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EDUCAÇÃO AMBIENTAL, TECNOLOGIA E CINEMA: ENSAIO SOBRE VALORES E SUSTENTABILIDADE

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Nº 3, volume 11, artigo nº 9, Julho/Setembro 2016 D.O.I: http://dx.doi.org/10.6020/1679-9844/v11n3a9

ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 158 de 200

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, TECNOLOGIA E CINEMA: ENSAIO

SOBRE VALORES E SUSTENTABILIDADE

ENVIRONMENTAL EDUCATION, TECHNOLOGY AND CINEMA:

ESSAY ABOUT VALUES AND SUSTAINABILITY

Ivana Ribeiro1, Ivan Fortunato2, Gisele Maria Schwartz3

1Laboratório de Estudos do Lazer, UNESP, Rio Claro, ivana.ibev@gmail.com

2Laboratório de Estudos do Lazer, UNESP, Rio Claro, ivanfrt@yahoo.com.br

3Laboratório de Estudos do Lazer, UNESP, Rio Claro, schwartz@rc.unesp.br

Resumo: Este é um ensaio que, por meio de revisão de literatura, buscou refletir

sobre o uso do Cinema, entre as tecnologias de informação e comunicação (TIC) aplicadas no contexto da Educação Ambiental, como estratégia para abordar valores e sustentabilidade. O foco recaiu sobre uma abordagem fundamental para a vida, mas que tem sido preterida por outras abordagens mais utilitaristas, buscando, acima de tudo, a formação humana para a felicidade e para a harmonia no convívio com outros, com o ambiente e consigo próprio. Primeiramente, foi apresentada uma discussão a respeito de valores e sustentabilidade, destacando-se o papel da Educação Ambiental nesta abordagem. Em seguida, o foco recaiu sobre as TIC, indicando a possibilidade de uso do Cinema para a Educação em valores e sustentabilidade. Esta estratégia foi apontada como eficiente para deflagrar a utilização coerente, crítica e sensível das TIC para a Educação Ambiental e de valores sustentáveis.

Palavras-chave: Cinema. Educação. Valores. Sustentabilidade.

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use of Cinema, among all the information and communication technologies (ICT), applied in the context of Environmental Education as a strategy to address values and sustainability. The focus was on a fundamental approach to life that has been deprecated by the utilitarian approach, seeking, above all, human training to happiness and harmony in living with others, with the environment and with each one. First, a discussion about values and sustainability was presented, highlighting the role of Environmental Education in this approach. Then the focus was on ICT, indicating the possibility of using Cinema for Education on values and sustainability. This strategy was identified as efficient to trigger the consistent, critical and sensitive use of ICT for Environmental Education and sustainable values.

Keywords: Cinema. Education. Values. Sustainability.

INTRODUÇÃO

Este estudo representa um ensaio que, por meio de revisão sistemática da literatura, busca refletir sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na Educação Ambiental. Especificamente, o foco recai sobre uma abordagem fundamental para a vida, mas que tem sido preterida por outras abordagens mais utilitaristas, tratando-se da abordagem sobre valores e sustentabilidade, a qual busca, acima de tudo, a formação humana para a felicidade e para a harmonia no convívio com outros, com o ambiente e consigo.

Com isso, pretende-se ressaltar que existe um ponto que precisa ser tocado, pois, quando os olhares recaem na ação dos professores sobre os escolares e a utilização massiva das TIC, percebe-se que esta relação pode se apresentar, inclusive, de forma ineficiente, ou mesmo, desvirtuada. Esta preocupação é justificada pelo fato de que, na relação elencada, a utilização dessas tecnologias como forma de inclusão social pode, até mesmo, fomentar a superficialidade, o consumo e, quando não, formas escusas de comportamentos, inspirando valores meramente materialistas e com possibilidade de serem distorcidos. Inclusive, a disputa existente entre a superficialidade e o incentivo ao consumo das tecnologias e à formação da cidadania por meio da educação formal foi nomeada de concorrência desleal, pois o espetáculo audiovisual acena mais forte que as práticas escolares (FORTUNATO; PENTEADO, 2015).

