UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ANAIS
ISBN: 978-85-907487-1-7
Anais I Simpósio Internacional do Programa de
Pós-Graduação em Enfermagem
Abordagens Participativas no Ensino, Pesquisa e Extensão
VIII Encontro da Rede/Roda de Pesquisa-ação Participativa
6 e 7 DE DEZEMBRO DE 2018
COORDENADORAS
Profa. Dra. Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera
Profa. Dra. Ligia Carreira
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) (Biblioteca Central - UEM, Maringá – PR., Brasil)
Simpósio Internacional do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (1. : 2018 : Maringá, PR)
S612a Anais do I Simpósio Internacional do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem: abordagens participativas no Ensino, Pesquisa e Extensão. VIII. Encontro da Rede/Roda de Pesquisa-ação Participativa / coordenadoras Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera, Ligia Carreira. –- Maringá: UEM/PSE, 2018.
242 p.: il. color.
ISBN 978-85-907487-1-7
1. Enfermagem – Congressos. I. Baldissera, Vanessa Denardi Antoniassi, coord. II. Carreira, Ligia, coord. III. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. IV. Título: I Simpósio
COMISSÕES
Comissão Organizadora
Prof. Dr. André Estevam Jaques
Profa. Dra. Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic
Profa. Dra. Ieda Harumi Higarashi
Profa. Dra. Ligia Carreira
Profa. Dra. Marcelle Paiano
Profa. Dra. Maria Aparecida Salci
Profa. Dra. Rosana Rosseto de Oliveira
Profa. Dra. Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera
Enf. Ana Rita Zambon de Páschoa
Enf. Carla Moretti de Souza
Enf. Gabrieli Patricio Rissi
Enf. Ma Camila Cristiane Formaggi Sales
Enf. Ma. Célia Maria Gomes Labegalini
Enf. Ma. Iara Sescon Nogueira
Enf. Ma. Raquel Cristina Luís Mincoff
Enf. Ma. Viviani Camboin Meireles
Enf. Mariana Pissioli Lourenço
Enf. Paolla Furlan Roveri
Enf. Poliana Avila Silva
Enf. Rosimara Oliveira Queiroz
Enf. Talita Lopes Garçon
Cristiane de Azevedo Druciak
Comissão Científica
Prof. Dr. André Estevam Jaques
Profa. Dra. Marcelle Paiano
Enf. Ma Camila Cristiane Formaggi Sales
Enf. Ma. Iara Sescon Nogueira
Reitor
Prof. Dr. Julio César Damasceno
Vice-Reitor
Prof. Dr. Ricardo Dias Silva
Pró-Reitoria de Administração
Pró-Reitor: Prof. Dr. Antonio Marcos Flauzino dos Santos
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Pró-Reitor: Prof. Dr. Cloves Cabreira Jobim
Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
Pró-Reitora: Profa. Dra. Débora de Mello
Gonçales Sant’Ana
Pró-Reitoria de Ensino
Pró-Reitora: Profa. Dra. Leila Pessoa da Costa
Centro de Ciências da Saúde
Diretor de Centro: Prof. Dr. Roberto Kenji Nakamura Cuman
Diretor Adjunto: Prof. Dr. Nelson Nardo Júnior
Departamento de Enfermagem
Chefe de Departamento: Profa. Dra. Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic
Vice-Chefe de Departamento: Profa. Dra. Nelly Lopes de Moraes Gil
Coordenadora: Profa. Dra. Grace Jacqueline Aquiles
Coordenadora-Adjunta: Profa. Dra. Regina Lúcia Dalla Torre Silva
SUMÁRIO
TÍTULO DO TRABALHO
PÁGINA
FATORES DIFICULTADORES NO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO EM IDOSOS
Heloá Costa Borim Christinelli, Claudinei Borsato Gonçalves, Maria Luiza Costa Borim, Kely Paviani Stevanato, Maria Antonia Ramos Costa, Carlos Alexandre Molena Fernandes.
17
A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA O CUIDADO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Kelly Jackelini Jorge dos Santos, Rosa Maria Rodrigues.
19
O CIDADÃO COMO PARCEIRO DA INOVAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Ingrid Margareth Voth Lowen, Aida Maris Peres, Iria Barbara Oliveira, Daniele
Potrich Lima Zago, Alessandro Albini.
21
A ENFERMAGEM NA SAÚDE INDIVIDUAL E COLETIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Giovanna Brichi Pesce, Eduardo Rocha Covre, Neide Derenzo, Giordana Maronezzi da Silva, Drielly Lima Valle Folha Salvador, Carlos Alexandre Molena Fernandes.
23
DISLIPIDEMIA EM COLABORADORES DE UMA EMPRESA DO SETOR PAPELEIRO
Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeiro, Victor Hideaki Goto Hirai, Júlia Trevisan Martins, Elen Ferraz Teston, Josiane Kelly de Barrros, Rosane Clys de Barros Souza.
25
GESTANDO CORPOS DE MERETRIZES: UMA HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO SÉCULO XIX
Heloísa Raquel da Silva, Christian Fausto Moraes dos Santos, Sara Fernanda
Zan.
27
IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO TRACER NO GERENCIAMENTO E USO DE MEDICAMENTOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Carla Maria Cleto, Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera.
29
A IMPORTÂNCIA DO EXAME FÍSICO ALIADO A ANAMNESE NO TRATAMENTO DE FERIDAS
Giovana Teixeira Paris, Carolina Sesnick Lavagnoli, Jorseli Angela Henriques Coimbra, Maria Emília Grassi Busto Miguel, Cely Cristina Martins Gonçalves, Isabelle Cristine Figueiredo Matozo.
31
USO DO INSTRUMENTO T-ACE PARA O RASTREAMENTO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR GESTANTES
Aroldo Gavioli, Sônia Regina Marangoni, Renata da Silva Gimenes, Rosilei Rosa, Maria Cristiana Farias Pinto, Magda Lúcia Félix de Oliveira.
MADAMES DO PARTO, SAÚDE E CUIDADO DA MULHER NO OFÍCIO DA PARTURIÇÃO
Sara Fernanda Zan, Christian Fausto Moraes dos Santos, Heloísa Raquel da
Silva.
35
RELATO DE EXPERIÊNCIA: PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE ESCOLAR
Gustavo Sartori Cossa, Isabella Frauches Martin, Nathan Arenas Périco, Mariana de Lima Kaku, Marvin Takao Shiguedomi, Raquel Cristina Luis Mincoff.
37
CONSTRUÇÃO DE ESPAÇO DIALÓGICO PROMOTOR DA SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO USO DE METODOLOGIA PARTICIPATIVA
Louise Cristine Silvestre Lopes, Larissa Sandrine Proença, Iara Sescon Nogueira, Raquel Cristina Luis Mincoff.
39
TERAPIAS NÃO INVASIVAS UTILIZADAS NA GANGRENA DE FOURNIER EM PACIENTES IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA
Lucas Vinícius de Lima, Isabelle Cristine Figueiredo Matozo, Jorseli Angela Henriques Coimbra, João Teramon, Elizabeth Amâncio Souza Silva, Maria Emília Busso Miguel.
41
EXTREMOS DE IDADE MATERNA E DESFECHOS PERINATAIS NA GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
Júlia Delli Colli Morales, Lander dos Santos, Igor Roszkowski, Bruna Bergamini Pereira De Almeida, Marcos Benatti Antunes, Sandra Marisa Pelloso.
43
AÇÕES PROGRAMADAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NA ATENÇÃO AO IDOSO
Iara Sescon Nogueira, Célia Maria Gomes Labegalini, Ligia Carreira, Vanessa
Denardi Antoniassi Baldissera.
45
INTERVENÇÃO EM FAMÍLIAS DE TRABALHADORES USUÁRIOS DE BEBIDA ALCOÓLICA: RESULTADOS INICIAIS
Beatriz Ferreira Martins Tucci, Aline Vieira Menezes, Magda Lúcia Félix de
Oliveira.
47
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS REGISTRADOS NO PARANÁ NO PERÍODO DE 2007-2016
Mirella Machado Ortiz, Paola Kallyanna Guarneri Carvalho de Lima, Rosana
Rosseto de Oliveira, Ohana Panatto Rosa, Magda Lúcia Félix de Oliveira.
49
TABAGISMO EM TRABALHADORAS DE ENFERMAGEM
HOSPITALAR
Sônia Regina Marangoni, Beatriz Ferreira Martins, Bruna Diana Alves, Aroldo
INTERVENÇÕES DE LAZER EM IDOSOS INSTITUZIONALIZADOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Haysa Calzavara Malacrida, Pâmela Patricia Mariano, Vanessa Denardi
Antoniassi Baldissera, Lígia Carreira.
