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Acção do “efeito macho” e do “efeito fêmea” sobre ovelhas da raça Churra Galega Bragançana durante o período de anestro sazonal

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Academic year: 2021

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(1)

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-

' .

REVISTA

~~,

,

-

.

, • !"- , .

.

DE

CIÊNCIAS AGRARIAS

VOLUME XXII

NÚMERO 2

Abril-Jun. 1999

SUMÁRIO

TERESA M. CORREIA. RAMIRO C. VALENTIM, JORGE AZEVEDO e ALFREDO TEIXEIRA - Acção do "Efeito Macho" e do "Efeito Fêmea" sobre Ovelhas da Raça Churra Galega Bragançana

duralllc o Período de Anestro $,lzonal 3

ISABEL DE. MARIA C. G. MOURÃO ~ Utilização de Filmes PI<Íslicos na Cobertura Directa de Culturas Olerícolas: II - Efeitos no Crescimento e Desenvolvimento da Couve Bróco\o

(Brwisictl o/eHlcm L. varo llafim Plcnk) 13

H.M.O. AZEVEDO, M.M.P.M. NETO, M. NEVES and A. DE VARENNES - Cadmium Acculllulation and Distribution in Threc LCtlllCe Cuhivars

MAI~IA RAQUEL VENTURA LUCAS-Caracterização Técnico-Económica dos Sistemas de Produção de Ovinos do Alentejo

CLÁUDIA CERVEIRA, MÁRIO LouçA, ANTÓNIO FAI3L~O. MANUEL l'v1."'DEIRA e MARGARIDA TOMÉ -Influência de Técnicas de Instalação e Condução do Eucaliptal na Diversidade da vegeta-ção sob Coberto ..

LUIS GOUL,\O, LLIJS/\ MOt\TE-CORVO, MARIANA MOTA, DULCE SILV,\ e O<'ISlINA OLIVEIRA -Caracterização de Cultivares de Macieiras (Ma/us pI/mi/a Mil!.) e de Pereiras (Pyrus spp.)

27

35

49

por amplificação aleatória de DNA (RAPD) 65

JOSE PEDRO ARAUJO. JORGE COLAÇO. JÚLIO C!3SAI< LOPES e VASCO CADA VEZ - Utilização de ReprodUlores Masculinos de raça Bovina Barrosã e Determinação da sua COlls angui-nidade

TEMAS TROPICAIS

JACINTO CAlmIço - Uso e posse da teITa pelos Sectores Públicos e privado .

v

Á R IA

PEDRO AMAIW, A Protecção llllegrada, Estratégia a Privilegiar em Agricultura Sustent<ívcl Agrotrópica ... .

Africana

Medicine Traditionnelle au Centre et a L'üuest de L'Angola .. Taxonomia de Géneros da Tribo GCllislcac

Euro: Uma Realidade Cada Vez Mais Próxima Errata (Vo!. XX,n.o4, 1997)

H3 99 121 139 140 141 143 147 151

(2)

SOCIEDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DE PORTUGAL

Rua da Junqueira

n.

O

299 - Tele!. 3633719 1300 Lisboa - Portugal

http://a9rieultura.isa. ull. pI/se ap Director:

Eng. Agr." Rafael Monjardino

Comissão de Redacção: Eng. Agr." A. Pimenta de Castro

Eng. Agr." Manuel A. P. Monteiro Marques Eng. Agr." J. Maltas Coelho

Conselho Científico: Coordenador do Conselho: Prof. Eng. Agr." J. Mendes Ferrão Instituto Superior de Agronomia - Lisboa Prof. Eng. Agr." Pedro Amaro

Instituto Superior de Agronomia - Lisboa Prof. Doutor Francisco Avilez

Instituto Superior de Agronomia - Lisboa Eng. Agr." e Silv. Borges Leitão

Exproaval - Lisboa

Prof. Doutor Nuno Tavares Moreira

Universidade de Trás-os-Montes e Alio Douro - Vila Real

Prof. Doutor Carvalho Guerra

Universidade Católica Portuguesa - Porto

Depósito legal n.o 125074/98 ISSN: 0871-018X

Registo no Ministério da Justiça - Secretaria Geral Publicação periódica 118581

Propriedade de publicação 218580

Composto e impresso por Tipografia Guerra, Viseu

Reprodução autorizada com referência à origem.

Prof. Doutor Santos Oliveira

Universidade Nova de Lisboa - Lisboa Prof. Doutor Luis dos Santos Pereira Instituto Superior de Agronomia - Lisboa Prof. Eng. Agr. o Pedro Aguiar Pinto Instituto Superior de Agronomia - Lisboa Prof. Eng. Agr.o António Guerra Reffega Instituto Superior de Agronomia - Lisboa Prol. Doutor Cândido Pinto Ricardo Instituto Superior de Agronomia - Lisboa Prof. Eng. Agr.o Quelhas dos Santos Instituto Superior de Agronomia - Lisboa Prof. Doutor Eugénio Sequeira

Estação Agronómica Nacional - Oeiras Prof. Doutor Arnaldo Dias da Silva

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - Vila Real.

Prof. Arq. Paisag. Gonçalo Ribeiro Teles Universidade de Évora - Évora

A REVISTA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PEDE PERMUTA

DÉSIRE L'ÉCHANGE EXCHANGE DESIRED Preço deste número - 1000S00 Assinatura anual - 6000800

Preço de capa de números anteriores, actuali-zado em lunção do ano da sua publicação Aos sócios da SCAP a Revista é distribuída

gra-tuitamente

Horário de funcionamento da Secretaria 2.a a 6.a Feiras - 14 às 17,30 horas

(3)

ACÇÃO DO

"E

FEITO

MACHO"

E DO "EFEITO

FÊMEA

" SOBRE

OVELHAS

DA RAÇA

CHURRA GAL

EGA

BRAGANÇANA

DURANTE O

PERíODO

RESUMO

DE ANESTRO

SAZONA

L

POR

TERESA M

.

