LEONARDO
LUIZ
DA
SILVA
PREVALÊNCIA
Do
TABAGISMO
NA POPULAÇÃO
DE
FLORIANÓPQLIS
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão
do Curso de
Graduação
em
Medicina.FLORIANÓPOLIS
-
SANTA
CATARINA
LEONARDO
LUIZ
DA
SILVA
PREVALÊNCIA
Do
TABAGISMO
NA POPULAÇÃO
DE
FLORIANÓPOLIS
Trabalho apresentado à Universidade
Federal de Santa Catarina, para a conclusão
do Curso de Graduação
em
Medicina.Coordenador
do
Curso:
ProfessorEdson
José
Cardoso
Orientador: Professor Alberto
Chterpensque
FLORIANOPOLIS
-
SANTA CATARINA
AGRADECIMENTOS
Gostaria de prestar agradecimentos especiais ao Professor Alberto
Chteipesnque pela orientação, disponibilidade e dedicação
que
tornaram viável este trabalho, desdeo
projeto inicial até a revisão finaldo
texto.Agradeço
também
aosamigos
Ricardo SeboldBrando
eRonaldo
deProença
Bettega, acadêmicosdo
curso de graduaçãoem
Medicina, que colaboraramimensamente
na
coleta dos dados utilizados neste trabalho,bem
como
agradecer ao apoio e eternaamizade
dos colegas eamigos da turma
deMedicina
2001/2. _Aos
meus
pais e irmãos, aminha
etema
gratidão pelo apoio e colaboração,sempre
presentes e incentivadores nos obstáculos enfrentados e participantes nasvitórias obtidas.
À
minha namorada
Raquel
deSouza
da
Luz,devo
agradecimentos, pelaIntrodução
... .. Objetivos ... .. uuuuuuuuuuuuuu ao cccccccccccccccc ouÍNDICE
uuuuuuuuuuuu ou uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu ooMétodos
... .. oooooooooooo ouResultados
... ..Discussao
... ..Conclusão
... .. Referências ... ..Normas
Adotadas
... ..Resumo
... ..Summary
... ..Apêndice
... .. ooooooooooooooooo ou oooooooooooooooooooooooooo no ooooooooooooooooooooooooooo oo oooooooooooo ou oooooooooooooo1.'rNTRoDUÇÃo
A
históriamostra
vários fatoresque
contribuíram paraque o
tabagismotomasse
dimensão
que
hoje se observano
cenário mundial.O
hábitoda
utilização dos produtos derivadosdo
tabacoremonta na
humanidade
desde aproximadamente
3.000 anos a.C.,com
iníciona
América
Central, principalmenteem
rituaismágicos
e religiosos.lNo
Brasil acredita-seque
a planta foi trazida atravésda migração de
índios
Tupi-Guaranil
A
planta foi levada àEuropa
através das grandesnavegações do
séculoXV,
primeiramente atravésda
esquadrade
CristóvãoColombo,
cujosnavegadores
recebiam
dos índios a plantacomo
forma de
amizade.l'2Algum
tempo
depois os portuguesestambém
tiveram contatocom
aplanta
ao
desembarcarem
no
Brasil atravésda população
indígenaque
viviaem
nosso país naquela época.2
A
partirdo
séculoXVI
seu usocomeçou
a espalhar-se pelaEuropa
Ocidental, conta a história, introduzidopor
um
diplomatafiancês
chamado
JeanNicot,
que vindo de
Portugal utilizou-se das propriedades medicinais atribuídasà planta
do
tabaco para curar a rainhada
Fiança Catarinade Médici de
suascrises
de
enxaqueca.Em
homenagem
a Jean Nicot,que
a planta recebeu onome
de Nicotíana tabacum.1'2Os
poderes medicinaisda
folhado
tabacoeram tamanhos que
suas folhaschegaram
a ter seu uso indicado durante a pestede 1664-1666
para afastar apraga.2
Suas folhas
começaram
a ser comercializadas a partirdo
séculoXVI
eefeitos terapêuticos.
O
hábitodo
usodo
tabacochegou
nestaépoca
já aÁsia
eÁfrica.2°4
Com
o
uso bastantedifimdido,
ocomércio
do
tabacotomou-se
altamente lucrativo, surgindo entre os séculosXVI
eXVII
as primeirascompanhias que
acabaram tomando-se
grandes potências.Com
o inícioda
comercialização, se haviaalguma
restriçãopor
partedos
governosem
relaçãodo
tabaco, estas caírampor
ten'a devido a quantidadede
tributos gerados pelocomércio
dascompanhias
tabageiras.2A
boa
fase vivida pelos produtos derivadosdo
tabacono
comércio
mundial
continuou a crescergrandemente chegando
aponto de
o tabaco serum
dos maiores valoresdo
comércio
no mundo.