53
ESTÍMULO COGNITIVO E MOTOR DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Pâmela Patricia Mariano, Haysa Calzavara Malacrida, Vanessa Denardi
Antoniassi Baldissera, Lígia Carreira.
55
INTERVENÇÃO DE TRABALHADORES DA SAÚDE DA FAMÍLIA EM CASO DE INTOXICAÇÃO INFANTIL
Camila Cristiane Formaggi Sales, Tuanny Kitagawa, Bruno Toso Andujar,
Martina Mesquita Tonon, Magda Lúcia Félix De Oliveira.
57
TENTATIVAS DE SUICÍDIO POR AGENTES QUÍMICOS ATENDIDAS POR UM SERVIÇO PRÉ-HOSPITALAR
Dirléia Florentino dos Santos, Indianathan de Kássia Santana Elvira, William Campo Meschial, Paulo Vitor Vicente Rosado, Aroldo Gavioli, Magda Lúcia Félix de Oliveira.
59
ATENÇÃO AO IDOSO: INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Rebeca Iwankiw Lessa, Célia Maria Gomes Labegalini, Mariana Pissioli Lourenço, Vitória Bertoni Pezenti, Ligia Carreira, Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera.
61
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: JOGO EDUCATIVO COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA
Nathalie Campana de Souza, Camila Moraes Garollo, Carolina Elias Rocha Araujo Piovezan, Danielle Gomes Barbosa Valentim, Heloisa Gomes De Farias, Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera.
63
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CONSTRUÇÃO E APROPRIAÇÃO DE CONHECIMENTOS COMO PRÁTICA CURATIVA
Eduardo Felipe Nunes, Isabelle Cristine Figueiredo Matozo, Jorseli Angela Henriques Coimbra, Maria Emília Miguel, Elizabeth Amâncio De S. S. Valsecchi, Pamela Ferioli.
65
CUIDADO DE ENFERMAGEM QUANTO A ELABORAÇÃO TEXTUAL DO REGISTRO DE ASSISTÊNCIA
João Paulo Teramon, Isabelle Cristine Figueiredo Matozo, Eduardo Felipe Nunes, Jorseli Angela Henriques Coimbra, Elizabeth Amâncio Silva, Carolina Sesneck Lievagnoli.
67
PERCEPÇÃO SOCIAL E VULNERABILIDADE EM FAMÍLIAS DE TERRITÓRIO COM PRESENÇA DE DROGAS DE ABUSO
Anai Adario Hungaro, Alan de Lazari, Lúcia Margarete dos Reis, Martina
“CONHECIMENTO NA VEIA”: INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM TÉCNICO EM ENFERMAGEM NO SUL DA BAHIA
Samára Dos Santos Sampaio, Maria Neyrian De Fátima Fernandes, Marisete Santos Nascimento Kruschewsky, Larissa De Arruda Peres, Kauã Rocha de Araújo, Robert Luan Reis Oliveira.
71
A IMPORTÂNCIA DOS INSTRUMENTOS BÁSICOS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO DE FERIDAS
Carolina Sesnick Lavagnoli, Giovanna Paris, Jorseli Angela Henriques Coimbra, Maria Emília Grassi Busto Miguel, Elizabeth Amâncio Silva, Isabelle Cristine Figueiredo Matozo.
73
RELATO DE EXPERIENCIA: TEORIA DO CUIDADO TRANSPESSOAL: POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO A PESSOAS ACOMETIDAS POR FERIDAS.
Isabelle Cristine Figueiredo Matozo, João Paulo Teramon, Elizabeth Amâncio De Souza da Silva Valsecchi, Eduardo Felipe Nunes, Weslene Araújo Santos, Jorseli Angela Henriques Coimbra.
75
DIMENSÃO EDUCATIVA DA ENFERMAGEM EM SERVIÇO HOSPITALAR
Iria Barbara de Oliveira, Aida Maris Peres, Ingrid Margareth Voth Lowen,
Patricia Viana e Sá, Jeizila Bueno Pereira, Juliana Ziemmermann.
78
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UM AMBULATÓRIO DE INFECTOLOGIA
Vitor Ugo Dias Barreiros, Fernanda Garcia Elias, Emilli Karine Marcomini,
Nanci Verginia Kuster de Paula.
80
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE APLICAÇÃO DO MÉTODO ALTADIR DE PLANEJAMENTO POPULAR
Vitor Eduardo Requena Sarrão, Rafaely de Cassia Nogueira Sanches.
82
PRINCIPAIS EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS AOS ERROS DE MEDICAÇÃO
Elisabeth Aparecida de Souza, Nelsi Salete Tonini, Renata Pereira de Oliveira, Letícia da Silva Schran, Bárbara Alana Pereira, Daniela Ferreira Miyata de Oliveira.
84
DISTRIBUIÇÃO DO VOLUME CIRÚRGICO REALIZADO PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NAS REGIÕES DO BRASIL
Eduardo Rocha Covre, Drielly Lima Valle Fôlha Salvador, Giovanna Brichi Pesce, Willian Augusto de Melo, Maria Fernanda do Prado Tostes, Carlos Alexandre Molena Fernandes.
86
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO: ATIVIDADE
NARRATIVAS SOBRE A CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NO CURRÍCULO ESCOLAR
Ingrit Yasmin Oliveira Da Silva Batista, Ercília Maria Angeli Teixeira de
Paula.
90
GOVERNANÇA INSTITUCIONAL COMO FERRAMENTA PARA DIMINUIÇÃO DO TEMPO DE INTERNAMENTO EM UM HOSPITAL PARA IDOSO
Larissa Fernanda Zarath Moreira, Cláudia Cibele Ranzi de Oliveira, Marina Bueno, Cecília Neves de Vasconcelos, Elen Cristina Borges e Sulamita de Paula Santos.
92
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CONHECIMENTO DOS AGENTES COMUNITARIOS DE SAÚDE REFERENTE NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Nitza Ferreira Muniz, Neide Derenzo, Muriel Fernanda Lima, Dandara Novakowski Spigolon, Gabriella Michel Dos Santos Benedett, Maria Antonia Ramos Costa.
94
GENOGRAMA E ECOMAPA: VIVÊNCIAS DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Matheus Escalvence Silva, Mayara Alves de Souza, Taynara de Oliveira Farias
Batista, Maria Antônia Ramos Costa, Eduardo Rocha Covre.
96
AVALIAÇÃO DAS CADERNETAS DE GESTANTE: EXAME DE URINA I
Emilli Karine Marcomini, Adalberto Ramon Gerbasi, Nanci Verginia Kuster de Paula.
98
FATORES ASSOCIADOS À RELAÇÃO SEXUAL EM ADOLESCENTES Verônica Francisqueti Marquete, Josane Rosenilda da Costa, Viviane Cazetta
de Lima Vieira, Rebeca Rosa de Souza, Sonia Silva Marcon.
100
ROOT CAUSE ANALYSIS EM EVENTOS SENTINELA DO USO DE DROGAS DE ABUSO
Cleiton José Santana, Lucia Margarete dos Reis, Mirella Machado Ortiz,
Magda Lúcia Félix de Oliveira.
102
PESQUISAS DE USO DE DROGAS POR ADOLESCENTES ESTUDANTES: ESCALA DE MENTIRA COMO MARCADOR DE CONFIABILIDADE
Rosangela Christophoro, Universidade Estadual De Maringá, Maringá-Paraná, Simone Aparecida Galerani Mossini, Adriano Machado Mota, Edilênia Queiroz Pareira, Magda Lúcia Félix de Oliveira.
104
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORBIMORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Jéssica Heloiza Rangel Soares, Dalila Ledo Ferreira, Lucas Marcelo Meira da
EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA MULHERES A SEREM SUBMETIDAS AO EXAME DE COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA CERVICAL
Mayara Alves Souza, Matheus Escalvence Silva, Taynara de Oliveira Farias
Batista, Maria Antônia Ramos Costa, Eduardo Rocha Covre
108
AVALIANDO A GESTÃO DO CUIDADO PELA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO PACIENTE PEDIÁTRICO
Gabrieli Patricio Rissi, Bianca Machado Cruz Shibukawa, Hosana Pattrig
Fertonani, Herbert Leopoldo De Freitas Goes.
110
CARACTERIZAÇÃO DE PACIENTES PROVENIENTES DO SERVIÇO
DE TRANSPORTE MÓVEL VÍTIMAS DE ACIDENTES
MOTOCICLISTICOS
Matheus da Silva de Novaes, Nelson Luiz Batista de Oliveira, Aissar Eduardo Nassif, Nelly Lopes de Moraes Gil.
112
ESPERANÇA DE FAMÍLIAS QUE CONVIVEM COM
COMPORTAMENTO ADITIVO POR TEMPO PROLONGADO
Indianathan de Kassia Santana Elvira, Lúcia Margarete dos Reis, Aroldo
Gavioli, Sonia Silva Marcon, Magda Lúcia Félix de Oliveira.