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poderiam as TIC colaborar eficazmente para a disseminação de propostas metodológicas que conciliassem Educação Ambiental, Sustentabilidade e Valores Humanos? Conseguiriam os educadores valerem-se das tecnologias para dinamizar a relação ensino-aprendizagem, ou, mais especificamente, valer-se dessas tecnologias para proporcionar experiências capazes de levar seus alunos à reflexão crítica e participativa sobre o mundo em que vivem? Estes e outros temas relativos às tecnologias, sustentabilidade e valores humanos de educadores são merecedores de atenção neste estudo ensaístico.

Sendo assim, considerando a crescente valorização do uso das tecnologias de modo geral, torna-se importante investigar as contribuições das TIC voltadas à aprendizagem de valores e sustentabilidade. Para tanto, estas reflexões são propostas neste estudo, na perspectiva de ampliar as estratégias e procedimentos metodológicos capazes de gerar condutas e atitudes sustentáveis em sua concepção integral, associando tecnologias à perspectiva de desenvolvimento humano. Primeiramente, foi apresentada uma discussão a respeito de valores e sustentabilidade, destacando-se o papel da Educação Ambiental nesta abordagem. Em seguida, o foco recaiu sobre as TIC, indicando a possibilidade de uso do Cinema para a educação em valores e sustentabilidade, a partir da perspectiva da formação docente.

Em um processo de cooperação entre saberes, buscam-se olhares interdisciplinares, que vislumbrem caminhos para a formação de educadores, em que prevaleçam valores que conduzam a uma vida mais harmônica, em que regras de convivência se estabeleçam e abracem, tanto estas relações humanas, quanto os meios onde se vive – ambientes familiar, de estudo e trabalho, bairros, cidades e mais além, com base em estratégias que utilizem os recursos tecnológicos. Desta reflexão poderão surgir novos estudos, no sentido de se promoverem outras contribuições teóricas pautadas na utilização coerente, crítica e sensível das TIC para Educação Ambiental e valores sustentáveis.

A ABORDAGEM SOBRE VALORES E SUSTENTABILIDADE

Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês

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ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 161 de 200 fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças mais humanas (DOWBOR, 2013, p. 5).

Esta mensagem, ressaltada por Dowbor em sua obra, foi encontrada em um campo de concentração nazista, ao final da última guerra mundial, sendo endereçada a professores, conforme evidenciou este autor. Tal referência instiga uma série de questionamentos, os quais permeiam a Educação Ambiental e a formação de valores ainda hoje. Neste mesmo sentido, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (2012, p. 5), considera “[...] que são inerentes à crise a erosão dos valores básicos e a alienação e a não participação da quase totalidade dos indivíduos na construção de seu futuro.”.

Não há dúvidas de que a Educação sem a construção de valores não pode ser a responsável pela ética ou pela compaixão que sustenta padrões comportamentais sustentáveis, seja com relação ao outro, ou aos ambientes que nos cercam, uma vez que atrocidades continuam sendo praticadas em todos os sentidos e habilidosamente divulgadas pelos meios de comunicação, gerando angústia e desesperança nos receptores, especialmente nos mais jovens. A escrita, a leitura, a visão, a audição, a criação e a aprendizagem são capturadas por uma informática cada vez mais avançada (LÉVY, 2004; LITTO; FORMIGA, 2009), entretanto, deve ser ponderada, no sentido de ampliar as condições de uso que favoreçam avanços, não apenas técnicos, mas, sobretudo, humanos.

Essas mesmas tecnologias utilizadas para a disseminação negativa da vida, também já vêm sendo utilizadas no sentido oposto, de forma positiva. Entretanto, este processo não ocorre na mesma velocidade das campanhas que fomentam a violência, a sexualidade desmedida, precoce e inconsequente, a intolerância ao diferente, a vaidade e o consumismo exacerbado – responsável por inúmeros danos ambientais –, disseminados pelas TIC, fomentando valores insustentáveis.

