[Jniversidade
de
Evora
A
Internacionalização
de
Empresas
PoÚuguesas
para
Cabo
Verde:
investimento directo
e as
estratégias
competitivas
Maria
Eduarda Pina
Dissertação submetida como requisito para obtenção do grau de Mestre em Gestão -Especialização em Finanças
Orientador.
Doutor
Fernando
Gaspar
RS
€V
l\ a
ÍGt
UE
172Maio
de 2010
1rUniversidade
de
Évora
A
Internacionalização
de
Empresas Portuguesas para Cabo Verde:
investimento directo
e
asesüatégias competitivas
Maria
Eduarda Pina
Dissertação submetida como requisito para obtenção do grau de Mestre em Gestão
-Especialização em FinançasOrientador: Doutor Femando Gaspar
II
É*rq
Maiode 2010Apos
a
elaboração destetrúalho,
não
podia dcixar de
4gradecera
todos
que
me apoiaram e deramo
seu contribtrto para conclusão deste oom $rcesso.Ao
meu orientador Professor Fernando Gaspar, agadeço pela confiança" orientação eincentivo que
permitiu
a elaboração deste trabalho, aoDr.
João Chantre, da Câmara deComércio
Industria
e
Turismo
Portugal,pelo enüo
de estudos sobreo
investimentoporhrguês em Cabo Verde. Agradeço aos investidores portugueses em Cabo Verde e o mercado (clientes) que fizeram parte do presente estudo.
Aos
meuspais, Eduardo
Pina
e
Maria de
Fátima
Pin4 e
aos meus irmãos,
pela compreensâioe apoio.
Agradeço a todas as pessoas que me estão maispróximas
que escutaram as minhas preocupações e inquietações sobre arealizaçio destetrabalho-Muito
Obrigada ao PedroMonteiro
pelo apoio incondicional durante a realização deste trabalho.Obrigada a todos, que de forma directa e indirecta, contribuíram para a realização deste trabalho.
Siglas
eAbreüaturas
CI
-
Cúo
Verde InvestimentosCEDEAO
-
Comunidade Económica dos Estados daÁfrica
OcidentalINE
-
Instituto Nacional de EstatísticaPALOP- Países Africanos de Língua
Oficial
PortuguesaAICEP- Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal
IAPMEI-
Instituto deApoio
as Pequenas e Medias Empresas e à InovaçãoAGOA- AfricaoGrowth
and OpportunityAct
FIEP- Fundo paÍa a
Internacionalingo
das Empresas PortuguesasICEP- Instituto das Empresas para os Mercados Externos
LrE
União EuropeiaPIB- Produto Interno
Bnrto
IDE-
Investimento Directo EstrangeiroBCV-
Banco deCúo
VerdeIDPE- Investimento Directo Poúrguês no Estrangeiro
CVE- Escudos Cabo-verdianos
US- Dólar Americano
PROMEX-
Centro de Promoção Turística, do Investimento e das Exportações de CaboVerde
EUA-
Estados Unidos da AméricaEurostat - Ernopean Statistics
SPSS- Stdistical Package
for
Social SciencesResumo
A
presente investigação procura estudar ainternaciomtizaçío
das empresas porhrgues<paraCúoVerde,atravésdeinvestimentodirecto,easestratégiascompetitivasqrreelas
adoptaÍam.Na
sequênciada
rwisão da literaturq a
fim
de
obter
respostaspara
a
pergunta de
pesquisa, analisamos a internacionalização das empresas poÍfuguesas' a
zua evolução'
o
investimento portugUês no estrangeiro, e a evolução dos fluxos do InvestimentoDirecto
Estrangeiro
(DE)
emcabo verde,
a partir de dados estatísticos recolhidosna riteratura
publicada.
De seguida foram recorhidos dados primários, através da aplicação de dois
questionánios
direccionados
paÍa
o
mercado cabo-verdiano(clientes)
e
empresaspoÍtu$re§a§ que
investiram
em cabo verde.
A
amostraé
constituídapor
157 cliemes'
77
do
sorofeminino
e 80 do
sexo mascarlino,e a
otsra
amostraé
constituídapor
10
emprGaspoÍtuguesasqueinvestiramemCaboVerdeafiavésdelnvestimentoDirecto.
os
rezultados do presente eshrdo mosilram que a estratégia de adaptação nãocomibuiu
significativameffe
para melhorar a opinião do mercado caho-verdiano sobreas marca§
portugUesas e que, as empÍesas adaptaram naquele mercado principalmente
as variáveis
disribuição
e Preço'As
empresas portugue§as podem seguir estratégiasde
padronizaçãodo
produto
e
dapromoção/comunia$a,precisandoapenasadaptaropr@aosdiferertesfactuesde
çusto e a distribuição à natureza insular do mercado'
Concluímos que, de
uma forma
geral,a
proximidadecultural' geogúfica e
histórica
entre os dois países é responsável pela não necessidade da e§tratégia de
adapa@
por parteda§empresasporhrguesa§quandoirrternacionaliTarlpaÍLCaboVerde.pelevres
-
chave:
Internacionaliza@o, investimentodirecto'
Portugú
Cabo
Verde' entradq e§üatégias competitivas'The
intenrationatization
of
Portuguese Companies
to
Cape
Verde:
Direct
investment andtheir
competitive
strategies.ABSTRACT
The
present investigation aims
to
study
the
internationalization
of
Pornrguesecompanies
to
Cape Verde, through direct investment, and their competitive strdegies.Following
the
literatwe
reüew,
in
order
to
answer
the
research question,
úe
internationalizatiot
of
Pornrguese conrpanieswas analyzed
a§was
the
Portugueseinvestment abroad, and the evolution
of
ForeignDirect
Investment(FDI)
flows in
Cape Verde,with
statistical data collected from the literature.primary
data was collected through the useof trvo
que$ionnaires directedto
úe
CapeVerdean
market
(customers) andto
úe
Porurgrrese companiesthat
have investedin
Cape Verde. The sample consists
of
157 customers, 77 females and 80 males, and theother
sample consistsof l0
Portuguese companies that have investedin
Cape Verde through DirectInvestment-The results
of
this
study show thatthe
adaptation straterydid
not
helpimprove
CapeVerdean market's
opinion
úout
the PortugUese brands, andthosg
companies adaptedprimarily
thedisribution
and pricevariables-The portuguese companies can
follow
standardization strategies of the product and thepromotion
/
communication,just
needingto
adjust the price to the various cost factors and the distribution to the in§ular nafirre of the market'We conclude that, in general, the cultural, historical, and geogfaphical
proximity
and the close relationship between thetwo
countries lessens thenecess§ of
adaptation §trategyby
the
Portuguese companies
when
they
imernationalize
to
Cape
Verde'Keywords:
Internationalizatiorç
Direct
Investment,
Poúrgú
Cape Verde,
entry strategies, competitive strategies.Índice Geral
Agadecimento§ ... Srglas e Abreviatura§.m
.ry
v
ResumoABSTRACT
... Ínaice de Apêndices 2.5. InvestimentoDirecto
2. 6.Escolha do Posicionamento23 .krtqnacionalização das empresas portuguesas
2.S.InvestimentonoExteriordasEmpresasPortuguesas... 2.g.Investimento estrangeiro em Cabo Verde
2.l0.Estrdégla
das Empresas Estrangeiras em Cabo Verde3.
