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Previdência: reformar para excluir?

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(1)
(2)

O GASTO SOCIAL NO BRASIL É

ELEVADO?

(3)

FIGURA 5 – GASTO SOCIAL PÚBLICO DIRETO EM % DO PIB (1990, 2000, 2015)

BRASIL E PAÍSES SELECIONADOS

Fontes:

Estatísticas da OCDE. Gasto Social (SOCX). Somente gasto público direto. Base de Datos de Inversión Social (Cepal)

Gasto Social do Governo Central (2002-2015) (Secretaria do Tesouro Nacional/SIAFI/DISOR)

0 5 10 15 20 25 30 35

%

do

PIB

Países 2015 2000 1990

3

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

(4)

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

4

FIGURA 19 – COBERTURA PREVIDÊNCIÁRIA ACIMA DA IDADE LEGAL DE

APOSENTADORIA

(1)

(EM %)

(2012)

AMÉRICA LATINA

Fonte: World Social Protection Report (2014/15) – OIT

Notas: [1] Número de aposentados protegidos sobre a população acima da idade legal de aposentadoria

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Argentina Brasil Uruguai Chile Venezuela Costa Rica Jamaica Equador Panamá Peru México Nicarágua Colômbia Paraguai El Salvador Guatemala Rep. Dominicana Honduras P a is e s Cobertura de idosos (%)

(5)

O QUE TEM DETERMINADO O

RESULTADO FISCAL DA

(6)

• O resultado fiscal da Previdência é determinado de fora para

dentro, isto é, não por seus parâmetros internos, mas pela

política

macroeconômica

que provoca

depressão econômica

.

– Corte radical nos investimentos do governo federal;

– Renúncia de receitas de contribuições sociais;

– Juros elevadíssimos;

– Câmbio valorizado;

– Redução do crédito público (e do privado).

RESULTADO:

– Queda do investimento agregado e da produção industrial;

– Redução do consumo das famílias: elevado endividamento das

famílias, desemprego e queda da massa salarial;

(7)

Desempenho da indústria:

-3,0% em 2014

;

-8,3% em 2015

;

-6,6%

(8)
(9)

*

(*) Exclui vendas de automóveis, autopeças e material de construção.

Vendas do comércio

caíram

4,3%

em 2015 e

6,2% em 2016

(IBGE);

108,7 mil

lojas fecharam e

182 mil

trabalhadores foram demitidos

(10)
(11)

FIGURA 1 – TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB ACUMULADA

(1º TRI.2014-3º TRI.2016)

(Em %)

BRASIL

Fonte: IBGE. Elaboração própria.

-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 1º trim. 2014 2º trim. 2014 3º trim. 2014 4º trim. 2014 1º trim. 2015 2º trim. 2015 3º trim. 2015 4º trim. 2015 1º trim. 2016 2º trim. 2016 3º trim. 2016 Ta xa de C es ci m ent o (% ) Anos

11

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

(12)

FIGURA 3 – EVOLUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO

(2014-2016)

BRASIL

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, PNAD Contínua Trimestral (IBGE/SNIPC). Elaboração própria. 7,2 6,8 6,8 6,5 7,9 8,3 8,9 9,0 10,9 11,3 11,8 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1º trim. 2014 2º trim. 2014 3º trim. 2014 4º trim. 2014 1º trim. 2015 2º trim. 2015 3º trim. 2015 4º trim. 2015 1º trim. 2016 2º trim. 2016 3º trim. 2016

Taxa

de

D

esem

pr

eg

o

Trimestres

12

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

Taxa de desemprego em dez/2016 =

12% ou 12,3 milhões de pessoas desocupadas.

Perda de postos de trabalho em 2016 =

-1.317.363

Queda do rendimento médio entre fev/2015 e dez/2016 =

3%

(13)

1,8 3,4 4,0 6,3 9,4 10,4 8,8 9,9 6,8 10,0 8,9 6,9 4,7 2,8 -6,2 -3,8 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0

Contribuições Previdenciárias - RGPS

taxa de crescimento real anual, 2001-2016

(14)

10,8 0,3 10,8 8,4 5,6 4,8 -2,6 -7,2 -3,4 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Receitas da Seguridade Social - taxa de crescimento real

2007-2016 *

(15)

-2,2 3,2 8,0 7,0 3,7 6,3 6,5 3,8 0,0 9,6 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Valor dos Benefícios Previdenciários do RGPS - taxa de

crescimento real 2007 - 2016

(16)
(17)

