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PODER JUDICIÁRIO Estado do Paraná Comarca de Cascavel Vara da Fazenda Pública

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1 Autos nº. 34545-17.2020

DECISÃO

Vistos...

1. Trata-se de “MANDADO DE SEGUNDA PREVENTIVO COM

PEDIDO DE LIMINAR” impetrado pela SINDICATO DOS LOJISTAS E DO COMÉRCIO

VAREJISTA DE CASCAVEL E REGIÃO (SINDILOJAS) em face do PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL, em que se afirma, em síntese, que: em 01/01/2011, entrou em

vigor a Lei Municipal nº. 5.689/2010, a qual definiu o dia 14 de novembro de cada ano como a data oficial do aniversário do Município de Cascavel/PR; em referido diploma legal, proibia-se a abertura de qualquer estabelecimento comercial; por meio da Lei Municipal nº. 6.669/2016, foram realizadas modificações na redação original da Lei nº. 5.689/2010, dispensando alguns estabelecimentos do cumprimento do caput do artigo 3º; mesmo assim, a Lei Municipal continuaria a causar prejuízos financeiros aos comerciantes e violaria direitos líquidos e certos, pois estaria em afronta à legislação federal; diante da insegurança jurídica instaurada em razão da contrariedade da Lei Municipal em face da Federal, impetrou-se o presente writ; a municipalidade não deveria proibir a abertura do comércio, nem aplicar penalidades a quem abrir; a Lei Municipal nº. 5.689/2010 estaria em conflito com o disposto no artigo 6º-A da Lei Federal nº. 10.101/2000, a qual autorizaria expressamente o trabalho do comércio em geral em dias de feriados, sem distinção do ramo de atividade; a exceção de proibição de funcionamento a apenas alguns estabelecimentos comerciais violaria o princípio da isonomia; a vedação de abertura dos estabelecimentos em referida data, interferiria de forma negativa no plano de desenvolvimento econômico das empresas, uma vez que deixariam de faturar ao permanecerem de portas fechadas; estariam presentes os requisitos para deferimento do pedido de urgência. Em sede liminar, requereu a concessão de medida para determinar que a autoridade coatora se abstenha de impor qualquer penalidade em razão do funcionamento dos substituídos pela impetrante no dia 14 de novembro do presente ano e nos anos subsequentes. Ao final, pugnou pela confirmação da ordem, com a concessão da segurança almejada. Juntou documentos (eventos 1.2/1.12).

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Por meio do despacho de evento 15.1, determinou-se a notificação do representante judicial da pessoa jurídica de direito público requerida para apresentar manifestação.

O Município de Cascavel prestou informações (evento 31.1), sustentando, preliminarmente: a decadência do prazo para impetração de mandado de segurança, uma vez que transcorreram mais de nove anos da publicação da Lei ora impugnada; a ação mandamental seria incabível contra Lei em abstrato o que ensejaria a extinção do feito pela carência da ação; não seria possível a determinação de inaplicabilidade da Lei Municipal sem sua declaração de inconstitucionalidade por meio de ação adequada; a impetrante não teria formulado pedido de declaração de inconstitucionalidade da lei municipal, mas somente requereu que não fosse aplicada aos seus substituídos e, portanto, não teria realizado o pedido adequado ao caso; a falta de interesse de agir, pela ausência de prévio esgotamento da via administrativa. No mérito, aduziu, em resenha, que: o Município possuiria competência para regular o horário de funcionamento do comércio, com fulcro na Constituição Federal, Constituição do Estado do Paraná e Lei Orgânica Municipal; inexistiria hierarquia entre as leis editadas pelos entes federativos; o objetivo da presente demanda culminaria com ilegal interferência do Poder Judiciário nas funções do Poder Executivo, bem como que a inaplicabilidade da Lei nº 6.706/2017 apenas aos impetrantes violaria o princípio da isonomia. Por derradeiro, postulou pelo indeferimento da medida liminar e pela denegação da segurança pleiteada. Não anexou documentos.

Assim, vieram os autos conclusos. É o breve relato do necessário.

DECIDO.

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3 2. Destaque-se, de plano, que, a princípio, verifica-se preenchido

o disposto nos artigo 5º, LXX1, da Constituição Federal, bem como no “caput” do artigo 212

da Lei nº. 12.016/2009, uma vez que se demonstrou que o Sindicato impetrante pode “representar, no âmbito de sua base territorial, os direitos e os interesses dos integrantes da categoria, [...] podendo propor quaisquer tipos de ações junto às diversas instâncias do Poder Judiciário, sempre em defesa de seus representados”, nos termos do disposto no artigo 2º, I, do Estatuto Social anexado ao evento 1.7 (fl. 01).