CORREIA'

,

RAMIRO C. VALENTIM'

,

JORGE AZEVEDO ",

ALFREDO TEIXEIRA'

E

s

te

es

tud

o t

e

ve como

prin

c

ip

a

l

obje

c

ti

vo

q

uantifi

c

ar

a acção

r

e

l

ativa

d

o "e

f

e

it

o

mac

h

o" c do

"e

f

e

ito fem

e

a

"

sobre a

interrup

ç

ão

do

ancstro

s

azo

n

a

l

de ovelhas

da raça

C

hurra

Ga

le

ga B

r

aga

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çana.

Pro

cu

rou-se ainda

co

lh

er

alguma

in

formaçã

o

sob

r

e

se

o

"

efe

it

o

mea

"

r

es

ult

a

da produ

ç

ão

de

fe

romolla

s

f

eita

p

e

l

as ove

lha

s

c

m

c

i

o

ou

d

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modifi-cações

qu

e

es

ta

s

induz

e

m n

o

comportamento sex

u

a

l

do

s

carneiro

s

.

Um

g

rupo d

e

131

ove

lha

s

da raça

Chu

rra Gal

eg

a

Br

aga

n

ç

ana

, co

m

id

ade

s

c

om

-preendida

s e

ntr

e

2

e 5

ano

s

,

foi

ini

cia

lm

en

t

e

utili

zado

na reali

z

ação

d

es

t

e

e

n

s

aio

.

As

qu

e

se

encontravam

em

,me

s

t

ra

s

azo

n

a

l

foram

di

v

ididas

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m

quat

ro

g

rupos

e

s

ujeitas

a

trata-mento

s

di

s

tinto

s:

A (n=20

)

-

"ef

e

ito ma

c

ho"

,

B

(

11=19

)

-

"e

f

eito

ma

c

h

o"+"efe

it

o

m

e

a"

: C

l

n= 1

9)

-

"e

f

e

ito

mach

o"

+

"

cfe

it

o

f

ê

mea"

(o c

arn

e

ir

o

f

o

i

impe

di

do

d

e

en

t

rar

e

m

co

nt

acto

dir

ecto

com a

s ov

elha

s) e

D

(n=19)

-

"e

f

e

ito fêm

ea".

Aquando

do

in

ício

d

este

trabalho,

58

%

d

as

ovelh

as e

ncontravam-se

e

m

ane

s

tro

s

azo

-n

a

l.

O

"

e

f

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ito

ma

c

h

o

"

foi

o pr

in

cipa

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fuc

lo

r d

ese

n

c

ad

ea

d

or

da int

e

r

rupção

do

,

lI1

estra

s

azo-n

a

i

da

s

ove

lha

s

.

O

"e

fei

to fêmea" consti

tuiu

um fraco indutor d

a

interrup

ção

d

es

t

e

me

s

m

o

t

ipo

el

e

.me

s

tro.

Nes

t

e

se

nti

do

,

a

s

feromona

s

pro

du

z

ida

s

pe

l

as

ove

lha

s

em c

io induzido

p

ouco

efe

it

o

ti

ve

ra

m

s

obr

e a

int

e

rrup

ç

ão

do p

e

ríodo d

e a

n

es

tro

s

azo

n

a

l.

*

Escola Superior Agdria de Braga!H.;a (Área de Zootcenia).

**

Universidade de Trjs-os-Monte~ C Alto Douro - Secção de Zootecnin - Apart:1.do 202. SOOI VilJ Real. Codex - Ponugal.

(4)

4 REVISTA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

MAL

E

ANO

FEMALE

EFFECTS

ACTION ON

C

HURRA GALEGA

BRAGANÇANA ANO

E

STRUS

EWES

ABSTRACT

The main objective af this slUdy was lO know the

imp

o

n

all

ce

af lhe mate anel

r

e

m

a

l

e

effec

ls

011 the

inte

rruptioll

af

lhe

seasona

l

anoe

s

trus af

ewes

from

lhe Churra

Galega

Bra-ga

nçana

breed.

Th

e

oestrou

s

ac

ti

vi

t

y

af

1

31

adult

ewes

(2-5

years

ald) was

cvaluated

a

t

lh

e

b

e

g

in-ni

n

g af

May.

The

anoestrus ewes

\Vere then

divided into faur

different

groups: A (n=20

)

- male ctIeel. B (n= 19) - male cffcCI+female effecI, C (n= 19) - male cffeel+fcn,de

c

ff

e

eI (l

h

e

d

ifect

co

n

ta

c

l

be

t

wcen

lh

e

ra

m anel

lh

e ewes wa

s

110

L

allowcd) and D

(

11=

19)

-re

m

a

l

e effecl.

AI

lhe

be

g

illlling af th

i

s

study,

58

%

o

f

lh

e

ewes

pre

s

e

nt

eei

no

oestrous

activ

i

ty. The

male

effcc

t

wa

s

lhe

main

fa

c

tor in

volvcd

in lhe

intcITuption af the

s

easo

nal

anoestru

s

of

lh

e ewes.

Th

e

fcm

a

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ffect action

was qu

i

te

poor.

INTRODUÇÃO

Os estímulo

s

so

ciai

s

. pro

ve

ni

entes

de anima

i

s

d

a mesma

es

pécie

,

podem influ

e

ncia

r

a c

i

c

li

c

id

ade

ovárica

nos u

ngulad

os

em

geral

(GRU13B

e JE\VEL,

197

3

.

M

ARTIN

el

a

I ..

1

980

e

CHEMINEA

U

,

1

983)

e

n

as

ovelha

s em particular (UNDER\VOOD

ef ai ..

1944, WA

YNE

ef (II ..

1

988 e

O'C

A

UAGAN

ef ai.,

1994

).

As

ove

lh

as que

o estão suj

e

ita

s

au est

ím

u

l

o do

roto-p

eríodo

(

pin

ealecto

mizadas) podem

s

in

cronizar o

início da

s

ua

e

st

ação

reproduli

v

a

co

m a

é

poca

norm

a

l

(

W

A

YNE

ef ai.,

1

989)

,

q

u

ando

e

m

co

n

ü

l

c

l

o

com

aque

l

as

que

r

es

p

ond

e

m

ao

fo

t

ope

r

íodo

(CLEGG

el ai.,

1

964 e

GRUBB

e

JEWELL,

1

9

73).

