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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTARIA

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UFSC

Biblioteca Setorial CGS- 0

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTARIA

MATERIAIS

RESILIENTES

PARA BASES DE

PRÓTESES TOTAIS E PARCIAIS

LUCIANO ANZILIERO

MONOGRAFIA APRESENTADA AO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTARIA DA UFSC PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PRÓTESE DENTARIA. ORIENTADOR: PROF. DR. DARCY ZANI

o

(2)

" Aprendemos muitas coisas,

infinitas eu diria, mas o mais importante é que por mais coisas que observemos, por mais

conhecimentos que acumulemos, no final de

nossa vida ainda faltará muito para alcançar a

sabedoria plena, porque a vida.. , a vida é um

eterno aprender."

(3)

Ti PS C

Bibnote,- El.rorial

CCS-0

AGRADECIMENTOS

Agradeço

especialmente aos meus

pais, Moacir

e

Anna pela

compreensão

e

apoio para

o

sucesso desta jornada

e

aos meus

irmãos Vinicius

e

Tiago. Muito

(4)

Devo também agradecimentos aos meus mestres Prof. Dr. ho

Zani, a Prof. Cláudia M. Volpato e o Prof. Dr. Darcy Zani que

pacientemente souberam transmitir os seus conhecimentos e me

conduzir durante os trabalhos desenvolvidos no curso.

Ao Prof. Dr. Paulo Afonso eurmann, o grande responsável

por esta caminhada, sem o seu empenho e dedicação nunca teria

chegado até aqui.

A todos os meus colegas de curso, em especial ao sócios de

caixa .4101RO4LDO, 4LTA1114 e IVA81141N10.

André inalltnann, Luiz 3elipe Soares, frldrcio nortolini e

Jfrlárcio Scopel, para vocês o meu muito obrigado por toda a

parceria, vocês são mais que amigos...

Aos colegas de Erechim, que sempre me apoiaram, em especial a Dra. Denise Abel, Dr. Rogério Soliniann, Dr. Wolnei Cenkenaro,

Dr. Valdomiro Simonekki e ao Sr. Jos& Baú.

A Prof. Lem Campos pela correção metodológica deste trabalho.

(5)

SUMARIO

Pág.

RESUMO 06

SUMMARY 07

1 INTRODUÇÃO 08

2 REVISÃO DE LITERATURA 10

2.1 Indicações 10

2.2 Vantagens e desvantagens 15

2.3 Materiais empregados 18

2.4 Procedimentos técnicos 24

2.5 Manutenção 31

3 DISCUSSÃO 33

4 CONCLUSÕES 37

5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38

ANEXOS

(6)

RESUMO

Desde que se começou a substituir os dentes faltantes por

próteses totais, a busca pelo conforto destas, aliado ao bom

desempenho clinico vem sendo procurado pelos cirurgiões-dentistas

através dos tempos, muitos foram os materiais e técnicas

desenvolvidos para se buscar estes objetivos. Alguns destes materiais

são as bases resilientes, que promovem um aumento no conforto,

atenuando as cargas mastigatórias. Porém as suas indicações são

restritas e devem observar as características do paciente e a situação

clinica que encontramos. Contudo estes materiais são de grande valor

no cotidiano da clinica odontológica e devem ser de domínio do

cirurgião dentista.

(7)

SUMMARY

Ever since the substitution of missing teeth for total prostheses began, the search for the comfort these, allied to excellence in clinical performance have been sought by dentists troughout time, many materials and techniques have been

objectives. Some of these materials are

developed to achieve these resilient bases which promote na increase in contort, attenuating the masticatory loads. Nevertheles, their indications are restricted and the patient's characteristics should be taken into consideration, as well as, the clinical situation which is encoutered. However, these materials are of great value to the everyday dental pratica and should be mastered by the dentist.

(8)

1 INTRODUÇÃO

Desde que se começou a substituir os dentes faltantes por

próteses totais, a busca pelo conforto destas, aliado ao bom

desempenho clinico vem sendo procurado pelos cirurgiões-dentistas através dos tempos, muitos foram os materiais e técnicas desenvolvidos para se buscar estes objetivos.

Alguns destes materiais onde busca-se entre outras coisas a

beleza, o conforto e a funcionalidade são os forradores resilientes para

Próteses Totais e Parciais. Estes materiais começaram a serem

utilizados a partir de 1869, com o uso de borrachas naturais 17. Desde então, a evolução destes é uma busca incansável pelos profissionais, pesquisadores, e fabricantes, que a cada temporada lançam ao mercado os mais variados tipos e formulações de produtos.

