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RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

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Evangelina Barbosa Administradora de insolvência

____________________________________________________________________________________________ Processo nº 473/14.4TBGMR – 5º Juízo Cível do Tribunal do Judicial de Guimarães

Relatório da administradora de insolvência (art.º 155º do CIRE) Insolvente: Gonçalves Rocha & Rocha – Comércio de Combustíveis, Lda.

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA

(Elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

Notas prévias:

 Publicação do anúncio no Portal Citius a 10 04 2014

 Reunião realizada com José Luís Reis Gonçalves Rocha e ilustre mandatária Drª Rosária Oliveira em 28 04 2014

José Luís Reis Gonçalves Rocha é filho do Sócio e Gerente da Insolvente Manuel Soares Gonçalves da Rocha, tendo informado a AI que foi Sócio da Insolvente desde a sua constituição até Dezembro de 2010 e, por isso, está inteirado da actividade exercida pela insolvente. Neste sentido, e atendendo a que o Sócio e Gerente da Insolvente – Sr. Manuel Soares Gonçalves da Rocha tem idade avançada, o mesmo substituiu a posição do seu pai Sócio e Gerente da Insolvente na reunião realizada com a AI.

1. GONÇALVES ROCHA & ROCHA – COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS, LDA. NIPC: 505 071 681

DATA CONSTITUIÇÃO:31 07 2000

NATUREZA JURÍDICA: Sociedade por Quotas SEDE: Casal da Senra, Guardizela, Guimarães

OBJECTO: Comércio de combustíveis e acessórios para automóveis. Exploração de estação de serviço, compra e venda de veículos automóveis. A sociedade poderá participar em quaisquer sociedades, inclusive como sócia de responsabilidade limitada, independentemente do respetivo objeto.

CAE Principal: 47300 R3 CAPITAL: 150.000,00 Euros

SÓCIOS: Maria de Matos Reis Gonçalves – QUOTA: € 37.500,00

Jorge Flávio dos Reis Gonçalves da Rocha – QUOTA: € 37.500,00 Manuel Soares Gonçalves da Rocha – QUOTA: € 37.500,00

Manuel Soares Gonçalves da Rocha – QUOTA: € 37.500,00

GERÊNCIA

Manuel Soares Gonçalves da Rocha

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Evangelina Barbosa Administradora de insolvência

____________________________________________________________________________________________ Processo nº 473/14.4TBGMR – 5º Juízo Cível do Tribunal do Judicial de Guimarães

Relatório da administradora de insolvência (art.º 155º do CIRE) Insolvente: Gonçalves Rocha & Rocha – Comércio de Combustíveis, Lda.

2. ATIVIDADE A QUE SE DEDICOU NOS ÚLTIMOS 3 ANOS E PRINCIPAIS CAUSAS DA SITUAÇÃO ATUAL Artigo 155ª, nº 1, alínea a) do CIRE –

Análise dos elementos incluídos no documento referido no artigo 24ª, nº 1, alínea c) do CIRE

A – Atividade

A insolvente é uma sociedade comercial, com a natureza jurídica de sociedade por quotas, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Guimarães, em atividade desde Julho de 2000.

A insolvente encontra se registada com o objeto social de “comércio de combustíveis e acessórios para automóveis. Exploração de estação de serviço, compra e venda de veículos automóveis”. Na reunião realizada, o ex sócio da insolvente informou a AI que a insolvente sempre se dedicou ao comércio de combustível.

Atualmente a insolvente encontra se inativa. Segundo o ex sócio da insolvente, o posto de comércio de combustível explorado pela insolvente “foi cedido em 2010 a terceiros para exploração, sendo o posto de abastecimento de propriedade

de terceiros”.

B – Da Situação de Insolvência

A declaração de insolvência foi requerida por Transportes Freitas, Lda. Para o efeito alegou “a Requerida foi condenada a

pagar à Requerente a quantia de € 353.197,66 acrescida de juros de mora (…) para pagamento de uma outra parte das mercadorias que lhe foram fornecidas pela Requerente, a Requerida emitiu um cheque a favor da Requerente, na quantia de 92.046,85€ (…) uma vez apresentado a pagamento, o referido cheque foi devolvido na compensação com a menção aposta de “falta de provisão”, tendo a Requerente apresentado, face à devolução do cheque por falta de pagamento, o inerente requerimento executivo no qual peticionou a quantia global de € 92.309,12 (…) a Requerida é devedora atualmente à Requerente em valor muito superior a € 403.197,66”.

