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Um inédito de Nasoni : a Fonte das Lágrimas na cidade do Porto

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UM INEDITO D E NAZONI: A FONTE DAS LAGRIMAS (NA CIDADE DO PORTO)

Por

AURBLIO

DE OLIVEIRA

A passagem sistemhtica que fizemos nos Livros de Vereagoee da edilidade portuense (at6 1820) e algumas Notas do Tabeliiio d a mesma cidade (que se guardam no Arquivo Distrital) deixou-nos entre miios um aceIvo considerhvel de elenientos niio sci sobre a vida econbmica, social e institucional que fundamentalmente buschvamos, como ainda outros, particularmente sobre a Arte que niarginalmente nos vai interessando. 0 rnesmo se diga de mod0 muito particular para a cidade de Braga, onde igualmente se percorreram os Livros das Verea~des como as Notas do Tabeliiio de n ~ o d o , aqui, mais siste- mhtico. Fichmos assim da posse de um nhmero considerhvel de dados sobre as realizagdes artisticas particularmente do Barroco. Este aspecto, niio 110s C completamente marginal no estudo mais alongado que se pretende efectuar - particularmente para a Regiiio do Entre- -Dour0 e Minho

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sobre a economia e a sociedade desta impor- tante area econcimica e demogrhfica do Pais. Num estudo sobre as mentalidades, as preocupa~des e sentimentos artisticos, como a sua prcipria materializagiio e concretizaqiio formal, teriio necessariamente de ser contemplados. Dai a recolha a que vamos procedendo destas informagoes sem inten~iio,

A

partida, delas nos virmos a ocupar de mod0 especifico. Na verdade, as nossas principais preocupagdes estiio presentemente voltadas para o estado preferencial doutras realidades.

De quando em vez, porCm, e por julgarmos de interesse a divul- gaqiio de elementos concernentes Bs manifesta~des do barroco desta regiiio, iremos dando conta de alguns desses dados sempre que as circunstiincias no-lo proporcionem.

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Reportam-se algumas dessas referencias a nomes grandes d o nosso Barroco Nortenho. Recordamos hoje

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e nas presentes cir- cunstdncias - Nazoni para o Porto, mas poderiamos desde jh adiantar para o centro bracarense alguns nomes de vulto. Nothvel C aqui

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e adiantamos a noticia em primeira miio

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a construqiio na dCcada de 20 daquilo que consideramos um caso rarissimo do nosso Balroco - u m conjunto arquitect6nico urbano: as casas que hoje enquadram a Praqa de D. Pedro V

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de seu nome verdadeiro Mousinho de Albuquerque (ou Campo Novo) 1.

As obras referentes a Artistas jh consagrados siio mais raras, sem dsvida, mas do alguma importdncia para o conhecimento global dos respectivos autores. Niio raro, por outro lado, a sua influencia 6, &s vezes, mais forte e contagiante quando feita atravCs de obras ditas menores. A irradiaqiio, pela mais fhcil cbpia, imitaqiio ou transposiqiio, era por esta via muito fhcil e rhpida. Outras das referencias

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e siio de facto as mais numerosas

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reportam-se a nomes novos que viio surgindo, nomes mais obscuros, e at6 aqui pouco conhecidos, mas cuja importdncia final esth, na verdade, ainda por avaliar e conhecer. A divulgaqiio das suas obras e o seu conhecimento C por isso importante, atentas at6 as obras e os meios em que trabalharam. Para Braga

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centro artistic0 para o qua1 possuimos maior nlimero de elementos

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a numerosidade destes artistas C grande, espalhando-se pelas grandes e pequenas constru- q6es e obras da cidade, desde a arquitectura, & pintura e principal- mente & talha. A pouco a pouco hiio-de vir a conhecimento os artistas que trabalharam na SC (em vhrias obras, locais e capelas), Convento da Conceiqiio, Convento do P6pul0, em S. Paulo, Senhora da Penha de Franqa, Senhora dos RemCdios, Loreto, S. Flancisco, S. Vicente, S. Vitor, Convento do Salvadoi, Senhora-a-Branca, Santa Cruz, Miseric6rdia7 Recolhimento do Campo da Vinha, Santo Ant6nio dos Terceiros, S. Marcos, Confxaria do Santo Nome de Deus, Santa Maria Madalena do Monte Falperra, Bom Jesus do Monte. Ainda, os que deixaram trabalhos em Fontes e Fontenhrios da Cidade, para alCm dos artistas vhrios que trabalham na grande Abadia bene- ditina de Tibiies