Além das borrachas naturais, também tem-se os polímeros vinflicos e hidrofilicos, silicones e acrílicos maleáveis como forradores resilientes. Essa quantidade de grupos de materiais faz com que as

opções no tratamento sejam muitas tannbém2'6, por isso cabe ao

profissional selecionar o paciente que realmente necessita a utilização de bases resilientes2.7'8.9.1 " 3.

Estes materiais além de comporem a base protética também podem ser utilizados como alinhadores, ou seja, formam uma cinta

(9)

elástica no interior da prótese e ainda servem para consertos de próteses totais e parciais l° , bem como para reembasamentos temporários e definitivos2,3,7,10,22,23

0 processo de utilização varia de acordo com a marca do material, onde cada qual possui suas técnicas. 2 0 uso direto, realizado diretamente na boca do paciente tem sido utilizado para reembasamentos temporários com mais freqüência 27 , já o método indireto, confeccionado em laboratório, tem-se demonstrado com maior sucesso clinico, porém demanda maior tempo clinico.3 10

A conservação destes materiais ainda vem sendo pesquisada, mas é certo que é critica, pois os forradores resilientes são de difícil acabamento e ajuste, além de terem uma alta absorção de liquidos, que contribuem para a formação de nichos bacteriológicos 2,3,7,10,20 .

(10)

2 REVISÃO DE LITERATURA

Para termos uma seqüência apropriada e para melhor compreensão, esta seção será dividida nos seguintes itens: Indicações

e contra-indicações; vantagens e desvantagens; materiais

empregados; técnica de utilização e manutenção.

2.1. Indicações e contra-indicações

Segundo O'BRIEM, RYGE21 e'rn 1981, os materiais de forramento moles são usados geralmente quando a mucosa de suporte da dentadura estiver muito sensível e o paciente apresentar baixo limiar de dor. Estes materiais ski úteis, igualmente, quando se trata de pacientes com excessivo briquipmo (bruxismo) ou travamento

indicações: dental. Ainda, o autor relata as seguintes ndicagoes:

a) confecção de novas dentaduras para conforto do paciente com dentaduras velhas;

b) para melhorar a adaptação cle uma dentadura velha;

(11)

C) para compensar as retenções exageradas de uma dentadura;

d) como uma alternativa para o condicionamento desse tipo, enquanto novos aparelhos estiverem sendo feitos;

e) para o "paciente problemático para dentaduras" que apresentam dificuldade em acostumar-se ás mesmas.

DUNCAN, CASWELL, ROMMERDALE6 em 1985, descrevem a utilização de um alinhador elástico para prótese total em pacientes que apresentam inflamação gengival crônica, com problemas como cristas residuais severamente absorvidas, pontas ósseas afiadas ou espiculas, pouco epitélio queratinizado remanescente cobrindo as cristas residuais, atrofia senil resultante numa camada fina de lâmina, ou menor resistência a irritação por problemas nutricionais ou fisiológicos. Esses alinhadores elásticos podem ser utilizados em próteses totais que não podem ser ajustadas por maneiras convencionais.

Em 1989, KHAN, MARTIN, COLLARD 13 indicaram os

delineadores para áreas onde a mucosa não apresenta uma espessura adequada.

GRAHAM, JONES, THOMPSON, JHOMSON9, em 1990,

(12)

apoio da mucosa inflamada, como materiais de impressão funcional e

materiais de realinhamento da prótese.

FRAUNHOFER, SICHINA8 em 1994, indicaram o uso de próteses totais com forro resilientes em situações especificas como:

a) pouca mucosa ou fina; b) pouco rebordo alveolar;

c) quando a prótese causa ferimentos; d)defeitos orais ou congênitos;

e) como condicionador de tecidos; f) após radioterapia.

GRANT, HEATH, MCCORD 1° em 1996 sugeriram os forradores resilientes sobre as elevações do osso cortical; não é particularmente útil na redução do desconforto produzido pelos tecidos duros com espiculas sem cortical. Ainda relataram, que alguns autores indicaram os forradores resilientes para aumentar a retenção da prótese total (englobando retenções). Como contra indicação relataram as seguintes situações: quando o feixe neurovascular mentoniano está localizado superficialmente; quando o paciente apresenta xerostomia; quando o paciente apresenta atrofia de mucosa grave.

(13)

e para servir de condicionador tecidual, em próteses mal adaptadas enquanto se confecciona próteses novas e em pacientes que se submetem a implantes dentários, para que a base macia atenue os esforços até ocorrer a osteointegracão.

