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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUAS DE POÇOS NO MUNICÍPIO DE JARU, RONDÔNIA, BRASIL

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Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, v. 10, n. 2, p. 43-55, ago.-dez. 2019.

Artigo Original (Ciências Ambientais)

Hilton Lopes Junior

Mestre em Farmácia pela Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN). Docente do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) – Campus Jaru. E-mail: hilton.junior@ifro.edu.br.

Tauany Mendes Caldeira

Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: tauanygty@gmail.com.

Camilly Vitória da Luz Maciel

Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: camillymaciel63@gmail.com.

Livia Stefani Godinho Gama

Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: liviagodinho04@gmail.com.

Ana Paula Alves Gonçalves

Engenheira Ambiental, Universidade Federal de Rondônia. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: ana.goncalves@ifro.edu.br.

Resumo:

A má utilização da água e a deficiência de hábitos higiênicos podem desencadear doenças de origem parasitária, bacteriana e vírica, sendo as parasitoses de origem hídrica dominantes das patologias existentes no cenário mundial. A água ingerida pela população precisa estar em condições adequadas para o consumo, pois trata-se de um constituinte importante para o organismo. Neste sentido, este trabalho objetivou-se em analisar a qualidade físico-química e microbiológica da água de poços subterrâneos localizados no município de Jaru-RO. Foram selecionados vinte e quatro poços para a verificação dos parâmetro: pH, condutividade, oxigênio dissolvido, dureza total, alcalinidade total, cloretos, amônia, cloro (método N,N-dietil-p-fenileno diamina – DPD), cor, ferro, oxigênio consumido e coliformes totais em uma única campanha no mês de julho de 2019, comparando os resultados com os estabelecidos pela legislação vigente. Dentre os poços analisados, apenas 16,7% apresentaram resultados dentro dos padrões com relação ao pH, isto se deve as características do solo da região, 12,5% apresentaram resultados não satisfatório com relação a concentração de oxigênio dissolvido e 83,3% apresentaram valores maiores de coliformes totais do que prevê a Portaria 2914 do Ministério da Saúde, sendo este um dado preocupante. Desse modo, este

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUAS

DE POÇOS NO MUNICÍPIO DE JARU,

RONDÔNIA, BRASIL

WELL WATER QUALITY ASSESSMENT IN THE

MUNICIPALITY OF JARU, RONDÔNIA, BRAZIL

10.31072/rcf.v10i2.828

Submetido:

02 set. 2019.

Aprovado:

18 dez. 2019.

Publicado:

26 maio 2020.

E-mail para correspondência:

hilton.junior@ifro.edu.br. Este é um artigo de acesso aberto e distribuído sob os Termos da Creative Commons

Attribution License. A licença

permite o uso, a distribuição e a reprodução irrestrita, em qualquer meio, desde que creditado as fontes originais.

Imagem: StockPhotos (Todos os direitos reservados).

Open Access

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estudo mostrou que um melhor gerenciamento destes poços pode ser feito, pois mesmo com a cloração estes ainda apresentam altos níveis de contaminantes.

Palavras-chave:

Águas subterrâneas, Parâmetros físico-químicos, Coliformes totais.

Abstract:

The misuse of water and the deficiency of hygienic habits can trigger diseases of parasitic, bacterial and viral origin, being the parasites of water origin the dominant ones in pathologies existing in the world scenario. Water ingested by the population must be in adequate conditions for consumption, as it is an important constituent for the body. In this context, this work aimed to analyze the physicochemical and microbiological quality of water from underground wells located in the municipality of Jaru-RO. Twenty-four wells were selected to verify the parameters: pH, conductivity, dissolved oxygen, total hardness, total alkalinity, chlorides, ammonia, chlorine (method N,N-dietil-p-fenileno diamina – DPD) , color, iron, oxygen consumed and total coliforms in a single campaign in July. 2019, comparing the results with those established by current legislation. Among the analyzed wells, only 16.7% presented results within pH standards, due to the soil characteristics of the region, 12.5% presented unsatisfactory results regarding dissolved oxygen concentration and 83.3%. % presented higher values of total coliforms than the Ministry of Health Ordinance 2914, which is a worrying fact. Thus, this study showed that better management of these wells can be done, because even with chlorination they still have high levels of contaminants.

