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Condutas / condições de saúde em Manaus, Amazonas: Comparação entre indígenas e não indígenas

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Condutas / condições de saúde em Manaus, Amazonas:

Comparação entre indígenas e não indígenas

Evelyne Marie Therese Mainbourg1 Maria Ivanilde Araújo2 Iolene Cavalcante de Almeida3

Resumo:

O presente estudo procura, através da análise de 1297 questionários, caracterizar as condições e condutas das famílias indígenas de Manaus na busca de tratamento médico ou tradicional, comparando-as com famílias não indígenas. Os resultados mostram que as condições e condutas relativas à saúde não diferem muito entre famílias indígenas e não indígenas morando nas mesmas áreas, na cidade de Manaus. Existe uma diferença estatisticamente significativa entre as famílias indígenas e não indígenas quanto ao uso de plantas medicinais, ao fato de conhecer um rezador, e à realização do “preventivo”, mas nem sempre conforme a expectativa.

Palavras-chave: populações indígenas, urbanização, saúde.

Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú – MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.

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Centro de Pesquisa Leônidas & Maria Deane/FIOCRUZ, Manaus. 2

Universidade Federal do Amazonas. 3

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Condutas / condições de saúde em Manaus, Amazonas:

Comparação entre indígenas e não indígenas

Evelyne Marie Therese Mainbourg Maria Ivanilde Araújo Iolene Cavalcante de Almeida

1. Introdução

A urbanização de populações indígenas constitui um fenômeno relativamente recente e ainda pouco estudado. Por ser a capital do Estado do Amazonas que conta com o maior número de indígenas, Manaus, que possui uma população total de 1.405.835 habitantes (IBGE, 2000) tornou-se um exemplo de concentração urbana de população indígena e miscigenada relevante.

Vários estudos já foram realizados sobre a população indígena de Manaus sob vários aspectos e com enfoques diversos: proletarização dos Sateré Mawé em Manaus (Romano, 1982), processo migratório de etnias do alto Rio Negro (Fígoli, 1985), contexto migratório e inserção dos indígenas em Manaus (Oliveira et al., 1997), identidade étnica na cidade (Silva, 2001 e Bernal, 2003), para citar os principais.

Na época em que foi realizado este levantamento, não existia dados oficiais sobre a população indígena da cidade de Manaus. Até os resultados do censo do IBGE de 2000 serem publicados, houve várias tentativas de se fazer pelo menos uma estimativa desse contingente populacional, mas as barreiras metodológicas foram muitas. O CIMI (Conselho Indigenista Missionário) estimou, a partir de um levantamento realizado em 1996 pela Pastoral Indigenista (2000), que a população indígena de Manaus seria de 8.500 indivíduos, mas não informou como calculou essa quantidade a partir dos 835 indivíduos contatados, visitando 143 moradias onde realizou entrevistas. Estimativa um pouco menor (8.000) foi feita por Bernal (2003). Outras fontes de dados sobre populações indígenas em Manaus foram encontradas de forma parcial com algumas organizações indígenas. As estimativas feitas pela COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) e pela FEPI (Fundação Estadual de Populações Indígenas) do Amazonas variam de 15.000 a 25.000 indígenas em Manaus, mas curiosamente, são as mesmas há anos. Finalmente, o censo de 2000 estimou a população indígena residente em Manaus em 7.893 indivíduos.

Essa população apresenta-se de forma bastante espalhada nos vários bairros e áreas de invasão da cidade. Existem bairros de relativa concentração em algumas etnias e outros de baixa concentração. Em relação à etnia, encontramos 27,35% de Saterê-Mawé, 23,50% de Ticuna, 23,41% de etnias do Alto Rio Negro e 25,74% de outras etnias se fazendo presentes em Manaus.

Os dados populacionais são elementos fundamentais na elaboração do planejamento de ações de saúde. A escassez de dados quantitativos e qualitativos a respeito da população indígena de Manaus, torna difícil a implementação de qualquer medida específica para a atenção à saúde

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2. Metodologia

Este trabalho foi desenvolvido a partir de um levantamento de dados de um conjunto de instituições articuladas: COIAB, FUNASA, CPqLMD da FIOCRUZ e SEMSA (Secretaria Municipal de Saúde) de Manaus realizado em 2000, com a participação de indígenas treinados e supervisionados que aplicaram um questionário de perguntas fechadas em bairros das seis zonas da cidade de Manaus, sendo duas zonas exaustivamente investigadas e as outras com boa representatividade dos bairros investigados.

Procurou-se, através da análise de algumas variáveis dos 1.297 questionários aplicados e válidos, identificar as condições e condutas de saúde das famílias indígenas na busca de tratamento médico e medicinal, assim como de diagnóstico precoce (pré-natal e “preventivo”). Fez-se também uma comparação com famílias não indígenas (16,29% das famílias) vizinhas das famílias indígenas (83,71 % das famílias), compartilhando as mesmas condições ambientais. Para análise de dependência entre as variáveis foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson

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χ2 com 5% de significância e um erro de 3%.