No
Brasil,por exemplo,
rolosde
fumo
eram
usadoscomo moeda
na
trocapor
escravos.”O
consumo
do
tabaco ao longodos tempos
foiexperimentando
váriasfases
de
acordocom
o
modismo
da
época.No
séculoXVII,
viveu-se a fasedo
cachimbo.
Jáno
iníciodo
séculoXVIII
relata-se o usomuito
freqüenteda
aspiração
do
rapé.O
séculoXVIII guardava
ainda o iníciodo
hábitode mascar
folhas
de fumo, que
eram
cuspidas posteriormenteem
escarradeiras. Existiuainda a difusão
do
tabaco sobfonna de
charutos,que
apesarde
atualmente ter seu uso restrito a grupos de apreciadores, teve seu período universalno
iníciodo
século
XIX.
Finalmentepor
voltade 1850 que o
usodo
tabaco sobforma de
cigarro teve início
na
Inglaterra e apesar das contrapropagandasda
indústriade
charutos cresceu assustadoramente até os dias atuais.”
Um
dos
fatoresque
contribuiumuito
parao
crescimentodo
hábitode
fumar
cigarrosna população mundial
foi a ocorrência das duas GuerrasMundiais de 1914
e 1945, tanto pelo contatoque
proporcionou entre soldadosde
várias partesdo
mundo
entre sicomo
principalmente pelasmudanças
sociaisque
proporcionouno
cenário mundial.Sendo
as principais delas oaumento
da
tensão social e amaior
participaçãoda mulher
no mercado
de
trabalho.2”4'63
A
partirdo
inícioda
industrializaçãocom
as técnicasde
marketing epublicidade utilizadas pelas indústrias beneficiadoras
do
tabaco, o seu usocresceu substancialmentez
Nos
Estados Unidos,por exemplo,
oconsumo
per captode
cigarros saltoude
750
cigarros anual paraem
tomo
de
3900,no
períodocompreendido
entre1920
e 1960.Números
que
puderam
ser observadosde forma
semelhanteem
países
como
Inglaterra e Rússia entre outros.3'6Apesar
do
prestígiodo
tabaco teraumentado
bastanteem
todo esteperíodo,
não
houve
crescimento paralelode
estudosmostrando
as conseqüências para oorganismo
humano
decorrentesdo
hábito de fumar.l'2”4A
primeira advertência científica surgiuem
1859,em
um
estudo clínico elaboradopor
um
clínico francês,chamado
Bouissem, onde de 68
pacientesportadores
de
câncerde
lábios,mucosa
oral, eda
língua66 eram
usuáriosde
cachimbo.2O
estudoque
serviucomo
marco
foiuma
casuística desenvolvidapor
Dol
e Petono ano de
1951,que
comprovou
que
ofumo
é o principal agenteetiológico
do
câncerde
pulmão.2'4Em
um
outro estudo clássico prospectivodo
Royal
Collegeof
Physsicians,com
334.439
médicos
ingleses, iniciadoem
1951e
com
seguimento de 40
anos, constatou-seque
a mortalidadepor
câncerde
pulmão,
DPOC,
pneumonias
bacterianas e virais epor
tuberculosepulmonar
foirespectivamente 19,5; 14,2; 5,8; e 3,7 vezes
mais
elevadanos
tabagistasem
relação aos
que
nunca tinham
fumado.4”5Os
efeitos nocivosdo
fumo
podem
ser facilmente entendidosquando
levamos
em
contaque
omesmo
éo maior
multitóxicoque
oorganismo
humano
tem
contatode forma
voluntáriaou
não.Além
da
nicotina edo
monóxido
de
carbono, já estãodocumentadas
em
tomo
de
4700
substâncias nocivas aohomem
no
cigarro, distribuídasem
15 funções químicas, dentre elas citamos108
aldeídos,227
ácidos carboxílicos,474
ésteres e 521 cetonas.4*5Há
vários efeitos dessas substânciasno
organismo.As
principais delas estão descritas a seguir: l- nicotina, responsável peladependência do
cigarro,além de
ter açãona
elevaçãoda
freqüência cardíaca, vasoconstricção periférica, levando aoaumento da
pressão arterial. 2- omonóxido
de
carbono,que
se ligaàhemoglobina, bloqueando-a causando queda na
taxade
saturaçãode
oxigênio dos tecidos. 3- acroleína, substância irritanteda
laringe e alvéolos,sendo
responsável pelo potencial irritante
da
fumaça
de
cigarro. 4- os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, substâncias responsáveis pelopoder
carcinogênicodo
cigarro. 5- substâncias ativadoras
de
enzimas,um
exemplo
é a ativaçãoda
elastase, responsável pela destruição
da
elastina levando aoenfisema
pulmonar.”
