Universidade
Federal
de
Santa Catarina
Centro de
Ciências
da Saúde
Departamento
de
Clínica
Cirúrgica
Laboratório de
Técnica
Qperaftória
e
Cirurgia
Experimental
. \
Esfiuna
BA
VEIA
SAFENA
PRESERVABÀ
EM
GLUTARALDEÍDQ
COMQ
SUBSTITUTO
VASCULAR
`
Florianópolis
~Universidade
Federal
de
Santa Catarina
Centro de Ciências
da Saúde
Departamento
de
Clínica
Cirúrgica
Laboratório de
Técnica
Operatória
e
Cirurgia
Experimental
ESTUDO
DA
VEIA
SAFENA
PRESERVADA
EM
GLUTARALDEÍDO
COMO
SUBSTITUTO
VASCULAR
Trabalho de
Graduação
apresentado
ao
Curso
de
Medicina, Centro
de
Ciências
da
Saúde, Universidade
Federal
de Santa
Catarina
Aluno:
Patrick
Cardoso Candemil
Orientador:
Prof. Dr.
Gilberto
do Nascimento Galego
Florianópolis
1995
AGRADECIMENTOS:
Laboratóriode
Anatomia
Patológicado
Hospital UniversitárioLaboratório
de
Análises Clínicasdo
Hospital UniversitárioServiço
de
Hemodinâmica do
Hospital Universitário Biotério Centralda
Universidade
Federalde
Santa CatarinaSUMÁRIO
RESUMO
. . . . . . . . . .. 1.INTRODUÇÃO
... . . 2.OBJETIVOS
. . . .. 3.MÉTODO
... _. 3.1.Animais
de Experimentação
. . . ..3.2.
Preparação
das Próteses . . . 73.3
Gwpos
de Animais
. . . __ 3.4. Anestesia . . . . . . .. 3.5.Técnica
Cirúrgica . . . . . . . . . . ._ 3.6Protocolo de
Acompanhamento
. . . . . . . . . . 4.RESULTADOS
. . . . . . _. 5.DISCUSSÃO
... .. ó.CONCLUSÕES
... ..REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
. . . IllRESUMO
Encontrar
o
substituto ideal para os vasos sanguíneos continuasendo
um
objetivo a seralcançado.
Os
primeirosexperimentos
utilizando glutaraldeído(GA)
foram
executados por
CARPENTIÂER4
em
1968,com
a finalidadede
reduzir a antigenicidadede
próteses valvares cardíacas porcinas.DARDIKIZ em
1976,demonstrou que
veias umbilicaishumanas,
tratadascom
GA,
podem
ser utilizadas para revascularizaçãoem
pacientescom
ameaça
de
perdade
membros.
_Q¿'r1_gdel‹¿ __exper_imen_ta1_propostotem
por
objetivoavaliar a veia safenahumana,
conservada
em
como
substituto vascular.Foram
utilizados 10 cãesda
raça Beagle, divididosem
02
grupos,A
e B,de 05
animais.As
prótesesforam
preparadassegundo o
método
descritopor
DARDIK
eDARDIK”
(1976),com
algumas
modificações
propostaspor
ROBERTS34
(1989).Utilizaram-se
duas abordagens
cirúrgicas.No
grupo
A, a prótese foi interpostana
artéria femoralsuperficial e
no
grupo
B,na
carótidacomum.
A
perviedade das próteses foi avaliada atravésde
estudo arteriográfico realizado
90
diasapós
a implantação. Paralelamente foi realizado estudohistológico
com
microscopia
óptica.No
grupo
A, todas as prótesesestavam
ocluídas.No
grupo
B
foi realizado estudoangiográfico
em
apenas
02
animais, observando-se, oclusãodos
enxertos.Na
avaliação histológicanão
houve modificação
da
veia safenaapós o
preparocom
GA.
Nas
próteses analisadas,90
diasapós
o
implante, observou-se regiõescom
perdado
endotélio. Conclui-se
que_o
GA
não
provocou
alterações histológicas significativasna
veia safena eque
estademonstrou não
serum
bom
substituto vascular, devidoao
alto índicede
oclusões.1.
INTRODUÇÃO
Consideráveis esforços
têm
sido dispendidosna
tentativade
desenvolverum
substitutovascular
que mantenha
perviedade elevadaquando
utilizadoem
restauraçõesde
vasos sanguíneosde
pequeno
diâmetro, resista a infecção,não
sofra angulações, suporte a biodegradação,não
desenvolva
dilatações aneurismáticas e hiperplasia intimalou
subintimal.O
mesmo
materialdeve
sernão
reativo e livrede
efeitos tóxicos, possuir baixo custo, terboa
manuseabilidade e serdisponível
em
váriostamanhos
e diâmetros.Até o
presentemomento,
não
existe disponível materialque possua
todas,ou
amaior
parte, destas desejáveis caracteristicas.No
princípiodo
século,em
1903,HOPFNER23
descreveu pela primeiravez
a utilizaçãode
uma
artériahomóloga
com
o
objetivode
proceder
a reimplantaçãode
um
membro
amputado.
