Série 2^ LIVROS DIDÂTICOS Vol. 106
BIBLIOTECA PEDAGÔGICA BRASILEIRA
ÀRY QUINTELLA
MATE/^ina
2 » A N O
• . f - .
(De acordo com os ûltimos programas de 16 de Julho de 1942).
C O M P A N H I A E D I T O R A N A C I O N A L
r >
M A T E M A T I C A
S é r i e S . L I V R O S D I D Â T I C O S
BÏBLIOTECA PEDAGÔGICA BRASILEIRA V o l . 1 0 6
MESMO AUTOR 1, ano - 7.. ediçSo.
Moiemmca, 3.. ano _ e." ediçâo.
Malemàtica, 4.- ano - 4.. ediçSo.
ARY QUINTELLA
Projessor do Colégio Militar
m a t e m A t i c a
EDIÇÔES DA
companhia editora nacional
SÂO PAULO
S E G U N D O A N O
{De acôrdo com os ûltimos pro-gramas de 16 de Julko de 194^).
5 . - E D I Ç A O
^xempl
a r M 2 1 2 9 ^
C O M P A N H I A E D I T O R A N A C I O N A L Sâo Patiîo - Rio de Janeiro - Recijp. - Rahia - Parâ • Pôrto Alegre
PROGRAMA DA SEGUNDA SÉRIE
GEOMETRIA INTUITIVA
Unidade I — Areas: 1. Area de uma figura plana; unidade de ârea. 2. As unidades legnis brasileiras e as inglêsas mais usuais. 3. Areas das principais figuras planas; fôrmulas.
Unidade II — Volumes: 1 Noçâo de volume; unidade de
volume. 2. As unidades legais brasileiras e as ingiôsas mais usuais.
3. Volumes dos principais sdlidos geométricos; fôrmulas.
a r i t i m é t i c a p r A t i c a
Unidade III — Sistema Métrico: 1. Diferentes espécies
degrandezas; mediçâo direta e indireta. 2. Grandezas elements
unidades fundamentais; noçâo de grandeza composta. 3. Uni
dades legais de comprimento, drea, volume, fingulo, tempo,
velo-cidade, massa, densidade; mûltiplos e submûltiplos.
Unidade IV — Potências e Raizes: 1. DefiniçQes. 2.
Ope-raçôes com potências. 3. Quadrado da soma de dois nûmeros.
4, Potências das fraçôes. 5. Regra prdtica para extraçao da raiz
quadrada; apro.ximzçâo no cdlculo da raiz. 6. Use de tdbuas para obtençâo do quadrado. do cubo, da raiz quadrada e da raiz cûbica
dos nûmeros inteiros e décimais.
Unidade V — Razôes e Proporçôes: 1. Razâo de duas gran-dezas. 2. Proporçôes; médias. 3. Grandezas proporcionais.
Unidade VI — Pboblemas Sôbre Grandezas Proporcio
nais; l.Divisâo proporcional. 2. Regra de très. 3. Percentagem.
1 9 1 9 2 0 2 0 2 0 2 0 2 2 2 2 2 3 2 4 2 4 2 4 2 5 2 7 2 3 2 9 3 5 3 5 3 5 3 6 3 6 3 6 3 7 3 8 3 9 3 9 4 0 n I N D I C E P r i m c i r a P a r t e — G c o m c t r i a I n t u i t i v a unidadb I — AREAS
Medida de uma euperjicie plana 1) Unidadea de superficie 2) Area
Unidades legate brasileiras e inglêsas 1) Unidades legais brasileiraa
o) Ilelaçâo entre as unidades b) Mudança de unidade
c) Unidades agrdrias.^ • • •.
2) Unidades inglêsas mais
ReiaçQes entre as unidades inglêsas Areas das principals Jigtiras pianos; jôrmulas
1) Retângulo e quadrado 2) Triâogulo 3) Trapézio . 4) Paralelogrumo 5) Clrculo Unidade II — VOLUMES NoçSo de volume 1) Unidades de volume 2) Medida dos volumes
Unidades legais brasiîeiras e inglêsas
1) Unidades legais brasiîeiras а) ReiaçSo entre as unidades
б) Mudança de unidade 2) Unidades inglêsas usuais
Volume dos principais sôlidos, Fôrmulas
1) Paraleleplpedo e cubo
2) Prisma reto e cilindro
3) Pirdmide e coue
1
^ 0 I n d i c e
Segunda Parte — Arîtmética Prâtîca UNIDADE III — SISTEMA MÉTRICO
I. Noçôei ■preîimiTiares
1) Diferentes espéciea de grandeza 2) Objeto da medida das grandezas
• 3) Mediçâo direta e indireta . 4) Grandezas elementares. 5) Unidades fundamentais 6) Grandezas compostas 7) Mûltiploa e submûltiplos II. Comprimento 1) Unidade legal
Multiples e submûltiplos usuais
o) Numeraçâo
4) Mudança de unidade
5) Medidas efetivas e instrumentos de medir III. Ârea
1) Unidade legal.
2) Mûltiplos 6 submûltipios.
3; Unidades agrdrias.
IV. Volume
1) Primeira unidade legal.
o) Mûltiplos e submûltiplos usuais 0) Observaçôes ....
c) Volume aparente de ienhâ .*
Capacidade.*^^^ volume. Volume de liquides
6) 3 submûltiplos 'usuais
X u n i d a d e . .
0 Medidas efetivas.
d) orrespondência entre as unidades" de volume
V . A n g u l o p i a n o . . . . *
unidade legal. .
si ^"^ança de unidades"">dade legal M e s u b m û l t i p l o s
b) Mudança de unidade
c ) O b s e r v a ç â o "
<i) naa medWa^ de'âagulos
p X g . 4 7 4 7 4 7 4 8 4 8 4 9 5 0 5 0 5 1 5 1 5 2 5 2 5 3 5 4 6 4 6 4 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 5 7 5 7 5 7 6 7 5 7 5 8 5 8 5 9 5 9 5 9 6 0 6 0 6 1 6 2 I n d i c e 1 1 p l o . V I . T e m p o 1 ) U n i d a d e l e g a l ^ а ) M û l t i p l o s e s u b m û l t i p l o s ^ б ) O b s e r v a ç Q e s • • S c ) M u d a n ç a d e u n i d a d e ^ V I I . V e l o c i d a d e " 1 ) U n i d a d e l e g a l , • • • • . • ' « 7 a ) M û l t i p l o s e s u b m û l t i p l o s u s u a i s 0 / b ) O b s e r v a ç ô e s ' c) Mudança de unidade V I I I . M a s s a ^ 1 ) U n i d a d e l e g a l c o o ) M û l t i p l o s e s u b m û l t i p l o s u s u a i s u w b) Mudança de unidade e) Medidas efetivas
IX. Densidade absoluta ou massa espedjica 71
1 ) U n i d a d e l e g a l . ■ ' , • • • * . 7 1
а) Mûltiplos e submûltiplos usuais ' j б) Observaçôes
e) Densidade relativa d) Mudança de unidade
e) Problemas
Unidade IV — POTÊNCIAS E RAIZES
I . P o i è n c i a a
1)
2 ) O b s e r v a ç ô e s ^
3) Operaçôes com potências ••••••: 4) Multiplicaçâo de potências da m^ma base
5) Divisâo de potências da mesma base 6) Potenciaçâo de uma potência
7) Potenciaçâo de ura produto. . • • • • '''' 'a'
8) Multiplicaçâo e divisâo de potências do mesmo grûu 9) Potências das fraçôes
а) Fraçôes ordinârias
б) Nûmeros mîstos •••.•.•
c ) F r a ç ô e s e n û m e r o s d é c i m a i s •
10) Expressôes
11) Quadrado da soma de dois nûmeros
I I . R a i z e s . . .
1) Definiçôes
2) Raiz quadrada a menos de uma unidade.
7 9 7 9 8 0 8 1 8 1 8 2 8 3 8 4 8 5 8 6 8 6 8 6 8 6 8 7 8 8 9 2 0 2 0 3 É
I n d i c é
3) Resto
4) Extraçâo da raiz quadrada a menés'de ûm'a 'unidadc !
§ e m f a t o r e s
7) Raiz quadrada das fraçQcs ordm'drias ! ] !
S u n i d a d c f r a c i o n d r i a
. S
.
.
,
11) Tdbua de potênciaa e raizes . !
v i a . D 5 9 5 9 8 9 9 1 0 0 1 0 3 1 0 4 1 0 0 1 0 8 1 1 5
Unidade V - RAZÔES E PROPORÇOES
I. RazSo de duos grandezas
2 ) g r a n d e z a . 1 1 5
3) Termes da razao
4) Propriedades das rézées !!!.'; HI
II' Proporfoes. Médias ....
1) ProporçSo.
6 ) P z o p r i e d a d e a d a s J g
"I. Grandezas proporcionais . .