Co

ntu

do

,

a

longo

prazo

,

a

ac

ti

-v

i

dade

reproduti

v

a da

s

ove

lh

as pinea

l

ec

tol11izadas

de

i

xa

de

se

r

coincidente co

m

a

das

ove-lhas normais (LINCOLN, 1979, LEGAN e KARSCH, 1983 e WAYNE el a{"

1

988)

.

A introdu

ção

conjunta

de

carne

i

ro

s

int

e

iro

s

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d

e ove

lh

a

s

c

m

c

io

("

efeito

fêmea"),

junto

d

e

um rebanho

de ove

lh

as em ane

s

tro

sazo

nal. parece

melhorar

significati

va

m

e

ntc

a

resposta

de

s

ta

s

~I

b

i

o

-

es

timul

ação (KNIGH

T,

1

985,

ROBINSON,

1985,

KENNAWAY el

(lI

..

1987, WA YNE el a{" 1989 e O'CALLAGHAN, 1994). Porém, a presença apenas de ovelhas

c

m

c

i

o

(au

n

c

i

a completa

d

e

ma

c

h

o

s)

é

in

c

apaz de

ind

uzi

r

a

a

c

ti

v

i

dade ová

ri

ca

cm o

ve

-lhas anéstrica

s

(KNI

G

HT

1985

)

.

ZARCO el ai.

(

1

995)

d

iscordam de

s

ta afirmação.

uma

vez

que obse

r

varam a

ex

istê

ncia

de

um

a

es

timu

l

ação

directa

fêmea

-

fêm

ea,

provave

l

m

e

n

t

e

mediada

por

es

t

ím

ul

os

olfactivos

,

vi

sua

i

s

e/ou

auditivos. Pnra

O'CALLAGHAN

(

1

994), ()

"efe

ito

fêmea" r

es

ult

a fundamentalm

e

nt

e

el

e es

tímulos

sociai

s.

No mesmo sent

id

o.

KNIGHT

(

1985) afirma

qu

e

o

pape

l

das

o

v

elha

s e

m

c

io

é

o

de estimu

l

ar

os

mac

h

os

,

que

,

por

se

u

turno

,

est

imul

a

m de

lima

fo

rm

a

muito mai

s

efi

c

i

en

t

e as o

v

e

lh

as

a

n

és

trica

s.

NUGENT

c

NO

T-TER

(1990) arirmam

i

g

u

a

lmcmc qu

e est

e

fe

n

óme

n

o

resu

h

a

d

o

f

a

e

lO do

s

carneiro

s

d

is

p

e

(5)

n-AcçAo DO "EFEITO MACHO"' E DO "EFEITO FI~MEA"' SOBRE OVELHAS 5

d

ere

m ma

is

t

e

mpo

fi

proc

ura

e a

co

rt

ejar

a

s

ovelha

s

c

m

cio,

produ

zi

nd

o

d

esta

f

orma

UIll

e

stím

u

lo

adic

i

ona

l sobr

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a

interru

pção do

anes

tro

s

a

zo

na

l

da

s

re

s

t

a

ntes ovel

has.

N

es

t

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trabalho procur

o

u

·s

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ca

r

a

acção relati

va

do

"e

feito ma

c

ho

"

e d

o

"e

feito

rêmea

" sob

r

e

a

interrup

ção

do ;mestr

o

s

azona

l

das ov

elh

a

s

da

raç

a

C

h

urra Galega Bra

gan-ç

ana

.

P

rocurou-se

ainda

col

her

alguma informação

sobre

se

o

"e

f

eito

f

ê

m

ea"

r

esu

lt

a

ela

produ

ção

d

e

f

e

rom

ollils

re

al

iz

ada

p

e

l

as ovel

ha

s e

m

cio ou

de

m

odif

icações

q

u

e

est

a

s ind

u

-z

em no

co

mponam

en

t

o sexual

do

s ca

rn

e

iro

s

.

MATERIAL E

MÉTODOS

E

s

t

e

e

stu

do foi r

e

a

li

za

d

o

na Qu

in

ta

de

Sa

nta

A

p

o

n

ia.

p

C

rl

C

nC

e

nl

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J

I

E

s

co

l

a

Super

i

or

Agrária d

e

Bragança

(ESA

B:

latitud

e

4

10

4

9

'

N

,

l

o

ngitude 60

40

' W

c

alti

tu

d

e

720

metro

s),

n

o

m

ês M

aio d

e

1

996. T

odos

os

anima

i

s utili

zados

foram

a

lim

e

ntado

s

com f

e

n

os

d

e

prad

o

na

tu

ra

l e

ul,

na m

é

d

ia

de

300

a

500

g

/di

a

d

e

alim

ent

o

c

on

cen

t

r

ado

come

r

c

ial.

Animais

Utili

zo

u

-

se

um

g

rupo

de

13!

ov

e

lh

as

da raça

C

hurrn Galega Br

aga

n

ç

ana

,

com id

a

de

s

co

mpr

eendid

as

en

tre os 2 e

o

s

5

a

nos.

Pre

v

iam

ente.

por

u

m p

e

odo d

e

t

e

mpo

s

up

eri

or

a

2

me

ses

, Iodas

a

s ovel

h

as

r

o

ram ma

nt

ida

s

to

talm

e

nte

separ~ldas

d

o

s

ma

chos.

A

lgu

n

s

d

i

a

s

an

t

es

d

es

t

e

trabalho t

e

r tido início, p

rocu

roll-se

conh

ece

r

o es

t

ado

fi

s

iológi

co das

ove

lha

s

seleccionadas. As

sim.

d

e

po

is d

e

reti

rar do

es

tudo t

odas aq

uelas qu

e

aprese

ntavam

activi-dade

oV<.

lric

;:\

comple

t

a.

pro

ce

deu

-se

à

d

iv

isão

ela

s

re

s

tant

es

em

quat

ro

g

rupo

s

di

s

tinto

s

:

A

-

Vime

VI·eIltas

c

UIll

c

arn

eiro v

a

scc

t

om

izado.

B

-

D

ez

w/U

ve

ovel

has.

um

carne

i

ro

v

asectomi

za

d

o e

uma

ove

l

ha

c

astrada

em

c

io

induzido.

c

-

D

ez

allove

o

l'clhas. u

m

carne

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ro

vas

ectom

iz

ado

e

uma

ovelh

a

c

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stra

da

e

m

c

i

o

induzi

do.