Metodologia utilizada no estudoerrpirico
3. l.Questão de inve*igação . -.."
"'
VI
D(
l.
Introduçãol.l.
Objectivo§, justificação e moúvação para o tema 1.2. Estrutura da dissertação2.
A Literatura sobre Estratégias de Internacionalização .. ..2.1.
Os motivos dainternacionalizaSo
2.2.8*,oll:a
de Mercados - -. -....-2.3.Escolha da
Esr*qgia
de EntradaZ.4.Façtiores de selecção das Estratégias de
entrada
"""""'-"
19I
I
2 3 3 5 82l
24 27 30 375l
55 55 55 56 57 58 3.4.De.finição da Amostra4.Anrâlise dos resrltados-. -. -..
-..""'
4.
I-
Questionário empresas4.2.Teste de
l[póteses
(questionário empresas) 4.3. Questionário clientes (mercado cabo-verdiano) 4.4.Teste de tfipoteses (questionârio clientes)58
il
il
68 69 72 77Índice
de
Tabelas
Túela
1 - Características do mercado e da empresaTabela 2- Vantagens e desvantagens das
estrtégias
deentrada
"""""""""17
19 Tabela 3 - Factores de selecçãoTúela
4-
Ps,AdaptaçãoeEÉensão
""27
Túela
5 - Investimento por ilhas (7o)'42
Tabela 6 - Investimento por ilhas
(Euro$""'
""""""42
Túela
7-
Sectores de actividadeTúela
8 - Previsão de AprovaçiÚo deIDE
Tabela 9 - Oportunidades deinvestimento"""'
Tabelalo.RazõesdeatractividadÊdeinvestimento...
TabelaI1-
Distribuição geográfica dasimporta@es'"'''''
Tabela 12 -
Motrante
do Investiment o"""""""
"""'
59 44 45 49 53VItr
Índice
de
Gráficos
Grrâfico
I
-A
evolução Investimento Porhrguês no estrangeiroGráfico 2 - Investimento
Dirwto
PoÍuguês'
Gráfico 3 - Investimento porttrguês no estÍangeiro por sectores
Grafico 4
-
Aevolufao
do Investimento Estrangeiro em caboverde
Gráfico 5 - Investimento Directo em Cabo
Verde"""'
Grafico 6 - Importação
Cúo
VerdeGráfico
l1
- Tipos de intermediáriosApêndice
t
- Q'uestionário para empÍe§as ApêndiceII-
Questionário para Clientes " " "' ""
33 37 40 43 52 63 ...52 Gráfico 7 - Importação para
Cúo
VerdeGráfico
I
- TiPo de InvestimerÚo' ...60Grafico 9- Estratégia§ da
empresa
"""""'
61Grafico
10-Preço
""""""""'62
65Gráfico
12-Nivel
de EscolaridadeGráfico13.Empresasporhrguesa§comzucursaisemCaboVerde..
65GráÍico
l4-Comprahúitralmente
-""""6
Gráfico
15- Estratégias ...67Índice
de APêndices
77 821.
Introdução
O
presente estudo insere-se na áreado
estudo do investimento directo estrangeiro, e oteÍna
do
mesmoé a
Internacionalização de Empresas Portuguesas para CaboVsde
através de investimento directo e as estrúégias competitivas por elas adoptadas.Na
presenteintroduiao
pretende-se apresentarum
quadro geraldo
trúalho
e da
straorganizaSo, começando por expücar o objectivo e a motivação do estudo,
ajustificação
da escolha do tema G, porúltimo,
é apresentada a descrição da organização datese.l.l.Obiectivosriustificação
emotivtção
para
oteme
Os objectivos
destetrabalho
sãoavalir
quais
foram
as
estratégiasutilizadas
pelasempÍesas portuguesas
no
processo
de
internacionalia@o para Cabo Verde,
em particularpor
aquelas que optarampor
entrar naquele mercado através de investimentodirecto;
analisar
as
barreiras
de
entrada
no
mercado
cúo-verdiano
e
analisar
as esúatégias de posicionameffo por elas adoptadas.A
escolha do tema deve-se ao facto de sermuito
acüral, à existência de poucos estudos sobre aidernacionaliza$ode
empresas portuguesas para Cabo Verde' e a sua cresoenterelevânci4
rezultadodo
aumentodo
númerode
empresas portuguesasa
investir
em Cabo Verde (Agência Panapress, 2006).Este estudo será benéfico para
Cúo
Verde como
para Portugal, porquepermitirá
àsempresas poÍtugpesas que estejam interessados em investir em
Cúo
Verde ter aoesso a dados r@entes sobreinternacionalizaso
e às estrategias utilizadaspor
outras empre§as de modo a não cometerem os mesmos eÍro§.1.2.
Estrutura
da dissertação
O
documentoestá estnrttrado
par4
em primeiro lugar,
apresetraÍ
uma
anrílise da literattrra mais importante sobre as estrategias de internacionaliz.a$o dase,mpresas-A
secção seguinte
é
dedicada
à
internacionalização
das
empresas portuguesas, enquadrando historicamente a evolução do investimento português no estrangeiro.Seguidamentg este
trúalho
concentra-se no investimentodirwto
estrangeiro(IDE)
em Cabo Verde, enquadrando historicamente a evolução doIDE
no paíg através da aoâüse do investimento feito nos últimos anos e dos principais investidores. É ainda abordada a questiio das estratégias de investimento estrangeiro mais utilizadas em Cabo Verde.De seguida são apresentados a metodologia utilizada e os
procdimeúos
adoptados paraa recolha e análise de informação.
Na
partefinal, é
apresentadauma
aná{isedos
resultadosobtidos
neste eshrdoe,
na conclusão, são retiradas as principais ilações e apresentadas as limitações.2.
^Literatura
sobre Estrategias
de
Internacionalização
No
presente capítulofoi
feito
uma análise sobre asprincipais contribúções
que têmündo
a serpúlicadas
ao longo dos anos sobre as esEatqias de itrernacionalização.As
empresas cadavez
maistêm
necessidadede
procuraroutros
mercados,por
isso, pretende.se analisaros
motivos
da
internacionalização,e a
escolhade
mercado, demodo
a
perceberaté
que
ponto
esta escolhainfluencia
o
sucessodo
processo deinternacionalizaçio.
Após a escolha de mercado é necessário escolher a estratégia de entrada mais adequada para aquele mercado, e estâr atentos aos riscos que cada estratégia de entrada acarreta.
Isto será enalisado no presente capítulo.
Ainda
neste capítulo, vamosúordar
e analisar a escolhado
posicionamento a adopúarnos
mercadosonde
se
escolheucompetir,
sobretudoem termos
de uma
das
maisfrequente
questõesem
marketing
internacional
e
em
particular
n"s
decisões deinvestimemo
dirwto:
adaptar oupadronizar-2.1.