114
VISÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM SOBRE
ESPECIALIDADES
Natália Dias Alves Públio Haum, Andressa Guimarães Guerra, Sirlei Ramos,
Fernanda Manetti, Juan Fernando Damacena, Valdevane Vieira Felizardo.
116
IMPLANTAÇÃO DE UM PACOTE DE MEDIDAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO
Lucas Marcelo Meira Da Silva, Marcos Toshiyuki Tanita, Luciana Saori Hirata, Dalila Ledo Ferreira, Jéssica Heloiza Rangel Soares, Andréia Bendine Gastaldi.
118
IOGATERAPIA PARA USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA COMO PRÁTICA INTEGRAL DE SAÚDE
Yásmin Wakiko Higaki Fujii, Henrique Canevari de Oliveira, Márcio Giota
Negrão, Rariane Bernardino Marani, Aliny De Lima Santos.
120
AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSIVEIS EM PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Camila Nunes Mendes, Bárbara Okabaiasse Luizeti, Márcio Renan Fabene, Júlia Hillesheim, Leidyani Karina Rissardo.
122
INTERVENÇÃO EDUCATIVA PROBLEMATIZADORA PARA O ATENDIMENTO À VÍTIMA DE QUEIMADURAS
William Campo Meschial, Camila Cristiane Formaggi Sales, Dirleia Florentino
Francieli Silva de Oliveira Trombelli, Marcia Adriana Zavatini, Larissa Silva Bergantini, Fernanda Caroline Mattos Silva, Thais Aidar De Freitas Mathias, Sueli Mutsumi Tsukuda Ichisato.
OXIGENIOTERAPIA HIPERBÁRICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS DE DIFÍCIL CICATRIZAÇAO E O PAPEL DO ENFERMEIRO
Angélica Patrícia Dos Santos Venâncio, Andressa Guimarães Guerra.
128
EDUCAÇÃO ALIMENTAR COMO PRÁTICA DE INTERVENÇÃO: RECEITAS SAUDÁVEIS EM GRUPOS DE HIPERDIA
João Pedro Cadore, Isadora Sirena Salame, Ludmila Lopes Bolsoni.
130
RISCO SOCIAL DE FAMÍLIAS DE EGRESSOS DE INTOXICAÇÃO ASSISTIDAS POR UM PROGRAMA DE VISITA DOMICILIAR
Tuanny Kitagawa, Mirella Machado Ortiz, Martina Mesquita Tonon, Allana Roberto Da Silva Pontes, Desirée Marata Gesualdi, Magda Lúcia Félix de Oliveira.
132
PORTFÓLIO DE TECIDO COMO PROPOSTA REFLEXIVA E SISTEMÁTICA
Carla Moretti de Souza, Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera, André
Estevam Jaques.
134
PAINEL INTEGRADO: EXPERIÊNCIA DOCENTE NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Raquel Cristina Luis Mincoff, Marcia Glaciela da Cruz Scardoelli, Ieda Harumi
Igarashi, Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera.
136
USO DE REALIDADE VIRTUAL EM OFICINA DE EMPATIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Elen Cristina Borges, Jasiel da Silva, Katia Pfutzenreuter, Luana Czuchraj,
Bruno Henrique de Melo, Larissa Fernanda Moreira Zarath.
138
ATIVIDADE DE NUTRIÇÃO COM O USO DA
INTERDISCIPLINARIEDADE PARA USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Camila Longo Barros, Bianca Batista dos Santos, Gabrielle Bonilha Miranda, Lesley Ane Roks de Lima, Sandy Staquecini Santos, Aliny de Lima Santos.
140
SIMULAÇÃO DE ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS PARA RESIDENTES DE ENFERMAGEM COMO PRÁTICA INTEGRATIVA Izabela Melo Garcia, Rafael Rodrigo da Silva Pimentel, Ana Raquel Pontello Rampazzo, Mariana Angela Rossaneis, Patrícia Aroni, Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad.
142
MODELO DE CRENÇAS EM SAÚDE E MUDANÇAS NO COTIDIANO DE FAMÍLIAS DE CRIANÇAS INTOXICADAS
MORTALIDADE POR DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS: PRINCIPAIS CAUSAS E PERFIL DOS ÓBITOS
Drielly Lima Valle Folha Salvador, Camila Lima Rosa, Giovanna Pesce, Eduardo Rocha Covre, Paloma Luana Ramos, Carlos Alexandre Molena-Fernandes.
146
VIVÊNCIA DE PÓS GRADUANDOS EM ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Rebeca Rosa de Souza, Verônica Franscisqueti Marquete, Viviane Cazetta de Lima Vieira, Vanessa Carla Batista, Mayara Maria Johann Batista Fischer, Sonia Silva Marcon.
148
PROCESSO DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NO ÂMBITO DO ENVELHECIMENTO ATIVO
Célia Maria Gomes Labegalini, Iara Sescon Nogueira, Viviani Camboim
Meireles, Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera.
150
AUTOINTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTO NA JUVENTUDE: RELATO DE CASO DE TENTATIVAS DE SUICÍDIO REPETIDAS
Paulo Vitor Vicente Rosado, Bruno Toso Andujar, Allana Roberta da Silva Pontes, Patricia Suguyama, Desirée Marata Gesualdi, Magda Lúcia Félix de Oliveira.
152
NECESSIDADES DE FAMILIARES DE PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Vanessa Carla Batista, Fernando José de Godoy, Hellen Emília Peruzzo,
Rebeca Rosa de Souza, Viviane Cazetta de Lima Vieira, Sonia Silva Marcon.
154
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR
Paloma Luana de Azevedo Ramos da Silva, Drielly Lima Valle Folha Salvador,
Valéria Jacomin, Sandra Marisa Pelloso, Ieda Harumi Higarashi.
156
A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE INVESTIGAÇÃO PARTICIPATIVA PHOTOVOICE EM PESQUISA COM ADOLESCENTES
Diego Raone Ferreira, Larissa Carolina Segantini Felipin, Rafaela Bramatti Silva Razini Oliveira, Mislaine Casagrande de Lima Lopes, Ieda Harumi Higarashi.
158
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS POR MEIO DE AULAS DE CAMPO: UMA ABORDAGEM PARA O ENSINO DE BIOLOGIA
Sara Regina Dos Santos, Ana Lúcia Crisostimo.
160
AÇÃO PEDAGÓGICA DO ENFERMEIRO UTILIZANDO TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Rosangela Teresinha da Silva da Rocha, Luciana Schleider Gonçalves, Leticia
Kaysa Andréia Genari Fagan, Catarina Aparecida Sales, Kelly Cristine Piolli.
APLICAÇÃO DE INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE FERIDAS POR MEIO DO MÉTODO ALTADIR DE PLANEJAMENTO POPULAR
Nayana Flor Ulbinski, Tainara Gallina Mazotti, Isabela Caroline Salazar, Nelly
Lopes de Moraes Gil.
166
PERCEPÇÕES DA FAMILIA DIANTE A INTERNAÇÃO NA EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
Luana Cristina Bellini, Marcelle Paiano, Bianca Cristina Ciccone Giacon,
Sonia Silva Marcon.
168
INVESTIGAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Carla Rejane de Oliveira, Ariana Rodrigues da Silva Carvalho, Tarcísio Vitor
Augusto Lordani, Claudia Silveira Viera.
170
BUSCA ATIVA DE CASOS DE TENTATIVA DE SUICÍDIO EM UM HOSPITAL ENSINO
Paola Kallyanna Guarneri Carvalho de Lima, Jéssica Torquetti Heberle, Mariluci Camargo Labegalini, Hellen Carla Rickli, Magda Lúcia Félix de Oliveira, Aline Santti Valentim.
172
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: AVALIAÇÃO DO
CONHECIMENTO EM AMBIENTE ESCOLAR
Alexandre José Pereira, Elisandra de Jesus Sangalli Martins, Nanci Verginia
Kuster De Paula.
174
LITERACIA EM SAÚDE DIGITAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Josiane Kelly de Barrros, Rosane Clys de Barros Souza, Adrielly de Barros
Santos de Almeida, Beatriz Maria Dos Santos Santiago Ribeiro.
176
TAXAS DE MORTALIDADE POR SUICÍDIO SEGUNDO GÊNERO E REGIÕES DO BRASIL (2000-2016)
Luana Lunardi Alban, Manoela de Carvalho.
178
LITERACIA EM SAÚDE EM IDOSOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA Rosane Clys de Barros Souza, Leonardo Pestillo de Oliveira, Josiane Kelly de Barros, Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeiro, Adrielly de Barros Santos
de Almeida.
