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terapia endodôntica: abertura coronária, limpeza/modelagem e selamento endodôntico (DIBLASI et al., 2007; COSTA et al., 2009; ITO et al., 2010).

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INTRODUÇÃO

O preparo químico mecânico dos canais radiculares é considerado uma das etapas mais importantes da terapia endodôntica. Este inclui a remoção de tecidos vitais e necróticos além da dentina dos canais radiculares, a fim de proporcionar um formato cônico aos mesmos, propiciando um local adequado para realizar a obturação (ZOLNNER et al., 2007; MALVAR et al., 2009).

A qualidade da limpeza e a modelagem dos canais radiculares constituem fatores imprescindíveis para o resultado final do tratamento endodôntico. Durante a ação dos instrumentos sobre as paredes dentinárias, há formação de uma camada residual, conhecida como smear layer (DIBLASI et al., 2007; SPANÓ et al., 2009).

A camada residual é essencialmente formada por produtos da decomposição do colágeno, contendo ou não sangue e microrganismos, e raspas de dentina, portanto depende da natureza do conteúdo do canal radicular. Segundo alguns estudos, a smear layer parece influenciar o selamento proporcionado pela obturação endodôntica (TORABINEJAD et al., 2002; DIBLASI et al., 2007; ZOLNNER et al, 2007; VIOLICH e CHANDLER, 2010).

Por meio de substâncias químicas auxiliares, a smear layer pode ser removida favorecendo a exposição dos túbulos dentinários e consequentemente aumento da permeabilidade dentinária para uma maior difusão da medicação intracanal e o melhor selamento dos materiais obturadores (ZOLNNER et al., 2007; MORETTI et al., 2011).

A associação do EDTA (ácido etilenodiaminotetracético) com o hipoclorito de sódio promove respectivamente a remoção dos componentes inorgânicos e orgânicos da camada residual facilitando a sua remoção. Por isso essas substâncias químicas auxiliares têm sido amplamente recomendadas como irrigação final do preparo químico-mecânico (TORABINEJAD et al., 2002; TORABNEJAD et al., 2003; HÜLSMANN et al., 2003; ZEHNDER, 2006; DIBLASI et al., 2007; MARENDING et al., 2007; VIOLICH e CHANDLER, 2010).

Durante a obturação endodôntica o preenchimento tridimensional do sistema de canais radiculares é almejado para promover o selamento nos sentidos apical, lateral e coronário e, consequentemente, completar as três fases principais da

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terapia endodôntica: abertura coronária, limpeza/modelagem e selamento endodôntico (DIBLASI et al., 2007; COSTA et al., 2009; ITO et al., 2010).

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REVISÃO DE LITERATURA

Análises microscópicas mostram que os canais radiculares fazem parte de um sistema constituído por diversos canais acessórios e laterais os quais são caracterizados pela complexidade e irregularidade. Além disso, inúmeros túbulos dentinários permitem a comunicação desse sistema com o meio bucal (TORABINEJAD et al., 2003).

O resultado final do tratamento endodôntico está intimamente relacionado com a qualidade da limpeza e a modelagem dos canais (DIBLASI et al., 2007; ZOLNNER et al., 2007; SPANÓ et al., 2009). Durante o preparo químico mecânico, a ação dos instrumentos sobre as paredes dentinárias forma uma camada residual conhecida como smear layer na superfície do canal radicular (DIBLASI et al., 2007; ZOLNNER et al, 2007; VIOLICH e CHANDLER, 2010).

Ao microscópio eletrônico de varredura a smear layer possui uma aparência amorfa, irregular e granulosa (PAIVA e ANTONIAZZI, 1988). Essa camada dificulta a penetração da medicação intracanal (TORABINEJAD et al., 2002; VIOLICH e CHANDLER, 2010) e influencia o selamento proporcionado pela obturação endodôntica (TORABINEJAD et al., 2002; DIBLASI et al., 2007; ZOLNNER et al, 2007; VIOLICH e CHANDLER, 2010).

