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Alstroemeriaceae. - Portal Embrapa

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ALSTROEMERIACEAE

M arta Camargo de Assis

Ervas perenes, eretas, suberetas ou escandentes, rizomatosas; rizom a horizontal; raízes fasciculadas

simples, geralmente com tuberosidades fusiformes ou ovóides; ramos aéreos volúveis, eretos ou suberetos,

folhosos, ramos vegetativos e reprodutivos freqüentemente diferentes entre si. Folhas alternas, glabras, às

vezes papilosas na face abaxial, lâminas linear-lanceoladas, oblongas, elípticas ou espatuladas, geralmente

ressupinadas. Inflorescência term inal, cimeira um beliforme simples ou com posta por inflorescências parciais

(drepânios). Flores bissexuadas, 3-meras, até 7cm, epíginas, zigom orfas ou actinomorfas, pendentes ou

patentes, campanuladas ou tubulosas, protândricas; tépalas livres, eretas ou reflexas, com diferentes padrões

de máculas, rubro-maculadas, rubro-punctadas, rubro-listradas ou rubro-variegadas; nectários perigonais na

base de 2-3 tépalas internas; estames 6, filetes cilíndricos, glabros ou papilosos, inseridos na base das tépalas,

anteras alongadas, basifixas ou pseudobasifíxas, deiscência longitudinal, introrsa; ovário 3-locular, óvulos

num erosos, anátropos, placentação axilar ou parietal, estilete sim ples, filiform e, trífido. Fruto cápsula

lo c u lic id a , d e p re s s o , tu rb in a d o , tru n c a d o no á p ic e , d e is c ê n c ia v a lv a r; se m e n te s g lo b o sa s ou

arredondado-elipsóides, sarcotesta castanha, verm elha a alaranjada, ou ausente.

Alstroemeriaceae é um a família neotropical distribuída desde a região central do México até o sul da

América do Sul. Com cerca de 160 espécies, a família é constituída por três gêneros: Alstroemeria L.,

Bomarea Mirb. e Leontochir Phil. Possui grande potencial ornamental, sendo que o gênero Alstroemeria

já vem sendo explorado no com ércio m undial de plantas ornamentais desde o século passado.

A agesen, L. & S anso, A .M . 2003. P h y lo g en y o f th e A lstro em eriaceae, b ased o n m orp h o lo g y , rp s ló intron, and rbsL sequcnce data. Syst. Bot. 28( 1): 47-69.

Bayer, E. 1998. A lstroem eriaceae. In K. K ubitzki (ed .)T h e fam ilics and g e n e r a o f v a s c u la rp la n ts 3. Flow ering Plants. M onocotyledons: L ilian ae (except O rchidaceae). B erlin, S pringer-V erlag, p. 79-83.

D ahlgren, R.M .T., C lifford, H.T. & Yeo, P.F. 1985. A lstroem eriaceae. T h e fam ilies o f th e M onocotyledons. Berlin, Springer-V erlag, p. 220-226.

Sanso, A .M . & X ifreda, C .C . 2001. G eneric d elim itation betw een A lstro e m e ria an d B o m a re a (Alstroem eriaceae). A n n .B o t.8 8 : 1057-1069.

Schenk, A. 1855. A lstro em erieae. In C.F.P. M artius & A.W . E ic h le r(e d s.) F lora b rasilien sis. Lipsiae, Frid. Fleischer, v o l.l3 ,p a r s 1, p. 166-180.

C h av e p a ra os g ên ero s

1. Ervas eretas; flores zigom orfas, raramente actinomorfas; sementes sem sarcotesta ... 1. Alstroem eria

1. Ervas volúveis; flores actinomorfas; sementes com sa rc o te sta ... 2. Bomarea

1 . A l s t r o e m e r i a

L.

Ervas eretas; ramos aéreos vegetativos e reprodutivos diferentes entre si. Folhas glabras ou papilosas

na face abaxial, lâm inas linear-lanceoladas, oblongas, elípticas ou espatuladas, geralmente ressupinadas.

Inflorescência cim eira um beliform e, simples ou com posta Flores zigom orfas, raramente actinomorfas,

pendentes ou patentes, campanuladas ou tubulosas; tépalas externas e internas com padrões de coloração

rubro-m aculadas, rubro-punctadas, rubro-listradas ou rubro-variegadas. Sem entes globosas, cinéreo-

acastanhadas, sem sarcotesta.

O gênero com preende cerca de 100 espécies restritas à A m érica Latina, onde ocorrem em matas,

cerrados, campos, afloram entos rochosos e áreas brejosas. No Brasil, ocorrem cerca de 38 espécies e no

Estado de São Paulo foram encontradas, até o momento, nove espécies.

(2)

A ssis, M.C. inéd. A lstro e m e ria L. (A lstro em e riac eae ) do B rasil. Tese de D o u to rad o , U n iv ersid a d e de São Paulo, São Paulo, 2001.