Keywords: Groundwater, Physical and chemical parameters, Total coliforms.

Introdução

A água é um insumo essencial para o desenvolvimento da sociedade, desempenhando função imprescindível na saúde, economia e qualidade de vida humana, além da sua relevante função na natureza (1). A água ocupa cerca de 75% da superfície terrestre e é considerada o constituinte inorgânico de maior abundância na matéria viva, abrangendo dois terços do corpo humano e ocupando até 98% em alguns animais aquáticos, frutas, legumes e verduras (2).

Observa-se atualmente, em virtude da expansão das áreas urbanas, um aumento significativo na utilização das águas subterrâneas, principalmente para o abastecimento humano. Essas águas, geralmente apresentam qualidade satisfatória e são menos susceptíveis a contaminação por elementos biológicos e químicos quando comparada as águas superficiais.

Entretanto, o crescimento desordenado vem sendo acompanhado do aumento de poços de captação de águas subterrâneas, construídos sem levar em conta critérios técnicos adequados que permitam condições qualitativas básicas de potabilidade (3).

A qualidade da água é definida por sua composição física, química e microbiológica (4). Sendo que na água potável não deve haver a existência de microrganismos patogênicos, estando livre de bactérias. Os patógenos mais comuns são Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia coli, Campylobacter, entre outros (5). Segundo o Ministério da Saúde (MS) nº 2914, de 2011, água potável pode ser definida como: “[...] água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde [...]” (6).

O estado de Rondônia possui 52 municípios, ocupando uma área de 237.765,233 km³ e tendo como principais atividades econômicas a agricultura,

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pecuária e o extrativismo vegetal e mineral, com uma população total de 1.757.589 milhões de habitantes (7).

Uma forma que a população encontrou para solucionar o problema de saneamento, foi a utilização de ‘fossas negras”, escavações no terreno, onde os resíduos orgânicos, inorgânicos e microrganismos caem diretamente no solo. Esse sistema de captação de esgoto pode ocasionar a contaminação da água subterrânea, tornando-a impropria para o consumo humano, colocando em risco a saúde ou o bem-estar da população.

Frente ao exposto, o objetivo deste trabalho foi de analisar a qualidade físico-química e microbiológica na água de poços subterrâneos localizados no município de Jaru-RO.

Material e Métodos

Localização e caracterização da área estudada

O município de Jaru situa-se na Mesorregião leste Rondoniense e Microrregião de Ji-Paraná (Figura 01), distante aproximadamente 290 km da capital Porto Velho. A cidade encontra-se a aproximadamente 124 m de altitude, e possui área total de 2.944, 025 km², com população estimada de 51.933 pessoas. Segundo dados do IBGE, apenas 3,3% dos domicílios que se encontram situados no município de Jaru apresentam esgotamento sanitário adequado (7).

Figura 01 - Mapa do município de Jaru/RO em contexto de estado e região demonstrando o local da área de estudo.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Para a realização deste estudo, foram selecionados vinte e quatro poços, em diferentes bairros no município de Jaru, como pode ser observado na Figura 02.

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Figura 02- Localização no mapa dos poços onde foram realizadas as coletas das águas subterrâneas na cidade de Jaru, RO.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Coleta das amostras de água e análise dos dados

Foram coletadas amostras de água em vinte e quatro poços de abastecimento no município de Jaru/RO localizados em diferentes bairros (Tabela 01), em uma única campanha, no mês de julho de 2019. Os poços apresentaram profundidade média de 12,06 m, correspondente ao aquífero Jaru. Para cada ponto, foram realizadas duas coletas, em garrafas do tipo PET higienizada (500 ml) destinadas às análises físico-químicas e microbiológicas. Todos os frascos foram previamente esterilizados. As amostras foram acondicionadas em recipiente térmico para posterior análise em laboratório.

Para a avaliação da potabilidade da água, os resultados foram comparados a RESOLUÇÃO CONAMA N° 396/2008 e a PORTARIA 2914/MS/2011 (Tabela 02). Os dados do trabalho foram tabulados em Microsoft Excel® e analisados por meio de estatística descritiva.