ANGELONI 2 , em 1998, descreveu didaticamente as indicações de uma resina resiliente de maior aceitação no mercado, o Eversoft0 (Myerson, Div. Austental) que também serve para a maioria das outras resinas resilientes encontradas:

a) período pós-cirúrgico e cicatricial: tanto em cirurgias reparadoras pré protéticas, como implantes e exodontias para próteses imediatas. A base resiliente, age como um amortecedor das cargas mastigatórias que incidirão sobre a região submetida á cirurgia. No caso de exodontia para instalação de prótese total imediata, e é muito útil por funcionar como reembasador imediato, promovendo também melhor retenção:

(14)

da prótese total confeccionada apenas com resina acrílica que é rígida;

c) reembasamentos: na técnica convencional de laboratório, ou como reembasador imediato, no consultório;

d) retenção primária em overdentures: como substituto provisório de retenção nas próteses sobre-implantes. Atuando como clip, o'ring ou fêmea de baixa resiliência; e) placas interoclusais: a aplicação parcial ou total na região

interna das placas interoclusais possibilita um acréscimo na retenção, sem agredir as papilas interdentais. conforto que a base resiliente oferece é um fator fundamental para a aceitação do aparelho por parte do paciente;

f) gengivas artificiais e placas para fissuras: nos casos de intensa reabsorção óssea, lábio leporino, fissura palatina, etc., onde houver necessidade de recomposição protética, aplicação interna do material resiliente oferece os mesmos benefícios das placas interoclusais.

(15)

UFSC

Biblioteca Setor

C CS-0

15

2.2 Vantagens e desvantagens

BROWN 4 , em 1988 destacou como vantagem dos revestimentos macios, o fato de causarem menos reabsorção óssea, pois absorvem mais energia do que as bases duras durante o processo de mastigação. Como desvantagem, o autor nos dá uma propriedade da maioria dos polímeros que formam as bases macias, que é uma temperatura característica: a temperatura de transição vítrea. Abaixo desta temperatura eles se comportam como uma base acrílica rígida e acima, como uma borracha. Isso faz com que selecionemos materiais que se mantenham elásticos no ambiente oral.

(16)

Outro fato, é que tanto os forradores moles ditos permanentes quanto os condicionadores de tecidos, freqüêntemente tem características desagradáveis em relação ao odor e ao gosto

Ainda ANUSAVICE 3 concluiu que talvez a maior desvantagem dos forradores moles é que eles falham muito mais rapidamente que as resinas para base de dentadura endurecidas, e eles não podem ser limpos de forma efetiva.

NIKAVVA et al. 2° em 1995, afirmaram que vários autores pesquisaram sobre a proliferação de Cândida Albians nos materiais

resilientes de condicionamento tecidual, mesmo aqueles que apresentam zinco em sua composição, pois a cavidade oral é um ambiente muito rico em nutrientes para este fungo.

GRANT, HEATH, MCCORD 1° em 1996 descreveram as desvantagens dos materiais forradores:

a) podem tender a raspar a dura base da prótese de acrílico (materiais acrílicos aderem melhor);

b) são mais difíceis de ajustar ( materiais acrílicos são mais facilmente alterados);

c) são porosos, tendendo a absorver fluidos bucais ( com resultantes intumescimento e dor) e a coletar bactérias e fungos;

(17)

e) devem ter 3 mm de espessura para eficiência máxima: isto pode seriamente enfraquecer uma prótese inferior, que então precisará de um reforço;

f) pacientes podem tornar-se habituados a tais forradores,

acreditando que uma superfície de moldagem de prótese

dura nunca pudesse ser satisfatória;

g) friccionam a mucosa bucal, visto que se deformam sob

pressão mastigatória. Esse efeito é exacerbado se a

oclusão não for perfeita; ainda, aperfeiçoar a oclusão é difícil na presença de um forrador resiliente, visto que a

(18)

2.3 Materiais empregados

BROWN4, em 1988 destacou que como propriedades químicas

ideais dos materiais macios que são continuamente expostos aos

fluidos orais, é que sejam atóxicos, não causem irritação tecidual, não

podem ser dissolvido e/ou seus componentes não podem ser dissolvidos. Em outras palavras deve ser estável.

Ainda, em relação as propriedades mecânicas, os materiais

resilientes devem apresentar elasticidade, ser durável, resistir as

mudanças de propriedades mecânicas e a tudo que o paciente possa

fazer causando a sua retirada. Por último, deve ser de fácil fabricação e utilização.

Em 1989, KHAN, MARTIN, COLLARD 13, citaram como propriedades dos materiais de delineamento elástico força, estabilidade dimensional, cor, elasticidade com o tempo de uso e

absorção de água.