C – Principais Causas da Situação Atual

Nota Prévia: A insolvente não juntou aos autos o documento a que se refere a al. c) do nº1 do artigo 24º do CIRE. Na reunião realizada com o ex sócio da insolvente – aqui em representação do Gerente – a AI convidou o a elaborar e proceder à entrega do referido documento, em tempo útil, a fim de serem conhecidas as principais causas da atual situação de insolvência da insolvente.

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Evangelina Barbosa Administradora de insolvência

____________________________________________________________________________________________ Processo nº 473/14.4TBGMR – 5º Juízo Cível do Tribunal do Judicial de Guimarães

Relatório da administradora de insolvência (art.º 155º do CIRE) Insolvente: Gonçalves Rocha & Rocha – Comércio de Combustíveis, Lda.

Sem embargo, pese embora na reunião tenha sido prometido pela ilustre mandatária o envio de taI documento até 02/05/2014, uma vez que não o fez, e apesar da AI a ter interpelado para o seu envio em momento posterior, a fim de serem considerados no presente relatório, o certo é que a insolvente nada logrou dizer ou requerer até ao momento de conclusão do presente relatório. Neste sentido, as observações que se seguem terão por base os elementos constantes da Petição Inicial,

os obtidos por indagação e ainda dos constantes das petições de reclamação de créditos rececionadas até à data.

Da análise à Petição Inicial resulta “A Requerente forneceu à Requerida, a pedido desta, um vasto conjunto de mercadorias

do seu comércio”. Da petição inicial resulta ainda que tais mercadorias não foram pagas pela insolvente, tendo a Requerente

recorrido à via judicial para obtenção do seu pagamento. Assim, “a Requerente intentou a respetiva ação judicial contra a

Requerida, a qual correu termos no 3º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Santo Tirso, sob o processo nº 48972/11.1YIPRT (…) no âmbito da referida ação, que foi julgada totalmente procedente, a Requerida foi condenada a pagar à Requerente a quantia de € 353.197,66, acrescida de juros de mora (…) há ainda a considerar a quantia relativa à execução comum da qual a Requerente é exequente e a Requerida executada (…) e que corre seus termos no Juízo de Execução do Tribunal Judicial de Guimarães sob o processo nº 4652/10.5TBSTS (…) no qual peticionou a quantia global de € 92.309,12”.

Da análise ao passivo da insolvente – com base nas reclamações de crédito já rececionadas – afere se que este respeita, essencialmente, a financiamentos e fornecimentos de bens e serviços.

No que concerne aos financiamentos, estes foram contraídos pela insolvente em 2002 (no montante aprox. a €100.000,00) e em 2011 (no montante global aprox. de € 150.000,00) e em 2013 (no montante global de € 30.000,00)

Com efeito, apura se que a insolvente sentiu necessidade de recurso ao crédito em 2011 e em 2013.

Posto isto, e a fim de proceder à sua interpretação, procedeu se à realização do quadro infra, tendo por base os últimos exercícios económicos da insolvente:

2010 (Euros) 2011 (Euros) 2012 (Euros)

Vendas / prestação de serviços 1.560.990,14 27.379,09 7.170,73

Fornecimentos e Serviços Externos 46.222,95 17.177,59 16.849,07

Outros Rendimentos e Ganhos 2.401,85 80.451,17 46.949,90

Gastos com o pessoal 81.503,94 92.140,77 79.156,84

Resultados Líquidos 2.209,40 ( ) 70.841,07 ( ) 102.276,67

Ativo 1.499.566,25 1.472.020,04 1.458.932,94

Passivo 1.191.748,18 1.235.043,04 1.324.232,61

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Evangelina Barbosa Administradora de insolvência

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Relatório da administradora de insolvência (art.º 155º do CIRE) Insolvente: Gonçalves Rocha & Rocha – Comércio de Combustíveis, Lda.

Ora, da análise às rubricas constantes do quadro supra verifica se que a insolvente, apesar de ter apresentado resultados líquidos negativos em 2011 e 2012, e para os anos em análise, apresentou sempre Activo superior ao Passivo, reflectidos em Capitais Próprios positivos apesar de ter sentido a necessidade de recorrer aos financiamentos antes referidos.

Mais se verifica que, no período em análise, temos uma queda abrupta no Volume de Vendas, no entanto os Gastos com Pessoal em 2011 até aumentaram e em 2012 mostram se ao nível semelhante de 2010.

Assim, a outro resultado não poderíamos assistir que não fosse o reflexo de tais circunstâncias nos Resultados Líquidos dos respectivos exercícios.

Acresce que o ex sócio da insolvente, em representação do atual Gerente da Insolvente, informou a AI que a insolvente se encontra inativa desde 2010, tendo, nessa data, procedido à cessão do posto de abastecimento que até então era explorado pela insolvente a outra entidade.