'Iniciava-se a história
dos
transplantesde vasos
sanguíneos.CARREL5, em
1910,propôs
o
transplantede
vasos,órgãos
emembros. Sendo
que,em
1912, recebeu
o Prêmio Nobel
de
Medicina,em
reconhecimento
aos seus trabalhos sobre suturavascular e transplante
de
órgãos._
O
trabalho experimentalde
CARREL5
não
teveporém
aplicação clínica imediata, 'devidoa inexistência
de
alguns suportesque
inviabilizavam aatuação
da
cirurgia arterial eque
sóapareceram mais
tarde,como
foio
caso das angiografias, transfusões sanguíneas, heparina, antibióticos etambém
os progressosda
anestesia.Apesar
deste início promissorno
começo
do
século,por
um
longo
período a cirurgiavascular
não
evoluiu, devido principalmente à faltade
métodos
diagnósticos ede
suporte ao paciente operado.GROSSI8,
em
1948, utilizouuma
aorta obtidade
cadáver para corrigir cirurgicamenteuma
coarctação aórtica e este fato constituio
primeiro relato,bem
sucedido,da
utilizaçãode
homoenxerto na
espéciehumana.
No
ano
seguinte,0
mesmo
autor”, publicou 15 casosde
correçãode
coarctaçãode
aorta e Tetralogiade
Fallotmediante
enxertos autólogosde
aorta.Em
1952,DEBAKEY
eCOOLEYI3
,nos Estados
Unidos
da América,
realizaramcom
sucesso a ressecção de
um
aneurisma
da
aorta torácica,seguido da sua
substituiçãopor
homoenxerto
aórtico. , .ii*
`
Os
anos
seguintesforam
caracterizadospor grande entusiasmo
eexpansão
do novo
método,
eno
finalde
1955, acreditava-seque
oshomoenxertos
arteriaiseram
os substitutos ideais para as artériasdo
homem.
Todavia, esse períodode consagração
pouco tempo
durou.Alguns
autores 7°l3'43,demonstraram
progressivamente, importantes alterações degenerativassofridas
por homoenxertos
arteriais eque
inviabilizavamo
seu funcionamento.Oclusões
precoces,~
dilataçoes aneurismáticas, roturas e calcificações extensas
eram
as expressõesmacroscópicas
deste
inadequado
comportamento
biológico, epor
via destas alterações oshomoenxertos foram
rapidamente
abandonados na
prática clínicada
época.O
desaparecimentodos homoenxertos
e a necessidadede
um
substituto arterialadequado
estimularam
o
iníciode
uma
nova
erana
cirurgia vascular,ou
seja, a era das próteses sintéticasarteriais.
Ao
finalda década de
50, vários materiaisforam aprovados
pela Societyfor
VascularSurgery
, dentre eleso Dacron®, o
Nylon®
eo Teflon®.
Apesar
destes progressos, as próteses sintéticas sãoacompanhadas
de
potenciaiscomplicações,
por
vezes graves ede
implicações vitais,como
éo
caso das infecções eformação
de
falsosaneurismas
anastomóticos. Finalmente, os resultados obtidosna
substituição deartériasde
médio
epequeno
diâmetronão
têm
sido satisfatórios, devido aos altos índicesde
oclusãoque
registram. Í -
Outra
linhade
investigação foi reabertapor
KIMOTO
et al26,em
1954,que
realizaramestudo experimental
com
enxertos arteriaishomólogos
e heterólogos preservadosem
álcool etílico.Novamente'as¬prótese‹biológicas
voltavam
a discussão.i
RO
SENBERG
et al”,em
1956,executaram
os primeirosexperimentos
utilizando forrnaldeídono
tratamentode
enxertos arteriais.Em
1964,BORICK
et al2aoprocurarem
um
agente antimicrobianoque
pudesse serutilizado
em
instrumentos delicados,que
não
podiam
ser esterelizadoscom
o
calor,demonstraram
que
soluçãoaquosa
alcalinizadade
glutaraldeído tinha potente atividade bactericida, fungicida, esporicida e virucida.CARPENTIER4, em
1968, utilizou pela primeiravez
o
glutaraldeídona
preservaçãode
material biológico, e-reportoucom
sucessoo
seuuso na
preparaçãode
próteses valvares cardíacas porcinas.Em
1976,DARDIKI2
patenteounos Estados Unidos
um
processode produção de
próteses tubulares para
uso
em
cirurgia vascular reconstrutiva.O
material era a veiado cordão
umbilicalhumano
conservada
em
glutaraldeído.SI-IEIL et al”,
em
1977, utilizaram veia safenahumana
removida de
cadáveres, submetidaa tratamento
com
enzimas
digestivas proteolíticas e glutaraldeído,em
11 pacientes portadoresde
isquemia severa
de
membros
inferiores.Sendo
que,O9
pacientespermaneceram
com
membros
íntegros entre03