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verdadeira oficina do B a ~ r o c o da Regiiio -a par ainda de outros que nos mosteiros (essencialmente semeados no Entre- -Dour0 e Minho -e niio s6 -veja-se Coimbra, SantarCm e Lisboa!)

1 Algumas dessas casas construidas para Andr6 Soares de Aracjo. Desse conjunto nos ocuparemos brevemente.

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em alguns outros que trabalharaln para Igrejas e Capelas de pard- quias rurais, como por exemplo S. EstCviio de Penqo, S. Martinho de Dume, S. Pedlo de Roriz, Vau, S. Fins do Belinho, Sequeira, Areosa (Igreja de S. Simiio) S. Miguel de Cabreiros, Fonte Arcada, S.ta LucrCcia, Sarquinhos (Montalegre) Senhora da Abadia, S.ta Ma- rinha de Mogege, Salvador de Fojo Lobal, C a b a ~ o s , Benchvel, Vila Cova (Barcelos), S. Martinho de Galegos, e ainda numerosas Iglejas Anexas da Abadia de TibBes, ou d a Congrega~Bo de S. Bento, e mesmo doutros Mosteiros

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outros tantos centros beneditinos cuja ill adiaqiio e influCncia foi mais que palphvel no campo da arte barrocaz.

Esta justa homenagem a D. Domingos de Pinho Brand50 (nosso antigo Professor na Faculdade de Letras do Porto3) - a quem o o estudo do barroco Portuense tanto deve

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propicia-nos a refe- rencia~go de um desses casos respeitantes ao Porto e ao Arquitecto que mais vincadamente marcou e moldou a personalidade artistica d a Capital do Norte: Nazoni. A vontade de homenagear o antigo professor sobrelevara a impe~icia e a brevidade no tratamento do tema.

A nossa intervenqiio limita-se, quase exclusivamente, a dar noticia de mais tima obra do grande Arquitecto do Barroco por- tuense.

As presentes disponibilidades niio nos permitiram ulna pes- quisa e estudo alargados sobre a obra aqui referenciada. Nota quase margem que julgamos, porCm, de algum interesse, dado tratar-se de quem se trata

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Nicolau Nazoni.

Respeita com efeito esta breve noticia feitura de uma peqa que no context0 das demais se poderh classificar de menor: refe- rimo-nos A Fonte das Lhgrimas

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Fontenhi0 ornamental que Nazoni riscou e dirigiu para a C2mara do Porto e de cuja execuq5o se encarregou o mestre pedreiro Silvestre Moreira em 1745.

E um assento da VereaqBo que nos referenciou a autoria de tal obra. Com efeito, a 18 de Setembro de 1745, lavrou-se na CBmara, perante toda a Edilidade, a arremata~iio para a execuq5o da mesma. Foi arlematante o Mestre de pedraria, Silvestre Moreira, natural da freguesia de Moreia. Este mestre pedreiro havia-se jh anteriormente

2 Reportam-se todas essas obras e contratos apenas aos s6culos XVII e XVIII.

3 Que tambbm acompanhimos nas primeiras pesquisas arqueol6gicas que se efectuaram na colina de Maximinos em Braga.

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desempenhado, s6 em coinandita com outros de vhrias obras na cidade e arredores. Posteriormente viria aiilda a ter responsabi- lidade noutras como, por exemplo, na reedifica~iio da Igreja de Santa Marinha em Vila Nova de Gaia 4.

0 que esta aqui em quest50 niio C tailto a respoilsabilidade da execugiio, como sobretudo a autoria do risco. E niio pudemos sur- preender outra foilte que, para a1Cm dessa acta, nos indicasse tal autoria.

