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Literatura infantil - "Introdução ao tema"

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Academic year: 2020

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LITERATURA INFANTIL - "INTRODUÇÃO AO TEMA"

Lina M. BeZLodi da SILVA*

Em p r i m e i r o l u g a r p o d e r i a p e r g u n t a r o que entendo p o r l i n g u a g e m e p o r libertação. P o d e r i a r e f l e t i r s o b r e o que esses d o i s termos justapôs^ t o s (linguagem-libertação), e não com a d i t i v a como c o n s t o u do programa d e s t e ano, têm a v e r com l i t e r a t u r a i n f a n t i l . P o d e r i a , seguramente, d e s c o b r i r que a e s c o l h a d e s t e tema p a r a nossos colóquios não f o i c a s u a l - mas m u i t o pesada, r e f l e t i d a e se permanece é porque tem sua razão de s e r , m u i t o mais f o r t e do que se possa i m a g i n a ã p r i m e i r a v i s t a . Há m u i t a s pessoas preocupadas com i s s o , p e l o menos a l g u n s lingüistas, p s i c a n a l i s t a s , teóricos da l i t e r a t u r a , t r a d u t o r e s , filó s o f o s - a f i l o s o f i a , na v e r d a d e , se oncaminha através da reflexão s o b r e a l i n g u a g e m .

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Não s e i se c o n s e g u i r e m o s e s g o t a r o a l c a n c e d e s t e s d o i s t e r m o s , algum d i a , porque são m u i t o s i g n i f i c a t i v o s , inesgotáveis como t o d o c o n c e i t o d o t a d o de p r o f u n d i d a d e e significação p a r a o ho mera e podem r e v e l a r a s p e c t o s novos e p e r m i t e m sem um p r o c e s s o de reflexão.

De um l a d o é o óbvio - d i s p e n s a r i a a. r e f l e xão. Por o u t r o l a d o , quando se o m i t e a reflexão c o r r e - s e o r i s c o de o b l i t e r a r a relação que o c o n c e i t o linguagem-libertação t r a z em s i . Como exemplo, p o d e r i a f a l a r que forma e conteúdo são inseparáveis - i s s o é o óbvio. No e n t a n t o t o d a vez que se r e f l e t e sobre o literário chega-se à

forma e conteúdo p o r q u e é uma questão de essên c i a . Linguagem-libertação também é uma questão de essência. Sempre se e s b a r r a n i s s o e é bom que a s s i m s e j a p a r a não se c o r r e r o r i s c o de achar que não há p r o b l e m a . Linguagem pode promover l i . bertação, mas há o u t r o dado i m p o r t a n t e - pode p r o v o c a r opressão. I s s o t u d o merece reflexão porque t r a z implícito a humanidade do homem.

E o que essa preocupação tem a v e r com a introdução que devo f a z e r aos t r a b a l h o s a q u i a p r e s e n t a d o s ? A p a r e n t e m e n t e nada. Na r e a l i d a d e , m u i t o .

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r i a ) , Magaly e eu assumimos um c u r s o de Literátu r a I n f a n t i l que o P r o f . Dante T r i n g a l i m i n i s t r a va na área de Didática d e s t a c a s a . Quando a d i s c i p l i n a d e s a p a r e c e u do currículo de Pedagogia,

f i c o u m u i t o c l a r o que o de L e t r a s e r a f a l h o (e c o n t i n u a sendo em nossa e s c o l a ) p o r q u e não h a v i a

(e não há) nada v o l t a d o p a r a essa área.

P a r t i m o s da e s t a c a z e r o . Começamos, r e p e n t i namente, a r e c o l h e r b i b l i o g r a f i a , a d q u i r i r um ou o u t r o l i v r o , l e r os t e x t o s literários e conseguji mos, em a l g u n s poucos anos, s a i r do e s t a d o de

a b s o l u t a ignorância do a s s u n t o e passamos p a r a uma iniciação n e l e . Houve acréscimos - pessoas chegaram, além dos granduandos, i n t e r e s s a d a s na nossa iniciação. E com i s s o nos l i b e r t a m o s de um e s t a d o de c o m p l e t o d e s c o n h e c i m e n t o e passamos a nos p r e o c u p a r com essa l i n g u a g e m - a da l i t e r a t u r a i n f a n t i l , de uma m a n e i r a específica, com r e flexão teórica e preocupação com a p a r t e práti ca. Esse t r a b a l h o tem r e n d i d o algum r e s u l t a d o que não cabe a g o r a d i s c u t i r .