e 12meses após
a cirurgia.Com
este trabalho, os autores concluíramque
a veiasafena
após
tratamentocom
glutaraldeído eenzimas
digestivas éadequada
para substituir vasossanguíneos
de
pequeno
diâmetro.Ainda
em
1977,PERLOFF
etal”
realizaram estudo experimentalcom
segmentos de
veiacava
inferiorde
ratos, tratadoscom
enzimas de
digestao proteolítica e glutaraldeído,na
tentativade
alterar a antigenicidade natural eaumentar
a resistênciados
enxertos.MEHDORN
et al3 1,em
1979,com
o
objetivode
verificar aorigem da
endotelizaçãodos
enxertos vasculares,implantaram
artérias umbilicaishumanas
tratadascom
glutaraldeídoem
carótidasde
gatos.`
Novamente DARDIKIO,
em'
1980, reforçouo uso
do
glutaraldeídona
preservaçãode
veias umbilicaishumanas, ao
publicar trabalhocom
361
revascularizaçõesde
membros
inferiores,demonstrando
que
em
casosbem
selecionados ecom
boa
técnica cirúrgicapode-se
obter elevadosíndices
de salvamento de
membros.
Também em
1980,HARJULA
et al2°'2l'22 realizaram estudoem
cãesde
rua, utilizando veias safenas e umbilicaishumanas
tratadasou
não
com
glutaraldeído,sendo
avaliado a perviedade,morfologia, característica histológica e elasticidade
dos
enxertos.GENDLERIS, em
1984,executou
estudocom
o
objetivode
quantificar e estabelecero
tempo
de
lavagem
necessário para eliminar os efeitos citotóxicosdo
glutaraldeído, utilizando pericárdiobovino
e válvulas cardíacasmanufaturadas
com
este material.Em
1985,KAPLAN
et al24,também
num
estudo experimental, atravésde
carótidascaninas fixadas
em
glutaraldeído,visavam
desenvolver próteses biológicasde pequeno
calibrepara
bypass
coronariano.ROBERTS
etal”,
em
1989,
estudaram
a eficáciade
enxertos heterólogos
×
A
igualmente tratados
com
glutaraldeído.Os autoresverificaram que
veias con`onicashumanas,
conservadas e implantadas
em
carótidasde
coelhosmantinham
75%
de
pen/iedadeem
04
semanas,enquanto
que
carótidas autógenas, implantadasem
artéria femoralde
coelhos,apresentavam
uma
perviedadede
50%
no
mesmo
período.WAGNER45, em
1990, realizouestudo experimental
comparando
a utilidadedo
glutaraldeído eda
forrnalinano
pré-tratamentoda
veia umbilicalcomo
substituto arterial, edemonstrou,
atravésde
análiseangiográfica
e histológica,que
o
preparocom
glutaraldeídoproporciona
melhores
resultados.WENG
et al46,também
em
1990,implantaram
em
cães veias umbilicaishumanas
conservadas
em
glutaraldeído,sendo
que
todas as veias implantadasem
artéria femoral e ilíacatrombosaram, enquanto
que
as interpostasem
aortaabdominal apresentaram
75%
de
perviedade.Na
Argentina,em
1992,MARRAMA28
realizoubypass
com
veia safenahumana
preservada
em
glutaraldeídoem
15 pacientesque apresentavam
ameaça
de perda de
membro
enão possuíam
veia safenaadequada,
apresentando índice elevadode salvamento de membros.
Ainda
em
1992,MARQUES
etal”
atravésde
artigode
revisão,demonstraram
a técnicade preparação
e preservaçãode
tecidos pelo glutaraldeído e fonnaldeído.Descreveram
com
minúcias as etapas
de
preparação das substâncias edos
tecidos ecomentaram
sobre os cuidadosna obtenção
daspeças
e seu manuseio.Em
1993,XU
eCHEN44,
implantaram
veia umbilical tratadacom
glutaraldeídoem
aortaabdominal de
cães, eusaram
veia jugularautógena
como
controle.A
perviedadeapos 06
meses
foide
95,2%
paraa
veia jugularautógena
ede
87,5%
para a veia umbilical.Embora
todos
estes estudos, emuitos
outros,tenham
sidode
elevada relevância na áreados
substitutos vasculares, encontraro
substituto ideal para osvasos
sanguíneos continuasendo
um
objetivo a ser alcançado.u
A
veia safena éo
substituto vascularde
eleição para as revascularizações infrageniculares, seja in situou
invertida.Segundo
AXTI-IELM
et all,20
a30%
de todos
os pacientesnão
possuem
veia safenaadequada,
quer
por
cirurgias prévias,como
safenectornias,bypass
aorto-coronário, bypassdo
setorfêmoro-poplíteo
ou
por enfermidades
que
impedem
a utilizaçãoda mesma,
como
O
uso
de
material sintético parao
setor infragenicularnão
tem
demonstrado
resultadossatisfatórios.
