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Mercado Da Saúde: uma análise da oferta e demanda

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Revista da AMDE – ANO: 2014 – VOL. 12

Mercado Da Saúde:

Uma Análise Da Oferta E Demanda

Keli Bahia Felicíssimo Zocratto

O setor saúde apresenta peculiaridades que interferem em fenômenos econômicos como a oferta e a demanda por serviços. O mercado em saúde no Brasil pode ser considerado misto, com a atuação tanto do setor público, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), quanto privado, por meio do desembolso direto e planos e seguros de saúde. A estrutura organizativa desse mercado aumenta a complexidade do gerenciamento do sistema público de saúde uma vez a Constituição Federal de 1988 estabeleceu princípios organizativos como a universalidade, a integralidade e a equidade que devem ser aplicados. Dessa forma, o presente estudo tem o objetivo de descrever sobre o comportamento da oferta e da demanda dos serviços de saúde frente as peculiaridades que o setor apresenta. Desenvolveu-se uma revisão de literatura a respeito do tema a partir da busca de artigos científicos em bases de dados da área da saúde e de setores da economia. Concluiu-se que a assimetria presente no setor saúde em relação a oferta e demanda é influenciada pela imprevisibilidade da ocorrência do evento relacionado à saúde, pela concentração de conhecimentos pelos profissionais, pelo risco próprio inerente ao setor de saúde, pela presença de um mercado caracterizado pela discriminação do preço do serviço ofertado.

Palavras Chaves: oferta; demanda; economia; saúde

Resumo

The health sector has peculiarities that interfere with economic phenomenon such as the supply and demand for services. The health market in Brazil can be considered mixed, with the performance of both the public sector, the Unified Health System (SUS), and private, through direct disbursement and plans and health insurance. The organizational structure of this market increases the complexity of the public health system management since the Federal Constitution in 1988 that established organizational principles of universality, integrality and equity that must be apllicated. Thus, this study aims to describe the behavior of supply and the demand of health services across the peculiarities that the sector presents. Developed a literature review the issue of respect from the literature search in databases of health and economic sectors. It was concluded that the asymmetry present in the health sector in relation to supply and demand is influenced by the unpredictability of the occurrence of health-related event, the concentration of knowledge by professionals, by the very inherent to the health sector risk, the presence of a market characterized the breakdown of the price of the service offered.

Keywords: supply; demand; economy; health

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1. INTRODUÇÃO

O setor da saúde no Brasil, diante de um quadro de crise financeira do Estado é atingido diretamente e deve reorganizar suas práticas de mercado visando a implementação de ações estratégicas que atinjam positivamente o nível de saúde da população e que proporcionam o estabelecimento de um sistema eficiente. A reestruturação do sistema perpassa pela análise de custos envolvidos nos níveis de atenção e de assistência à saúde e é influenciada por diversos fatores, dentre eles a estrutura demográfica populacional, o desenvolvimento tecnológico e um aumento na oferta de médicos e de serviços de saúde.

A presença desses fatores no mercado de saúde delineia cenários distintos que estabelecem diversas formas de organização do sistema e que podem interferir tanto na oferta quanto na demanda pela prestação do serviço. O desenvolvimento tecnológico em saúde é uma variável que influencia na demanda do setor uma vez que proporciona um aumento na expectativa de vida da população, interferindo no dinamismo populacional, favorecendo a transição demográfica com o envelhecimento da população e, por consequência, uma maior probabilidade para o desenvolvimento de doenças crônicas. Nesse sentido, o perfil epidemiológico da população, a presença de fatores determinantes no processo saúde-doença, a dimensão continental do país que adota um sistema de saúde regido pelos princípios da universalidade, integralidade e equidade podem ser consideradas variáveis que influenciam todo o sistema de saúde.

Nesse contexto, o setor da saúde que já apresenta peculiaridades em relação aos demais setores da economia se depara com variáveis que tornam ainda mais complexo o seu gerenciamento e que, de certa maneira, repercute no nível de saúde da população.

Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo descrever o cenário dos serviços de saúde no Brasil focando sobre o comportamento da oferta e da demanda frente as peculiaridades que o setor apresenta. Desenvolveu-se uma revisão de literatura a respeito do tema a partir da busca de artigos científicos em bases de dados da área da saúde e de setores da economia. Inicialmente, será apresentado os aspectos gerais da

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organização do sistema de saúde no Brasil e, a seguir, abordar-se-á sobre as peculiaridades do setor da saúde que interferem, de alguma maneira, na oferta e na demanda por seus serviços.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Serviços De Saúde No Brasil

O setor de saúde no Brasil, ao longo dos anos, apresentou-se estruturado a partir de distintas formas de organização de um sistema que, em certa medida, interferia tanto na oferta quanto na demanda pela prestação do serviço. Historicamente, percebe-se que houve um aumento, ao longo dos anos, do número de pessoas com direito à assistência à saúde prestada pelo Estado. Inicialmente, com as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs) e com os Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAPs), onde se tinha grupos específicos com direito ao benefício. Posteriormente, com a criação do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) e do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) observou-se um alargamento do benefício uma vez que esse abarcava todos os indivíduos que contribuíssem para o sistema, não mais se restringindo a grupos específicos. Com o movimento da Reforma Sanitária, na década de 80, e posterior promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil em 1988, tem-se a criação do atual Sistema Único de Saúde (SUS) que amplia universalmente o direito à assistência à saúde em todos os níveis de atenção.

A saúde enquanto direito universal dentro de uma perspectiva da integralidade da assistência foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988 (CF/88) e regulamentada pela lei orgânica da saúde (lei 8080) que puseram em prática o ousado projeto da reforma sanitária, reconhecendo a saúde como direito de cidadania. O artigo 196 da CF/88 estabelece que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

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Constituição Federal de 1988, apresenta-se financiado por meio de recursos do orçamento da seguridade social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. A competência para legislar sobre proteção e defesa da saúde é concorrente entre União, Estados e o Distrito Federal. À União cabe estabelecer normas gerais (art. 24, § 1º) e aos Estados e Distrito Federal editar normas suplementares. Aos Municípios compete “legislar sobre assuntos de interesse local” e “suplementar a legislação federal e a estadual no que couber” (CF art. 30, I e II).

No que se refere à esfera administrativa, a Constituição estabelece competência comum à União, Estados, Distrito Federal e Municípios para “cuidar da saúde e assistência pública” (art. 23, II). Desta forma, a formulação de políticas públicas de saúde poderá ser realizada por todos os entes da federação, cabendo à União a formulação de políticas nacionais, resguardando aos Estados e Municípios a sua implementação que também poderá ser realizada por Organizações Não Governamentais (ONGs) e pela iniciativa privada.

A Lei Orgânica da Saúde, Lei nº 8.080/90, estabelece que são atribuições administrativas comuns à União, Estados, Distrito Federal e Municípios a administração dos recursos orçamentários e financeiros anuais destinados à saúde. Determina também que faz parte deste âmbito de competência, a elaboração de normas técnicas e o estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde, além da elaboração de sua proposta orçamentária, em conformidade com o plano de saúde estabelecido.

Atualmente, o financiamento da saúde é definido pelo Pacto pela Saúde como tripartite (das três esferas de gestão – União, Estados e Municípios) e este pacto estabelece as responsabilidades de cada ente federado. “Busca critérios de alocação equitativa dos recursos; reforça os mecanismos de transferência fundo a fundo entre gestores; integra em grandes blocos o financiamento federal e estabelece relações contratuais entre os entes federativos”. O Pacto recomenda que o financiamento deve considerar as variáveis sócio epidemiológicas e as diferenças locorregionais (BRASIL, 2006). No entanto, na prática, toda a questão do financiamento e alocação de recursos para a saúde apresenta-se como um gargalo para as decisões e implementações das

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políticas de saúde, repercutindo negativamente no nível de saúde da população.

