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Estudo de pressão arterial em crianças e adolescentes

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ESTUDO DE

PRESSÃO ARTERIAL

EM CRIANÇAS E

ADOLESCENTES

STUDY OF BLOOD PRESSURE IN CHILDREN AND ADOLESCENTS

Autores

Inês Ribeiro - Bolseira de Investigação - Instituto Politécnico de Castelo Branco, BSc

Patrícia Coelho -SHERU ( Sport, Health & Exercise Unit) | QRural (Qualidade de Vida no Mundo Rural), Instituto Politécnico de Castelo Branco, PhD

Alexandre Pereira -Centro Hospitalar Cova da Beira, Instituto Politécnico de Castelo Branco, MSc

Centro de execução do trabalho Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias Instituto Politécnico de Castelo Branco &RQƮLWRV de LQWHUHVVH

A equipa de investigação declara a não existência de FRQƮLWRV de interesse na realização do estudo

)RQWHV de )LQDQFLDPHQWR

Não existiu qualquer fonte de ƬQDQFLDPHQWR de contribuição para a realização do estudo &RQWDFWRGRDXWRUUHVSRQV¼YHO &DPSXVGD7DODJXHLUD $YHQLGDGR(PSUHV¼ULR 6000-767 Castelo Branco inesribeiro.cb@JPDLO.FRP 7LSRGHDUWLJR Artigo de Investigação

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Resumo

Objetivo

'HWHUPLQDU a prevalência de Hipertensão Arterial na população infantojuvenil a frequentar escolas do Concelho de Castelo Branco.

Materiais e Métodos

Estudo observacional transversal tendo a sua DPRVWUD sido recolhida juntos das crianças e adolescentes das escolas públicas e privadas do Concelho de Castelo Branco. A DPRVWUD é constituída por 336 indivíduos entre os 6 e os 15 anos, sendo 44,3 % do género PDVFXOLQR e 55,7% do género IHPLQLQR. A avaliação de pressão arterial foi realizada duas vezes FRP XP período de repouso de cinco PLQXWRV entre cada XPD através do PÄWRGR auscultatório.

Resultados Principais

A prevalência de hipertensão arterial infantojuvenil foi de 10,7%, sendo que no género PDVFXOLQR foi encontrada XPD prevalência de 10,1% e no género IHPLQLQR de 11,2%. 9HULƬFRX-se ainda que a pré-hipertensão arterial foi XPD YDUL¼YHO PXLWR presente na população estudada FRP 8,3% de prevalência. Quanto aos fatores de risco estudados o PDLV prevalente foi a obesidade FRP 6,3% e 28,3% de excesso de peso, a adicionar a este contexto HVW¼ o facto de 61% dos PHQRUHV não UHDOL]DUHP qualquer exercício físico fora do contexto escolar.

Conclusão

Este estudo SHUPLWLX perceber que existe XPD elevada taxa de prevalência de +7$ QXP grupo DPRVWUDO HP idade infantojuvenil DVVLP FRPR XPD prevalência de obesidade, nesta DPRVWUD, PXLWR elevada e até DODUPDQWH, tendo HP conta a idade dos participantes no estudo. Descritores Hipertensão [C14.907.489]; Pré-Hipertensão [C14.907.653]; Adolescente [M01.060.057]; Criança [M01.060.406] Abstract Objective

7KLV study’s DLP is to GHWHUPLQH and study the prevalence of Arterial Hypertension in the child and adolescent population attending schools in the county of Castelo Branco. In addition, it is also one of the objectives to identify the behavior of the risk factors in this population and, as far as possible, to carry out VRPH health education DPRQJ the younger people.

Materials and Methods

7KH present study is observational transversal and its VDPSOH was collected IURP children and adolescents of the public and private schools of the Municipality of Castelo Branco. 7KH VDPSOH consisted of 336 individuals between the ages of 6 and 15, with 44.3% of the PDOH gender and 55.7% of the IHPDOH gender. 7KH blood pressure DVVHVVPHQW was SHUIRUPHG twice with a rest period of ƬYH PLQXWHV between each PHDVXUHPHQW and using auscultation PHWKRG.

Main results

7KH prevalence of Childhood Hypertension found in this VDPSOH was 10,7%; in the PDOH gender, a prevalence of 10,1% was found, and in the IHPDOH gender it was 11,2%. It was also YHULƬHG that the Arterial Pre-Hypertension was a very present variable in the studied population with 8,3% of prevalence. Regarding the risk factors, the PRVW prevalent was obesity with 6.3% and 28,3 % of overweight, adding to 61% of children who did not SHUIRUP any physical exercise outside the school context.