A
veia safena, preservadaem
glutaraldeido, apresenta-secomo
uma
alternativaque
atualmente
vem
sendo
estudada e utilizadacom
maior
frequência ebons
resultados.Este estudo experimental visa avaliar a utilização
da
veia safenahumana,
preservadaem
glutaraldeído,
como
substituto vascular,buscando
assim
um
materialque
possa
suprir asdeficiências
encontradas
nas próteses sintéticasquando
utilizadasna
substituiçãode vasos
sanguíneos
de
pequeno
diâmetro, eque
ao
mesmo
tempo
seja acessível as limitaçõeseconômicas
2.
OBJETIVOS
O
objetivo principal deste estudo é pesquisaruma
biopróteseque possa
ser,.utilizadacomo
substituto vascularem
humanos
eo
método
de conservação da
mesma,
seguindo assim,uma
linhade
pesquisaque
já vinhasendo
desenvolvidano
Laboratóriode Técnica
OperatóriaeCirurgia Experimental.
O
substituto vascularproposto
é a veia safenahumana,
tratadacom
glutaraldeído, utilizandoum
modelo
experimentalem
cãesda
raça Beagle.`
Pretende-se,
além
disso, observar as alterações histológicas sofridas pela veia safenahumana
após
o preparo
com
glutaraldeído e a implantaçãoem
animaisde
experimentação.\
Através deste estudo, pretende-se viabilizar a criação
de
um
Banco
de
Bioprótesesem
.I
3.
MÉTODO
3.1.
ANIMAIS
DE
EXPERIMENTAÇÃO
3.1.1.
Amostra
Para
a realizaçãodo
experimento foram
utilizados 10 cãesda
raça Beagle,com
idademédia de
dois anos, todos fêmeas,pesando
em
tornode
17 zh4
Kg. Estes animaiseram
provenientesdo
Biotério Centralda
Universidade Federalde
Santa Catarina ereceberam
alimentação própriapara a espécie,
com
acesso livre à dieta eágua
durantetodo o
experimento.As
biopróteses utilizadas, veiassafenahumana, foram
obtidasmediante
a colaboraçãodo
Serviçode
Cirurgia Vasculardo
HospitalRegional
de
São
JoséHomero
de
Miranda
Gomes
edo
Serviçode
Cirurgia Cardíacado
Institutode
Cardiologia.Durante o
períodode
realização deste trabalho,um
dos
pesquisadoresmantinha
contatopermanente
com
os Serviços previamentemencionados.
Ao
finalde cada
cirurgiade
revascularização, ossegmentos de
veia safena,que
por
venturanão
eram
utilizadosno
ato operatório,foram colocados
em
frascos apropriadoscontendo
glutaraldeído. _3.2.
PREPARAÇÃO DAS
PRÓTESES
Após
aobtenção da
veia safena, esta foi tratadasegundo o
método
de
preparaçãode
enxertos heterólogos, descrito
por
DARDIK
eDARDIK”
(1976),com
algumas
modificações
propostas
por
ROBERTS34(1989).
A
veia eracolocada
em
um
recipiente cilíndricoonde
permanecia
embebida
em
soluçãode
glutaraldeido a0,5%, mantido
em
pH
de
7,4por
tampão
de
fosfato dihidrogênizadode
potássio e bicarbonatode
sódio,em
temperatura
ambiente por 72
horas,com
a trocada
solução acada
24
horas.Ao
finalda
preparaçãocom
o
glutaraldeído, as veiaseram
lavadascom
solução salinaa0,9%
durante trinta minutos.Depois, os
segmentos de
veia safenapermaneciam embebidos
em
Peróxido de Hidro
gênio (10volumes) por mais
24
horas.Esta
soluçãotem
afunção de remover o
glutaraldeido residuale os
elementos
do
sangue.Após
estas etapas, as veiaseram
estocadasem
álcool a40%
por
períodonão
inferior a_ H V V . - .‹-I - _._..;«i `-?í..,. I ‹, V I i-r 1, 'Fi .- _ ¡,lf_¡, . 1. A/, . 1' 'If›'¡«^"'.`.` l . ›°;- ¡'. - K ,,¡,,`.‹.¡; _ ,ll ¡,.,;‹,
Ê
*if = A I l ' - 71;' “fhgz . .K3 'ih . . ..-¬.~A-gi' F|g.l - Veia safena
humana
' f
â'. ' -
Eílaz Í
apos 0 preparo colm
,¡:~z¿..¿_z.~›f¿! zÊ_§,¬z¡¿é¿,.¿¿f;,!5f.. glutaraldeido 0,5 /0 e *.~ ft ¢,›fz=r› '| i40°/
‹ _.
