recife - PE, Brasil

E-mail: tatianeoliveira.nut@gmail.com Ivanildo Ribeiro Domingos Júnior

Bacharel em Nutrição

Instituição: Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco Endereço: R. Alto do Reservatório - Alto José Leal, Vitória de Santo Antão - PE, Brasil

E-mail: Ivanildoj30@gmail.com

RESUMO

Introdução O câncer de mama é apontado como a primeira causa de mortalidade mundial em mulheres, sendo considerada um problema de saúde pública. Dentre os fatores de risco relacionados ao estilo de vida para o surgimento da neoplasia de mama, destaca-se a obesidade. Além da obesidade ser prevalente nesta população, mulheres após o diagnóstico também cursam com ganho de peso, a qual pode vir acompanhada de perda de massa magra. No entanto, os estudos que relacionam os fatores associados a estes distúrbios nestas pacientes ainda são incipientes no Brasil. Objetivo: Comparar a composição corpórea em pacientes com diagnóstico de câncer de mama em tratamento clínico atendidas no Setor de Quimioterapia do Hospital do Câncer de Pernambuco. Material e métodos: Foi realizado um estudo transversal com mulheres com câncer de mama em tratamento clínico no Hospital do Câncer de Pernambuco. Foram mensurados dados antropométricos, bioimpedância elétrica e coletados informações clinicas através de questionário e pesquisa ao prontuário. Resultados: Esse estudo avaliou 51 mulheres com diagnóstico de câncer de mama, das quais 62,75% tinham sobrepeso/obesidade. Houve associação estatisticamente significante com maiores médias de ganho de peso em mulheres mais jovens (p<0,018) e maiores valores de circunferência da cintura e gordura total em pacientes com excesso de peso antes do diagnóstico (p<0,00). Assim, mulheres com câncer de mama em tratamento clínico apresentam alta prevalência de obesidade que está associada a idade mais jovem e excesso de peso antes do diagnóstico. Palavras-chave: Câncer da mama. Quimioterapia. Composição corporal.

ABSTRACT

Introduction Breast cancer is identified as the leading cause of worldwide mortality in women, being considered a public health problem. Among the risk factors related to lifestyle for the onset of breast cancer, obesity stands out. In addition to obesity being prevalent in this population, women after diagnosis also experience weight gain, which may be accompanied by loss of lean mass. However, studies that list the factors associated with these disorders in these patients are still incipient in Brazil. Objective: To compare body composition in patients

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761 diagnosed with breast cancer undergoing clinical treatment treated at the Chemotherapy Sector of the Hospital do Câncer de Pernambuco. Material and methods: A cross-sectional study was carried out with women with breast cancer undergoing clinical treatment at the Hospital do Câncer de Pernambuco. Anthropometric data, electrical bioimpedance were measured and clinical information was collected through a questionnaire and survey of medical records. Results: This study evaluated 51 women diagnosed with breast cancer, of which 62.75% were overweight / obese. There was a statistically significant association with higher averages of weight gain in younger women (p <0.018) and higher values of waist circumference and total fat in overweight patients before diagnosis (p <0.00). Thus, women with breast cancer undergoing clinical treatment have a high prevalence of obesity that is associated with younger age and being overweight before diagnosis.

Keywords: Breast cancer. Chemotherapy. Body composition.

1 INTRODUÇÃO

O câncer de mama é uma neoplasia mundialmente prevalente (24,2% dos totais de casos em 2018), sendo a causa de morte mais frequente por câncer no sexo feminino(1). Sua alta incidência guarda estreita relação com fatores como a obesidade, que está associada não só ao aparecimento da doença, mas também se constitui como um fator prognóstico negativo relacionado a sua recidiva e a mortalidade.(2,3,4)

Além disso, pacientes com câncer de mama frequentemente cursam com ganho de peso após o diagnóstico (5), que pode vir associado a perda de massa muscular e elevação do percentual de gordura (total e abdominal).(6,7,8 ) Esse aumento da adiposidade se relaciona a fatores como idade, status de menopausa, peso anterior ao diagnóstico, tipo de quimioterápico utilizado. (8,9,10,11)

Pesquisas internacionais, tanto no ocidente quanto no oriente, se preocupam em elucidar tais variáveis associadas a essas alterações.(5,6,7,8,9,10,11) No Brasil, pouco se tem visto sobre o tema, apesar do ganho de peso ser prevalente, os fatores associados são abordados de forma sucinta. (12,13,14,15,17)