FIGURA 7 – DRU – CAPTURA DE RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL

(EM R$ BILHÕES CORRENTES E % DO PIB)

2005-2015

Fonte: Relatório Resumido de Execução Orçamentária – RREO/STN

32 34 39 40 39 46 50 55 60 60 61 1,5% 1,4% 1,4% 1,3% 1,2% 1,2% 1,2% 1,1% 1,1% 1,1% 1,0% 0,0% 0,2% 0,4% 0,6% 0,8% 1,0% 1,2% 1,4% 1,6% 0 10 20 30 40 50 60 70 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

% do

PIB

R$

Anos

17

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

(18)

Os 500 maiores devedores inscritos na dívida ativa da União são grandes

corporações.

(19)

SONEGAÇÃO

• Os impostos mais sonegados no país são ICMS, o

Imposto de Renda e as contribuições previdenciárias.

• A sonegação fiscal chega a

27%

do total que o setor

privado deveria pagar em impostos no Brasil, o

equivalente a cerca de

R$ 500 bilhões ou 13% do PIB

(Organização das Nações Unidas).

• 5 vezes o orçamento da Saúde ou todo o orçamento da

Previdência Social.

• Para o Sinprofaz a sonegação chega a

R$452 bilhões

ou

7,7% do PIB

nacional.

• Impede que governos tenham acesso a recursos que

poderiam ser usados para financiar serviços públicos.

(20)

FIGURA 2 – ESTIMATIVA DE SONEGAÇÃO FISCAL NO BRASIL – 2015 TRIBUTO CARGA TRIBUTÁRIA (R$MILHÕES) % DO TOTAL % DO PIB INDICADOR DE SONEGAÇÃO ESTIMADO (% DO TRIBUTO) SONEGAÇÃO ESTIMADA (R$MILHÕES) % PIB TOTAL 1.951.452 100,00% 33,10% 23,20% 452.968 7,70% IR (1) 322.101 16,50% 5,50% 28,10% 90.621 1,50% IPI 49.266 2,50% 0,80% 33,40% 16.434 0,30% IOF 34.693 1,80% 0,60% 16,60% 5.742 0,10% II 39.015 2,00% 0,70% 24,80% 9.687 0,20% CONTR. PREVID. 371.814 19,10% 6,30% 27,80% 103.178 1,70% COFINS 201.673 10,30% 3,40% 22,10% 44.630 0,80% CSLL 61.382 3,10% 1,00% 24,90% 15.278 0,30% PIS-PASEP 53.781 2,80% 0,90% 22,10% 11.902 0,20% FGTS (2) 113.529 5,80% 1,90% 27,80% 31.504 0,50% ICMS (3) 406.978 20,90% 6,90% 27,10% 110.454 1,90% ISS (4) 54.110 2,80% 0,90% 25,00% 13.538 0,20% OUTROS (5) 243.109 12,50% 4,10% (-) (-) (-)

Fonte: SINPROFAZ. Sonegação no Brasil – Uma Estimativa do Desvio da Arrecadação do Exercício de 2015. Brasília. Jun. 2016.

Notas:

20

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

(21)

Ano

R$ milhões

2006

412 770

2007

482 194

2008

421 282

2009

643 046

2010

604 417

2011

667 287

2012

822 382

2013

821 003

2014

712 751

2015

937 406

2016

1 039 822

Fonte: Banco Central.

Disponibilidades do

Governo Federal no BCB

- Conta Única

(saldo em dezembro a preços de

2016)

(22)

Qual o principal determinante da

dívida pública do Brasil? Seria de fato

a Previdência Social?

(23)

Em 2016, 53% do crescimento da dívida foi decorrente dos juros

nominais elevados; 26% foi decorrente do câmbio valorizado.

Ou seja,

79%

da DÍVIDA PÚBLICA é decorrência das

operações de política monetária e

cambial:

operações compromissadas (para definir a taxa de juros e o câmbio);

21% foi resultado primário.

R$ milhões. Posição em dezembro.

Discriminação

2014

2015

2016

Dívida líquida total - saldo

1 883 147

2 136 888

2 892 913

Dívida líquida - var. ac. ano

256 812

253 741

756 025

Primário

32 536

111 249

155 791

Juros nominais

311 380

501 786

407 024

Ajuste cambial

- 96 075

- 385 743

198 558

Outros

9 970

26 449

- 5 347

Fonte: Banco Central.

