O GASTO SOCIAL NO BRASIL É
ELEVADO?
FIGURA 5 – GASTO SOCIAL PÚBLICO DIRETO EM % DO PIB (1990, 2000, 2015)
BRASIL E PAÍSES SELECIONADOS
Fontes:
Estatísticas da OCDE. Gasto Social (SOCX). Somente gasto público direto. Base de Datos de Inversión Social (Cepal)
Gasto Social do Governo Central (2002-2015) (Secretaria do Tesouro Nacional/SIAFI/DISOR)
0 5 10 15 20 25 30 35
%
do
PIB
Países 2015 2000 19903
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
4
FIGURA 19 – COBERTURA PREVIDÊNCIÁRIA ACIMA DA IDADE LEGAL DE
APOSENTADORIA
(1)(EM %)
(2012)
AMÉRICA LATINA
Fonte: World Social Protection Report (2014/15) – OIT
Notas: [1] Número de aposentados protegidos sobre a população acima da idade legal de aposentadoria
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Argentina Brasil Uruguai Chile Venezuela Costa Rica Jamaica Equador Panamá Peru México Nicarágua Colômbia Paraguai El Salvador Guatemala Rep. Dominicana Honduras P a is e s Cobertura de idosos (%)
O QUE TEM DETERMINADO O
RESULTADO FISCAL DA
• O resultado fiscal da Previdência é determinado de fora para
dentro, isto é, não por seus parâmetros internos, mas pela
política
macroeconômica
que provoca
depressão econômica
.
– Corte radical nos investimentos do governo federal;
– Renúncia de receitas de contribuições sociais;
– Juros elevadíssimos;
– Câmbio valorizado;
– Redução do crédito público (e do privado).
RESULTADO:
– Queda do investimento agregado e da produção industrial;
– Redução do consumo das famílias: elevado endividamento das
famílias, desemprego e queda da massa salarial;
Desempenho da indústria:
-3,0% em 2014
;
-8,3% em 2015
;
-6,6%
*
(*) Exclui vendas de automóveis, autopeças e material de construção.
Vendas do comércio
caíram
4,3%
em 2015 e
6,2% em 2016
(IBGE);
108,7 mil
lojas fecharam e
182 mil
trabalhadores foram demitidos
FIGURA 1 – TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB ACUMULADA
(1º TRI.2014-3º TRI.2016)
(Em %)
BRASIL
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 1º trim. 2014 2º trim. 2014 3º trim. 2014 4º trim. 2014 1º trim. 2015 2º trim. 2015 3º trim. 2015 4º trim. 2015 1º trim. 2016 2º trim. 2016 3º trim. 2016 Ta xa de C es ci m ent o (% ) Anos
11
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
FIGURA 3 – EVOLUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO
(2014-2016)
BRASIL
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, PNAD Contínua Trimestral (IBGE/SNIPC). Elaboração própria. 7,2 6,8 6,8 6,5 7,9 8,3 8,9 9,0 10,9 11,3 11,8 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1º trim. 2014 2º trim. 2014 3º trim. 2014 4º trim. 2014 1º trim. 2015 2º trim. 2015 3º trim. 2015 4º trim. 2015 1º trim. 2016 2º trim. 2016 3º trim. 2016
Taxa
de
D
esem
pr
eg
o
Trimestres12
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
Taxa de desemprego em dez/2016 =
12% ou 12,3 milhões de pessoas desocupadas.
Perda de postos de trabalho em 2016 =
-1.317.363
Queda do rendimento médio entre fev/2015 e dez/2016 =
3%
1,8 3,4 4,0 6,3 9,4 10,4 8,8 9,9 6,8 10,0 8,9 6,9 4,7 2,8 -6,2 -3,8 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0
Contribuições Previdenciárias - RGPS
taxa de crescimento real anual, 2001-2016
10,8 0,3 10,8 8,4 5,6 4,8 -2,6 -7,2 -3,4 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Receitas da Seguridade Social - taxa de crescimento real
2007-2016 *
-2,2 3,2 8,0 7,0 3,7 6,3 6,5 3,8 0,0 9,6 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Valor dos Benefícios Previdenciários do RGPS - taxa de
crescimento real 2007 - 2016
FIGURA 7 – DRU – CAPTURA DE RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL
(EM R$ BILHÕES CORRENTES E % DO PIB)
2005-2015
Fonte: Relatório Resumido de Execução Orçamentária – RREO/STN
32 34 39 40 39 46 50 55 60 60 61 1,5% 1,4% 1,4% 1,3% 1,2% 1,2% 1,2% 1,1% 1,1% 1,1% 1,0% 0,0% 0,2% 0,4% 0,6% 0,8% 1,0% 1,2% 1,4% 1,6% 0 10 20 30 40 50 60 70 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
% do
PIB
R$
Anos17
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
Os 500 maiores devedores inscritos na dívida ativa da União são grandes
corporações.