0 conceito de resiliência descrito por ANUSAVICE em 1998, é a

quantidade de energia absorvida por uma estrutura quando esta é

tensionada até o seu limite proporcional.

(19)

Em busca de materiais que alcancem estes objetivos é que ao longo do tempo, vários materiais tem sido estudados e aplicados na prática odontológica, alguns com relativo sucesso e na sua grande maioria com pouca viabilidade.

MACK 17 , em 1989 classificou os materiais utilizados para servirem de bases macias da seguinte forma:

a) borrachas naturais: os primeiros relatos de sua utilização foram descritos por volta de 1869, mas infelizmente, estes materiais absorvem grande quantidade de saliva e estragam-se em pouco tempo de uso na boca;

b) copolimeros de vinil: foram os primeiros materiais sintéticos a serem utilizados com relativo sucesso. As resinas plásticas de policloreto de vinila e de poliacetato de vinila, como as resinas acrílicas plásticas, perdem gradualmente o plastificante e tornam-se endurecidas durante o uso segundo ANUSAVICE 3 ;

(20)

cerca de 37%, fazendo com que o material inche cerca de 20%. Este fato faz com que haja perda da estabilidade dimensional, inviabilizando o seu uso;

d) componentes com base em silicone: são descritas técnicas de utilização destes materiais como alinhadores elásticos para bases de dentaduras desde o inicio dos anos 60 conforme BROWN 4 . Os componentes com base em silicone se baseiam geralmente em polidimetilsiloxano mais polietilsilicato. Criou-se o conceito de que esse grupo de materiais pode ser dessa forma prontamente modificado para agir tanto como condicionador de tecido como

alinhador macio, depende apenas da natureza e quantidade dos componentes adicionados. Na prática, entretanto, produtos baseados em silicone são empregados apenas como materiais de alinhamento

macio;

Neste grupo, dois sistemas de polimerização são apresentados conforme ANUSAVICE 3 :

a) polimerizadas a temperatura ambiente: utilizadas como forrador temporário, utilizam um adesivo para unirem-se a resina acrílica:

b) polimerizadas pelo calor: se apresentam em pastas ou géis. É polimerizada sobre a base da dentadura, também utiliza-se de um adesivo, que pode ser um cimento em

(21)

21

Ainda, segundo o autor, a adesão à base da dentadura é um

problema que as siliconas apresentam, também ocorre em algumas

siliconas um aumento no volume em torno de 40%.

MACK'', em 1989, concluiu que fora estes problemas, os

produtos com base em siliconas estão entre os mais populares e

úteis polímeros disponíveis para fornecer uma linha macia e elástica para uma base dental dura. Pesquisas continuas resultam em uma melhoria nas propriedades desse grupo de materiais, com

a possibilidade de avanços futuros nos próximos anos;

e) componentes com base acrílica: 0 mecanismo de ajuste

dos polimeros ainda não é muito clara em detalhes. A

mistura do com o liquido no principio produz apenas

uma suspensão simples, na qual as partículas do polímero

são dissolvidas no liquido. Uma reação de polimerização

subseqüentemente ocorre conferindo A mistura

propriedade essencial de força e elasticidade. Dois

sistemas foram desenvolvidos para o uso comercial dos

materiais de próteses totais com base acrílica. A divisão é

baseada na natureza do solvente empregado na fase

liquida da mistura; o álcool com sistemas plastificadores e

o monômero com sistemas plastificadores:

- Álcool com sistemas plastificadores: nestes sistemas o

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álcool faz com que o plastificador penetre mais nas partículas do Pó, isso acelera a fase de gel e consequentemente diminui o tempo de trabalho;

- Monômero com sistemas plastificadores: teoricamente, os componentes a base de acrilato podem apresentar variações para fornecer uma substância com a necessária elasticidade e aceitação

para agir com a base da dentadura. Um dos métodos é a substituição por um componente metil acrilato que tenha baixa temperatura de transição vítrea, permanecendo-se então, resiliente. Comercialmente utilizam-se componentes baseados no poli etil metacrilato e um coplimero polietil-butil metacrilato,

- Plastificador: os plastificadores agem reduzindo as proporções das ligações químicas que se formam entre correntes separadas de polímeros;

- Outros sistemas: HAYAKAVVA et al.'', em 1984, desenvolveu um produto resiliente a base de um copolimero de fluoretileno, que inicialmente mostrou-se quimicamente estável e apresentaram boa resistência aos solventes e abrasão Além disso a absorção de água é baixa.