Os motivos
da
internacionalização
As
empresas sentem necessidade de expandir seus negócios paÍao
exterior, e
váriosmotivos influenciam as
empresâs- Será necessárioanalisr
os motivos
çre
lenam as empresas a se internacionalizarem.Actualmentg
cadavez
mais
atr empresasprocuÍam
mercados e)Úerno§ seja porquedetêm vant4gens
competitivag
seja porque pretendemadquirir
e§salrvafragÊn$
sejadeúdo
à intensificação da concorrância a nível global.A
literatura diz-nos que existemvárias razões que levam as empresas
a
procurar mercados externostais
como(Viana
Hortinha
2002eSpersR
et al., 2008):^
o
AumentaÍ
as vendas,de
forma a
aumentaros
lucros da
empresade modo
a satisfazer os accionistas;o
Busca de novas oportunidades de crescimento,o
que está relacionadocom
asoportunidades que surgem no mercado;
o
A
procura de mercados com menores regulamentações e restrições;o
O
efeito de
sinergias aonível
da estrutura de anstoq permiteà
empresa estarpres€nte
em
muitos
mercados,de
mOdo
a
aumentar
as
vendas
e
melhoraproveitar a sua capacidade prodrtriva;
.
PaÍtilha de risco-
se a empresa estiver presente em maior número de mercados, consegue uma diversificação do risco do negócio;o
Colaboração-
estratégia envolvendo várias empresas e instituiçõespúlicas
de vários países, veio tornar mais facit eapetcível
a imanacionalização;o
Domínio
dos
mercados-
quandoa
empresaprocura
estar presenteno
maiornúmero possível de mercados;
o
Acesso a recursos ou factores de produção a baixo custo;o
Vantêgens absolutas, geralmente relacionado com o controlo de recursosturicos;o
Aproveitamento dos incentivos de governo de países a procura de investimentos estrangeiros;o
Procura de melhor imagem daempraa
no mercado doméstico;o
Expansãodo
rnercado-
na impossibilidade de continuara
cresoerno
mercado doméstico, as empresas procuram mercados externos;o
Economias de escala-
as empresas sentem necessidade de procurar mercados de grande dimensão quandoo
mercado doméstico nãoé zuficiede
para*ingir
o volume de vendasópimo,
de modo a serem competitivas;o
Assegurar a quotado mercado global;.
Exploração de compet&rcias tecnológicas;2.2.Escolha
deMercados
A
sel@o
do mercado alvo é uma etapa crucial no processo de imernacionalização,por
isso
serão analisadosos
aspetos
mais
importantesa
considerar, quando setrda
dedefinir
o mercado alvo num proce§so de internacionalização.euando
as empÍesas se pretendem imernacionalizar, têm de escolher para ondeir.
A
selecção
do
mercadoalvo é uma
decisão complexaporque
da
escolha de'pendeo
sucesso da internacionalização (Viana e Hortinha, 2OO2)'
A
maioria
dlas empresas escolheo
mercadoalvo ao
acaso(vlana
etlortiú+
2N2\,
sittração srrpreendente e que m€rece ser melhor analisada.No
processo de selecção do mercadoalvo,
alguns autores(Enamilli,
1991,Enamilli
eRao,
1990,Ifill,
Hwang;
e CharU 1990 eViana
eHortinha'
2OO2) recomendam que a empresa considere vários factores, por e»remplo:o
Adimensão dornercado;o
Crescimerúo do mercado;o
Compaitividade;
o
Custos de marutenção;o
Estabilidade política, económica e social do pais de acolhimento;o
A
familiaridade com país de origem;o
Ftutuações da taxa de cârnbio;o
Restrições comerciais e de investimento;o
Estádio de desenvolvimento do pats;o
Risco;o
Tecnologia;o
Beneficios fiscais;o
Condições de financiamento local;o
Aprocura
ern cada mercado e a sua evolução'Mas
normalmenteo
que
aconteceé
que
esses factoresnão
são considerados pelasempresas
(Erramilti, lggl,Erramilli
e Rao, 1990, eHitl, Hwang
echaÍL
1990 eviana
eHortiúa,
2OO2),o que fazcom
que a escolha da empresa não seja a rnais ac€rtada'influenciando desta forma o $rcesso ou inzucesso do processo de internacionalizaçâo'
A
setecção do mercado alvo tem de ser baseada num diagnosticosólido'
de modo que aempresa não
ignore
as diferenças que existem entreos
mercados' tente compreenderessas diferenças e, se necessário, se adapte a e§se mercado'
O
factor que
as
empresas geralmente considerammais importante
no
pÍocesso de selecçãodo
mercadoalvo
éa
semelhança entreo
meÍcado externo eo
domésti@' ou seja a proximidade geográfica e cultural(Erramili'
1991)'As
ernpresas inexperientes preferem mercados similares,o
queé
uma estratégia queevita
a
incertezade avaliar
mercadosdescoúecidos,
facilita
a
criação
e
gestão de operaçõesi*egradas,
a
transferênciade
tecnologiae
de
rectrrsos'e
aindaconsegue
minimizar o risco
@rramili,
1991)'Na
selecçãodo
mercadoalvo,
a familiaridade entre os países tem um peso tanto maiselevadoquantomenorforaexperiênciadaempresa@rramili,l99l).
De
facto, a maioria das empresas preferem expandir seus negocios paÍa países que lhe são familiares em tennos culturais,linguísticog
entreotÍros
Por
outro lado, uma empresa que actua em diversos mercados estrangeiros terá menosdificuldade para entrar em novos mercados'
A
partida
as empfesastêm
prefer&rciapor
mercadossimilares'
com
o
aumento daexperiência
elas adçrirem maior
confiança
na
$ra
capacidade
de
avaliar
as
necessidades dos clierÚes, estimar
os
cu§to5e
retornos'e
avaliar economiçAÍneÍte o§mercados estrangeiros, e assim deixam de ter tanta insegUrança na selecção do
mercado
As empresas percebendo os elevado§ gfaus de incerteza e a sua inexperiência são mais prováveis de escolher meÍcados sobre os quais têm mais informações' Com
o
aumento daorperiênci4
no entanto, tendem a avenh[ar-se mais em mercados progfessivamentedescoúecidos
@rramili,
lryl)'
Interessa,
portanto,
saberavaliar
a
proximidade
entredois
mercados'Ora'
avaliar
aproximidade
cultural
entreum
mercado externo eo
mercado doméstico pode serfeito
utilizando
o
conceito
de
distância
psíquicq que significa
soma
dos
factores
que impedemo
fluxo
de informações do mercado, colno seiaru as diferenças delíngus'
de educação, de práticas comerciais, de cultura e de desenvolúmento industrial(Johanson
e
Vúlne,
1977)'
Na
realidade, quando os ge$ores não têm informação e conhecimentosrficiente
sobreum determinado mercado, isso gera incerteza e aumenta o
risco'
Sob taiscirornsâncias
os gestores têm mais cautela na escolha do mercado@rramili
e Rao,1990).
