08945 CNPGL 1~84 FL-08945 Aditivos na ensilagem. 1 9 84 FL - 08945
NOVEMBRO, 1984.
ISSN 0100 ·8757 • • •0100-8767
NOVE
1984.
-,ADITI
NA
N
ILAO M
Du.rt.VII". Engenheiro Agrônomo, M_Sc_EMBRAPA
CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE GADO DE LEITE - CNPGL
COMIT~
DE PUBLICACOES
HomeJtO AbZ.uo MOJtUl!.a
Jac.R-601't S-<'iva
e.
O.uvUl!.a MâJt,(.o Luiz MaJtt-tne.zMauJll.uo lo!"
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RobeJLto Pe.JtuJta de. Mello OJt-<.e.i FajMdo de. Campo!"
ARTE, COMPOSICAO E DIAGRAMACAO
MaJt-<.a Ewa
Mo
Y!-tu.!tOREVISM
Lingü;stica e Datilográfica
Newto n Lul6 de. Mmuda Ivon
Me.nde6
LouzadaBi bliogrãfica
Edna MaJt-<.a Saldanha.
•
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite. Coronel Pa
-checo, MG.
Aditivos na ensilagem , por Duarte Vilela. Coronel
Pacheco, MG, 1983.
32p. ilust. (EMBRAPA - CNPGL. Circular Técnica,
21).
1.·
..
Eosilagem -. .
Aditivo.r.
Vilela, Duarte, ed. 11. T1tulo. 111. Ser1e.CDD - 633.2
UM
10
1.
I NTRODUCAO ••••••••••••••••••••••••••••••••••••
5
2. QUALIFICACAO DE UM ADITIVO
••••••••••••••••••••3. OS ADITIVOS E SUAS FUNCOES
•••••••••••••••••••••
5
6
4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS COM ADITIVOS ••••••.••
7
5. EFEITO DOS ADITIVOS •••••••••••••••••••••••••••
8
5.1. Aditivos nitrogenados ••••••••••••••••••••
8
5.2. Aditivos ricos em carboidratos ••••••••••• 10
5.3. Tratamentos que reduz
a
idade
da p 1 a nt a ens i 1 ad a ••••••••••••••••••••••• 11
6. QUANDO UTILIZAR ADITIVOS •••••••••••••••••••.•• 12
7. APENOI
CE ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
1 3
8. REFERENCIAS •
e
.
e... ...
17
TABELAS •••••••••••.••••••••••••••••••••••••••• 22
FI GURAS ••••••.•••.••••••••••••.••••••••••••••• 30
5
1.INT
DUÇ
A oxidação de açúcares na planta inicia-se logo após o seu corte, através da respiração celular, da atividade de enzi-mas oxidativas e de microorganismos aeróbicos que se multiplicam
até que todo o oxigênio do meio seja conslwido. No almaz
to, o primeiro passo é acelerar e manter as condições anaeróbi-cas no silo.
As mudanças químicas que o alimento sofre, quando ensi
lado, envolvem basicamente a transformação de açúcares em ácidos orgânicos e álcoois, e proteína em aillinoácidos. Em silagens
on-.
.....
..
..... " "
de as cond1çoes proporc10nadas a felmentaçao no s1lo nao foram adequadas, poderá ocorrer elevado grau de degradação protéica"ou protéolise, produzindo ácidos orgãnicos (butírico, valérico, ca próico), aillinas (cadaverina, putrecina, histamina), dióxido de carbono, amônia e, conseqüentemente, elevada perdadenutrientes da planta ensilada.
Uma vez que o conSlwo voluntário da silagem é afetado pelos produtos da degradação protéica ou pela elevada concentra
-ção de ácidos orgânicos, muitos ,produtos têm sido comercializa-dos como aditivos, com o propÓsito de alterar a felmentação da
planta ensilada. .
.
-2. QUALIFICAÇAO D
UM ADITIVO _ _
Os aditivos podem alterar a felmentação da planta no si:. 10 e possibi litar a redução de perdas de nutrientes em maior ou menor extensão, particulalmente pelo controle da respiração e da f euuentação durante o período de enamento. Todavia, para que
6
o aditivo sej a considerado de uti lidade no processo de ensilagem,
..