Jacobi (2003) considera que, no avanço em direção a uma sociedade sustentável, observam-se obstáculos resultantes de uma restrita consciência a respeito das implicações sobre o modo de desenvolvimento atual, apontando como

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responsáveis por atividades ecologicamente predatórias as instituições sociais, os sistemas de informação e comunicação e os valores adotados pela sociedade. Considera-se que essa adoção não é totalmente consciente, mas permeia a formação de padrões comportamentais (cujas bases são os valores, sustentáveis ou não), onde se perde o ponto de partida entre o disseminador, seja ele proveniente das TIC, do sistema educativo formal, ou de trocas entre grupos sociais. Contudo, percebe-se a importância do investimento na reflexão sobre os próprios valores como ponto de partida para a autoconsciência e, então, a adoção, ou ainda, reiteração de valores que conduzam à sustentabilidade em sua concepção mais alargada, do ponto de vista das diferentes dimensões das relações humanas, apresentadas como: dimensão biopsíquica, social e ambiental (no sentido dos bens naturais) (SORRENTINO, 1991; RIBEIRO, 2011), representando a sustentabilidade integral.

Esta visão mais alargada e profunda, na qual a questão dos valores é colocada em evidência, suscitando a revisão dos próprios valores, tem apoio nos questionamentos de Sorrentino (2011, p. 15), pois o autor lembra que é preciso “[...] mergulhar profundamente em nós próprios para compreendermos quem somos, onde estamos e para onde vamos. Questionamentos juvenis, dúvidas adolescentes que precisam fazer-se presentes para toda humanidade”. Com base nesta afirmativa, percebe-se a premência em se abrir espaços para novas reflexões acerca de algo mais próximo ao ser humano, seu próprio ser, suas emoções, sentimentos, valores e condutas e sua corresponsabilidade no que tange às relações com o mundo que o cerca.

Talvez se possa parafrasear Larrosa (1994), afirmando que se trata de uma experiência de si. O autor, duas décadas atrás, já via a importância do autoconhecimento e da autoavaliação dentro da Educação Moral. Mas, haveria alguma distância entre Educação Moral e Educação Ambiental? A Resposta, mais uma vez, recai sobre a lembrança da mensagem destacada por Dowbor (2013), pois provoca reflexões que tocam a ética, a moral e os valores e suas interfaces com as dimensões das relações humanas.

Há de se considerar que estas dimensões mais profundas suscitam uma Educação Ambiental Profunda (RIBEIRO, 2013), na qual nascem os valores e sua

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indissociável relação com o conhecimento sobre si e os valores socioambientais. Especialmente no que tange à Educação Ambiental e à sustentabilidade, os valores devem ser considerados quando se direcionam olhares às diversas formas de violência que atingem o ser humano e a natureza. Também é indiscutível o crédito, ao ser humano, sobre os problemas socioambientais que afetam sua qualidade de vida e que reverberam, inclusive, no ambiente escolar.

Porém, são poucos os estudos que apontam para uma análise a respeito da formação dos valores humanos sobre Educação Ambiental, no âmbito da Educação formal, sobretudo, tomando-se por base o docente. Sendo assim, faz-se urgente o fomento de novas estratégias de ação, capazes de estimular os professores envolvidos no contexto educacional a desenvolverem, em si mesmos, a transformação e a confiança necessárias para o envolvimento em ações que provoquem mudanças de valores e de atitudes e que, por sua vez, possam deflagrar, em seus alunos, valores e atitudes que promovam formas mais harmônicas de convívio entre os seres humanos e entre estes e os ambientes onde vivem.

A definição e conceituação sobre valores é um desafio para estudiosos em diferentes campos da ciência, por enveredar por aspectos complexos, os quais envolvem o ser humano e suas relações. De acordo com estudos anteriores, para Ribeiro (2011, 2005), os valores são princípios morais e espirituais que fundamentam a consciência humana, os quais não são ensinados, mas vivenciados, extraídos do que se pode chamar essência humana, pois reúne informações de ordens cognitivas e afetivas, esta última associada a experiências práticas. Para Puig e Arantes (2007), estes valores são construídos a partir da projeção de afetos positivos acerca de si próprio, de objetos, pessoas e relações.

As iniciativas e as estratégias utilizadas para a formação de pessoas que possuam valores que conduzam à sustentabilidade integral correspondem, por sua vez, ao desenvolvimento de virtudes essenciais a atitudes e ações sustentáveis, seja do ponto de vista emocional, das relações humanas, ou destas com os bens naturais (RIBEIRO, 2013). Sendo assim, conforme já exposto anteriormente, este viés, ainda pouco explorado nas formações de educadores, pode reverberar sobre a formação de valores de crianças e jovens escolares, uma vez que são colocados em foco os

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aspectos que norteiam a conduta humana, com vistas à sustentabilidade integral. Os valores incorporados pelos educadores, a serem reverberados sobre seus alunos, poderão estar presentes, seja na preparação de uma aula, na organização de projetos ou na demonstração de virtudes no cotidiano escolar, junto aos alunos e demais companheiros, transformando-se em uma das melhores formas de ensino (GUTIÉRREZ, 2004).