180
NEGATIVAS DE COBERTURA NA SAÚDE SUPLEMENTAR: ANÁLISE DAS RECLAMAÇÕES DE IDOSOS BRASILEIROS
Natália Carolina de Sousa, Maria Aparecida Salci.
182
ENCAMINHAMENTOS DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DE UM MUNICÍPIO PARANAENSE
Hosanna Pattrig Fertonani, Eloisa Leardini Pires, Herbert Leopoldo de Freitas
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PREMATUROS NASCIDOS COM BAIXO PESO NO NOROESTE DO PARANÁ
Mislaine Casagrande de Lima Lopes, Larissa Carolina Segantini Felipin, Diego Raone Ferreira, Rafaela Bramatti Silva Razini Oliveira, Letícia Roberta Pedrinho, Ieda Harumi Higarashi.
186
CONSTRUÇÃO DE UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Paolla Furlan Roveri, Bianca Machado Cruz Shibukawa, Francieli Silva de Oliveira Trombelli, Gabrieli Patricio Rissi, Luana Dourado Souza, André Estevam Jaques.
188
ESTILO DE VIDA DE TRABALHADORES DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
Lorena Ribeiro da Silva, Laís Caroline Ferreira Vicentini de Sá, Susana Maria
Tourinho Rigal, Marcos Benatti Antunes.
190
DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DE ENFERMAGEM POR VÍNCULOS OCUPACIONAIS NO BRASIL (2008-2018)
Bruna Damiani, Ana Carolina Moritz, Beatriz Talluly, Manoela de Carvalho.
192
CLASSIFICAÇÃO BINÔMIO MÃE-FILHO PARA DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM NUM ALOJAMENTO CONJUNTO Cláudia Denise Giusti Oliveira, Laiza Facco da Rocha, Silvana Regina Rossi
Kissula Souza.
194
EXPERIÊNCIA DE MULHERES IMIGRANTES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO CUIDADO MATERNO-INFANTIL: UMA REVISÃO QUALITATIVA
Viviane Cazetta de Lima Vieira, Verônica Francisqueti Marquete, Rebeca Rosa de Souza, Josane Renilda da Costa, Vanessa Carla Batista, Sonia Silva Marcon.
196
A JUDICIALIZAÇÃO E A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: A GARANTIA DA AUTORIZAÇÃO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
Gislaine Fusco Duarte, Almir Luciano Francisco, Marina Aparecida Emerenciano da Silva, Lilian Denise Mai, Elflay Miranda.
198
O USO PROFILÁTICO E TERAPÊUTICO DE ANTIBIÓTICOS EM PACIENTES QUEIMADOS
Sirlei Ramos, Andressa Guimarães Guerra, Natália Dias Alves Públio Haum.
200
A RELAÇÃO ENTRE MÚSICA E OS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM TRATAMENTO DE SAÚDE
Angélica Beatriz Justino, Ercília Maria Angeli Teixeira de Paula.
202
PESQUISA-AÇÃO COMO PROMOTORA DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA ACADÊMICA
Antonio Augusto Claudio Pereira, Guilherme Henrique da Silva Fogaça,
Evelin Matilde Arcain Nass, Pamela dos Reis, Sonia Silva Marcon.
TRABALHO EM EQUIPE: PERSPECTIVA DOS DIFERENTES PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Hellen Emília Peruzzo, Vanessa Carla Batista, Maria do Carmo Fernandez
Lourenço Haddad, Aida Maris Peres, Sonia Silva Marcon.
208
UM NOVO OLHAR PARA ORIENTAÇÕES DE PLANEJAMENTO FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Rosimara Oliveira Queiroz, Ieda Harumi Higarashi.
210
REDE DE APOIO À MULHER NO PUERPÉRIO TARDIO
Pamela dos Reis, Evelin Matilde Arcain Nass, Nair Regina Ritter Ribeiro,
Sonia Silva Marcon.
212
STAKEHOLDER ANALYSIS E CONVERGENT INTERVIEWING: FERRAMENTAS PARA PESQUISA-AÇÃO
Raquel Gusmão Oliveira.
214
A IMPORTÂNCIA DO APOIO INSTITUCIONAL E PROFISSIONAL NO ENFRENTAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Gabriel Zanotto Dos Santos, Izabel Dayana de Lemos Santos, Silvia Regina Mattias, Nara Moraes Lima, Keli Regiane Tomeleri da Fonseca Pinto, Alexandrina Aparecida Maciel Cardelli.
216
INACESSIBILIDADE ENFRENTADA PELAS PESSOAS COM LESÃO MEDULAR
Aline Gabriela Bega Ruiz, Maria das Neves Decesaro, Sonia Silva Marcon
218
REIKI COMO FERRAMENTA DE CUIDADO DE ENFERMAGEM: UMA PERSPECTIVA NETNOGRÁFICA
Josane Rosenilda da Costa, Verônica Francisqueti Marquete, Camila Moraes
Garollo, Viviane Cazetta de Lima Vieira, Laura Razende, Sonia Silva Marcon.
220
ACOMPANHAMENTO À SAÚDE DA CRIANÇA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA: VIVÊNCIA DE ALUNOS DE ENFERMAGEM
Thais Odete Borges, Rosimara Oliveira Queiroz, Bianca Machado Cruz
Shibukawa, Mariana Jambersi, Ieda Harumi Higarashi.
222
DISCIPLINAS DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO
DOCENTE NA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
Deisi C. Forlin Benedet, Marilene Loewen Wall, Maria Ribeiro Lacerda, Silvana Regina Rossi Kissula Souza, Tatiane Herreira Trigueiro, Andréa Cristina Chaves De Moraes Thuler.
224
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS DECORRENTES DA HEMODIÁLISE EM PACIENTES RENAIS AGUDOS
Dalila Ledo Ferreira, Jéssica Heloiza Rangel Soares, Lucas Marcelo Meira Da Silva, Renne Rodrigues, Fernanda Donadio Pitta Kunii, Denise Andrade Pereira Meier.
INDICADOR DE EPISÓDIOS DE QUEDAS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: ADESÃO A ESCALA DE MORSE
Nelsi Salete Tonini, Renata Pereira De Oliveira, Mayara Aparecida Passaura Da Luz, Raiana Friedrich Cavalheiro, Cássia Regina Eidelwein, Letícia da Silva Schran.
228
PROGRAMAÇÃO
230
Id:01
FATORES DIFICULTADORES NO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO EM IDOSOS
Heloá Costa Borim Christinelli*, Claudinei Borsato Gonçalves, Maria Luiza Costa Borim, Kely Paviani Stevanato, Maria Antonia Ramos Costa, Carlos Alexandre Molena Fernandes.
*UNESPAR, Paranavaí-PR. E-mail: heloa.borim@hotmail.com
INTRODUÇÃO:
Concomitante ao crescimento da população idosa está a expansão das comorbidades associadas ao envelhecimento, que por sua vez, acarretam na necessidade de utilização de medicamentos contínuos por esta população (ISMP BRASIL 2017; IBGE, 2017).
OBJETIVO:
Analisar os fatores que dificultam a adesão ao tratamento medicamentoso por idosos.
MÉTODOS:
Estudo exploratório, descritivo de abordagem quantitativa. Participaram do estudo 118 idosos com habilidade cognitiva íntegra, cadastrados em uma equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) em um município do noroeste do estado do Paraná, os quais responderam a um questionário aplicado pelo pesquisador na unidade básica de saúde de referência. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. A pesquisa teve parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Maringá, parecer nº 2.990.640.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Dos 118 participantes 75,42% eram aposentados, a renda familiar média foi de 1 a 2 salários mínimos e 89,8% possuem residência própria. Um pouco mais da metade dos participantes (55,1%) relataram que não enfrentam dificuldades no tratamento medicamentoso, porém os demais citaram como principais problemas o esquecimento (29,7%), o fato da medicação não ser fornecida gratuitamente (15,2%). O uso de vários medicamentos em horários distintos pode ser um fator facilitador para o esquecimento. Porém é importante envolver a família/cuidador no cuidado, podendo dividir a responsabilidade sobre o controle dos horários dos medicamentos. No tocante a compra de medicamentos, 60,1% dos idosos informaram esta
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necessidade sendo que 15,5% compram todos, 9,9% compram mais da metade, 18,3% compram a metade e 56,3% menos da metade. A autonomia e a independência no ponto de vista dos idosos são componentes para envelhecer de forma saudável. E ambos estão relacionados à segurança financeira(STEPHENS; BREHENY; MANSVELT, 2015). De fato, a segurança financeira é um dos principais componentes para ter um envelhecimento saudável (WHO, 2015).