3. Resultados

3.1 O primeiro recurso para consulta/tratamento

Quando alguém adoece na casa, o paciente é levado até o posto de saúde em 87,7 % dos casos, ou diretamente até o hospital ou pronto socorro em 9,0 % dos casos ou ainda, é tratado em casa ou levado a um rezador (3,3 % dos casos). Essa observação contraria Travassos et al. (2000) que verificaram uma proporção bem maior (mais de 50% em 1996/7) da participação relativa do hospital no consumo de serviços de saúde nas regiões do nordeste e sudeste, e até um aumento da mesma entre 1989 e 1996/7. Esse fenômeno, aliás, vai ao encontro do previsto pelo Sistema Único de Saúde que propõe oferecer uma resolutividade estratificada valorizando teoricamente o Posto de Saúde do bairro (e a Casinha de Saúde do Programa de Saúde da Família), com o objetivo de reduzir os gastos com internações hospitalares. Entre os não indígenas, 11,65% recorrem ao hospital ou pronto socorro, enquanto entre os indígenas são apenas 8,46%. Recorrer em primeiro lugar a um rezador ou/e tratamento domiciliar representa apenas 3,15% das opções. Entre os indígenas, 3,19% procuram em primeiro lugar o rezador ou tratamento em casa; enquanto que, entre os não indígenas, apenas 2,91%. Porém, não existe diferença estatisticamente significativa entre indígenas e não indígenas quanto ao tipo de procura quando uma pessoa da casa adoece; o que traduz uma equiparação das condições de acesso ao SUS e uma relativa homogeneização das condutas em busca de diagnóstico e tratamento num mesmo ambiente urbano.

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Primeiro recurso para consulta/tratamento 88,35% 8,46% 85,44% 11,65% 2,91% 3,19% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Posto de Saúde Hospital/Pronto Socorro Reza/Em casa

Indígena Não Indígena

Figura 1

3.2 O rezador ou benzedor

De todas as famílias, 32,4% conhecem um rezador, sendo 30,86% no caso das famílias indígenas e 38,16% no caso das famílias não indígenas. A diferença é estatisticamente significativa (p = 0,039), o que é um pouco inesperado, mas pode ter várias explicações, e entre elas o fato dos indígenas não quererem (”poderem”) dizer que recorrem a um rezador. Entre as famílias indígenas que conhecem um rezador, perto da metade (46,50%) disseram, curiosamente, que esse rezador não é parente, nem indígena, enquanto que, para 34,08%, esse rezador não é parente, mas é indígena. 7,64% têm como rezador o próprio chefe de família e 11,78% tem como rezador um parente que não é o chefe de família. Nas famílias não indígenas, observa-se que 55,26% recorrem a um rezador não parente e não indígena, 28,95% a um não parente, porém indígena, ou seja, bem menos do que no caso dos indígenas, 11,84% a um rezador parente que não é o chefe de família, e somente 3,95% ao próprio chefe de família. O rezador não indígena e não parente aparece como a consolidação da tradição cultural das populações amazônicas, sendo que quase um terço dessas populações em Manaus que recorrem a um rezador, escolhem um indígena. Em compensação, entre as famílias indígenas, o rezador ao qual recorrem é o chefe de família com freqüência quase duas vezes maior do que entre as famílias não indígenas, o que mostra a presença da terapia pela reza ainda um pouco associada à família e à pessoa que mais tem saber e poder na família. Não existe diferença estatisticamente significativa entre indígenas e não indígenas quanto às características do rezador (indígena ou não, parente ou não, chefe de família ou outro).

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Conhece rezador 69,14% 30,86% 61,84% 38,16% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Não conhece Conhece

Indígena Não Indígena

Figura 2 Características do rezador 46,50% 34,08% 11,78% 7,64% 55,26% 28,95% 11,84% 3,95% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Não parente não ind Não parente ind Outro Chefe família

Indígena Não Indígena

Figura 3

3.3 Quando não melhora

Quando a pessoa doente não melhora, já tendo procurado um primeiro recurso, 95,08% do total dos entrevistados retornam ao posto de saúde, pronto socorro ou hospital, 3,73% recorrem à vizinha perguntando o que devem fazer ou/e fazem o tratamento em casa, e 1,19% procuram o rezador. Entre os indígenas, 94,98% voltam ao posto de saúde, pronto socorro ou hospital, 3,88% pedem orientação da vizinha ou/e fazem o tratamento em casa, e 1,14% se dirigem a um rezador (indígena ou não). Entre os não indígenas, a prioridade de opções acima é a mesma, mas com uma procura um pouquinho maior do rezador (1,47%) e do hospital ou pronto socorro ou posto de saúde (95,59%); a procura da vizinha ou/e o tratamento em casa representando apenas 2,94%. Os postos de saúde e hospitais públicos aparecem então como os primeiros e quase exclusivos recursos quando a pessoa doente não melhora. Mas é muito

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provável que logo após o recurso ao SUS, ou paralelamente, as famílias usem outros meios terapêuticos, como a fitoterapia e a reza. Não existe diferença estatisticamente significativa entre indígenas e não indígenas quanto à conduta relativa ao paciente que não melhora após um primeiro atendimento.