Para facilitar a possibilidade de se atingir significados mais profundos envolvendo a sustentabilidade, todas as estratégias merecem atenção. Sustentabilidade, em seu contorno mais amplo, pode ter como sinônimo a paz e o equilíbrio, já que muitos dos quesitos para a conquista desses elementos são os mesmos e têm suas raízes em diferentes níveis de consciência, os quais podem ser assim apresentados:

 Na consciência sobre si mesmo, a partir da observação dos próprios pensamentos, sentimentos e ações (ESPÍRITO SANTO, 2007; JOPLING, 2013; GONÇALVES, 2013);

 Na consciência sobre estes pensamentos, sentimentos e ações, os quais estão firmemente atrelados aos valores (JUNG, 1990; MARTINELLI, 1999);

 Na consciência de que estes valores estão profundamente relacionados a memórias e estados emocionais (DAMASIO, 2010, 1999; LEHRNER et al., 2014), os quais impulsionam ou bloqueiam atitudes e ações condizentes com a sustentabilidade total.

Não é necessário buscar argumentos para afirmar que a falta de consciência acerca de valores e atitudes promotores de sustentabilidade não seria a única responsável pela degradação social ou de ambientes naturais, uma vez que, grande parte dos desequilíbrios gerados pela humanidade teve suas raízes em desvios de conduta e não apenas na falta de consciência, a exemplo da citação de Dowbor (2013). Por sua vez, estes desequilíbrios são desencadeados por emoções que, por meio dos sentimentos, impulsionam o processo cognitivo (DAMASIO, 2010, 1999), o qual, por sua vez, está articulado aos valores (VOSS, 2009).

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Neste sentido, Puig e Arantes (2007) reiteram a necessidade de ampliação acerca da compreensão sobre o funcionamento psíquico de cada ser humano ao longo das interações consigo e com o mundo. Assim, torna-se possível elaborar as estratégias educativas mais eficazes e promover a formulação de valores que sejam desejáveis na sociedade, tendo como pano de fundo a sustentabilidade nos níveis biopsíquico, social e junto aos ambientes construídos e naturais, cujas bases, mais uma vez pode-se afirmar, se assentam nos valores humanos. Para tanto, as estratégias que utilizam tecnologias de apoio, podem facilitar a transmissão e apreensão desses valores, tornando-se interessantes para uso na formação de professores.

TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO EM VALORES E SUSTENTABILIDADE

As TIC já fazem parte do cotidiano de educadores, seja na busca de subsídios para aprofundamento teórico ou dinamização de suas aulas, seja para comunicação interna dentro de um sistema de ensino, no aumento da busca por especializações em modalidades de Educação à Distância (EaD), ou na vida particular, sendo adotadas, em maior ou menor grau (LITTO; FORMIGA, 2009). Torna-se evidente que tais instrumentos, referentes à utilização dessas tecnologias, ao ocuparem um lugar de destaque no cotidiano profissional do educador, provocam resultados profícuos, a exemplo de algumas formações EaD já existentes (DUTRA; VIANA, 2013). Entretanto, quando a atenção recai sobre a modalidade EaD voltada para a formação dos próprios educadores, abarcando os valores ou o desenvolvimento humano, parece haver uma escassez de iniciativas neste sentido (VASCONCELOS, 2013). Estas abordagens encontram-se pouco presentes, não apenas nas modalidades EaD, mas também, nas formações presenciais voltadas a formação de educadores.