(23)

Ainda em 1989, KHAN, MARTIN, COLLARD 13 , testaram a adesão de três materiais forradores (Trusoft, Esscheem e Malloplast-B) á uma base de dentadura foto-ativada (Triad) Concluiram que os materiais tem uma boa adesão à base e pode-se obter sucesso clinico com estes materiais.

FRAUHOFER, SICHINA 8 em 1994, descreveram as propriedades ideais dos materiais de preenchimento elástico:

a) efeito de almofada na mucosa;

b) poder de recuperação permanente e estabilidade dimensional;

c) adesão na resina acrílica convencional sem afetá-la; d) mínimo de absorção de fluidos e de solubilidade; e) inibição da colonização de fungos.

AL-ATHEL, JAGGER, JEROLIMOV 1 em 1996, relataram que o fracasso na adesão dos materiais resilientes com bases protéticas são encontradas com freqüência clinicamente , e estudaram a força de adesão de três materiais resilientes e três resinas acrílicas convencionais para base de próteses e concluiram que o material Coe Super Soft teve falhas coesivas principalmente, o produto Malloplast-B sempre apresentou falhas coesivas, o que mostra que estes produtos tem adesão suficiente á base protética, já o material Novus fracassou na adesividade e seu desempenho foi dependente da base protética utilizada, sendo melhor com

(24)

24

2.4 Procedimentos técnicos

DUNCAN, CASWELL, ROMMERDALE6 em 1985,

descreveram o reembasamento indireto de próteses totais com

silicone, onde a técnica segue os seguintes passos:

a) aliviar superficialmente a base da prótese total e

utilizar a prótese para moldar o paciente com um

material borrachóide ou pasta de óxido de zinco e eugenol;

b) preparar o modelo em gesso pedra e após a presa

lubrificá-lo;

C) remover cerca de 3mm de resinas acrílica da prótese

total deixando 2 à 3 mm da borda intacto;

d) aplicar adesivo e "carregar" a prótese total com o

silicone e posicionar no modelo, retirar os excessos e

esperar a presa;

e) após retire do modelo e ajuste com lamina de bisturi

e aplique o selante para o silicone;

f) instrua o paciente a ter os devidos cuidados.

Sobre a espessura da linha resiliente, BUREEL, RUSSEL,

STEWART6 em 1991, relataram que deve ser em torno de 3mm

para se obter o máximo do material. A relação de espessura e

elasticidade é dada pelo módulo de Young. 0 aumento da

espessura da linha mole de 2 mm para 3 mm altera a razão do

módulo de Young aparente de 1:20 para 1:10. 0 aumento de 1 mm

(25)

L

Bibliotec , C CS - ■.J i

_

pouco beneficio clinico a se conseguir um aumento da espessura de uma linha mole, que por sua vez se aumentarmos estaremos diminuindo a resistência da prótese total.

Os autores ainda relataram que as bases resilientes tem vida OW de 1 a 3 anos e que devem ser substituidas. Por esse baixo tempo clinico de uso, pesquisaram a utilização da base resiliente que sera substituida como moldeira para abrigar o material de moldagem da nova prótese. Em seu estudo, não houve implicâncias clinicas que impedissem tal procedimento. Isso facilita a obtenção do molde e consequentemente proporciona uma melhor substituição do material resiliente, ainda, não haverá problemas em relação a dimensão vertical e horizontal e também da forma e extensão da borda, visto que as bordas originais serão mantidas.

Em 1979, MAKILA HONKA apud KUTAY 14 em 1993, em um

(26)

2.4.1 Reembasamento

GRANT, HEATH, McCORDi° em 1996, descreveram como objetivo dos reembasamentos, reestabelecer o intimo contato da prótese com os tecidos, melhorando assim as forças de retenção e suporte. Indicado ainda, quando houver falta de retenção sobre os tecidos de suporte e quando podemos melhorar a extensão das bordas ou obter um melhor selado posterior. Contra-indicam para correção de posicionamento dental, falta de espaço funcional livre, falta de oclusão e articulação balanceadas, falta de alinhamento com espaço protético ideal e controle incorreto para controle neuromuscular.