Não obstante, a insolvente apresenta nos exercícios económicos de 2010, 2011 e 2012 valores contabilísticos consentâneos de actividade económica, pese embora com mais significado do lado dos custos, ou seja, não presenciamos, no período em causa, a alterações significativas do lado do Activo nem do Passivo, mas tão só do lado dos Capitais Próprios.

Nota conclusiva: Da análise dos elementos constantes na petição inicial, bem como das diligências efetuadas pela administradora de insolvência, esta conclui, com forte probabilidade, que, devido a circunstâncias que a Signatária não conseguiu apurar, a insolvente, perante as Acções Judiciais que contra si foram movidas, passou o seu “negócio” para outra sociedade, conforme melhor se explica no ponto 5 do presente relatório.

3. ANÁLISE ESTADO DA CONTABILIDADE DO DEVEDOR E OPINIÃO SOBRE OS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA

Artigo 155ª, nº 1, alínea b) do CIRE –

Por consulta ao Portal das Finanças da Insolvente, é Técnico Oficial de Contas da Insolvente – António Joaquim Ribeiro da Costa, NIF: 145 688 283.

Questionado o Técnico Oficial de Contas da insolvente sobre se têm sido cumpridas todas as obrigações em termos de matéria fiscal, nomeadamente a obrigação de elaborar as contas anuais, no prazo legal, de as submeter à devida fiscalização e de as depositar na conservatória do registo comercial, a AI, até à data da conclusão da elaboração do presente relatório, não obteve qualquer informação.

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Contudo, pela consulta à Informação Empresarial Simplificada no Portal das finanças da insolvente, verifica se que foram elaboradas as contas anuais referentes aos anos 2007 a 2012. Por sua vez, da consulta às publicações online dos atos societários no Portal da Justiça, verifica se ainda que foi efetuado o depósito das contas anuais na Conservatória do Registo Comercial, legalmente obrigatório, nos anos de 2006 a 2012.

4. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA DO DEVEDOR, NO TODO OU EM PARTE, DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA, E DAS CONSEQUENCIAS DECORRENTES PARA OS CREDORES NOS DIVERSOS CENÁRIOS FIGURÁVEIS

Artigo 155ª, nº 1, alínea c) do CIRE –

Pelo que foi apurado, decorrente das diligências efetuadas, inclusive das buscas efetuadas no Portal das Finanças da Insolvente e na Conservatória do Registo Predial e Automóvel, verifica se que:

1. Das informações prestadas pelo ex sócio, a insolvente, à data, encontra se inativa e sem trabalhadores ao seu serviço; 2. Sob o ponto de vista da propriedade, e das buscas efetuadas, não foram conhecidos à insolvente quaisquer bens

imóveis ou bens móveis sujeitos a registo;

3. Apenas é conhecido à insolvente uma Licença de Alvará do Posto de Abastecimento e um direito de crédito;

4. Da Petição inicial resulta “certo é que todos os bens que eram conhecidos da Requerida e que não estejam ocultos,

foram vendidos no âmbito da referida execução que corre os seus termos no Juízo de Execução do Tribunal Judicial de Guimarães sob o processo nº 4652/10.5TBSTS (…) não lhe sendo conhecidos neste momento outros bens que possam ser penhorados e que permitissem pagar os elevados créditos”;

5. Na reunião realizada com o ex sócio da da insolvente, este informou ainda que a insolvente “não é beneficiária de

qualquer contrato de arrendamento (…) não é detentora de bens móveis em regime de aluguer ou locação financeira ou venda com reserva de propriedade”;

6. É, pois, manifesta a insuficiência económica da insolvente porquanto não dispõe de quaisquer meios capazes de liquidar as suas dívidas vencidas;

7. Assim,encontrando se inativa, sem trabalhadores e sem qualquer giro comercial, é impossível que a insolvente, através do seu negócio, venha a gerar receitas para fazer face às suas responsabilidades.

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5. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO Artigo 155ª, nº 1, alínea e) do CIRE – PONTO I.

Das diligências e contactos encetados pela AI, bem assim da visita efetuada pela AI ao estabelecimento de combustível que outrora foi explorado pela insolvente, a AI aferiu que o mesmo se encontra, nesta data, a ser explorado por REPROGON Representações, Lda., NIPC: 508581931, com sede no Lugar Casal da Senra, Guardizela, Guimarães.