Conclusion

7KLV study revealed that there is a high prevalence rate of hypertension in a VDPSOH of children and adolescents, and that the prevalence of obesity in this VDPSOH is very high and DODUPLQJ, considering the age of the study participants.

Keywords

Hypertension [C14.907.489]; Prehypertension [C14.907.653]; Adolescent [M01.060.057]; Children

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Introdução

A Hipertensão Arterial (+7$) é DWXDOPHQWH considerada o PDLRU SUREOHPD de saúde pública PXQGLDO e XP HQRUPH fator de risco para o foro cerebrocardiovascular, XPD vez que se GHƬQH FRPR XPD das principais causas para a ocorrência de enfartes agudos do PLRF¼UGLR e/ou acidentes vasculares cerebrais(1,2). (PERUD a sociedade

estabeleça XPD PDLRU associação entre a +7$ e a idade adulta, ao longo dos anos WHP-se YHULƬFDGR, na Europa, XP FUÄVFLPR do QÕPHUR de casos de hipertensos na população infantojuvenil. 7HQGR por base os dados da European Society of

Hypertension a prevalência de Hipertensão Arterial

infantojuvenil HP Portugal é de 13%(3). De acordo

FRP as Guidelines Europeias de +7$ HP idade infantojuvenil não H[LVWHP estudos HP QÕPHUR e duração VXƬFLHQWHV para que se possa DƬUPDU que a +7$ na infância esteja GLUHWDPHQWH ligada à presença de doenças cerebrocardiovasculares, ou até à PRUWDOLGDGH, HP idade adulta (3). No entanto,

sabe-se que esta doença atinge Y¼ULRV órgãos alvo e que HIHWLYDPHQWH, HP grande parte dos adultos hipertensos, a patologia surgiu HP idade infantil (1) .

&RP a realização deste estudo pretendeu-se GHWHUPLQDU qual a prevalência de Hipertensão Arterial HP idade infantojuvenil no Concelho de Castelo Branco, DVVLP FRPR qual a correlação desta FRP YDUL¼YHLV GHƬQLGDV a priori, tais FRPR a obesidade e ausência de SU¼WLFD de atividade física fora do contexto escolar.

O objetivo deste estudo passa então por XPD tentativa de não SHUPLWLU que o GHVFRQKHFLPHQWR ou a ausência de LQIRUPD¾R se WRUQHP PRWLYRV para XP PHQRU zelo no FRPEDWH a esta patologia por parte de todos.

Materiais e Métodos

Estudo observacional transversal, FRP a DPRVWUD recolhida nas escolas públicas e privadas do Concelho de Castelo Branco, perfazendo XP total de 25 escolas que IRUDP contactadas através da direção de cada escola para obter a autorização IRUPDO. )RUDP aplicados critérios de inclusão, tais FRPR: idade do YROXQW¼ULR entre os seis e os quinze anos, frequentar o ensino escolar QXPD das escolas incluídas e por ƬP a autorização livre e consentida por parte dos pais/encarregados de educação.

Depois de reunidos o FRQVHQWLPHQWR LQIRUPDGR autorizado e o TXHVWLRQ¼ULR dirigido aos adultos FRP pedido de LQIRUPDÂÐHV acerca do nível de escolaridade, K¼ELWRV WDE¼JLFRV e presença de história IDPLOLDU de doença cardíaca HP IDPLOLDUHV diretos, no dia da avaliação de pressão arterial foi realizado XP TXHVWLRQ¼ULR aos participantes que pretendia obter LQIRUPD¾R sobre YDUL¼YHLV DQWURSRPÄWULFDV FRPR a altura (P), o peso (kg) e o índice de PDVVD corporal (IMC) HP kg/P) e ainda TXHVWÐHV acerca do estilo de vida, ou seja, SU¼WLFD de exercício físico (considerada existente aquando da SU¼WLFD de DOJXP desporto fora das horas HP contexto escolar), K¼ELWRV WDE¼JLFRV e/ ou alcoólicos e WDPEÄP presença de diabetes e/ou doença cardíaca conhecida.

Para o F¼OFXOR do índice de PDVVD corporal (IMC), o peso foi obtido através de XPD balança PHILIPS®

FRP o participante colocado HP posição RUWRVW¼WLFD, descalço e FRP roupa leve. A altura foi PHGLGD FRP XP HVWDGLÎPHWUR SRUW¼WLO, HP pé, FRP os calcanhares unidos e apoiados na parte posterior do HVWDGLÎPHWUR.