Estabelecida tal premissa, mister consignar que, para a concessão de liminar em mandado de segurança devem concorrer dois requisitos legais, quais sejam: a) relevância dos motivos ou fundamentos em que se assenta o pedido inicial; b) possibilidade da ocorrência de lesão irreversível ao direito do impetrante, ou dano de difícil reparação, seja de ordem patrimonial, funcional ou moral, se for mantido o ato coator até a sentença final, ou se o provimento jurisdicional instado só lhe for reconhecido na sentença final de mérito (Lei n. 12.016/09, artigo 7º, inciso III).

Extrai-se dos autos que a presente impetração se volta contra a possibilidade de que os substituídos pela impetrante sejam multados pela Administração Pública Municipal no caso de funcionamento de seus respectivos estabelecimentos comerciais durante o dia 14 de novembro, feriado municipal.

De pronto, importante consignar que a impetração não se dirige contra a lei em tese, mas contra os efeitos concretos que a Lei produz para os associados da requerente enquanto, lojistas e comerciantes varejistas (cf. artigo 1º, §2º do Estatuto Social anexado ao evento 1.7, fl. 01), de modo que não incide a vedação constante da Súmula 266 do

1 “Art. 5º. LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;”

2 “Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no

Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.”

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STF. De igual forma e partindo da mesma premissa, não há que se falar em decadência (artigo 23, Lei nº 12.016/09), eis que os efeitos concretos desse normativo só se darão em data futura, tendo o presente mandamus caráter preventivo.

Outrossim, se, por um lado, a Lei Municipal nº 5.689/2010, com a redação dada pela Lei Municipal nº. 6.669/20163 vedou o funcionamento de qualquer tipo de

estabelecimento comercial no dia 14 (quatorze) de novembro de cada ano – ressalvados os ramos enumerados no Decreto Municipal nº. 11.519/2013 –, por outro, o artigo 6º-A da Lei Federal nº. 10.101/2000 autoriza expressamente o trabalho do comércio em geral em feriados, sem distinguir o ramo de atividade, desde que observados os direitos trabalhistas, “in verbis”: “Art. 6º-A. É permitido o trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral, desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho e observada a legislação municipal, nos termos do art. 30, inciso I, da Constituição. ”

Nesse aspecto, é notório que a municipalidade, com fulcro em seu poder de polícia, possui competência para regulamentar os horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, contudo deve fazê-lo sem infringência às outras leis estaduais e federais, em conformidade com o que disciplina a Súmula nº. 419 do E. Supremo Tribunal Federal: “Os Municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas."

No caso em tela, entretanto, a impetrante almeja que seus substituídos mantenham o funcionamento de seus estabelecimentos comerciais no feriado municipal do dia 14 de novembro de 2020 e na mesma data nos anos subsequentes, sendo exatamente o caso do disposto na Lei nº. 10.101/2000 que autoriza tal pretensão.

3 “Art. 1º. Dá nova redação ao art. 3º a Lei Municipal nº 5.689, de 2010 que passa a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 3º Fica expressamente proibido no dia 14 de novembro de cada ano, a abertura e o funcionamento dos seguintes segmentos da sociedade: I - estabelecimentos comercial e industrial, com exceção dos previstos no § 1º deste artigo; II - escolas públicas e privadas; III - faculdades e universidades; IV - escritórios de todos os segmentos; V - segmentos de prestação de serviços, com exceção dos previsto no § 1º deste artigo; VI - shopping Center, com exceção do previsto no § 1º deste artigo. (...).”

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Além disso, a Lei Federal nº. 605/49 e o Decreto nº. 27.048/49 também autorizam o funcionamento de estabelecimentos comerciais em feriados.

Em casos semelhantes, reiteradamente decidiu o E. Tribunal de Justiça deste Estado:

“APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO. PROIBIÇÃO DE ABERTURA DO COMÉRCIO LOCAL. DATA DE ANIVERSÁRIO DO MUNICÍPIO. LEI Nº 5.689/2010. DECADÊNCIA DO DIREITO DE IMPETRAR O WRIT. PREJUDICIAL AFASTADA. ATO ADMINISTRATIVO DE EFEITOS CONCRETOS. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. PERDA DO OBJETO. ESGOTAMENTO DA VIA

ADMINISTRATIVA. PRELIMINARES AFASTADAS.