CONCLUSÃO:
Este estudo encontrou como principais fatores dificultadores para a adesão ao tratamento medicamento o esquecimento e a necessidade de compra de medicamentos não fornecidos pela rede pública. Neste sentido se faz necessário que a equipe ESF fortaleça a rede de cuidado a estes pacientes envolvendo a família no cuidado. Além disso, os profissionais prescritores devem priorizar os medicamentos disponíveis na rede pública de atendimento, diminuindo assim a necessidade de compra dos mesmos.
REFERÊNCIAS:
ISMP BRASIL. Medicamentos potencialmente inadequados para idosos. ISSN: 2317-2312.
v. 7, n. 3, 2017. Disponível em:
http://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2017/09/IS 0006 17A Boletim Agosto ISMP 210x276mm V2.pdf
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Síntese dos
Indicadores Sociais: Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da
população brasileira: 2017. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9221-sintese-de-indicadores-sociais.html?=&t=publicacoes.
STEPHENS, C.; BREHENY, M.; MANSVELT, J. Healthy ageing from the perspective of older people: a capability approach to resilience. Psychol Health, v. 30, n. 6, p. 715-731, 2015.
World Health Organization. World report on ageing and health [Internet]. Geneva: WHO; 2015 [acesso em 24 de outubro 2018]. Disponível em: http://apps.who.int/ iris/bitstream/10665/186463/1/9789240694811_eng. pdf?ua=1
DESCRITORES: Serviços de Saúde para Idosos; Saúde do Idoso; Adesão à Medicação.
Id: 02
A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA O CUIDADO A SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Kelly Jackelini Jorge dos Santos*, Rosa Maria Rodrigues.
*Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel-PR. E-mail:
kellyjack@hotmail.com
INTRODUÇÃO:
A assistência à saúde da criança e do adolescente (SCA) tem passado por transformações na forma como tem se organizado o cuidado. Estas modificações relacionam-se com o valor e o significado que a sociedade dá à criança, ao adolescente, ao modo de produção e ao desenvolvimento das práticas de saúde (COLLET; OLIVEIRA; VIERA, 2010). Com o entendimento de saúde como resultante de condições de reprodução da vida, salienta-se que ela possui dimensões físicas, mentais, sociais e políticas. Portanto, discutir a SCA implica em considerar os diversos contextos, seja da dimensão macro, ou seja, político-econômica e modelo de desenvolvimento adotado pelo Estado, seja numa dimensão intermediária, marcada pela cultura; seja da dimensão micro, onde tem lugar o contexto familiar e individual. Assim, atuar na área de SCA e inseri-la na formação do enfermeiro requer mais do que o conhecimento das mudanças específicas que ocorrem nestas fases e das necessidades sentidas pela criança e pelo adolescente. Faz-se necessário estabelecer os nexos entre a saúde desses indivíduos, a enfermagem e sua inserção no sistema de saúde (FERREIRA et al., 2000).
OBJETIVO:
Investigar a formação do enfermeiro para o cuidado à SCA em cursos de graduação em enfermagem na Região Oeste do Paraná.
MÉTODOS:
Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória com abordagem quali-quantitativa tendo como fontes oito Projetos Político-Pedagógicos (PPP), 11 Planos de Ensino das disciplinas específicas para o ensino do cuidado a SCA, e dados obtidos em entrevistas com 10 docentes, sistematizados e analisados a partir da literatura pertinente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
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A análise dos dados documentais e das entrevistas resultou nas temáticas: projetos políticos pedagógicos e planos de ensino: a materialidade dos discursos sobre a formação; os sujeitos e seu envolvimento com a realidade institucional; integralidade na formação para o cuidado do enfermeiro à saúde da criança e do adolescente. Elas indicaram que uma formação para o Sistema Único de Saúde deve proporcionar efetiva vivência do sistema, desde os primeiros períodos da formação com carga horária equivalente entre atividades teóricas e práticas; os cursos incorporaram o arcabouço teórico e o discurso da formação integral; os docentes expuseram aproximação com uma formação para o Sistema Único de Saúde internalizando conceitos como promoção, proteção, prevenção, integralidade e formação generalista. Entretanto, algumas propostas efetivas estão distanciadas do que é uma sólida formação para aquele sistema, explícita no distanciamento de ações pedagógicas em campos de prática, emergente após as Diretrizes Curriculares. A integralidade se enfraquece na formação pela sua ausência nos serviços de saúde; pela precariedade dos campos de prática e pela falta de políticas efetivas para resolutividade do cuidado da criança e do adolescente.
CONCLUSÃO:
Conclui-se que os docentes se preocupam com a definição de boas estratégias de ensino; destaca-se a importância de iniciativas que fortaleçam o ensino do cuidado pautado na integralidade; que os professores como mediadores da relação aluno/conhecimento lancem mão de estratégias que os envolva, de forma que acompanhem os esforços metodológicos dos professores para o ensino de qualidade.
REFERÊNCIAS:
COLLET, N.; OLIVEIRA, B. R. G. de.; VIERA, C. S. Manual de enfermagem em pediatria. Goiânia: AB, 2010.
FERREIRA, M. A.; LISBOA, M. T. L.; ALMEIDA-FILHO, A. J.; GOMES, M. L. B. Inserção da saúde do adolescente na formação do enfermeiro: uma questão de cidadania. In:
RAMOS, F. R. S.; MONTICELLI, M.; NITSCHKE, R. G. (Orgs.). Projeto Acolher: um encontro da enfermagem com o adolescente brasileiro, (Caderno especial), Brasília, ABEn/Governo Federal, p. 68-72, p.196, 2000.
DESCRITORES: Formação; Saúde da Criança; Saúde do Adolescente.
Id:03
O CIDADÃO COMO PARCEIRO DA INOVAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Ingrid Margareth Voth Lowen*, Aida Maris Peres, Iria Barbara Oliveira, Daniele Potrich Lima Zago, Alessandro Albini.
*Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR. E-mail: pilowen@gmail.com
INTRODUÇÃO:
As mudanças econômicas, políticas, tecnológicas e sociais que afetam o serviço público têm contribuído para aumentar a complexidade dos problemas sociais (CUNHA; SEVERO, 2017). A Atenção Primária à Saúde (APS), inserida nesse contexto, enfrenta inúmeros desafios que requer abertura para mudanças e aceitação do novo. Essa orientação para a inovação pode e necessita ser mensurada a fim de diagnosticar lacunas e fatores que potencializam a inovação. Para tal, foi proposta uma Escala de Orientação para a Inovação (EOI) para organizações públicas pela qual há a possibilidade de mensurar o quanto a organização está orientada para a inovação (RESENDE JUNIOR; GUIMARÃES; BILHIM, 2013).
OBJETIVO:
Analisar a participação do cidadão inserido no meio externo da organização pública como um dos protagonistas no processo inovador na Atenção Primária à Saúde.
MÉTODOS:
Pesquisa quantitativa na qual foi aplicada a EOI construída e validada para organizações públicas composta por dois fatores. Um deles tem onze itens relacionados à gestão de competências e monitoramento do ambiente externo. Participaram 477 profissionais de saúde e gestores da APS de um município sul brasileiro. Os dados foram coletados por meio eletrônico ou impresso durante os meses de fevereiro a agosto de 2018; utilizou-se a plataforma Quicktapsurvey® para armazenamento. Inicialmente foi calculada a média de cada item dos dois fatores da escala. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa de uma universidade do Paraná, sob registro nº CAEE 69590217.3.3001.0101. Todos os participantes aceitaram participar da pesquisa, com assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
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Os itens relacionados ao ambiente externo apresentaram médias maiores do que os de gestão de competências relacionado ao ambiente interno. Incluíram o tratamento de sugestões e reclamações realizadas pelo usuário. O serviço de ouvidoria é uma das ferramentas para a participação do cidadão para sugerir, elogiar, solicitar ou reclamar e assim, instigar à implementação de ações inovadoras. Atualmente o cidadão é considerado um importante protagonista no enfrentamento dos desafios sociais que inclui ações inovadoras. Já se reconhece sua participação como uma parceria do meio-externo no setor público (BEKKERS; TUMMERS, 2018). Vooberg et al., (2015) apontam para a importância da organização aceitar
o cidadão, deste estar disposto à participar e a importância da capacidade de articulação entre as partes.
CONCLUSÃO:
A ampliação do potencial inovador na APS, caracterizada por integrar os serviços públicos, é um desafio para enfrentar inúmeras adversidades. Sabe-se que a influência do ambiente externo caracterizado pelos diferentes atores, que inclui o cidadão, tem um potencial reconhecido nas mudanças caracterizadas como inovadoras a fim de melhorar o serviço prestado e contribuir para a saúde da população. Faz-se necessário ampliar o escopo de atuação do cidadão e empoderá-lo a fim de que contribua efetivamente no aprimoramento do serviço público, especificamente, da atenção primária à saúde.