A ssis, M.C. 2002. N o v as esp éc ies de A lstro em eria L. (A lstro em eriaceae) de M in as G erais, B rasil. Rev. Brasil. Bot. 25(2): 177-182.

Sanso, A.M . 1996. El g én e ro A lstro e m e ria (A lstro em eriaceae) en A rg en tin a. D arw in ia n a 34(1-4): 349-382.

C h a v e p a ra as e sp éc ies de A lstr o e m e r ia

Folhas do ramo vegetativo cartáceas ou coriáceas, distribuídas por todo o ramo, raramente congestas na

região distai do ramo.

2. Folhas congestas no terço distai do ramo vegetativo; tépalas internas rubro-punctadas ou maculadas

(em campo ou afloram entos ro c h o so s)...8. A. plantaginea

2. Folhas distribuídas por todo o ramo vegetativo; tépalas internas rubro-listradas ou rubro-punctadas.

3. Inflorescência composta; tépalas reflexas (b re jo s)... 1. A. apertiflora

3. Inflorescência simples; tépalas eretas.

4. Flores patentes, campanuladas (afloramentos rochosos)... 4. A. foliosa

4. Flores pêndulas, tubulosas (b re jo s)... 7. A. isabelleana

Folhas do ramo vegetativo membranáceas, sempre congestas na região distai do ramo.

5. Todas as tépalas com máculas.

6. Ramo reprodutivo com folhas congestas no terço distai ou mediano do ramo; tépalas externas e

internas rubro-maculadas (m atas)...9. A. speciosa

6. Ramo reprodutivo com folhas distribuídas por toda a extensão do ramo ou na metade distai do

ramo; tépalas externas rubro-variegadas e as internas rubro-listradas ou maculadas.

7. Flores 4,6-6cm ; tépalas externas rubro-variegadas, ovado-espatuladas, ápice apiculado; tépalas

internas rubro-maculadas e listradas, espatuladas, ápice largamente acuminado ou cuspidado

(m a tas)... 5. A. fuscovinosa

7. Flores até 4cm; tépalas externas rubro-variegadas, espatuladas, ápice rotundo-apiculado; tépalas

internas rubro-listradas, linear-espatuladas a espatuladas, ápice acuminado (m atas)...

... 6. A. inodora

5. Apenas tépalas internas maculadas.

8. Flores odoríferas; tépalas internas rubro-maculadas; filetes glabros (m atas)...2. A. caryophyllaea

8. Flores não odoríferas; tépalas internas rubro-listradas e maculadas; filetes papilosos no terço proximal

(m atas)...3. A. cunha

1.1. A lstroem eria a p ertiflo r a B aker, H andb. A m aryll.

135. 1888. Prancha 1, fig. C.

Erva ereta, 0 ,5 -l,5 m . F o lh a s do ra m o v e g e ta tiv o não

ressupinadas, cartáceas ou co riá ce as, d istrib u íd as p o r todo o ram o, 2 -8 x 0 ,2 -0 ,6 cm , la n c e o la d a s, áp ice lo n g a m en te acum inado, base cu n ead a, am b as as faces g lab ras; folhas no ram o re p ro d u tiv o n ã o r e s s u p in a d a s , c a r tá c e a s ou coriáceas, d istrib u íd as n o te rç o m é d io -d is ta l do ram o, 2-8x0,2-0,6cm, lanceoladas, áp ice lo n g a m en te acum inado, base cuneada, am b as as fa c e s g la b ra s. I n flo r e s c ê n c ia c im e ira u m b e lif o rm e , c o m p o s ta ; b r á c te a s f o lh o s a s red u zid as, ca rtác ea s. F lo r e s p a te n te s , n ã o o d o rífe ra s, cam panuladas, v e rm e lh a s ou a la ra n ja d a s , 2-3 cm ; té p ala s

ex tern as sem m á c u la s, re fle x a s, ig u a is en tre si, elíptico- esp a tu la d a s, áp ice a g u d o ou a c u m in a d o , b ase atenuada; té p ala s in te rn as ru b ro -p u n c ta d a s na face abaxial, reflexas, ig u a is e n tre si, la n c e o la d a s, áp ice ag u d o ou acu m in ad o , base atenuada; estam es ex c lu so s, filetes glabros, ca. 2,3cm; estilete glabro, l,7 -2 c m , e stig m a excluso. C ápsu la ovóide,

1-1,2x0,8-0,9cm.

B rasil, em G oiás, M in a s G erais, P araná, Santa C ata­ rina e S ão P au lo , e A rg e n tin a . F4: em cam p o s brejosos. C oletada com flores de n o v em b ro a m arço.

Material examinado: Ita ra ré , X I.1993, V.C. Souza et al.

4691 (ESA, UEC).