..
.
..
-
.
e necessar10 que tenha certas qual1f1caçoes, ta1s como:(1)
o
seu custo deve ser menor queveitada sem a sua aplicação;
o valor da silagero
inapro-(rI)
Deve proporcionar IUU tipo de fermentação mais eficiente;(11 I)
Deve produzir uma silagem de maior valor energético e/ou... d d· .
prote1co o que a mesma SEm a 1t1VO;
(IV)
Deve ser de fáci I aplicação e náo deixar resíduos tóxicos ••
Muitos produtos são freqüentemente comercializados co-mo aditivos, sendo impossível a avaliação de todos, apesar de
que o potencial de alguns podem ser discutidos.
3.
FUN
Os aditivos mais COIDluuente utilizados podem ser obser-vados na Tabela 1. A composição química de alguns deles, junta-mente com as quantidades geraljunta-mente aplicadas em experimentações
e as suas contribuições potenciais em matéria seca e proteína
bruta, ser observados na Tabela 2.
Os aditivos funções que des
podem ser classificados de acordo com as
(I)
Estimular aboidratos;
• •
fermentação pelo fornecimento adicional de car
-(lI)
Prevenir ou inibir com eficiência a f açãosecundá-•
na·
,
(111)
Controlar a fermentação pelo fornecimento de condições quefavoreçam a atividade de roi croorganisroos desejáveis
(Lac-tobacillus) e inib a atividade dos náo desejáveis (CIos
-7
tridi
li!!) ;(IV)
Elevar o conteÚdo de nutrientes da silagem;
(V)
Promover o efeito associativo destas funções.
TABELA 1 -
Aditivos e funções que exercPJU.
Funções
Estimulantes
da
-fetmentaçao
Inibidores
da
-f ermentaçao
Nutritivos
• •Urela
•Blureto
Cama ou esterco puro
de aves
Melaço
Carbonato de cálcio
Concentrados
•Cana-d e-açucar
Sal com1qnNão Nutritivos
• • •Culturas de bacterlas
•Enzlmas
- Celulase
- Helllicelulase
Ácidos orgânicos
Ácidos minerais
.
.
-
.
Antlbl0tlCOS
Pirossulfito de sódio
0 1 •Pre-mur
lO
pré-murchamento do material a ser ensilado foi classificado
neste trabalho como aditivo.
X
R
ADITIVO
COM
Quanto ao efeito observado
(111experimentações, devido
ao uso de aditivos durante a ensilagelll do capim-elefante
(Tabe-la 3), do milho e sorgo (Tabe(Tabe-la 4) e de
.
outras gramíneas
(Tabe-8
la 5), pode-se verificar nutritivo das silagens.
.
-
.
grande vanaçao na qual1dade e no valor
Entre os resultados experimentais, alguns são contradi
..
.
-
. .
..
-tonos e a recomendaçaodomelhor adl.tl.VO dependera, entre outros pontos, da sua disponibilidade na região e das facilidades de ca
da propriedade.
-ITO DO
DITIVO
Alg'unas dificuldades podem surgi r durante 'o armazenamen
to de capins e leguminosas, devido à excessiva lunidade que apre
~
.
-sentam no momento propl.cl.o ao corte. Outras ocorrem durante a a limentação com silagem de gramíneas, devido principalmente aos baixos teores de proteína bruta e cálcio das mesmas, como, por
10, o milho (ver Apêndice).
Pesquisas têm sido conduzidas para estudar a viabilida
-de -de alguns aditivos capazes -de alllenizar essas dificulda-des.
5.1.
ADITIVOS NITR>GENAIOS
O mi lho e o sorgo, q\!ando atingell o ponto i.deal de cor
-te para a ensilagelll, apresentam, aproximadamen-te,
.. .
..
.
.
j r) a 35% de...
-materl.a seca e nl.vel.S de carbol.dratos soluvel.s que nao comprome
-
~-
-tell a fermentaçao. Contudo, seus teores de protel.na sao relati-vamente baixos, fazendo com que haja UlIa evidente insistência,
por parte dos pesquisadores, ell encontrar aditivos que possam in
crementar o conteúdo de nitrogênio das suas silagens.