Em 2010, Violich e Chandler apresentaram uma revisão de literatura enfocando a relevância da smear layer para Endodontia. Segundo os autores, os métodos de instrumentação dos canais radiculares produzem uma camada de material orgânico e inorgânico que pode conter bactérias e seus subprodutos, além de impedir a penetração da medicação nos túbulos dentinários e interferir na adaptação dos materiais obturadores.

Os dados apresentados por esses autores indicam a retirada da smear layer para a desinfecção mais profunda do sistema de canais e melhor adaptação dos materiais durante a obturação. No entanto, eles ressaltam não existir ensaios clínicos que demonstrem esses efeitos e, por isso, ainda há relatos conflitantes sobre a remoção dessa camada.

A eliminação da camada residual por meio de substâncias químicas auxiliares parece imprescindível, pois favorece a exposição dos túbulos dentinários e,

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consequentemente, aumento da permeabilidade dentinária, proporcionando uma maior difusão da medicação intracanal e um melhor selamento dos materiais obturadores, por meio do embricamento mais eficaz do cimento nas paredes do canal radicular (TORABINEJAD et al., 2002; ZOLNNER et al., 2007; ORDINOLA-ZAPATA et al., 2009; SANTIAGO et al., 2009; MORETTI et al., 2011). De Deus et al. (2002) e Kokkas et al. (2004) comprovaram que a smear layer influencia negativamente na capacidade de penetração intradentinária dos cimentos endodônticos.

Segundo Malvar et al. (2009), as substâncias químicas auxiliares devem ser escolhidas de maneira criteriosa, visto que permitem a ação de corte dos instrumentos, a remoção e o transporte para o meio externo dos mais diversos fragmentos, a solubilização da matéria orgânica presente, ação antimicrobiana e a remoção da camada residual.

De acordo com Zehnder (2006) e Vasconcelos et al. (2007), as soluções irrigadoras consideradas ideais devem apresentar uma potente ação antimicrobiana, exibir capacidade de dissolver material orgânico, ser lubrificante, apresentar baixa tensão superficial e não apresentar efeitos citotóxicos para os tecidos periapicais e periodontais. Torabinejad et al. (2002) acrescentaram como outras características importantes, ter custo relativamente baixo, não causar alteração na coloração do dente e nem efeitos adversos sobre a capacidade de adaptação e selamento dos materiais obturadores.

Logo, a limpeza do sistema de canais é alcançada por meio de uma instrumentação eficaz e cuidadosa, associada à ação químico-medicamentosa de substâncias auxiliares criteriosamente escolhidas para cada caso em particular (PAIVA e ANTONIAZZI, 1988; ZAMPRONIO et al., 2008; CARVALHO et al., 2008; PUTZER et al., 2008; SILVA et al., 2008; WADHWANI et al., 2011). Desta forma, a qualidade da obturação e a obtenção de maiores índices de sucesso dos tratamentos endodônticos serão alcançadas (SANTIAGO et al., 2009).

A associação do EDTA com o hipoclorito de sódio tem sido amplamente recomendada como irrigação final do preparo químico-mecânico. Essas soluções garantem a dissolução e remoção dos componentes inorgânicos e orgânicos da camada residual, respectivamente (TORABINEJAD et al., 2002; TORABNEJAD et

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al., 2003; HÜLSMANN et al., 2003; ZEHNDER, 2006; DIBLASI et al., 2007; MARENDING et al., 2007; VIOLICH e CHANDLER, 2010).

De acordo com Torabinejad et al. (2002), Torabinejad et al. (2003) e Violich e Chandler (2010) apesar de existirem diversas maneiras de retirar a smear layer, tais como os métodos químicos, os instrumentos ultrasônicos e o laser, os mesmos não são totalmente efetivos em toda a superfície dos canais radiculares. Mas, quando se quer a eliminação dessa camada, o método de escolha parece ser o uso alternado das soluções EDTA e hipoclorito de sódio.