Como lembram Gil et al. (2013, p. 303), as transformações econômicas, sociais e culturais constantemente evidenciadas na atualidade “[...] exigem respostas a situações novas e adaptações às já existentes as quais irão interpretar desde as novas perspectivas da sociedade de informação e a sociedade de conhecimento e inovação”. Isto envolve uma série de adaptações, pois, conforme alerta de Bianchetti (2001) quanto à utilização das TIC, o educador pode ficar entre

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os deslumbrados e os hesitantes. Contudo, tanto deslumbrados como hesitantes podem estar entre aqueles que, segundo Hack e Negri (2010), necessitam de apoio constante para a utilização das TIC, guardando-se as necessidades específicas de cada uma delas. Embora a adoção dessas novidades, conforme apontam Freitas e Leite (2014), possam implicar imprevisibilidade, demandando tempo de maturação para que estas sejam incorporadas ao cotidiano do educador, pode-se notar que estas ideias reiteram a afirmação a respeito da necessidade de se atentar para as mudanças e adaptações sociais.

Em outra ponta do processo educativo estão os alunos, muitas vezes mais familiarizados com as novas tecnologias de comunicação do que seus educadores e, portanto, mais exigentes no sentido da dinamização das estratégias didáticas. Espírito Santo, Castelano e André (2013) afirmam que o aluno atual está em contato diário com as mais modernas tecnologias e, por este motivo, a escola e o professor precisam propor metodologias que utilizem estes recursos, com o propósito de dinamizar e tornar mais efetiva sua atuação, com base nas expectativas desses jovens da atualidade.

Ao longo de mais de quinze anos dedicados à pesquisa sobre Educação Ambiental e intervenções com educadores, Ribeiro (2010) afirma perceber que nem sempre estes educadores possuíam valores condizentes com a promoção da sustentabilidade, observados em estados de desarmonia interna ou dificuldade para o trabalho grupal, expressos no excesso de irritação ou apatia, os quais podem influenciar significativamente na motivação para ações pró-ambientais. Afinal, como estimular valores que conduzam a este ideal de sustentabilidade integral, quando seus próprios valores ainda necessitam ser revistos ou consolidados? Este e outros questionamentos impulsionaram a busca por uma linguagem que, para além das formações baseadas na transferência de informações sobre a produção científica acerca da relação educação-valores-sustentabilidade, pudessem levá-los a refletir sobre seus próprios valores e ajustá-los, quando necessário e, na medida do possível, conduzir a formas mais harmônicas de viver.

Pierre Weil (1990) lembra que o educador deve ser o exemplo daquilo que transmite e que, na formação desses educadores, seria importante cultivar a disposição para trabalhar suas próprias essências e levá-los a apresentar atitudes e

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comportamentos ligados aos valores humanos. Dessa forma, evidencia-se a necessidade de busca por estratégias que levem educadores a reflexões sobre sua existência, seus valores e atitudes, almejando a consolidação de comportamentos que poderão ser assimilados por seus alunos, em ressonância. Investigar, assim, novas tecnologias potenciais para a educação em valores, as quais possam colaborar para a mudança de percepção e valores, capazes de colaborar para a construção de sociedades sustentáveis, se torna premente. O papel desses recursos no universo das emoções e dos valores humanos, da linguagem e da paralinguagem, ainda não está efetivamente delineado, tornando-se um desafio à busca de novas configurações nesse sentido.

Dentre as tecnologias disponíveis, está uma das mais antigas ferramentas de entretenimento, o cinema e seus filmes, os quais vêm provocando emoções, promovendo reflexões e influenciando valores (KORNIS, 2008), desde a primeira exibição, em 28 de dezembro de 1895, pelos irmãos franceses Louis e Auguste Lumière (MASCARELLO, 2006). Os filmes podem representar elementos importantes para a discussão e para a formação em valores, pois, ao serem selecionados para estas finalidades, podem colaborar para o conhecimento de si, do outro e até mesmo das questões ambientais.

Mogadouro (2011) procurou compreender qual seria o espaço que o cinema, entendido como cultura e linguagem artística, poderia ocupar na educação formal, considerando que, em geral, o cinema é aproveitado como “ilustração” dos conteúdos das disciplinas, perdendo sua dimensão artística, com potencial para uma prática educativa humanista e dialógica. Também nesta perspectiva humanista, está a pesquisa de Blasco et al. (2005), a qual aponta a importância do cinema na formação humanista de médicos. Nesse estudo, os autores consideram o cinema como particularmente útil para educar o estudante a respeito da afetividade e de suas emoções, considerando que este processo vai além do ensino teórico, envolvendo o campo das atitudes, em que se utiliza a cultura da emoção e da imagem na qual o estudante está imerso para promover a reflexão. Vale ainda lembrar que algumas produções vêm sendo mais comumente utilizadas para trabalhar questões ambientais, no sentido mais comum da Educação Ambiental e da sustentabilidade, ou seja, voltados, sobretudo, aos bens naturais. Porém, pouco,