Todos
estes efeitosocorrem não
sóem
fumantes,mas também
naquelesque
convivem
com
osfumantes
ou
que
freqüentam ambientescomuns
com
fumantes. Acredita-se que,
em
média,um
indivíduo junto aum
fumante,em
ambiente
fechado,fuma
o
equivalente aum
terçodo
por
elefumado.
Estudosmostrando
a concentraçãode
carboxi-hemoglobinano
sanguetêm
demonstrado
que
estapercentagem
pode
atingir até50%.4
^Entre as crianças, existem estudos
mostrando que
populações infantins entre zero eum
ano de
idade apresentam odobro de
episódiosde
bronquite epneumonia
sehouver
um
fumante
em
casa. Estenúmero
sobe
para quaseo
triplo
na
presençade
dois fumantesna
residência.4Já
observando
as esposasde
fumantesvemos
que
elastêm
o dobro de
chance de
contrair câncerde pulmão,
em
relação a esposasde maridos não
fumantesf*
Para o
meio
ambiente
os prejuízostambém
são imensos, poisno
processode
secagem
das folhasde
tabaco é utilizada lenha para oaquecimento
das estufasna
proporçãode
uma
árvore paracada
300
cigarros produzidos.Dados
5
no
Brasil existiam115850
estufas parasecagem de fumo, sendo que
estasconsumiram
neste período37.505.000
árvores.A
derrubada das árvorestambém
ocorre para aprodução de
papel utilizadonos
cigarrosem uma
média
de
526
milhões
de
árvores ao ano.E
por
fim, calcula-seque
25%
dos incêndiosrurais e urbanos
no
Brasilsejam desencadeados por
pontasde
cigarroque
sãojogadas acesas
no
ambiente.”
Por
todos estesdados
podemos
concluirque
osmales do tabagismo não
são exclusivos
do
fumante,mas
sim de
seus familiares,de
pessoasde
seu convívioque
respiram omesmo
ar contaminado, e de toda a sociedadeque
tem
sua qualidade
de
vida diminuída, tanto pelacontaminação do
ar quanto pelodesmatamento
causadona produção
do
cigarro.4Faz~se então necessário,
que
seja instituídauma
políticade combate
aotabagismo
pela conscientizaçãoda
população,além da
restrição ascampanhas
de
publicidade das indústriasdo
tabaco, paraque
possamos
diminuirno
futuro onúmero
de
fumantes, econseqüentemente
os efeitosque
este hábito causaem
nossa sociedade.H”6Neste panorama, o
presente trabalho apresenta-secomo
instrumento para detecçãoda
real situaçãodo
tabagismo
em
Florianópolis,bem como
fontede
dados
atuais sobre estequadro
no
Brasil.2.
OBJETIVOS
1. Avaliar a ocorrência
do tabagismo
entreuma
parcelada
população
residenteno
municípiode
Florianópolis.2. Estudar a idade de início
do
hábitodo
tabagismo nesta população.3. Servir
como
parâmetro para futuras avaliações e propostasde
traballiona
área.