FATORES CONDICIONANTES DA DÍVIDA LÍQUIDA DO GOVERNO

FEDERAL

(24)

UMA IDADE ÚNICA DE 65 ANOS É

JUSTA?

(25)
(26)

Exclusão

• Em 19 municípios brasileiros a expectativa de

vida é de exatamente 65 anos.

• Em 81 municípios brasileiros a expectativa de

vida é inferior a 67 anos.

• Suponha 2 jovens de 20 anos, um de Alagoas

(homem) outro de Santa Catarina (mulher).

Ele viverá 14 anos menos que ela. Chegará até

os 69 anos. Só irá usufruir de 4 anos de

(27)

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

27

FIGURA 5 – ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER, SEGUNDO MUNICÍPIOS

BRASILEIROS

2010.

(28)

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

28

FIGURA 7 – ÍNDICE DE EXPECTATIVA DE VIDA POR DISTRITO

MUNICIPIO DE SÃO PAULO

(29)

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

29

FIGURA 24 – ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER E PROBABILIDADE DE NÃO ATINGIR OS 65 ANOS DE IDADE.

(PAÍSES SELECIONADOS) DIFERENTES PERÍODOS

PAÍS ESPERANÇA AO NASCER (ANOS)

PROBABILIDADE DE NÃO ATINGIR 65 ANOS (%) COORTES

2000-05 1970-75 2000-05 Mulher Homem Brasil 59,5 70,3 22,3 37,3 Rússia 69,7 65,4 23,7 55,5 Índia 50,3 63,1 32,6 40,8 China 63,2 71,5 19,7 25,8 Coréia do Sul 62,6 76,9 9,8 23,1 Uruguai 68,7 75,3 14,1 26,7 Chile 63,4 77,9 11,5 20,9 Colômbia 61,6 72,2 19,0 29,0 México 62,4 74,9 16,0 24,8 Portugal 68,0 77,2 9,8 20,2 Itália 72,1 80,0 7,8 15,4 Alemanha 71,0 78,7 9,5 17,7 Suécia 74,7 80,1 8,5 13,6 Reino Unido 72,0 78,3 10,6 16,4 Austrália 71,7 80,2 8,5 14,7 Canadá 73,2 79,9 9,3 15,0 EUA 71,5 77,3 13,3 20,9

(30)

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

30

FIGURA 8 – TAXA DE DESEMPREGO DE TRABALHADORES IDOSOS

(65-69 ANOS)

(EM %)

(PAISES SELECIONADOS)

2014

Fonte: Estatísticas da OCDE (PENSIONS AT A GLANCE).

53,3 44,5 40,1 38,2 37,6 37,3 36,9 36 30 29,3 27,7 24,8 21,2 20,6 20,2 18,9 18,6 18,2 15,9 13,9 8,3 5,6 4,3 0 10 20 30 40 50 60

Islândia

Coréia do Sul

Japão

Chile

México

Indonésia

Índia

China

Estados Unidos

Brasil

Noruega

Canadá

Suécia

Reino Unido

OCDE - Média

Turquia

Portugal

Irlanda

Dinamarca

Alemanha

Itália

França

Espanha

Taxa de desemprego

Paí se s

(31)

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

31

FIGURA 1 – MUDANÇAS NA IDADE MÍNIMA LEGAL DE APOSENTADORIA

(PAÍSES SELECIONADOS)

2011-2015

PAÍS IDADE DE REFERÊNCIA PARA A APOSENTADORIA INTEGRAL

IMPLANTAÇÃO

Antes crise de 2008 Depois da crise de 2008

Homens Mulheres Homens Mulheres

Alemanha 65 65 67 67 Gradual de 2012 até 2029

Austrália 65 60 67 67 Gradual de 2017 a 2023

Áustria 65 60 65 65 Gradual entre 2024 e 2033

Canadá 65 65 67 67 Gradual de 2023 a 2029

Colômbia 60 55 62 57 Gradual até 2014

Coreia do Sul 61 61 65 65 Gradual até 2034

Dinamarca 65 65 67 67 Gradual de 2024 a 2027

Espanha 65 65 67 67 Gradual de 2013 a 2027

Estados Unidos 66 66 67 67 Gradual até 2027

Estônia 63 60,5 65 65 Gradual até 2026

França 61 61 62 62 Gradual até 2017

Holanda 65 65 67 67 Gradual até 2023

Hungria 60 55 65 65 Gradual de 2012 a 2022

Itália 66 60 67 67 Gradual até 2020

Portugal 65 65 66 66 A partir de 2014

Reino Unido 65 62 67 67 Gradual até 2028

Turquia 60 58 65 65 Gradual até 2048 Fontes:

OCDE – Pensions at Glance (2011, 2013 e 2015).