Co

ntud

o,

ne

ste g

rup

o

,

o

c

arn

ei

ro

não esteve

em contaclO

d

irecto co

m

as

ov

elha

s; roi

mantido n

o com

partim

e

nt

o da

s

ovelhas se

parado destas p

o

r

ce

r-c

as

f

e

it

as

com re

d

e

d

e

m

e

tal.

o

-

De:allol'e U\'e/l/{l~i

e

u

m

a

ovelha cas

trad

a

e

m

c

i

o

i

nduzi

d

o.

Na

s

ove

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s cas

tr

ad

as

,

o

cio foi

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ndu

z

ido

através

da a

dmini

s

tr

ação

intramu

scu

lar,

cada d

o

i

s d

ia

s.

de

uma

sol

ução oleo

sa de 5

mg de

b

e

nzamo de es

tr

adiol

(5

0.000 Unidad

es

Ben

zóicas

In

tern

a

ciona

is).

A

prim

e

i

ra adminis

tra

ção

Co

i

fe

i

ta 24 hor

as

a

nt

es

de

s

t

e e

n

sa

i

o

ter t

i

do

início.

O

s

c

arn

e

ir

o

s

v

a

sec

t

o

mi

zad

o

s e

a

s ove

lha

s ca

s

trada

s

em cio

indu

zi

d

o

foram

int

r

o

du

-zidos

n

o

s

difere

nt

es

g

rup

os

por volta

elas

9

h

o

ra

s

da manhã.

(6)

6 REVISTA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Determinação do estado fisiológico das ove

lhas

Com

11

i

nt

e

n

ção

de

v

e

ri

f

i

car se

as

ove

lh

a

s

est

u

dadas

eSlavam

ou

n

ão

e

m

;lIlestro

s

a

zo-nal

, li

m

a

se

mana ame

s

do

in

ício

de

st

e

trabal

h

o

f

o

ram f

e

itas, p

e

l

a

manhã

. c

om

4

dia

s

de

intervalo,

duas

reco

lh

as de sangue

periférico

COI11

o a

u

x

íl

i

o

d

e

lubos

d

e e

n

s

aio

v

acuo

ni

za

-do

s

e

heparinizad

os

, atra

vés

de punção

da veia

jugular.

Após

a

cen

trifuga

ção

do

sa

n

gue

, fi

3.000

Lp

.

m.

,

durante

15 minutos, pro

ce

d

e

u-s

e

à

se

para

ç

ão do

sob

r

e

nadante

,

ou

seja, do

p

l

nsma

san

g

uín

eo.

A

t

écn

i

c

a

de

RIA

utili

zada

n

a

d

et

e

rmin

ação

do

s

níveis

pla

s

m

át

i

cos de

pr

oges

terona foi

a

indicada pelo fabricant

e

cios

"

kit

s" C"

Dia

g

nostic

Product

s

Corp

o

-rati

o

n

"),

Os

coe

fi

c

i

e

nt

es

médios

int

e

r

e

intr

a-

en

sa

i

o obse

rvad

os

foram. respectivam

e

nt

e,

d

e

7.4

e

3.9%

.

Co

ns

iderou

-

se

que as ove

lh

as

se e

nc

o

ntr

avam em activ

i

dade

sex

ual

s

empr

e

qu

e.

e

m

qua

l

q

uer

uma

das

duas

r

eco

lha

s

de

sa

n

gue

reali

za

da

s

.

o

s

ve

is

pla

s

m

áticos

de

p

roges

le

-ro

n

a se

m

o

str

a

sse

m sup

e

ri

ores a 0

,5

n

g

/ml.

Determinaçãô do peso corporal

Semanal

m

e

n

te.

a

s

ove

lh

as

for

<'

ll11

pe

sadas el11

lima

ba

l

ança

C0111

jau

l

a

(se

n

s

ib

i

lid

ade

mínim

a

d

e

10

0 gra

m

as).

Detecção dos cios

A

fim

de

se

proc

ede

r

à

det

ecção

da

s

fêmea

s

CI11

cio (G

rup

os

A

e B

)

. equiparam

-se

o

s

ca

rn

e

i

ros com

arneses

marcadores. Estes p

e

rmaneceram junt

o

das

ovelhas

durant

e todo o

e

nsai

o

.

Determinação da actividade

ovárica

T

rês.

dez e v

int

e dias

apó

s

a ap

li

cação comple

t

a dos tra

t

a

m

e

nt

os a

tr

ás

referido

s

pr

o-cede

u-se

ao

es

tud

o

d

a

act

i

vi

dad

e ovát

ic

a po

r

l

aparoscop

i

a.

Depo

is

de

um

je

jum

d

e

al

im

e

ntos só

lid

o

s

de 36 h

ora

s

e d

e

a

lim

e

nto

s

líquid

o

s d

e 24

h

o

r

a

s,

a

s f

ê

m

eas

f

oram

preparadas

pa

r

a a rea

li

z

ação da

l

a

pa

ro

s

cop

i

a. Nes

t

a

pr

e

par

ação

in

-c

lui

u

-

se a ad

mini

s

tra

ção

in

travenosa

de

um tr

anq

ui

li

z

ante

feito

à

ba

se

de

lim

a

s

ol

u

ção a

2

%

de

xil

azi

na

,

n

a

do

s

e

de 0

,

3

m

I/a

nimaI.

a

admi

ni

s

tr

ação e

m

rio

s

p

l

ano

s

da p

a

r

ed

e

abdo

mi

na

l

de

um

anestés

ico

l

oca

l

f

ei

to

à

ba

se

d

e

u

ma

s

o

l

u

ção

a

2% d

e

lid

ocaína

, na

do

se

de 5 m

i

/

anima

L e

a

admi

nistra

ção

in

t

r

a-muscular

de

t

crram

i

ci

n

a

LA, na

do

se

de

5

mi

/

ani-mal. P

oste

riurmente

,

os

animais

foram

co

l

oca

d

os,

e

m de

c

úbito

dor

sa

l

e

d

e

cabeça para

bai

xo, sob

r

e

lima maca

inclinada

a 45

°

.