Recurso quando não melhora

94,98% 3,88% 1,14% 95,59% 2,94% 1,47% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Posto ou Hospital Em casa Rezador

Indígena Não Indígena

Figura 4

3.4 O uso de plantas para fazer remédios

O uso de plantas medicinais entre as famílias representa 87,32% dos casos sendo essa percentagem maior ainda entre as famílias indígenas do que entre as famílias não indígenas (88,71% contra 80,19%). A existência de uma relação estatisticamente significativa (p = 0,001) entre o tipo de família (indígena ou não) e o uso de plantas medicinais comprova a permanência da fitoterapia, como prática cultural muito forte na população indígena, no tratamento de doenças e agravos à saúde.

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Uso de plantas 88,71% 11,29%19,81% 80,19% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Usam Não usam

Indígena Não Indígena

Figura 5

3.5 A aquisição de medicamentos

Do total dos entrevistados, apenas 55,34% recebem medicamentos através do posto de saúde, do pronto socorro ou do hospital, 36,05% compram (mas não se sabe quanto tempo depois da prescrição essa compra é possível), 6,17% só compram quando realmente o paciente está muito doente, 1,1% ganham, e 1,34% dão outra resposta, geralmente do tipo: “às vezes compro, às vezes ganho”. Os indígenas parecem comprar menos e receber mais os medicamentos do que os não indígenas: 56,08% dos indígenas recebem medicamentos através do posto de saúde, do pronto socorro ou do hospital (contra 51,46% entre os não indígenas), 35,13% dos indígenas compram (contra 40,78% entre os não indígenas). Da mesma forma, os indígenas apresentam percentagens um pouco mais elevados nas respostas “só compro quando realmente o paciente está muito doente” e “ganho o medicamento”. Porém, não existe diferença estatisticamente significativa entre indígenas e não indígenas quanto à forma de aquisição de medicamentos; o que deixa supor a prevalência do fator econômico nessa questão. Vale lembrar que o uso de plantas medicinais não é completamente substitutivo do uso de medicamentos na Amazônia, e vice-versa. O uso de plantas medicinais pode ser concomitante ou em alternado com os medicamentos.

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Aquisição de medicamentos 35,13% 6,14% 1,23% 1,42% 40,78% 6,31% 0,97% 56,08% 0,48% 51,46% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Recebem Compram Só quando grave Ganham Outro

Indígena Não Indígena

Figura 6

3.6 As gestantes e o pré-natal

Das 82 famílias onde havia mulheres gestantes (70 famílias indígenas e 12 famílias não indígenas) - sendo que encontrou-se apenas uma ou duas gestantes por família -, 79,27% disseram que pelo menos uma dela(s) fazia(m) o pré-natal. Entre as famílias indígenas com gestante(s), essa percentagem foi de 81,43%; e entre as não indígenas, apenas 66,67%. Devido ao número reduzido de observações não foi possível aplicar o teste estatístico de independência.

3.7 As mulheres maiores de 24 anos e o preventivo

Foram encontradas 954 famílias (806 indígenas e 148 não indígenas) contendo mulheres com idade maior que 24 anos. Dessas famílias, 85,95% apresentaram pelo menos uma mulher de mais de 24 anos que fez o preventivo pelo menos uma vez. Entre as indígenas, essa percentagem é de 84,49%; e entre as não indígenas, 93,92%. Vale informar que pouco tempo antes desse inquérito ser realizado, o governo fez uma campanha nacional para incentivar as mulheres (de 35 a 49 anos) a fazer esse exame. Isso explicaria as percentagens elevadas encontradas. Existe diferença estatisticamente significativa (p = 0,002) entre famílias indígenas e não indígenas quanto à realização do “preventivo”, mostrando o maior acesso ao SUS das mulheres não indígenas em relação às mulheres indígenas.

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diferenças estatisticamente significativas entre indígenas e não indígenas, quanto às variáveis estudadas, são referentes ao uso de plantas medicinais, pilar da cultura indígena no meio urbano, o conhecimento de algum rezador, também elemento muito importante na cultura indígena, e a realização do “preventivo”, exame mais comum entre as mulheres não indígenas, por maior acessibilidade ao SUS.

O estudo de todas essas variáveis em relação às etnias poderá fornecer informações mais específicas sobre cada uma. Com certeza, um trabalho de tipo qualitativo traria informações complementares relevantes. Mas, podemos concluir, reafirmando o peso das condições sócio-econômicas e ambientais na determinação das condições e condutas da população em relação à saúde no meio urbano, em comparação com os fatores culturais.

É de suma importância a realização de estudos sobre o acesso ao SUS, as práticas de acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde, as condutas a partir das representações sociais em saúde, assim como estudos comparativos entre populações urbanas indígenas e não indígenas, para melhor identificar a origem e as formas de desigualdades no acesso à saúde, com o objetivo de elaborar políticas de saúde públicas adequadas a situações novas que vivem as populações indígenas, entre outras.

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