&HUWLƬFRX-se XP período de descanso por parte do PHQRU, de pelos PHQRV cinco PLQXWRV, e XPD posição correta; sentado de costas apoiadas, pernas descruzadas, os pés assentes no chão e o braço utilizado para a avaliação apoiado QXPD PHVD ao nível do coração e FRP a SDOPD da P¾R voltada para FLPD. A braçadeira utilizada teve que ser adequada a cada braço sendo que o critério FXPSULGR foi esta ocupar PDLV de 3/4 do PHPEUR superior. &RP a braçadeira centralizada FRP a artéria braquial procedeu-se à LQVXƮD¾R até atingir XP valor superior ao HVWLPDGR da pressão arterial sistólica e VHJXLGDPHQWH OHQWDPHQWH GHVLQVXƮDGD até ouvir o 1º e 5º VRP

de .RURWNRƪ, correspondendo UHVSHWLYDPHQWH ao

valor sistólico e diastólico. Para FODVVLƬFD¾R ƬQDO foi considerado XP valor PÄGLR de duas DYDOLDÂÐHV feitas FRP XP período de cinco PLQXWRV de descanso entre cada. Apenas se procedeu a XPD terceira avaliação quando a diferença entre as duas PHGLÂÐHV fosse superior a PP+J (5).

Análise Estatística

Os dados relativos à DPRVWUD IRUDP inseridos, tratados e analisados FRP recurso ao SURJUDPD de DQ¼OLVH estatística IBM SPSS Statistics® versão 24

(Statistical Package for the Social Sciences). Recorreu-se ao 7HVWH de Qui-Quadrado para associação entre YDUL¼YHLV QRPLQDLV e/ou ordinais,

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visto tratar-se de XP teste não SDUDPÄWULFR. Para testar se as YDUL¼YHLV a analisar WLQKDP ou não XPD distribuição QRUPDO recorreu-se a testes de QRUPDOLGDGH, FRPR o teste Kolmogorov - Smirnov (nƨ30). Foi estabelecido XP intervalo de FRQƬDQÂD de 95% e FRPR critério de VLJQLƬF½QFLD estatística XP pƧ0,05.

Questões Éticas da Investigação

Este trabalho foi VXEPHWLGR à &RPLVV¾R de Ética da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, FRP o nª 12/ CE-ESALD/2016, tendo obtido XP parecer positivo. A equipa de investigação declara a não existência de FRQƮLWRV de interesse na realização do presente estudo, e o respeito pelos princípios expressos na Declaração de Helsínquia.

Caracterização da Amostra

7UDWD-se de XPD DPRVWUD não probabilística por conveniência constituída por 336 indivíduos, 55,7% do género IHPLQLQR e os restantes 44,3% do género PDVFXOLQR FRP idade entre os 6 e 15 anos, e PÄGLD de idade de 9,42 anos FRP XP desvio padrão de 2,813 anos.

Resultados

3HUƬO antropométrico

O total de indivíduos da DPRVWUD apresentou XP IMC FRPSUHHQGLGR entre 13 e 50 Kg/P2, FRP XPD PÄGLD

de 18,76 Kg/P2 e XP desvio padrão de 4,158 Kg/P2.

(P relação à distribuição da DPRVWUD por classes de percentil de IMC (JU¼ƬFR 1), YHULƬFRX-se que 65,4% dos participantes WLQKDP XP peso QRUPDO, 28,3% DSUHVHQWDYDP excesso de peso e por ƬP, 6,3% FRP obesidade. Conclui-se DVVLP que a PDLRULD dos inquiridos apresentava XP peso dentro dos OLPLWHV da QRUPDOLGDGH, no entanto é LPSRUWDQWH realçar que PDLV de XP terço da DPRVWUD apresenta excesso de peso ou obesidade.

Fatores de Risco

Na DQ¼OLVH de fatores de risco YHULƬFRX-se que os PDLV presentes IRUDP a história IDPLOLDU de doença cardíaca HP IDPLOLDUHV diretos FRPR pais e avós (40,9%) dos inquiridos e a obesidade (6,3%) e excesso de peso (28,3%). Na DQ¼OLVH da YDUL¼YHO VHGHQWDULVPR, YHULƬFRX-se que 61% dos indivíduos não realiza atividade física fora do contexto escolar. Quanto a patologias presentes, QHQKXP dos inquiridos apresentava diabetes ou DOJXPD doença cardíaca conhecida. (P relação à presença de K¼ELWRV WDE¼JLFRV ou ao FRQVXPR regular de bebidas alcoólicas, QHQKXP individuo se DVVXPLX FRPR pertencente a DOJXP dos grupos.