Uti

li

zo

u-

sc

UI11

Iaparoscóp

i

o

K

A

RL

STORZ

COI11

fonte

de

lu

z

fria

(

mod

e

lo

482) e

Ullla lenl

e

26

03

I

A (O

'

)

.

A

náli

se

estatística

No

se

ntido de identificar diferença

s

estatisticamente

si

g

ni

ficativas

e

ntre

alguns

p

arâ

(7)

ACÇÃO DO "EFEITO MACHO" E DO "EFEITO FEMEA" SOBRE OVELHAS 7

médias realizou-se segundo o teste de BonfelTonilDunn (DUNN. 1961). Com o intuito de

se compararem frequências, utilizou-se o

l

este

do X

2

(SNEDEOOR e COCHRAN, 1980).

RESULTADOS E

DISCUSSÃO

No

iníc

io

do m

ês

d

e

Maio,

58

%

da

s

ovel

ha

s es

tudada

s est

a

va

m

e

m

a

n

es

tro

s

azo

n

a

l.

No trab

a

lho

d

ese

n

vo

l

v

id

o

por

CORI~EIA

(1996

).

relati

vo

a

ob

servações rea

lizad

as

no

a

no

d

e

1994

,

co

m fêm

eas

da

mesma

ra

ça

.

es

te

va

l

or

rondou

os

65

%.

E

s

ta

dif

e

r

e

nça nã

o

t

e

m

qu

a

l

-quer

s

i

g

nificad

o

estatí

s

t

ico (X

2

=

I.O; P>O

,

05). ou

se

ja, a per

ce

nta

gem

d

e

ove

lh

a

s

que

n

o

mês

de

Maio d

e

1

9

94

se

e

n

co

ntra

va

m em

;:

m

es

tro

foi

estat

isti

c

amente igual

à

obse

r

v

ada n

o

me

s

m

o

m

ês

d

e

1

996.

Acções da idade e do peso corporal

Aq

uand

o

d

o

iníci

o

d

es

t

e

tra

ba

lh

o

,

a

i

dade e o p

es

o corpora

l

médio

s

da

s

ove

lh

as

qu

e

co

n

s

tituíam

os difere

nt

es

gru

po

s

eram

estati

s

ticamente

i

g

u

a

i

s

(P>O,05).

Durant

e

o

p

erío

d

o

d

e

estudo

,

o p

eso

m

édio

das

ove

lha

s

p

er

tencent

es

aos

di

s

tintos

grupos

avaliados

n

ão

v

ario

u

d

e

forma

es

tati

s

t

i

ca

m

e

nt

e

s

i

g

nif

ica

t

iva

(

P>O

,

05).

A

idade

e

o

peso

corporal nunca afectaram

s

ignifi

cativame

nt

e o número

de

ove

lh

as

que r

es

po

nd

e

r

am

à apli

caçã

o do

s

tratament

os

ou o número

de

ov

elh

as que apre

s

entaram

c

i

o

(1)>0,05).

O

efeito

co

njunto

d

a

idade

e

do

pe

so

so

bre

a

ac

ti

v

idad

e ová

ri

ca

tota

l

(de am

bo

s os

ovários

)

e

do ov~írio dir

eito

não p

ode se

r

det

e

rminad

o,

uma vez

que

a

int

e

r

acção

e

ntre

estes

do

i

s

fa

c

t

o

re

s

foi e

s

t

a

ti

s

t

i

ca

m

e

n

te

s

i

g

ni

ficariva

(P~O,05). Da

aq'ão co

njunta da

i

dade e

d

o

peso

sobre

a

a

c

ti

v

idad

e

do

ová

ri

o esq

uerd

o,

apena

s ao

seg

un

do c

oub

e

um pap

e

l

es

tati

s

ti

-ca

m

e

nte

s

ignifi

ca

tivo

(

PsD

,

05

).

Também

indi

v

idu

a

lm

e

nte, a

idade nun

c

a afect

o

u

s

ignifi-cariva

m

e

nt

e

a a

c

ti

v

idad

e

ová

ri

c

a

da

s

ov

elh

a

s

es

tu

dada

s

(

P>O

,

05

).

Indi

v

idu

alm

e

n

te,

o

p

eso

ape

n

as modifi

co

u

s

ignif

ic

ativam

e

nt

e

a

a

c

ti

v

idade

do

ová

rio

esq

uerd

o

(

P:s:O,05

)

.

Tendo

em

co

nta

o

níve

l

de

s

ignifi

n

c

ia

encontrado

e

a

não

ex

i

s

tênc

i

a d

e

uma

exp

l

icação fisio

gi

c

a

plau

s

ív

e

l

p

a

ra

a

oco

rr

ê

n

c

i

a

de

s

t

e

facto

,

p

e

n

sa

mo

s

q

u

e e

l

e é

fruto do

a

cas

o.

Resposta das ovelhas à aplicação dos

tratamentos

A

percentagem

cl

e

ove

lh

a

s

p

ertencentes aos

g

rup

os A (80.0

%

),

B

(83,3%) c

C

(73,

7

%

)

qu

e

re

s

pond

e

u à

apli

ca

ção

do~

tratam

e

ntos n

5.o

dife

r

iu

s

i

g

nificativament

e

(P>

O

,

05). Contudo

,

o

va

l

o

r

d

es

t

a p

erce

nta

ge

m

ob

se

r

va

do no

g

rupo D

(2

6

,

3

%)

dife

r

iu

s

i

g-ni

ficativamente cios

re

gista

do

s

n

os

g

rup

os A

(

X

2

=5S.5:

P"O.OI)

B

(X

2

=65,5:

P

"O.

OO

I

)

e

C

(X2

=46,1: P

"O.

OO

I).

N

es

te

senlido

,

tud

o

indica

que a

ac

ção

do "ef

e

ito

mach

o" s

obr

e

o

r

ei

n

íc

i

o

da a

c

ti

v

i

dade

r

e

produ

to

r

a

s

azona

l

da

s ove

lh

a

s

C

hurra

s

Bragançana

s

não

f

o

i

s

ignifi

ca

tivam

e

nt

e

pot

e

n

c

i

alizad

o

p

e

la jun

çã

o simultâ

n

ea d

e

ove

lha

s

em cio

induz

i

do.