É u m a e s p é c ie fa c ilm e n te re c o n h e c id a p ela fo rm a p articu la r das flores com té p ala s ex tem a s reflexas.

(3)

1.2. A ls t r o e m e r ia c a r y o p h y lla e a J a c q ., PI. H o rt.

Schoenbr. 6: 33, t. 465. 1804.

Alstroem eria rubra Morel, Rev. Hort. sér. 4 ,2 : 81, fig.

5. 1853.

Alstroem eriapelegrina Vell., Fl. flumin. 3(1): 131, tab.

119. 1829; nom. illeg., non A. pelegrina L., Pl. Alströmeria 6:254. 1762.

A lstroem eria flu m in e n sis M . Roem ., Fam . Nat. Syn.

Monogr. 4: 260. 1847

Erva ereta, 0,4-0,7m . Folhas do ram o vegetativo ressupi-

nadas, m em branáceas, sem pre congestas na porção distai do ramo, 2-8x0,3-2cm, elípticas a elíptico-espatuladas, ápice agudo, base longo e estreitam ente atenuada, glabra em am bas as faces; folhas do ram o reprodutivo ressupinadas ou não, m em branáceas, dispostas por todo ramo, 0,8-2,5x 0,l-0,3cm , lineares a linear-lanceoladas, ápice agudo a acu- m in a d o , b ase c u n e a d a , g la b ra s em a m b a s as fac es.

Inflorescência cim eira u m b e lifo n n e, sim ples; brácteas

folhosas. Flores ereto-patentes, odoríferas, cam panuladas, averm elhadas, carm im ou rosadas, 5-6cm; tépalas externas sem m áculas, sem elhantes entre si, espatuladas, ápice m ucronado, base fortem ente atenuada; tépalas internas rubro-m aculadas, as superiores iguais entre si, espatuladas, á p ic e c u s p id a d o ; té p a la in f e r io r la n c e o la d a , á p ic e c u s p id a d o , b ase a te n u a d a ; e s ta m e s e x c lu so s, file te s glabros, ca. 3cm; estilete glabro, ca. 3,2cm, estigm a excluso.

Cápsula elipsóide, ca. 1,4x 1,3cm.

Espírito Santo, M inas G erais, Rio de Janeiro e São P aulo. D6, E7: m atas. C o le ta d a com flo re s de m aio a setem bro.

Material selecionado: Campinas, V. 1941, L. Silva s.n. (SP

48944). São Paulo, IV. 1940, O. Hand.ro s.n. (SP 46148). Material adicional examinado: S.EST., s.mun., F.C. Martius

(Herb. Fl. bras.) 433 (G).

Atualm ente encontrada apenas em cultivo. De origem desconhecida, sendo a descrição original baseada em urna planta viva cultivada, sem dados de origem, provavelmente originária do Brasil. Espécie de fácil identificação através de suas flores perfum adas e tépalas internas com presença de faixa transversal esbranquiçada ou am arelada.

1.3. Alstroemeria cunha Vell., FL flumin. 3(1): 131.1829.

Alstroem eria nem orosa Gardner, Bot. Mag. 68(15):

3958.1842.

Alstroem eria argentovittata Lern., 111. Hort. 4: Mise.

88.1857; 6: 1, t. 192.1859. (“ argento-vittata”).

Erva ereta, 0 ,2 -1,5m. Folhas do ram o vegetativo ressupi­

nadas, m em branáceas, sem pre congestas no terço distal do ram o, 2 ,5 -1 0 (-1 3 )x l-3 (-4 ,8 )c m , elípticas ou obova- das, ápice agudo, base atenuada, glabras ou papilosas na face ab a x ia l; fo lh a s do ram o re p ro d u tiv o re ssu p in a ­ d as, m e m b ra n á c e a s , d is tr ib u íd a s p o r to d o o ram o , ( l ,7 - ) 2 , 5 -1 0 ,5 (- 1 4 ) x ( 0 ,3 - )0 ,5 - 2 ,2 (-4 )c m , e líp tic a s ou

o b lo n g a s, ápice ag u d o ou ac u m in a d o , base aten u a d a, g la b ra s ou p ap ilo sa s na face ab a x ia l. In flo r e sc ê n c ia cim eira u m b e lifo n n e sim ples; brácteas folhosas, m em ­ branáceas. Flores patentes, não odoríferas, cam panuladas, verm elho-alaranjadas, (2,5-)3-4,5cm ; tépalas externas sem m áculas, sem elhantes entre si, obovadas, ápice retuso a rotundo, base atenuada; tépalas internas rubro-listradas e m aculadas, sem elhantes entre si, lanceolado-espatuladas, ápice agudo ou acum inado; estam es exclusos ou inclusos, filetes p apilosos no terço pro x im al, 2,2-3,5cm ; estilete glabro, 2,2-3cm , estigm a incluso.

São P aulo. F5: em m ata. C o leta d a com flo re s em agosto.