-¼ quanto aos K¼ELWRV WDE¼JLFRV dos pais/ encarregados de educação: 54,2% não são IXPDGRUHV; DPERV os pais IXPDP HP 13,1% dos casos; 29,5% representa as VLWXDÂÐHV HP que apenas IXPD XP dos progenitores e HP 3,3% dos casos são DPERV ex-IXPDGRUHV.

Meio Rural vs Meio Urbano

A recolha desta DPRVWUD decorreu no Concelho de Castelo Branco, Concelho este que WHP escolas no centro da cidade e outras HP localidades pequenas, cujos os K¼ELWRV estão associados ao PHLR rural. $VVLP, e de IRUPD a perceber as diferenças entre as escolas associadas aos dois PHLRV LGHQWLƬFDGRV, procedeu-se à divisão da DPRVWUD por PHLR rural e PHLR urbano. A DPRVWUD é então constituída por 73,8% de HOHPHQWRV pertencentes ao PHLR urbano e os restantes 26,2% pertencentes ao PHLR rural. Desta DQ¼OLVH YHULƬFD-se que as crianças/ adolescentes que não PRUDP na cidade WÅP XPD PHQRU SU¼WLFD de exercício físico fora do contexto escolar, apresentando apenas 15,9% dos inquiridos a SU¼WLFD de DOJXP desporto não escolar. O FRQWU¼ULR se YHULƬFRX no PHLR urbano HP que 47,2% dos PHQRUHV SUDWLFDP exercício físico UHJXODUPHQWH fora da escola.

Análise de Pressão Arterial nas Crianças e Adolescentes

Neste estudo, YHULƬFRX-se XP intervalo de percentil de pressão arterial sistólica (PPAS) de 1,80 até 100, FRP XPD PÄGLD de 64,4 e XP desvio padrão de 25,7. O percentil de pressão arterial diastólica (PPAD) encontra-se entre 4,50 a 100, FRP XP valor PÄGLR de 62,4 e XP desvio padrão de 21,5. $VVLP, pode observar-se que DPERV os percentis PÄGLRV se HQFRQWUDP dentro dos valores de QRUPDOLGDGH.

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HW¼ULDV dos 6-9 e 10-11 que existe a PDLRU prevalência de +7$ FRP PDLRU SHUFHQWDJHP no género IHPLQLQR, enquanto que nas restantes se YHULƬFD XPD PDLRU SHUFHQWDJHP no género PDVFXOLQR. 7HQGR HP conta a idade pôde observar-se que a PDLRU prevalência das diferentes YDUL¼YHLV incide PDLV na classe HW¼ULD PDLV MRYHP, ou seja dos 6-9.

Género Percentil de Pressão Percentil de Pressão

 $UWHULDO6LVWÎOLFD PÄGLD  $UWHULDO'LVWÎOLFD PÄGLD

Masculino 67,01 65.54 )HPLQLQR 62.47 60.13

Na tabela 1 apresenta-se a FRPSDUD¾R dos valores PÄGLRV de percentil para DPERV os géneros, YHULƬFDQGR-se XP DXPHQWR dos valores no género PDVFXOLQR.

*U¼ƬFR 2 - Prevalências de cada escalão para a DPRVWUD (n=336). Legenda - PA-Pressão arterial; Pré-+7$- Pré-Hipertensão Arterial; +7$ 1- Hipertensão Arterial grau 1. +7$ 2- Hipertensão Arterial grau 2. PSI- Pressão Sistólica Isolada.

Prevalência de Hipertensão Arterial nas Crianças e Adolescentes do Concelho de Castelo Branco

A prevalência de Hipertensão Arterial nas crianças e adolescentes encontrada no Concelho de Castelo Branco (n=336) foi de 10,7%, sendo no género PDVFXOLQR 10,1% e no género IHPLQLQR 11,2%. De IRUPD a perceber qual a prevalência de +7$ das diferentes faixas HW¼ULDV e género, UHODFLRQ¼PRV estas duas YDUL¼YHLV e YHULƬFRX-se que é nas faixas

*U¼ƬFR 3 - Relação da prevalência de Hipertensão Arterial FRP DPERV os géneros e classes HW¼ULDV (n=336)

No JU¼ƬFR 4 SRGHP observar-se os valores correspondentes à prevalência de Pré-Hipertensão Arterial na DPRVWUD estudada, de acordo FRP o género e as classes HW¼ULDV. Aquando deste estudo YHULƬFRX-se que a Pré-Hipertensão Arterial HVW¼ PDLV presente na classe HW¼ULD dos 10-11 anos, FRP XP SUHGRPÈQLR do género PDVFXOLQR HP todas as classes HW¼ULDV à exceção da classe onde existe PDLRU prevalência desta YDUL¼YHO.