Menezes et al. (2003) propuseram avaliar a remoção da smear layer das paredes de canais radiculares utilizando 50 dentes unirradiculares humanos que foram preparados e irrigados com as soluções a serem avaliadas: Grupo 1- hipoclorito de sódio a 2,5%; Grupo 2- hipoclorito de sódio a 2,5% e EDTA a 17%; Grupo 3- gluconato de clorexidina a 2,0%; Grupo 4- gluconato de clorexidina a 2,0% e EDTA a 17%; Grupo 5- soro fisiológico; Grupo 6- soro fisiológico e EDTA a 17%. Após o preparo e corte das raízes no sentido vestíbulo-lingual, as mesmas foram avaliadas nos terços cervical, médio e apical pela microscopia eletrônica de varredura. Os resultados mostraram que hipoclorito de sódio a 2,5% e o gluconato de clorexidina a 2,0% não promoveram adequada limpeza dos canais radiculares com grande quantidade de smear layer nas paredes dos canais. Concluiu-se que, após o preparo faz-se necessária a utilização do EDTA a fim de promover melhor limpeza das paredes dos canais radiculares.

Reforçando os achados de Menezes et al. (2003), Vasconcelos et al. (2007) analisaram a eficácia da limpeza com gluconato de clorexidina em gel a 2% comparado ao hipoclorito de sódio a 2,5% associado ou não com o EDTA a 17% durante o preparo biomecânico dos canais radiculares. Para tanto, 50 dentes unirradiculares humanos foram divididos em grupos: G1 - solução salina estéril; G2 – hipoclorito de sódio a 2,5%; G3 - clorexidina em gel a 2%; G4 - hipoclorito de sódio a 2,5% e EDTA e G5 - clorexidina em gel a 2% e EDTA. Depois das secções das coroas e das raízes no sentido vestíbulo-lingual, as amostras seguiram para análises pela microscopia eletrônica de varredura. Os autores observaram que os melhores resultados foram obtidos nos grupos no qual o irrigante foi usado seguido do agente

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quelante, firmando que o uso do mesmo é necessário para obter limpeza das paredes dos canais radiculares.

Com o propósito de investigar o efeito do MTAD (associação de um isômero de tetraciclina, um ácido e um detergente) na remoção da smear layer, Torabinejad et al. (2003) utilizaram 48 dentes unirradiculares humanos que foram divididos, aleatoriamente, em quatro grupos de acordo com a solução irrigadora final: Grupo A(controle positivo)- água destilada; Grupo B- hipoclorito de sódio a 5,25%; Grupo C(controle negativo)- EDTA a 17%; Grupo D- MTAD. Os autores observaram que a associação entre o hipoclorito de sódio a 5,25% e o EDTA a 17% conseguiu remover completamente a smear layer dos terços coronal e médio de canais preparados, porém essa combinação é menos efetiva no terço apical. A justificativa encontrada foi que as soluções encontravam-se com volume e/ou penetração inadequados na porção apical dos canais e os mesmos ainda acrescentaram que a irrigação correta é muito importante.

Malvar et al. (2009) analisando, in vitro, por meio da microscopia eletrônica de varredura, o efeito do EDTA nas concentrações de 3%, 5%, 10% e 17% na remoção da smear layer e na desobstrução dos túbulos dentinários, nos tempos de 1 e 3 minutos, e puderam demonstrar que esse agente quelante a 10% e 17% foram mais eficazes, independente do tempo de aplicação.

Outros fatores como a técnica de obturação e tipo de cimento também foram avaliados quanto a sua interferência na penetração dos cimentos endodônticos nos túbulos dentinários.