Da análise à certidão comercial da Sociedade Reprogon, Lda., verifica se o seguinte:  Foi constituída em 15 05 2008;

 Tem como objeto social: Representação e comércio de bens de consumo designadamente instrumentos musicais, artigos de marroquinaria, artigos religiosos, bijutaria e ainda de veículos automóveis, suas peças e acessórios, artigos de vestuário e artigos têxteis, calçado e acessórios de moda. Exploração de posto de abastecimento de combustíveis e loja de conveniência. Comércio a retalho de combustíveis para uso doméstico;

 São Sócios:

Manuel Soares Gonçalves da Rocha Quota: € 50.000,00 Maria Matos dos Reis Gonçalves Quota: € 50.000,00

Jorge Flávio dos Reis Gonçalves da Rocha – Quota: € 50.000,00 José Luís dos Reis Gonçalves da Rocha – Quota: € 50.000,00  É Gerente:

Manuel Soares Gonçalves da Rocha

PONTO II.

O ex sócio da insolvente informou a AI, na reunião realizada, que todos os bens que integram o posto de combustível outrora explorado pela insolvente são propriedade de terceiro.

Da Petição Inicial resulta ”certo é que todos os bens que eram conhecidos da Requerida e que não estejam ocultos, foram

vendidos no âmbito da referida execução (…) não lhe sendo conhecidos neste momento outros bens que possam ser penhorados e que permitissem pagar os elevados créditos”.

Face à informação supra, e uma vez compulsados os autos de penhora lavrados no âmbito dos autos de execução nº 4652/10.5TBSTS, bem assim um conjunto de elementos referentes às diligências de venda – disponibilizados pela Agente de Execução daqueles autos –, verifica se que:

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a) Em 21 12 2010 foi lavrado auto de penhora dos seguintes bens:

Verba nº1: 1 Bomba de Combustível; Verba nº2: 1 Bomba de Combustível; Verba nº3: 1 Bomba de Combustível;

Verba nº4: 1 Estrutura com 6 Pilares e com 2 Coberturas Ovais

Verba nº5: 1 Veículo Ligeiro de Mercadorias, marca Opel Combo, matrícula 36 93 TB; Verba nº6: 1 Veículo Ligeiro de Passageiro, marca Mercedes

Verba nº7: 1 Pala com 2 Pilares

Verba nº8: 1 Equipamento de Lavagem de Veículos Duplos

Verba nº9: 1 Elevador de Cor Azul, 1 Máquina de Calibrar Rodas, 1 Máquina de Alinhar, 1 Máquina de Desmontar Pneus;

Verba nº10: 1 Forno, 2 Arcas Verticais de 4 Prateleiras, 1 Mesa, 1 Balcão Frigorífico e 1 Arca Congeladora.

b) Em 10 05 2011 foi ainda lavrado auto de penhora de:

Verba nº1: Licença de Alvará nº 1050/P, Processo nº D 30530/P, emitida em 25 07 2002.

c) Em 09 07 2012 foi lavrado auto de penhora do seguinte bem:

Verba nº1: Veículo Automóvel, marca Citroen, Modelo C3, de matrícula 24 46 XO.

d) Tendo sido declarado pela Agente de Execução em 06 03 2014 “não são conhecidos outros bens, pertença da

executada, conforme busca efetuada na AT”.

Dos elementos cedidos pela Agente de Execução, resulta o seguinte:

I. As verbas nº 1 a 10, descritas no precedente ponto a) foram alienadas no âmbito daqueles autos ao Exequente, pelo preço global de 50.000,00 euros;

II. A verba descrita no precedente ponto b) não foi objeto de alienação, encontrando se inventariada a favor da massa insolvente;

III. A verba descrita no precedente ponto c) foi alienada pela insolvente, à revelia daqueles autos executivos, a favor de terceiro.

Concluindo,

Fruto das diligências antes descritas, o ativo da insolvente, nesta data conhecido, cinge se à Licença de Alvará bem assim a um direito de crédito, conforme melhor descrição no anexo de “Inventário de Bens” aqui junto.

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Relatório da administradora de insolvência (art.º 155º do CIRE) Insolvente: Gonçalves Rocha & Rocha – Comércio de Combustíveis, Lda.

Pelo que a AI PROPÕE à assembleia de Credores:

a) Que seja deliberado o encerramento definito do estabelecimento da insolvente; b) A liquidação célere do ativo da insolvente.

No caso de vir a ser deliberado pela liquidação do património da insolvente, nos termos do nº2 do artigo 156º do CIRE, a Administradora de Insolvência, muito respeitosamente, requer a Vª Exa que seja a Administração Fiscal oficiosamente notificada para proceder à cessação da atividade da insolvente em sede de IVA e IRC, nos termos do disposto no artigo 65º nº3 do CIRE

PEDE DEFERIMENTO,

Muito atentamente, A administradora de insolvência

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ANEXOS: Lista provisória de credores Inventário de Bens

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