SONEGAÇÃO
• Os impostos mais sonegados no país são ICMS, o
Imposto de Renda e as contribuições previdenciárias.
• A sonegação fiscal chega a
27%
do total que o setor
privado deveria pagar em impostos no Brasil, o
equivalente a cerca de
R$ 500 bilhões ou 13% do PIB
(Organização das Nações Unidas).
• 5 vezes o orçamento da Saúde ou todo o orçamento da
Previdência Social.
• Para o Sinprofaz a sonegação chega a
R$452 bilhões
ou
7,7% do PIB
nacional.
• Impede que governos tenham acesso a recursos que
poderiam ser usados para financiar serviços públicos.
FIGURA 2 – ESTIMATIVA DE SONEGAÇÃO FISCAL NO BRASIL – 2015 TRIBUTO CARGA TRIBUTÁRIA (R$MILHÕES) % DO TOTAL % DO PIB INDICADOR DE SONEGAÇÃO ESTIMADO (% DO TRIBUTO) SONEGAÇÃO ESTIMADA (R$MILHÕES) % PIB TOTAL 1.951.452 100,00% 33,10% 23,20% 452.968 7,70% IR (1) 322.101 16,50% 5,50% 28,10% 90.621 1,50% IPI 49.266 2,50% 0,80% 33,40% 16.434 0,30% IOF 34.693 1,80% 0,60% 16,60% 5.742 0,10% II 39.015 2,00% 0,70% 24,80% 9.687 0,20% CONTR. PREVID. 371.814 19,10% 6,30% 27,80% 103.178 1,70% COFINS 201.673 10,30% 3,40% 22,10% 44.630 0,80% CSLL 61.382 3,10% 1,00% 24,90% 15.278 0,30% PIS-PASEP 53.781 2,80% 0,90% 22,10% 11.902 0,20% FGTS (2) 113.529 5,80% 1,90% 27,80% 31.504 0,50% ICMS (3) 406.978 20,90% 6,90% 27,10% 110.454 1,90% ISS (4) 54.110 2,80% 0,90% 25,00% 13.538 0,20% OUTROS (5) 243.109 12,50% 4,10% (-) (-) (-)
Fonte: SINPROFAZ. Sonegação no Brasil – Uma Estimativa do Desvio da Arrecadação do Exercício de 2015. Brasília. Jun. 2016.
Notas:
20
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
Ano
R$ milhões
2006
412 770
2007
482 194
2008
421 282
2009
643 046
2010
604 417
2011
667 287
2012
822 382
2013
821 003
2014
712 751
2015
937 406
2016
1 039 822
Fonte: Banco Central.
Disponibilidades do
Governo Federal no BCB
- Conta Única
(saldo em dezembro a preços de
2016)
Qual o principal determinante da
dívida pública do Brasil? Seria de fato
a Previdência Social?
Em 2016, 53% do crescimento da dívida foi decorrente dos juros
nominais elevados; 26% foi decorrente do câmbio valorizado.
Ou seja,
79%
da DÍVIDA PÚBLICA é decorrência das
operações de política monetária e
cambial:
operações compromissadas (para definir a taxa de juros e o câmbio);
21% foi resultado primário.
R$ milhões. Posição em dezembro.
Discriminação
2014
2015
2016
Dívida líquida total - saldo
1 883 147
2 136 888
2 892 913
Dívida líquida - var. ac. ano
256 812
253 741
756 025
Primário
32 536
111 249
155 791
Juros nominais
311 380
501 786
407 024
Ajuste cambial
- 96 075
- 385 743
198 558
Outros
9 970
26 449
- 5 347
Fonte: Banco Central.