Material selecionado: Apiaí, VIII. 1997, M.C. Assis & A.F.

Tombolato 526 (SPF, UEC).

E spécie sem elhante à A lstroem eria speciosa M.C. A ssis e A. inodora Herb. D istingue-se de A. speciosa po r a p resen tar as folhas do ram o rep ro d u tiv o dispersas p o r todo o ram o e as tépalas externas sem m áculas, enquanto

A. sp e c io sa a p re s e n ta as fo lh a s c o n g e s ta s na re g iã o

m ediana do ram o e as tépalas internas e externas m acu ­ ladas. A. cunha diferencia-se de A. inodora pelas flores com as tépalas externas sem m áculas, enquanto a segun­ da e s p é c ie p o ssu i as té p a la s e x te rn a s v a rie g a d a s. A espécie erroneam ente identificada com o A . cunea Vell., na Flora brasiliensis, na realidade, trata-se de A . gardneri Baker.

1.4. A lstroem eria foliosa Mart. ex Schult. & Schult. f. in

Roem. & Schult., Syst. veg. 7(1): 740. 1829. P rancha 1, fíg. A.

A lstroem eria foliosa var. floribunda B eauverd, Buli.

Herb. Boissier 2(6): 587, fig. 3-4.1906.

E rva e re ta , 0 ,4 -0 ,6 m m . F o lh a s do ra m o v e g e ta tiv o

ressupinadas, cartáceas, congestam ente distribuídas por todo o ram o, 2 -5 x 0 ,2 -lc m , elípticas a oblongas, ápice agudo a acum inado, base atenuada, face abaxial papilosa; fo lh a s do ram o re p ro d u tiv o re s s u p in a d a s , c a rtá c e a s, distribuídas no terço distai ou m ed ian o do ram o, 2-5x 0,2-1 cm , e líp tic a s a o b lo n g a s, face abax ial p ap ilo sa , nervuras proem inentes em am bas as faces. Inflorescência cimeira um beliform e, sim ples; brácteas folhosas, cartáceas.

Flores patentes, não odoríferas, cam panuladas, am arelas

ou verm elhas, 4 -5 ,5cm ; té p ala s externas sem m áculas, eretas, sem elhantes entre si, obovadas, ápice m ucronado, base atenuada; tépalas in te rn as ru b ro -listra d as, eretas, sem elh an tes entre si, elíp ticas, ápice acum inado, base atenuada; estam es inclusos, filetes glabros, 2,3-2,6cm ; estilete glabro, ca. 2,3cm , estigm a incluso.

M inas G erais, Rio de Janeiro e São Paulo. D9: em cam pos. C oletada com flores em ja n eiro e fevereiro.

Material selecionado: Queluz, 11.1997, G..I. Shepherd

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A lstro em eria fo lio sa é de fácil id e n tific a ç ã o p or

apresentar flores grandes e vistosas, associadas ao ram o re p ro d u tiv o d e n sa m e n te fo lio so . As d u as v arie d ad e s m encionadas por Schenk ( 1855), A. fo lio sa var. angustifolia e A. fo lio s a var. h u m ilio r , n a re a lid a d e tra ta m -s e de

A. plantaginea Mart. ex Schult. & Schult. f.

1.5. A lstroem eria fuscovinosa Ravenna, O nira 4( 10): 34.

2000.

E rva ereta, 0 ,8 -l,5 m . F olhas do ram o vegetativo ressupi-

nadas, m em branáceas, sem pre congestas na região distai; folhas do ramo reprodutivo ressupinadas, m em branáceas, sé sseis, d istrib u íd as na m e tad e d istai do ram o, 7-15x

1 -4,5cm , largam ente elípticas ou oblongas, ápice agudo ou acu m in ad o , base atenuada, face abaxial papilosa, raro g lab ra. In florescên cia c im eira u m b e lifo rm e, sim ples; b rácteas folhosas, m em branáceas. Flores patentes, não o doríferas, cam panuladas, verm elhas, 4 ,6-6cm ; tépalas externas m bro-variegadas, sem elhantes entre si, ovado- e s p a tu la d a s , áp ice a p ic u la d o , b a se a te n u a d a ; té p a la s internas rubro-m aculadas e listradas, sem elhantes entre si, espatuladas, ápice longam ente acum inado ou cuspi- dado, base atenuada; estam es inclusos, filetes glabros, 3-4cm ; estilete glabro, 4-4,5cm.

São Paulo e M inas G erais. D9: em capoeira e interior de m ata. C oletada com flores de dezem bro a julho.

Material selecionado: C ruzeiro, 1.1897, A. Loefgren 3597 (SP).

M aterial ad icio n al exam inado: M INAS G ERA IS, C arangola, XII. 1992, L.S. Leoni 2015 (GFJP).