2 ) d e p e n d e n t e s " . ! ! ] l l
4 ) i ■ : : : : ; i s s
« { A p h c a ç S e s . . 1 3 9 6 ) P ' - o p o r e i o n a i s ! ! ') Aplicaçoas ' P^Poraoaais. . {H W ) P r o p n c d a d e d a a o u t ™ ; . 1 4 7P oporcionaia a vdriaa outras. 148
°"™"-'îssroHz™
I- Dîvtsào proporcional 1 ) D e f i n i ç â o . . . _ 1 5 5^
™
1 5 5
1Ô6 I n d i c e 1 3 v i a . 3 ) D i v i s â o e m p a r t e s i n v e r s a m e n t e p r o p o r c i o n a i s 1 5 7 4 ) A p l i c a ç â o . R e g r a d e s o c i e d a d e 1 5 8 I I . R e g r a d e t r è s 1 6 2 1 ) N a t u r e z a d o s p r o b l e m a s 1 6 2 2 ) R e g r a d e t r ô s s i m p l e s 1 6 2 3 ) R e s o l u ç t â o d a s r e g r a s d e t r ô s s i m p l e s 1 6 3 4 ) M é t o d o d e r c d u ç â o à u n i d a d e 1 6 4 5 ) R e g r a d e t r ô s c o m p o s t a 1 6 5 I I I . P e r c e n l a g e m 1 7 1 1 ) N o ç â o d e p e r c e n t a g e m . D e f i n i ç ô c s 1 7 1 2 ) C d i c u l o d a p e r c e n t a g e m 1 7 2 3 ) D e t c r m i n a ç â o d o p r i n c i p a l e d a t a x a 1 7 4 a ) D e t c r m i n a ç â o d o p r i n c i p a l 1 7 5 b ) D c t e r m i n a ç û o d a t a x a 1 7 5 I V . J u r o s s i m p l e s 1 7 6 1 ) D e f i n i ç Ô e s 1 7 6 2 ) J u r o s s i m p l e s e c o m p o s t e s 1 7 7 3 ) C â l c u l o d e j u r o s s i m p l e s 1 7 7 4 ) F d r m u l a d e j u r o s s i m p l e s 1 7 8 6 ) P r o b l e m a s 1 7 9 а ) D e t c r m i n a ç â o d o c a p i t a l I S O б ) D c t e r m i n a ç S o d o t e m p o 1 8 0 c ) D e t e r m i n a ç â o d a t a x a 1 8 1 6 ) C a p i t a l a c u m u l a d o 1 8 2 7 ) M é t o d o d o d i v i s o r f i x o 1 8 4P R I M E I R A P A R T E
L N I D A D E I
A r e a s
1. Area de uma figura plana; unidade de ârea.
2. As unidades legais brasileiras e as inglêsas mais usuaîs, 3. Areas das principais figuras planas; férmulas.
I. MEDIDA DE UMA SUPERFICIE PLANA
A medida de uma grandeza é o numéro que indica quan-tas vezes esta grandeza contém uma certa unidade. Assim,
uma superficie qualquer pode ser medida escolhendo-se uma unidade de superjicie, e verificando quantas vezes esta unidade
fica contida na superficie dada. 1, Unidades de superficie.
Consideremos o segmente a (1 cm, fig. 1) como unidade
de comprimento e construamos o quadrado u (fig. 1), cujo^lado
seja esta unidade de comprimento. Considera-se, entâo, a
superficie dêsse quadrado como a unidade de superficie.
A unidade de superficie e, pois, um quadrado, cujo l a d o é a u n i d a d e d e c o m p r i m e n t o .
1 2 5 4
5 ô 7 S
9 1 0 1 1 1 2
Fig. 1
Se a unidade de comprimento fôr um melro, a unidade de superficie sera o quadrado, cujo lado tiyer um metro, _e
que se denomina metro quadrado. Se a unidade de compri
mento fôr uma polegada, a unidade de superficie serâ uma
poîegada quadrada. E assim por diante, podemos formar
tan-tas unidades de superficie quantan-tas forem as de comprimento.
2 0
Matemâtica — 2." ano
p
A r e a ,
0 retânm^ *!r de uma superficie chama-se àrea.
(unidade de superflL)?"^^im ° quadrado «
à unidade u é 12 n- ^^rea do retângulo, em relaçâoDuasfioiirno \a ceutîmetros quadrados.
Duasfzgurasquetêmâreasiguaischamam-seequivalontcs.
II- unidades legais brasileiras
E INGLÊSAS
i. Vnidades legais brasileiras,
-î-drado, oujo
""■na-se metro 3«aS°e reo^ T'"' «nidade
deno-, Os mûltiplos e euhliu deno-, P''*" m a.
outras unidades legais. quadro abaixo sâo as
N o r n e s «"'"metro quadrado tectômetro quadrado decâmetro quadrado qoadrado. . decimetro quadrado eenttaetro quadrado mdtaetro quadrado Sîmboloa k m » h m ' dam* m ' d m ' c m ' m m ' Va l o r e s l 000 000m' 10 000m» 1 0 0 m ' I m ' 0 , 0 1 m ' 0 , 0 0 0 I m ' 0,000 001m'
Se divîfcmog'"'" «nidadcs
« 0 e n r d e sIPadrados iguais. quadrado ficarâ
A r e a s 2 1
F i g . 2
Um quadrado contémcem quadrados cujo ladoé a décima
parte de seu lado. Assim, conclui-se: 0 k m ^ c o n t é m 1 0 0 h m ^ . O hm^ contém 100 dam 0 dam^ contém 100 m 0 m^ contém 100 dm^. 0 dm^ contém 100 cm^. 0 cm^ contém 100 mm^.
A relaçâo entre as unidades consecutivas de superficie é expressa pelo numéro 100; logo, sâo necessdrios dots algaris-mos para escrever cada um dos multiplos e submûltiplos do metro quadrado, exceto o de ordem mais elevada que pode
ser escrito com um ou dois algarismos. ^ No quadro adian'^,
vêem-se reservadas duas ordens décimais para cada unidade
de superficie. k m ' 0 0 h m ' 0 0 d n m ' 0 0 m ' 0 0 d m ' 0 0 c m ' 0 0 m m » 0 0 r ~ ~ 2 5 3 7
1
0
0
1
92 2
Mafemàtica — 2." ano
é nect^rpt^ncW -i'iade,
às colunas em branco colocar n T correspondent
ponde à unidade a que se ouer
corres-0 sîmbolo da mesma unidade ''corres-0'^^®""'°.® ® escrever, à direita,
a uniaade. 0 pnmeiro nûmero do quadro
2dam2 532^2 g 7din2 expresse em m^, eerd escrito
253,07 m2.
0 segundo, expresse cm dm 2, serd
708,09 dm^.
I») Mudança de unidade
basta deslocar a virgSa tt 6™ ""d unidade dada,
- u ua ordem correepond;nte anovrudLt
Exemples.
., wiS'.rjn; °
rece 0 quadro anterior, e
253.07 = 2.5307 dama.
• Exprimir e ndmero 73 r 2
E e s l o c a r e m o s 1 i , f e m c m ^ .
e 0
A r e a s 2 3
As unidades legais sâo:
N o m e s S i m b o l o s V a l o r e s b a a c a 10 ODOm* l O O m * I m * E X E R C Î C I O S
1 Exorimir em m*: 4.351 hm», 247 dam», 0.207 km*, 32 406 ha.
1. i^xprimir em gjQ m». 24 700 m», 207 000 m*, 324 060 m» 2. Exprimir cm ares: 732 dm', 47,000 7 hm' 281 m' 5 207 hm'.
lli 0,073 2 a, 4 700,07 a, 2,81 a, 520,7 a
3. Exprimir em dam*: 5.38 m*. 7,^ dm*.
K: O,"" 638 dam*, 0,0r0780dam*
4. Efetuar a adiçâo, dando o resultado em dam*: 4,07 hm* + + 487 m* 4- 2,7 m* + 325,07 dam*.
K: 736,967 0 dam»
5. Efetuar as subtraçôes: 4,07 hm* — 24 506 m*; 327,07 dm' — 3.2641m*; 3 ha —28 270 m*.
R: 1,619 4 hm*; 0,66 dm*, 17,3 a
2, Unidades inglêsas mais iisuais.
Denominaçâo da unidade Valor convertido e m
unidades legais
Em inglês Em português Abreviaçâoinglesa
1 square inch . 1 square foot . 1 square yard. 1 p e r c h . . . . 1 r o o d . . . . 1 a c r e . . . . 1 square mile . 1 poleg. quadrada. 1 pé quadrado . • 1 jarda quadrada . 1 milha quadrada. sq. in sq. ft. sq. yd. A l sq. mi. 6,451 6cm* 9,290 3dm* 0,836 126m* 2 5 , 2 9 3 m ' 10, I17a 0,404 C8ha 259,00ha
A ultima coluna do quadro permite fazer a conversâo
2 4
Maternât icq — 2." ano A r e a s 2 5
expressa no sistema a medida de uma drea
made a drea pelo valor da .^ultiphcar 0 ndmero que
A conversso inveL fa^ .
^versa taz-se por divisao.Exempîos.
".»tr;rLtS«î^2r,
2 ° Reduzir a sq. ft. 25,293 m 2.
P Quadrado vale 0 092 903 m 2 1
25,293 m2 = (25203^;; '
(25,293: 0,092 903) eq. ft. = 272,25 sq. ft.
««'««-s entve as unidades inglêsas.
= 144sq.in. = 9 s q . f t .
= 2 097 600sq.yd.
mrSS
e q u a d r u d o .
comprime^t?Tn^ .^etângulo da figura ^ r? u
s e n d o o s p a m ? ' n i e d i d a s s â o ®
0 'et?4°ui<fde di^âo t^rcenfofr 'îf'' ^
A
« r d r i a r : ;
cTmrsanS'?^?'°^^°«°da"'mat contidos
^
-
t o d o
a d o s ;
Podemos, entao, concluir o princîpio:
A drea do rctdngulo c igual ao produto dos numéros que medem a base e a altura.
C B
D F i g . 3
Representando a drea por S, a medida da base por & e
a da altura por h, escrevemos, abreviadamente.
S = h h .
Esta igualdade, que traduz a regra para f rea,
chama-se uma formula, pela quai verificamos que a r p
da base e da^altura.
E x e m p l o . , ,
Calcular a drea de urn retângulo de 15 m de base e 20 m
de altura.
Temos:
S = 15 X 20 = 300.