Outro aspgto
relevante ne§ta análise é que os critérios que as empÍe§as maisutilizam
para seleccionar os mercados onde viio
effiar
são:o
CriterioopoÍtuní§tico;
o
Critério
sistematizado'o
critério oporhrnístico coÍxsi§te em esoolhe,r o mercado-alvo' que seja maispróximo do
mercadoqueaempre§acoúece;eocritériosistematizadoconsistenumprocedimento
lógico para a selecção do mercado (Viana eHortiúa"
2002)'A
maioria
das empresas escolhemo
mercado ao aca§o,por
isso optampor
mercadossimilareq ou seia, em teÍmos de proximidade geografica e cultural'
2S.Escolha
da
Estrategia
deEntrada
As
empresas devem ponderar as estratégias de entrada autilizar
mediameo
mercado
escolhido,deformaqueoprocessodeinternacionalizaçãoconslgaaüngirosresrltados
pretendidos.
Vamos
analisaras
diferentes estratégiasde
entradaa
que
as empresaspodem recorrer.
Apos a empresa decidir internacionalizar a zua actividade e seleccionar o mercado
alvo'
será necessá,rio determinar qual é a melhor estratégia de entrada para aquele
mercado'
sendo que ari alternativas vão desde a exportação até ao investimento directo (Viana e
Hortinha,2002).
ou
sejq
a empresatem de decidir a melhor a forma deatingir o
mercadoalvo'
e
6ta
éuma
decisãodificil
porque
existemmuitas alternativaq
asprincipais
dasquais
são(Viana e
Hortinha,
zl}z,Erramili,
1991 e Cateora eGrúarÍL
2005):o
Exportação;o
Licenciamento;.
Joint -venture;o
Contrato de gestão;o
Contrdo
de serviço;o
ContrataçãoProdução;o
Investimento directo;o
Consórcio;o
Franchising;.
Sucursal;.
Transfer&rciaconüatual;o
Transferência de tecnologia;o
Filial;
o
Aliançasestrategicas'A
exportação é uma das estratégias de entrada mais utilizada pelas empre§as Írumnovo
mercado, mas
é
a
e§tratégiade
entradaque
conduza um
menor grag
de
controlo (Aganval e Ramaswami, 1992eErramili,
1991)'De
facto, a exportação e a criação de joint-ventures são duas das formas de entradano
mercado estrangeiro com um custo mais baixo e menor risco/retorno, pelo que
a maioria
das empresas acabam
por
opar
por estas estrdégiasno início
da imernacionalizaÉo s so depois decoúecerem
melhor este mercado decidem por otÚras estrategias de eÍilradanos
mercados seguintes(fuanval
e
Ramaswami,
lgg2,
Johansone vahlne'
1997 e
Cateora e
Grúarn,
2005). O conhecimento do mercado é pois extremamenteimportante
na escolha da estratégia de entrada'
Em
primeiro
tugar, a exportâção não exige investimento e portanto teÍnum baixo risco'
baixata,(aderetorno,€poucocontrolo(CateoraeGraharrr,2005).
Em
segundo lugar, actrategia
de entrada orportação qiuda a determinaÍa nahrÍeza e a
dimensão
do
mercado,o
que mais tarde pode
vir
a
ser
útil
na
escolha
de
orras
estratégias de entrada (Iohanson e
Vahlne'
1977)'Poroutrolado,aexportafaopodeassrrmirumpapelimportantedentrodaeryresa"
havendo arrtores (I.age§ e Montgomery
,xw$)que
a apofitam colno formade redrrzir os
custos
de
produção,estúilizar
a
procufa
cíclic4
atingir
novos
mercados
e
ganhar experiência para outÍas formas de internacionalização'E
também relevante perceber que a exportação não exigeinvestimerto
e'tr actiúdades
prodr.nivas no exterior
§iana
eHortinha;2D2)'o
quediminui
o risco'A
partir
do momento que a§ empre§as expandem o§ seus negócios paraoutros países'
pas§amacolTeroriscodomercadodopaísdeacolhimentoeaestratégiaquepermite
imunidade dos riscosno
país de acolhimento é a exportação (Aganval e Ramaswami'9 1992').
Muitas
veze§ aponta-seo
licenciamento comoa
estratégia de entrada mais adequadapara
pequenase
médias
empresas.or4
o
que
aconteceé
que,
normalmente, olicenciamento é
ústo
como complemento da exportação (Cateora e Graham' 2005)'Por
oúro
lado, o licenciamento é a estratégia de entrada apontada como menos rentávelmag contudo, é meno§ arriscada (Cateora e
Grúanç
2005)'Pode,lnos
dizer
quea
e§trdégiade
entrada mais adequadapaÍa
mercados fechados aimportação e ao investimento directo é o ücenciamento'
Por
outro lado, esta estratégia apresenta como desvantagemo
facto do licenciadovir
aadquirir
autonomia tecnologica, transformando-se num concorrerÚe (Viana eHortiúa'
2002>.De
facto,
o
licenciamentoe
ajoint-venture
são estratégiasde
entradade
mais baixocusto em relação ao investimeÚo directo, mas o grau d€ controlo é menor (tü11'
Hwang
e Char4 1990, Aganval eRamaswami,lggze
Enamill
1991)'Quando existe uma certa distânoia entre os países de origem e de
acolhimento' então as
empresas preferem as estratégias
de
entrada licenciamentoou
dejoint-venture
(tüll'
Hwang
e ChaÍL 1990).olicenciamentoeajoint-venturesãoestratégiasdeentradamaisutilizadapelas
empresas num novo mercado, mas são estratégias de entrada que permitirãoa empÍesa
menor grarr de
coürolo
(fuanval
e Ramaswami, 1992eErramili,
1991).Já
a
joint-venture
é
uma
e§tratégiade
entradano
mercado estrangeiroque
permite
diminuir
os riscos políticos e económicos e é tarnbém meno§ arriscada para o§mercados
que colocambarreiras legêi§ e culturais (cateora e
Grúaq
2005)'Se opúareÍn
poÍ
fazer investimento directo, as empÍesas mostraÍn uma preferàrciapor
A
escolha da estratégia de entrada pode serfeita de
acordocom
vários aspectos tais como(t[ll,
Hwang
eChaq
1990 e Viana eHortinh4
2OO2):o
As caracteústicas da empresa e do mercado;o
O grau de investimento necessánio;o
As barreiras à saída do negócio;o
Os riscos que vão coÍTer nesse mercado;o
Os objectivos da emPresa;ootipodeprodtrtoedecanaisdedistribuiçãoexistentes;
o
o
grau de controlo desejado para determinado mercado estrangeiro;o
Os rerur§o§ que e$ão dispostos a despender na operação'o
risco varia conforme a estratégia de entrada escolhida pela empresa e, é claroque
o
sucesso da operaSo tarrbém
(Hilf
Hwang' e Chan' 1990)'por
outro lado,
a
selecção deuma
estratégiade
entrada deve ser resultadode
umaanáliseorternaeirrterna§arrmanneLincoln,lggl).
- A
analise internaincide
sobre os Íecurso§ internos da empres4a
sua disposição e agestão
§aumann
eLincoln'
l99l)'
-
A
analise
externa
consiste
em
identificar
o
potencial
de
mercado,
avaliar
acompetitividade, e analisar
o
ambiente para a internacionaliztçáo§agmann
e LincofuU
leer).
Muitas
empÍesas simplesmenteimitam
as estratégias de outras empresas quetiveram
sucesso
na
operaçãode
internacionalizaçãoou
procuÍam
repetir a§
$ras
própriasestratégias de entradabem zucedidas (Cateora e Clraharn, 2005).