Diante de um cenário em que o Estado não consegue ofertar uma assistência integral e universal de qualidade, o sistema privado de saúde vislumbra diversas possibilidades de expansão do setor. No entanto, muitas vezes, essa expansão ocorre em conjunto ao estabelecimento de falhas de mercado, como a criação de cartéis, utilizando estratégias que atingem a livre-concorrência. Recentes decisões do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) tem verificado a ocorrência de estabelecimento conjunto de preços entre hospitais, configurando a prática de cartel. Essa conduta provocou um aumento dos preços dos planos de saúde acima do nível considerado competitivo, prejudicando o mercado e os consumidores finais, apresentando um efeito negativo tanto em relação à qualidade quanto aos níveis de oferta dos serviços prestados (CADE, 2014). O mesmo Conselho confirmou a formação de um bloco coeso entre hospitais que tinham o objetivo de determinar unilateralmente reajustes de preços e condições homogêneas de contrato às operadoras de planos de saúde para a prestação de serviços médico-hospitalares (CADE, 2016).

A presença de serviços de saúde em determinado local estabelece a ideia de mercado geográfico relevante, definido como “ a área efetiva de concorrência no qual os compradores têm à disposição fontes alternativas de oferta de determinado bem ou serviço” (CADE, 2016). Na verdade, essa delimitação geográfica proporcionada pelo mercado geográfico relevante representa uma área na qual os hospitais competem pela filiação de profissionais médicos e/ou adesão de novos pacientes. Nesse sentido, o mercado geográfico relevante se relaciona à densidade demográfica e à concentração do mercado. Estudo de Viegas et al. (2010) demonstrou uma relação positiva entre concentração do mercado e densidade populacional. Mercados não concentrados estão presentes em situações em que a escala populacional não é suficiente para permitir a presença de muitas operadoras no mercado. Por outro lado, mercados concentrados agem em locais que apresentam maior desenvolvimento, concentração populacional e uma maior demanda pelos serviços de saúde.

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2.2 Economia Da Saúde: Oferta, Demanda E As Peculiaridades Do Setor Saúde

A presença da elevada desigualdade de renda e nível de pobreza é um dos principais problemas socioeconômicos observados em grande parte dos países, especialmente nas economias menos desenvolvidas. Esse cenário impacta diretamente na condição de saúde da população sendo necessário o desenvolvimento de políticas públicas que visem uma redução da desigualdade social e aumento no acesso aos serviços de saúde.

O mercado de saúde brasileiro é caracterizado como um sistema misto, tanto no financiamento como no provimento, implicando em duas formas de acesso. Por um lado, tem-se o sistema público (Sistema Único de Saúde -SUS), financiado indiretamente por meio da carga tributária e que adota um modelo assistencial baseado nos princípios doutrinários da equidade, integralidade e universalidade. Paralelamente, têm-se os serviços financiados e providos pelo setor privado, onde o acesso ocorre mediante o desembolso direto ou através da saúde suplementar representada pelas operadoras de planos de saúde (FERRAZ & VIEIRA, 2009). No contexto brasileiro, a desigualdade social e econômica, a dimensão continental do país, a diversidade demográfica e epidemiológica e a necessidade de se cumprir o preceito constitucional da universalidade em saúde aumentam a complexidade gerencial do sistema. Esse cenário favorece a presença de um desequilíbrio entre a oferta e a demanda pelos serviços de saúde que, em certa medida, impactam na atenção à saúde da população (BARATA, 2008; TANAKA et al., 2012; DUNCAN et al., 2015; NASCIMENTO, 2015).

A oferta e a demanda podem ser entendidas como dois fenômenos econômicos sendo que a “oferta de determinado produto é definida pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a oferecer ao mercado, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo”. A demanda ou procura, por sua vez, é “determinada pelas várias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo” (VASCONCELOS, 2014). Nesse sentido, a demanda por um bem ou serviço pode ser definida como a “quantidade do bem ou serviço que as pessoas desejam consumir em

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um determinado período de tempo, dadas as suas restrições orçamentárias” (IUNES, 1995).