3.MÉTo1)os
Este é
um
estudo transversal, individual,contemporâneo,
observacional,não
controlado. Foi realizado atravésda
aplicaçãode
um
questionário (apêndice1) a residentes
no
municípiode
Florianópolis,no
período demaio
ajunho de
2000.Os
questionáriosforam
colhidos,no
centroda
cidade,em
períododiumo,
demaneira
voluntária.Sendo
que
as pergtmtaseram
feitas diretamente peloentrevistador ao entrevistado, e as respostas
eram
dadasde
forma
abertasem
ofomecimento de opções
ao entrevistado.Os
questionários incluíam informações pessoais básicas,como
idade,sexo, escolaridade,
além de
informações demográficascomo
localde
residênciado
voluntário, e aprofissão
desenvolvida pelo entrevistado.Foi questionado a seguir
de
forma
objetiva se o entrevistado erafumante
ou
não,ou
se já cultivou o hábitodo
tabagismo
em
algum
períodode
sua vida.Caso
o entrevistado referisseque
em
momento
algum
de
sua vida fez usode
cigarros, o questionário eradado por
encerrado eo
mesmo
enquadrado na
categoria
dos
não
fumantes.O
único critériode
exclusão dos entrevistados era a idade, sendo considerada 15 anoscompletos
como
idade mínirna para inclusãona
pesquisa.Foram
considerados fumantes aquelesque
referiramno
diada
pesquisaque
faziam uso regularde
cigarroshá
pelomenos
um
mês,
consumindo no
mínimo,
em
média,um
cigarro ao dia.A
estes era questionado onúmero
de
cigarros
consumidos por
dia, ehá
quantotempo
isto ocorria.Para ser considerado
um
ex-fumante, o voluntário deveriaem
algum
acima, e ter se
mantido
em
abstinênciado
cigarrono
mínimo
nos
últimos seismeses.
Os
entrevistadosforam
divididospor
sexo.Além
da
divisãopor
sexoforam
também
divididosde
acordocom
a idadenas faixas etárias
de
15 a25
anos,26
a35
anos,36
a45
anos,46
a55
anos e aquelescom
56
anosou
mais.Os
mesmos
critériosde
idadeforam
utilizados para separar osentrevistados
de
acordocom
a idadede
iniciodo
tabagismo, sendoque
para estecritério,
foram
considerados os fumantesque
iniciaram seu hábito antesdos
15anos
de
idade.Os
resultado são apresentadosem
freqüência, colocadaem
termos de
4.
RESULTADOS
Ao
fimda
coletade
dados
foram
reunidos1886
questionáriosdevidamente
respondidos entre pessoasque
residiamno
município deFlorianópolis.
Entre os entrevistados
temos 1006
homens (53%)
e880
mulheres (47%),números
que
podem
ser visualizadosna figura
1.47%
`
I
Homens
63%
I
Mulheres
Figura 1: Distribuição dos entrevistados quanto ao sexo.
Os
entrevistadostambém
foram
divididos quantoo
hábitodo
tabagismo. Entre os1886
entrevistadosencontramos
468
fumantes (24,8%),240
ex-fumantes
(12,7%)
e1178 não fumantes
(62,5%),como
mostrado
na
tabela 1.Entre os
homens
o tabagismo era hábitode
272
entrevistados (27%),encontramos 162
ex-fumantes (16,1%), e572
deleseram não fumantes
(56,9%). Já entre as mulheres onúmero
de fumantes
foide 196
(22,2%),78
delaseram
ex-fumantes(8,9%)
e606
não
fumantes (68,9%), ver tabela 1.Tabela
I-
Distribuição dos entrevistadospor
sexo e pelo hábitodo
tabagismo.Sexo
Não
fumantes Fumantes Ex-firmantes TotalMasculino 572 (56,9%) 272 (27%) 162 (l6,l%) 1006
Feminino 606 (68,9%) 196 (22,2%) 78 (8,9%) 880
Total 1178 (62,5%) 468 (24,8%) 240 (l2,7%) 1886
Na
faixa etáriaque
vaide
15 a25
anosde
idade tivemos698
entrevistadoso
que
corresponde a37%
do
total. Entre estes onúmero
de
fumantes foide
176(25,2%),
encontramos
30
ex-fumantes (4,3%)
e492
não
fumantes (70,5%), videtabela 2.