A
escolhada
estrtégia
de
entrada dependede
certas característicasda
empresa taiscomo
dimensão,os reqrsos
disponíveis,
o
grau
de
diversifrcat'ao
e
as
políticas
corporativas
@rramilli
e Rao, 1990)'Normalmente, as grandes empr€§as têm mais experiência em operações internacionals'
por
isso optam
pelo
investimento
directo
cgmo
estratégiade
entrada'
enquanto aspequenasempriesascommenosexperiênciaoptaÍnpelaexportação.
De
facto,
a
§elecçãoda
estrategiade
entradatem de
ser correcta
e é
essenciale
determinante, porque uma
má
decisão a e§tenível
conduziráa
eventuaisprejuízos e
prejudicará a imagem da empresa perante os consgmidores (Viana e Hortinha" am,Z)'
A
escolha de uma estratégia de entrada devereflectir
a§ cara§teÍísticas do mercado e ascaracterísticas
e
capacidades da empresa (Cateorae
Grúam'
2005)'
Estaspodem ser
rezumidas da seguime forma:
Tabela 1 - Características do mercado e da ernpresa
Fonte: e Grahm, 2005
De
facto,
a
ordem
das
estratégiasde
entrada,mais
frequentemente usadas pelasempresas coilrcça peta exportação, e
ú
depois vem a abertura defiliais
de vendas ou deprodufao (Johanson e
Vúlne
1977')'Também acontece com frequência" as empresas conhecerem novos
mercados a partir da
concorràrcia e depois explorarem esses mercados estrangeiros'
€ntrando neles através
de
licenciamento,
franchising joint-venture,
investimento
directo
estrangeiro
ou
exportação (-ages e MorÚgomery 2004)'
A
escotha da estratégia de entradatem portanto de ser cuidadosa'poÍque qualquer das
alternativas envolve investimento e risco, embora em diferentes
gfaus' e sê a estrdégia
não
for
a mais adequada poderá haver perdas em dinheiro e tempodispedido
(Aganval
Carecterísticas
ecepecidedes da ernpre§eCarectcrístices
do mercedo proximidade Grau de Potencial de vendasCoúecimerúo
do mercado Importânciada estrategia As formas de comercialização As diferençasçulturaisDesempenho áa administração Restrições dopaís
Normalmente
as
grandes
empresas apÍesentammaior
tendência
paÍa entrar
nos mercados estrangeiros, através do investimento directo, ap€sar de terem mais facilidadee
recur§os disponíveis
para
escolher
qualquer
estratégiade
erfirada
(Aganval
e
Ramaswami,1992)-De
qualçer
das formas,a
selecçãoda
estratégiade
entrada"é
uma
decisãocríticq
porque
ana1;$ez;.das operações da e'lnpresa no país de destino é afectada pelo mercado e depende das escolhas feitas.Ela
afecta as decisões fuhrras, e cada estrdégiaimplica
um diferente nível de comprometimento de recursos
(Cteora
e GrahanU 2005)'por
oúro
lado,é
importantereferir
ainda queé
dificil
mudar de uma estrategia paraoutr4 a
meio
do
processo, seÍIl sofreruma
perda considerávelde
diúeiro
e
tempo(Cateora e
Grúaq
2005)'Como
já
seviu,
a selecção de uma estratégia de erÚrada está directamente relacionadacom
o
nível e
natuÍezado
proteccionismo susceptívelde
ser encontradono
merçado alvo.os
mercados com elevado nível de tarifas proporcionarão às empresasum desafio
maior na sua enúrada no mercado
§aumann
eLincoln,
1991) e levarão as empÍesas atefem maior
preferência
por
estratégiasde
investimento
directo'
ou
por
outrasestratégias que envolvarn produfao local'
A
teoria
normativa da decisão §ugere quea
escolha deuma
estrdegia deentrada no
mercadoestrangeirodeveserbaseadaemtrade.offsentreosriscoseretornos(Aganval
e Ramasnami,1992)'
As
empresas esperam escolher uma esÚategia de entradaque ofereça
o
melhor riscoajustado
ao
rctorno do
investimento realizado,mas
a
escolhada
empresapode
serdeterminada pela disponibilidade de recursos e pela necessidade de
controlo (Aganval e
Ramaswami, 1992)
-
por
disponibilidade
de r6urso§
entende-se recursosfinanceiros
e
capacidade de
ger&rcia de uma empre§a para atender a
um
determinado mercado e>rterno(Aganval e
Ramaswami,1992)'
- Por controlo erÚende-se a capacidade da empresa para influenciar sistemas' metodos e decisões nes§€ mercado esfiangeiro (Aganval e Ramaswami, 1992)'
O
controlo é
desejável pelas empresas, para melhorarema
sga posição competitiva em3;dmiTarem
o§
retornos sobre seus activos.
Maior
controlo signifrca
maiorparticipação
na
empresa estrangeira,ou
seja,pof
outro lado,
maior
risco
assumidodeüdo
à
responsabilidadee
ao maior
empeúo
de recursos(Aganval e
Ramaswami'reez).
segundo os mesmos autores (Agênval e
Ramaswami,lggz),vários
factoresinfluenciam
a
escolha
de
uma
estrategia
de
entrada
no
mercado estrangeiro
tais
66mo
a
disponibilidade
de
recuÍso§, potencial.necessidade
de
controlo, tolerância
ao risco
e
retornoAs
empresas preferem estratégiade
entrada que permitampartitha dos
custos
e
dosriscos, de modo a reduzir as incertezas de longo prazo'
concretamentg
quando a empresa pretende entrar num mercado desconhecido' ondeo
risco do país de acolhimento é elevado, e as condições coÍnPetitivas são desfavoraveis'
estes fhctores
apontaÍr
paÍaaconveniência de escolher o ricenciamento comoestratégia
de entrada
(Hill,
Hwang, e Chan, 1990)'Outra
forma
de analisar as estrategias de entrada consiste em classificá-las em função dos requisitos de capitalou
de capitalpróprio
de cada estratfuia (Cateora eGraham'
2o0s).
Isto é
relevante porqueo
montarÚedo
capital a
utilizaÍ
pela
empresaem
diferentes
e§tfatégias
de
enf,rada afectao
risco,
retomo e
o
corÚroto queterá
cada ectrdegia
(Cateora e Crrahanç 2005)'
O investimento directo exlge maior investimento do que qualquer das outras estrdegias
investimento directo ser a mais arriscada de todas as estratégias, tem maior rendimento
e oferece maior controto sobre todas as actividades (Cateora e GrahaÍÍL 2005)'
As
empresastêm
evitado a e§tratégiainvestimeffo
directo em mercados comelevados
riscos, optando peta exportação paÍa esse§ mercados' Como é natural' as empresas
têm
muita cautela em entrar em mercados
com
elevados riscos'Por
outrolado'
tanrbém é verdade que o sucesso da internacio mlízarfiode'pende de uma boa gestãoe dos recursos
financeiros dispendidos, mesmo em mercados com baixo risco (Aganval e Ramaswami'
ree2).