*U¼ƬFR 4 - Relação da prevalência de Pré-Hipertensão Arterial FRP DPERV os géneros e classes HW¼ULDV (n=336)

A Hipertensão Arterial e os Fatores de Risco

Através do JU¼ƬFR 5 SRGHP observar-se descritos todos os fatores de risco considerados para a investigação e existentes na DPRVWUD, tais FRPR o VHGHQWDULVPR, as classes PDLV elevadas de IMC e por ƬP os fatores externos e KHUHGLW¼ULRV FRPR Tabela 1 - Valores de percentis segundo o género

Analisando a relação entre os valores PÄGLRV de percentil sistólico e diastólico nas diferentes faixas HW¼ULDV, cuja divisão foi efetuada tendo HP conta os ciclos de escolaridade, pode DVVXPLU-se que o percentil PÄGLR de pressão arterial sistólica se encontra PDLV elevado na faixa HW¼ULD dos seis aos nove anos, enquanto que o percentil de pressão arterial diastólica WHP XP PDLRU valor na DPRVWUD dos dez e onze anos, que se encontra DFLPD do percentil 50 o que era H[SHFW¼YHO dado a idade PDLV avançada. Dos 336 indivíduos YHULƬFRX-se que 80% WLQKDP a pressão arterial dentro da QRUPDOLGDGH; 8,3% Pré-hipertensão; 6,5% grau 1 de hipertensão; 2,4% grau 2 e por ƬP 1,8% FRP pressão sistólica isolada, construindo-se DVVLP XP total de 10,7% de prevalência de +7$ na DPRVWUD (JU¼ƬFR 2).

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os K¼ELWRV WDE¼JLFRV dos pais e a história IDPLOLDU de doença cardíaca HP ascendentes diretos. 7RGDV estas YDUL¼YHLV se HQFRQWUDP relacionadas FRP a prevalência de pressão arterial QRUPDO e +7$ na população considerada HP risco. De IRUPD a perceber qual a relação entre estas YDUL¼YHLV FRP os valores de pressão arterial e a possível presença de +7$ aplicou-se o teste de Qui-Quadrado para cada XPD das RSÂÐHV.

(P relação à SU¼WLFD ou não de exercício físico e a presença de +7$ YHULƬFRX-se não existir qualquer relação entre estas YDUL¼YHLV (p=0,961), excluindo XPD PDLRU presença de +7$ HP estilos de vida VHGHQW¼ULRV. 7HQGR HP conta a LQƮXÅQFLD da genética através da história IDPLOLDU de doença cardíaca HP IDPLOLDUHV diretos FRPR pais ou avós, WDPEÄP não se YHULƬFRX qualquer relação (p=0,829) através do teste estatístico. Este facto corrobora os valores encontrados, XPD vez que no grupo de DPRVWUD FRP antecedentes IDPLOLDUHV, apenas 8,8% DSUHVHQWDYDP +7$. No que toca ao acesso a DPELHQWHV de IXPR HP casa e a sua possível ligação aos valores de pressão arterial, voltou a YHULƬFDU-se não existir qualquer relação (p=0,210), sendo que se YHULƬFD XPD baixa SHUFHQWDJHP de +7$ nestes casos. É sabido que existe XPD correlação entre o IMC e os consequentes valores de pressão arterial, DVVLP, foi de PXLWD LPSRUW½QFLD perceber qual a relação entre estas YDUL¼YHLV para esta DPRVWUD HVSHFÈƬFD. &RPR previsto YHULƬFRX-se XPD alta relação estatística entre as classes de IMC e a +7$ (p<0,0001), observando-se DVVLP que a PDLRULD dos indivíduos FRP obesidade revelava +7$.

*U¼ƬFR 5 - A Hipertensão Arterial e os Fatores de Risco (n=336) 6HGHQWDULVPR (p=0,586); História de Doença. )DPLOLDU (p=0,787); +¼ELWRV 7DE¼JLFRV dos pais (p=0,210); Obesidade (p<0,0001)

Rural e Urbano

Visto que esta DPRVWUD foi recolhida HP locais FRP estilos e IRUPDV de vida distintos entre si, tornou-se LPSRUWDQWH perceber qual a relação entre estas YDUL¼YHLV, os resultados obtidos e as diferenças entre si. $VVLP, foi realizado XP teste de Qui-Quadrado

HP que se estabeleceu XPD relação (p=0,091) entre as duas YDUL¼YHLV que SHUPLWH dizer que a prevalência de +7$ na DPRVWUD estudada é superior no PHLR rural HP FRPSDUD¾R FRP o PHLR urbano, obtendo os valores de prevalência de 15,9% e 8,9%, UHVSHWLYDPHQWH.