Tabela II
-
Hábitodo
tabagismo entre os entrevistadoscom
idade entre 15 e 25anos
de
idade.Sexo
Não
fumantes Fumantes Ex-fiimantes TotalMasculim 240 (67,11%) 104 (29,4%) 10 (2,s%) 354
Fenúnim
252 (73,2%) 72 (21%) 20 (5,s%) 344Total 492 (70,5%) 176 (25,2%) 30 (4,3%) 698
Contabilizamos
426
entrevistadoscom
idade entre26
e35
anos,22,6%
do
total, entre estes
encontramos
102fumantes
(23,9%),36
ex-fumantes (8,4%) e288
não
firmantes (67,7%),números
mostrados
na
tabela 3.Tabela III
-
Freqüênciado
Tabagismo
entre26
e35
anosde
idade.Sexo
Não
fumantes Fumantes Ex-finnantes Totallvrasculim 154 (õ3,7%) 62 (25,ó%) 26 (10,7%) 242
Feminino 134 (72,9%) 40 (21,7%) 10 (5,4%) 134
11
Analisando os entrevistados
com
36
a45
anos, totalizamos340
pessoas oque
corresponde a18,1% do
total. Destes,94 (27,6%) eram
fumantes,54
(15,9%) eram
ex-fumantes e192 (56,5%)
eram
não
fmnantes,dados
estesdemonstrados
na
tabela 4.Tabela
IV
-
Análise dos entrevistadoscom
idade entre36
e45
anos.Sexo
Não
Fumantes Fumantes Ex-fumantes TotalMasculino 74 (49,4%) 44 (29,3%) 32 (21,3%) 150
Feminino 118 (ó2,1%) 50
(263%)
22 (11,ó%) 190Total 192 (56,5%) 94 (27,6%) 54 (15,9%) 340
Totalizamos
224
pessoascom
idade entre46
e 55 anos correspondendo a11,9%
do
totalde
entrevistados.Nesta
idadeencontramos 72
fumantes (32,1%),48
ex-fumantes(21,4%)
e104 não
fumantes (46,5%), ver tabela 5.Tabela
V
-
Distribuição dos entrevistados entre46
e 55 anos.Sexo
Não
Fumantes Fumantes Ex-fiimantes TotalMaculino 54 (40,3%) 48 (35,8%) 32 (23,9%) 134
Feminino 50 (55,6%) 24 (26,7%) 16 (l7,7%) 90
Total 104 (46,5%) 72 (32,1%) 48 (2l,4%) 224
De
todos os entrevistados,10,5%
tinham mais de 56
anos,ou
seja, 198pessoas. Destes,
24
eram
fumantes (12,1%),72 eram
ex-fumantes(36,3%)
eTabela
VI
-
Hábitodo tabagismo
entre os entrevistadoscom
mais de 56
anos.Sexo
Não
Fmnantes Fumantes Ex-fumantes TotalMasculino 50 (39,7%) 14 (1 1,1%) 62 (49,2%) 126
Feminino 52 (72,2%) 10 (1 3,9%) 10 (13,9%) 72
Total 102 (5l,6%) 24 (l2,l%) 72 (36,3%) 198
Estudamos
também
a idadede
iníciodo
hábitode
tabagismo, e entre todos os entrevistadosque
eram fumantes
ou
ex-fiimantes,224
(31,6%)
deleshaviam
começado
antesdos
15 anosde
idade,400
(56,5%)
entre 16 e25
anos,66
(9,3%)
entre26
e 35 anos, 13 (l,9%) entre36
e45 anos
e05 (0,7%)
entre46
e55 anos,
por
fim
nenhum
dos
entrevistados iniciou afumar após
os56
anosde
idade, observe a figura 2.9›3°%
Imenores
de 15 anosI
15 a 25 anos EI 26 a 35 anosE
36 a 45 anosI46
a 55 anosImaiores
de 55 anos5.
DISCUSSÃO
A
incidênciado
tabagismono
Brasil continuasendo
difícilde
precisarem
virtude dos
poucos
estudos existentes.Mas
sabemos
que
assistimoshá
uma
invasão tabágica, cuja incidência se
aguçou muito
a partirde
1970. Desteano
até1990
enquanto apopulação
cresceu61,5%
o
consumo
de
cigarrosaumentou
12s,7%.7
A
Organização
Mundial da
Saúde, estimaque
um
terçoda população
adulta
do
Mundo,
em
tomo
de
1 bilhão e200
milhões
de
pessoas sejamfumantes. 2”4
Ainda
segundo
aOMS, 47%
de
toda apopulação
masculina e12%
dasmulheres
cultivam o hábitodo
tabagismo,no
mundo.