Parâmetros de análise

Após a coleta das amostras, verificou-se em campo a temperatura, o pH, o oxigênio dissolvido e a condutividade elétrica, utilizando sonda multiparâmetro AK88 (Marca AKSO).

No Laboratório de Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), campus Jaru, foram realizadas as seguintes análises: dureza total, alcalinidade total, cloretos, amônia, cloro DPD, cor, ferro e oxigênio consumido, através de análise colorimétrica, utilizando kit de análise de potabilidade da marca ALFAKIT.

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Tabela 01 - Dados de localização, coordenadas e características dos poços analisados.

N° poço Bairro Coordenadas

geográficas Tipo de esgotament o sanitário Distância poço/esgotamento sanitário Profundidade do poço Revestimento interno (poço) Tipo de tampa (poço) 1 Setor 04 10°26'14.3"S 62°28'40.8"W Lançamento em corpos d’água 12,10 m 2,24 m Manilha Madeira 2 Setor 04 10°26'13.1"S 62°28'41.5"W Lançamento em corpos d’água 22,0 m 4,22 m Tijolo Alvenaria 3 Setor 04 10°26'14.0"S 62°28'41.8"W

Fossa negra 31,80 m 3,20 m Não possui Alvenaria

4 Setor 04 10°26'10.2"S 62°28'45.7"W

Fossa negra 19,34 m 9,50 m Não possui Alvenaria

5 Setor 07 10°26'34.2"S 62°29'03.5"W

Fossa negra 7,46 m 4,27 m Não possui Madeira

6 Setor 07 10°26'34.2"S 62°29'03.4"W

Fossa negra 16,87 m 3,96 m Não possui Alvenaria

7 Setor 07 10°26'33.3"S/6 2°29'03.0"W

Fossa negra 23,8 m 7,80 m Manilha Alvenaria

8 Setor 07 10°26'34.4"S 62°29'03.4"W

Fossa negra 7,00 m 10,10 m Não possui Madeira

9 Setor 07 10°26'33.2"S 62°29'03.0"W

Fossa negra 16,80 m 6,92 m Manilha Alvenaria

10 Industrial 10°25'29.5"S 62°28'33.2"W

Fossa negra 16,80 m 7,63 m Não possui Madeira

11 Industrial 10°25'07.0"S 62°28'18.9"W

Fossa negra 17,00 m 8,64 m Não possui Alvenaria

12 Industrial 10°26'25.0"S 62°29'37.5"W

Fossa negra 12,80 m 8,07 m Não possui Madeira

13 Setor 02 10°26'05.2"S 62°27'47.3"W

Fossa negra 19,56 m 6,69 m Não possui Madeira

14 Setor 02 10°26'03.7"S 62°27'47.4"W

Fossa negra 17,86 m 5,91 m Não possui Alvenaria

15 Setor 02 10°26'03.9"S 62°27'46.8"W

Fossa negra 15,47 m 5,40 m Não possui Alvenaria

16 Setor 02 10°26'02.9"S 62°27'50.3"W

Fossa negra 8,13 m 10,60 m Não possui Alvenaria

17 Setor 06 10°25'24.4"S 62°28'26.1"W

Fossa negra 23,40 m 3,70 m Não possui Alvenaria

18 Setor 06 10°25'30.0"S 62°28'32.7"W

Fossa negra 17,30 m 5,54 m Manilha Alvenaria

19 Setor 08 10°27'13.3"S 62°27'26.2"W

Fossa negra 19,00 m 9,28 m Não possui Alvenaria

20 Setor 08 10°27'14.8"S 62°27'24.9"W

Fossa negra 26,50 m 4,88 m Não possui Alvenaria

21 Setor 08 10°27'18.8"S 62°27'20.8"W

Fossa negra 18,30 m 6,66 m Não possui Alvenaria

22 Setor 08 10°27'17.9"S 62°27'21.6"W

Fossa negra 15,00 m - - Alvenaria

23 Setor 08 10°27'18.8"S 62°27'20.9"W

Mictório 10,38 m 3,47 m Não possui Madeira

24 Setor 08 10°27'20.0"S 62°27'20.0"W

Fossa negra 24,30 m 4,37 m Não possui Alvenaria

Fonte: Elaborado pelos autores.