*U¼ƬFR 6 - Relação entre os valores de pressão arterial e os PHLRV de residência (p=0,091).

7HQGR HP consideração os resultados obtidos acerca da SU¼WLFD de exercício físico no PHLR rural e urbano revelou-se LPSRUWDQWH perceber qual o FRPSRUWDPHQWR do IMC nos dois locais. $VVLP, pode observar-se que a prevalência de obesidade é superior no PHLR rural, ao FRQWU¼ULR do excesso de peso que se revela XP pouco PDLRU no PHLR urbano (11,4% vs 4,5%). Através do Qui-Quadrado estabeleceu-se XPD relação PDUJLQDOPHQWH VLJQLƬFDWLYD FRP XP p value de 0,064.

A partir dos resultados obtidos DQWHULRUPHQWH, HP que se YHULƬFD XPD clara ligação entre o IMC e a prevalência de +7$, revelou-se LPSRUWDQWH perceber se a PDLRU prevalência de IMC SRGHU¼ ser a causa direta para a presença de +7$ e YHULƬFDU qual o PHLR onde isso ocorre. No JU¼ƬFR 7 são apresentados os resultados para os dois PHLRV e, onde se pode YHULƬFDU que tanto no PHLR rural FRPR no PHLR urbano existe XPD PDLRU prevalência de +7$ quando na presença de classes de IMC elevadas, sendo a obesidade PDLV prevalente no PHLR rural e o excesso de peso no PHLR urbano.

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Discussão e Conclusões

As doenças cerebrocardiovasculares são, HP Portugal, a principal causa de PRUWH da população

(6). Associadas à LPSUHYLVLELOLGDGH e ao DSDUHFLPHQWR

fugaz e repentino, não são, ainda, tidas pela grande PDLRULD da sociedade FRPR algo que se possa prevenir e desse PRGR, até, evitar. 8P dos PDLV DODUPDQWHV e perigosos fatores de risco, SDUWLFXODUPHQWH na Europa, é a presença de +7$ (6). Esta doença,

considerada XPD patologia PXOWLIDWRULDO VLVWÄPLFD, é ainda, PXLWDV vezes, ignorada pela sociedade, XPD vez que para DOÄP da possível falta de FRQKHFLPHQWR existente acerca da WHP¼WLFD, não apresenta VLQWRPDV HVSHFÈƬFRV que DOHUWHP a sociedade para esta patologia. (IHWLYDPHQWH, YHULƬFD-se XPD tradução destes DFRQWHFLPHQWRV HP valores encontrados nos estudos realizados HP Portugal no ano de 2007 HP que se observou que nos 42% de prevalência de +7$, encontrada HP idade adulta, apenas 19% dos indivíduos HVWDYDP diagnosticados FRP a doença e HP possível WUDWDPHQWR para a PHVPD (7). 7LGD, por

grande parte da população, FRPR XPD possível preocupação apenas HP anos de vida PDLV avançados, a realidade atual é que é, cada vez PDLV, DODUPDQWH a prevalência de +7$ HP idade infantojuvenil. Não obstante, os estudos UHODWLYDPHQWH a este WHPD são ainda escassos, daí a LPSRUW½QFLD da realização desta investigação que DOÄP da efetiva avaliação de pressão arterial dedicou WHPSR à prevenção e consciencialização da FRPXQLGDGH infantojuvenil para os fatores de risco associados a esta doença e para as suas possíveis consequências a longo prazo. 7UDWDQGR-se de XPD DPRVWUD FRP XP intervalo de idades bastante alargado IRUDP utilizados diferentes PÄWRGRV de educação para a saúde para que todos SXGHVVHP entender o essencial do que se pretendia WUDQVPLWLU, até porque os fatores de risco não são, à partida, os PHVPRV para diferentes idades. No presente estudo YHULƬFRX-se XPD elevada prevalência de Pré-+7$ e +7$ (8,3% e 10,7%, UHVSHWLYDPHQWH). No que diz respeito aos géneros, YHULƬFRX-se XPD prevalência de +7$ superior no género IHPLQLQR (11,2 % vs 10,1%) e XPD prevalência de Pré-+7$ superior no género PDVFXOLQR (8,7% vs 8%).

Ao investigar a +7$ e tendo presente que esta se considera DWXDOPHQWH XP resultado da interação entre fatores genéticos, DPELHQWDLV e de estilo de vida é IXQGDPHQWDO ter HP consideração quais os fatores de risco presentes na DPRVWUD e qual a sua associação FRP a prevalência de +7$ (10).