R; A drea é de 300 m
0 quadrado é um retângulo cuias di^mensôes sâo igu^
logo, representando por l a medida do la 0,
2 . T r i â n g u l o . , ,
a) Triângulo retângulo. 0 triângulo da
do retângulo ABDC (Fig- 4). A sua drea serd a metado
2 6 Matemâtica — 2." ano
Temos, assim, a fdrmula:
quer i decompôe ^nr^soma triângulo
qual-retângulos; o câlculo de sua triângulos
tramdo as âreas, como se vê nas figuras^'abahr'''^^ ''''
C D
U i v
■^.s5;etP -«a:
triângulo (1) triângulo (2)
A soma é a ârea do triângulo ABC
30X~ =30X8,5 = 255
12X^ =12X8,5 = 102
A r e a s 2 7
Observe-se que a ârea do triângulo é dada pelo produto
42 X 8,5, metade do produto da base 42 pela altura 17.
Na figura da direita, o triângulo ABC é a diferença dos
triângulos retângulos ADC e ADB. Assim,
triângulo ADC: triângulo (3):
56X^=56X8,5=476
14X^=14X8,5 = 119
1 7
Adiferençaé a ârea do triâng. ABC; (56 14)X-^ =42X8,5—357
Verifica-se que a ârea do triângulo é dada, nos dois casos,
pelo produto 42 X 8,5, metade do produto da base 42 pe
altura 17.
Conclui-se o princfpio':
A ârea de um triângulo qualqucr é a meta e
produto da base pela altura.
F ô r m u l a :
cSar a drea de um triângulo, cuja base mede 122 cm
® a a l t u r a 9 , 5 d m . ^ o n l î
-Reduzindo as duas medidas à mesma u cando a fdrmula, obteremos;
g _ 122 X 95 ^ ^ 95 = 5 795. A ârea é de 5 795 cm^.
2
^™trlpézio (fig. 6) se decompSe nos dois triângulos (1)
® (2): ^^^15 ^ 42 X 7,5 =315
22X^= 22X7,5 =165
S = 2 triângulo (1): triângulo (2): ( 3 0 + 1 2 W ^ 7 . 1 . 5 f 4 2 + 2 2 ) X l 5 _ ^ ^ 9 2 —^2X8,5=357 A soma é a ârea do trapézio: (42+22)X g 2•otns
-a^u
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j od op u a{ ' op i Sn ^ uî ran o^ n ora n pT s rai x oid n p o^ j nd np u Q ..21 no It 0 ^Z r-'9 o^si ' TïT O tioJ O ian o Jio up o^ J ^d u^ x os u m p ^p u 9 10 s s3 ? .iud su p iju
i n ) ao pis ujo opa p u i^ï uai ip siA 'ou u 0 odj ioD soj uod nop u e^ L -^ id
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3
.1 *31 } u uj^s om OTI ÏO O 's o^jj ud ' * * 91 '8 'S 'oi uot oua is Q po pu n o ra ojjo |n o o d m du 'p op jq mo so ui 0 so ra 'o is oT -so •o in oj ): ) S •s tn po O' OS = S lu ^q ns oj : 9'o s = 9's X e '8 = s' :sora9î 'upraipj u opnuoiidy 6S sD dj y-n
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0 ^0 o'S — Do i ipu j afo p ]/ 8S3 0
Maiemàtica — 2." ano
Exemplo.
A àrea de um cîrculo de 0,5 m de raio serâ:
5 - 3,14 (0,5)2 = 3,14 X 0,25 = 0,785
0 " s = 0 , 7 8 5 O i n 2
E X E R C Î C I O S
tendo esfS^cfs^m. ^ triângulo, cuja b^e é^a metade da altura,
mente S,8 dm e 49,5 cm e asïcm
0,43 m"; ^ ^'^tângulo, *cuja bas^ tem 0.4 m T a altura
Calcular a .rea de um Cculo de 3m djraio!''
'"'
e a altura 3,7 m^ ^ retfingulo, cujo perfmctro medo 16 8 m,
6. Calcular a drea de um circule,
Paralelogramo 210
A altura do trapéziVé de^216™\îbiS!> lîrea 6 de 2,7ha.
soma das bases e a base maie™ ® lienor 47,40 m. Determinar a
9 . C a l c u l a r a â r e a d n 2 0 2 , 6 0 m
dâdfi" "uzeirosTha ° "^aixo e
ava-dade o metro. " ^ medidaa indicadas têm para uni-Hi lOSOOm'; 27milcro2eiros
FJg. 8
A r e a s 3 1
10. A chapa de zinco é comprada a Cr $ 12,00 o m*. Um comerclante importa 1 000 chapas de 2 yd. de largura e 4 yd. 2 ft. de comprimento.
Q u a n t o d e v e p a g a r ? R » C r $ 9 3 6 4 6 , 2 2 4 11. Uma socicdade adquire uma fazenda de 5,28 ha para fazer um
loteamento. O arruamento diminui a àrea da propriedade de 53 a.
0 reste é dividido em 125 lûtes iguais. A sociedade vende os lûtes a Cr$ 85,00 o m*. Determinar, em m', a àrea de cada lete, o preço do lote e a quantia apurada pela sociedade. R; 380m*; Cr S 32 300,00; Cr S 4 037 500,00 12. A cobertura de um hangar é formada de dois trapézios iguais e de dois triângulos iguais. As bases dos trapézios têm, respectivamente, 13 m e 7 m; a base dos triângulos tem 6 m. Os trapézios e os tnângulos tôm a mesraa altura de 3,5 m. Na cobertura sSo utilizadas chapas de zinco, pagas ao preço de Cr. S 13,00 o m*, incluldo o transporte. No cdlculo acres-centa-se um décimo dadrea total para as juntas e outras perdas. Calcular a d e s p e s a . R » C r S 1 3 0 1 , 3 0
13. G comprimento de uma circunferôncia é de m. Calcular
a d r e a d o c î r c u l o . ^ ' 2 8 , 2 6 m .
14. Calcular a drea de um trapézio isôsceles cujo porîmetro 6 de 41 m, sabendo-se que os lados têm 7,5 m, a base menor 8 m, os ûngulos
obtusos 135° e'os agudos 45». 65 m .
15.' Calcular a drea de um triângulo, cuja b^e é o dôbro da altura e a Soma das duas dimensôcs 24 m. R: 64 m .
16. O lado de um quadrado tem 3 dam. Calcular a altura de um
retângulo équivalente, cuja base tenha 18 m. Rs 5U m.
17. Uma praça retangular tem 50 m de ® ^^rArl^da
Quer-se construir um abrigo quadrado que ocupe /
praça. Quai a medida do lado do abrigo 7 R : 5 m.
10. A bdse de um retangulo é o triplo da ® perimetro
U N I D A D E I I
V o l u m e s
1. Noçâo de volume; unidade de volume.
2. As unidades legais brasileiras e as inglêsas mais usuais. 3. Volumes dos principals sdlidos geométricos; formulas.
L NOÇÂO DE VOLUME
Fig. 9 1 . U n i d a d e s d e v o l u m e .
Consideremos o segmento a da figura 9, e construamos
0 cubo u (fig. 9), cuja aresta seja aquela umdade de
compn-^°Considera-se, entâo, o volume do cubo u como umdade
de volume.
A unidadc de volume é»
pois, um cubo, cuja aresta e
a u n î d a d e d e c o i n p r i m e i i t o .
Se a unidade de compri-meuto fôr um metro, a unidade de volume serâ o cubo, cuja aresta tiver um metro de
com-primento e que se denoraina
metro cûbico. Se a unidade de comprimento fôr o centîmetro^
a unidade de volume serâ o ceniimeiro e u a de
Na figura 9, a é a umdade de comprimento e u, a de
v o l u m e .
2 . M e d i d a d o s v o l u m e s .
Para medir um volume, PO^emos escolher unm
de volume e verificar quantas vezes esta
'conTdetemos o paralelepfpedo -t^ngulo da^g-a 9 de
altura AB, comprimento AD e largura cujas medidas sao,
respectivamente, exprêssas pelos numéros 3, 4 e 5, sendo a,
a u n i d a d e d e c o m p r i m e n t o . . . ^ u n i d a d e
Dividamos as très djniensSes em
a, e. pelos pontos de ^eiepipedo fica dessa forma
faces,^ como indica a figura. comprimento.
3 6
Maîemàtlca ~~ 2." ano
a w que êle cont^ver.^^o nûmero de cubos iguais
verticals, contendo cada uma 4 f;ii em 5 camadas cada camada haverâ 12 pnhnc- s de 3 cubos. Assim, em
total de cubos contidos no corn^^ °naos no eoipo serâ dado pelo produto
t2X5 ou 3X4X5
d o s
I I .
UNIDADES LEGAIS BRASILEIRAS
E INGLÊSAS
1- Unidades legais brasileiras.
areata tem 0 compri^^^^^ um cubo, cuja
0? SîpfrasuStip"'"''d
outras unidades legais. quadro abaixo sâo as
N o m e s Simbolos quilômetro cûbico metro cûbico decfmetro cûbico centimetro cûbico miHmetro cûbico Vûlores
a) Relaçào entre as nnid^j,,
r ? , f
l'g- 9, 0 cubo ficarâ dividido em mP ' '^u ^°^I°go
™ =
em mil cubes iguais.
V o l u m e s 3 7
Assim, um cubo contém mil cubos, cuja areata é a décima
p a r t e d a s u a .
C o n c l u i - s e : 1 c o n t é m l O O O d m ^ ; 1 dm^ contém 1 000 cm®; etc.
Sâo necessârios très algarismos para escrever cada um
dos mùltiplos e submûltiplos do metro cûbico, exceto a
uni-dade de ordem mais elevada, que pode ser expressa com um, dois ou très, como se vê no quadro abaixo.
k m * m * d m * c m ' m m *
8 1 2 5
2 5 6 8 3
Para escrever os nûmeros referidos a uma certa unidade,
é necessârio preencher com zeros as ordens que correspondem
às colunas em branco, colocar a virgula na ordem que corres
ponde à unidade a que se quer referî-los e escrever à direita
o sîmbolo da mesma unidade. Os nûmeros do quadro acima,
expresses em métros cûbicos serâo escritos: 8,125 m®
25,006 083 m®.