EDUARDO' em 1997, relatou a técnica de reembasamento direto e indireto de próteses totais com materiais resilientes:

a) reebasamento direto: realizado diretamente na boca do paciente, em sessão única. Deve-se analisar a prótese que o paciente está utilizando, no que tange a:

- área basal: deve estar correta;

- oclusão com antagonista: não deve haver interferência oclusal, uma vez que o reembasamento é executado com a boca fechada e em oclusão. Essa interferência provocaria deslocamento da prótese;

(27)

dimensão vertical da oclusão: o reembasamento não deve visar a correção da dimensão vertical alterada;

- limpeza da prótese: a prótese deve ser limpa com produtos químicos ( sabão, detergente, hipoclorito de sódio), após o uso de brocas multilaminadas, a fim de remover a resina contaminada. Não devem haver grandes espaços vazios entre a prótese e a fibromucosa, sendo a espessura ideal de 2 a 3 mm, segundo KAZANJI, VVATKINSON apud EDUARDO'

0 passo seguinte é a colocação da resina resiliente, que varia de acordo com os diversos tipos encontrados no mercado. A técnica de aplicação varia de acordo com a especificação do fabricante e com o objetivo do profissional que está realizando o reembasaniento.

Como objetivos do reembasamento temos:

a) reembasamento provisório: de dois a três meses, para criar condições favoráveis a criação da nova prótese;

b) condicionamento de tecido: de duas a três semanas, nos casos de cirurgias;

c) condicionamento de tecidos: de quatro a seis meses quando da colocação de implantes osteointegrados (com troca de material a cada três semanas);

d) reembasamento permanente: essa não é a mais

(28)

tempos em tempos, dependendo do tipo de resina ou silicona utilizada.

No caso de reembasamento de próteses duplas, o autor recomenda fazê-lo separado, porém na mesma sessão e começar pela que estiver menos estável, aproveitando-se a estabilidade da antagonista

b) reembasamento indireto: realizado em laboratório, após a confecção da moldagem, utilizando a prótese do paciente como moldeira.

Como no reembasamento direto, a moldagem é realizada com a boca fechada, paciente em oclusão para manter a oclusão e a dimensão vertical.

As desvantagens desta técnica deve-se ao fato que o paciente fica sem a prótese por algum tempo e ao maior custo financeiro. E suas vantagens em relação ao reembasamento direto é que obtém-se melhor acabamento, estabilidade dimensional e durabilidade, representando um resultado clinico muito superior ao procedimento direto, conforme relata EDUARDO'.

(29)

29

a) preparação da prótese para receber o material resiliente, desgastando a base com fresas, aproximadamente 1,5 mm; b) vaselinar os dentes e a vestibular aproximadamente 1,5 mm

da borda periférica;

C) preparar o material seguindo as instruções do fabricante e aplicar na base;

d) levar à boca procedendo os movimentos de moldagem para prótese total por no máximo 60 segundos, depois o paciente deve permanecer em oclusão por dois ou três minutos;

e) remover e verificar a moldagem, deve ter um brilho acetinado; f) submeter a prótese ao tratamento térmico, 15 minutos em

água a 60°C e resfriamento lento;

g) proceder ajustes e acabamentos com fresas;

h)aplicar o selante em toda a extensão do material resiliente e esperar por 15 minutos para secagem;

I) instalação da prótese.

(30)

30

da-se baseado no acesso à área que requer ajuste, por isso

dificulta a utilização de discos de lixa. Já o polimento pode ser

obtido facilmente pela técnica.

Para o acabamento e o polimento das bases resilientes,

SON122 em 1994 destacou que os materiais elásticos a base de

borracha tendem a aumentar a sua elasticidade quando colocados em água morna (isso deve ser feito antes de se colocar a prótese na boca). Consequentemente a colocação em água fria torna a base mais rígida, favorecendo o acabamento e o polimento.

LONEY et al. 15 em 1994, descreveram o acabamento e

polimento em um poly(fluoroalkoxyphosphazene), de marca

comercial Novus (Hygenic, Akron, OH) e a seqüência determinada

é a utilização para acabamento de um disco Prolastic (Young Dental, St. Louis, MO), uma fresa E-Cutter (H 351E-060) e

Mollobrasive Stone (Buffalo Dental M fg, Brooklyn, NY). Para o

(31)

31

2.5 Manutenção

NIKAWA et al. 19 em 1994, estudaram o efeito de produtos de limpeza para próteses totais em materiais resilientes e constataram que na maioria dos produtos utilizados foram observados aumento de porosidade de superfície dos materiais resilientes. Por isso, segundo os autores, os materiais de limpeza que o profissional indica para o paciente realizar a manutenção de sua prótese com material resiliente devem ser compatíveis.

S0NI22 em 1994, relatou que no uso de materiais resilientes, as instruções para o uso do paciente é de fundamental importância. Ainda, salientou que para a manutenção das próteses com bases resilientes não deve ser feita com produtos que contenham alvejantes, pois esses afetam a cor dos materiais elásticos.