$WXDOPHQWH, a SU¼WLFD regular de exercício físico é cada vez PDLV tida FRPR XPD atividade inserida QXP correto e VDXG¼YHO estilo de vida e que se traduz QXPD PHQRU tendência para doenças cardiovasculares, sendo que esta ideia se enquadra tanto HP adultos FRPR crianças e jovens. Este conceito leva a que a SU¼WLFD de desporto seja XP fator GLUHWDPHQWH UHODFLRQ¼YHO FRP os PHQRUHV valores da PA, não se YHULƬFDQGR, contudo, nesta DPRVWUD XPD correspondência entre o VHGHQWDULVPR e a patologia, XPD vez que a grande PDLRULD (89,7%) das crianças/adolescentes considerados VHGHQW¼ULRV não DSUHVHQWDYDP a doença; o que se traduziu na ausência de XPD relação HVWDWLVWLFDPHQWH VLJQLƬFDWLYD. A obesidade infantil é XPD realidade cada vez PDLV presente e DODUPDQWH, XPD vez que Portugal é considerado o 6º país da União Europeia FRP XPD prevalência de excesso de peso e obesidade infantil superior a 30%(11). Estes QÕPHURV YÅP corroborar os

valores por nós encontrados XPD vez que dos 336 inquiridos, 28,3% DSUHVHQWDYDP excesso de peso e 6,3% obesidade. No que diz respeito à coexistência destas duas patologias, é LPSRUWDQWH dizer que esta é bastante FRPXP XPD vez que XPD criança obesa WHP 3 vezes PDLV probabilidade de desenvolver +7$ do que XPD criança FRP peso QRUPDO (11). Foi encontrada

XPD relação HVWDWLVWLFDPHQWH VLJQLƬFDWLYD entre as duas YDUL¼YHLV, HP que 13,6% dos participantes FRP excesso de peso DSUHVHQWDYDP +7$ e 57,3% dos PHQRUHV FRP obesidade WLQKDP +7$.

7HQGR por base os fatores DPELHQWDLV que SRGHP LQƮXHQFLDU os valores de PA, foi feita XPD DQ¼OLVH correlacionando os K¼ELWRV WDE¼JLFRV dos pais dos inquiridos e a possível presença de +7$. No entanto, nesta DPRVWUD não se YHULƬFRX qualquer relação estatística que pudesse FRPSURYDU que o acesso a DPELHQWHV de IXPR tivesse LQƮXÅQFLD QXP possível GHVHQYROYLPHQWR da doença. 3HUFHEHPRV WDPEÄP que a presença de doença cardíaca na IDPÈOLD nesta DPRVWUD não apresentou XPD correlação VLJQLƬFDWLYD FRP a prevalência de +7$, apesar de se saber da carga genética que existe nesta associação e que poderia afetar os valores de PA dos PHQRUHV. Este estudo WHP a particularidade de ter sido realizado HP dois PHLRV de residência diferentes que são o PHLR rural e urbano, sendo FRPSRVWR por 248 crianças/adolescentes da cidade e 88 dos PHLRV circundantes, considerados por nós, rurais. 7UDWDP-se de dois DPELHQWHV FRP LQÕPHUDV diferenças entre si, no que toca ao estilo de vida que SURSRUFLRQDP, sendo XP dos fatores logo observado, pela equipa investigadora, aquando da recolha dos dados

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para estudo que a grande PDLRULD dos inquiridos no PHLR rural não pertence ao grupo de crianças/ adolescentes que SUDWLFDYDP exercício físico fora do contexto escolar. Analisando as percentagens foi possível concluir que apenas 15,9% dos inquiridos no PHLR rural não IRUDP considerados VHGHQW¼ULRV, ou seja SUDWLFDYDP DOJXP exercício físico fora do contexto escolar 1XPD tentativa de entender os valores obtidos e daí poder tirar LODÂÐHV, considera-se que a explicação PDLV plausível para estes resultados seja, neste caso, os PHQRUHV acessos que as crianças residentes QXP PHLR PDLV afastado da cidade WÅP a espaços onde SRVVDP praticar atividade física extraescolar; desta IRUPD torna-se LPSRUWDQWH alertar para estas diferenças entre as FRPXQLGDGHV e proporcionar igualdade de WUDWDPHQWR e oportunidades às crianças e jovens de DPERV os PHLRV.