-A eficiência de utilização do nitrogênio não protéico
como aditivo (ur'éia, por 10) depende do nível utilizado e
do teor de matéria seca da planta forrageira, no momento de
en-sUar (Tabela 6). Pode-se observa,r que sempre há resposta
positiva quanto ao cons de silagem e
à
produção de leite, de9
Contudo, q ndo este tipo de s ilagem constituir maio
'
r fr4ção da
-
-raçao total, a suplementaçao
prote~ca necessar~a ,..
. . .
a raçao podera
..
ser reduzida (Tabelas 7 e 8)
custo.
•• •
e, consequentpmente
reduz~ro seu
A adição de uréia durante a ensilag
de
capim-elefan-te, ao contrário do que pode ocorrer com o milho ou sorgo,
cau-sa problemas na fermentação, uma vez que escau-sa forragem
apresen-ta baixos teores de matériascca e decarboidratos solúveis no
mo-mento apropriado para o corte (oito semanas de idade Ou 170 em
de altura). Se o capim-elefante é ensilado nesse estádio, have-
..
.
...
.
..
.
.
-
.
ra
h~drol~se ~ntensada
ure~apela urease,
produz~ndo al!lon~adu
-rante o armazenamento, e prejudicando, assim, o consllmo da sila
..
.
.
..
..
.
. . .
-gemo Para que a
ure~aseja
ef~c~ente, hã necess~dade,entao, de
emurchecer o capim apÓs o corte (Figura 1).
o
melhor efeito da adição de uréia pode ser atribuído
ao maior suprimento de nitrogênio para os microorganismos do rú
men, podendo, com isso, refletir positivamente na digestibilida
de das silagens. Outros benefícios do uso da uréia como aditivo
poderiam ser listados, como:
(I)
Perm~te •consllmo mais uniforme de uréia durante o dia e di
(lI)
.
.
-de
~ntox~caçao;• • •
m~nu~
os
r~scosResulta nlDna silagem com níveis mais elevados
gânicos, principalmente ácido lático;
--
.
de
ac~dosor
-(I I I)
Reduz a proteólise do nitrogênio protéico da planta
ensi-lada;
(IV)
Permite automatizar o sistema de alimentação
(V)
Encobre o paladar indesejável da uréia.
Outros aditivos, por exemplo, a cama ou esterco de aves,
podem alimentar o teor de proteína e tamb -
reduzir a IDDidade da
forrageira ensilada (Tabela 2). Contudo, deve-se ressaltar que,
devido às perdas de nitrogênio que eventualmente ocorrem com
a-10
queles produtos durante o aI do aditivo nitrogenado
principaLmente quando não
de ensilagell •
.
...
.
almazenamento, a contrLbuLçao potencL
-nem SEmpre corresponde ao esperado,
• •
se observam corret&lIente as tecnLcas
Outra opção para o enriquecimento protéico de silagens de gramíneas são as legllminosas (lab-lab, mucuna preta ou soj a),
que podem ser uti lizadas no plantio ell consorciação ou durante
a ensi lagem.
Quando ell consorciação, pode-se ter o plantio entre li
nhas ou na mesma linha, sendo que este tem a vantagem de penni::-tir a colheita simultânea, o que traz economia operacional e ho mogeneidade da mistura. Quando em consorciação, a produção dã
,
.
. .
.
..
.
gramLnea e pre]udLcada, porem a produçao total da mLstura pode-rá alRentar, assim como o teor de proteína bruta da silagem (Ta
bela 9).
-5 .2.
PlHTIVOS RI
ros
EM
CARoo
IDRATOS
Dentre os aditivos ricos Em carboidrados de fácil fer-mentação, o melaço tem sido IR dos mais utilizados para o favo-recimento da felmentação lática. Esse composto tem sido adicio-nado puro ou diluído em água nas proporções de 3:1 ou 2:1.
Há
evidência de que o capim - elefante contémrelativa-mente baixos níveis de aarboidratos solúveis, principalmente
quando cortado com menos de 80 dias de idade. No ental,to, se o
capim é cortad
..
..