Assim, este estudo se propõe a avaliar não só o ganho de peso após diagnóstico, bem como alterações na composição corporal quanto a massa muscular e adiposidade (total e central) e sua relação com dados clínicos não antes tratados em estudos nacionais. O que tem por intenção contribuir para o entendimento da obesidade nestas pacientes, cujo distúrbio afeta não só a perspectiva como a qualidade de vida dessa população. (14)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761 2 MÉTODOS

Foi desenvolvido um estudo transversal com pacientes atendidas no setor de quimioterapia do Hospital do Câncer de Pernambuco no ano de 2013, com diagnóstico de câncer de mama confirmado, idade > 18 anos e < 60 anos, estágios II ou III da neoplasia e diagnóstico estabelecido há no máximo 2 anos.

As pacientes com câncer de mama atendidas neste setor faziam uso de quimioterapia e/ou drogas monoclonais, sendo o uso dessas terapias nomeado por tratamento clínico. Essas pacientes estavam na sala de espera do hospital no período de coleta, sendo a amostra selecionada por conveniência.

O comitê de Ética do Hospital do Câncer aprovou a pesquisa sob parecer de nº 300.110. O termo de consentimento foi assinado pelo paciente na sala de espera do Setor de Quimioterapia antes da coleta dos dados. Os dados relacionados as características clínicas do câncer foram obtidos do prontuário e presença de comorbidades, estado de menopausa, tratamento anterior a quimioterapia e peso habitual anterior ao tratamento quimioterápico foram coletados em entrevista ao paciente.

Para mensurar os parâmetros antropométricos (peso, altura e circunferência da cintura) e a composição corpórea (através da BIA) não foi possível instruir jejum de 4 horas, porém não há consenso sobre a necessidade do jejum prévio para execução da BIA(18), As medidas foram coletadas antes dos pacientes entrarem na sala para administração da medicação/quimioterapia.

Para medir o peso utilizou-se balança eletrônica digital, tipo plataforma, da marca Filizola®, com capacidade máxima de 150 Kg e precisão de 100 g e a estatura foi medida por meio de estadiômetro fixo à balança plataforma com capacidade para 1,90 m e precisão de 1 mm.

A BIA foi realizada utilizando o aparelho Maltron Body Fat Analyzer, modelo BF 906, com frequência de 50kHz, de acordo com técnicas padronizadas pelo fabricante. Foram obtidos percentuais de gordura, massa magra e água, bem como seus valores em quilos e litros, respectivamente.

O estado nutricional foi estimado pelo cálculo do índice de massa corpórea (IMC), obtido dividindo o peso (em quilos) pelo quadrado da altura (em metros). Os dados foram comparados com o padrão de referência da WHO(19) para adultos, que determina como baixo peso IMC < 18,5 kg/m², eutrofia de 18,5 a 24,9, excesso de peso > 25, pré-obeso 25 a 29,9, obeso grau I de 30 a 24,9, obeso grau II de 35 a 39,9 e grau III > 40.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Para a medida da circunferência da cintura (CC) foi utilizada uma fita métrica não-extensível com escala de 0-150 cm e resolução de 0,1cm conforme metodologia descrita e recomendada por Kamimura et al(20). O valor obtido foi classificado de acordo com Critérios da I Diretriz de Síndrome Metabólica(21) que estabelece o valor de > 88 cm com de risco para doenças coronarianas.

O critério proposto por Kyle(20) foi usado como referência para classificar a composição corpórea das mulheres. Essa classificação é dada através de pontos de corte para o índice gordura corporal total (kg/m²) e índice de massa magra (kg/m²) de acordo com o gênero. Essas razões foram obtidas de dados da BIA e da mensuração da altura do paciente.

A quantidade de água corporal foi avaliada considerando que o percentual normal de água em indivíduos é em torno de 45 a 75% (21), assim, mulheres foram classificadas como normal ( > 45 e < 75), abaixo da normalidade (<45) e acima da normalidade (>45) quanto ao percentual de água corpórea.