l conservada
em
a coo ‹›No
momento
da
cirurgia as veiaseram
embebidas
em
solução salina heparinizada(100
ml de
soro fisiológico e 1ml ou
5000
unidadesde
heparina sódica) durante 15 minutos.3.3.
Grupos
de
Animais
Os
animaisforam
distribuidosem
2grupos de 05
animais,denominados
A
e B.Gmpo
A: Estes animaisreceberam
a bioprótesena
artéria femoral supeiiicial esquerda.Gmpo
B:Nestes
animais a bioprótese foi interposta na carótidacomum
esquerda.3.4.
Anestesia
Dez
minutos
antesda
indução anestésica, todos os animaisreceberam 500
mg
de Sulfatode Atropina por
via subcutânea.(Rompun®)
via intra-muscular emanutenção
com
infusãoendovenosa de
PentobarbitalSódico
3%
(Hypnol®)
eHalotano® por
via inalatória atravésde tubo
oro-traqueal.. _ . , . ~ . .
®
No
grupo
B, a anestesia foireahzada
atravesde
mduçao
com
Xilasina(Rompun
) eCloridrato
de
Cetamina
(Ketalarm) via intra-muscular emanutenção
com
PentobarbitalSódico
3%
(Hypnol®),sendo o
animalmantido
sob intubação oro-traqueal durantetodo o
procedimento.3.5.
Técnica
Cirúrgica
Os
procedimentos
cirúrgicosforam
realizadosem
condiçõesde
antissepsiano
Laboratórioda
Disciplinade Técnica
Operatória e CirurgiaExperimental da
Universidade Federalde
SantaCatarina.
Todos
os animaisforam
identificados atravésde
numeração
epesados
antesda
realizaçãode
qualquerprocedimento
e, as cirurgias só tiveram inícioapós
a perdado
reflexo
cómeo-palpebrale perda
da
reação motora.Foram
utilizadasduas abordagens
cirúrgicas.Nos
05
animaisdo
grupo
A, a prótesede
aproximadamente
3cm
de comprimento,
foiinterposta na artéria femoral superficial
esquerda (figura
2).Esta
foiabordada
atravésde
uma
incisão paralela àborda
medialdo
músculo
sartório. Isolou-seum
segmento de
cerca de 5cm
da
_ z
referida artéria entre dois clamps vasculares tipo Bulldog. Realizou-se
uma
arteriotomia longitudinale antes
da execução
das anastomoses, injetou-senos
cotos proximal e distalda
artéria, soluçãocontendo
01ml de
heparina para100
ml de
soro fisiológico.As
anastomoses foram
término-tenninais
com
sutura contínuacom
fio
de
polipropileno 7/O.Nos
animaisdo
gmpo
B, a prótese foi interpostana
carótidacomum
esquerda (figura3). Esta foi
abordada
atravésde
uma
incisão longitudinal cervical esquerda, respeitando os planosanatômicos
do
pescoço.A
mesma
técnica cirúrgica vascular foi utilizada,sendo
interpostoum
segmento de
veia safenade
aproximadamente
3 cm.Todos
os animaisreceberam
antibiótico profilático(500
mg
de
cefazolina)30 minutos
antesdo
iníciodo
atooperatóno
por viaendovenosa.
Do
mesmo
modo,
logoapós o
término dacirurgia, administrou-se 2
ml de
dipirona.Após
a recuperaçãoda
anestesia, os animaisforam
levadosao
Biotério Central,onde
foram
acompanhados
pelo veterinário deste setor epor
pesquisadoresdo
grupo
responsável por91;'
Q
/Y
Fi¶_¿.2 - Vista do cznnpn operatório
com
zl hioprólcsc (vciâl snfulu
Iuumum
p|'csc|'\':ui;1em
‹¿Iuta|'aldcid‹›) ilnplâmtâldacm
:Irtéria femoral do cão_
A'› il-if
» -_×. of
É
g
Fig.3 - .\`cf¿|I10|1t‹1 dc vein szlfcml prcscr\';\(I:1
em
_‹¿l1|tz¡|':1|‹I‹~í‹l‹› inte|'|›‹›.×'t;1em
cm'Óti‹Iz|comum
3.6.