EDUARDO' em 1997, ressaltou que a higienização das próteses com estes materiais é um problema: recomenda-se a

colocação de um algicida ( Micostatin ) em sua composição e

higienização com sabão neutro e água fria corrente. Em seguida, realiza-se imersão em solução saturada de bicarbonato de sódio, por duas horas.

(32)

32

incorreta. O paciente de ser orienta o a seguir rigorosamente as

instruções do fabricante:

a) escovar a prótese corn uma escova ultra suave, sem uso

de dentifricios, e a escovação deve ser suave;

b)nenhum produto detergente pode ser utilizado para limpeza, pois poderá atacar o selante;

c) deve-se mergulhar a prótese em uma solução de

bicarbonato de sádio na proporção de 1 colher de café

para um copo de água morna por no máximo 15 minutos; d) qualquer ajuste deve ser feito pelo Cirurgião Dentista;

(33)

Biblioteca Universitária UFSC

-

3 Discussão

0

376.À3

0

As bases macias vem sendo utilizadas por muito tempo

segundo MACK 17 , e o seu uso não deve ser feito

indiscriminadamente, mas sim seguir as indicações especificas. Dentre as várias indicações relatadas pelos autores, podemos salientar que as bases resilientes são indicadas para pacientes que apresentam problemas na mucosa 6.8' 21 ; em casos onde há necessidade de aumento de retenção, estendendo a prótese até áreas de alivio 2I.10 para condicionamento tecidual 2,8,10,21, em casos onde necessita-se esperar a

osseointegração de sistemas de implantes 2 7 , no reembasamento de próteses 2121 ; em períodos pós-cirúrgicos e cicatricial 2 retenção primária em overdentures, atuando como clip, o'ring ou fêmea de baixa resiliência 2 .

No que se refere as vantagens dos forradores resilientes, basicamente está relacionado na absorção de energia 247 , que seria transmitida para a mucosa, causando consequentemente menor reabsorção óssea. Já, quanto as desvantagens das bases macias, temos a espessura que deve ser em torno de 2 a 3 mm

3

que em muitos casos deixam a prótese frágil 10 14: a colonização de bactérias l° e fungos como a Candida Albians 20 , o difícil ajuste

(34)

34

que os pacientes podem tornar-se habituados a tais forradores acreditando que a prótese convencional nunca pudesse ser satisfatória.

Em relação aos materiais, MAC K'7 destaca, que ainda não há

um material ideal que corresponda a todas as necessidades clinicas, haja vista, que segundo BROWN 4, os materiais devem apresentar algumas propriedades como serem atóxicos, não causar irritação tecidual, não serem dissolvidos, serem duráveis, ter elasticidade, ser de fácil fabricação e utilização. KHAN, MARTIN, COLLARD13 ainda citam a estabilidade dimensional e de cor como propriedades requeridas em um material resiliente. FRAUHOFER, SICHINA8, descrevem as propriedades ideais dos materiais de preenchimento elástico, o efeito de almofada na mucosa; poder de recuperação permanente e estabilidade dimensional; adesão na resina acrílica convencional sem afetá-la; mínimo de absorção de fluidos e de solubilidade; inibição da colonização de fungos.

Quanto as técnicas de utilização dos materiais resilientes, eles vão obedecer a indicações para cada caso, tipo e marca do produto, variando em cada uma destas especificações. No entanto

devemos observar que o material resiliente deve apresentar uma

espessura minima de 2 a 3 mm 5' 67 . No entanto, não devemos nos

(35)

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Biblioteca Jetoribi

CCS-0

Podemos confeccionar uma prótese com base macia diretamente, ou através de reembasamentos 2 Em casos de substituição de bases macias, BURREL, RUSSEL, STEVVARr relatam a utilização da base macia a ser substituida como base para a nova tomada de impressão, isso facilita e adianta o serviço do clinico.

Outro aspecto importante na confecção de próteses com bases macias, é o acabamento e polimento destas bases, visto que por serem macios, este passo se torna mais dificil 16 . S0NI 22 destaca que em materiais borrachbides, podemos nos valer de uma propriedade destes materiais para realizar o acabamento e polimento, que é o endurecimento pelo frio, onde podemos resfriar a prótese para realizar o acabamento e polimento.

A manutenção da base resiliente pelo paciente é vista como um fator de insucesso deste material e o profissional deve descrever e exigir do paciente a manutenção correta segundo ANGELONI 2 . A utilização de produtos de limpeza deve observar a compatibilidade de tais produtos com as bases resilientes, visto que NIKAVVA et al. 2° relata um aumento da porosidade das bases resilientes com alguns produtos, e S0NI 22 descreve que a utilização de produtos de limpeza com alvejantes pode afetar a cor das bases resilientes.