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Tabela 02 - Indicadoras de qualidade de água subterrânea para consumo humano e seus limites estabelecidos pelo Ministério da Saúde (Portaria 2914/MS/2011).

PARÂMETRO UNIDADE PORTARIA 2.914/2011

Temperatura C° --

Condutividade elétrica µS.cm-1 --

Oxigênio dissolvido mg.L-1 >6,0

Dureza mg.L-1 500

Alcalinidade total CaCO3 mg.L-1 --

Cloreto Cl- mg.L-1 250 Amônia Indotest mg.L-1 N-NH 3 1,5 Cloro DPD mg.L-1 Cl 2 2,0 Cor mg.L-1 Pt/Co 15 Ferro mg.L-1 Fe 0,3 Oxigênio Consumido mg.L-1 O 2 3,0 pH - 6,0-9,5

Coliformes totais NMP/mL Ausência em 100 mL

Fonte: BRASIL, 2011.

As análises microbiológicas foram realizadas utilizando o papel Colipaper certificado pela ALFAKIT, que avalia quantitativamente os padrões de coliformes totais, onde o kit permanece em incubação em estufa por aproximadamente 15 horas a temperatura de 36-37ºC. A identificação das colônias foi feita através da observação do crescimento ou não das mesmas. A quantificação consistiu na contagem dos pontos azuis e vermelhos (colônias de coliformes totais) e a multiplicação dos mesmos por 100, obtendo-se os resultados em UFC/100 mL.

Resultados e Discussão

Análise da água de poços em diferentes localidades do estado de Rondônia

Em estudos semelhantes sobre análise da água em Rondônia (Tabela 03), observou-se alto nível de contaminação por coliformes totais no estado, o que demonstra qualidade sanitária deficiente dessas águas e refletem risco associado ao consumo de água proveniente de poços artesianos.

Diante do levantamento dos dados da literatura fica evidente que em Rondônia há um grande déficit no quesito qualidade de água, isto se deve, principalmente pela falta de saneamento básico nos municípios, visto que apenas 9,62% das residências do estado possui saneamento básico.

Parâmetros físico-químicos da água de poços coletadas no município de Jaru

A qualidade da água é definida por sua composição física, química e microbiológica, que dependem de como e para o que a água será utilizada. Para o consumo humano há a necessidade de uma água pura e saudável, livre de materiais suspensos e visíveis, inodora, sem a presença de microrganismos ou substâncias orgânicas e/ou inorgânicas capazes de provocar enfermidades e efeitos fisiológicos prejudiciais no ser humano (17). Quando a água apresenta todas estas características a mesma é considerada potável para o consumo.

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Tabela 03 – Análise da água de poços em diferentes localidades do estado de Rondônia.

Artigo Município Região Nº de poços % de contaminação

Distribuição espacial da qualidade da água subterrânea na área urbana da cidade de Porto Velho, Rondônia (8).

Porto Velho

Urbana (área

periférica) 166 poços

100% de contaminação por coliformes totais Avaliação da qualidade da água subterrânea para

consumo humano: estudo de caso no distrito de Jaci-Paraná, Porto Velho (9).

Porto Velho

Urbana (área

periférica) 82 poços

100% de contaminação por coliformes totais Avaliação da qualidade de águas de poços rasos

ou comuns da cidade de Ariquemes, Rondônia, Brasil (10).

Ariquemes

Urbana (área

periférica) 6 bacias

100 % de contaminação por coliformes totais Bio-físico-química da água de poços cacimba do

centro urbano de Ouro Preto do Oeste - RO: Uma análise espacial (11). Ouro Preto do Oeste Urbana (área periférica) 42 poços 100% de contaminação por coliformes totais Qualidade da água subterrânea obtida de poços

em áreas urbanas na cidade de Ji-Paraná-RO (12). Ji-Paraná

Urbana (área

periférica) 45 poços

42,22% de

contaminação por coliformes totais

Avaliação microbiológica da água de poços escavados no bairro novo Ji-Paraná, município de Ji-Paraná, Rondônia (13).