Acredita-setambém
que
a participação dasmulheres
sejamaior nos
países desenvolvidos cerca de24%
da
população
feminina nestes paises, enquantonos
paísesem
desenvolvimento estepercentual
fica
em
tomo
de
7%.2'4Levando
em
conta a estimativado IBGE,
existiamno
Brasilem
tomo
de 31 milhõesde
fumantes, oque
corresponderia a32,6% da
população maior de
15 anos. Deste totalde
fumantes,40,4%
eram
mulheres.7Quando
consideramos
os jovens entre 15 e 19 anos,temos
2,4 milhõesde
fumantesem
nosso país.7A
maior
concentraçãode fumantes
no
Brasil estána
região sulonde
42%
dos
adultos fuma. Este percentual cai para31%
dos adultosna
região nordesteonde encontramos
omenor
número
de fumantes.6 XCarecemos
de
estatísticasmais
confiáveis,mas
registrando a mortalidadepor doenças
para as quais o tabaco é significante fatorde
risco e onúmero
per80.000
a120.000
tabagistaspor
ano, constituindo 13 a19%
da
mortalidadegeral, o
que
éum
alto índice.7Com
relação ao sexo, observa-semundialmente
a tendência a diminuiçãoda
prevalênciade fumantes
em
ambos
os sexos,porém
esta diminuição émais
lenta
no
sexo feminino,provavelmente por
esta razão éque
alguns estudosde
prevalência
do
tabagismo na década de
90,mostraram
números
semelhantesentre
homens
e mulheres.7Em
algumas
grandes cidades brasileiras onúmero
de mulheres fumantes
tem
sido igualou
atémaior que o de
homens
fumantes.E
em
nosso trabalhoisto aconteceu entre aqueles
com
idade superior a56
anos.7 (tabela 6)Mauad
et als, estudando a prevalênciado tabagismo
em
escolaresde
Barretos- S.P.,
mostrou que
entre os1678
entrevistados maioresde
16 anos14,1%
faziam uso regulardo
cigarro.Sendo
que
entre oshomens
a prevalência erade
15,5%
contra12,3%
entre a mulheres. Este estudomostrou
aindaque
73,9%
dos entrevistados iniciaram afumar
antes dos 15 anosde
idade.Camposg,
estudandoo tabagismo
entre osmédicos do
Brasilno
ano de
1991, encontrou a proporçãode
fumantesde
24,9%
Moreira
et alw, analisou a prevalênciado
tabagismo e outros fatoresde
riscoem
Porto Alegre, retmindo 1091 questionários,obtendo
34,9%
de
fumantes.
A
incidência subiu para41,5%
quando
analisadossomente
oshomens
epennaneceu
em
29,5%
ao levar-seem
conta asmulheres
pesquisadas.Simões”,
avaliou otabagismo
entre estudantesdo
primeiro esegundo
grauna Cidade de
Araraquara,São
Paulo. Dentre os1918
alunos6,7% eram
fumantes. Dentre os fumantes81,7%
iniciaramo
hábito entre 12 e 17 anos.Rego
et al”, estudou fatoresde
risco paradoenças
crônicasno
municípiode
São
Paulo, estadode
São
Paulo, encontrando37,9%
de tabagismo na
15
Deitos et al”,
em
seu estudo sobre a prevalênciado
consumo
de
tabaco eálcool e drogas ilícitas, entrevistou
1074
estudantes, encontrou10,3%
de
prevalência
do
tabagismo.Duncan
et al”, retmiu1157
entrevistasde moradores do
municípiode
Porto Alegre e descreveu40%
de
fumantes neste estudo.Caramorils, estudando fatores envolvidos
na
gênesedo
tabagismo,em
573
estudantes fumantes, contabilizou
que
71,6%
deles iniciaram afumar
entre os 12e 15 anos
de
idade.Bortolottoló, cita
em
seu trabalho sobretabagismo
nas mulheres,que
aincidência
do tabagismo
entre asmesmas,
que
em
1970
era inferior a10%,
hojeé de
24% em
mulherescom
idade entre 15 a64
anos,podendo
chegar a33%
nasmulheres
em
idade fértil.Ribeiro et al7, estudou a prevalência
do
tabagismona
UniversidadeFederal
de São
Pauloem
1996, e encontrou entre as2613
pessoasque
responderam o
questionário o seguinte aspecto: a idadeonde
prevaleceu omaior
número
de
fumantes foide
31 a40
anos (26,6%), e a prevalênciade
ex-fumantes foi crescendo
com
a idade,chegando
a45,5%
nos
indivíduoscom
idade superior a
60
anos.Horta
et al”, interrogou632
adolescentes entre 12 e 18 anosde
idade,em
Pelotas-
R.S., e encontrou11,1%
de
fumantes,6,8%
de
ex-fumantes e82,1%