Para 1er, enuncia-se a unidade adotada e a mener. Assim,
o segundo dos nûmeros acima lê-se:
25 métros cûbicos e 6 083 centîmetros cûbicos.
b) Mudança de unidade
Para mudar a unidade de um nûmero que exprime um
volume, basta deslocar a vîrgula 3, 6, 9 ordens para a direita au para a esquerda, o que corresponde a multiplica-lo ou
3 8
Matemàtica — 2.® ano V 0 / am e s 3 9
Exemplos.
1. Exprimir em dm^ o ntimero 2 7m3 n i
vîrgula très ordens para a direuT: ' ^
2,7 m3 = 2 700 dm».
v f r g u l
'
25 dm3 = 0,025 m». E X E U C Î C I O S1 . 2 ^ " r ' " ™ ' o » ■ =
3. 46 dm' K- 0 046m. !" 0,002 845m'
5. 973 dm. rI 0973^' t' f
6. 2 000 347 cm* R: 2,000 347m'Efetuar aa operagOea. dando o resultado em m':
8.' ^rdam'-OMm*'"'' ^ 2,396817m*
9 . 2 8 , 4 5 d m ' X 4 1 , 1 . 2 7 9 0 1 . 6 a 0 m '
10. 283,8 dam* : 4,8.' 1-169 295 m'
R : 5 9 1 2 5 m *
2- Unidades inglêsas mais usuais.
4^enom,naçâo d a unidadp Em inglês Em português Abreviaçâo inglcsa 1 cubic inch. . 1 cubic foot.
1 cubic yard ; polegada cûbica.1 pé cûbico1 jarda cûbica e u . f t .eu. în. e u . y d . Valor convertido e m unidades Icgais 16.387cm* 0,028 317m» 0,764 6S3m»
ou -0ipr„ea4nente:utiC~ f- "uidades leg,
u ultima coluna do quadro
Exemplo.
Rcduzir a métros ciibicos 1,5 eu. ft.
Um pé cûbico vale 0,028 317 m»; logo, temos: . 1,5 eu. ft. = (0,028 317 X 1,5) m3 = 0,042 475 m». Rclaçues entre as unidades inglêsas
Assîm como mostramos que o metro cûbico contém mil
decîmetros cûbicos, isto é, o cubo do nûmero que exprime a
relaçâo entre o metro e o decîmetro, da mesma forma pode-rîamos verificar as relaçôes:
1 pé cûbico (eu. in.) — 1 728 polegadas cûbicas (eu. ft.) 1 jarda cûbica (eu. yd.) = 27 pés cûbicos (eu. ft.).
E X E R C Î C I O S
Exprimir em m* o volume de 3 eu. yd. 19 eu. ft.
Reduzindo a medida a pés cûbicos, temos:
3 eu. yd. 19 eu. ft. = {3 X 27 + 19) ou. ft. = 100 eu. ft.
Multiplicando este resultado pelo valor de um pé cûbico em métros cûbicos (quadro anterior), temos:
100 eu. ft. = (100 X 0,028 317) m* = 2,831 7 m*.
III. VOLUMES DOS PRINCIPAIS SÔLIDOS. F O R M U L A S
!• Earalelepîpedo e cubo.
Vîmes no n.® I que o volume do paralelepîpedo se obtém
Multiplicande os nûmeros que medem suas très dimens es.
Se representarmos as très dimensôes, respectivamen e, per c, obteremos a fûrmula:
V = abc
No caso particular do cubo as très dimensôes sâo iguais,
® 8, fôrmula serâ:
o -a a o u CO o 03 a I I M « "3 o CO O B o O S u o CO ci a X o e a _o ? 0 "d Is* V a 'u 03 O fl « u a fl * ■ 4 o M 3 .£* *j D 0 CO > 3 • r^ H O S "w d d o CO ti v lO cj c3 c3 _L a a 03 d a d tu 03 o a *3 > •o X lO 00 t--d a Ch O e3 a ic «• X a « ^ O V «n" T f< C D i-H O S ^ ® »o o o c < l -7 3 Ci a 2 " "d g o i K 3 y § -a n a H r t a fc3 o cd . D • M M M é M O l^ c i^ d o Co a 03 o "0 t^ CO cq CO 1
1
4 2 Matemàtica — 2° ano
E X E R C Î C I O S
dfi ° volume de um cUindro de 4,6 dm de diflmetro e 35 cm Ri 58,1371 dm'
2 1 ® b a s e é u m q u a d r a d o d e
Al dm de lado e cuja altura é igual ao perimetrô da base.
R: 37.044 dm» base de um prisma de 1,2 dm de altura, cujaé um retângulo de 0,3 m de comprimento e 36 cm de largura.
R: 12,96 dm»
raie ° volume de um cono de 3 dm de altura e 0.4 m de
R: 50,24 dm»
25 12dm^'^l?nîf um cone, cuja circunferôncia da base mede
^o.udm e cuja altura mede 15 m. r. 2 512 m»
Calcufi ° 16 m' e a drea da base 78,54 m'.
R : 1 2 mé P ' r A n i i d o d e 4 m d e a l t u r a , c u j a b a s e
e um losango de 20 dm de altura e 20 m de pcrimetro.
Rî 13,333 m».
e a altéra 4 dm^ volume de um ciUndro, cujo raio da base tcm 2 dm
. ' R : 5 0 , 2 4 0 d m » .
é igual'ao laâo SSo
i n n 1 1 R : 6 4 m » .
de um paralelepîpedo retângulo, cuja altura
daa très dimensôes é 30 d^ ° largura, sabendo que a soma
" t f x T T • A » * 4 3 0 c l m ^ i
gulo é 0 d^ro^da bS ^ altura. A altura do
triânr â m i d e . j u n t a s 1 8 d m . C a l c u l a triânr o v o l u m e d a p i
-A o l f . j R ' 6 0 d m » .
3/5 da largura ^As tr&°mede 2/3 do comprimento e Èste
lume. dimensoes medem juntas 30 m. Calcular o
vo-l é . T T ^ X j , R » 8 1 0 m » .
berta de pecêa^riLda comprimento e 6 m de largura é co
de m» de peia q^al a des ' Cr S 25,00 o custo
P ara, quai a despesa de material da pavimentàçâo ?• i r r r . R » C r . $ 2 2 5 0 0 , 0 0
Quai o volume da alvenarfa ^emnrp ^ comprimento
1,6 m de altura e 10 cm de laraSra? cercâ-lo com um muro deu e m r g u r a ^ r . 4 3 ^ 5 9 0 1 1 1 »
S E G U N D A P A R T E
U N I D A D E I I I
S i s t e m a M ê t r i c o
I* Diferentes espécies de grandeza; mediçâo direta e
indi-r e t a .
Grandezas elementares; unidades fundamentais. ■ Noçâo de grandeza composta.
legais de comprimento, ârea, volumej ângulo,
tempo, velocidade, massa, densidade; multiples e
I. NOÇÔES PRELIMINARES
1' Diferentes espécip.s de grandesa»
Todos nds teraos a noçâo grandeza.
_ Utna grandeza pode sofrer modificaçôes, passando por
vdrios estados sucessivos. Assim, a distância entre os ois
p o n t e s f i x e s A e 5 d a f i - ■ .
S u r a a o l a d o , é u m e s i a d o A '
d a g r a n d e z a c o m p r i m e n t o . , . . ^ - , 0
Aos diferentes estados de uma grandeza, denonnn
t a m b e m , q u a n t i d a d e s . p
As grandezas chamadas cientîficas sâo as geo
^ H s i c a s . A f f i l o a
^ Sâo grandezas geométricas: 0 conipriniento, o n© j
S â o g r a n d e z a s J i s î c a s : o t e m p o , a d e
a temperatura, a pressâo, a densidade, a q
c a l o r , e t c . j v
"E' comum empregar a palavra grandeza dize'mos
m estado de uma certa grandeza; assim, qo ^^lados,
dwas grandezas da mesma espécie, queremos di
Ois valores da mesma grandeza." (1)
Ohjeto da medicfa das grandezas.
Consideremos 0 segmente a e obteremos,
ota um certo nûmero de vezes, très por ex P >
^sim, 0 segmente AB (Fig. 11).
a
Al g—t—i—^
F i g . n
4 8 Matemàtica — 2.® ano
AB é a soma de très parcelas iguais a a, por conseguinte,
é G produto de o por 3. Escrevemos:
A B = 3 a .
0 niimero 3 traduz como se pode formar o segmente AB
ou o estado da grandeza comprimento^ a partir do estado a.
0 estado a, escolhido para formar os outros estados da
grandeza, cnama-se unidade.
0 mimero, que traduz a lei de formaçâo de ura segundo
estado, a partir da unidade escolhida, chama-se medida dêsse
segundo estado. Assim, para medir uma grandeza,
escolhere-mos um certo estado, ao quai daescolhere-mos o nome de unidade, e
representaremos por nûmeros os resultados de sua comparaçâo
com os outros estados. Podemos, pois, dizer que a medida das
grandezas tem por objeto estabelecer uma correspondência entre os seus diferentes estados e os nûmeros, de modo que
a cada estado distinto corresponda um nûmero e a cada
nù-mero, um estado da grandeza (1). 3. Mediçao direta e indireta.
No caso da grandeza comprimento podemos comparar
dire-tamente os diferentes estados com a unidade, como por
exem-plo, o segmento AB, q\ie contém très vezes a unidade a. Neste
caso, diremos ter feito uma mediçào direta
t.rJ/ f ° f'' grandeza drea nâo procedemos da mesma
forma. Realmente, como vimos na unidade I para estabelecer
a comparaçâo corn o quadrado que serve de Lidade
multi-pbcamos os nûmeros que medem a base e a alturr' Neste
caso diremos que a mediçào é indireta.