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ainda, são explorados os campos das relações humanas e do desenvolvimento. Independente das dimensões exploradas, o uso de tecnologias voltadas às produções cinematográficas representa, hoje, um recurso simples e de fácil acesso, haja vista as produções já consideradas de domínio público e disponibilizadas em ferramentas como o Youtube®. No sentido da sustentabilidade integral, do trabalho com valores, esses recursos podem impulsionar novas percepções e posturas, somando-se às contribuições das TIC, por meio de uma formação EaD, a qual pode evidenciar o papel do cinema, buscando sua colaboração de maneira mais efetiva.

Entre os poucos trabalhos que analisam produções de vídeos com conteúdos aplicados à Educação Ambiental, está o estudo de Viteri, Clarebout e Crauwels (2014), o qual avaliou o nível de recordação e motivação sobre os conteúdos veiculados por este tipo de material paradidático, em estudantes de quinta série do ensino fundamental. Da mesma forma, há uma carência de pesquisas sobre a influência da produção cinematográfica para esta finalidade, podendo-se destacar a pesquisa de Vieira e Rosso (2011), avaliando o potencial dessas produções voltadas à Educação Ambiental.

Outro trabalho realizado por Trajber e Costa (2001) foi dedicado à avaliação de produções específicas para a Educação Ambiental, enquanto a pesquisa de Bahk (2010) foi conduzida de modo a quantificar a influência de um único filme assistido sobre desmatamento, concluindo que os estudantes universitários que assistiram ao Curandeiro da Selva (no original: Medicine Man, 1992), protagonizado por Sean Connery, sobre a destruição da floresta Amazônica, se mostraram mais sensibilizados ao tema, conforme resultados dos questionários de atitudes respondidos após a exibição do filme.

Muito embora os filmes sejam uma ferramenta utilizada há muito tempo por educadores para dinamizar a prática de ensino para o desenvolvimento de várias temáticas, a exemplo do trabalho de Sampaio (2012), o qual avaliava o potencial de alguns filmes nas aulas de artes, as pesquisas sobre estas produções voltadas à sustentabilidade, em sua estreita relação com os valores, ainda é incipiente. Esta lacuna ainda é mais notada quando o foco recai sobre a formação de valores do próprio educador, o que justificou a especificidade do olhar nesta investigação.

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instrumento da educação sentimental por excelência, nos tempos atuais. Este autor concebe o cinema como aquele que estabelece conexões entre as coisas, que as interpreta sem necessidade de dizer nada, que vai além da simples justaposição física das coisas, para unir o que está junto e presente na vida. Nessa mesma direção, aparece o pensamento de Joan Ferrés (2000), pesquisador dedicado à Ciência da Informação voltada à Educação, o qual acredita que seja necessário construir pontes entre a escola e a vida cotidiana, fazendo com que, na sala de aula, se possa refletir com emoção, e que as explicações sejam realizadas pela razão. Em outras palavras, o pesquisador sugere que se equilibrem os sistemas cognitivo e afetivo de informação, assim como também ressalta Ribeiro (2011).

Ferrés (2000) sugere como estratégia a introdução de materiais audiovisuais em sala de aula, os quais tratem da vida cotidiana, como caminho para aumentar a motivação, além de ampliar a perspectiva do aprendizado. Dessa forma, ele considera que a integração entre reflexão e análise seja proposta, de forma que, quando os estudantes enfrentarem situações semelhantes na vida cotidiana, adicionem reflexão à emoção para motivar uma resposta. Este parece ser um caminho para tornar mais amenas e sábias as reações muitas vezes impensadas, promovidas pela emoção.