Protocolo
de
Acompanhamento
3.6.1.Estudo
Artenográfico
Os
estudos aiteriográficosforam
executados nas instalaçõesdo
Serviçode
Hemodinâmica
do
Hospital Universitárioda
Universidade Federalde
Santa Catarina.Foram
realizadas angiografiasde
controleem
todos
os animaisdo
grupo
A
eem
O2
animais
do
grupo
B,90
diasapós
a cirurgia.Os
animaisreceberam
antesda
indução anestésica500
mg
Sulfatode
Atropinapor
viasubcutânea.
A
induçao
foi realizadacom
O1ml de
Xilasina(Ropum®)
e Cloridratode
Cetamina
(Ketalar®) intra-muscular.A
manutenção
foi feitacom
PentobarbitalSódico
3%
(Hypnol®)
endovenoso.
Utilizou-se a técnica
de
Seldingerem
todos
os animais.No
grupo
A
a viade
acesso foia artéria femoral direita e
nos 02
animaisdo
grupo
B
foi a artéria braquial direita.Para
a visualização radiológica utilizou-se contrasteiodado de
baixa osmolalidade(nexzbúx
32o®).Todos
os animaisreceberam
antibiótico profilático(500
mg
de
Cefazolina)30 minutos
antesdo
iníciodo
estudo arteriográfico e analgésico(2ml de
Dipirona)após o
término,ambos
por via
endovenosa.
3.6.2.Estudo Histológico
Para
avaliar as possiveis alterações histológicasdo
materialem
análise, realizou-se estudopor
microscopia ópticaapós fixação
em
formol alO%,
inclusãoem
parafina
e coloraçãocom
Hematoxilina
e Eosina.Inicialmente, realizou-se
estudo
histológicoda
veia safena antesdo
processo de
conservação
com
glutaraldeído,funcionando
estegrupo
como
controle.A
veia safena preservadaem
glutaraldeído foi analisada histologicamenteno
4°,l2° e21° dias
de
conservação.Em
seguida a realizaçãodo
estudo angiográfico,executado
90
diasapós
a implantaçãoda
bioprótese, realizou-se a retirada deste material,englobando
ambas
anastomoses, parao
estudohistológico.
Os
cotosda
artéria femoralforam
ligados.O
estudo histológico foiexecutado
pelo Laboratóriode
Anatomia
Patológicado
Hospital Universitárioda
Universidade Federalde
Santa Catarina.4.
RESULTADOS
Nos
cãesem
que o
enxerto foi interposto na artéria femoral superficial (grupo A), oestudo arteriográfico realizado
90
diasapos
a implantação das bioprótesesdemonstrou
oclusão dasmesmas
(figura 4).Fig.4 - Arteriografia evidenciando oclusão
da
artéria femoral superficial do cão. devido atrombose do
enxerto,com
reencliimento distal por circulação colateralOs
O2
cãesdo
grupo
B,que foram submetidos
a angiografra,também
apresentaram oclusão das bioproteses implantadas.Durante o experimento não ocorreram
Óbitos enão
foi constatado sinais clínicosque
pudessem
indicar atrombose dos
enxertos.Na
analiseda
veia safena, antesdo
metodo
de conservação
com
glutaraldeído, observou-se estrutura constituida por túnica intima
formada
por epitéliopavimentoso
simples (endotélio)repousando
sobre tinacamada
de
tecido conjuntivoA
túnicamédia
era constituída por librasmusculares
lisas arranjadas circularmente e misturadas a tecido conjuntivoMais
externamente encontrou-se a túnica adventicia,que
eramais
espessa ecomposta
por tecido conjuntivo frouxoque
continha feixesde
fibras colagenas e redes elásticas (figura 5).Macroscopicamente, após
a preparaçãocom
glutaraldeido econservação
com
alcool40%,
a veia apresentada superficie interna lisa etamanho
e diâmetro iniciaisA
única alteraçãoobservada após
o preparo foi urna discreta perda da elasticidadeda
veia.1
Fig.5 -
Corte
histológico de veia safenahumana,
antesdo
preparocom
glutaraldeído,mostrando
a luz
do
vaso, túnica íntimacom
epitélio pavimentoso simples (endotélio) e túnicasmédia
eadventícia. (H.E. - 200x)
Os
cortes histológicos das veias safenascom
O4
, 12 e 21 diasde
conservaçãonão
mostraram
alterações significativas,ou
seja, ascamadas
do
enxertopermaneciam
com
sua estruturapreservada (figura 6).