OFENSA AO PRINCÍPIO DA LIVRE INICIATIVA. INTERPRETAÇÃO DA LEI FEDERAL Nº 10.101/2000. COMPETÊNCIA SUPLETIVA DO MUNICÍPIO PARA LEGISLAR SOBRE A MATÉRIA. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 419 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA A DIREITO LÍQUIDO E CERTO DO IMPETRANTE CARACTERIZADA. É lícito ao Município regulamentar o horário de funcionamento do comércio local quando não implicar em ofensa à legislação Estadual ou Federal. Ao vedar o funcionamento no feriado da empresa Impetrante, que atua no comércio de bebidas, o Município de Cascavel ofendeu direito líquido e certo decorrente da Lei nº 605/49, Decreto n.º 27.048/49 e do artigo 6ºA da Lei nº 10.101/2000, que autorizam o funcionamento do comércio varejista em domingos e feriados. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA EM REEXAME NECESSÁRIO.” (TJ-PR - REEX: 15141841 PR 1514184-1(Acórdão), Relator: Nilson Mizuta, Data de Julgamento: 26/04/2016, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 1801 17/05/2016). (grifei)

“APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO. VEDAÇÃO DE ABERTURA DO COMÉRCIO EM DIA FERIADO MUNICIPAL. LEI Nº

4 “Art. 9º Nas atividades em que não for possível, em virtude das exigências técnicas das empresas, a suspensão do trabalho, nos dias feriados civis e religiosos, a remuneração será paga em dobro, salvo se o empregador determinar outro dia de folga.”

5 “Art. 7º É concedida, em caráter permanente e de acordo com o disposto no § 1º do art. 6º, permissão para o

trabalho nos dias de repouso a que se refere o art. 1º, nas atividades constantes da relação anexa ao presente regulamento.”

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5689/2010 DE CASCAVEL. SEGURANÇA CONCEDIDA PARA PERMITIR FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO. RECURSO DE APELAÇÃO. FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO AOS DOMINGOS E FERIADOS PERMITIDO PELO ART. 6º-A DA LEI FEDERAL Nº 10.101/2000. COMPETÊNCIA SUPLETIVA DO MUNICÍPIO PARA LEGISLAR SOBRE A MATÉRIA. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 419 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA A DIREITO LÍQUIDO E CERTO DO IMPETRANTE CARACTERIZADA. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA CONFIRMADA EM SEDE DE REEXAME NECESSÁRIO.” (TJPR - 4ª C.Cível - 0038100-18.2015.8.16.0021 - Cascavel - Rel.: Desembargadora Regina Afonso Portes - J. 23.10.2018). (grifei)

“APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO

DE SEGURANÇA. PREJUDICIAL DE MÉRITO.

DECADÊNCIA. MANDADO DE SEGURANÇA

PREVENTIVO. TESE AFASTADA. PRELIMINAR.

IMPOSSIBILIDADE DE INSURGÊNCIA CONTRA LEI EM TESE. LEI COM EFEITOS CONCRETOS. WRIT QUE PRETENDE A NÃO AUTUAÇÃO ADMINISTRATIVA. PRELIMINAR AFASTADA. MÉRITO. LEGALIDADE DA LEI MUNICIPAL DE CASCAVEL (LEI Nº 5.689/2010 E LEI Nº 6.669/2016). VEDAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO EM FERIADO MUNICIPAL. REGÊNCIA DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO AOS DOMINGOS E FERIADOS PELA LEI FEDERAL Nº 10.101/2000. COMPETÊNCIA SUPLETIVA DOS MUNICÍPIOS PARA LEGISLAR SOBRE A MATÉRIA. OFENSA A SÚMULA Nº 419 DO STF. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA EM REEXAME NECESSÁRIO.” (TJPR - 4ª C.Cível - 0038423-23.2015.8.16.0021 - Cascavel - Rel.: Juíza Cristiane Santos Leite - J. 18.09.2018). (grifei)

No mesmo sentido, o E. Superior Tribunal de Justiça:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.

PREQUESTIONAMENTO. SUPERMERCADOS.