FATORES CONDICIONANTES DA DÍVIDA LÍQUIDA DO GOVERNO
FEDERAL
UMA IDADE ÚNICA DE 65 ANOS É
JUSTA?
Exclusão
• Em 19 municípios brasileiros a expectativa de
vida é de exatamente 65 anos.
• Em 81 municípios brasileiros a expectativa de
vida é inferior a 67 anos.
• Suponha 2 jovens de 20 anos, um de Alagoas
(homem) outro de Santa Catarina (mulher).
Ele viverá 14 anos menos que ela. Chegará até
os 69 anos. Só irá usufruir de 4 anos de
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
27
FIGURA 5 – ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER, SEGUNDO MUNICÍPIOS
BRASILEIROS
2010.
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
28
FIGURA 7 – ÍNDICE DE EXPECTATIVA DE VIDA POR DISTRITO
MUNICIPIO DE SÃO PAULO
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
29
FIGURA 24 – ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER E PROBABILIDADE DE NÃO ATINGIR OS 65 ANOS DE IDADE.
(PAÍSES SELECIONADOS) DIFERENTES PERÍODOS
PAÍS ESPERANÇA AO NASCER (ANOS)
PROBABILIDADE DE NÃO ATINGIR 65 ANOS (%) COORTES
2000-05 1970-75 2000-05 Mulher Homem Brasil 59,5 70,3 22,3 37,3 Rússia 69,7 65,4 23,7 55,5 Índia 50,3 63,1 32,6 40,8 China 63,2 71,5 19,7 25,8 Coréia do Sul 62,6 76,9 9,8 23,1 Uruguai 68,7 75,3 14,1 26,7 Chile 63,4 77,9 11,5 20,9 Colômbia 61,6 72,2 19,0 29,0 México 62,4 74,9 16,0 24,8 Portugal 68,0 77,2 9,8 20,2 Itália 72,1 80,0 7,8 15,4 Alemanha 71,0 78,7 9,5 17,7 Suécia 74,7 80,1 8,5 13,6 Reino Unido 72,0 78,3 10,6 16,4 Austrália 71,7 80,2 8,5 14,7 Canadá 73,2 79,9 9,3 15,0 EUA 71,5 77,3 13,3 20,9
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
30
FIGURA 8 – TAXA DE DESEMPREGO DE TRABALHADORES IDOSOS
(65-69 ANOS)
(EM %)
(PAISES SELECIONADOS)
2014
Fonte: Estatísticas da OCDE (PENSIONS AT A GLANCE).
53,3 44,5 40,1 38,2 37,6 37,3 36,9 36 30 29,3 27,7 24,8 21,2 20,6 20,2 18,9 18,6 18,2 15,9 13,9 8,3 5,6 4,3 0 10 20 30 40 50 60
Islândia
Coréia do Sul
Japão
Chile
México
Indonésia
Índia
China
Estados Unidos
Brasil
Noruega
Canadá
Suécia
Reino Unido
OCDE - Média
Turquia
Portugal
Irlanda
Dinamarca
Alemanha
Itália
França
Espanha
Taxa de desemprego
Paí se sPREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
31
FIGURA 1 – MUDANÇAS NA IDADE MÍNIMA LEGAL DE APOSENTADORIA
(PAÍSES SELECIONADOS)
2011-2015
PAÍS IDADE DE REFERÊNCIA PARA A APOSENTADORIA INTEGRAL
IMPLANTAÇÃO
Antes crise de 2008 Depois da crise de 2008
Homens Mulheres Homens Mulheres
Alemanha 65 65 67 67 Gradual de 2012 até 2029
Austrália 65 60 67 67 Gradual de 2017 a 2023
Áustria 65 60 65 65 Gradual entre 2024 e 2033
Canadá 65 65 67 67 Gradual de 2023 a 2029
Colômbia 60 55 62 57 Gradual até 2014
Coreia do Sul 61 61 65 65 Gradual até 2034
Dinamarca 65 65 67 67 Gradual de 2024 a 2027
Espanha 65 65 67 67 Gradual de 2013 a 2027
Estados Unidos 66 66 67 67 Gradual até 2027
Estônia 63 60,5 65 65 Gradual até 2026
França 61 61 62 62 Gradual até 2017
Holanda 65 65 67 67 Gradual até 2023
Hungria 60 55 65 65 Gradual de 2012 a 2022
Itália 66 60 67 67 Gradual até 2020
Portugal 65 65 66 66 A partir de 2014
Reino Unido 65 62 67 67 Gradual até 2028
Turquia 60 58 65 65 Gradual até 2048 Fontes:
OCDE – Pensions at Glance (2011, 2013 e 2015).