(36)

ANGELONI 2 , não indica a utilização de produtos detergentes, mas sim uma escovação suave com uma escova ultra-macia.

(37)

4 CONCLUSÕES

Após a revisão literária podemos concluir que:

1 — As bases resilientes devem ter indicação especifica, não sendo recomendado o seu uso indiscriminadamente.

2 — As bases resilientes necessitam de uma técnica apurada para a sua utilização.

3 — 0 sucesso de utilização das bases resilientes depende muito da manutenção do paciente, que deve ser bem instruido e exigido do profissional.

(38)

38

5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(43)
(44)

44

CASO

CLINICO

DE

PRÓTESE

TOTAL INFERIOR COM

BASE RESILIENTE

Descrição do caso:

Paciente Sra. L. G., 76 anos, desdentada total com um bom

rebordo superior e um rebordo inferior desfavorável, já utilizava as

atuais próteses por mais de 20 anos, onde estas apresentavam um

severo desgaste nos dentes e uma grande desadaptação no rebordo

superior e inferior.

Por estes motivos optou-se em utilizar a base resiliente na

prótese inferior.

Os passos para a obtenção dos modelos de trabalho seguiram

a técnica convencional, onde realizou-se primeiramente uma

moldagem de estudo em godiva e obtenção de modelos para

confeccionar-se as moldeiras individuais. Sucedeu-se o selamento

periférico e moldagem de trabalho com mercaptana. Com os modelos

de trabalho feitos, o caso foi montado em articulador semi-ajustável

com o auxilio das placas base e dos rodetes de cera. Para a arcada

inferior, ainda, foi realizado o registro de zona neutra para posterior

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encaminhou-se para o laboratório para que fosse realizado a

montagem dos dentes em cera. Após a prova dos dentes em cera,

retornou-se o trabalho ao laboratório para conclusão das próteses.

A prótese superior foi realizada em resina acrilica convencional,

já a prótese inferior optou-se em utilizar uma base resiliente.

A seguir é demonstrado a seqüência laboratorial para a

confecção da prótese total inferior com base resiliente.

Primeiramente a prótese é incluída em uma mufla com gesso e

silicona, e eliminada a cera (FIGS. 01 e 02).

FIG.01: Prótese incluída na mufla. FIG.02: Contra-mufla e placa base.

Após então é confeccionada uma barra metálica para reforçar a

(46)

FIG. 03: Barra metálica. FIG. 04: Barra metálica com opaco.

FIG 05.: Barra metálica posicionada.

Feito isto, analisa-se a espessura da placa base, pois será ela que irá determinar a espessura da base resiliente (FIG. 06 e 07). Esta espessura deve ficar em torno de 2 mm.

FIG. 06: Medindo a espessura da placa

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FIG 08: Primeira camada de FIG 09: Contra-mufla preparada.

47

Estando a espessura determinada, começamos a acomodar a resina acrilica convencional cor rosa sobre a mufla (FIG.08), juntamente preparamos a contra mufla com um papel solofane levemente umedecido (FIG.09) e levamos o conjunto em uma prensa.

resina acrílica.

(48)

FIG. 10: Resina acrílica incolor. FIG. 11: Resina resiliente.

Decorrido o tempo para polimerização completa, é feita a

desmuflagem, acabamentos com fresas e lixas e polimento com

escova e rodas de feltro com pedra pomes e branco de espanha.

Recomenda-se para dar o acabamento e polimento mergulhar a

prótese em água gelada para que a base resiliente torne-se mais

rígida (FIGS. 12 à 19).

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49

FIG. 14: Prótese mergulhada em FIG. 15: Acabamento com fresa.

água gelada.

FIG. 16: Acabamento com lixa. FIG. 17: Polimento em escova.

FIGS. 18 e 19: Polimento em roda de feltro com pedra pomes e branco

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50

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Estando a prótese então confeccionada, iremos passar o selante da base resiliente em uma camada uniforme.

FIGS. 20 e 21: Aplicação do selante em toda a superfície da base resiliente.

0 material utilizado para confecção desta prótese inferior foi o EVERSOFT ®, um produto distribuído pela Labordental Ltda.

Imagem

FIG.  03:  Barra  metálica.  FIG.  04:  Barra  metálica  com opaco.
FIG  08:  Primeira camada de  FIG  09: Contra-mufla  preparada.
FIG. 10: Resina   acrílica   incolor.  FIG. 11: Resina resiliente.
FIG.  14: Prótese  mergulhada em  FIG.  15:  Acabamento com  fresa.
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Referências

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