De Deus et al. (2002) desenvolveram um estudo para avaliar a capacidade de penetração de diferentes cimentos endodônticos (Endo Fill, Sealapex, AH Plus e Pulp Canal Sealer) nos túbulos dentinários e a influência do EDTA nessa infiltração. Durante a limpeza e modelagem, 72 incisivos centrais superiores foram divididos em quatro grupos de acordo com cada tipo de cimento. Em seguida os mesmos foram subdivididos de acordo com o uso ou não do EDTA a 17% previamente a obturação dos canais radiculares, para a remoção da smear layer. Após a obturação pela técnica da onda de condensação com cone médio calibrado, as raízes foram seccionadas no sentido mésio-distal e analisadas pela microscopia eletrônica de varredura, observando a interface dentina/material obturador. Logo após a obtenção

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das imagens, mensuraram-se os prolongamentos do cimento para o interior dos túbulos dentinários. O estudo mostrou que a penetração intradentinária dos cimentos não foi considerada significante em nenhuma das amostras em que o EDTA não foi utilizado, confirmando a importância na remoção da smear layer.

Objetivando analisar o efeito da smear layer na profundidade de penetração três diferentes cimentos endodônticos nos túbulos dentinários foram examinados 64 dentes unirradiculares humanos no estudo de Kokkas et al. (2004). Seguidamente ao preparo químico mecânico, os dentes foram divididos em dois grupos, sendo que em um deles (Grupo B) para a remoção da smear layer foi utilizado o EDTA a 17% e no outro grupo (Grupo A) a irrigação final ficou por conta da água destilada. 10 raízes de cada grupo foram obturad as pela técnica da condensação lateral e com os cimentos Apexit, AH Plus e Roth 811. Duas raízes de cada grupo representaram o controle. Por meio da microscopia eletrônica de varredura observou-se que a retirada da smear layer permitiu a penetração de todos os cimentos nos túbulos dentinários, mesmo com profundidades variadas, desempenhando, portanto, um papel importante na penetração intradentinária do material obturador, como também nas suas implicações cínicas.

Ordinola-Zapata et al. (2009) objetivando comparar a profundidade de penetração de cimentos nos túbulos dentinários, dividiram 30 dentes unirradiculares superiores em três grupos e preenchidos através da técnica de condensação lateral com três diferentes cimentos endodônticos (Sealer 26, GuttaFlow e Sealapex) associados a Rodamina B na concentração de 0,1%. Após obturação, secções horizontais foram feitas a 3 mm e 5 mm do forame apical. Os resultados mostraram que a profundidade de penetração do cimento nos túbulos dentinários usando a técnica da condensação lateral é influenciada pelo tipo de cimento e o terço da raiz analisada, sendo que há um decréscimo de infiltração apicalmente. Observando ainda que a porcentagem de adaptação dentro dos canais radiculares foi similar nos três cimentos analisados e que a melhor penetração ocorreu a 5mm do forame apical.

A guta percha ainda é o material de escolha para a obturação endodôntica (COSTA et al., 2009; ORDINOLA-ZAPATA et al., 2009; FERREIRA-MANIGLIA et al., 2011), entretanto, isoladamente, não é capaz de promover o selamento nos sentidos

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apical e coronário (COSTA et al., 2009; FERREIRA-MANIGLIA et al., 2011). Sabendo-se que a infiltração nesses dois sentidos é uma das principais causas associadas ao insucesso do tratamento endodôntico (DIBLASI et al., 2007), é necessária a associação entre a guta percha e o cimento endodôntico para proporcionar o selamento mais hermético do sistema de canais radiculares (COSTA et al., 2009; FERREIRA-MANIGLIA et al., 2011).

Dessa forma, se faz necessário avaliar a interferência da smear layer na obturação de canais radiculares.

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PROPOSIÇÃO

Este trabalho se propôs avaliar por meio da microscopia de fluorescência, a interferência da smear layer na penetração do cimento endodôntico nos túbulos dentinários após irrigação final ou não do preparo químico mecânico com EDTA a 17%,

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MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia sob Parecer nº 15/12 (Anexo 1).

Foram selecionados 20 incisivos inferiores humanos extraídos por cárie extensa e/ou doença periodontal, com ápice completamente formado oriundos da disciplina de Cirurgia I da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, os mesmos passaram pelo processo de esterilização e foram armazenados em soro fisiológico até o momento do estudo.