,o nesse estádio, haverã riscos de ocorrer felmen-.
.
..
.
taçoes secundarLas durante o armazenamento. Uma analLse de relação entre o teor de nitrogênio amoniacal» como indicador da ex::-tensão de fermentação secundária, e o teor de carboidrato solú-vel de algumas forrageiras, resolú-velou IR nísolú-vel crítico de 2 a 3%
na base da matéria verde (Figura 2), o que não tem sido
proble-ma para a ens i la do mi lho, do sorgo e de aI culti vares
do capim-elefante.
1 1
nem s são satisfatórios devido ao uso de aditivos ricos
carboidratos. ~ o caso do capim-elefante (Tabela 3). principal-mente quando este enoontra-se em avançado estádio de maturação
e conseqüenl: e baixo teor de umidade.
5.3.
TRATAMENTOS QUE
REDUZEM
A LMIDADE DA
A ENsILADA
Por ocasião da ensilagun, algllDas plantas forrageiras como os capins e leglDDinosas. geralmente apresentam elevada IDDi dade (75 a 82%), conseqüentemente. IDD grande ntímero de problAllaS
pode interferir na conservação da forrageira no silo.
Além da produtividade e do valor nut ritivo da forragem, que são diretamente modificados pelo estádio de maturação, o te or de matéria seca e ó de carboidratos solúveis são importantes
na ensil • IDDa vez que influan sobre a natureza da fetmenta-ção e a conservafetmenta-ção da massa ensilada.
- .
.
A reduçao no teor da lIudade das plantas a se ens 1-ladas poderá ser feita através do pré-murchamento por exposição ao solou pela utiH'zação de ' aditivos que contenham elevado te-orde matéria seca (Tabela 2). O corte da planta mDD estádio
mais avançado de maturação seria outra maneira de se obter Ima forrageira com teor de matéria seca adequado para a ensi •
Porém, este procedimento não deve ser preconizado, pois, notmal mente. haverá perda de valor nutritivo, principalmente quantõ
•
aos cap1ns.
A remoç~o parcial da água da planta tEm O efeito de re.!, tringir a extensão da fermentação no silo e de reduzir o risco de fetmentação secundária. Com isto. poderá ocorrer alDDento no
conSIDDO voluntário de silagem e na eficiência de utilização da sua proteína pelo animal. No entanto, a desidratação da planta
a ser atmazenada dificulta o seu corte Ali pequenas partículas, bem como a compactação e a exclusão do ar no si lo. Uma maneira de se contornar esses probl é completar as últimas camadas do silo (aéreo ou trincheira) com a forr sem ser desidrata-da e. conseqüent e. com maior densidade.
12
Os resultados experimentais decorrentes da prática de
..
..
.
-
.
pre-murchamento, apos o corte do cap1m-elefante no campo, tEm S1 do contraditórios. Além de alg'uuas cultivares de capim-elefante
apresentarem o coLmo relativamente espesso e resistente, nesses trabalhos a planta foi cortada somente na altura da base, 10 cm
do so lo, e o período de emurchecimento geralmente petmitido foi
.
.
..
.
de quatro a se1S horas de expos1çao ao sol, o que tem fe1to com que o teor de. matéria seca da planta não alwente em mais do quetrês a oito unidades. No entanto, deixando-se a planta exposta
ao sol, apÓs esta ter sido picada, haverá perda de Iwidade com maior facilidade (Figura 3).
Algumas desvantagens associadas a essa prática seriam a falta de equipamentos adequados
à
colheita da planta picadael
lou
a falta de condições climáticas favoráveis, devido a chuvas ou e relativa elevada. Uma maneira de amenizar estes pro-b lemas é a uti lização de picadei ras com mecanismo de cort e pro-bai-xo, como a Taarup, por lo, que além de dilacerar os tecidos da planta, petmitindo reduzir o de exposição ao sol,
pos-sibilita recolher a planta já picada no campo.
QUANDO UTILIZ
DITIVO
A re ção de se usar aditivo deve estar associ ada com a espécie forrageira a ser ensilada, : os objetivos do sistema de alimentação utilizados na propriedade e com o
ti-po de animal envolvido. Onde o sistema alimentar é dependende de silagem de alta qualidade, a aplicação de IW aditivo poderá ser mais útil para garantir Iwa silagem melhor.