4. Grandezas elementares»
As Irand^zas demcnimef sâm °Tcom
e o tempo. «-"tares sao. o comprimento, a massa
(1) Sobaatiào Sodré da Gama - de Algelra - 1.» fascicule.
S i s i e m a m è t r i c o 4 9
P i g . 1 2
Padrôes do metro e do -Quilogramo, com suas rcspectivas cinbalagcns» (do Pavilliâo de Breteuil)
5. Unidades fundamentais.
As unidades escolhidas para fazcr a mediçào das grandezas
elementares sâo denominadas unidades jundameniais.
As unidades fundamentais usadas no Brasil, em virtude do Ici, sâo:
o mclro — para o comprimento;
o quilograma — para a massa;
5 0 Matemàtica — 2.® ano
b) c)
unidades, as duas primeiraa sâo representadas por
padroes fixos ou protâtipos iutemacionais, aoa quais é
assegu-inalterabiUdade por meio de uma
emba-lagem adequada como mostra a fotografia da figura 12.
regulada^por P^*^i"ôes exige uma técnica de precisâo
6, Grandezas compostas,
j grandeza dîz-se composta, quando se dériva das gran-dezas elementares, ou de outras compostas,
iîixemplos de grandezas compostas:
a) a ârea, derivada do comprimento, e que se define como
proauto de dois comprimentos;
0 volume, produto de très comprimentos;
a velocidade, derivada do comprimento e do tempo, e que se define como quociente da divisâo do compri mento pelo tempo; a velocidade é o comprimento
per-corndo por um môvel durante um certo tempo, tornado
como umdade;
à) a densidade absoluta ou massa espedfica, derivada da
massa e do volume, e que se define como quociente
da massa pelo volume; é a massa da unidade de vo
lume de um corpo.
cada uma das grandezas compostas fixa-se uma uni dade, denvada d^ unidades fundamentals. Toraa-se nor
^emplo, para unidade de velocidade, a velocidade dé um
môvel que percorre um metro durante um segundo.
u t f forma, a unidade de densidade é a densidade
t e - a
7, Mûltiplos e submûltiplos,
tiplos e submûltiplos. obtidas formando
mul-ao n°me™di'Sade™^ctp*d os ^^^tepondo-se
P pal os prefixos do quadro seguinte.Sistema métrico 5 1
QTIADRO DAS DESIGNAÇÔES DOS MULTIPLOS E SUBNrÔLlTPLOS
DECIMAIS DAS UNIDADES LEGAIS DE MEDIDA
F a t o r
pelo quai é multiplicada a u m d a d e 1 000 000 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0,1 0 . 0 1 0,001 0,000 1 0,000 01 0,000 001 0,000 000 1 0,000 000 01 0,000 000 001 0,000 000 000 001 P r e fi x o a a n t e p o r a o n o m e d a u n i d a d e m e g a hectoquilo m l r i a quilo h e c t o d e c a d e c i c e n t i m i l i d e c i m i l i c e n t i m i l i m i c r o d e c i m i c r o centimicTO m i l i m i c r o m i c r o m i c r o S i m b o l o a a n t e p o r a o d a u n i d a d e M h k m a k h d a d c m d m c m c p . m i l pip.
Ohservaçâo. 0 emprêgo das designaçôes do quadro acima
limita-se, de acôrdo corn a lei do sistema métrico, aos casoa
indieados no estudo que faremos sôbre as diversas umdades
JgftrqiQ
Âssim, nâo podemos formar o multiplo megâmetro ou
hectoquilômetro para a medida do compriment©.
II. COMPRIMENTO
1 . U n i d a d e l e g a l ,
E' o metro, que é a distância, à temperatura de zero graus,
dos eixos dos dois traços médlos sôbre a barra de platina
iridiada, depositada na Repartiçâo Internacional de Pesos e
- £ M a i e m â t i c a ~ ~ 2 ° a n a
2. MûhipJo, e submûlt!plo., usuais.
d o
m i c r o n
®
(cem), quilo (mil) rfrr'V^' (significa dcz), hecto s i m o ) c e n l i ( c e n t é s i m o ) , m i U ( m i l é
-Eis o quadro dcssas unidades;
N o m e s S j ' m b o l o s Va l o r e s quilômetro hectômotro ... decfimetro. ... * * m e t r o ! ' ' decfmctro c e n t i m c t r o . m i l f m e t r o . . . m i c r o n milimicron, dccimilicrbn . . . . ' micronmicron k m l i r a d u m m d m c m m m (A m f j . dmp ( A p 1 0 0 0 m 1 0 0 m 1 0 m 3 m 0,1 m O.OJ m 0,001 m 5. NumeraQuo,
■ décupll1sa7suTeUas'àfr''' variando na razâo
lê-se e esCeveié nm n ^ numcraçâo decimal. Assim,
comprimento, de modo idSflc '='^P"me uma medida de
d é c i m a i s . c o r n O S n i i m e r o s
Os nUmeros eeguintos
Sisiema métrico
cujos algarîsmos correspondem às unidades abreviadas acima dos mcsmos, escrcvem-se:
38,742 m 2 5 S 0 m 231,4 m e lôem-se: 38 métros e 742 milîmetros 2 5 8 0 m é t r o s 231 métros e 4 decîmetros. Miidança de unidade,
Podemos colocar a vîrgula entre dois algarismos quais-Quer, tendo o cuidado de indicar o sîmbôlo do mûltiplo ado-tado como unidade. Assira, a primeira das medidas acima consideradas pode ser escrita de diverses modos:
38,742 m = 387,42 dm = 3,874 2 dam = 38 742 mm <=
= 0,038 742 km.
A mudança de unidade corresponde, pois, a um
deslo-camento da vîrgula. Exemple.
Para converter 2 587,4 m a quilômetros, recuaremos a
vîrgula très ordens para a esquerda, colocando-a à direita o
algarismo 2, que exprime quilômetros. Temos assim:
2,587 4 km.
Ohservaçàû. Para adicionar ou subtrair duas medidas
é necessârio. convertô-las à mesma unidade.
k m b m d a m m d m c m m m 2 5 2 8 8 3 S 1 7 4 4 2 E X E R C Î C J O S
1. Exprimir em quilômetros: 33 800 m, 24,85 dam, 1 587 dm, 875• K: .13.8 km, 0,248 5 km, 0,158 7km, 0,875 km 2. E.xprimir em métros: 0,45 km, 15,750 hm, 2,207 dam, 285,7 cm.
R: 450 m, 1 575 m, 22.07m, 2.857m 3. Exprimir em decimetres: 7hm, 3-00^
5 4 Matemàtica — 2.® ano
4. Converter em dam e adicionar: 38,45 hm, 385,6 m, 4 275 dm.
R: 465,80 dam
— 78^^*q e dar os resultados em metres: 9,857 hm —785,9 dm; 48,5 cm — 2,86 dm; 98,29 km — 756,4 hm.
R'- 907,11 m, 0,199 m, 22 650 m
e e m ® ® r e s u l t a d o e m h c c t ô m e t r o s
e em metroa. r, 4^760 25 hm e 476,025 m
5. Medidas efetivas e instrumentos de medir,
Chamamo.s medidas efetivas as que correspondem a
ins-rumen os construidos para use do comércio, industria, etc.
-tifmpregam-se usualmente as seguintes:
o decâmeiro e o duplo-decâmetro — construidos em cadeias metaucas utilizadas pelos agrimensores;
0 meiro e o duplo-metro — construidos em madeira, fita • metalica ou fita de pano;
o duplo^clmelro e o dedmeiro — em madeira, metal'
celuloide, utdizados no desenho linear.
I I I . A r e a 1. Unidade legal,
E o metro quadrado, que se define como sendo a drea de
um quadrado, cujo lado tem o comprimento de um metro. 2. Multiplos e suhmûltiplos. N 0 m e s S f m b o l o s Va l o r e s quilômetro quadrado . faectômetro quadrado decâmetro quadrado m e t r o q u a d r a d o . decfmetro quadrado [ ' * • * centîmetro quadrado . ! ! ' miUmetro quadrado . ! k m » b m * d a m » m » d m » c m » m m » 1 000 OOOra* 10 000m» l O O m » I m » O . O l m * 0 , 0 0 0 I m * 0,000 001m* r I Sistema métrico 5 5 S, Unidades agrârias.
Nas unidades agrdrias podem-se usar a denominaçâo
e 0 simbolo a, para o decdmetro quadrado.
As unidades legais sâo:
N o m e s Sfmbolos Va l o r e s h a a c a 10 000m» 100m» I m »
Os demais conhecimentos, sôbre as unidades
ficie, encontram-se na unidade I.
d e s u p e r
-I V . V O L U M E
I* Primeira unidade legal,
E' o metro cubico, que se define como ° ^etro.
cubo, cuja aresta tem o comprimento de a) Multiplos e submultiplos usuais
N o m e s S l m b o l o s Va l o r e s quilômetro cûbico . . . nietro cûbico declmctro cûbico. . . . centîmetro cûbico . . . lûilimetro cûbico. . . . k m » m » d m » c m » m m » 1 000 000 000m» I m » 0,001m» 0,000 001m» 0.000 000 OOim» -b ) O b s e r v a ç o e s « n b s -l-" Outras unidades de volume quadro
5 6 Maiemâtica — 2° ano
^ poi* qualquer unidade legal de comprimento.
dadoT' ® considerar o decâmetro cûhico e outras
uni-lorroi^^ outres conhecimentos sobre a primeira unidade
égal de volume, encontram-se na unidade II.c) Volume aparente de Icnha
utilizado na medida do volume
é st ^ enha, pode ser deuominado estéreo, cujo sîmbolo
Os mûltiplos e submûltiplos décimais do estéreo sâo:
N 0 m 0 s S l m b o l c s Va l o r e s decaestdreo. . e s t é r e o . . decistério. . d a s t s t d s t 1 0 m » I m » 0,1m» E X E R C Î C I O S Reduzir a m»: 1 . 9 7 3 d s t R: 97,3m» 2. 5,48dast R, 64,800m»
Efetuar as operaçOes e dar os resultados em m»:
3. 23 dast — 98,4 st R: 181,6m» 4. 283,8 dast : 4,8 R: 591,25m»
Resolver os problemas:
l û t e s d e 2 m b S O m e o s e m p î l h a e m
Cr S ISO 00 Oinnt K ° ^ l>25m de altura. Vende cada lote por v^r®iau,uu, Quanto recebe por st? R: CrS48 00
m e n t o 0 d e 3 . 5 m d e c o m p r i
-pagou 'pélo lote ? pSdefdrvento a & 00 f f
vavelî -ïuucuuo veuuer a ur s 160,00 o et, quai o lucre
pro-R: Cr$ 441,00; Cr$ 441,00
Sistema méfrico 5 7
2. Segunda unidade legal de volume.
E' o litro, volume de 1 quilograma de égua distilada à
tempcratura de 4° C e sob a pressâo atmosférica normal.