A lstr o e m e r ia fu sc o v in o sa é c a ra c te riz a d a p elas

folhas m em branáceas, largam ente elípticas e flores robus­ ta s com to d a s as té p a la s v a rie g a d a s , se m e lh a n te a

A. in odora. N o e n tan to , A. in o d o ra p o ssu i as tépalas

internas rubro-listradas.

1.6. Alstroemeria inodora Herb., Amaryllidaceae: 90, tab. 2, fig. 1-5.1837.

Prancha 1, fig. B.

Erva ereta, 0,2-1 m. Folhas do ram o vegetativo ressupi­

nadas, m em branáceas, sem pre congestas no terço distai do ram o, 7-14x0,6-4,5cm , elípticas, ápice agudo a acu­ m inado, base atenuada, face abaxial papilosa; folhas do ram o rep rodutivo ressu p in ad a s, m e m b ran áceas, d istri­ buídas por todo o ram o, 2 ,5 -6 ,5 ^0 ,5 -1 ,6cm , elípticas, ápice a c u m in a d o , b a s e a te n u a d a , f a c e a b a x ia l p a p ilo s a .

In florescência cim eira um beliform e, sim ples. F lores p a­

tentes, não odoríferas, cam panuladas, verm elhas, 3,7-4cm; t é p a la s e x te n a s r u b r o - v a r ie g a d a s n o te r ç o d is ta i, sem elhantes entre si, espatuladas, ápice rotundo-apicu- lad o , base a ten u a d a; té p a la s in te rn as ru b ro -listra d a s, sem elh an tes entre si, lin e ar-esp a tu la d as a espatuladas, ápice acum inado, base atenuada; estam es inclusos, filetes

glabros, 1,5-3cm; estilete glabro, estigm a incluso, 2-2,9cm.

Cápsula elipsóide a largam ente ovada, 1,2-1,7x0,8-1,4cm.

São Paulo. D6, D8: sobre pedras à sombra. Coletada com flores em agosto e outubro.

Material selecionado: Campinas, VIII.1997, M.C. Assis &

A.F. Tombolato 531 (SPF, UEC). Campos do Jordão, X.1989, J.R. Pirani et al. 2504 (SP, SPF).

Esta espécie assem elha-se à A lstroem eria cunha e

A. speciosa. As diferenças foram com entadas na espécie A. cunha.

1.7. A lstroem eria isabelleana Herb., A m aryllidaceae: 88,

tab. 6, fig. 4-6. 1837. Prancha 1, fig. E.

Alstroemeria isabelleana Herb. var. longifolia Seub. ex

Schenk. in M art.& E ichler,F l.bras. 3(1): 171.1855.

A lstroem eria cam paniflora H and.-M azt., Denkschr.

Kaiserl. A kad. W iss., W ien. M ath.-Naturwiss. Kl. 79:213, tab. 19, fig. 2-6.1908.

A lstroem eria regnelliana K raenzl., Bot. Jahrb. Syst.

50, Beibl. 112:3.1913.

A lstroem eria butantanensis H oehne, Revista Mus.

Paul. Univ. São Paulo 11: 485, tab. única. 1919.

A lstroem eria viridiflora R avenna, Onira 4(10): 34.

2000; nom. i l l e g non A lstroem eria viridiflora W ann., Synrbolae 13:118.1872.

E rva e re ta , 0 ,4 2 - l,5 m . F o lh a s do ram o v e g e ta tiv o

ressupinadas ou não, coriáceas, sésseis, distribuídas por todo o ram o, 3 -1 6 x 0 ,5 -lc m elíptico-lanceoladas, ápice ac u m in a d o ou a rre d o n d a d o , b ase ate n u a d a , g la b ra s, raram ente papilosa nas nervuras; folhas do ramo repro­ dutivo ressupinadas ou não, coriáceas, sésseis ou semi- amplexicaules, distribuídas no terço proximal do ramo, 3-16* 0,5-1 cm , e líp tic o - la n c e o la d a s , á p ic e a c u m in a d o ou arredondado, base atenuada, glabras, raram ente papilosa nas nervuras. Inflorescência cimeira umbeliforme, simples; brácteas ausentes ou reduzidas, m em branáceas. Flores pêndulas, não odoríferas, tubulosas, rosadas, alaranjadas, v e rm e lh a s , ou r a ra m e n te c re m e -e s v e rd e a d a s , áp ice esverdeado, 3-4,5cm ; tépalas externas listradas ou sem m anchas, eretas, sem elhantes entre si, oblongas a espatu­ ladas, ápice a c u m in a d o a m u cro n ad o , base atenuada; tépalas internas ru b ro -listrad as, eretas, iguais entre si, espatuladas, ápice acum inado a cuspidado, base fortemente atenuada; estam es inclusos, filetes glabros, ca. 2,3cm ; estile te g la b ro , e s tig m a in c lu so , ca. 2,8cm . C áp su la esferoidal, ca. l,5 -2 x l,5 -2 cm .