Ji-Paraná

Urbana (área

periférica) 9 poços

90% de contaminação por coliformes totais Qualidade da água subterrânea no distrito do

riozinho Cacoal - RO (14). Cacoal

Urbana (área

periférica) 5 poços

100% de contaminação por coliformes totais Avaliação da qualidade da água subterrânea:

estudo de caso de Vilhena - RO (15). Vilhena

Urbana (área

periférica) 12 poços

91,7% de contaminação por coliformes totais Análise da qualidade da água de poços e

nascentes em propriedades rurais em Colorado do Oeste - RO (16).

Colorado do Oeste

Rural 5 poços

100% de contaminação por coliformes totais Fonte: Elaborado pelos autores.

Na Tabela 04 foi observado uma variação na temperatura dos poços analisados, estas variações estão relacionadas, possivelmente, ao horário da coleta da amostra e a localização do poço na residência, gerando uma média de 27,89 °C. A temperatura da água é fundamental, pois ela intensifica as reações químicas, diminui a solubilidade dos gases, evidencia a sensação de sabor e odor (4).

Com relação a condutividade, observa-se que a média dos valores encontrados foi de 187,23 µS.cm-1, variando entre 23,9 a 360 µS.cm-1. A condutividade é dada pela quantidade de sais dissolvidos e ionizados presentes na água, onde altos valores podem indicar características corrosivas da água (18). Essa variação pode estar relacionada a concentração total de substâncias ionizadas, a profundidade do poço e a característica do solo. A portaria Nº 2.914 não faz referências a limites de condutividade na água de poços.

Segundo a Resolução nº 357, de 2005, para que amostras de água doce sejam consideradas potáveis, estas não podem apresentar níveis de oxigênio dissolvido (OD) inferior a 6 mg.L-1, através das análises, observou-se que 12,5% dos poços se encontram fora dos padrões de potabilidade da água, sendo os poços 03, 05 e 09, com valores, respectivamente, 5.36, 5.84 e 5.60 mg.L-1. O nível de oxigênio dissolvido é uma indicação direta de qualidade, uma vez que as plantas aquáticas produzem oxigênio enquanto microrganismos geralmente a consomem ao alimentarem-se de poluentes (18).

A dureza total, a alcalinidade total, cloretos, amônia, cloro, cor e ferro das amostras analisadas se encontram de acordo com os padrões estabelecidos pela portaria Nº 2.914.

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Tabela 04 - Resultados dos parâmetros físico-químicos referentes à amostragem dos vinte e quatro poços localizados no município Jaru – RO.

Fonte: Elaborado pelos autores.