De modo geral, as considerado imprescindível
condiçÕes em que
• •
a planta ens1lada
aditivo pode ser
-sao quando esta:
(I)
Contiver baixo teor de carboidrados solúveis e alto teor de proteína bruta (por exemplo, leg'w;nosas);(11)
Contiver baixo teor de matéria seca (inferior a 25%) e bai13
xo teor de carboidratos solúveis (por pécies de capins).
lo, algloas
es-A segurança se de obter loa silagem de boa qualidade e de alto valor. nutritivo, quer seja de milho, sorgo ou capins, de
pen~erã mais do manejo que se aplLL ... rã
e
planta a ser' ensilada: como época de corte, tamanho de partículas, compactação e veda-ção do silo, do que propriamente da escolha de aditivos que possam supri-lo.
-7.
NDIC
As vantagens de se utilizar 10 aditivo nitrogenado
se-rão mostradas no exemplo a seguir, onde for utilizados três
tipos de alimentos vol os: Si demilhosemaditivo (SM);
Silagem de milho com aditivo (SM + Ad) capaz de aloentar o seu
valor protéico Ali 4,3 unidades de proteína bruta (Tabela 2); e
Capim-elefante (CE) em estãdio avançado de maturação (acima de
2,0 m de altura). ,
.
-
, . A compos1çao qU1m1ca • • volulllosos e a segu10te:Vol
50 SM SM + Ad CEPB
6,00 10,30 4,00 percentNOT
60,00 60,00* 45,00da mat éria seca dos
Ca
0,36 0,36 0,44P
0,22 0,22 0,10 *Considerou-se que o gético da silagem.aditivo utilizado não afetariaovalor ener
Admitindo-se que estes
alimento voltooso un1CO a vacas • •
-vollpnosos serão fornecidos como
14
•
Vl.VO e que o cons
de matéria seca das silagems e do capim se
rá de
2,0e
1,4%do
peso Vl.VO, respectl.v
• • •Vo llJTloso
SM SM + AdCE
MS ( k 9 ) PB (
g) 9,0 540 9,0 927 6,3 252NDT (kg)
5,400 5,400 2,835-e, teremos:
Ca
(g)
P
(g)
32 20 32 20 28 6Conhecendo-se as necessidades
lactação segundo o
-NRC
(1978),onde t
nutricionais das vacas em
Necessidades Nutricionais
Para mantença de
450kg
Peso
·
vivo
Por kg de leite produzido
com
4%de gordura
Cálculos
•s:
PB
(g) NDT (kg) Ca(g)
P
(g)
403 3,440 17 14 87 0,326 2,7 1 ,81.
Sobra
(+)ou déficit (-) de nutrientes disponíveis para
pro-dução 1 •
Vo
1lll1oS0 SM SM + Ad CEPB
(g)
+ 137 + 524 - 151NDT (kg)
+ 1,960 + 1,960 - 0,605Ca
(g)
+ 15 + 15 + 11P
(g)
+
6 + 6- 8
10btidos pela diferença entre o requerimento para produção e as
necessidades para mantença •
15
2. Produção de leite esperada, baseando-se na sobra de nutrien-tes.
Produção proporcionada pela sobra de
Vo lll1loso
SM SM + Ad CE •Protel na bruta
(kg/vaca/dia)
1 ,6
6,0
-3. Se estes animais produzem 10 kg de leite por dia, dades necessárias de nut·rientes e as necessidades
pridas pelo concentrado serão:
NOT
6,0
6,0
-• as qllant1-a serem su-PB
(g)
NOT (kg) Ca (g) P (g)
Ql1ant.idade necessária para produzir 10 kg de leite
Quantidades que deverão ser
• •
supr1das atraves do concentrado qua.ndo o
vollDDoso for: SM SM + Ad
CE
870
733316
10213,260
27
18
1,300 12 12 1,300 12 123,865
16
26
16
4. As necessidades
tes:
-
-de suplenentaçao concentrada serao as segu1n •
-- Quando se usa si lagem sem aditivo: 2,5 kg de farelo de algodão - Quando se usa si lagem com aditivo: 0,8 kg de farelo de algodão
+ 1,1 kg de fubá ou
somen-te
2,0
kg de farelo de tri-go.