Ao
retirar as biopróteses,90
diasapós
a implantação, estasestavam firmemente
aderidasaos tecidos
que
asenvolviam
econtinham
trombo
no
seu interior.Não
foram
encontrados sinaisde
rejeição,biodegradação ou
dilatações aneurismáticas.No
estudo histológico,após
a retiradado
enxerto, observou-se áreascom
perdado
endotélio,tendo
aderido a supeiticie interna,massa
ocluindo parcialmente a luz, constituida por redede
fibrina, leucócitos,hemácias
e plaquetas, configurandoum
trombo
(figuras 7 e 8).No
interior
do trombo
encontraram-se áreasde
organização caracterizadaspor
neovascularização(canalização
do
trombo).A
camada
média
da veiapermaneceu
inalterada ena
adventícia encontrou-U c› 1 1 1 n c'
dias
com
álcool40%,
demonstrando
ausência de alteracoes morfológicas signilicatiavas. (H.E.- 400x)
› ›..
.cg-
Fig.7 -
Corte
histológicoda
bioprótese retirada90
dias após a implantação, evidenciando a luzdo
enxerto parcialmente ocluídapor
uma
massa amorfa
aderida a parede, configurandoum
trombo. (I-LE. - 40x)i
l
Fig.8 -
Corte
histológico de veia safena retirada90
diasapós
o implante,mostrando
l z
\
«
5.
DISCUSSÃO
A
amputação
de
membros
inferiores isquêmicos,devido
atrombose da
artéria femuralsuperficial e poplítea,
pode
ser evitada,em
aproximadamente
60%
dos
pacientes,quando
a veia, . . ~ , 14,42 ,
safena autologa
pode
ser utilizada para restauraçaodo
fluxo sanguineo .Contudo,
um
numero
considerável destes pacientes
não
pois/ui veia safenaou
elanão
éadequada
parao
ato cirúrgico,sendo
então, aamputação,
muitas vezes inevitável.Muitos
dessessegmentos
seriam recuperáveis,com
a
presençade
substituto vascularadequado.
Os
vários materiais desenvolvidos para substituir a veia safena autóloga,como
as próteses. , .
®
. _®
, . , . . .sinteticas
de
Dacron
e Politetrafluoroetileno , artena carotidabovina
modificada e enxertoautólogo reforçado
com
Dacron®, apenas conseguiram
moderado
sucessoquando
aanastomose
distal é abaixo
da
artéria poplítea3”9°35.Apresentam
ainda,como
desvantagens,o
alto custo e a intolerância à infecção.Por
todos
estes motivos, continuasendo
importante àprocura de
substitutos vascularesque ofereçam
uma
altemativa aos materiais disponíveisna
atualidade, principalmentequando
se refereao
setor distaldos
membros
inferiores. 'i
O
glutaraldeído foi utilizado inicialmentecomo
agente antimicrobiano ehá
algum
tempo
já éempregado
pela indústria e patologistascom
a finalidadede
reduzir abiodegradação
e fixar- 2,29,47
tecidos .
Ao
serempregado
na
preparaçãode
enxertos biológicos,o
glutaraldeído estabelecepontes
de
ligação entre as moléculas colágenas,aumentando
assim a resistênciado
material e(p_r_oyocando histocompatibilidade,
tendendo
com
isso a bloquear a antigenicidade l'4`“'l5'24'32”39.Ele
pode
penetrarem
espaços
pequenos
e efetuarinúmeras
pontesde
ligaçãoem uma
única área.
Esta
mesma
propriedade, contudo, fazcom
que
sejamais
dificil para retirá-loou
neutralizá-lo antes
da
implantaçãodo
enxerto U.A
principaldesvantagem
do
glutaraldeído é a sua toxicidadel5'32.Sendo
esta evidentequando
válvulas cardíacas porcinas tratadascom
glutaraldeído, paraaumentar
a sua estabilidade eremover
a antigenicidade, são implantadassem
o
suficientecuidado
de
remover o
excesso deste reagente, atravésde
lavagem
do
material”.Estudos que
têm
detectado esteproblema
indicamque
os efeitosdo
glutaraldeído residualpodem
ser encontradosem
tecidos animais ao longode
06 meses após
a implantaçãode
esponjas colágenas tratadascom
glutaraldeido4l.Os
estudos arteriográficos realizadosnos
O7
animais,05
do
grupo
A
eO2 do
grupo
B,,_, ~
demonstraram
oclusaodos
enxertos,embora
todos os animaistenham
evoluidosem
complicaçoes.Alguns
autores atribuem a obstruçãoprecoce
dos
enxertos à toxicidadedo
glutaraldeído\ À - z - -
, , 2,41
e a
permanencra
desteproduto apos
alavagem
do
material a serrmplantadon
15 3 .ROBERTS34,
utilizando idênticométodo
de
preparo, refereque
atrombose
em
enxertosautógenos
é causada, principalmente, pelo processode conservaçao
dos.mesmos.