Dada a HQRUPH LPSRUW½QFLD do IMC na patologia estudada, considerou-se QHFHVV¼ULR perceber WDPEÄP qual a variância das classes de IMC nos dois PHLRV. $VVLP, percebeu-se que as percentagens de peso QRUPDO não YDULDYDP PXLWR, entre si, nos dois PHLRV. -¼ as classes de IMC PDLV elevadas e correspondentes à obesidade e excesso de peso IRUDP PDLV prevalentes no PHLR rural que no urbano, UHVSHWLYDPHQWH. &RQVWDW¼PRV que a PDLRU prevalência de obesidade (11,4%) foi encontrada no PHLR onde a SU¼WLFD de exercício físico e os acessos a esta são PHQRUHV.

Após esta DQ¼OLVH, foi QHFHVV¼ULR perceber WDPEÄP qual a prevalência da +7$ nos dois PHLRV e tentar estabelecer XPD ilação entre os factos encontrados. No presente estudo a prevalência de +7$ foi superior no PHLR rural, HP FRPSDUD¾R FRP o PHLR urbano (15,9% versus 8,9%). Este dobro de prevalência da patologia YHP, neste estudo, ao encontro dos resultados DQWHULRUPHQWH referidos. (IHWLYDPHQWH, nota-se que o PHLR onde existe XPD PHQRU SU¼WLFD de exercício físico, é WDPEÄP o local onde se registou XPD PDLRU prevalência de obesidade e de IRUPD bastante SURY¼YHO XP consequente valor superior de prevalência de +7$. Estes resultados VXVFLWDP XPD DQ¼OLVH que se correlaciona FRP as diferenças de qualidade vida no PHLR rural e urbano pois o senso FRPXP aponta para XPD PDLRU e PHOKRU qualidade de vida no PHLR rural devido ao estilo de vida que ali pode ser praticado.

8PD característica preocupante, encontrada no estudo desta DPRVWUD é o facto da prevalência de +7$ ter sido superior na classe de idade dos seis aos nove anos. Este fator WHP que induzir XPD DQ¼OLVH para tentar perceber o porquê de XPD faixa HW¼ULD tão MRYHP apresentar os PDLRUHV valores de prevalência da patologia. $VVLP, analisando as características associadas a esta idade pode chegar-se à conclusão de que é nesta faixa HW¼ULD que ocorre XPD grande alteração do estilo de vida da criança. O PHQRU G¼ entrada na idade escolar o que pode alterar bastante os seus ULWPRV de vida, FRPR por H[HPSOR, no que toca ao ULWPR de sono e até os K¼ELWRV DOLPHQWDUHV XPD vez que a criança SRGHU¼ FRPHU PDLV vezes fora de casa e essa DOLPHQWD¾R pode QHP VHPSUH ser a PDLV correta e equilibrada. Isso pode explicar estes valores de prevalência DXPHQWDGD, sendo FODUDPHQWH XP facto preocupante e ao qual se deve prestar a PDLRU atenção, dada a faixa HW¼ULD tão MRYHP.

É a junção de todos estes fatores descritos que torna a realização de PDLV estudos, neste contexto, tão LPSRUWDQWH. (IHWLYDPHQWH, não se pode ignorar o facto destes resultados WHUHP sido obtidos FRP base HP apenas duas DYDOLDÂÐHV de valores de PA; no entanto é de referir que estas IRUDP feitas no DPELHQWH habitual da criança e MRYHP e que a equipa de investigadores não provocou qualquer FRQVWUDQJLPHQWR nestes PRVWUDQGR-se disponível para responder a qualquer questão ou dúvida, não tendo inclusive usado QHQKXP tipo de IDUGDPHQWR que a criança/adolescente pudesse associar ao DPELHQWH hospitalar, o que por si só M¼ pode HOLPLQDU XP possível efeito de hipertensão de bata branca. Este estudo SHUPLWLX perceber a LPSRUW½QFLD do FRQKHFLPHQWR de XPD realidade ainda não estudada, neste Concelho, que é a +7$ HP idade infantojuvenil. Ainda que não tenha abrangido a grande PDLRULD da população, não podendo por isso fazer XPD extrapolação para toda a população infantojuvenil no Concelho de Castelo Branco, SRGHP tirar-se FRQFOXVÐHV FRP estes resultados e a partir deles agir na prevenção e educação para a saúde e realizar PDLV investigação para XP PDLRU e PDLV FRPSOHWR FRQKHFLPHQWR desta patologia e a sua LQƮXÅQFLD nas doenças cerebrocardiovasculares nestas idades.

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5HIHUÅQFLDV%LEOLRJU¼ƬFDV

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Tabela 1 - Valores de percentis segundo o género

Referências

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