(32)

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

32

FIGURA 2 – IDADE MÍNIMA, REFERÊNCIA E MÉDIA DE SAÍDA DA FORÇA DE

TRABALHO

(EM ANOS)

(PAÍSES SELECIONADOS)

2004

PAÍS

IDADE MÍNIMA DE

APOSENTADORIA

SAÍDA DA

FORÇA DE

TRABALHO

IDADE REFERÊNCIA DE

APOSENTADORIA (ANOS)

Homem

Mulher

Homem

Mulher

Bélgica

60

60

60,6

65

62

França

55

55

58,8

60

60

Itália

57

57

59,7

65

60

Alemanha

63

63

60,9

65

65

Dinamarca

65

65

63,6

67

67

Suécia

61

61

63,7

65

65

Reino-Unido

65

60

62,6

65

60

Portugal

55

55

63,1

65

65

Fonte: Observatoire des Retraites. Dados para 2004.

Matijascic, Kay e Ribeiro (2007).

(33)

O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DE 25

ANOS É REALISTA?

(34)

EXCLUSÃO

• Em 2015,

60%

das aposentadorias por idade concedidas

foram para trabalhadores que

não chegaram aos 20 anos

de contribuição;

• Em 2015,

79%

dos aposentados por idade haviam

contribuído por

menos que os 25 anos

que serão exigidos

pela reforma.

• A mudança deve atingir principalmente os mais pobres

que, em geral, contribuem por menos tempo, pois

costumam ser mais sujeitos ao trabalho informal.

• Valor médio do benefício: R$890,00.

• Aposentadoria por idade é predominante nos Estados mais

pobres do país.

(35)

Percentual de aposentados por idade

nos Estados

• TO 96,5%

• RD 96,1%

• MA 95,7%

• RO 95,10%

• PI 94,3%

• AC 92,6%

• MT 91,1%

• AP 90,3%

• PA 90,2%

(36)

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

36

FIGURA 3 – CARÊNCIA E IDADE DE ACESSO A APOSENTADORIAS

(EM PAÍSES SELECIONADOS)

2006

PAÍS CARÊNCIAS MÍNIMAS (NÃO INCLUI BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS)

CARÊNCIA DE REFERÊNCIA (PENSÃO ORDINÁRIA OU COMPLETA)

IDADE

HOMEM/MULHER Brasil 15 anos de contribuição 35/30 anos de contribuição 65 h e 60 m

Rússia 5 anos de cobertura 25/20 anos de contribuição 60 h e 55 m

Índia 10 anos de cobertura Não existe pensão completa 55

China 15 anos de cobertura Atuarial via contribuição 60 h 50-60 m

Coréia do Sul 10 anos de cobertura Exceder 20 anos de contribuição 60

Uruguai 15 anos de serviço (70 de idade) 35 anos de cobertura 60

Chile 10 anos de contribuição 22 anos de contribuição 65 h e 60 m

Colômbia Não prevê 21 anos de contribuição 60 h e 55 m

México Não prevê 25 anos de contribuição 65

Portugal 15 anos de contribuição 40 anos de contribuição 65

Itália 5 anos de contribuição 40 anos de contribuição (sem idade) 65

Alemanha 5 anos de filiação Não existe pensão completa 65

Suécia 3 anos de contribuição 30 anos de contribuição 65

Reino Unido 12-11 anos h-m de filiação 44-39 anos de contribuição 65 h e 60 m

Austrália 10 anos de residência Não existe pensão completa 65 h – 63 m

Canadá 10 anos de residência 40 anos de residência 65

E.U.A. 10 anos de contribuição (...) 65 Fonte: AISS – Associação Internacional de Seguridade Social.

(37)

A QUEM INTERESSA A REFORMA

DA PREVIDÊNCIA?