poço

Bairro Temp. Cond. OD Dureza Alcal. total

Cloreto Amônia Cloro Cor Ferro OC pH

01 Setor 04 28,2 360 7,37 80 40 40 0,10 0,10 3 0,25 0 5,2 2 02 Setor 04 28,3 259 6,84 40 10 50 1,0 0,10 3 0,25 0 5,2 2 03 Setor 04 28,5 169,9 5,36 30 10 30 1,0 0,10 3 0,25 0 5,0 5 04 Setor 04 28,1 194,8 7,23 40 10 40 0,10 0,10 3 0,25 0 5,3 1 05 Setor 07 28,4 269 5,84 70 20 50 1,0 0,10 3 0,25 0 5,1 5 06 Setor 07 28,3 320 9,50 80 40 40 0,10 0,10 3 0,25 0 6,3 4 07 Setor 07 28,3 257 8,48 80 30 40 0,10 0,10 3 0,25 0 5,4 3 08 Setor 07 28,2 353 7,28 120 50 50 0,10 0,10 3 0,25 0 5,8 7 09 Setor 07 28,4 326 5,60 110 20 70 0,10 0,10 3 0,25 0 5,4 0 10 Industrial 28,0 62,8 8,88 40 30 20 0,10 0,10 3 0,25 0 5,7 7 11 Industrial 28,9 58,5 8,82 40 20 20 0,10 0,10 3 0,25 0 5,7 5 12 Industrial 28,9 80,6 8,88 40 20 20 0,0 0,10 3 0,25 0 5,4 9 13 Setor 02 27,1 211 6,57 70 30 30 0,25 0,10 3 0,25 0 5,9 8 14 Setor 02 28,1 162,2 6,84 60 30 30 0,25 0,10 3 0,25 0 5,6 5 15 Setor 02 27,7 162,8 8,33 60 10 30 0,25 0,10 3 0,25 0 5,2 7 16 Setor 02 27,6 165,3 8,18 40 10 30 0,10 0,10 3 0,25 0 5,3 6 17 Setor 06 27,7 233 8,73 70 40 40 0,50 0,10 3 0,25 0 6,0 0 18 Setor 06 28,0 318 6,53 70 130 30 0,25 0,10 5 0,25 0 6,3 9 19 Setor 08 27,6 86,4 8,82 50 30 20 0,10 0,10 3 0,25 0 5,7 1 20 Setor 08 28,5 23,9 8,91 20 20 10 0,10 0,10 3 0,25 0 5,3 6 21 Setor 08 28,6 48,3 7,34 20 10 20 0,10 0,10 3 0,25 0 5,0 6 22 Setor 08 28,2 253 8,87 30 10 20 0,10 0,10 3 0,25 0 6,0 5 23 Setor 08 27,6 51,5 6,45 10 20 10 0,10 0,10 3 0,25 0 5,4 4 24 Setor 08 22,2 40,7 8,31 10 10 10 0,10 0,10 3 0,25 0 4,9 6 Média - 27,89 187,2 3 7,66 53,33 27,08 31,25 0,25 0,10 3 0,25 0 5,5 5 Padrõ es - -- -- > 6,0 500 -- 250 1,5 2,0 15 0,3 3,0 6,0-9,5

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A dureza total é calculada como sendo a soma das concentrações de íons cálcio e magnésio na água, expressos como carbonato de cálcio. Águas duras causam problemas tanto em casa como na indústria, reagindo com o sabão criando sais insolúveis em água e perdendo seu poder de limpeza. Já a alcalinidade total de uma água é dada pelo somatório das diferentes formas de alcalinidade existentes, tais como concentração de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos, pode-se dizer que a alcalinidade mede a capacidade da água em neutralizar os ácidos, atuando assim como um tampão, mantendo o pH da água ideal para consumo (18).

O conhecimento do teor de cloretos das águas de superfície tem por finalidade obter informações sobre o seu grau de mineralização ou indícios de poluição, como esgotos domésticos e resíduos industriais. Já o nitrogênio amoniacal (amônia) pode estar presente em água natural, em baixos teores, devido ao processo de degeneração biológica de matéria orgânica animal e vegetal. Altas concentrações de amônia podem ser indicação de contaminação por esgoto bruto, efluentes industriais, ou do afluxo de fertilizantes (18).

O cloro é um produto químico utilizado na desinfecção da água, sua medida é importante e serve para controlar a dosagem que está sendo aplicada. A cor pode ser de origem vegetal ou mineral, causada por substâncias metálicas como o ferro ou manganês, matérias húmicas, taninos, algas, plantas aquáticas e protozoários, ou por resíduos orgânicos ou inorgânicos de indústrias, sendo esteticamente indesejável. Já a concentração de ferro nas águas superficiais pode indicar a contaminação por efluentes industriais ou efluentes de minerações. Em sistemas que utilizam encanamentos de ferro, uma alta concentração desse elemento pode indicar corrosão (18).

Em relação aos resultados obtidos para o parâmetro pH, que representa a concentração de íons hidrogênio (H+) em uma solução, 16,7% dos poços analisados apresentaram resultados que atende aos índices recomendados pela Portaria nº 2914. Tais valores sugerem uma situação de certa preocupação, uma vez que se reconhece a importância da manutenção do pH da água tratada, estando próximo à neutralidade com a finalidade de controlar a corrosão e possibilidade de proliferação de microrganismos indesejáveis.

Parâmetros microbiológicos da água de poços coletadas no município de Jaru Os coliformes totais são um grupo de bactérias que contem bacilos gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativa, capazes de crescer na presença de sais biliares ou outros compostos ativos de superfície (19). A avaliação microbiológica da água é de grande importância, pois existe uma grande variedade de microrganismos patogênicos, afetando assim a qualidade da água para consumo humano.