FUNCIONAMENTO AOS DOMINGOS E FERIADOS. LEI N. 605/49 E DECRETO N. 27.048/49. POSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA UNIÃO. PRECEDENTES. 1. Aplicam-se os óbices previstos nas Súmulas n. 282 e 356/STF na hipótese em que as questões infraconstitucionais suscitadas não foram debatidas no acórdão recorrido nem, a respeito, foram opostos

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embargos de declaração. 2. É permitido o funcionamento de supermercados aos domingos e feriados. 3. O STJ já firmou entendimento de que compete à União legislar sobre as atividades comerciais varejistas no território nacional, inclusive no que tange ao horário de funcionamento do comércio, uma vez que prevalece o interesse coletivo de âmbito nacional em detrimento do interesse peculiar do município.” (STJ. REsp 506.876/SP. 2ª Turma. Rel. Ministro João Otávio de Noronha, DJ 27/02/2007). (grifei)

Portanto, evidencia-se, nessa análise perfunctória, que a vedação instituída pelo Município de Cascavel em razão do feriado municipal colide com o disposto na legislação federal em epígrafe, assim como que, igualmente em apreciação sumária inerente à espécie, constata-se que tal proibição não traz benefícios para a sociedade como um todo.

Outrossim, ao Município não incumbe proibir o funcionamento dos estabelecimentos descritos na Lei Municipal (comércio em geral, estabelecimentos educacionais etc.), mas sim legislar acerca do horário de seu funcionamento de forma supletiva e complementar.

Ademais, deve ser garantida a primazia do livre exercício da atividade econômica que, nos exatos termos do artigo 170 da Constituição Federal, independe de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei (parágrafo único).

Impende, ainda, destacar, que se verifica presente o perigo decorrente da demora, requisito essencial para o deferimento da medida de urgência, uma vez que é certo que os substituídos pela impetrante sofrerão prejuízos financeiros se, ao contrário do habitual, deixarem de prestar seus serviços no aludido feriado municipal.

No entanto, mister ressaltar, que a Lei Federal nº. 10.101/2000, autoriza tão somente o “comércio em geral” de funcionar em feriados, no entanto, não menciona em seu texto legal estabelecimentos que exploram o ramo, por exemplo, da prestação de serviços, os quais dependem de uma contratação formal para perfectibilizar o serviço contratado.

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Diante disso, oportuno ressaltar que o cumprimento da presente decisão será feito administrativamente pelo Município de Cascavel, considerando a situação concreta de cada uma das empresas (“lato sensu”) associadas à impetrante (conforme relação anexada no evento 1.8).

Assim, no caso de insurgência contra eventual penalidade imposta em contrariedade à presente liminar, caber-lhes-á propor as ações individuais pertinentes, as quais deverão ser livremente distribuídas.

3. Posto isso, em uma análise perfunctória, típica da presente fase

processual, DEFIRO a liminar almejada, determinando que a autoridade coatora se abstenha de impor qualquer penalidade em razão do funcionamento dos estabelecimentos substituídos pela impetrante no dia 14 de novembro de 2020, assim como no mesmo dia nos anos subsequentes, com fulcro no artigo 7º, inciso III, da Lei n. 12.016/2009, ressalvando-se que a

ordem ora deferida, abrange, unicamente, os substituídos que se enquadram no conceito de “comércio em geral”.

4. Notifique-se a autoridade apontada como coatora para que, no

prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que julgar necessárias (art.7º, I da lei 12.016/2009).

5. Nos termos do art. 7º, inciso II da Lei 12.016/2009, cientifique-se o órgão de reprecientifique-sentação judicial da pessoa jurídica interessada (MUNICÍPIO DE

CASCAVEL), enviando-lhe cópia da inicial, para, querendo, ingressar no feito.

6. Sendo suscitadas questões preliminares ou se fazendo, as

informações, acompanhar de documentos, diga a impetrante, em 15 (quinze) dias, com fulcro no parágrafo 1º6 do artigo 437 do Código de Processo Civil de 2015.

6 “Art. 437. O réu se-á na contestação sobre os documentos anexados à inicial, e o autor manifestar-se-á na réplica sobre os documentos anexados à contestação.

§ 1o Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra parte, que disporá do prazo de 15 (quinze) dias para adotar qualquer das posturas indicadas no art. 436.”

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9 7. Após, vista ao Ministério Público para manifestação no prazo

de 10 (dez) dias (art. 12, da Lei 12.016/09).

8. Em seguida, voltem os autos conclusos para sentença. 9. Intimem-se. Diligências necessárias.

Cascavel/PR, datado digitalmente.-

EDUARDO VILLA COIMBRA CAMPOS Juiz de Direito

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