As estratégias de entrada diferem no maior ou menor grag de controlo
que fornecem às
empÍesas.A§empresasnormalmentequeremmanterocontrolonasoperações
internacionais mas, paraisso,
será necessá'rio optareÍÍtpor
estratégiasde
entrada que
envolvam maiores níveis de investimento
@rramitli
e Rao, 1990)'Quandoa§empresassãoconfrontadoscomumníveldeilcertezaeriscoinaceitrível'os
gestores
tentam
reduzir
a
stra participação atravésda
diminuição
do
montante dosrecur§os,
e
pela
cooperação
com
agentes
externog distribuidores
e
parceiros'
especialmente no país de acolhimento,
ou
seja, eles estão dispostos adesistir de algum
controloemtrocademenorilcertez,aerisco@rrarrrilieRao,1990).
Apos
as empresa§ adquirem experiênciano
mercado estrangeiro'poderão anmentar o
número
de
estratégiasde
entradautilizadas'
uma
empresaem difereffes
mercados
estrangeiros pode
utilizar
uma variedade de estrategias de entradano mercado' poÍque
cada país representa um conjunto de condições diferentes
(cateora e
Grúaq
2005)'As
empresascom
menos experiênciano
mercadoterão mais
probúilidades
de ter
problemas
no
processode
imernacionalizaqio, principalmeÍüe
na
gestão'
e
essaspreferem escolher estratégias de entrada que não envolvam investimento'
enquanto as
empre§as experientes
preferem
o
investimento
directo como
estratégia
de
entrada(Aganval e Rarnaswami, 1992)'
Quando
o
grau de incerteza é elevado, devido àinexperiênci4
as empresas optam pela entrada em mercados sobre os quais detêm melhores informaçõe§, enquanto empre§as com mais experiência optam por mercados desconhecidos@rramili'
1991)'Existe uma outra condicionante, que pode ser
importantg
na escolha da estratégia deentrada. Muitas vezes, as estratégias de entrada no mercado têm de ser aprovadas
pelo
governo do país de acolhimento, sendo que
o
principalcritério
para aprovaçãoco
umaser
a
questãodo
investimento estarligado
ao desenvolvimeffo
do
país'
ou sei4
aentrada deve
contribuir
parao
emprego, produção, bem como parao
saldo da balança comercial do país de destino@awsoq
1985)'Há
ainda
que referir que
a
escolhada
estrategiade
entrada dependetambém
daestrategia
global da
empresa"da nra
disponibilidade
de
recursos'
do
aurbiente do
m€rcado
local,
da
préüa
experiência internacionalda
empresa'e
da
necessidade de controlo (Florin e Ogbuehi, 2004)'De frcto,
(
importantereferir
que existea
possibitidadede
que c€rta§ estrdegiasde
entrada sejam
mais bem zucdidas
do
que
oúras,
dependendodo
markaing
internacional e da estratégia a ser implementada (Florin e ogbuehi, 2004)'
As
empresas,e
as
decisões
estratégicasso
susceptíveisde
§ereÍq
em
paÍte,impulsionadas
pela culhrra
política em
que
estão inseridas'ou
seia' a§ atitudes em
relação
ao
paísnatal
e a
ouffas
naçõespodenl
em parte'
determinar asestratégias
segpidas.
A
escorha das estrategias de entrada é influenciadapera curtura
política'
o quepode
mesmoimpdir
as
empresa§de
entrar
em
novos
mercadose
explorar
novasoportunidades (ArmagêÍr e
Ferreir4
2005)'Os gestores esülo ainda limitados na escolha da estratégia de entrada
pela forma como a
empresa
está organizadq devido
ao
facto
de
que
a
e§trutura organizacional
é
normalmente
muito
menos dinâmica do que a estrategia(Florin
e Ogbuehi' 2gtgt{)' não
conseguindo
implemetrar
algumas
das
possíveis
ahernativasde
emada
fi)
Ix)voQualquer estratégia
de
entradatem
vantagense
desvantagens,por
isso
tem de
seranalisada
e
bem
ponderada,de modo
a
escolhera
estratégia adequada'Na
túela
aseguir pode-se
verificar um
conjunto de
vantagense
desvantagen§da
estratégia deentrada.
Tabela 2- Vantagens e desvantagens das estratégias de entrada
Desvantagens
Vantagens
Estntégia
qriste
adaPtaSo
dosprodutos às esPecificidades do país de destino.
-Controlo sobre
o
PÍeçovão
ser
vendidos.-
Na
maioria dos casos nãoque
(VianaHortinhq
2OO2); escala. de Exportaçãocoúecimentos.
-
Aoroveitarnento
e§cassodo
mercado,
reduzido
ao valor daroyalty--
Fraco controlo
sobre as operações.-
Pode serdiÍicil
en@ntraÍ licenciados à altura'-
Fatta
de
interesse
emrenovarocontrdo,anão
ser que
o
licenciador
lheapÍesente inovações'
-
Existe
o
Perigo
de
olicenciador
violar
o§ acordos territoriais'-
Qualidade
e
outÍos problemas de Produção'-
Ptobl".as
de Pagamerto' -A
execução docontrdo'
-
Perda
de
controlo
de marketing.-
ParticiPação limitada.-
Acordo
de licenciameÚooode ten
úda
curta'?vi"*
Hortinha,
20fl2,
à"t*t"
e
Graharn,
200.5' Keegan e Greem, 1997)' Transmissão demuito
risco de exProPriação'-
Rentabílízuiao
doinvestimentoernl&D'
-
Entrada
ráryída
numnúmero elevado
de mercados.-
Penetraçãoem
mercados dificeis.-
Permite
ultraPassar
oproblema
de
custos
de- Não requer investimento'
-
Pode
§er uÍna
boaalternativa
quando
aexportação
deixa
de
ser rentável.-
Permite
a
extensão
davida de
Produtos
que
!e
encontraÍl
na
fase
dematuridade
do
ciclo
devida.
-
Restriçõesà
imPortaçãode
outroi
meios de entrada'(Viana
e
Hortinh4
2002;ànt*to
eGrúam,
2005)'-
Permiteultrapassar
o obstárctrlos transporte.-
Contorna aduaneiros-Licenciamer*o-
Permiteà
emPresa reterInvestimertto directo
- Risco político.
-
Dificuldades
na
faseinicial
como
encontrarcanais
de
distribuição adequadose
coúecer
.omercadoeoseumerc
envolvente
(Viana
e Hortinha,2N2).
todos os lucros.-
Aumentar
L
§uaexperiência
ecoúecimentos
do mercado econsumidores--
Os potenciais conflitos de interesse com Parceiros sãoeliminados, sendo Possível
integrar várias oPerações e aprõveitar sinergias a nível
internacional
(Viana
eHortinha
2W2}
-
Perigo de
estara
treinar um futuro @ncorrente.-
Risco
de
Perder
ocontrolo de qualidade'
-
Após terminaro
contratopod..
continuar a Produzir osprodúos-(Vi*u
eHortinh4
20ff.2>-
Relacionamentocom
os governos locais.:
Permite
economias
de transPoÍte.-
Tornar
Possível
aexportação
decomponentes que Permitam
ultrapassar
limitaçõesaduaneiras.