Por

outro

lad

o,

iso

l

adame

nt

e,

o

"e

feito

f

êmea"

foi

o

pior

inclut

o

r da int

e

rrup

ção

do ane

s

-Iro

sazo

n

a

l

.

(8)

8 REVISTA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

QUADRO I

Perccnt~lgcns

das

ovelhas

que apresentaram

um prim

e

i

ro

ciclo ovárico

de

dur

ação

normal ou curta

,

t

e

ndu

c

m

conta o grupo

a

que pertenciam

Grupo

J

:

cido turto I" ciclo nonmll

A 56.2% 43.8%

B

40.0% 60.0%

C 69.2% 30.8%

D 100.0% 0.0%

C

U

Sf-I\V

A

el

ai.

(

1

992),

no a

ni

go em

que

ap

r

ese

nlaram

dados

reco

lhi

dos

e

m

Maio de

19:-:7 e

1

98

8

.

em

Davi

s (Califórn

i

a). co

m

ove

lh

as

Targhee. Mcrino

de

Rambouitlct.

Merino de Rambouillet

x

Finnish

la

ndr

ace

e

Merino de Rambouillet

x

Dorset,

verif

i

caram

que a

perc

en

t

agem

ele

ove

lha

s

que re

sponderam

ao

"efeito

macho"

va

riou

entre

68 c 9

1

%

.

No

es

tudo

desenvo

l

v

id

o

por

MARTIN el

aI.

(

1

985)

cm

m

eados

de

Junho

, c

m

Nouzi

ll

y

(França),

a resposta

de ove

lha

s

anéstr

i

cas Romanov e

P

réa

l

pes-du

-

Sud

à

introdu

ção

dos

carneiros (

f

eita

pela manhã) foi

, respecti

vame

nte

,

de 50 e 96

%.

Nes

t

e

sentido. a

r

esposta

das

ove

lh

as C

hurr

as

Bragança

ll

as anéstr

i

cas ao

"efe

it

o

m

ac

h

o"

Illos

t

r

ou

-

se

Illuit

o idên

t

ica

às

melho

r

es

r

espostas e

n

co

nt

ra

da

pelos

au

t

o

r

es

acima

m

e

n

c

i

o

n

ados.

Todas as

ove

l

has

que

re

s

pond

eram aos

tratamentos

ap

l

icados

rea

l

izaram

um

a

segunda ovulação. Porém.

as

p

e

rcent

agens

re

lativas de ovelhas (Quadro

1

)

que r

ea

li

zaram

um

primeiro

ciclo

ová

ri

co

d

e

duração n

orma

l

OLl

c

urta

variaram

cm

f

un

ção

do

grupo

a

que

estas

pertenciam

(X'=

86,8;

P"O

,OOO

I

.

Quadro

11

).

QUADRO II

Valores de X2 3lc3nç~ldos nas comparações das percentagens relativas

de

ovelhas que

realizllram um

primeiro

ciclo

ov:irico

de

dura

ção n

ormal

ou c

urta

A Il C J)

A I PsO.05 1'>0.05 PsO.OOOI

B 5.1 I PsO.OOOI PsO.OOOI

C 3.6 17.0 I PsO.OOOI

D 56.4 85.7 36.7 I

A

pe

r

centagem

de

ove

lh

as

que

aprese

n

taram

um

primeiro ciclo ová

ri

ca

de duração

normal foi

estatisticamente

igual no

s g

ru

pos A e C

.

A

p

erce

nta

gem de ovelh

a

s

do

g

rupo

B

que

realizaram

o

seu

prim

e

iro

ciclo

oVi.lr

i

co

de duração

n

orma

l l'

oi s

i

gn

ificati

vamente

superior

à

observada nos

restantes

g

rup

os. Todas as ovel

h

as do grupo

O ap

r

esentaram um

prime

i

ro

c

i

clo

ová

ri

co

de c

urta

du

r

ação.

Tendo

e

m

conta

os

r

esu

lt

ado

s

alcançados

. a

t

eo-ri

a de

NUGENT

e

NO'ITER

(1990). segu

n

do a qual a acçJo

co

njunta

do

"e

f

eito

ma

c

ho

"

e

do

(9)

ACÇÃO 00 "EFEITO MACHO" E DO "EFEITO FÊMEA" SOBRE OVELHAS 9

co

mportam

ento dos ca

rn

e

i

ro

s

,

não

ficou

c

l

a

ram

e

nte

confirmada. Na verdade,

se

por

um lado a

p

ercentagem

de ove

l

has qu

e

respon

deram

aos t

r

atamentos

apli

cados foi

es

tatisticamente igual no

s

g

rup

os A. B e C,

por

outro apenas

no grupo cm

que

foi

p

e

rmit

i

da

a l

i

vre

int

eracção co

mp

orta

m

e

nta

l

e

n

tre o

carne

i

ro

vasec

tomizado

e a ove

lh

a

c

a

s

trada

e

m

c

i

o

indu

zi

do

(grupo

B

)

observou-se li

ma

me

lh

oria qua

l

itat

i

va

na r

espos

t

a

pro-d

uz

id

a.

Per

se

.

o

"efe

ito

fêmea" conduziu a

uma

resposta a

l

go deficiente.

De um modo

ge

ral.

os

r

esu

ltad

os observados nes

t

e

trabalh

o es

t

ão

de

acor

do

com

os alca

n

çados

p

or O'C,\L

-LAGHAM

el

ai.

(1994)

,

mas não vêm

ao e

n

co

ntro

dos

ver

if

icados

por ZARCO

el

ai.

(

1

995).

Na verdade, O'CALLAGHMvl

el ai.

(1994) observa

r

am

que

o "efeito macho"

indu

zia a acti·

v

idade

ovárica

n

<l fase fi

n

al do

p

e

odo de a

n

es

tro

sazo

n<ll.

P

e

l

o

co

n

trário,

este

s

a

ut

ores

ve

ri

f

i

ca

r

am

qu

e

o

"eFe

it

o

fêmea" não

alte

r

ou s

i

gn

ifi

ca

ti

vamen

t

e este

par

fl

me

tro

. No

t

raba

-lh

o

de

se

nvol

vi

do

por

ZARCO

et

01.