REFERÊNCIAS:
BEKKERS, V.; TUMMERS, L. Innovation in the public sector: Towards an open and collaborative approach. International Review of Administrative Sciences. UK, v. 84, n. 2 p.209-13, 2018.
CUNHA, B.Q.; SEVERO, W.R. Introdução. In: CAVALCANTE, P. et al. (Orgs.). Inovação
no setor público: teoria, tendências e casos no Brasil. Brasília: Enap: Ipea, 2017. p.9-13
RESENDE JUNIOR, P. C.; GUIMARÃES, T. A.; BILHIM, J. A. F. Escala de orientação para inovação em organizações públicas: estudo exploratório e confirmatório no Brasil e em Portugal. Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 257-77, 2013.
VOORBERG, W.H.; BEKKERS, V.J.J.M.; TUMMERS, L.G. A Systematic Review of Co-Creation and Co-Production: Embarking on the social innovation journey, Public
Management Review, UK, v.17, v.9, p.1333-57, 2015
DESCRITORES: Inovação; Setor Público; Atenção Primária à Saúde;
Id:04
A ENFERMAGEM NA SAÚDE INDIVIDUAL E COLETIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Giovanna Brichi Pesce*, Eduardo Rocha Covre, Neide Derenzo, Giordana Maronezzi da Silva, Drielly Lima Valle Folha Salvador, Carlos Alexandre Molena Fernandes.
*Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR. E-mail: gipesce@hotmail.com
INTRODUÇÃO:
Através dos anos, inúmeras transformações ocorreram nos cursos de graduação da área da saúde, assim como nos processos de ensino, atribuindo a estas formações um caráter mais técnico-científico (PAULINO et al., 2017). A Enfermagem, por exemplo, deixa de ser empírica
para se tornar científica (HORTA, 1974), visto que se pauta pela Prática Baseada em evidências, método que associa a teoria com a prática e legitima a profissão, sendo evidenciada nos Serviços de Saúde e nas Instituições de Ensino Superior (CAMARGO et al., 2016). Os Serviços da
Atenção Primária em Saúde (APS) do Sistema único de Saúde (SUS), podem ser aliados às Instituições de ensino Superior e utilizados como campo de aprendizagem, onde docente e discente podem, de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (BRASIL, 2017) realizar tanto as atividades privativas do enfermeiro quanto as suas atribuições como membro de uma equipe Multiprofissional.
OBJETIVO:
Relatar a experiência vivenciada por docente e acadêmicos do curso de Graduação de Enfermagem durante o Estágio Integrado, em Unidades Básicas de Saúde (UBS), referentes à disciplina de Enfermagem na Saúde Individual e Coletiva.
MÉTODOS:
Trata-se de um relato de experiência vivenciado por docente da Disciplina de Enfermagem na Saúde Individual e Coletiva, pertencente ao Estágio Integrado, do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR, que ocorreu no período de julho a novembro de 2018. O Estágio Integrado é realizado no último ano da Graduação do curso de Enfermagem, onde as práticas são realizadas no ambiente hospitalar e em UBS pertencentes ao município de Paranavaí-PR. Foram supervisionados cinco alunos, em três UBS. As práticas, além de acompanhadas pelos docentes eram supervisionadas pelos próprios
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enfermeiros da UBS e possuíam o objetivo de o discente vivenciar a rotina do Enfermeiro, seja ele como coordenador da Unidade ou como membro Do Estratégia Saúde da Família.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Em um período de oitenta dias, observou-se que os discentes tiveram a oportunidade de conhecer o fluxo e funcionamento de uma UBS e de toda a Rede de Atenção à Saúde (RAS). Cada aluno, em sua respectiva UBS, foi integrado como um membro da equipe e de acordo com o cronograma da equipe de Enfermagem, pôde realizar: Visitas Domiciliares, Consultas de Enfermagem, procedimentos, ações educativas em saúde para diferentes ciclos de vida, elaboração de relatórios, provisão dos insumos da Unidade, registros em Prontuários eletrônicos
e participação em campanhas de nível Nacional, como o Agosto Azul, Outubro Rosa e o “Dia D da Vacinação”. Todas as ações realizadas foram registradas em portfolios individuais, para
que posteriormente, o docente pudesse proceder às Avaliações.
CONCLUSÃO:
Ao término da graduação, o estágio integrado permitiu que, em um período de 80 dias, os alunos pudessem pôr em prática e relembrar todos os conceitos e técnicas aprendidas no decorrer do curso. Os discentes também tiveram a oportunidade de vivenciar as todas as atribuições do enfermeiro na APS. A Prática possibilitou a observação das fragilidades dos Serviços de Saúde e dos desafios em trabalhar inseridos em uma equipe Multiprofissional, preparando-os, de forma mais qualificada, para o mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília – DF, 2017.
CAMARGO, F. C. et al. Avaliação de intervenção para difusão da enfermagem baseada em evidências em hospital de ensino. Rev Gaúcha Enferm. v.37:e68962, 2016.
HORTA, W. Enfermagem: teoria, conceitos, princípios e processo. Rev. Esc. Enf. USP. v.5, n.1, p.7-15, 1974.
PAULINO, V. C. P. et al. Formação e saberes para a docência nos cursos de graduação em enfermagem. Journal Health NPEPS. 2017. v.2, n.1, p:272-284.
DESCRITORES: Educação em enfermagem; Saúde Pública; Ensino.
Id:05
DISLIPIDEMIA EM COLABORADORES DE UMA EMPRESA DO SETOR PAPELEIRO
Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeiro*, Victor Hideaki Goto Hirai, Júlia Trevisan Martins, Elen Ferraz Teston, Josiane Kelly de Barrros, Rosane Clys de Barros Souza.
*Universidade Estadual de Londrina, Londrina-PR. E-mail:
beatrizsantiago1994@hotmail.com
INTRODUÇÃO:
A dislipidemia é caracterizada pela alteração na concentração de um ou mais lipídeos/lipoproteínas presentes no sangue (triglicérides, colesterol, lipoproteínas de alta [HDL] e baixa densidade [LDL]) (FERNANDES et al., 2011). A nova atualização da diretriz brasileira
de dislipidemias e prevenção de aterosclerose de 2017 trouxe modificações sobre a classificação laboratorial das dislipidemias e de seus valores referenciais, sendo os alvos terapêuticos baseados no risco cardiovascular individual e seu estado alimentar (FALUDI et al., 2017)
OBJETIVO:
Conhecer a prevalência de dislipidemia dos trabalhadores da área florestal de empresa papeleira.
MÉTODOS:
Trata-se de um estudo descritivo, do tipo transversal de abordagem quantitativa realizada com uma amostra de 155 operadores de máquinas florestais que realizaram o exame periódico em 2013. Os critérios de inclusão foram colaboradores que realizaram o exame periódico no ano de 2013 e registrados na área florestal da empresa e como critério de exclusão foram trabalhadores afastados ou com menos de 6 meses de empresa na função. Análise do perfil lipídico foi obtida por meio do registro dos resultados de exames laboratoriais, que integram o exame periódico, registrados nos prontuários arquivados na empresa. Concernente aos aspectos éticos, o projeto de pesquisa foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, Parecer nº 319.304, de acordo com a Resolução 466 de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, que dispõe sobre pesquisas envolvendo seres humanos (BRASIL, 2012).
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RESULTADOS E DISCUSSÃO:
As análises apontaram que 45,1% dos colaboradores eram sedentários; 18,7% apresentavam obesidade, 52,2% apresentavam sobrepeso no momento da pesquisa; 36,7% apresentavam circunferência abdominal de risco. Na pesquisa das 4 principais alterações lipídicas 46,5% dos trabalhadores apresentavam HDLH<40; na Hipercolesterolemia isolada 6,5% exibiam LDL>160, na Hipertrigliceridemia 38,7% possuíam TG>150 e na Hiperlipidemia mista 3,2% apresentavam a doença. Com base nos resultados, propôs um plano de ação estratégico em saúde para reverter o quadro de dislipidemia e auxiliar na melhoria contínua da qualidade de vida destes indivíduos.
CONCLUSÃO:
As alterações mais evidentes foram de HDL e triglicerídeos, essa prevalência de dislipidemia em trabalhadores da empresa do setor papeleiro, demonstra que, o sedentarismo, o sobrepeso e o aumento da circunferência abdominal são fatores de risco relevantes e presentes entre os colaboradores da empresa pesquisada, devendo assim, receber uma atenção especial com foco no cuidado e atenção à saúde destes trabalhadores, inseridas em seus postos de trabalho.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Conselho Nacional de Saúde. Ministério da Saúde, Brasília (DF), 2012.