A m plam ente distribuída pelo B rasil em locais bre- josos. D5, D8, E7, E8, F5. C oletada com flores pratica­

m ente o ano todo.

Material selecionado: B arra do Turvo, X.1997, O.S. Ribas

& R.Y. Hirai 1982 (MBM). Bocaina, IV. 1894, A. Loefgren 8912 (SP). Bom Jesus dos Perdões, IX. 1999, M.C. Assis &

(5)

J. Dutilh 606 (SPF). Pindam onhangaba, XII. 1982, J.R. Pirani et al. 273 (SP, SPF). Salesópolis, 1.1949, M. Kuhlinann 1757

(SP, SPF).

Espécie facilm ente reconhecida p or suas flores tubu- losas, pêndulas e com ápice verde. Em estado vegetativo pode ser confundida com outras espécies de brejo.

1.8. A lstroem eria plantaginea M art, ex Schult. & Schult.

f. in Roem. & Schult., Syst. veg. 7(1): 737. 1829. Prancha 1, flg. F.

Alstroem eria foliosa var. angustifolia M art, ex Schult.

& Schult, f. in Roem . & Schult., Syst. veg. 7(1): 740.1829.

Alstroem eria fo lio s a var. hum ilior M art, ex Schult. &

Schult.f. in Roem. & Schult., Syst. veg. 7(1): 740. 1829.

A ls tr o e m e r ia d a m a z ia n a B e a u v e rd , B u ll. H erb.

Boissier2(6): 587, flg. 1-2. 1906.

Alstroem eria curralensis R avenna, O nira 4(10): 35.

2000.

Erva ereta, 0,6-1,2m. Folhas do ram o vegetativo ressupi-

nadas, cartáceas ou coriáceas, sésseis, congestas na região distal do ramo, 2-10,5><0,3 - 1,5cm, oblongo-lanceoladas, ápice agudo, base ate n u a d a , g la b ra s; fo lh as do ram o reprodutivo ressupinadas ou não, cartáceas ou coriáceas, sésseis, esparsa ou congestam ente distribuídas na região proximal ou m ediana do ram o, raro ausentes, 2 -9 (-l,3 )x 0,2-2,1 cm, linear-lanceoladas ou elípticas, ápice acum i- nado, base aten u ad a, g la b ra s. I n flo rescê n c ia cim eira um beliform e, sim ples; brácteas folhosas, cartáceas. Flores patentes, não odoríferas, cam p an u lad as, verm elho-ala- ra n ja d a s, ca. 3 ,5 c m ; té p a la s e x te rn a s sem m á c u la s, s e m e lh a n te s e n tr e si, o b o v a d o - e s p a tu l a d a s , á p ic e m u c ro n a d o , le v e m e n te u n g iiic u la d o , b a se a te n u a d a ; tépalas internas rubro-punctadas ou m aculadas, sem elhan­ tes entre si, oblongo-espatuladas, ápice apiculado, agudo ou a c u m in a d o ; e sta m e s e x c lu so s ou in c lu so s, file tes papilosos no terço proxim al, l,6 -2 ,3 cm ; estilete glabro, 1,7-2,2cm , estigm a incluso. C ápsu la esférica ou obovada, l,3-l,4xl,3-l,5cm .

2.

Bo m a r e a

Mirb.

São P aulo e M inas G erais. E7: em cam pos ou sobre rochas. C oletada com flores de dezem bro a março.

Material selecionado: A tibaia, III. 1997, M.C. Assis &

J. Dutilh 448 (SPF, UEC).

1.9. A lstroem eria sp eciosa M .C. A ssis, Taxon 53(1):

182-184.2004. Prancha 1, fíg. D.

A lstroem eria insignis K rãnzl., B ot. Jahrb. Syst. 50,

Beibl. 112:3. 1913.

Erva ereta, 0,5-1,5m. Folhas do ram o vegetativo ressupina­

das, m em branáceas, sésseis, congestas no terço distai do ramo, 12-16,5x2,5-3,8cm, elíptico-espatuladas, ápice acu­ m inado, base atenuada, face abaxial papilosa, raram en­ te glabrescente; folhas do ram o reprodutivo ressupinadas, m em branáceas, sésseis, congestas na m etade distai do ramo, 13,5-19,5 x 1,8-4,6cm, espatuladas, ápice agudo a acuminado, base atenuada, face abaxial papilosa, raro glabrescente.

In florescência cim eira um beliform e, sim ples; brácteas

folhosas, m em branáceas. Flores patentes, não odoríferas, campanuladas, vermelhas, raramente amarelo-limão, 4-5cm; tépalas externas rubro-m aculadas, sem elhantes entre si, elípticas, ápice m ucronado, ligeiram ente revoluto, base fortem ente atenuada; tépalas in tern as rubro-m aculadas, se m e lh a n te s e n tre si, e s p a tu la d a s , áp ice ac u m in a d o , m ucronado, base atenuada; estam es inclusos, filetes glabros, ca. 4cm ; estilete glabro, ca. 3cm, estigm a incluso. Cápsula globosa,ca. l,5 x l,5 c m .