Conforme a Portaria do MS nº 2914, deve haver a ausência tanto de coliformes totais quanto de Escherichia coli em 100 mL de água, e quando presentes são recomendadas ações corretivas. Na amostragem, observou-se que 83,3% dos poços analisados apresentaram resultados positivos para coliformes totais, variando de 400 a 14.800 NMP/mL, isso indica um elevado nível de contaminação das águas subterrâneas na cidade de Jaru/RO, podendo acarretar um problema de saúde

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pública para os indivíduos que utilizam desta fonte hídrica. Apenas os poços 03, 06, 11 e 20 não apresentaram contaminação por coliformes totais (Tabela 05).

A ausência de coliformes totais nos poços citados acima, se deve ao fato dos mesmos apresentarem boa estrutura, sendo que todos apresentaram tampas de alvenaria e distância entre 16 a 31 metros do esgotamento sanitário. Assim, a presença de coliformes nas águas pode estar atrelada às más condições de construção dos poços e pelas proximidades de fossas negras que podem proliferar poluição por material fecal de origem humana (20).

Seguindo determinação da legislação vigente, todos os poços que estão em desconformidade com os valores estabelecidos devem ser adotadas ações corretivas, devendo ser disponibilizado à população uma água que atenda os padrões de potabilidade, constituído assim uma ação de política pública de prevenção de doenças e mortalidades, onde as águas que não atendam este padrão recomendável precisam ser evitadas, através de informações e promoções de políticas públicas que garantam o acesso a água adequada ao consumo humano (21).

Ainda, observou-se que apenas 25% dos poços analisados são tratados com adição de cloro uma vez por mês, 16,67% entre dois a três meses, 37,5% a cada 6 meses e 20,83% não fazem tratamento da água de poço. Agravando ainda mais a situação, observou-se que 20,83% dos poços não estão a uma distância segura das fossas, onde a localização do poço deve obedecer à distância mínima de 15 metros entre o poço e a fossa (22).

Tabela 05- Resultados da análise microbiológico referentes à amostragem dos vinte e quatro poços localizados no município Jaru – RO.

Fonte: Elaborado pelos autores.

N° poço Bairro Coliformes totais

01 Setor 04 2.000 02 Setor 04 400 03 Setor 04 0 04 Setor 04 2.400 05 Setor 07 400 06 Setor 07 0 07 Setor 07 3.200 08 Setor 07 400 09 Setor 07 400 10 Industrial 1.200 11 Industrial 0 12 Industrial 14.400 13 Setor 02 14.800 14 Setor 02 2.800 15 Setor 02 7.600 16 Setor 02 10.800 17 Setor 06 2.400 18 Setor 06 800 19 Setor 08 400 20 Setor 08 0 21 Setor 08 400 22 Setor 08 1.600 23 Setor 08 1.600 24 Setor 08 400 Padrão Ausência em 100 mL

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Conclusões

Os poços analisados no município de Jaru apresentaram, resultados relevantes quanto a qualidade microbiológica e análise físico-química. Os resultados físico-químicos das águas coletadas demonstraram que a maioria dos parâmetros analisados se encontram de acordo com os padrões, exceto o pH e oxigênio dissolvido, onde em alguns poços, os mesmos apresentaram-se em desacordo com a legislação vigente.

Apesar da maioria dos poços receberem sistemas de tratamento como cloração antes do consumo humano, deve haver um melhor gerenciamento, visto que grande maioria dos poços analisados foi relatado a presença de coliformes totais. Neste sentido, propõe-se que haja uma nova postura administrativa frente a essas águas e monitoramento dos poços que apresentaram alteração microbiológica, através da adequação dos poços, além de maneiras e frequências do seu tratamento.

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Referências

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2 Libânio M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 2. ed. Campinas: Átomo; 2008.

3 Maranhão (Brasil). Lei nº 8.149 de 15 de junho de 2004. Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Maranhão. São Luís- MA. 15 jun 2004.

4 Richter CA, Netto JMA. Tratamento de água: tecnologia atualizada. São Paulo: Edgard Blücher; 2013.

5 Moura AC, Assumpção RAB, Bischoff J. Monitoramento físico-químico e microbiológico da água do Rio Cascavel durante o período de 2003 a 2006. Arquivos do Instituto Biológico. 2009;76(1),17-22.