(1995).

a

jun

ção

d

e ove

lh

a

s

e

m

c

i

o i

ndu

zido

co

m

ove

-lh

as anéstricas afectou sig

ni

f

i

cativa

m

e

nt

e

a activ

idade

ovárica e as manifestações de

c

io

des

t

as

última

s. Em

no

sso

e

nt

e

nder

,

os diferentes r

esu

ltados obs

erva

do

s

lno

nosso

trabalho

e

no de

O'CALLAGHAM

el ai.

(

199

4). por

um

lado. e no de ZARCO

e

l

ai.

(1995),

por OU Iro]

poderão e

sta

r relacionado

s

co

m diferenças

na

p

e

rcentagem d

e

ove

lh

as em cio

indu

zido

qu

e

fo

r

am introduzidas junto das ove

lh

as anéstricas -

5%,

1

0

%

e

50

%

,

r

es

p

ect

i

vamente

n

o

110SS0 trabalho. 110 de O'CALLAGHAM

el

01.

(

1

994) e

no de ZARCO

el ai. (

1

995).

Manifestações de cio

Neste ensaio.

aq

uando

da

prim

eira ov

ul

ação

pós

·

trat

a

m

ento,

n

e

nhuma das

ove

lh

as

pe

rt

ence

nte

s aos g

r

upos

A

e

B manif

estou cio. MARTIN e

t aI. (1985)

referem que

84

%

das

ove

lh

as

Pr

éalpes·du

-

Sud

m

anifestaram c

i

o aquando

da

prim

eira

ovu

la

ção

pós-

intr

odução

do carne

iro

. Neste

se

ntido

,

é

po

ssíve

l

q

u

e

no d

ec

ur

so

do

m

ês

de

Ma

i

o o anes

t

ro

sazo

n

a

l

da

s

ove

lh

as

Pr

éa

l

pes

-

du

-Su

d

seja

meno

s

marcado do

qu

e o

d

as ove

lh

as

Churras B

r

agan

-çanas. No trabalho realizado por CORREIA

e

l

ai. (

1

996)

,

no mês de Junho,

41

%

das ovelhas

Churras

Bra

gançalléls apresen

taram

cio aquando

da primeira

ovulação

pós·introduçào

cio

ca

rn

e

iro.

Nas

ove

lh

as dos

g

rupo

s

A

e

B

,

a

seg

und

a ov

ulação

s-

tratamento, i

nd

e

p

e

n

dente-me

nt

e

de

se

ter produzido

após

um

prime

i

ro cic

l

o

ovárica

curto ou

de

d

ura

ção

n

orma

l

,

nun

ca fo

i

acompanhada

d

e c

i

o. No es

tud

o

de

se

n

vo

l

v

id

o

por

CORREIA

et aI.

(1996), n

duração do prime

ir

o c

i

clo ová

ri

ca

trar

amc

nl

o

afecto

u

s

i

gn

i

f

i

ca

li

v

ame

nt

e

a

per

-ce

ntagem

d

e ove

lha

s

que apresenta

r

a

m

s

in

a

i

s

de

(ci

clo

c

urt

o:

18

%

\IS.

c

i

clo no

rm

al:

36%

; X

2

=

4 6;

P"Q,Q5)

.

D

e

acordo

Cam estes

resultados,

o ancstro

s

azonal das

ovel

h

as C

hur

ras

Bra

gançanas

foi

mai

s

marc

ado

no mês

de Maio d

e

1

996

do

que

n

o

m

ês

de

Junh

o

de

1

995. Segundo

CORREIA

(

1

996), o a

n

es

tro

sazo

nal

desta

s

ove

lh

as é

n

o

rm

a

lm

e

nt

e

mai

s

elevado

no

m

ês

de

Ma

i

o

do

que

no m

ês

d

e

Junho.

(10)

10 REVISTA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Ac

tividad

e

ovárica

Neste e

n

saio,

a

t

axa ov

ul

atória

média total da

s ov

elha

s est

udada

s

foi

de

O.9±O.7. No

trabalho desenvo

l

vi

do

por

CORREIA el ai.

(

1996

), o

va

l

or desta

taxa

fo

i

de

I

,

2

±0

,9.

Do

pon

t

o de v

i

s

la

esta

t

ís

t

ico.

esta

d

if

e

r

e

n

ça

não

é s

i

gn

ifi

ca

ti

va

(P>O,05). Te

nd

o

presente

s

todo

s os

dados

até

aqui

refe

rid

os.

fi

ca

-

se

co

m a

i

deia

de

qu

e o

.

mestr

a

sazo

nal

das ove

lh

a

s

Churr<l

s

Bra

ga

n

ça

n

as afec

t

a

esse

n

c

ialm

ente

a percentagem de fêmeas

q

ue apresentam

actividade ová

ri

ca

e o

n

úmero

d

a

s

q

u

e

ap

r

ese

ntam

si

nai

s

d

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cio. A q

u

alidade

da

act

i

v

id

ade

ová

ri

cí.l

pare

ce se

r a m

e

n

os

af

ec

t

ada.

No co

njunto d

es

t

e trabalho, a ac

ti

v

id

a

de

do ová

ri

o

di

r

e

i

to foi

i

gua

l

à

do

o

vár

i

o

esquerdo

(1)>0,05) (Quadro

Ill

). As

me

lh

ores

taxa

s

ovu

lat

ó

ria

s

ta

la

i

e

do ovário

es

qu

e

rd

o

foram

obse

rv

adas

apó

s

a

oc

orrên

c

i

a

de

um

p

rim

eiro cic

lo

ovárica curto.

QUADRO 1II

Taxôls ovulatúrias

(t

otal

c

por ovário

)

observada

s

na prim

e

ira

e

s

egunda ovulação

s

-tratamento

Ciclos pôs~tratamcnto

I.a ovulação

2.a ovulação (após 1: ciclo cuno)

2.a ovulação (após 1.° ciclo normal)

,

.

a=a, pam P>O,05 (elltre ovanos). x;ty, pnra P:sO,OS (cntre ovulaçõcs).