São Paulo. E5, E8: em m atas. Coletada com flores de dezem bro a fevereiro.

Material selecionado: Salesópolis XII. 1981, A. Custodio

Filho 718 (SP, UEC). São M iguel Arcanjo, VIII. 1997, M.C. Assis & A.F. Tombolato 524 (SPF).

Espécie facilm ente reconhecida pela disposição das fo lh a s do ram o re p ro d u tiv o , c o n c e n tra d a s n a m etade d istai do ram o e p e la s f lo re s g ra n d e s e v isto sas, com to d as tép alas ru b ro -m a cu la d as. A lstro e m e ria speciosa assem e lh a -se a A. cu n h a , no e n ta n to , esta últim a tem folhas do ram o reprodutivo distribuídas ao longo do ramo e flores com m áculas som ente nas tépalas internas.

Ervas volúveis; ramos volúveis, cilíndricos, glabros, folhosos; raízes tuberosas ovóides. Folhas

ressupinadas, papilosas na face abaxial, raramente glabras, lineares, lanceoladas ou oblongas. Inflorescência

cimeira umbeliforme, composta por inflorescências parciais; brácteas folhosas. Flores actinomorfas, perianto

infundibulifonne a campanulado, tépalas externas sem máculas, obovado-oblongas, tépalas internas rubro-

maculadas, espatuladas; estames 6, inseridos na base das tépalas, anteras basifixas, oblongas, deiscência

introrsa e longitudinal. Sementes numerosas, subglobosas, sarcotesta vermelha a alaranjada.

O

gênero inclui aproximadamente 100 espécies distribuídas pelos neotrópicos. No Brasil ocorre somente

Bomarea edulis (Tussac.) Herb., amplamente distribuída pelas matas.

(6)

Prancha 1. A. Aistroemeria foliosa, ramo fértil e detalhes das tépalas. B. Alstroemeria inodora, ramo vegetativo, ramo fértil e detalhe das tépalas. C. Alstroemeria apertiflora, ramo fértil cortado, detalhe das tépalas e flor. D. Alstroemeria speciosa, ramo fértil e detalhe das tépalas. E. Alstroemeria isabelleana, ramo vegetativo, ramo fértil e detalhe das tépalas. F. Alstroemeria plantaginea, ramo vegetativo, ramo féril e detalhe das tépalas. G. Eithea sp .l, hábito vegetativo, hábito fértil e flor em vista frontal. H. Bomarea edulis, hábito, detalhe das tépalas e frutos, abertos e fechados. I. Herreria salsaparilla, hábito. (A, Shepherd UEC 87719; B, Assis 531; C,V.

C. Souza 4691; O Assis 340; F., Buzato UEC 28014; F, Assis 339; G, Dutilh 746; H, Assis 333; I, Kuhlmann M274).

a

(7)

3 1 5 -3 3 6 .

2.1. B om area ed u lis (T u ssac .) H erb., A m ary llid aceae:

111. 1837. P rancha 1. fig. H.

B om area bra u n ia n a S ch en k in M art. & Eichler, Fl.

bras. 3(1): 168. 1855.

B om area hirta S chenk in M art. & E ichler, Fl. bras.

3(1): 169. 1855.

Bom area m artiana S chenk in M art. & Eichler, Fl. bras.

3(1): 170. 1855.

Bom areasalsillaV& W ., Fl. flum in. 3(1): t. 20. 1827. B om area sp e c ta b ilis S chenk in M art. & Eichler, Fl.

bras. 3(1): 169. 1855.

Ervas volúveis, até ca. 5m ; raízes de reserva ovóides. Folhas

ressupinadas, o b lo n g as ou o b lo n g o -la n ceo lad a s, 3 ,5 - 18x 0,6-5cm , ápice ac u m in a d o a c u sp id ad o , face abaxial pa- pilosa, raram ente glabra. In flo rescên cia cim eira urnbe- lifo n n e, com posta, panei ou m ultirradiada. F lores rosadas, e s v e rd e a d a s , c re m e o u a m a r e la d a s , 3 - 4 ,5 c m ; té p ala s e x te r n a s sem m á c u la s , o b la n c e o la d a s , o b lo n g a s ou obovadas, 2 ,6 - 4 x l- l,5 c m ; té p a la s in te rn as espatuladas, á p ic e re tu so ou m u c ro n a d o , 2 ,5 -3 ,5 x l - l , 2 c m , rubro- p u n c t a d a s e v a r ie g a d a s . S e m e n t e s c o m s a rc o te s ta verm elho-alaranjada.