-
É
mais
facil
terminar
ocontrato de Produção' rana e
Contrdo
de produção-
Risco Político
elevado'(Viana e Hortinhâ" 200t2') elevado. - Risco financeiro opera@es daemPresa'
-Melhor
aProveitamentodas
potencialidades
domercado.
(Viana
e sobre as-
Maior
confrolo Sucursallucros com o§ Parceiros'
-
Conflito
com Parceiros' (Keegan e Green,l»7)
-
Partilha
decontÍolo
e- Custos
-
Capacidade de combinar diferêntes Pontos da cadeia devalor.
(Keegan e Green,te97)
de risco e custos. - Partilha
Joint-Venture
As
empresastêm,
portanto, várias alternativasde
estratégiasde
entrada disponíveis'
contudo, as mais utilizadas pelas empresas são
oçorta@'
licenciameüq
joirt-venture
e investimento directo.As
estratégias de entrada emque a empresa
coÍÍe
menor riscosão a exportação e o licenciamento.
E
as e§üatEliaS de entrada emque a empÍ€§a
colre
A
partir
do
momentoque
a
empresa adquiremaior
conhecimentode
mercado terápreferência por estratégias de entrada que envolvam maior risco e investimento'
2.4.
Factorm
de selecção dasEstrrtegias
deentrada
Existe
um conjuilto de frctores
oÚernos
e
internos
çe
influencian
a
escolha daestÍateÍria
de
erúradapaÍa
o
mercado-alvo seleccionado'Os
factores externos estãorelacionadOs
com
o
mercado estrangeiro,e
os
factores internoscom
a
capacidadc erecursos da empresa.
Atúela
3 relaciona os factore§ de selecção ç6m as estrategias de entrada.Tabela 3 - Factores de selecção
Estratcgir
maisedequld&
Factorcs de selecçio
Expotação
Licenciamento
2OO2,e Íf11,
Hwang
e Chan, 1990)Hortinha'
(Viana
eElevado risco
político
Investimento Directo
político
(Viam
e2002
eHill,
Hwang
e Chan, 1990)Hortinha,
Baixo
risco Investimento DirectoEconomra
emHortinha,2002)
crescimento(Viana
e InvestimerÚo Directo[aises
(Ilill,
Hwang
e Charu 1990 e Viana
eHortinha,
2005)os etrtre
Licenciamento Joint-Venture
Cha,q 1990 e Viana eHortinhao 2005)
(Hill, Hwang
eDistância entre os países
Exportação Licenciamento
Joint-Ventue
Hwang; e
Chau
1990 e Viana eHortinha
culturais
(Hill,
diferenças Grandes
2005)
Investimento
Directo
Hwang
e Chan, 1990 e Viana eHortinhq
2oo5) culturais
(r{ill,
diferenças Pequenas Exportação Licenciamentol99};Yianae Hortinhq
2OA5e
F,.ganval eRamaswarni,1992)
e
Cha4
Limitados
(r{ill,
Hwang,Recursos
lnvestimento Directo
Filial
Chan,
1990;
Viana
e
Hortinhq 2005
e§anval
e Ramaswami,l9Y2)
(Hi11,
Hwang
e Recursos substanciais Investimento DirectoBaixos
custos Hortinha" 2002)(Viana
ede
produção ExportaçãoElevados
cu§tosHortiúa,
2OO2)(Viana
ede
produção Investimento DirectoI{wang
e ChaÍL 1990; e Viana e Hortinha'2005)
(Hi[,
favorável
Situação Concorrençial
Licenciamento
Hwang
eCharU 1990;eVianaeHortiúa
200s)
Grill,
desfavorável Situação concorrencial Exportação LicenciamentoBaixo
2oo2)(Viana
eHortiú4,
InvestimentoDirecto
(Viana e Elevado envolürnento 2Oo2) Eryortação 2Í/f)2 eAganval e Ramaswami,1992) ellortinha,
(Viana Produtos Investimento DirectoHortinha
2OO2;e Aganvat e Ramaswami'1ee2) Produtos
(Viana
e InvestimentoDirecto
Potencial
retorno Ramaswami,1992) Lí elevado ExportaçãoRamaswami,lg92>
e (Aganval retorno baixoA
escolha de qualquer estrÚégia de entrada permite alcançar umdeterminado objectivo'
mas muitas
veze§impede
a
realizaçãode um oÚro objectivo'
A
escolha
de
umaestrafiégia
de entrad4 tendo
em contaos
vários factores internose
orternosúo
lraz
apenasbeneficiosparaasempresas,ma§tambémospotenciaiscustosquelhewtão
O investimento directo exige maior investimento do que qualquer das outras estratégias
e
cria
maior
risco
mas,
ao
Íresmo
teÍrpo,
oferece
maior controlO'
Apesar
do investimento directo ser a rnais arriscada de todas a§ estratégias, tem maior rendimentoe oferece maior controlo sobre todas as actiüdades (Cateora e Graharn, 2005)'
2.5.
Investimento
Directo
Na
presente decada,
o
crescimerÚodo
fluxo de
investimento
directo
tem
sidoextraordinário, sendo
os
paísesdesenvolvidos
quem atrai mais
IDE'
cotrudo,
a
proporção de
IDE
dirigida
aos países em desenvoMmento está-se aproximardos níveis
percentuais
do
IDE
dirigido
aos
países desenvolvidos'vamos
fazer
uma
pequena
revisão
de
literatura
sobre
o
investimento
directo,
de
modo
a
compreender estefenómeno.
O
IDE
implica
a criação de unidades comerciais e/ou produtivasnoutro país' no qual a
empÍesa
tem controlo
compreto sobreos
§eus investimentose
sobre as
políticas
decomercialização
e
marketing
e
ainda
Gonsegueter
ace§soa
novos mercados'nova§
competências, novos clientes e novos fornecedores
(AsuiaÍ
s Gulamhussen'2009)'
oinvestimentodirectopoderápa§sarpelacompradeempresaslocaisoupelacriaçãode
novas unidades empresárias, Ínas estaúltima
alternativa podeser dispendiosa
e
exigeum grande empenho de tempo e de gestão, pelo que muitas veze§ a aquisição é a melhor solução.