0 volume de um litro é aproximadamente igual ao e
um decîmetro cûbico e assim considerado legalmen e.
a) Multiples c submûltiplos usuais
N o m e s Slmbolos Va l o r e s h l d a l l d l c l m l 100 z 10 z 1 Z 0,1 Z 0,01 Z 0,001 Z b) Mudança de unidade
Obedece ao mesmo critério das medidas de P
t o e m a s s a . •
b) Mudança de unidade Obedece a^
Pieuto e massa.
M e d i d a s e f e t i v a s _ . ,
^ Sâo fabrîcadas em estanho, aluminio, j.q_
variando as capacidades entre o hectolitre e o c
A forma das medidas é também variâvel. ij rq de
Sâo utilizadas, de acôrdo com a Ici, para ^ ^
■*^olume de gases e liquides, cereais e materials p
granulosos.
d) Correspondência entre as unidades de
1 metro cûbico tem capacidade para 1
1 decîmetro cûbico tem capacidade para 1 jjûlilitro.
5 8 Matemàtica — 2." ano
Sistema métrico 5 9
6 â o :
E X E R C Î C I O S
1. Determinar em dal a capacidade «ïe reservatdnos cujos
15,065 m»; 181dm»; 2,003 m». R: 1 506,6 dal; 18,1 dal, 200,3 da.
2. Quai o volume em m» de 743,7 kg d'iigua distilada?
R: 0,743 7m»
3. Exprimiremhlasoma: 34,51 hl + 2.31 m» + 2 983 dm» + 38,5 dal^ R : 9 1 , 2 9 h l
4. Um rcservatdrio contém âgua até 2/3 de seu volume. Suas di
mensSea sâo 2 m, 1,5 m e 0,90 m. Quantos litres d dgua contém (
R : 1 8 0 0 l i t r o s
5. Custando o litro deôleo CrS3,5D, quai serà a despesa pensai de
uma mdquina que gasta 240 g de ôleo por dia, sabendo-se que o ôleo pes
0,8kg por decîmetro cûbico? Rî Cr831,50
6. Um négociante comprou 80 hl de trigo por Cr S 1 .9^^
0 preço de custo do kg se o trigo pesa 0,75 kg por decîmetro cûbico
^ R : C r 8 0 , 3 0
7. Um pedaço de mdrmore posto num reservatôrio cheio
distilada fez transbordar 48 cl d'dgua. Quai o p^sp do pedaço de mûrmore
se o mesmo pesa 2700g por dm»? Rî 1,296kg
8. Numa construçâfl empregam-se 10 colunas de o7erro de 2,80 m de altura, cujas bases sâo quadrados de 20 cm de lado. ^
pesa 7,2 kg e o concrete armado 2,5 kg por dm . Quai ^ de concrete empregados, se o ferre co"esponde a 1/40 do volume
R î 2 0 1 , 6 k g ; ^ / o u K g
9. Um breio de 2.5 ha é cultivado com um arrozal que P^oduz 5 1
por m». Valendo Or $ 10,00 o saco de 50 kg e pesando o arroz 0,8 kg p
litro, quai o valor da produçâo? R: 20 mil cruzeiros
10. Quer.se construir um reservatôrio cilîndrico com capacidade para
3 14 hl e com 20 cm de raio. Quai deve ser a altura rR : 2 5 d m
V. A N G U L O P L A N O J. Primeira unidade legal.
E* o ângulo reto, que se define como sendo qualquer dos
menores ângulos determinados por duas retas concorrentes
que formam entre si ângulos adjacentes iguais.
0 simbolo dessa unidade é r.
a) Mûltiploa e submûltiplos
< I J I T l U l L i p t U B * 5 — r
-Os mûltiplos da unidade nâo têm designaçâo prôpna
0 ùnico submùltiplo que tem designaçao prôpna^é
centésima parte da unidade.' C B i i u u . p a l t e u u . u u i * . * " " - » * . . .
Sâo usuais os submûltiplos do quadro abaixo
N o m e s ângulo reto grado. . . décigrade . centigrade, miligrado . Sîmbolos Va l o r e s r g ou gr d g r c g r m g r I r 0.01 r 0.001 r 0.000 1 r 0.000 01 r
0 simbolo g serâ usado quando nâo possa baver con
com 0 gramo.
b) Mudança de unidade petos e reci-Para exprimir em grados um ângulo ordens, pois ,
procamente, a virgula deve ser desloca a , entre os sub-0 reto tem 1sub-0sub-0 grados. A mudança ® ^ dnica ordem.
ï^mtiplos far-se-â deslocando a virgula uma unica
^ â n g u l o
Exprimir, sucessivamente, em g > & ouja medida é 1,305 6 r.
T e m o s i _ « o r r .
1,305 6 r = 130,56 gr = 1305,6 dgr
Segunda unidade legal. Ansulo
equiva-E' o graUf que se define como sen
lente a ^ de um ângulo reto.
w U6 0 Mafemàtica — 2° ano
a) IMûltiplos e submûltiplos
N o m e s S f m b o l o s
V a l o r e s
grâu sexagesimal ou grâu 0 1
90'"
minuto de ângulo ou minuto f 1®
6 0
segundo de ângulo ou segundo / / r
6 0
minuto e segundo, podem ser
ficado possa haver diivida quanto ao seu
signi-Os miîltiplog décimais nâo têm designaçâo prépria.
h) Mudanca de unidade
Dludanças de unidade fazem-se de acôrdo com as
regras para os numéros complexos. {Matemdtica - l.® ano)
Exemples.
1.® Exprimir em segundos o mimero 2^» 26' 15".
Cada grau valo 60'; logo, os dois graus valerâo
2 X 60 = 120'.
Adicionando os 26', obteremos:
2° 26'15" 146'15".
Como o minuto vale 60", os 146' valerâo
146 X 60 = 8 760".
Adicionando os 15" do mimero dado, résulta, finalmente:
2° 26'15" = 8 775".
2.° Exprimir em minuto de ângulo o numéro 2» 26' 15". O numéro dado contém (primeiro caso) 8 775". Valendo
6 0
o segundo ^ do minuto, 8 775" valerâo do minute
6 0
Sisiema métrico 6 1
5S5
Entâo: 2« 26' 15" = do minute = ^
do minuto, ou, em mimero decimal:2° 26' 15" = 146',25.
Obiém-se uma jraçâo cujos ièrmos sdo, respéctivamenie, o
uûmero e o mûlliplo dados, expresses no meiior multiple que
hqura no numéro.
3.® Exprimir em graus, minutes e segundos o numéro
15 216".
Em 15 216" hd tantes minutes quantas vezcs 15 216 con-iver 60; efetuando a divisâo, encontramos:
15 216 = 253 X 60 + 36.
Résulta, entâo:
15 216" = 253'36".
60* haverd. tantes graus quantas vezcs 253 contiver
> efetuando a divisâo encontramos: 253 = 4 X 60 + 13. 253' = 4® 13' 15 216" = 4® 13' 36". 6 0 2 5 3 0 0 1 3 ' 4® Concluimos: portante, dispositive prdtico: 1 5 2 1 6 3 2 1 2 1 6 3 6 " o) Obscrvaçâocuio^'^' f'ïida, uma terccira unidade legal ^ano.
conhocimento sera adquirido no cstudo do qTransformaçoes nas mcdidas de angulos
1-* Tixvrimir em grades, uma medida rejerida a graus.
grau é équivalente a 4 do reto; assim, dividindo
6 2 M a t e m à i i c a — 2 ° a n o
9 0
18® 20'45" = 66 045" = 6 6 0 4 5 °
3 600
ou, reduzindo à expressâo mais simples:
4 4 0 3 ° 2 4 0
Multiplicande êste resultado por —» teremos a medida
e m g r a d e s , q u e s e r â : 9
4 4 0 3 1 0 4 4 0 3
240 ^ 9 ~ 216 ~ 20,384 gr.
2. Rejerir a graus uma medida exvressa em grados ow
r e t o s . ^ ^
Um ângulo rete é équivalente a 90 graus; loge, para
ex-graus uma medida dada em retos, basta multiplicar per 90 esta liltima medida.
Exemples,
1.° Exprimir em graus um ângule de 1,04 r. Multiplicande o numéro dado pur 90, ternes:
1,04 X 90 = 93°,6.
ebteremos a medida em retos. Se multiplicarmes o resultado obtido por 100, obteremos a medida expressa em grades. Como dividir um nilmere por 90 e multiplicar o resultado por 100 é 0 mesme que multiplicar o primitive per
demos concluir uma regra prâtica de conversâo
Regra. Para referir ao grade uma medida dada
cm grauS) multîplîca-se o nûmero de graus por —• Para j
obter a medida expressa em retos, basta dividir o
nû-mero de graus por 90. Exemple.
Referir ao grade um ângulo de 18° 20' 45".