No entanto, o setor saúde apresenta suas peculiaridades que o diferencia dos demais setores da economia e que impactam tanto na oferta quanto na demanda pelo serviço. A auto percepção do usuário a respeito de sua condição de saúde, a sua necessidade estabelecida para a aquisição do serviço ofertado, a distribuição espacial das unidades prestadoras de serviço assim como a tecnologia em saúde utilizada e o perfil epidemiológico da população se configuram como fatores relevantes na evidenciação da assimetria entre oferta e demanda (ZUCCHI et al., 2000; NORONHA & ANDRADE, 2005; NASCIMENTO, 2015).

A demanda em saúde apresenta características ímpares pois é intrinsicamente influenciada por variáveis sociais, não podendo ser controlada rapidamente e, nesse sentido, sua explanação torna-se complexa (ZUCCHI et al., 2000). O entendimento do processo saúde-doença do indivíduo ou da coletividade é imprescindível para a análise da demanda por serviços de saúde uma vez que determinantes sociais são capazes de interferir e alterar o nível de saúde da população. Nesse sentido, exige-se uma abordagem mais ampla para a discussão da demanda em saúde, já que aspectos sociais, históricos, geográficos, demográficos e epidemiológicos interferem nessa variável (OLIVEIRA, 2012; NORONHA et al., 2005).

Acrescem-se a estas condições, outras particularidades inerentes ao setor saúde que interferem na relação oferta-demanda pelos serviços. A irregularidade e a imprevisibilidade da busca pelos serviços de saúde, assim como o a presença de um risco próprio ao mercado de saúde em que experiências prévias não podem ser utilizadas como parâmetros para a eliminação de riscos ou incertezas são fatores que interferem na demanda pelo serviço de saúde. Nesse mesmo sentido, tem-se que a diferença de conhecimento entre médicos e pacientes em favor dos primeiros abre a possibilidade de haver induções da demanda. Em relação à oferta, características próprias do setor saúde podem distorcer a estrutura de preços, deslocando a demanda das condições ótimas. Nesse sentido, podem ser citadas a proibição de propaganda e da competição entre os profissionais o que reduz o volume de informações disponível para o consumidor poder

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tomar suas decisões; e a presença de um mercado caracterizado pela discriminação de preços onde tem-se uma cobrança diferenciada para um mesmo tipo de serviço e, portanto, para um mesmo custo (IUNES, 1995).

Esse cenário evidencia que as condições para a perfeita competição (racionalidade dos consumidores e produtores, a inexistência de fatores externos, o perfeito conhecimento do mercado, a plena capacidade decisória do consumidor, e a impossibilidade de que os produtores influenciem o mercado) não estão presentes no setor saúde (IUNES, 1995). Nesse sentido, diante da análise e observação dos eixos da oferta e da demanda, é plausível apropriar-se da ideia de regulação em saúde. Essa prática visa atuar sobre as falhas de mercado, trazendo para o ponto de equilíbrio a interrelação entre as necessidades dos usuários e a capacidade do prestador de ofertar o serviço de saúde. A partir dessa regulação tem-se um melhor controle do acesso aos serviços ofertados e da aplicação dos recursos, melhorando a eficiência do setor, impactando também na eficácia e na efetividade. Possibilita, dessa forma, a reorganização do sistema, tornando-o mais integrado e com formação de cenários de rede de assistência e qualificação da atenção em saúde, estruturando e proporcionando mecanismos que direcionem para práticas positivas integrantes das políticas públicas (BARBOSA et al., 2016).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O setor da saúde entendido em suas peculiaridades requer uma discussão coletiva e consistente sobre a assimetria entre a oferta e a demanda por serviços de saúde. Nesse sentido, uma análise intersetorial envolvendo variáveis sociais, culturais, econômicas, demográficas e biológicas é necessária para que haja o planejamento e execução de ações direcionadas para uma melhor efetividade do sistema. A análise do mercado geográfico relevante é fundamental para a reestruturação do sistema de saúde com consequente melhoria das condições de saúde, da qualidade dos serviços ofertados em consonância com uma sustentabilidade econômica do sistema.

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4. REFERÊNCIAS

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