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
32
FIGURA 2 – IDADE MÍNIMA, REFERÊNCIA E MÉDIA DE SAÍDA DA FORÇA DE
TRABALHO
(EM ANOS)
(PAÍSES SELECIONADOS)
2004
PAÍS
IDADE MÍNIMA DE
APOSENTADORIA
SAÍDA DA
FORÇA DE
TRABALHO
IDADE REFERÊNCIA DE
APOSENTADORIA (ANOS)
Homem
Mulher
Homem
Mulher
Bélgica
60
60
60,6
65
62
França
55
55
58,8
60
60
Itália
57
57
59,7
65
60
Alemanha
63
63
60,9
65
65
Dinamarca
65
65
63,6
67
67
Suécia
61
61
63,7
65
65
Reino-Unido
65
60
62,6
65
60
Portugal
55
55
63,1
65
65
Fonte: Observatoire des Retraites. Dados para 2004.
Matijascic, Kay e Ribeiro (2007).
O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DE 25
ANOS É REALISTA?
EXCLUSÃO
• Em 2015,
60%
das aposentadorias por idade concedidas
foram para trabalhadores que
não chegaram aos 20 anos
de contribuição;
• Em 2015,
79%
dos aposentados por idade haviam
contribuído por
menos que os 25 anos
que serão exigidos
pela reforma.
• A mudança deve atingir principalmente os mais pobres
que, em geral, contribuem por menos tempo, pois
costumam ser mais sujeitos ao trabalho informal.
• Valor médio do benefício: R$890,00.
• Aposentadoria por idade é predominante nos Estados mais
pobres do país.
Percentual de aposentados por idade
nos Estados
• TO 96,5%
• RD 96,1%
• MA 95,7%
• RO 95,10%
• PI 94,3%
• AC 92,6%
• MT 91,1%
• AP 90,3%
• PA 90,2%
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
36
FIGURA 3 – CARÊNCIA E IDADE DE ACESSO A APOSENTADORIAS
(EM PAÍSES SELECIONADOS)
2006
PAÍS CARÊNCIAS MÍNIMAS (NÃO INCLUI BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS)
CARÊNCIA DE REFERÊNCIA (PENSÃO ORDINÁRIA OU COMPLETA)
IDADE
HOMEM/MULHER Brasil 15 anos de contribuição 35/30 anos de contribuição 65 h e 60 m
Rússia 5 anos de cobertura 25/20 anos de contribuição 60 h e 55 m
Índia 10 anos de cobertura Não existe pensão completa 55
China 15 anos de cobertura Atuarial via contribuição 60 h 50-60 m
Coréia do Sul 10 anos de cobertura Exceder 20 anos de contribuição 60
Uruguai 15 anos de serviço (70 de idade) 35 anos de cobertura 60
Chile 10 anos de contribuição 22 anos de contribuição 65 h e 60 m
Colômbia Não prevê 21 anos de contribuição 60 h e 55 m
México Não prevê 25 anos de contribuição 65
Portugal 15 anos de contribuição 40 anos de contribuição 65
Itália 5 anos de contribuição 40 anos de contribuição (sem idade) 65
Alemanha 5 anos de filiação Não existe pensão completa 65
Suécia 3 anos de contribuição 30 anos de contribuição 65
Reino Unido 12-11 anos h-m de filiação 44-39 anos de contribuição 65 h e 60 m
Austrália 10 anos de residência Não existe pensão completa 65 h – 63 m
Canadá 10 anos de residência 40 anos de residência 65
E.U.A. 10 anos de contribuição (...) 65 Fonte: AISS – Associação Internacional de Seguridade Social.
A QUEM INTERESSA A REFORMA
DA PREVIDÊNCIA?