Dessa forma, os pacientes poderiam apresentar: déficit de massa muscular (índice de massa muscular <15kg/m²) ou massa muscular normal (índice de massa muscular > 15kg/m²), bem como excesso de gordura corporal total (>8,2kg/m²) e sem excesso de gordura corporal total (kg/m²).

A construção do banco de dados foi realizada no Excel e as análises descritivas foram efetuadas com o pacote estatístico Sigma Stat for Windows, versão 2.03 (SPSS; Chicago, IL, EUA). A estatística descritiva foi apresentada em tabelas, sendo as variáveis contínuas testadas quanto à normalidade da distribuição, pelo teste de Kolmogorov Smirnov. Os dados com distribuição normal foram expressos na forma de média e desvio padrão, e as variáveis com distribuição não Gaussiana foram apresentadas sob a forma de medianas e respectivos intervalos interquartílicos. Os dados clínicos e parâmetros nutricionais também foram expressos em porcentagem e intervalo de confiança de 95%. Os testes T de Student ou Anova e o teste de Bonferroni a Posteriori foram utilizados para se comparar as médias dos valores de ganho de peso (kg), gordura total (kg/m²), circunferência da cintura (cm) e massa magra (kg/m²) com as variáveis clínicas. A frequência destas variáveis foi descrita na tabela de associação (tabela 4) para minimizar o efeito das perdas ocorridas durante a coleta de dados, otimizando assim, o n amostral para os testes analíticos.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761 3 RESULTADOS

A amostra final foi composta por 51 mulheres com diagnóstico de câncer de mama nos estágios II e III que estavam sob tratamento clínico no Hospital do Câncer de Pernambuco no período de setembro a dezembro de 2013. As pacientes tinham em média 42,7 anos (+ 8,83), 54,9% estavam em menopausa, 44,68% eram hipertensas e/ou diabéticas

O diagnóstico da neoplasia tinha sido estabelecido de 3 a 24 meses (média de 7,97 + 4,31), com predomínio do carcinoma ductal invasivo e presença de receptores de estrógenos/progesterona (tabela 1).

Tabela 1

Características clínicas de mulheres com câncer de mama em tratamento clínico no Hospital do Câncer de Pernambuco, 2013 Variável Frequência (%) Total da amostra (n) IC95%

Tipo histológico do câncer Carcinoma ductal in situ Carcinoma lobular in situ Carcinoma ductal invasivo

Carcinoma invasivo com características ductais e lobulares 1,92 1,92 94,43 1,92 1 1 49 1 0,05 – 10,2 0,05 – 10,2 84,0-98,7 0,05 – 10,2 Estágio II III 48,98 51,02 24 25 34,4 – 63,6 36,3 – 65,5 Marcadores tumorais Estrogeno HER 2 KI – 67 MIB 1 Estrogeno + progesterona Estrógeno + HER 2

Estrogeno + progesterona + HER 2 Nenhum 13,16 23,68 7,89 5,26 23,68 15,79 2,63 7,89 5 9 3 2 9 6 1 3 4,4 – 28,0 11,4 – 40,2 1,6 – 21,3 0,6 – 17,7 11,4 – 40,2 6,0 – 31,2 0,07 – 13,8 1,6 – 21,3 Tratamento anterior a quimioterapia

Mastectomia

Cirurgia conservadora Hormonioterapia

Mastectomia e radioterapia

Cirurgia conservadora e hormonioterapia Nenhum 32,69 15,38 3,85 7,64 5,77 34,62 17 8 2 4 3 18 20,3 – 47,1 6,8 – 28,0 0,4 - 13,2 2,1 – 18,5 1,2 – 15,9 21,9 – 49,0

O ganho de peso após tratamento clínico foi visto em 78,95% da amostra e a perda de peso em 18, 42%. A média de ganho de peso foi de 5,08+ 4,06kg. Sendo o peso habitual médio em torno de 64,4+11,98kg e o peso atual médio de 68,07+12, 12kg.

Assim, no momento do diagnóstico mais da metade da amostra era composta de mulheres com excesso de peso, circunferência da cintura elevada e excesso de gordura total

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761 (Tabela 3), sendo a média do IMC atual 27,15+4,96kg/m² e da circunferência da cintura 91,98cm (+12,07).

Já os valores de água corpórea e índice de massa magra na maioria da população se situaram dentro dos parâmetros de normalidade. Só três mulheres tinham valores abaixo da do ponto de corte segundo o índice de massa magra (tabela 3).