de
adolescentesque nunca haviam
fumado
regularmente.Griep et alls,
em
seu trabalho“Tabagismo
entre trabalhadoresde
uma
empresa
bancária”, encontrou29,5%
de
tabagistas entre os647
estudados.Sendo
31,1%
entre oshomens,
e27,8%
entre as mulheres.Em
nosso trabalhodo
totalde 1886
entrevistadosencontramos
24,8%
de
fumantes e12,7%
de
ex-fumantes e62,5%
denão fumantes
(Tabela 1). Estesnúmeros quando
comparados
aos resultadosde
outros estudoscomo
ode
Moreira,Rego
eDuncan
indicamuma
baixa incidênciade tabagismo
na
população
estudada. Este fato é reforçado ao analisarmosnúmeros
do
Ministério
da Saúde que mostra na Região
Sul amaior
incidênciade tabagismo
do
Brasil,em
tomo
de
42%
da população
adu1ta.7°l°”l2'14'16Quando
avaliamos os sexo separadamente,em
nosso trabalhoencontramos
27%
homens
fumantes,16,1%
ex-fumantes e56,9%
não
fumantes.Entre as mulheres a
proporção
eramenor,
22,2%
de
fumantes,8,9%
ex-fumantes e
68,9%
não
fumantes (Tabela 1).O
que
indicaque
aproporção de
homens
fumantes
émenor
que
a esperada. Já a proporçãode mulheres
écompatível
com
ade
outros uabal11os.7”8”l°°16”l8Ao
levannosem
consideração a faixa etária entre 15 e25
anos (Tabela 2),a proporção
de
fumantes erade 25,2%,
contra4,3%
de
ex-fumantes e70,5%
de
não
fumantes;proporção
superior a encontradaem
estudosque levavam
em
conta esta faixa etária,como
ode
Mauad,
Deitos e Simões.Mas
devemos
levarem
contaque
estes trabalhos citados estudaram apenas apopulação
escolarde
ensino fundamental emédio
eque
nossa pesquisa estudou apopulação
em
geral.7,s,11,13,17
Entre os entrevistados
com
26
a35
anos, (Tabela 3), o percentualde
fumantes foi
de 23,9%,
enquanto ode
ex-fumantesficou
em
8,4%
ede não
fumantesem
67,7%.
Ficandotambém
abaixoda
incidênciamostrada
em
outrosestudos.7'16'l8
Observando
a faixa etáriade 36
a45
anos (Tabela 4),temos
27,5%
de
fiimantes,
15,9%
de ex-fumantes e56,5%
denão
fumantes.Nesta
faixa etária,apesar
de
aproporção de
tabagistas ser baixa,em
relação a outros estudos,somando-se
a ela onúmero
de
ex-tabagistas,encontramos
o percentualde
43,5%
da população que
fezou
faz usode
cigarros atingindo assim osnúmeros
estimados pelo Ministério
da
Saúde
e os percentuais encontradosem
outros17
Na
faixa etáriade
46
a55
anos (Tabela 5),temos
32,1%
de tabagistas,21,4%
de
ex-tabagistas e46,5%
de
não
fumantes.Nesta
parcelada população
estudadaencontramos
um
número
defumantes que
corresponde aosnúmeros
esperados pela estimativa
do
Ministérioda
Saúde. Importante ressaltartambém
que temos
nesta faixade
idademais
de cinqüentapor
centodos
entrevistadoscomo
pessoasque
já entraramem
contatocom
0 hábitode
fumar, pois apenas46,5%
dos
avaliadoseram não
fumantes.7'1°°12'14Nas
pessoascom
idade a partirde 56
anos (Tabela 6),temos
48,4%
dos
entrevistados entre tabagistas(l2,1%) e ex-tabagistas ( 36,3%), o
que
indicaque
boa
parte destapopulação
fezou
faz usodo
cigarro.7'14Quando
avaliamos a idadede
iníciodo
tabagismo (Figura 2),temos que
31,6%
iniciaram 0 tabagismo antesdos
15 anos, percentualmenor
que o
encontradoem
outros estudos já citados,porém
estes estudos levaramem
conta apenaspopulações
de escolasde
ensino fundamental emédio
o que
limitou a idadedos
entrevistadosem
faixas etáriasmais
baixas.Em
nosso estudo a maioriados
tabagistas(56,5%) haviam
iniciado a cultivar este hábito entre 15 e6.
CONCLUSÃO
Podemos
concluircom
o presente trabalhoque
otabagismo
pela sua freqüênciana
população
estuda constituiem
Florianópolisum
problema
desaúde pública semelhante ao descrito
na
literatura para outras localidades.A
ampla
maioria dosfumantes
estudados iniciou afumar
antesdos 25
anos
de
idade.Faz-se necessário
que
outros trabalhos sejam desenvolvidosem
outrasáreas para
que
possamos
ternúmeros
mais
precisosda
epidemiologiado
7.