Naquela Vereaqiio se refere, com efeito, que o Mestre pedreiro Silvestre Moreira executar6 a obra ((na forma do modelo e aponta- mentos ("1 fes D. Nicolao Nazoni)), tendo-se obrigado pela quantia de trezentos e noventa mil reis a ccdar cumprimento a tudo que se achar no d.t.O modello e apontam.tos)). A execu~5o da obra

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paaa cujo inicio Silvestre Moreira recebeu, de imediato cem mil reis - nil0 lhe ficou entregue, sem mais. A Nazoni se reservava a obrigaqilo da superintendgncia e vistoria da mesma, afim de que seguisse con- folme o traGo que havia apresentado para o acto da arremataq50. Por isso se estipula que ccp." uer se vay tudo na forma do d.to Modello e apontam.tos hira ver o dt.to Nicolao Nazoni com o o Procurador da Cid.en.

0 executante receberia em mais dois pagamentos o pxeGo csti- pulado na arremataqiio: Cem mil reis a meio da execuG50 e os res- tantes cento e noveilta e mil reis ap6s a sua inteira conclusiio 5.

Num busquejo necessariamente lapido, (por mais nos niio per- mitirem as presentes circunstiincias), viemos a constatar de uma certa dificuldade em ideiltificar esta obra de autolia inegavel do grande arquitecto do Porto. E isto nos surpreendeu.

A referencia obrigat6ria eram as ((Fontes e Chafarizes do Porto)) 6, ((0s Aquedutos Foiltes e Chafarizes do Velho Porto)) 7 e

ainda a ((Descripqiio hist6rica das Arcas e Aqueductos e Fontes da Cidade do Porto>) 8, que em nada nos elucidaram, tanto mais que um

4 Cf. A. MagalhBes Basto. Apoiztamei~tos para urn dicio~zdrio de Artistas qzre tm-

balharain no Porto do Skculo XV no Sbculo XVIII. Publ. da C5mara M. do Porto, pp. 432- -50-509 (Doc. e Meni. para a Hist. da Cidade do Porto).

- Arq. Distrital do Porto. Nota do *abeli2o. P. 0. - 8 218, pp. 138-139.

5 G. H. da Cidade. Lv. de Vereaqaes n . O 79 (anos 1744-1746) p. 86 v.

6 De B. Xavier Coutinho. (Porto, 1961, ((Boletim Cultural C. do Porto>> vol. XXIV, Fasc. 1-2).

7 Ant20 de Almeida Garrett (Porto, 1967, ((Boletim Cultural)) cit.

8 <<cotrz designagdo dos Particulares e Corpora~Ges a qi~enz k for~zecida a cigria tailto

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ccfndice do Arquivo)) do SCculo XIX anotava uma chamada Fonte das LBgrimas como sendo hoje (skculo XTX) a Fonte de crMal-me- -ajudas)) 9. Esta anda, de facto, referida naqueles tratados. Nada

adiantam, porCm, quanto

B

sua autoria

-

na Acta da Vereagiio de 1745 dada como de Nazoni. 0 s cclivros de Cofre)> siio mudos quanto a paganlentos feitos por esta obra quer a Nazoni, quer a Silvestre Moreira. 0 Lv. dos Pr6prios n." 72 referia, alfim, a exist6ncia de uma rrdescri~iio do chafariz de Mal-me-ajudas)) o que, a ser certo o ter nludado de nome, e a ser esta de facto a obra de Nazoni, nos deveria dar niio s6 a descrigiio pormenorizada con10 a confirmagiio da auto- ria da mesma. Todavia, a p. 129 desse Livro (Manuscrito) se ano- tava que as folhas respeitantes a essa fonte com a sua descrigiio tinham sido dali retiradas. NSio se sabendo onde foram paras ficava- -nos vedada, por aqui, a pista possivelmente aberta 10.