Parâmetros nutricionais de mulheres com câncer de mama em tratamento clínico no Hospital do Câncer de Recife, 2013

Parâmetros nutricionais Nº de pacientes (%) IC95%

IMC atual (kg/m²) < 18,5 18,5 – 24,9 25 – 29,9 > 30 CC (cm) < 88 > 88 GorduraTotal (kg/m²) < 8,2 > 8,2 Massa Magra (kg/m²) < 15 > 15 Água (%) <45 45 a 75 1 (1,96) 18 (35,29) 18 (35,29) 14 (26,45) 20 (42,55) 27 (57,45) 18 (36,73) 31 (63,27) 3 (6,12) 46 (93,88) 20 (39,22) 31 (60,78) 0,05 – 10,45 22,43 – 49,93 22,43 – 49,93 14,33 – 39,63 28,26 – 57,82 42,18 – 71,74 23,42 – 51,71 48,29 – 76,58 1,28 – 16,87 83,13 – 98,72 25,84 – 53,89 46,11 – 74,16 IMC = Índice de Massa Corpórea

CC = Circunferência da cintura

Ao se comparar os dados de composição corpórea às variáveis clínicas, mulheres que apresentaram idade entre 26 – 35 anos ganharam mais peso (p<0,02), bem como pacientes que fizeram uso de protocolos quimiotererápicos a base de antaraciclinos, sem fluororacil em sua composição, apresentaram maiores valores de gordura total (P<0,018). Também se constatou que mulheres com excesso de peso antes do diagnóstico tiveram maiores valores de gordura total, circunferência da cintura e massa muscular (p<0,01). As demais variáveis clinicas não apresentaram significância estatística com as alterações da composição corporal (tabela 4).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Tabela 4

Associação entre alterações na composição corpórea e dados clínicos em mulheres com câncer de mama em tratamento clinico no Hospital do Câncer de Recife, 2013

DP=Desvio-padrão; IMC=Índice de massa corpórea. a,b letras diferentes significam diferenças estatísticas entre as categorias. *com fluororacil: FAC, FAC + docetaxel/ com fluororacil e com antaraciclinos: AC, AC + paclitaxel/outros: pacitaxel, transtuzumabe, cisplatinum + genzar.

3 DISCUSSÃO

Os achados encontrados referentes a alta prevalência de excesso de adiposidade na amostra são consistentes com a literatura, a qual descreve excesso de peso, obesidade corpórea e abdominal em populações de mulheres com câncer de mama.(5,24,26)

No entanto, os motivos que justificam o excesso de adiposidade após diagnóstico e tratamento quimioterápico não estão elucidados, mas é consenso que obesidade é um fator de risco para aparecimento do câncer de mama(27), o que pode explicar a alta prevalência de excesso de peso nesta população desde o diagnóstico. A adiposidade favorece