Hoje somos um pequeno g r u p o i n t e r e s s a d o , es t u d i o s o , que p r e t e n d e f i n c a r pé na t e r r a da l i t e r a t u r a v o l t a d a p a r a a criança, s o b r e t u d o porque temos consciência de que a penetração no literá r i o é um episódio i m p o r t a n t e na v i d a da criança

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e do jovem. Sem enveredarmos p a r a o f a s c i n a n t e mundo dos e s t u d o s psicanalíticos, podemos com p r e e n d e r a p o d e r o s a contribuição do t e x t o l i t e rário p a r a a realização do homem em sua humani. dade. B a s t a v o l t a r m o - n o s p a r a o t e x t o de A n t o n i o Cândido (3,4) no q u a l e l e a m p l i a a discussão da

função humanizadora da l i t e r a t u r a acentuando o d i r e i t o que t o d o s temos ao convívio com o l i t e rário e com a a r t e . C r e i o que numa s o c i e d a d e j u s t a (ou que t e n d a a s e r j u s t a ) a pessoa humana t e rá d i r e i t o ao t r a b a l h o (e não o d e v e r que, numa c e r t a interpretação, i m p l i c a s o f r i m e n t o ) e d i r e _ i t o ao convívio com a l i t e r a t u r a e a a r t e em ge r a l , o que completará o homem como homem e con tribuirá p a r a libertá-lo de suas amarras que o impedem de d e s e n v o l v e r - s e de t a l modo que o l e v e â c o m p l e t u d e . Uma s o c i e d a d e não v o l t a d a p a r a a a r t e será sempre menor, era t u d o .

A e s c o l a tem m u i t o a v e r com t u d o i s s o .

Há uma f r a s e l a t i n a de t o d o s c o n h e c i d a : "Non s c h o l a e , sed v i t a e d i s c i m u r " , que s i g n i f i _ ca "Não aprendemos p a r a a e s c o l a , mas p a r a a v i . da". Segundo P a u l o Rónai, a u t o r de Não VoJiaa.

laXÃm (2) e VicÁ.onÕAÂ.0 UWLVQAAOJL de CÁXCLÇÕU ( 1 , p. 6 3 ) , e n t r e o u t r o s , e s t a f r a s e é " d e r i v a d a de um t e x t o de Séneca (EpZbtolaò, 4 4 , 2 ) , que es

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c r e v e u na v e r d a d e "Non v i t a e , sed s c h o l a e d i s c i m u s " , "não estudamos p a r a a v i d a , e s i m pa r a a e s c o l a " , c r i t i c a n d o a instrução de seu tem po; sob a forma g e r a l m e n t e usada, a f r a s e cons t i t u i não já uma crítica, mas um p r e c e i t o . " ( 2 , p. 122)

P e l a f r a s e , t a l como Séneca a f o r m u l o u , po de-se p e r c e b e r que a má q u a l i d a d e da e s c o l a não é um a s s u n t o de nossos d i a s ; e n t r e t a n t o somos l e vados a c r e r que a e s c o l a de ontem e r a m e l h o r do que a de h o j e * . De f a t o , não há nenhum segredo na inoperância de nossa instituição e d u c a c i o n a l , na d i f i c u l d a d e que a nossa e s c o l a e n f r e n t a no que t o c a à q u a l i d a d e do p r o f e s s o r , às condições de e n s i n o , à formação do p r o f e s s o r , às condições de v i d a do a l u n o , e n t r e o u t r a s . E s t o u a b s o l u t a mente c o n v e n c i d a de que é com essa r e a l i d a d e que p r e c i s a m o s t r a b a l h a r e que, se cada um de nós, que m i l i t a na área de educação, f i z e r a p a r t e que l h e t o c a , da m e l h o r m a n e i r a que sabe ou po

A q u i c a b e r i a uma l o n g a discussão s o b r e a chama da "democratização do e n s i n o " em nome da q u a l m u i t o s " c r i m e s " se cometem, mas o espaço não p e r m i t e seu d e s e n v o l v i m e n t o .

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de, será possível c o n s t r u i r uma s o c i e d a d e melhor p a r a as crianças se i s s o não o c o r r e r e s t a r s e -á sonegando a contribuição que se pode d a r ao aperfeiçoamento da espécie humana.