Normalmente os países com
risco
mais elevado atÍaÊm menosinvestimento directo e
com
menos
quatidade,situação
propícia para
o
investimento
especulativoe
nãoprodutivo
(Aguiar
e CnrlamhusseÍt' 2009)'o
investimento directo é estrategia de entrada que exige maior investimentode capital'
esforço de gestão e em contrapartida permite alcançar mais rapidamerÚe
a expansão do
mercado, lucros mais elevados, e oferece maior controlo'
o
investimento directo permite à empresa aproveitar os possíveis incentivos financeirosconcebidos pelos governos locais,
mão-de-obrabaratçbaixo
custo das matérias-primas(§uiar
e Grlamhusse4 2009)'Actualmente,
o
investimento directo é apontado comoo principal motoÍ
para manter o
crescimento e
o
emprElo
nos países desenvolüdos efacilitar o
desenvolümerÚodos
países de desenvolümento medio
(Aguiar
e Gulamhusserq 2009)'o
investimento
directo
no
s@toÍ dos
serviços
tem
aumentadoa
um ritmo
maisacelerado do que o comercio @urostat' 2008)'
O
investimento directoé
a estrategia de entrada queimplica
um
envolvimento muitogrande nas operações internacionais,
ou
seia,um
grande investimento decapitaf
por
isso, não é uma decisão que deve ser tomada de ânimo leve' será necessária uma aná{ise detathada dos vários factores que influenciam o investimento
(Viana e
Hortinhq
2o0/Z)'Na
realidade,o
investimentodirecto
é urna oporhrnidade eum
risco
porque oristemvários
factores
que
podem
influenciar
de
forma
determiname
a
re'mabilidade do
investimento no estrangeiro, tais como
(viana
eHortinhq
2oo2;Aguiare crtrlamhusserL
200e):
o
Espírito de cooperaçãoente
a indústria e o goveÍno;o
A estúilidade
governamental;o
As características da mão-de-obra disponível;o
As infra-estruturas disPoníveis;o
Flutuações de Preços;o
Alterações de Proürtividade'Aestratégiadeentradaqtreasgrandesempresa§escolhemmaisfrequentementeéo
investimento directo,e
escolhemos
paísesem vias
de desenvolvimento para investirporque esão interessados em alcançar os seus objectivos' oomeadamente' o crescimento
desenvolvidos, essa presença e justificada peros erevados retornos
ali
obtidos@rramili,
leel).
por
outro lado, oIDE
contribui parao
desenvolvimento do país de acolhimentoÚavés
da criação de emprego; transferência de tecnologia
e
conhecfunentoe
actrmulação decapital.
Temos ainda
qug
quando existeuma proximidade entre
os
paísesde
origem
e
deacolhimento, a§ empresas sentem-se
mais
confortáveisem
escolhero
investimentodirecto como estratégia de entrada
(Hill' Hwang
e Chan' 1990)'os
riscos inerentes ao investimentodirecto
sãoirúmeros' pelo facto
da empresa nãocoúecer
o
mercado,a
ctrlurrq os
riscos
políticos
e
sociais'
e
as
desvalorizaçõescarnbiais
(AguiaÍ
e GrlamhusseÍL 2009)'podemos
dizer
que,a
estratégia de entrada que acarreta mais riscosé
o
investimentodirecto ma§,
poÍ
outro lado, esta é também aqrrela que permite uma maiorretenção dos
lucros, que mais aumenta a experiência da empresa e o seu
coúecimento
do mercado,e
ainda aquela que mais facirmente evita os confritos de interesse com parceiros
(Viana e
Hortinha,2002)
o
processo de privatizações eo
risco do país têm um papel importantena atracção do
investimento directo estrangeiro
e
na explicação das diferençasno nível
deIDE
entrepaíses (Aguiar e GularnhusseÍ\ 2009)'
o
investimento directo permite ao investidor obter maioreslucros'
mas também
@Írer
maior
risco,
sobretudorisco
(político) do
paísde destino'
que podepôr
em cau§a oinvestimeúo feito,
ousej*
tevandoo
investidor ater
prejuízos-o
investimento directo
pode contribuir para
o
desenvolvimento do país de asolhimerfio' porisso os receptores
de
IDE
têm apostado em várias políticas na atracção deIDE'
2.6.Escolha do
Posicionamento
Após a seleoção do mercado alvo e da estratégia de entrada' a
empresa
ter'i
que decidirse
vai
optar pela adapaçãoou
pela standardização do marketingmi:q
o
que depende'antes do mais, do mercado escolhido'
No início
da internacionalização, a maioria das empresas vendem o§seus produtos sem
alterações no mercado oÚerno.
ser4
no
entaffo, necessário saber seo
produto precisaseradaptadoàsespecifica@esdomercadodedestino(VianaeHortinha;2o02).
A
standard i:zLçáO representauma
situaçãode
menorescustos'
o
que
não
sigpificamaiores lucros porque pode ser mais rentável fazer adaptações do produto
ao mercado'
pÜasatisfazerasnecessidadeseosgo§tosdosclientes,aregulamerÚação
governamental
ou
a
estrutural
concorrencial,
Ínesmo
que
seja
necessário
faz'erinvestimentos adicionais na e§tratégia de
marketing-
mix(viana
eHortinha'
20n/2)'A
favor
da standard izaçíoda oferta das empresas'«)ncoÍÍe
o factode os conzumidores
em toda parte querem os mesmos produtos, pelas mesmas razões.
As empresas podem
assim obter grandes economias de escala atraves da unificação comunicação
por todos
países onde têm
negocios
(Keegan
e
Crreeq
l»7\'
um
dos argumentos afavor
da estratégia de adaptação é que os consumidoresdiferem
de país para país e a comunicação deve ser adaptada aos
países de destino'
f)e
facto'
amaioria dos
errosoco,,em poÍque as
empresasnão
seapercebem
que
é
necessárioadaptaracomunicasoàculturadopaísdedestino(KeeganeGreeq|997,).
A
variávet preço
é
provavelmentea
mais
dificit
de
standardizar'
das
variáveis
domarketing
mix
(Viana eHortinha;2002)'
A
adaptaso do
preçopode
ser baseadaem critérios
externos,como
a
escalada decustoü quando os bens são transportados por longas distâncias para além
frorteiras'
e seDo
tado
da
comuni caçáo,podemos
verificar que
os
requisitos gerais
de
umacomunicação
efic,aze persuasão sãofixos
e
nãovariam
de país para país (Keegan eGreen,
l»7)-A
adaptaçãodo
marketingmix
às especificidades de cada mercado tendea
gerar ummaior
volume
de
vendas nesse mercado, masisto implica maior custo' contudo
a
standardização do marketing
mix
possibilitao
aproveitamerÚo das economiasde escala
edeorperiência,masexisteoriscodediminuiçãodovolumedevendas.
Na
realidade, as empresas normalmerÚesó
reconhecema
necessidadede
adaptação'depois de tentarem sem suc€§so a comercializaçáode prodtrtos standardizados
(viana
eHortinhq
2002)-A
maioria dos produtos vendidos no exterior exige algumtipo
demodificação, pelo que
a§ empre§as precisam
de
um
pÍocesso sistemático paraidentificar os
produto§ que
necessitam de adaptação (Cateora e Graham' 2005)'
para
tal,
as empresas terão de ultrapassar muitos desafios que apareoerão aolongo
dopro@sso, passando
pelas
diferençasculturais
e
linguísticas' governos
instáveis ou
politicas govemaÍrcntais restriúvas (Aguiar e Gulamhussea 2009)'
No
processode
internacionalia$o,
os coúecimentos
acumulados nas empresas sãofundamentais
para
o
$lces§o,como
o
coúecimento
dos negócios'
o
coúecimento
institucional
e o
coúecimento sobre
o
processo
de
internacionalização'
o
coúecimerrtoénecessáriotantosobreomercado@mosobreaempre§a,esobrea
compatibilidade entrea
empresae os
recursos neçessáriospaÍa a internacio,tlizacÃo
(ErikssoÍL
Johanson,
Majkgard' e
Sharma'
2000)'AexperiênciavaiprepararasempÍesasdeumaformaefrcazparaenüradaemmercados
distantes culturalmente@namili'
199l)'
As
empresaspodem precisar
de adopar uma
estratégiade
adaptação'porque
osmercados