• A reforma da previdência visa atender aos
interesses de 3 grupos sociais:
– Os
bancos
porque seus fundos de previdência
privada complementar ampliam suas carteiras;
– Os
proprietários de títulos públicos
;
– As
bancadas do Congresso
que pactuam com os
Agenda do Secretário de Previdência desde
que o Presidente Temer assumiu
01/08/16 - Reunião com representante do Banco BBM
08/08/16 - Reunião com representantes da Confederação Nacional das Empresas
de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e
Capitalização (CNseg)
18/08/16 - Reunião com representantes da Confederação Nacional da Indústria
(CNI)
30/08/16 – Reunião com representantes do Instituto Brasileiro de Mercados de
Capitais (IBMEC).
01/09/2016 – Reunião com membros do Conselho de Administração da
Brasilprev
06/09/2016 – Reunião com representantes do Bradesco
13/09/2016 - Reunião com representantes do JP Morgan Private Bank
20/09/2016 – Reunião com representantes do Fitch Ratings
21/09/2016 – Reunião com representantes do Banco Santander
22/09/2016 - Reunião com representantes do Fundo Monetário Internacional
27/09/2016 - Reunião com representantes do Forum da Empresas
Transnacionais (FET); reunião com representantes do Bradesco; e da Wellington
Management
Agenda do Secretário de Previdência
29/09/16 - Reunião com investidores da PIMCO
21/10/16 - Reunião com representantes da Fiesp; Teleconferência com
representantes do Bradesco BBI
25/10/16 - Reunião com representantes da Standard & Poor’s
23/11/16 - Reunião com representantes XP Investimentos
30/11/16 - Reunião com representantes do JP Morgan Private Bank
05/12/16 - Debate sobre Reforma da Previdência com representantes das
Centrais Sindicais,
¨A REFORMA DA PREVIDÊNCIA NÃO VEM PRA SANAR AS CONTAS
PÚBLICAS.
ELA VEM PARA QUE VOCÊ SEJA OBRIGADO A CONTRATAR UMA
PREVIDÊNCIA PRIVADA. (autor da publicação na rede social)
REFORMA DA PREVIDÊNCIA ELEVA A
CAPTAÇÃO PRIVADA
• Entre janeiro e outubro de 2016 o sistema
privado captou
R$42,9 bilhões
em novos
recursos, uma alta de
21,2% em relação a
2015
, antes mesmo da reforma da previdência
ser aprovada.
Fonte: Federação Nacional de Previdência Privada e
Vida (FinaPrevi). Jornal Valor, 12/12/2016
.
ANÁLISE FINANCEIRA DA
PREVIDÊNCIA PÚBLICA
FIGURA 2 – FONTES DE RECEITA DA PROTEÇÃO SOCIAL NA OCDE (EU-15) (PARTICIPAÇÃO %) 2012 Fonte: Eurostat 75,6 63,2 51,9 51,1 47,9 47,4 47,3 45,0 44,7 43,2 38,0 35,8 35,4 34,9 33,6 19,1 11,5 25,1 36,5 28,9 35,3 34,6 28,3 32,3 25,7 42,0 39,9 36,5 32,0 41,5 34,5 30,9 8,0 8,1 9,6 12,7 14,9 12,5 15,2 18,0 23,3 12,4 19,8 26,0 20,1 20,3 30,3 36,5 4,8 3,6 1,9 7,4 2,0 5,5 9,2 4,7 6,3 2,4 2,3 1,7 12,5 3,3 1,6 13,5 0% 20% 40% 60% 80% 100% Dinamarca Irlanda Suécia Reino Unido Itália Finlândia Portugal Europa dos 15 Luxemburgo Espanha Bélgica Áustria Grécia França Alemanha Países Baixos Em % do Total P a is e s
Governo Empregador Trabalhador Outras
44
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
45
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
FIGURA 3 – FONTES DE RECEITA DA PROTEÇÃO SOCIAL NA OCDE (EU-15) (EM % DO PIB) 2012 FONTE: EUROSTAT 28,2 16,2 15,5 14,5 14,5 14,1 13,5 13,4 11,7 11,7 11,3 11,3 10,8 10,6 10,3 6,5 4,3 11,4 11,3 10,7 8,2 5,6 9,7 8,0 13,9 12,3 10,2 6,5 10,5 10,8 10,6 10,5 3,0 3,0 4,1 4,5 3,6 1,8 5,4 4,3 6,8 6,1 6,4 5,9 3,1 7,7 9,3 12,4 1,8 1,8 0,6 2,1 1,4 2,6 1,1 4,0 1,6 4,6 0 10 20 30 40 Dinamarca Suécia Finlândia Itália Reino Unido Irlanda Europa dos 15 Portugal França Bélgica Grécia Luxemburgo Espanha Áustria Alemanha Países Baixos % do PIB P a ís e s
PREVIDÊNCIA: REFORMAR PARA EXCLUIR?