Quando se pensa em p r e p a r a r p a r a a v i d a pen sa-se em p r e p a r a r p a r a o t r a b a l h o . O t r a b a l h o p r e c i s a de s e r e n t e n d i d o de uma m a n e i r a . c r i a t i . v a , que supere a s i m p l i c i d a d e do episódio bíbli. co i n t e r p r e t a d o ao pé da l e t r a * . O t r a b a l h o preci sa de s e r v i s t o como um benefício e não uma puni. ção. E o que i s s o tem a v e r com a e s c o l a e a l i t e r a t u r a ? A aprendizagem (que se p r o c e s s a , num c e r t o nível, na e s c o l a ) é um l o n g o p r o c e s s o de t r a b a l h o e superação de obstáculos. A a p r e n d i z a gem tem de c o n c i l i a r o obstáculo (a d i f i c u l d a d e ) a s e r v e n c i d o com o c r e s c i m e n t o - é necessário

R e f i r o - m e e s p e c i a l m e n t e a "ganhar o pão com o s u o r de seu r o s t o " em conseqüência (e como cas t i g o ) p e l a desobediência do homem. H a v e r i a de t e r uma reinterpretação do s e n t i d o do t r a b a l h o que o e n c a r a s s e como um benefício, porque e l e p e r m i t e o r e - e n c o n t r o do homem com a l g o supe r i o r , ou e l e mesmo ou Deus, p a r a acompanhar o raciocínio que s u p e r f i c i a l m e n t e o episódio bí b l i c o s u g e r e .

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e n t e n d e r a aprendizagem como a l g o que l e v a ao c r e s c i m e n t o . Ao mesmo tempo, v e n c e r obstáculo é o p o r t u n i d a d e de p r o p o r c i o n a r p r a z e r - é i s s o que, s u b s t a n c i a l m e n t e , a a p r e n d i z a g e m deve s i g n i ,

f i c a r para o s e r humano. Toda experiência que l e va à a p r e n d i z a g e m é p r a z e r o s a - a p r e n d e r é uma

forma de p r a z e r .

Não c r e i o que e x i s t a uma forma mais fácil e c o m p l e t a p a r a c o n s e g u i r e s t a associação do que o emprego da l i t e r a t u r a no p r o c e s s o e d u c a c i o n a l . Nós p r e c i s a m o s d e i x a r p r e c o n c e i t o s de l a d o - r e

f i r o - m e , p o r exemplo, à opinião de que a l i t e r a t u r a não deve s e r p r e t e x t o p a r a o u t r a c o i s a se não e l a mesma. É p r e c i s o que se v o l t e p a r a a compreensão de um dos mais i m p o r t a n t e s p r o d u t o s do homem que pode s a t i s f a z e r a uma de suas ne c e s s i d a d e s básicas - r e f i r o - m e à l i t e r a t u r a e ã n e c e s s i d a d e da experiência estética, que não se pode, em sã consciência, i g n o r a r . A expressão a r tística é e s s e n c i a l ao homem; q u e i r a m o s ou não, e l a responde a vários a n s e i o s do homem, a d m i t a mos ou não, e l a s a t i s f a z , p o r exemplo, a necessi_ dade de e t e r n i z a r - s e , i s t o é, f u g i r à f u g a c i d a d e da v i d a . O homem tem o sonho da e t e r n i d a d e , um sonho que é p a r a e l e um v e r d a d e i r o t o r m e n t o .

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d a r - l h e uma dimensão de permanência. Morrem os homens que s e n t i r a m , f i z e r a m , a g i r a m , pensaram, mas f i c a o s e n t i m e n t o , a ação, o pensamento na expressão literária. Um exemplo mais s i m p l e s é o s e g u i n t e : a b e l e z a é f u g a z . A b e l e z a de um c o r po humano, ou de uma p l a n t a , é f u g a z , más como m o t i v o da p i n t u r a ou da l i t e r a t u r a é a l g o que permanece, e i s s o s a t i s f a z a n s e i o s com os q u a i s o homem nem sempre l i d a c o n s c i e n t e m e n t e . A v i d a que é tão b r e v e , tão f u g a z , p e r d u r a na a r t e .