FERNANDES, R. A.; CHRISTOFARO, D. G. D.; CASONATTO, J.; CODOGNO, J. S.; RODRIGUES, E. Q.; CARDOSO, M. et al. Prevalence of Dyslipidemia in Individuals Physically Active During Childhood, Adolescence and Adult Age. Arq Bras Cardiol., v. 97, n. 4, p. 317-323,2011.
FALUDI, A. A.; IZAR, M. C. O.; SARAIVA, J. F. K.; CHACRA, A. P. M.; BIANCO, H. T.; AFIUNE NETO, A. et al. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq Bras Cardiol., v. 109, n. 2, p. 1-76, 2017. Supl.1
DESCRITORES: Dislipidemias; Promoção em saúde; Qualidade de vida.
Id:06
GESTANDO CORPOS DE MERETRIZES: UMA HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO SÉCULO XIX
Heloísa Raquel da Silva*, Sara Fernanda Zan, Christian Fausto Moraes dos Santos.
*Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR. E-mail:
heloraqueldasilva@gmail.com
INTRODUÇÃO:
A partir do século XVIII, uma crescente sociedade burguesa, munida de um grande senso de pudor, faz do corpo e da sexualidade assuntos evitados e até mesmo proibidos (VIGARELLO, 2008). A ascensão dessa burguesia vem acompanhada de uma nova ferramenta de poder baseada na disciplina. Esse poder disciplinar se caracteriza por uma intervenção positiva, que gera transformação social. O projeto normativo burguês se baseia na norma como um critério de qualificação e de correção (MISKOLCI, 2002;2003). Simultaneamente, através do fenômeno da medicalização dos hospitais, a medicina passa a exercer um papel fundamental no controle e administração dos corpos, interferindo no cotidiano. É ela quem vai definir as regras que vão orientar a vida moderna, não apenas no que diz respeito a doenças, mas também em vários aspectos da vida dos indivíduos, como a sexualidade, a fertilidade e outros (FOUCAULT, 1996). Sob a influência de estudos como o de Isaac Newton, o estudo médico baseia-se, cada vez mais, na observação e experimentação ao longo do século XVIII. Diante da possibilidade de aprimorar a espécie humana, os valores higiênicos e valorização da força física eram primordiais (NUNES, 2011).
OBJETIVO:
Objetivamos contribuir com a investigação no campo da História da Medicina na era moderna e com o estudo sistemático das regras e métodos propostos para conter a sífilis nas casas de meretrício e sua significação de acordo com a conjuntura médico/social do período. Para isso propomos, enquanto pesquisa, a leitura, transcrição e análise da fonte documental manuscrita inédita Methodo de atalhar a propagação da Syphilis nas casas públicas de prostituição, de
autor desconhecido, escrita em Portugal, no ano de 1839.
MÉTODOS:
Trata-se de estudo documental a fim de estabelecer os aspectos históricos, sociais e morais das regras que foram impostas às prostitutas, baseadas nos paradigmas clínicos e sociais a respeito da sífilis e de seu contagio, no século XIX, em Portugal.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A prostituição se configura então, como uma fatalidade e como uma válvula de escape. Fatalidade, porque é um mal necessário, que não deve ser eliminado, mas controlado. Válvula de escape, porque atende as exigências dos instintos masculinos e é, portanto, um escudo de proteção aos valores e padrões de comportamentos (ENGEL, 1989). Alegando a necessidade de impedir escândalos e a degeneração da família e da moral, as prostitutas eram obrigadas a viverem em áreas específicas. Junto a isso, havia no meio acadêmico do período, a visão da prostituição como ameaça à saúde física. Nesse contexto, a sífilis aparece como doença que causa o enfraquecimento da força de trabalho. E é enquanto fonte e agente da propagação da sífilis que recai a ênfase maior do discurso sobre a prostituta.
CONCLUSÃO:
A sífilis foi uma doença pandêmica que acometeu toda a Europa, possuía índices de mortalidade altíssimos. Por conta disso, a medicina se dedicava intensamente a buscar as classes responsáveis por sua disseminação e a estabelecer normas e regras que pudessem contê-la. Justificamos a pesquisa aqui apresentada, sob a necessidade de esquadrinhar como se deu este importante processo.
REFERÊNCIAS:
ENGEL, Magali. Meretrizes e Doutores: saber médico e prostituição no Rio de Janeiro
(1840-1890). 1ª edição, São Paulo:Editora Brasiliense, São Paulo, 1989.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. 12ª edição. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1996.
MISKOLCI, Richard. Reflexões Sobre Normalidade e Desvio Social. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 13, n. 14, 109-126, 2002/2003.
NUNES, Rossana. Nas Sombras da Libertinagem: Francisco de Mello Franco (1757-1822)
entre luzes e censura no mundo luso-brasileiro. 2011. 160f. Dissertação de Mestrado –
Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011.
VIGARELLO, Georges. História do Corpo: Da Renascença às Luzes – Vol I. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.
DESCRITORES: História da saúde pública; Prostituição; História do século XIX.
Id: 07
IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO TRACER NO GERENCIAMENTO E USO DE
MEDICAMENTOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Carla Maria Cleto*, Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera
*Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR. E-mail: carlacleto17@gmail.com
INTRODUÇÃO:
O método tracer ou método rastreador é uma ferramenta da certificadora de qualidade Joint
Comission International desenhada para avaliar a qualidade e segurança de processos. No
gerenciamento e uso de medicamentos, o rastreamento é realizado com intuito de identificar conformidades e não conformidades que impactam na segurança do paciente e se baseia no acompanhamento do medicamento por todas as fases: seleção, aquisição, armazenamento, prescrição, separação, dispensação, administração e monitoramento. Análises contínuas oportunizadas pelo tracer podem não só identificar alvos de deficiência, mas servir como
estratégia de educação permanente em saúde e incentivar melhorias (HENDRICK, 2007).
OBJETIVO:
Relatar o processo de implantação do método tracer no gerenciamento e uso de medicamentos
em hospital, no que se refere aos aspectos positivos e negativos.
MÉTODOS:
Relato de uma experiência de implantação do método tracer no gerenciamento e uso de
medicamentos em hospital especializado público. Os dados que serviram a esse relato tratam-se de um recorte do material arquivado de uma pesquisa-ação vinculada ao curso de mestrado profissional em assistência farmacêutica da Universidade Estadual de Maringá (PROFAR), a saber: dados de um roteiro adequado por juízes para aplicação do tracer, transcrições dos
grupos focais e diários de bordo do pesquisador. Desse arquivo, interessou os dados que apontavam os aspectos positivos e negativos do processo de implantação do tracer, na
perspectiva do pesquisador.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
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O tracer abrangeu todo o gerenciamento e uso de medicamentos com confiabilidade (SANTOS,
2012). É recomendável fazer um teste piloto e envolver os profissionais na construção do roteiro do tracer, de modo que seja complementado com riscos e eventos adversos já conhecidos
(HENDRICK, 2007), embora essa não tenha sido a experiência vivida. Quanto aos aspectos positivos, o ambiente dinâmico do tracer favoreceu boa aceitação do método (SANTOS, 2012),
sendo percebido pelos pedidos de reaplicação do tracer para orientar novos profissionais e rever
rotinas automatizadas (WERNER, 2016). Os participantes foram receptivos e contribuíram na descoberta das não conformidades do sistema e na pactuação de ações de melhorias. Além disso, o processo permitiu aprendizagem (SANTOS, 2012), agregando caráter educativo. Nos aspectos negativos, houve: dificuldades dos profissionais em aceitar o termo “não conforme”
como registro de erro e, por vezes, responsabilizá-lo a terceiros; receio da divulgação dos resultados; certificar-se se o método seria aplicado aos demais profissionais. Isso remete à carência da cultura de segurança do paciente, medo de punição e acusações, busca por culpados e tratativas dos erros de forma acrítica, sem considerar uma abordagem sistêmica para prevenção de erros e aprendizado coletivo (WERNER, 2016). A disponibilidade de profissional com determinado perfil e com extenso tempo para investir na aplicação do tracer (HENDRICK,
2007) foi também um aspecto negativo.
CONCLUSÃO:
Os aspectos positivos da experiência do tracer superaram os negativos. A experiência foi tão
desafiadora quanto enriquecedora, ponderando os aspectos inter-relacionais e educacionais.
REFERÊNCIAS:
HENDRICK, E.C; MONTANYA, K.R; GRIFFITH, N. Medication tracers: a system approach to medication safety. Hospital Pharmacy, v. 42, n.10, p. 916-920, 2007.
SANTOS, M.M.P.C.A. Metodologia do rastreador: avaliação pelos profissionais de saúde. Dissertação. Mestrado Profissional em Avaliação. Fundação Cesgranrio: Rio de Janeiro, 2012, 62f.