A Fonte de Mal-me-ajudas anda en1 parte referenciada na ccDes- crigiio Hist6rica das Arcas)) - publicada em 1838, (e bem con10 n'crO Tripeiro))) - impressaes feitas a partir de um rol Manuscrito existente no Gabinete de Histdria da Cidade. Pouco ou nada adiantam, porCm, para a identifica~iio desta fonte 11.

Por outro lado, nas Notas de Tabeliiio da Cidade do Potto refe- rentes ao ano de 1745 niio nos foi possivel encontrar qualquer contrato nem corn Nazoni, nem corn Silvestre Moleira sobre esta Fonte das LBgrimas. E ali, em principio, deviam ter sido lavrados ou registados tais contratos, como era norma habitual e corrente, e como alias se verifica para outros casos.

Elzcarregara-se da feitura da obra, o mestre de pedraria Silvestre Moreira. 0 que nos dava

B

partida alguma possibilidade da identifi- cagiio da mesma. E Magalhiies Basto entre outras obras em que par- ticipou este mestre de pedraria refere precisamente a Fonte das LBgri- mas, cuja autoria, p o r C m niio aponta. E, o que m a i s con-

9 fndice Ms. existente no Gab. de Historia da Cidade.

10 E justo que deixemos aqui express0 o nosso grato reconhecimento, a Dr. Ade- laide de Azevedo Meireles - Conservadora do Gabinete de de Historia - Casa do Infante

-

Porto pela ajuda solicita que nos prestou na tentativ? de refer&ncia$Bo desta obra de Nazoni.

11 Referenl-se, na verdade, e t2o so, as aguas propriamente ditas: <(NBo ha memo- ria de quando se comprasse esta agua mas ha lembran~a de custar 600$00 rs. $16 abundante e tinha excelente sabor que ja n8o he t8o bom na fonte da Ribeira B qua1

fornece agua)). (Descri~io Histdrica &s Avcas ... Porto, Typ. Gandra e Filhos, 1838). Xavier Coutinho, coloca essa fonte de Mal-me-ajudas <(defronte da Capela do Senhor de AlCm do Ria)) (ob. cit., p. 434).

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fusos nos deixou - porque n50 refere os elementos em que se apoia- remete essa Fonte para fora do Porto: acima de Carvalhido 12. Por

conseguinte, fora do centro onde supiinhamos: a zona da Ribeira (junto do Rio Douro - como se entendia da identifica~go com a Fonte de Mal-me-ajudas).

Apesar de algumas buscas a que procedemos na referida zona do Carvalhido, para onde nos r e p o ~ t a v a Magalhges Basto, nada podemos apurar tambCtn. Terh sido demolida tal fonte? Transpor- tada para outlo local? Foi-nos impossivel nas presentes circunsth- cias, prolongar por mais tempo as diligcncias de identifica~go desta obra. Estamos, por&m, em pelsisitir na sua localiza~50 de zona da Ribeira onde alias a localiza, corn o seu nome ainda antigo o

P.e

Ma- nuel Pereira de Novais: ((Y en fuente de aurina esta fuente namantial y otra en la Lada que esta muy Cauernosa y baxa y es frigidisima y no muy leue. Luego despues de la Puerta de 10s Guindaes esta fuente en cima de la PeEa que llamamos de la muerte; desta se conduse la agua Para todas aquellas fuentes que ay desde la Puerta de la Ribera hasta la de 10s Guindaes. Principalmente Para aquelle Prodigioso Chafariz que se hiso en cl medio de la P r a ~ a de la Ribera y por el Rio arriba ay la fuente del Carauallino, y luego a das Lagrimmas y en el Prado del Obyspo dos, y otra en la Quinta de la China, muy co- piosa.. .D 13. Teliamos, assim, como mais plausivel e razohvel a iden-

tificaq50 com a referida Fonte de ((Mal-me-ajudas)).