- Quando se U3a capim-elefante: 2,5 kg de farelo de
3~2 kg de fubã. .
Cons; derações :
-algodao +
1. Observando-se o segundo cálculo, pode-se verificar que, quan do se utilizou aditivo protéico, houve equilíbrio na produção esperada de leite. Isto é proveniente da sobra de nutrientes (PB e NOT), e sugere que a proteína deixou de ser o fator mais limitante
à
produção. O mesmo não sucede com a silagem de mi lho sem aditivo • •• •
2. Atraves do quarto calculo, pode-se observar que a de aditivo permitiu reduzir consideravelmente a de concentrado protéico, diminuindo assim o custo
tação. Se for utilizado apenas o farelo de trigo,
• • ra menor a1nda. utilização quantidade da alimen-o custalimen-o se
-3. Hã necessidade da suplementação de Ca e P, independende do
vollDDoso utilizado. Porém, no caso do capim-elefante, o nível de P não foi suficiente nelll para a mantença dos animais.
17
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13) •
TABELA
2 -
Composição de alguns aditivos, quantidade aplicada e contribuição potencial média na matéria seca e na proteína bruta da silagEi!!, exAditivo
-Ureia adubo uréia alimento Biureto Sulfato de -. anonlO Cama ou es terco de aves Raspa de .andioca !li! I aco Ca na-de-a cuca r .:or.ce:o::,..".Ios fubi Farelo de soja Carbonato de cálcio Sal comun.
-pressas em unl.dades de percentageil.
Matéria Seca (: ) 95 95 95 n 90 94 75 28 88 89 95 95 ConIpos i ção Ni trogenio (I) 45 42 37 20 2,4'-4,0 0,5 0,5 0.5 1,6 8,0 • Prote, na Bruta (Equi va I ente, I) 281 262 231 125 15 - 25 3,0 3,2 3,0 10,0 50,0 Carboidratos (I '145) . 88.3 89,0 87,0 \12,4 29,1 Quantidade aplicada (kg/t de silagem) 5 5 6 1 1 140-200 75 20- 30 200 - 300 30- 40 30- 40 5 -6 15 - 20 Contribuição potencial 1 Matéria seca o O O o + 10,2 + 4,8 + 1,1 o + 2,0 + 2,1 O O Proteina bruta + 4,3 + 4,0 + 4.3 .... (.; + 5,3 - 0,6
-- O~ - 0,7 + 0,( + 4,3 o OlContribuição favorável, desfavorável ou indiferente para a silagem, expressas pelos respectiVl.,.,n
te, relativo a uma planta forrageira com 30~ de matéria seca e 61 de proteina bruta
-N
TABELA 3 -
Efeito de diferentes aditivos, no conteúdo de ácido tibilidade e no cons"mo de matéria seca da silagem deeu relação
às
silagens que não receberam tratamentolático, na diges capim-elefante:
(testemunha) •
earacteristtcu Quantidade Efeito dos Aditivos sobreI
do capi.-elefante I!'IS (Idade) , 20,C: (84 dfas)' 27,4: (112 dias) 33,S: (140 dfu) l5 ,7: (168 dias) 1702: (80 dias) 19,0: (86 diAS) 21,1: (97 dfas) 19,0: (60 dtas) 2702: (tOS dias). 18,4~ (60 dfas) 27,5': • 15,7: 23,OS 29,71 19,01 Aditivo Fubi !>I e I aça Cana !>Ielaço Pri-aurch .. ento Cana P, ê-.urchalloento Acf do FÕrwf co
-Pre-.urchalloento Actdo FÕ""fco ?irossulftto de SÓdto
Enzf.as e Bactérfas + Fubi
ónztmas e Bactérfas + Fubi
Helaça
~réia + Melaço
Cama de aviirio + Helaço
fi rossul ffto de SÓdfo
Raspa de .andfoca Prê-.urchMento Raspa de undfoca
Pr~rchuoento
Raspa de .andfoca Pri ... urc .... ento
c.. de avfirio
Efeftos f.vorivel (+). desfavorivel (-) ou fndiferente
apltcada (kg/t) 30 30 30 30 15 30 75 300 30 300 5 6 3 2 + 18 2 + 18 30 5 + 30 185 + 30 2,8 75 75 75 50 100 ISO 200 (O). Acido Litico + O O O O O O + + O
-O -O O O O -O O O -O -O -O O -Oigestibtlidade + + O O O O O + + O -+ + O O O O O O O O + + + + + + O O + + + . -Refe'blcta Cons..., coIIIE (1970) O O TOSI (19'2) O FARIA (ml) TOSI (1S73) + SILVEIRA + ((976) O VILELA .t alo O ((982 ) O OO VEIGA & IMPOS
O ( 19751 O O + O FERREIRA '1973) + O + O + +
O LAV EZZO & CAH
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(1977)-O
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...