Em primeiro lugar devemos exprimir a medida dada em
graus. Assim, temos:
Sistema mètrico 6 3
0 nûmero obtido é o mesmo que 93° + 0°,6.
Reduzire-mos a fraçâo decimal do grau a minutes multiplicando-a por
60 e obteremos: q g x 60 = 36'.
Temos, entâo:
1^04 r = 93° 36'.
2° Exprimir em graus um ângulo de 45,8 gr.
Podemos referir, primeiramente, ao ângido reto, vi ^ ®
0 uilmero dado por 100 e, em seguida, multiplicar o resultado
obtido por 90, como no exemplo anterior. Ora, estas du^ operaçôes podem ser realizadas simultaneamen e, mu ip
cando o nùmero dado por 0,9, o que fornece o mesmo resul
t a d o .
Assim, temos:
45,8 X 0,9 = 41°,22.
Reduzindo a fraçâo 0°,22 a minutes e segundos, temos:
0,22 X 60 = 13',2.
e 0 , 2 X 6 0 = 1 2 " .
Résulta, finalmente:
45,8 gr = 41° 13' 12".
Regra. Para referir ao grau uma medida dada
em retos, multiplica-se o nûmero de re os p
nûmero de grados por 0,9.
E X E R C Î C I O S
2. 30® 18'30".
Reduzir a grados os dngulos:
1. 18® 25'. R» 20,462 9 gr
Reduzir a graus, minutes e segundos.
3. 18.45 gr. Ri 16® 36'18" 4. 38,75 gr. Efetuar as operaçôes: 5. 58® 26' 30" - 42,85 gr. 6. 78,25 gr -f- 36® 18'. 7. 3 X 36,6 gr + 2 X 18» 20'. 8. 5 X 20» 18' 36" - 3 X 33,5 gr. R : 3 3 , 6 7 6 g r R, 34" 52'30" Rî 19® 52' 36". R: 106® 43' 30" Rî 135® 13'. R î 11 ® 6 ' .
6 4 Matemàtîca — 2.® ano Sistema mêtrico 6 5
V I . T E M P O
I. XJnidade legal.
E o segundo, que se define como sendo o intervalo de
tempo igual -X fraçâo gg-j^Q do dia solar médio, definido de
&ch'do com as convençSes da astronomia. a) Mûltiplos e submûltiplos N o m e s S f m b o l o s V a l o r e s segundo . . m i n u t o . . t o r a . . . d i a . . 8 ou seg m o u m n h d ou da 1 8 6 0 8 3 600 s = 60 m 86 400s = 1440 m = 24 h b) Observaçoes
têm dLigna^âo'prôpria"'''""'''^'"® décimais do segundo nâo
haver s» e m serâo usados quando nâo possa
baver duvida quanto ao seu signiflcado.
unidades de tempo
esta-'i n ° calendârio civil e da astro
nomia, como, por exemple, o mês, o ano, o século.
c) Mudança de unidade
c o m l s
d e
a c ô r d o
- 1.® ano) spondentes aos niimeros complexes
{Mal-Exemples.
Dois^^as"^m •""'i ""'""tos o ndmero 2d 31. 25».
JJO.S dias equivalem a 2 X 24 ou 48 horas; assim,
25m = 51h 25m.
Equivalendo a hora A fiOm kil • i"^a a bUm, 5ih eqmvalem a 61 vezes 60m ;
E n t â o 6 0 X 5 1 = 3 0 6 0 ,
51h 25m - 3 060m + 25m = 3 085m l o g o , 2 < i 3 h 2 5 m ^ 3 0 8 5 m .
Praticamente, utiliza-se o dispositive seguinte:
2 2 4 X 4 8 3 + 5 1 6 0 X 3 0 6 0 2 5 + 3 0 8 5
2.® Exprimir em fraçâo do dia o intervalo de tempo de
1 me 2 d 3 h.
Procedendo como no exemplo anterior, reduziremos a medida à menor unidade, isto é, horas:
1 me 2 d 3 h = 771 h.
1 , 1 ~ 7 7 1 ,
Valendo a hora-+r do dia, 771 horas valerao — do
dia. Logo, temos: 2 4
7 7 1 d
Ime2d3h = OU, cm decimal, 32,125d.
2 4 Dispositive prâtico: NumeradoT 1 X 3 0 3 0 + 2 3 2 X 2 4 1 2 8 £ 4 7 6 8 + 3 7 7 1
6 6 Maiemàtica — 2° ano Denominador: Id = 24b Resultado: em decimal: Ime 2d 3b _ ^ 2^ 2 4 8 d e Ime2d3h = 32,125d.
3. Exprimir em anos, mesea e dias o intervalo de tempo
u o a
" Ï 5 "
Extraindo os inteiros, encontramos 3 a e a fraçâo ^ do
ano, ou, ^ de 12 m. Como ^ de 12 valem — ou 10-|-'
C Q 5 0
concluimos ~ = Sa. lOme —.
1 0 5 2
A fraçâo — do mês corresponde a 4 de 30d.
O Sendo temos, finalmente: 5 5 8 a 1 5 de 30 == 12 = 3a lOiE I2d8. Dispositivo prâtico:Conversào do resta em meses
Conversào do resta em dias
5 8 1 5 1 3 3 a l O m e 1 2 d X 1 2 1 6 6 0 6 X 3 0 1 8 0 3 0 0 S i s t e m a m é t r i c o 6 7 E X E R C Î C I O S
minutos os intervales de tempo:
6) 4 da 26 mn c) 7 mn 36 seg
Rî 4 560 mn; 5 786mn; 7,6 mn.
meses, dias e horas os intervales de tempo: 2 3 m . 5 7 1 h
« -15
R: 8 me 20 d; I me 16 da; Ida 4,55 h.
horas os intervales de tempo:
24 mn &) 30 m 56 seg c) 2 h 30 mn,
meses, dias e horas:
6 ) 0 , 4 a c ) 5 , 2 5 m e .
R: Ime 2d 3h; 4me 24da; 5me 7da 12h. de automôveis produz très unidades por hora.
De-da fdbrica em 1 a 2 me 5 De-da. R : 3 0 6 0 0 . 1. Exprimir em a) 3 da 4 h 2. Exprimir em , 1 3 a 18-3. Exprimir em a) 2 da 3 h 4. Exprimir em a) 32,125 d 5. Uma fdbrica termmar a produçâo V I I . V E L O C I D A D E Vnidade legal.
E' 0 metro por segundo, que se define como sendo a velo-cidade de um môvel, que animado de movimento retilîneo e
uniforme, percorre uma distância de 1 metro durante 1
s e g u n d o .
o) Mûltiplos e submûltiplos usuais
N o m e s S î m b o l o s Va l o r e s
metro por segundo m / s 1 m / s
m e t r o p o r m i n u t e . . . m/min m/B
6 0
centîmetro por segundo c m / s —î— m/s1 0 0 ' q u i l ô m e t r o p o r h o r a . . k m / h 3 , 6 m/s•
6 8 Matemàtica — 2." ano
b) Observaçoes
Outras unidades de velocidade podem ser obtidas
8ubstituindo-se no nome, na definiçâo e no sîmbolo do quadro acima, o metro por qualquer outra unidade legal de
compri-mento e o segundo por qualquer unidade legal de tempo.
Assim, podemos ter o quilômetro por minuto (km/min). ^ 2.® Para medir a velocidade de embarcaçôes pode ser utilizado o nô, considerado como équivalente a 1 milha
nâu-tica por hora.
c) Mudança de unidade
Para referir a uma nova unidade, um nùmero que exprima a medida de uma velocidade, basta multiplicar ou dividir a unidade de tempo ou de comprimento que figura no nùmer®
pela relaçâo entre ela e a nova unidade em que se quer expri"
mir 0 nùmero dado. Exemples.
1. jMudança de unidade de comprimento. Exprimai em km/h a velocidade 400m/h.
Reduzindo os quatrocentos métros a quilômctros, temos.
400m/h — 0.4km/h.
2., Mudança da unidade de tempo. Exprimir em m/b
a velocidade de 3.1m/min.
Se o môvel percorre 3.1m em um minuto, em uma hora percorrerâ 60 vezes o mesmo comprimento; logo, temos:
3.1m/min = 186m/h.
^ Mudança da unidade de tempo e de comprimen
to. Exprimir em km/h a velocidade de 120m/min.
a) Mudamos, em primeiro lugar, a unidade de compi'i'
m e n t o e t e m o s :
120m/min = 0,120km/min. ^
Se o môvel percorre 0,120km em um minuto, em um»
nora percorrerâ distância 60 vezes maior; assim:
120m/min = 0,120km/min = 7,2km/h.
Sisiema métrico 6 9
b) Podemos mudar em primeiro lugar^unidade de tem
po, e obtemos:
120m/mm = 7 200m/h.
Mudando a unidade de comprimento, résulta.
120m/min = 7 200m/h = 7,2km./h. E X E R C f C I O S Referir ao km/h as velocidades: 1. 10 m/s. Rî 36 km/h 2. 45 m/min. R: 2,7 km/h 3. 3 km/min. R: 180 km/h 4. 118 dam/min. R= 70,8 km/h Reduzîr a m/s as velocidades: 5. 210 km/h. R: 58,33 m/3 6. 2,8 km/min. R= 46,66 m/3 R e s o l v e r o s p r o b l e m a s : _
7. Um autom6vel percorre 507 km durante 10 h 50 min. De er-minar a velocidade do automôvel em km/h g ^
8. Numa viagem de trem um viajante ^ 237
exato em que o trem passava no marco quilom Déterminai 8 h 17 min.: As 8 h 25 min o trem passa no marco 249 km. Determi a
a velocidade do trem em m/min e km/h. R; 1500 m/mm
9. Um motorista cobra Cr S 20.00 por .^^7/Xfolamenr
levd-lo a uma cidade que dista 168 km de seu P® velocidade média
Partem às 6 horas da manhâ e fazem a viagem com a de 42 km/h. Permanecem parados na cidade durante zn.