Assim,o
próprio
método
de
preparocom
glutaraldeído seria acausada
oclusão.Seus
estudoscom
enxertos heterólogosapresentaram
uma
perviedadede
75%
em
O4
semanas. Tais resultados,embora
com
o
mesmo
método, não
podem
sercomparados
com
o nosso
estudo, jáque
o
tempo
de
avaliaçãoda
perviedade eo
material utilizado são diferentes.Segundo
GENDLER
et al”, amenor
toxicidadedos
tecidos tratadoscom
glutaraldeído e lavadoscom
soro fisiológico é obtidaquando
estalavagem
éexecutada
durante60
minutos,1
com
trocada
solução salina acada
20
minutos.No
entanto,mesmo
neste grupo,uma
toxicidade residual foidemonstrada
atravésde
uma
diminuiçãoda
proliferação celularna
culturade
células,z
quando comparadas
com
o
grupo
controle.Os mesmos
autorescomprovaram
que lavagem
com
solução
de
glicina reduz a toxicidade, pois esta possuigrupos
arninas livres,que
formam
complexos
com
os aldeídos livresem
excesso.MARQUES
et al”, precorrizamque
apeça
a ser implantada,deve
ser lavadaem
soluçãofisiológica
abundante
em
pelomenos
O2 banhos de
10 minutoscada um,
visandocom
isto rehidrataro
tecido, devolvendo-lhe as característicasde
maleabilidade e evitando achegada
de
substância lesivaaos
tecidos vivos.i
~
Outra
hipótese para atrombose dos
enxertos é aredução
incompletada
antigenicidade,embora
os estudos histológicosnão
tenham
evidenciado sinaisque
pudessem
ser sugestivosde
rejeição,
como
a
necroseda parede
do
enxerto,que
foiobservada por
ROBERTS34 em
enxertos heterólogosnão
tratados.Alguns
autores acreditamque
o
glutaraldeído reduz,mas
não
aboli, a antigenicidadedos
tecidos tratados3°”34”38.PERLOFF33,
atravésde
estudo experimentalcom
veiacava
inferiorde
ratos tratadascom
glutaraldeído, concluiuque não
houve
redução completa da
antigenicidade e sugereque
algum
método
de imunossupressão
seja utilizadoem
ensaios clínicos,onde
a veia safenaautógena
Uma
incompleta
fixação
com
glutaraldeídoda
estruturacolágena
pode
levar abiodegradação,
manutenção
da
antigenicidade e diminuiçãoda
resistênciado
material6'47_Segundo
DARDIK12,
problemas
técnicospodem
ser acausa
da trombose
precoce.Neste
estudo , esta hipótese é
menos
provável, jáque todos
os enxertosapresentavam
bom
fluxo
ao
término
da anastomose
distal.No
presente estudo, as veias retiradas90
diasapós
a implantação,apresentaram
àmicroscopia
óptica, áreascom
perda
do
endotélio.De
acordo
com SOTTIURAIW,
a coberturada
superficieintema
da
prótese,por
células endoteliaisdo
hospedeiro,não
é necessária para aperviedade
do
enxerto, jáque
pequena
quantidadede
células endoteliais foi encontradaem
enxertossintéticos pérvios. '
As
veias safenas tratadascom
glutaraldeído,no
estudo de
HARJULA22,
antesda
implantação,
apresentavam desaparecimento
do
endotélio emesmo
assim, semantinham
pérvias.Segundo
este autor,0
glutaraldeídoimpede
o desenvolvimento de
revestimento endotelial nasveias safenas e umbilicais tratadas.
Este
mesmo
autor”,ao
implantar24
enxertosde
veia safenahumana, conservada
em
glutaraldeído0,2%
por 48
horas,em
cãesde
rua,observou
que
apenas O5 estavam
pérviosao
final
de
90
dias.i
r
Os
trabalhos utilizando veia umbilicalhumana
conservada
em
glutaraldeído,quando
a perviedade é analisada,apresentam
resultadosbem
mais
satisfatórios, aindaque
osmétodos
apresentem algumas
diferenças entre sim'l2'27”39'44'45'46 ."
Neste
trabalho, a veia safenahumana
conservada
em
glutaraldeído,não
apresentoubons
resultadoscom
relação a perviedade. Talvez seja necessáriomodificar
a técnicade fixação
elavagem,
para reduzir,com
eficiência, a antigenicidade e os níveisde
glutaraldeído residual emelhorar
a perviedadeda
veia safena tratadacom
glutaraldeído.6.
CONCLUSÕES
Ao
término
deste trabalhopodemos
concluirque
o
método
de preservação
com
glutaraldeído
não
provocou
alterações histológicas significativasna
veia safena eque
estademonstrou não
serum
bom
substituto vascular_,›devidoao
alto índicede
oclusões registrado.\
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