Aparentemente me p e r d i na introdução, p o i s e s t o u f a l a n d o em aprendizagem, t r a b a l h o , s a t i s -fação de a n s e i o s do homem, e agora v o u a c r e s c e n t a r experiência lúdica. A p a r e n t e m e n t e l i t e r a t u r a não t e r i a nada a v e r com t r a b a l h o , porque t r a b a l h o é uma c o i s a c o n c r e t a e l i t e r a t u r a é ficção, em g e r a l , e n t e n d i d a como o p o s t a ã r e a l i d a d e . Se se p a r a r p a r a pensar um pouco, a ficção não está tão l o n g e da r e a l i d a d e , até a existência do b i . cho-papão ou do s a c i , não é uma c o i s a tão i r r e a l , é na v e r d a d e , uma r e a l i d a d e palpável e uma n e c e s s i d a d e p a r a o s e r humano. 0 m i t o apareceu porque respondeu a uma n e c e s s i d a d e do homem não é uma criação sem t e r nada a v e r com a r e a l i _ dade c o n c r e t a do d i a - a - d i a . Mais a i n d a , sem essa

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tão r e a l q u a n t o a alimentação, ambas respondem a n e c e s s i d a d e s do homem e correspondem a uma base e m o c i o n a l que é de importância m a i o r p a r a o seu d e s e n v o l v i m e n t o m a t e r i a l . O homem v i v e de p r o j e ções i n t e r i o r e s que l h e d i t a m comportamentos, a t i t u d e s , decisões.

Poderá p a r e c e r contraditório a f i r m a r que o c o n t a t o com a l i t e r a t u r a é ao mesmo tempo o con t a t o com o t r a b a l h o e que a experiência com o literário é uma experiência lúdica - a c o n t e c e que é a s s i m e a s s i m tem de s e r . O c o n t a t o da criança com a l i t e r a t u r a tem de s e r , s u b s t a n c i a l mente, uma experiência lúdica. Parecerá, também, e s t r a n h o a f i r m a r que o c o n t a t o com a l i t e r a t u r a poderá t r a n s f o r m a r a relação do homem com o t r a b a l h o . A c o n t e c e que o homem p r e c i s a r e d e s c o b r i r o t r a b a l h o e entendê-lo de m a n e i r a adequada. É p r e c i s o f a z e r i s s o através de um p r o c e s s o que po de começar p e l a segunda vez na e s c o l a (a p r i m e i r a vez s e r i a , ou d e v e r i a s e r , na família). A es c o l a deve s e n t i r - s e responsável p e l a formulação de um c o n c e i t o de t r a b a l h o como complemento do homem e não como uma obrigação d o l o r o s a p a r a s a l dar uma dívida herdada p e l o homem p o r um a t o i r r e f l e t i d o , o de t e r assumido a sua humanidade. Nós, que l i d a m o s com l i t e r a t u r a , temos t a l v e z a

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chance m a i o r de c o n s e g u i r i s s o através do uso sistemático da l i t e r a t u r a em s a l a de a u l a - de uma experiência lúdica passamos p a r a uma r e l a ção s a d i a do homem com o t r a b a l h o sem p e r c e b e r , de m a n e i r a agradável. ( B a s t a l e m b r a r que uma pe quena história que se c o n t a às crinaças pode f a zê-las t r a b a l h a r com seus sonhos, seus p r o b l e mas, seus c o n f l i t o s , p o r exemplo. Esse t r a b a l h o que a l i t e r a t u r a p e r m i t e d e s e n v o l v e r de m a n e i r a lúdica - e l a promove o e n t r e t e n i m e n t o - pode l e v a r a r e s u l t a d o s incomensuráveis em termos de de

s e n v o l v i m e n t o e aperfeiçoamento do s e r humano. O que vamos m o s t r a r a q u i é um pouco de nos sa preocupação com t u d o i s s o . Nós estudamos os teóricos, nós lemos o literário, nós r e f l e t i m o s a p a r t i r dos d o i s , porque entendemos que i s s o po derá a u x i l i a r nossa a t i v i d a d e didática na med_i da em que temos a esperança de c o n s c i e n t e ou i n c o n s c i e n t e m e n t e t r a n s m i t i r aos o u t r o s (e e n t r e os o u t r o s devem e s t a r nossos a l u n o s ) o amor e o r e s p e i t o à l i t e r a t u r a como uma das m a i o r e s i n s t i , tuições humanas, a q u e l a capaz de t r a n s f o r m a r o homem, humanizando-o, sem t e r s i d o p r o d u z i d a es p e c i f i c a m e n t e p a r a i s s o e m a i s , só c o n s e g u i n d o desempenhar e s t a função quando não f e i t a espe c i f i c a m e n t e p a r a i s s o . (A U n i v e r s i d a d e tem m u i t o

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a v e r com esse p r o c e s s o t o d o na medida em que e l a deve promover a formação das pessoas que vão desempenhar, e n t r e o u t r a s , uma t a r e f a d e t e r m i n a da: o e n s i n o ) .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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