WEGNER, W; SILVA, S.C; KANTORSKI, K.J.C. et al. Educação para cultura da segurança
do paciente: Implicações para a formação profissional. Escola Anna Nery, v.20, n.3, e20160068, 2016.
DESCRITORES: Acreditação; Gestão da qualidade; Segurança do paciente.
Id:08
A IMPORTÂNCIA DO EXAME FÍSICO ALIADO A ANAMNESE NO TRATAMENTO DE FERIDAS
Giovana Teixeira Paris*,Carolina Sesnick Lavagnoli, Jorseli Angela Henriques Coimbra, Maria Emília Grassi Busto Miguel, Cely Cristina Martins Gonçalves, Isabelle Cristine Figueiredo Matozo.
*Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR. E-mail: giovana.paris@hotmail.com
INTRODUÇÃO:
Portadores de feridas crônicas, via de regra, exigem abordagem terapêutica multiprofissional, que inclui a assistência de Enfermagem. A presença dessas lesões pode provocar deformidades físicas ou desfigurações, estar localizadas em áreas ou regiões íntimas ou, ainda, estar associadas à presença de odores desagradáveis. A abordagem desses indivíduos pela Enfermagem requer anamnese minuciosa, com exposição corporal e exploração dos aspectos emocionais com vistas à identificação de problemas e o planejamento de ações individualizadas, bem como, o acompanhamento da evolução do paciente. Nesse contexto, ressalta-se o cumprimento dos preceitos éticos relacionados à assistência de enfermagem (BEDIN et al., 2014).
OBJETIVO:
Relatar a experiência da prática do exame físico em feridas no projeto de extensão.
MÉTODOS:
Trata-se de um relato de experiência vivenciado durante as atividades do projeto de extensão
“Socializando o conhecimento da comunidade de práticas em viabilidade tecidual e tratamento de feridas na promoção do cuidado de enfermagem” vinculado ao Ambulatório de
Especialização do Hospital Universitário Regional Norte, da Universidade Estadual de Maringá. Os atendimentos são realizados semanalmente, às sextas-feiras, pelos graduandos do Curso de Enfermagem, sob a supervisão de docentes responsáveis pelo projeto e incluem a consulta de enfermagem e a confecção dos curativos com técnica e produtos para o tratamento adequado após avaliação minuciosa da evolução da ferida (LIEDKE; JOHANN; DANSKI, 2014).
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
06 e 07 de dezembro de 2018
ISBN: 978-85-907487-1-7
Tomando como base o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, além do conhecimento técnico e científico, o enfermeiro deve desenvolver competências e valores para assistir o paciente, família e comunidade com uma visão holística e humanizada. Durante a consulta de enfermagem, anamnese e exame físico constituem etapas essenciais para a coleta de dados que subsidiam o diagnóstico e a tomada de decisões para as intervenções adequadas à melhoria da lesão em tratamento. Nesse momento, muitas vezes, é possível identificar o constrangimento dos pacientes frente à sua condição, seja junto à equipe de atendimento ou aos familiares que os acompanham, uma vez que as lesões podem causar nos pacientes e seus familiares problemas como dor, sofrimento, perda de autoestima, isolamento social, gastos financeiros, afastamento do trabalho e alterações psicossociais. Assim, o respeito ao pudor, à privacidade e à intimidade da pessoa são essenciais para o desenvolvimento de relação de confiança e humanização dos cuidados (NUNAN; HARDING; MARTIN, 2014).
CONCLUSÃO:
O exame físico e a anamnese norteiam a conduta dos profissionais de enfermagem e garantem a qualidade da assistência com honestidade, transparência, dignidade, clareza nas informações e privacidade durante todo o processo de atendimento em seus cenários prática.
REFERÊNCIAS:
BEDIN, L. F. et al. Estratégias de promoção da autoestima, autonomia e autocuidado das pessoas com feridas crônicas. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 35, n. 3, p. 61-67, 2014.
LIEDKE, D. C. F, JOHANN, D. A.; DANSKI, M. T. R. Consultório de enfermagem para tratamento de feridas em hospital de ensino. Cogitare Enferm., v. 19, n. 3, p. 590-596, 2014.
NUNAN, R.; HARDING, K. G.; MARTIN, P. Clinical challenges of chronic wounds: searching for an optimal animal model to recapitulate their complexity. Dis Model Mech., v. 7, n. 11, p. 1205-1213, 2014.
DESCRITORES: Assistência de enfermagem; Consulta de enfermagem; Ética em
enfermagem.
Id:09
USO DO INSTRUMENTO T-ACE PARA O RASTREAMENTO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR GESTANTES
Aroldo Gavioli*, Sônia Regina Marangoni, Renata da Silva Gimenes, Rosilei Rosa, Maria Cristiana Farias Pinto, Magda Lúcia Félix de Oliveira.
*Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR. E-mail: gavioli.aroldo@gmail.com
INTRODUÇÃO:
A base de evidências para rastreio do consumo de bebidas alcoólicas (BA) na gestação é ainda escassa. Sabe-se que algumas mulheres usam BA, necessitando de apoio e tratamento específicos (SMITH et al., 2014). Em estudo em município do noroeste do Paraná observou-se consumo de BA em 27,2% das gestantes rastreadas (SANTOS; GAVIOLI, 2017). O teste
Tolerance, Annoyed, Cut Down andEye-opener (T-ACE) é específico para triagem do consumo
de BA por gestantes, apontando a tolerância ao álcool, o aborrecimento com relação ao modo de beber, a percepção da necessidade de redução do consumo e o forte desejo e compulsão para beber durante a manhã (SOKOL; MARTIER; AGER, 1989). A identificação o gerenciamento do consumo de BA na gestação deve ser componente essencial para otimizar a saúde e o bem-estar das mulheres e seus filhos (WHO, 2014).
OBJETIVO:
Avaliar o consumo de BA por gestantes de um municipio do noroeste do Paraná com o uso do Instrumento de rastreamento T-ACE.
MÉTODOS:
Estudo transversal, com 179 gestantes que realizavam pré-natal na rede de atenção básica que responderam a roteiro de entrevista com variáveis sociodemográficas e gestacionais e do instrumento de rastreamento do consumo de BA T-ACE.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Observou-se que as gestantes tinham idade média de 26,1 anos (DP± 5,95 anos), eram brancas (67,6%), Católicas (51,4%), casadas (82,7%), com ensino médio completo (39,7%), donas de casa (43,6%), com renda familiar média de R$ 2247,52 (DP ± 996,11 Reais) e que conviviam com pai (16,8%) ou parceiros (17,8%) usuários de BA. O consumo triado com o T-ACE
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apontou que 40,2% necessitavam de mais que duas doses padrão de BA para se sentirem altas; 20,1% já se aborreceram por ser criticadas pelo modo de beber; 25,7% já haviam tentado, sem
sucesso, parar de beber e 8,4% referiram utilizar BA logo pela manhã para “firmar o pulso”. Os
achados indicam uso sustentado de BA acima do verificado em outros estudos em municípios do Noroeste do Paraná, que mostram o consumo de algum tipo de droga de abuso (DA) por 18,28% (KASSADA et al., 2013) e 27,2% de usuárias de BA (SANTOS; GAVIOLI, 2017). A abordagem sobre o uso de BA de maneira detalhada e abrangente permite aumentar a conscientização da mulher sobre os riscos associados ao consumo, funcionando na modificação de seu comportamentom, sendo fortemente recomendada, pela OMS, uma vez que a prevenção reduz e, até mesmo, interrompe o consumo durante a gravidez.
CONCLUSÃO:
As gestantes eram em sua maioria jovens, brancas, católicas, casadas, com renda familiar menor que três salários mínimos e conviviam com familiar ou companheiro que eram usuários de BA. O número de mulheres que apresentam consumo sustentado de BA, triado pelo Instrumento T-ACE, foi elevado na amostra em tela, quando comparado a outros estudos.
REFERÊNCIAS:
KASSADA, D. S. et al. Prevalência do uso de drogas de abuso por gestantes. Acta Paulista de
Enfermagem, v. 26, p. 467–471, 2013.
SANTOS, R. M. S.; GAVIOLI, A. Risk related to abuse of drugs in pregnant women. Rev Rene, v. 18, n. 1, p. 35–42, 2017.
SMITH, L. et al. Alcohol consumption during pregnancy: cross-sectional survey. Midwifery, v. 30, n. 12, p. 1173–8, 1 dez. 2014.
SOKOL, R. J.; MARTIER, S. S.; AGER, J. W. The T-ACE questions: Practical prenatal detection of risk-drinking. American Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 160, n. 4, p. 863–870, 1989.
WHO. Guidelines for identification and management of substance use and substance use
desorders in pregnancy. Geneza - Switzerlannd: World Healt Organization, 2014.
DESCRITORES: Programas de Rastreamento; Gravidez; Saúde da Mulher.