N e o tro p ic a l, a m p la m e n te d istrib u íd a pelo B rasil.

D7, D9, E6, E7, E8, G6: in te r io r e b e ira de m a tas.

C o le ta d a com flo re s p rin c ip a lm e n te de n o v e m b ro a janeiro. As raízes de reserva da planta são com estíveis.

Material selecionado: Atibaia, XII.1996, M.C. Assis & ./.

Dulilh 338 (SPF). Cananéia, XI. 1995, M. Kirizawa 3228 (SP, SPF). Cruzeiro, IV. 1995, R. Goldenberg & J.L.A. Moreira 52

(SPF, UEC). Ibiúna, XI. 1983, T. Yano & O. Yano 51 (SP, UEC). Pedra Bela, XI.1999, M.C. Assis 611 (SPF, UEC). Ubatuba, XII. 1997, M.C. Assis 613 (SPF).

Lista de exsicatas

Amaral, J.F.: IAC 6069 (2.1); Assis, M.C.: 333 (2.1), 338 (2.1), 339 (1.8), 340 (1.9), 448 (1.8), 524 (1.9), 526, (1.3), 531 (1.6), 606 (1.7), 610 (2.1), 611 (2.1), 613 (2.1); Brade, A.C.: 7210 (1.7); Buzato, S.: UEC 28014 (1.7); Custodio Filho, A.: 718 (1.9), 1298 (1.7); Goldenberg, R.: 52 (2.1); Grotta, A.S.: UEC

87145 (1.7); Handro, O.: SP 46148 ( 1.2); Hoehne: 1075 (1.7); Kiehl, J.: UEC 87723 (2.1); K iriza w a, M.: 3228 (2.1); Kuhlmann, M.: 1757(1.7); Leoni, L.S.: 2015(1.5); Lima, A.S.:

IAC 7350 (2.1): Loefgren, A.: 3597 (1.5), 8912 (1.7); Matos, J.: 15704(2.1); Mello-Silva, R.: 1253(2.1); Pirani,J.R .: 2504 (1.6); Ribas, O.S.: 1982 (1.7); Sellow, F.: 433 (1.2); Sendulsky, T.: 564 (2.1); Shepherd, G.J.: UEC 87719 (1.4); Silva, L.: SP 48944 (1.2); Souza, H.M.: IAC 21297 (2.1): Souza, V.C.: 4691 (1.1),

1020(1.7); Yano, T.: 51 (2.1); s.col.: C 30 (2.1).

AMARYLLIDACEAE

Julie Henriette Antoinette Dutilh

Ervas perenes, eretas, bulbosas, bulbo subterrâneo ou superficial, geralmente continuado em um colo

curto a alongado form ado pela bainha das folhas. Folhas geralmente senescentes na época da floração,

sésseis ou raram ente pseudopecioladas, lâminas paralelinérveas, filiformes, lineares, ensiformes ou raro

lanceoladas, eretas a obliquas, ascendentes. Inflorescência umbeliforme, raramente uniflora, haste da

inflorescência cheia ou fistulosa, com brácteas na região distai, na base da inflorescência, as duas basais

parcialmente fundidas até livres, espatáceas. Flores bissexuadas, actinomorfas ou zigomorfas, conspícuas

ou não, pediceladas, raram ente sésseis; tépalas petalóides 6, em dois verticilos, unidas na base em um tubo

nectarífero muito curto a longo, geralmente correspondente ao hipanto; estames (5)6, epitépalos, algumas

vezes formando tubo estaminal, anteras alongadas, dorsifixas, introrsas, deiscência longitudinal; ovário súpero

ou ínfero, 3-carpelar, 3-locular, óvulos 1 a muitos por lóculo, placentação axilar, estilete simples, fistuloso,

estigma simples a trífido. Fruto cápsula, loculicida ou com deiscência irregular; sementes poucas a muitas

por lóculo, globosas, irregularm ente poliédricas, aplanadas, aladas, foliáceo-comprimidas, papiráceas, com ou

sem arilo, geralmente escuras a pretas devido à presença de uma camada externa de fitomelanina; embrião

cilíndrico reto, endospenna presente.

Família com aproximadamente 72 gêneros e 1.450 espécies, distribuídas por quase todo o mundo. Vários

gêneros são muito importantes na alimentação, como Allium, o qual engloba centenas de espécies nativas do

norte da África, América do Norte, Ásia e Europa. De difícil taxonomia, inclui plantas como o alho, a cebola, o

alho-poró, a cebolinha, etc. Diversas espécies são utilizadas na medicina popular e vários gêneros possuem

compostos alcalóides próprios. Atualmente, vêm sendo desenvolvidas pesquisas sobre a utilização médica dos

compostos químicos de alguns destes gêneros. Algumas espécies de vários gêneros são também ornamentais,

tais como Hippeastrum, que apresenta espécies muito importantes no comércio mundial de ornamentais.

Referências

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