(38)

• A reforma da previdência visa atender aos

interesses de 3 grupos sociais:

– Os

bancos

porque seus fundos de previdência

privada complementar ampliam suas carteiras;

– Os

proprietários de títulos públicos

;

– As

bancadas do Congresso

que pactuam com os

(39)

Agenda do Secretário de Previdência desde

que o Presidente Temer assumiu

01/08/16 - Reunião com representante do Banco BBM

08/08/16 - Reunião com representantes da Confederação Nacional das Empresas

de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e

Capitalização (CNseg)

18/08/16 - Reunião com representantes da Confederação Nacional da Indústria

(CNI)

30/08/16 – Reunião com representantes do Instituto Brasileiro de Mercados de

Capitais (IBMEC).

01/09/2016 – Reunião com membros do Conselho de Administração da

Brasilprev

06/09/2016 – Reunião com representantes do Bradesco

13/09/2016 - Reunião com representantes do JP Morgan Private Bank

20/09/2016 – Reunião com representantes do Fitch Ratings

21/09/2016 – Reunião com representantes do Banco Santander

22/09/2016 - Reunião com representantes do Fundo Monetário Internacional

27/09/2016 - Reunião com representantes do Forum da Empresas

Transnacionais (FET); reunião com representantes do Bradesco; e da Wellington

Management

(40)

Agenda do Secretário de Previdência

29/09/16 - Reunião com investidores da PIMCO

21/10/16 - Reunião com representantes da Fiesp; Teleconferência com

representantes do Bradesco BBI

25/10/16 - Reunião com representantes da Standard & Poor’s

23/11/16 - Reunião com representantes XP Investimentos

30/11/16 - Reunião com representantes do JP Morgan Private Bank

05/12/16 - Debate sobre Reforma da Previdência com representantes das

Centrais Sindicais,

¨A REFORMA DA PREVIDÊNCIA NÃO VEM PRA SANAR AS CONTAS

PÚBLICAS.

ELA VEM PARA QUE VOCÊ SEJA OBRIGADO A CONTRATAR UMA

PREVIDÊNCIA PRIVADA. (autor da publicação na rede social)

(41)

REFORMA DA PREVIDÊNCIA ELEVA A

CAPTAÇÃO PRIVADA

• Entre janeiro e outubro de 2016 o sistema

privado captou

R$42,9 bilhões

em novos

recursos, uma alta de

21,2% em relação a

2015

, antes mesmo da reforma da previdência

ser aprovada.

Fonte: Federação Nacional de Previdência Privada e

Vida (FinaPrevi). Jornal Valor, 12/12/2016

.

(42)
(43)

ANÁLISE FINANCEIRA DA

PREVIDÊNCIA PÚBLICA

(44)

FIGURA 2 – FONTES DE RECEITA DA PROTEÇÃO SOCIAL NA OCDE (EU-15) (PARTICIPAÇÃO %) 2012 Fonte: Eurostat 75,6 63,2 51,9 51,1 47,9 47,4 47,3 45,0 44,7 43,2 38,0 35,8 35,4 34,9 33,6 19,1 11,5 25,1 36,5 28,9 35,3 34,6 28,3 32,3 25,7 42,0 39,9 36,5 32,0 41,5 34,5 30,9 8,0 8,1 9,6 12,7 14,9 12,5 15,2 18,0 23,3 12,4 19,8 26,0 20,1 20,3 30,3 36,5 4,8 3,6 1,9 7,4 2,0 5,5 9,2 4,7 6,3 2,4 2,3 1,7 12,5 3,3 1,6 13,5 0% 20% 40% 60% 80% 100% Dinamarca Irlanda Suécia Reino Unido Itália Finlândia Portugal Europa dos 15 Luxemburgo Espanha Bélgica Áustria Grécia França Alemanha Países Baixos Em % do Total P a is e s

Governo Empregador Trabalhador Outras

44

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

(45)

45

PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

FIGURA 3 – FONTES DE RECEITA DA PROTEÇÃO SOCIAL NA OCDE (EU-15) (EM % DO PIB) 2012 FONTE: EUROSTAT 28,2 16,2 15,5 14,5 14,5 14,1 13,5 13,4 11,7 11,7 11,3 11,3 10,8 10,6 10,3 6,5 4,3 11,4 11,3 10,7 8,2 5,6 9,7 8,0 13,9 12,3 10,2 6,5 10,5 10,8 10,6 10,5 3,0 3,0 4,1 4,5 3,6 1,8 5,4 4,3 6,8 6,1 6,4 5,9 3,1 7,7 9,3 12,4 1,8 1,8 0,6 2,1 1,4 2,6 1,1 4,0 1,6 4,6 0 10 20 30 40 Dinamarca Suécia Finlândia Itália Reino Unido Irlanda Europa dos 15 Portugal França Bélgica Grécia Luxemburgo Espanha Áustria Alemanha Países Baixos % do PIB P a ís e s

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PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?