-TABELA
5 -
Efeito de diferentes aditivos no conteÚdo de ácido lático, na diges tibilidade e no consumo de matéria seca dassilagens de alg1DDasgra=-míneas em relação à si lagens que não receberam tratalllento
(testellu-nhas) • Caracter;stlcas das plantas forragelras I MS (Idade)
/1"''''0
•• • • 21,2% (110 di as) C/Jl'ÚII-I"'·"":..:I;.::.o (28 dhs) O!t';-Qld.,; 26,21 (60 - 67 dias) Adi t Ivo "'naRol i 1 dI' m., nrt i or. ÕI
rlro~sulfltn rlr Sórlln
Soro IIr Irlt" 1'111 \lÔ
Helaco Pré-.urchamento + Melaco Melato Quantidade ap li cada (kg/t) 100 200 300 ~O I~ 100 1 2 3 10 20 30 27 27 20 40
'Efeitos hvorível (.), desfavorível (-) ou indiferente (O).
Efeito dos Aditivos sobrei
~cido Lótico Digestibilidade
,
•
O , , • O n u I I I•
• O O O O • + O -O•
+ + -O Consuno -+ + -Referenda GRIt4ANN ~ LDPl:l (I'/IIU) SEMPLE et aI. (1966 ) SALGADO (1980) N U'1•
TABELA 6
-Quftntidlldr. de uréia ap 11 cada (kg/t) 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 7,5 5,0 7,5 5,0 7,5Influência da quantidade de uréia aplicada
seca da planta de milho sobre o conSIDO de
leite.
e do conteÚdo de matéria
silag
ene a produção de
-
-
ConslJllO de Sila gem Producão de LeiteConteüdo de Materia (1 r~~n Vivo) (kMvHft/dh)
Seco da Forl'o<lc \t'" Referências
(S) .
-
-
.-
-S ... ureia Com ure'a S ... ureia Com ureia
2Z ,O A ,2' 6.6' 9,3 8,0 LUCCI pt ,,1 .• (1972)
30,1 I ,9 2 , l 23,6 24,11
36,1 2:0 2 ,I ZZ ,I 23,5 HUBERetat. (1968)
43,7 I ,8 1 ,9 23,3 22,0
31,q
-
8,/1-
22,7 VAN HORN et alo~6 ,2
-
U ,(,-
20,6 ( 1969)35 ,~ I ,6
,
,~ 25,5 26,7 HUBER & SANTANA(1972 )
-
. I ,9 1 ,n 17,8 20,1 SCIt1UTI (1966), ci-
-
I .5-
17 ,6 tado por HlIIER etalo (1968)
jO,5 2,3 2,3 11 ,2 11 ,2
SANTANA .t alo
1 ,9 9,5
-
-
-
(1970)35,S I ,2 1 .4 18,8 22,7 HUBER & THtJ4Al
-
-
, ,4-
23,7 ( 1971)'Consuna expresso enI kg/vaca/dia, na base da mat~ria seca.