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8 Rodrigues ERD, Holanda IBBD, Carvalho DPD, Bernardi JVE, Manzatto AG, Bastos WR. Distribuição espacial da qualidade de água subterrânea na área urbana da cidade de Porto Velho, Rondônia. Sci Amaz. 2014;3:97-105.

9 Lauthartte LC, Holanda ÍBB, Luz CC, Mussy MH, Pansini S, Manzatto ÂG, Bastos WR. Avaliação da qualidade da água subterrânea para consumo humano: estudo de caso no Distrito de Jaci-Paraná, Porto Velho–RO. Águas Subterrâneas. 2016;30(2):246-260.

10 Vanzella M, Faustino E. Avaliação da qualidade de águas de poços rasos ou comuns da cidade de Ariquemes, Rondônia, Brasil. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente. 2013;4(2):65-78.

11 Souza Muler RDA, Silva Filho EP. Bio-físico-química da água de poços cacimba do centro urbano de Ouro Preto do Oeste-RO: uma análise espacial. Boletim de Geografia. 2015;33(2):89-99.

12 Alves G, Correia M, Lacerda CL, Carvalho IJI, Sobral FDOS. Qualidade da água subterrânea obtida de poços em áreas urbanas na cidade de Ji-Paraná-RO. Hig. Alimente. 2016;30(256/257):137-141.

13 Vieira AR, Morais A, Novais J, Lorrayne L, Cambruzzi M, Prier V, Nascimento BL. Avaliação microbiológica da água de poços escavados no Bairro Novo Ji-Paraná,

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14 Moreira JCF, Pomini PCC. Qualidade da água subterrânea no distrito do Riozinho Cacoal-RO. Rev Eletrônica FACIMEDIT. 2017;6(2):106-129.

15 Oliveira GA, Nascimento EL, Rosa ALD, Lauthartte LC, Bastos WR, Barros CGD, Corti AM. Avaliação da qualidade da água subterrânea: Estudo de caso de Vilhena– RO. Águas Subterrâneas. 2015;29(2):213-223.

16 Almeida ERP, Santos RA, Fraga CIM, Silva BC. Análise da qualidade da água de poços e nascentes em propriedades rurais [página da internet]. São Paulo: Portal Educação; 2015 [acesso em 2019 fev 25]. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/analise-da-qualidade-da-agua-de-pocos-e-nascentes-em-propriedades-rurais/64883.

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18 Fundação Nacional de Saúde (Brasil). Manual prático de análise de água. Brasília: Fundação Nacional de Saúde; 2004.

19 Ratti BA, Brustolin CF, Siqueira TA, Torquato AS. Pesquisa de coliformes totais e fecais em amostras de água coletadas no bairro zona sete, na cidade de Maringá-PR. In: Anais Eletrônico, VII EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica, 25 a 28 de outubro de 2011. Paraná: Editora CESUMAR; 2011.1-4.

20 Gonçalves CS, Rheinheimer DDS, Pellegrini JB, Kist SL. Qualidade da água numa microbacia hidrográfica de cabeceira situada em região produtora de fumo. Rev Bras de Eng Agrícola e Ambiental. 2005;9(3):391-399.

21 Oliveira MM. Análise físico-química e microbiológica de águas de poços artesianos de uso independente do município de Timbiras-Maranhão. Rev Gestão e Sustentabilidade Ambiental. 2018;7(3):625-639.

22 Fundação Nacional de Saúde (Brasil). Orientações técnicas. Brasília: Fundação Nacional de Saúde; 2006.

Imagem

Figura  01  -  Mapa  do  município  de  Jaru/RO  em  contexto  de  estado  e  região  demonstrando o local da área de estudo
Figura 02 - Localização no mapa dos poços onde foram realizadas as coletas  das águas subterrâneas na cidade de Jaru, RO
Tabela 01 - Dados de localização, coordenadas e características dos poços analisados.
Tabela 02 - Indicadoras de qualidade de água subterrânea para consumo humano e seus  limites estabelecidos pelo Ministério da Saúde (Portaria 2914/MS/2011)
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