A eue horas estarko da v„.ta7 Quanta deve^receb. o
10. Duàa e3ta,6es, A e B, de u.a
ttan?: n^a-Sera'leic'parte de B - "ndo
c o m a v e l o c i d a d e d e 1 0 h m / m i n . N o o
trem alcançado pelo primeiro? A que distd on bm
7 0 Maiemàtica — 2." ano Sistema mètrico 71
V I I I . M A S S A
1» Xlnidade Isgal,
nlo+j? P massa do protôtipo înternacional de
P ^ a indiada que se acha depositado na repartiçâo
inter-nacional de pesos e medidas. (fig. 12) a) Mûltîplos e submùltiplos usuaîa
Para formaçâo dos mûltiplos e submùltiplos tomâ-se como
oase o grama que é igual à fraçâo 0,001 da massa do
quilo-g r â r D i s , * N o m e s S l m b o l o s V a l o r e a tonelada. . quilograma hectograma . decagrama. . g r a m a . . . . decigrama. . centigrama miligrama . . . t k g h g d a g g ù g c g m g 1 000 000 g 1 000 g 100 g 10 g 1 g 0 , 1 g 0 , 0 1 g 0.001 g + « r v, u > ? r e i a t i v a s a p e d r a s p r e c i o s a s , e m p r e g a - s e
também o qmlate, massa de 2 decigramas.
b) Mudança de unidadc
*^bedece aes mesmos critérios estabelecidos para me
didas de comprimento. Assim, 7 kg 4 hg 5 dag e 6 g pode-se
escrever de diversas maneiras: ' ^ ^ ^ ^
7,456 kg = 745,6 dag = 7 456 g, etc.
c) Medidas efetivas
oTn fabricadas em ferre fundido para as grandes pesadas,
^ médias., e em lâminas de^cobre para
as pequenas, nos très tipos mdicados na figura abaixo.
FJg. 13
Para as grandes (primeira figura) variam de E
Q u m a s é r i e d e d e z . ^ j o o v n 1 e
Para as médias (segunda figura) variam e S sendo ao todo quatorze. ^ , o l me
Para as pequenas (terceira figura) variam e ® . g
6m nùmero de nove, utilizadas nas balanças
1. Exprimir 2 . N a
EXERCî CI OS
emsramaa: 1,85 ke 15^ ^8; 1,5"® 8
■ ...joc 1 medida d6 500 g, î> A ?n pesagem de um objeto foram do objeto em 2 de 100 g, 1 de 60 g, 2 de 20 g e 2 de 2 g.
g e k g ? R , 7 9 4 g e 0 . 7 9 4 k g
3. Efetuar a adiçSo: 5,97 kg + 281,3 dag + 2 821 g
Rî 11,604 kg_ 4581 g 38.581 ûg,
'V28163'U. 722.9g, 910,3kg
5. Um padeiro vende a um colégio 300 pfies de 250 g.
receber, ao preco de CrSl,20o quilo?
R s Cr $ 90.00
6. Uma barra de ferro fundido tem 225 mm de 1^^
Je altura. Quai deve ser o comprimento para que eia pbendo-se que o ferro pesa 7,2 kg por dm»?
7 2 Maiemàiica — 2." ano
IX. DENSIDADE ABSOLUTA OU MASSA E S P E C I F I C A
!• Unidade légal»
E o grama por centimetro cûhico, que se define como sendo a densidade de um corpo homogêneo no quai cada centfmetro
cubico tem a massa de 1 grama.
a) Mûltiplos e submûltiplos iisuais
N o m e s S î m b o l o s Va l o r e s
grama por centimetro cûbico. .
quilograma por decfmetro cûbico!
tonelada por metro cûbico.
quilograma por metro cûbico. ! !
g r a m a p o r m e t r o c û b i c o g / c m ' k ^ d m ' t / m ' k g / m ' g/m» 1 g/cm' 1 g/cm' 1 g/cm» 0,001 g/cm» 0,000 001 g/cm» b) Observaçoes
1.® Outras unidades de massa especîfica podem ser obti-das, substituindo-se no nome, na definiçâo e no sîmbolo do quadro acima, o grama por qualquer unidade legal de massa
e o centimetro cûbico por qualquer unidade legal de
volume-Assim, podemos fazer a mediçâo de uma densidade, to-mando ^ para unidade o quilograma por centimetro, isto c,
determinando, em quilogramas, a massa de um centimetro
c u b i c o .
s . massa especîfica da âgua distilada e isenta de ar,
à temperatura de 4° G, pode ser considerada como équivalante
a 1 g / c m ^ .
®) Densidade relativa
Um centimetro cùbico de enxofre pesa 2,08 g e um
cen-A g- ^sii^ as densidades
abso-dois corpos sâo, respectivamente, 2,08 g/cm ^ e
10,4 g/cm . Venficamos, entâo, que, dados iguais volumes
Sistema métrico 7 3
de prata e enxofre, o de prata tem înassa 5 é, a relaçâo entre as massas de iguais volumes o
é e - x p r e s s a p e l o n u m é r o 5 . , , j . a o
Dizemos, entâo, que a densidade da pra a relativa. enxofre é 5 e denominamos essa grândeza ^
Ao enunciar a densidade de um corpo,
segundo, é indispensavel mencionar quai ^ P densidade
como têrmo de comparaçâo. Nâo ^ /s
da prata é 5 e sim a densidade relativa da prata ê 5, em rewff
a o e n x o j r e . _ n n r t i c u l a r d e s e t o m a r
Pode-se omitir essa mençao no caso p especifica para têrmo de comparaçâo um corpo, cuj distilada a seja igual a 1 g/cm^, como por exemplo, a agu ,,
4° G. Quando dizemos: "a densidade do merc^ ^
deve-se entender que a densidade j^g ou qualquer
em relaçâo à âgua distilada a 4» centig.ados ou q
outro corpo, cuja densidade absoluta seja
d) Mudança de unidade
A s m u d a n ç a s d e u n i d a d e n â o d e m û l t i p l o s
utilizados nessas mudanças os valores do quadro ae
0 submûltiplos.
E x e m p l o s . . , n q V c t / I
1.° Referir ao g/cm' a massa ® '
0 litro é équivalente ao dm^. Assim, c
0,8 kg/1 = 0,8 kg/dm' = 0,8 g/cm ^
2." Referir Worn' a jtotaetro cûbico
pe-Se 1 metro cubico pesa oo,o
sarâ 1 000 vezes menos; assim, temos: ^
38,5kg/m3 = 0,038 5kg/dm3 = 0,038 g cm
-e) Problemas absoluta é, como
A g r a n d e z a m a s s a e s p e c i j i e a m a s s a e v o
-sabemos, uma grandeza composta oas S volume.
7 4
Matemâiica — 2° ano
envolvem, portante, très
rts fipos^ densidade absoluta, a massa e o volume. Sao
a denlid^Tllsolûta^'"^ ' °
Exemplo.
Se 0,05 l de leite pesam 51,5 g, quai a densidade'do leite ?
Resoluçâo :
Se 0,05 Z ou 0,05 dm3 pesam 51,5 g, 1 dm^ peaard:
51,5 g
âÔ5 = lOSOg.
Logo, 1 cm® pesarâ 1 000 vezes menos e a densidade serA:
1,030 g/cm® ou apenas 1,030.
Podemos observar a fdrmula:
Densidade absoluta = massa: volume
volume ^ densidade absoluta e a massa, determinar o
Exemplo .
em litres, o volume ocupado por 36 kg de oleo, cu]a densidade é 0,9.
^ densidade 0,9, concluimos que 1 cm®
sârios- Perfazer 36 kg ou 36 000 g sâo
neces-36 000
cm® = 40 000 cm®
Reduzindo a litros, temos:
40 000 cm® = 40 dm® = 40 litros.
Rî 36 kg de dleo ocupam 40 litros.
Sistema métrico 7 5
Podemos observar a fôrmula:
Volume = massa: densidade
3.° Dados 0 volume e a densidade, determinar a massa. Exemplo.
A densidade absoluta do âlcool-motor é 0,8 g/cm . Quai
s- massa de 2 hl ? Uesoluçào. Se 1 cm® pesa 0,8 g, 2 hl ou 200 000 cm pe s a r â o : 200 000 X 0,8 = 160 000 g = 160 kg. R: 2 hl de dlcool-motor pesam 160 kg. Observâmes a fdrmula:
Massa = densidade X volume
E X E R C Î C I O S
cuBtfl V* 9 lubrificante, cuja densidade
240g â ôlefpo^ dia?
j, 2- pm négociante comprou 80 hl de trigo
P^eco de cuato do kg, se a densidade do tngo
a o s o i u i a e u « 1 , 2 9 6 k g
2 A d e n
sidade H aitura, cujas bases afio quadrados de J moa-sas d® é 7.78 kg/dm» e a do concreto, 2,5 k^dm ^
total? ^ concreto empregadas, se o 2IT S'! kg; 2730 kg
Utroa n 2,5 ha é cultivado com
arroz o c Valendo Cr $ 10,00 o saco de 50 kg « ®®20 mil cruzeiros" • ® k g / I , q u a i o v a l o r d a p r o d u ç â o ï " • „
U N I D A D E I V
P o t ê n c i a s e R a i z e s
POTÊNCIAS;
I* Definiçôes.
2* Operaçôes com potências.
Quadrado da soma do dois numéros.
Potências das fraçôes.
P - A I Z E S : Definiçôes,
2. Regra prâtica para extraçâo da raiz quadrada. pro
x i m a ç â o n o c â l c u l o d a r a i z . ,
Uso de tâbuas para obtençâo do quadrado, ? ^
raiz quadrada e da raiz cùbica dos numéros e décimais.