N
27
TABELA 7 -
Influência do nível de uréia durante a ensilagem do mi lho sobre o COnslDDO e a produção de leite de vacas alimentadas com concentrados que diferem o conteÚdo de proteína brutal.Pa râmetros
~ Protelna Bruta no Concent rado3 Co ns \.ITIO de Silageril3 (% Peso Vivo)-
.
produçao de Lelte (kg/vaca/dia)Ano
12
12
1 2lHUBER
et alo
(1967).Testenunha
18,6 16,8 1 ,9 2,1 20,9 20,9Si lagen
Nivel médio
de uréia
2 12,7 13,4 1 ,72,2
20,122,6
Ni vel alto
de uréia
2 10,49,6
1 ,8 2,.0 21 ,8 20,32Silagens com nível médio de uréia apresentavam com 0,5%
1 e 0,6% no ano
2. No
nível alto de uréia, apresentno ano respec
-ti nte, 0,75 e 0,85%.
3Consumo de · concentrado,
à
base de 8,0 kg/vaca/dia, com 88% de28
TABELA 8 -
Influência do nível de uréia durante a ensilagem domilho sobre o conslwo e a produção de leite de vacas alimentadas com concent rados que dif erem o cont eúdo de proteína brutal,
Sil agen
Concent rado
(%
PB)
,. Protelna Bruta (% na ração total) Constimo de Si lagem (% Peso Vivo) Produção de Leite (kg/vaca/dia)lHUBER
&
THOMAZ (1971)
Ração
Sem Ureia Com
0,5%
Urei a
8
18
8
12
.8,5
1 3,6 10,512,5
1 ,2 1,6 1 ,4 1 ,618,8
25,3 22,7
25,8
• •Com
0,75%
Ureia
8
11 ,1
1 ,523,7
TABELA 9 -
Efeito da consorciacão de milho e soja, plantados na mesma linha, soExperimem:o
1 1 • z
2'
-
..
-bre a producao de massa verde por hectare, teor de prote1na bruta,
COIl$'DDO de matéria seca e ganho de peso por novilhos alimentados com
silagens .
Proporção de SeDlentes (Sementes/li )
"i lho Soja
6
-4 8 4 16 4 Z4 5--
20,
5 30 5 40P,04ução de Massa Verde (t/ha)
Milho Soja Total
Z6,8
-
Z6,8 Z6,4 Z ,5 28,9 Z3,7 3,4 27,1 Z2,9 5,6 28,5 37,3-
, 37 ,3 33,1 3,~ 36,7 Y> ,7 5,3 41,0 Y> ,O 6,6 41 ,6-
~ .... ::U$"I ..Proteina Bruta (kg/novi lho/dia) da si lageDI (: MS) 14ateria Proteina Sec~ 3n.tta 6,6 8,2 0,69 7,4 8, I 0,75 8,7 8,5 :;,88 8,7 9,2 ~.94
-
-
--
-
--
-
--
-
-Ganho de Peso (kg/novi lho/dia) 0,75 0,81 0,88 I ,DO - 0,03 0,72 0,41 0,32 'lAGO et =!o (1981)'Cada novilho recebeu, ã vontade, 420 9 de farelo de soja e 500 9 de ,.,i1~~ desintegrado com pa I ha e 51
bugoo
-'lAGO (Isal)o
N
30
• 70 60---
-",- •
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Qj ti' ~ ti'"
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Com urela
~ CI) •• QjSem
30urela
tIO .~ Qo
o
período de emurchecimento (Horas)
FIGURA 1 -
Efeito da adição de uréia e do período de
menta sobre a digestibi lidade
fJin vitro"da matéria
orgânicadasilag
ellde capim-elefante
(VILELA
&
WIL-KI NSON 1982) •
..
N1vel..
.
40 cr1t1co.,
• Capim-elefante..
• Out ras gram1 neas
30
o
2,3 2,5 3,0 4,05,0
6,0
7,0
Carboidratos solúveis (7. na Matéria Verde)
•
FIGURA 2 -
Relação entre o teor de carboidrato solúvel e o teor de nitrogênioamoníacal de si lagens preparadas com di f erentes fo rragei ras (dados
de
AGUILERA 1975, HPlo1ILTON
et at. 1978, PEREIRA
&SILVA 1976,
SIL-VEIRA 1976, SOARES
et aZo 1980, TOSI 1972
e 13 eVALENTE 1977).
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