Ryan Niemiec e Wedding (2014, 2013) vêm se dedicando a investigações sobre os pontos fortes do caráter e da consciência, a partir da avaliação de filmes. Os autores elaboraram dois volumes com instruções para utilização de uma série de filmes voltados às virtudes e cujo trabalho está associado à Psicologia Positiva. Esta, representa uma área da Psicologia dedicada ao estudo das virtudes e da felicidade, sendo este seu principal foco. Niemiec e Wedding (2014, 2013) combinam as pesquisas na área da Psicologia Positiva e as mensagens que perpassam as tramas dos filmes, seus protagonistas e os valores por eles desenvolvidos, com o intuito de melhorar a vida do sujeito, com explicações claras de base científica, com o propósito de exemplificar, esclarecer e inspirar o destinatário.

Especificamente sobre Educação Ambiental e cinema, Sürmeli (2014), na Turquia, utilizou filmes como instrumento de ensino na formação de professores primários. Os filmes foram inseridos como estratégia de aprendizado em equipe,

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durante um curso de Educação Ambiental, que envolvia, dentre outros recursos, aulas conduzidas no modo tradicional, cujo objetivo principal era a sensibilização ambiental. Em grupos, os futuros professores selecionaram filmes, que variaram entre animação digital, documentário e ficção científica, e que tratavam de temáticas distintas, tais como poluição da água, desertificação e aquecimento global. Os grupos, então, fizeram apresentações sobre o filme assistido e em sua relação com o meio-ambiente. Ao final, responderam a um questionário sobre as interfaces entre Educação Ambiental e cinema, concluindo ser uma ferramenta válida.

Essa pesquisa conduzida por Sürmeli (2014) é interessante, mas parece não conseguir ir além de relacionar a temática ambiental aos problemas de resíduo e destruição da natureza, uma vez que a concepção de ambiente como aquele apenas relacionado aos bens naturais ainda é a que predomina entre os educadores ambientais em termos mundiais. Ainda, nada foi tratado a respeito de valores – individuais ou coletivos –, ou mesmo, sobre percepção e condutas ambientais, que poderiam ter sido apreendidos dos filmes. Ratificando a lacuna identificada: os valores socioambientais dos educadores não têm sido considerados em nenhum momento formativo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As considerações aqui apresentadas, com base na revisão proposta, indicam a necessidade de novos estudos empíricos, especialmente porque suscitam diversos questionamentos, tais como:

1. Quais os principais resultados e inovações que poderiam ser detectados em um programa de formação continuada de educadores baseada em valores humanos, a partir de ambientes virtuais de aprendizagem, em que os filmes fossem utilizados, não apenas para entretenimento, mas, inclusive, como material didático? Neste sentido, qual seria a eficácia da utilização desses filmes?

2. Poderiam as TIC, em especial o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), colaborar eficazmente para a disseminação de propostas

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metodológicas que conciliem Educação Ambiental e Valores Humanos?

3. Formações EaD com este perfil poderiam modificar o convívio entre grupos sociais e natureza, de forma sustentável?

4. Propostas metodológicas em Educação Ambiental já existentes, envolvendo formações presenciais, poderiam ser substituídas a contento por mídias eletrônicas, atingindo o objetivo de alteração de valores e condutas?

Enfim, grande parte das produções científicas envolvendo as tecnologias na Educação é voltada ao público discente, como se os educadores já estivessem virtuosamente prontos e aptos ao trabalho com tais valores, ou, simplesmente, considerados meros transmissores de informações. São raros os casos em que as pesquisas se dedicam à formação do caráter do educador, do seu bem-estar ou de sua felicidade. Sendo assim, essas pesquisas se fazem indispensáveis, sendo que esses questionamentos podem representar a motivação necessária para que as TIC, tomadas como ferramentas para a educação do ser humano em consonância com a sustentabilidade integral ou total, ganhem espaços casa vez mais definidos como proposta metodológica.

Neste sentido, para ampliar a eficácia das ações abrindo espaços que conduzam a novas reflexões acerca dos valores, torna-se importante buscar a inserção dos recursos tecnológicos também aplicados nas formações de educadores. Essa formação pode ter a característica de (EaD) destinada a educadores, tocando nesses aspectos do desenvolvimento humano. Ao se utilizarem os recursos tecnológicos, aumenta-se a chance de inserção de elementos catalisadores de aprendizagens, haja vista a potência da afinidade atual da sociedade com as tecnologias de modo geral.

REFERÊNCIAS

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