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FIGURA 6 – RECEITAS, DESPESAS E RESULTADO DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADESOCIAL (EM R$MILHÕES CORRENTES) ANOS SELECIONADOS
RECEITAS REALIZADAS 2005 2007 2009 2011 2013 2015
1. RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 277.045 340.281 375.887 508.095 634.239 671.637 Receita Previdenciária (1) 108.434 140.412 182.008 245.890 317.164 352.553 Arrecadação Previdenciária 108.434 140.412 182.008 245.890 307.147 350.272 Urbana 105.086 136.167 177.444 240.534 300.991 343.191
Rural 3.348 4.245 4.564 5.356 6.156 7.081
Compensações não repassadas (2) 10.017 2.281
Cofins 89.597 101.835 116.759 159.625 199.410 200.926
CSLL 26.232 33.644 43.592 57.582 62.545 59.665
PIS/Pasep 22.083 26.116 31.031 41.584 51.065 53.071
Outras contribuições (3) 30.699 38.274 2.497 3.414 4.055 5.423 2. RECEITAS DE ENTIDADES DA SEGURIDADE 11.704 12.603 14.289 16.787 15.078 20.534
Recursos Próprios do MDS 87 43 160 86 239 137
Recursos Próprios do MPS 798 962 503 672 819 1.078
Recursos Próprios do MS 947 1.888 2.542 3.220 3.858 4.257 Recursos Próprios do FAT 9.507 9.304 10.652 12.240 9.550 14.160
Recursos Próprios dos HU 102 110 50 58 103 238
Taxas, multas e juros da Fiscalização. 264 296 381 511 509 664 3. Contrapartida do Orçamento Fiscal EPU (4) 1.052 1.766 2.015 2.256 1.782 2.226
TOTAL DE RECEITAS 289.801 354.649 392.191 527.137 651.099 694.397 DESPESAS REALIZADAS 2005 2007 2009 2011 2013 2015 1. BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS (1) 145.816 182.575 225.095 281.438 357.003 436.090 Previdenciários urbanos 118.626 147.386 178.999 218.616 274.652 336.296 Previdenciários rurais 27.190 35.189 44.850 61.435 80.355 98.041 Compensação previdenciária (5) - - 1.246 1.387 1.996 1.753 2. BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS (6) 9.335 13.468 18.712 25.116 33.869 41.798
3. BOLSA FAMÍLIA E OUTRAS TRANSFERÊNCIAS 6.769 8.943 11.877 16.767 24.004 26.921
4. EPU – BENEFÍCIOS DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL 1.052 1.766 2.015 2.256 1.782 2.226
5. SAÚDE: DESPESAS DO MS (7) 34.517 45.798 58.270 72.332 85.429 102.206
6. ASSISTÊNCIA SOCIAL: DESPESAS DO MDS (7) 1.716 2.302 2.746 4.033 6.227 5.389
7. PREVIDÊNCIA SOCIAL: DESPESAS DO MPS (7) 3.404 4.792 6.265 6.767 7.401 8.197
8. OUTRAS AÇÕES DA SEGURIDADE SOCIAL 2.384 4.404 7.244 7.875 11.871 11.547
9. BENEFÍCIOS FAT 11.375 17.951 27.092 34.159 46.561 48.180
10. OUTRAS AÇÕES DO FAT 547 685 650 579 505 506
TOTAL DE DESPESAS 216.915 282.685 359.968 451.323 574.653 683.061
RESULTADO DA SEGURIDADE SOCIAL 72.886 71.965 32.223 75.814 76.446 11.337