Ficanlos por hoje, por isso e t5o s6, com esta parca refercncia e com esta rapida incurs50 documental que apesar de tudo julgamos de interesse divulgar. Ao fim e ao cabo elernentos indespensitveis para a atribuiG50 segura de rnais de uma obra a Nazoni a qua1 vem, por seu turno, engrossar o nlimero das muitas que nos deixou. Cons- truida pox outro lado nuin period0 pouco conhecido inas impor- tante, segundo cremos. Na verdade, coincide com uma fase decisiva da vida de Nazoni quando, possivelmente regressado ao Porto, (vindo da constsu~50 de obras de que se desempenhara na Provincia) - aqui na Cidade inicia nova e intensa etapa de actividade 14.

12 Magalhaes Basto. Apoi~tamentos para urn dicioncirio de Artistas ..., ed. cit., p. 507.

13 P.. Manuel Pereira de Novais. Atlacrisis historial, Ed. da Biblioteca Phblica Municipal do Porto. Colleqiio de Manuscritos Inkditos Agora dados B Estampa, IV, Porto, 1913, vol. 11, p. 46.

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0 contrato desta Fonte das LBgrimas para a Ciimara, a exe- cutar em granito, surge assim praticamei~te em paralelo com obras de madeira que no mesmo ano efectuava para outros clientes. Desse mesmo ano data, com efeito, a execu(;50 para a Igreja de Sailto Ildefonso, do RetBbulo da Capela-MOI (com as sanefas para portas e janelas da mesma Capela). Ob,a, outrossim, durante muito tempo desconhecida 15 atestando a intensa actividade para este ano de

1745.

Impossibilitados de levar mais alCm as buscas e porque, de facto, mais cuidado nos niio move que esta simples nota de referencia~so, deixamos aos estudiosos do barroco e do urbanism0 portuense a tarefa mais importante da identificaggo filial desta Fonte das LBgrimas (que, se porventura nso estB, jB esteve algures entre a Ribeira e a Quinta da China) e o cuidado de um estudo mais alargado e com- pleto - se ela o merecer - como creio, atenta a autoria da mesma.

1s Conde de Campo-Bello. Unza obra de Nazoni ailrda descorzhecida, in <<O Tri- peiro)), 1945, 1.O vol. 5.a Skrie, p. 29.

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APENDICE DOCUMENTAL ARREMATAC~~O D A FONTE DAS

LAGRIMAS

ASSENT0 DA VEREACAO D E 18 D E SETEMBRO D E 1745

Verea~Zio de dezoito de Setb.ro de Mil Sete Centos e quarenta e Cinco Annos nesta Cid.e Cennado da Camara a que acestirgo o Dr. Juis de fora dos orfaos GSerue d o g.al e os Vereadores Dr. Bartolomeu de Noronha vereador actual e Con(;alo de Al- meida e Souza e o Procurador da Cid.0 e os do Pouo.

E Logo nesta mesma verea~iio se Rematou a fonte das lagrimas por Silvestre M.& da freg." de Moreira na forma do Modello e apontam.tos q fes D. Nicolao Nazony, por preso de trezentos e nouventa mil Reis e se obrigou a sua Custa a dar Cumprim.to a tudo ij se achar n o d.to Modello e apontam.tos p.8 Satisfac;%o de tudo obriga sua pesoa e bens sendo mais fiadores Joze Morejra da Silua e Francisco Alues e Nicolao Morejra da Freguezia de V.& Noua da Telha e de Moreira e Manoel Luis da freg." de L e ~ a todos asignargo e p.8 uer se vay tudo na forma do d.to Modello e apontam.tos hira ver o d.to Nicolao Nazoni com o Procurador da Cid.e declaro q logo Se lhe mandou dar p." prin- cipio de obra Cem Mil Reis e outros Cem se lhe dara n o Mejo da obra e o Resto n o fim

Siluestre Mor.8 Fran.co Alz

M.el Luis

Joze Mor.8 da Silua Nicullau Moreira

E nesta forma dergo esta Veria~Bo por finda despachando pati~oes e deferindo aos mais Requerim.tos de q fis est Tr.0 q asignargo

Joiio Thomas de Ar.O Range1 e Castro o escreuy

Noronha Almeida SS Pedrossem

(Gab. de Hist. da Cid. do Porto, Liv. das YeraqBes, N.O 79

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Anos 1744-46

-

p. 86 v.).

Referências

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