Variáveis (n) Ganho de peso

(kg) Média/dp N Gordura total (kg/m²) Média/dp N Circunferência da cintura (cm) Média/dp N Massa magra (kg/m²) Média/dp N Idade (anos) 26 – 35 (7) 36 – 45 (11) >45 (33) Valor de p 9,80+6,17a 3,00+1,89b 4,88/3,62 0,02 (4) (7) (18) 9,61+2,42 9,99+5,24 10,12+3,43 0,95 (7) (11) (30) 93,00+12,69 92,45+15,75 91,77+10,98 0,97 (6) (11) (29) 17,43+0,65 16,73+1,54 17,13+1,13 0,70 (7) (11) (30) Presença de comorbidades Sim (20) Não (26) Valor de p 4,8+3,81 5,3+4,68 0,64 (13) (13) 10,46+3,96 10,17+3,59 0,29 (19) (26) 92,26+14,31 91,02+11,07 0,46 (19) (24) 17,11+1,40 17,06+1,10 0,47 (19) (26) Menopausa Sim (27) Não (23) Valor de p 4,46+3,86 5,97+4,46 0,34 (14) (14) 10,34+4,11 9,59+3,28 0,49 (25) (23) 91,87+13,80 91,89+10,47 0,95 (24) (22) 17,22+1,47 16,89+1,29 0,42 (25) (23) Estágio da doença II (24) III (24) Valor de p 5,75+4,62 4,30+3,12 0,38 (18) (10) 10,13+3,47 10,25+3,98 0,91 (23) (23) 92,59+11,16 92,41+12,4 0,96 (22) (22) 17,02+1,23 17,32+1,44 0,46 (23) (23) Tratamento anterior a QT Cirurgia somente (27) Cirurgia e radioterapia (4) Hormonioterapia (2) Nenhum (18) Valor de p 5,23+3,88 6,45+2,05 4,30+2,40 5,10+4,13 0,94 (18) (2) (2) (7) 9,30+3,26 8,86+2,92 11,02+6,35 11,16+4,12 0,57 (25) (4) (2) (18) 89,47+12,59 90,25+6,63 95,35+11,52 95,52+12,23 0,44 (24) (4) (2) (17) 16,91+1,30 16,52+1,47 16,74+0,56 17,37+1,54 0,65 (25) (4) (2) (18) Marcadores tumorais (37) RE e/ou RP (20) Apenas HER 2 (17) Valor de p 4,90+4,77 8,02+4,43 0,24 (10) (5) 12,99+3,48 10,62+1,82 0,068 (19) (9) 101,14+9,96 93,16+9,01 0,056 (17) (9) 17,80+1,23 17,51+0,91 0,54 (19) (9) Tempo de quimioterapia (44) < 6 meses (34) 6 - 12 meses (10) Valor de p 4,7+4,28 5,5+3,30 0,73 (23) (5) 9,70+3,28 9,79+3,90 0,95 (37) (6) 91,44+11,5 87,51+12,39 0,44 (35) (6) 16,98+1,21 16,92+1,66 0,92 (37) (6) Protocolo quimioterápico Com Fluororacil* (18) Com antaraciclinos* (20) Outros* (11) Valor de p 3,60+3,11 5,75+4,99 6,10+4,13 0,37 (10) (11) (8) 8,69+2,95a 10,02+2,95b 12,66+4,78 0,018 (17) (19) (11) 88,47+12,54 92,21+10,44 97,42+13,88 0,18 (16) (18) (11) 16,58+1,51 17,07+0,97 17,80+1,33 0,56 (17) (19) (11) IMC antes do tratamento (37)

Com excesso de peso Sem excesso Valor de p 4,07+2,44 6,22+5,27 0,16 (15) (14) 11,7+2,56 7,33+2,35 0,00 (22) (15) 96,97+9,39 82,86+10,02 0,00 (22) (15) 17,46+0,83 16,25+1,25 0,01 (22) (15)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761 hiperinsulinemia, inflamação e hiperestrogenemia que contribuem para o aparecimento deste tipo de neoplasia.(28)

Martins et al(15) observaram que o excesso de peso, circunferência da cintura e massa magra não foram diferentes em mulheres recém diagnosticadas com câncer de mama em relação ao controle. O que pode corroborar para reflexão sobre o papel da quimioterapia na intensificação das alterações corpóreas.

De fato, pesquisas demonstram que o ganho de peso é evidente principalmente após tratamento quimioterápico, como relatado por Costa(12), no qual mulheres em tratamento adjuvante ou neoadjuvante ganharam em média 1.19% de peso ao mês e por Frenzel(14) cujo excesso de peso foi prevalente em 68,5% de sua amostra após, pelo menos, 4 ciclos de quimioterapia. É visto que esse ganho de peso em pacientes com câncer de mama nos estágios I, II e III, em tratamento quimioterápico, pode variar de 2,5 - 6,2kgs(6,7), resultados similares aos encontrados no presente estudo. Uma recente revisão sistemática da literatura com 25 artigos demostrou média de ganho de peso de 2,7kg e alto grau de heterogeneidade (I2 = 94.2%).(5)

Na presente pesquisa, os fatores que se relacionaram as alterações na composição corporal em mulheres em tratamento quimioterápico foram idade entre 25-36 anos, excesso de peso anterior ao tratamento e uso de protocolo quimioterápico a base de antaraciclinos quando não associado ao fluororacil.