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da
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SantosRP,
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SegatFM,
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Prevalênciado
consumo
de
tabaco, álcool e drogas ilícitasem
estudantes
de
urna cidadede
médio
porteno
suldo
Brasil. Inf. Psiquiatr1998; 17(1):11-6.
Duncan BB,
Schmidt MI, Polanczyk
CA,
Homrich
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Fatoresde
risco paradoenças
não-transmissíveisem
área metropolitanana
região suldo
Brasil. Rev.Saúde
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CRA,
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Cardiologia2000;
02(04):
Horta
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Calheiros P, PinheiroRT, Tomasi
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KC.
Tabagismo
em
adolescentesem
área urbanana
região Suldo
Brasil.Rev. Saúde
Pública2001;
35(2)Griep
RH,
Chór
D,
Camacho LAB.
Tabagismo
entre trabalhadoresde
empresa
bancária. Rev.Saúde
Pública2001;
32(6)NORMAS
ADOTADAS
Este trabalho foi digitado
segundo
asnormas
da
resolução ng003/00 do
Colegiado
do
Curso de Graduação
em
Medicina da
UFSC.
RESUMO
O
objetivodo
presente trabalho é avaliar a prevalênciado tabagismo
em
uma
parcelada população
de Florianópolis,além
de estudar a idadede
iníciodo
hábito
de
fumar
entre aquelesque
o cultivam.Voluntários residentes
no
Município
de Florianópolisforam
entrevistadosatravés
da
aplicação deum
questionáriopadrão
diretamente pelo pesquisador nas ruasda
cidade.Foram
entrevistadas1886
pessoas, sendo1006
(53%) homens
e880
(47%)
mulheres. Dentre os entrevistados468
(24,8%) eram
fumantes,240
(l2,7%)
eram
ex-fumantes, e1178 (62,5%) eram não
fumantes.Quanto
a idadede
início, dentre os708
entrevistadosque
eram
tabagistasou
ex-tabagistas,224
(31,6%)
haviam começado
afumar
antesdos
15 anosde
idade,400
(56,5%)
entre 15 e25
anos,66
(9,3%) pessoas entre26
e 35 anos, 13 (1,9%) entre36
e 45,05 (0,7%)
entre46
e 55 anos,sendoque
nenhum
delescomeçou
afumar após
os 55 anosde
idade.O
tabagismo constituiem
Florianópolisum
problema
de saúde pública semelhante ao descritona
literatura para outras localidades.A
ampla
maioria dosfumantes
iniciou afumar
antes dos25
anosde
idade.SUMÍMARY
The
objectiveof
the presentwork
is to evaluate the prevalenceof
smoking
in a parcel
of
the populationof
Florianópolis, besisdes studying the ageof
beginningof
the habit tosmoke
between
that they cultivate it.Resident volunteers in the City
of
Florianópolishad been
interviewedthrough a questionnaire standard directly for the researcher in the streets
of
thecity.
People had been
interviewed 1886, being,1006
(53%)
men
and 880
(47%)
women. Amongst
the interviewed468
(24,8%)
theywere
smoking,240
(12,7%) were
former smokers,and 1178 (62,5%) were
not smoking.The
ageof
beginning,
amongst
the708
interviewed that theywere
smoking
orformer
smoking,
224
(31,6%) had
started tosmoke
before the 15 years old,400
(56,5%)
between
15and 25
years,66
(9,3%)between 26 and 35
years, 13(9,l%)
between
36
and
45,05
(o,7%)between
46
and
55 years,none
of
thern»starfet1'tbsmoke
after55
years old.The
smoking
constitutes in Florianópolis aproblem of
similar public health to describedone
in literature for other localities.The ample
majorityof
thesmokers
initiated tosmoke
before25
years old.APÊNDICE
Apêndice
l: Questionário aplicado aos entrevistadosSexo: (
)M
()F
Idade: Escolaridade:Profissão:
Local
de
Residência :Fumante:
()Sim
Não(
)Ex-fumante(
)Tempo:
Cigarros/dia:Idade
de
início:TCC
UFSC
CM
0473 Ex.I N~Chfim-TCC UFSC
CM
0473Autor: Silva, Leonardo Lu
Título: Incidência do tabagismo na popul
972811131 Ac. 253622