OV1írio esquerdo Ovnrio direito

(X±sc) (hse)

O,3:l-'±O,1 O,;:u±O,1 O.7:l,Y±O,1 O,6:1.X±O,1

OJa-'±O,1 O.4;l,X±O.l

Total

(x±se) O.8'±O.1

I.3>±O,1

O.7x±02

Os

trat

ame

nt

os ap

l

ica

do

s

altera

r

a

m

,

po

ntu

a

lm

e

nte

,

a actividade

ová

rica t

o

tal ou

por

ovário

da

s

ove

l

has

Chu

rras

Bra

ga

n

ça

n

as

(Q

uadro

I

V

)

.

No mome

n

to

em

que

se pro

du

z

i

u

a

I.

a

ovu

l

ação

p

ós-

tra

tamento

.

a

s ove

lh

as perte

n

ce

n

te

s

aos

g

rup

os

A

e

B

ovu

l

aram

m

a

i

s

do

qu

e

as ove

lh

as

do

g

rup

o

D

(

P.:s;O

,05),

E

sta d

if

ere

n

ça desa

p

areceu

aquando da r

ea

li

zação

da

2."

ovu

l

ação

(pós-cic

l

o c

urto

: P>O,05).

É

poss

í

ve

l

que

estes

dados

r

eflictam

uma maior

dificuldade inicial das

ove

lh

as do

g

rupo

D

c

m

responde

r

ao

tr

a

t

a

m

e

nt

o ap

li

cado. Co

n

tudo.

a

qu

e

la

s

qu

e acabara

m

p

o

r re

s

p

onder,

po

s

t

e

riorm

e

nte

,

a

qu

ando

da

2.

a

ov

ula

ção,

passaram

a co

m

por

la

r-se de

uma

fo

rm

a

id

ê

n

t

ica

à

da

s

ovel

h

a

s

dos

g

rup

os A

e

B. Na 2.

01

ovu

l

ação

(

p

ós-c

i

c

l

o

n

orma

l

), as

ove

lh

as

p

e

rt

e

ncent

es

ao grupo B ovu

l

aram

m

e

no

s

do

qu

e

as ove

lh

as

do

s g

rupos

A

e

C

(P

,;O,05

). Porqu

e

o

ex

i

s

te

qu

a

l

q

uer

exp

li

cação

fisiológica plausív

e

l

para

este

fa

cto

,

acred

it

amos

qu

e ele

é

fruto

do acaso.

As taxas

ov

ulatóri

as

total

e

por ovário

va

ri

aram,

pontu

a

l

mente,

e

m

fu

n

ção

da ovu

l

a

-ção

co

n

s

ider

ada

(Quadro

IV).

As

ove

lh

as

do

g

rup

o B a

pr

ese

nt

ara

m t

axas

ovulat

6

ri

as

id

ê

n

-t

icas

n

a

I

.

a

e

n

a 2.;1

ov

ul

ação

p

ó

s

-ciclo

c

urt

o

(P>O

,

05). Ne

s

t

as a

ltur

as,

as ove

lh

as de

s

t

e

gr

up

o ov

ular

am

mais cio

que n

a

2.

iI

ovulação

s

-

c

i

c

l

o

norm

a

l

(

P.:s;O

,

05),

P

orque também

aqu

i

não

uma

ex

pli

cação

f

i

siológica plausível para

a

ocorrê

nci

a deste

f

e

n

óme

no

,

cre

-m

o

s

qu

e

e

l

e é

fruto

do

acaso

.

(11)

ACÇÃO DO ··EFEITO MACHO·· E DO ··EFEITO FÊMEA·· SOBRE OVELHAS

QUADRO IV

Taxas ovuhltórhls

total e

por ovário produzidas

em resposta aos tratamentos aplicados

Ciclos pós-tratamento

1.'1 ovulação

2.a ovulação (após 1 .. ciclo curto)

2.a ovulação (após I." ciclo normal)

O"ário esquerdo Grupo (x±sc) A B

C

D A B C D A B C D 0,2a.x±O,1 O,4'l.X±O.! O,4a.x±O,l 0,2a.x±O,1 O,6a··\±0.2

OJa,aO,3

O ,8:1b.x±O, I Q,8a··\±O,5 O,6~l.XY±O,2 0.1 a.x±O.l 1,3b·Y±O,3

Para o mesmo grupo: a:;tb. para P:::;O,05 (entre ovulações). Para a mesma ovulação: x;ty, para P~O,05 (entre ovulações).

CONCLUSÕES

Ovário direito (X±sc)

O,8a.x±O,1 O.6a··\y±O.l

O,S,I,XY±O,l

O,2a·aO.] Q,8a,x±O,1 O.7a .x±0.2 OAa.x±O,2 O,5a,x±O,3 O,7a.x±O.2 O,3a.x±0.2 O,Oa.x±O.o Total (x±sc) l,Ou.x±O,1 1,O'lo.x±O.1 O$l.xy±O,1 0,4a·y±Q,2 1,3a.x±O.2 1 ja.x±O,2 l.2a.x±O.! l,3a.x±OJ

1

JLX±O.2 O,4a·y±O.l J ,3b.x±Q,6 II

Tendo

em

conta as condições

em

que

este

trabalho foi desenvolvido. a metodologia

em

pregu

e

e os resultados conseguidos,

p

ensamos

ser

po

ssíve

l

extra

ir

as

segu

int

e

con-clusões:

~

No início

do mês de Maio, 58% das ovelhas encontravam-se em

anes

tro

sazonal.

Este

anestro

era

algo

marcado.

~

O "efeito macho" foi o

principal fa

ctor

desencadeador da interrupção do

,mestra

sazonal das ovelhas estudadas.

~

Per

se.

o

"e

feito fêmea

"

constituiu

um fraco

indutor

da interrupção

do anestro

sazonal

das

ovelhas

Churras Bragan

ça

nas. Por

outras

palavras,

as

feromona

s

pro-duzida

s

pelas

ovelhas em

c

io indu

z

ido

pouco

efe

ito tiv

e

ram

sob

r

e

a

interrup

ção

do

anestro

sazo

nal

.

-

O

co

ntacto

directo entre o carneiro

vasecto

mi

zado

e a ovelha em cio

i

nduzido

ape-nas m

e

lhorou

a

r

esposta

das ovelhas

ané

s

tricas

ao "efeito

macho

",

no que

refer

e

à

duração do prim

e

iro

ciclo ovárica pós-tratamento.

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