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FIGURA 6 – RECEITAS, DESPESAS E RESULTADO DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE

SOCIAL (EM R$MILHÕES CORRENTES) ANOS SELECIONADOS

RECEITAS REALIZADAS 2005 2007 2009 2011 2013 2015

1. RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 277.045 340.281 375.887 508.095 634.239 671.637 Receita Previdenciária (1) 108.434 140.412 182.008 245.890 317.164 352.553 Arrecadação Previdenciária 108.434 140.412 182.008 245.890 307.147 350.272 Urbana 105.086 136.167 177.444 240.534 300.991 343.191

Rural 3.348 4.245 4.564 5.356 6.156 7.081

Compensações não repassadas (2) 10.017 2.281

Cofins 89.597 101.835 116.759 159.625 199.410 200.926

CSLL 26.232 33.644 43.592 57.582 62.545 59.665

PIS/Pasep 22.083 26.116 31.031 41.584 51.065 53.071

Outras contribuições (3) 30.699 38.274 2.497 3.414 4.055 5.423 2. RECEITAS DE ENTIDADES DA SEGURIDADE 11.704 12.603 14.289 16.787 15.078 20.534

Recursos Próprios do MDS 87 43 160 86 239 137

Recursos Próprios do MPS 798 962 503 672 819 1.078

Recursos Próprios do MS 947 1.888 2.542 3.220 3.858 4.257 Recursos Próprios do FAT 9.507 9.304 10.652 12.240 9.550 14.160

Recursos Próprios dos HU 102 110 50 58 103 238

Taxas, multas e juros da Fiscalização. 264 296 381 511 509 664 3. Contrapartida do Orçamento Fiscal EPU (4) 1.052 1.766 2.015 2.256 1.782 2.226

TOTAL DE RECEITAS 289.801 354.649 392.191 527.137 651.099 694.397 DESPESAS REALIZADAS 2005 2007 2009 2011 2013 2015 1. BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS (1) 145.816 182.575 225.095 281.438 357.003 436.090 Previdenciários urbanos 118.626 147.386 178.999 218.616 274.652 336.296 Previdenciários rurais 27.190 35.189 44.850 61.435 80.355 98.041 Compensação previdenciária (5) - - 1.246 1.387 1.996 1.753 2. BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS (6) 9.335 13.468 18.712 25.116 33.869 41.798

3. BOLSA FAMÍLIA E OUTRAS TRANSFERÊNCIAS 6.769 8.943 11.877 16.767 24.004 26.921

4. EPU – BENEFÍCIOS DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL 1.052 1.766 2.015 2.256 1.782 2.226

5. SAÚDE: DESPESAS DO MS (7) 34.517 45.798 58.270 72.332 85.429 102.206

6. ASSISTÊNCIA SOCIAL: DESPESAS DO MDS (7) 1.716 2.302 2.746 4.033 6.227 5.389

7. PREVIDÊNCIA SOCIAL: DESPESAS DO MPS (7) 3.404 4.792 6.265 6.767 7.401 8.197

8. OUTRAS AÇÕES DA SEGURIDADE SOCIAL 2.384 4.404 7.244 7.875 11.871 11.547

9. BENEFÍCIOS FAT 11.375 17.951 27.092 34.159 46.561 48.180

10. OUTRAS AÇÕES DO FAT 547 685 650 579 505 506

TOTAL DE DESPESAS 216.915 282.685 359.968 451.323 574.653 683.061

RESULTADO DA SEGURIDADE SOCIAL 72.886 71.965 32.223 75.814 76.446 11.337

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Imagem

FIGURA 5 – GASTO SOCIAL PÚBLICO DIRETO EM % DO PIB  (1990, 2000, 2015)
FIGURA 1 – TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB ACUMULADA  (1º TRI.2014-3º TRI.2016)
FIGURA 3 – EVOLUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO  (2014-2016)
FIGURA 7 – DRU – CAPTURA DE RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL   (EM R$ BILHÕES CORRENTES  E % DO PIB)
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Referências

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