O maior percentual de ganho de peso em mulheres mais jovens quando em tratamento quimioterápico também é descrito por outros pesquisadores que observaram ser esse mais pronunciado em pacientes com menos de 40 anos(6,10, 11, 29). O que pode se relacionar a contribuição da quimioterapia na falência ovariana e o consequente ganho de peso em mulheres na pré menopausa.(28)

Já em relação ao excesso de peso antes do diagnóstico e sua associação com a maiores médias de circunferência da cintura, gordura total e massa magra, Wang et al.(10) ao avaliar pacientes até o último ciclo de quimioterapia observaram que mulheres com peso maior ou igual a 60kg tiveram cerca de 2 vezes mais chances de ganhar peso durante o tratamento e Cheney(29) associou o maior ganho de peso ao aumento da gordura visceral.

O tipo de protocolo quimioterápico é algo bastante discutido em estudos internacionais(31,32,33) e diferente dos resultados do presente estudo Freedman(31) observou que o uso fluororacil se mostrou mais impactante no ganho de gordura total e antaraciclinos na

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761 perda de massa muscular. No entanto, como o uso de fluororacil se deu em concomitância ao de antaraciclinos esse tipo de avaliação não pôde ser realizada.

Segundo Igram e Brown(33) o tempo de quimioterapia pode ser um fator de confusão quando se reflete sobre as implicações do tipo de protocolo quimioterápico, no qual pacientes submetidos ao uso de AC passaram maior tempo em tratamento quimioterápico do que os demais em sua pesquisa. No presente estudo, apesar de pacientes com maior tempo de quimioterapia apresentarem medias mais elevadas de ganho de peso, este dado não foi significativo estatisticamente.

No entanto, é válido que antaraciclinos são a classe de drogas mais utilizadas no câncer de mama e são conhecidas por seus efeitos cardiotóxicos (34). A cardiopatia induzida é resultado da redução na cadeia transportadora de elétrons com aumento da formação de radicais livres. Dessa forma, especula-se que regimes com antaraciclinos possam induzir diminuição da função muscular, acentuar a fadiga e alterar a qualidade de vida desses pacientes.(35)

Embora a diminuição da massa magra seja uma tendência vista por outros pesquisadores, o presente estudo, assim como o de Frenzel(14), não observou déficit de magra na amostra. Cabe salientar, que as pesquisas que descrevem ganho de 2,4kg a 6,7kg de gordura total acompanhado de uma perda de 0,4 a 1,7kg de massa muscular após tratamento quimioterápico(5,6) não utilizaram ponto de corte para averiguar o déficit muscular.

Visto por esse ângulo, Demark-Wahnfried(7) ao avaliar mulheres com câncer de mama observou que a média da massa magra diminuiu significativamente de 45,4 pra 45kg em um ano após tratamento quimioterápico, enquanto na nossa pesquisa a média encontrada foi de 42,71kg.

Apesar de não conclusivas, as investigações que explicam a natureza desta diminuição de massa magra, ou sarcopenia, atribuem o fenômeno a mecanismos como diminuição do balanço energético associado a redução da atividade física, bem como os distúrbios provocados pela inflamação crônica.(36)

Outros fatores como receptores estrogênicos e presença de comorbidades não tiveram significância estatística com as alterações corpóreas, assim como estudo conduzido por Chen(4), onde na verdade, a presença de mais de duas comorbidades foi um fator de risco para perda de peso. A diminuição da atividade física e aumento da ingestão calórica foram mostrados por outros autores como variáveis associadas as alterações corpóreas, apesar de não ter sido foco do presente estudo essas não podem ser desconsideradas (6,9,11)

(11)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.21871-21884 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Em conclusão, na amostra estudada, a avaliação nutricional por meio de métodos antropométricos e de bioimpedância elétrica, mostra que a adiposidade, inclusive a abdominal, é um distúrbio nutricional de elevada frequência em mulheres com câncer de mama em tratamento clínico e se associa a fatores como idade e tipo de protocolo quimioterápico. E apesar das limitações do estudo como n amostral reduzido e a falta de avaliação de fatores como exercício físico e consumo alimentar, a presente pesquisa configura dados clínicos pouco estudados em pesquisas nacionais o que é de fundamental importância para a compreensão e prevenção de um distúrbio que afeta a qualidade de vida e sobrevivência da desta população.(16)

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos os pacientes que gentilmente aceitaram participar da pesquisa e possibilitaram que ela ocorresse. A presente pesquisa não apresentou conflito de interesses por nenhuma das pessoas envolvidas na execução da mesma.

REFERÊNCIAS

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