Inicialmente, realizaram-se radiografias periapicais nos sentidos vestíbulo-lingual e mésio-distal para avaliação de possíveis calcificações na câmara pulpar e no canal radicular e para assegurar a presença de canal único. Aqueles que apresentaram calcificações ou mais de um canal radicular foram excluídos do experimento.

Os dentes tiveram suas câmaras pulpares acessadas endodonticamente com broca esférica (JET Carbide, São Paulo, Brasil) compatível com seus respectivos diâmetros. Logo depois, foi realizada a odontometria pelo método visual, introduzindo-se uma lima tipo K-file número 10 (Dentsply-Maillefer, Ballaigues, Suíça), até a ponta ultrapassar o forame apical, recuando-se 1 mm. Assim o comprimento real de trabalho (CRT) foi estabelecido a 1 mm aquém do forame apical.

O preparo químico mecânico foi realizado por um único operador, iniciando-se com uma lima tipo K-flexofile (Dentsply-Maillefer, Ballaigues, Suíça) ajustada no CRT. Em seguida foram utilizados mais três instrumentos da sequencia, no CRT para a confecção da matriz apical e mais quatro instrumentos para o escalonamento anatômico.

Durante a instrumentação do canal radicular, utilizou-se como substância irrigadora a solução de Milton (Asfer, São Caetano do sul, São Paulo, Brasil) associada ao Endo-PTC (Biodinâmica, São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil) a cada troca de instrumento.

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Após a instrumentação, os dentes foram divididos aleatoriamente em dois grupos experimentais com 10 espécimes cada, de acordo com o uso ou não do EDTA a 17% (Biodinâmica, São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil) para remoção da

smear layer.

No Grupo1, os canais radiculares foram preenchidos por EDTA a 17% (Biodinâmica, São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil) por 3 minutos, sendo agitado com a lima memória no primeiro minuto. Em seguida utilizou-se a solução de Milton (Asfer, São Caetano do sul, São Paulo, Brasil) para remoção da porção orgânica da

smear layer. A lavagem final dos canais radiculares foi realizada com solução

detergente (Iodontosul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil).

No Grupo 2, após o preparo dos canais foi utilizada apenas irrigação com a solução de Milton (Asfer, São Caetano do sul, São Paulo, Brasil) seguida de lavagem final com detergente (Iodontosul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil).

Os canais radiculares de todos os grupos foram secos com cones de papel absorventes esterelizados (Dentsply, Petrópolis, RJ, Brasil) de acordo com a última lima usada no CRT.

A obturação foi realizada pela técnica da condensação lateral ativa, utilizando-se cones de guta percha (Dentsply, Petrópolis, RJ, Brasil) e cimento Sealer 26 (Dentsply, Petrópolis, RJ, Brasil). O cimento foi manipulado de acordo com as instruções do fabricante e para realização da fluorescência acrescentou-se a Rodamina B (Sigma-Aldrich, Chemical Company, St. Louis, MO) na concentração de 0,1% do cimento (Fig. 1a). A pesagem do cimento endodôntico e do corante foi realizada por uma balança de precisão (modelo AG 200 - Gehaka, São Paulo, SP, Brasil) (Fig. 1b e 1c).

A associação cimento endodôntico/corante foi levada ao canal radicular com o auxílio do cone de guta percha principal previamente escolhido. Após adaptação do cone principal no CRT, realizou-se a condensação lateral ativa com espaçador endodôntico tamanho B (Dentsply, Petrópolis, RJ, Brasil) e cones de guta percha secundários R7 (Dentsply, Petrópolis, RJ, Brasil). Foi realizada radiografia periapical para constatação da condensação. Em seguida foi feito o corte do excesso de cones e a condensação vertical com calcador Paiva. Por fim, realizou-se a limpeza da

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câmara pulpar com algodão umedecido em álcool a 70% e selamento coronário com um material provisório (Coltosol, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil).

Os dentes foram armazenados em estufa a 37 °C e sob 100% de umidade por sete dias para presa do cimento. Logo após esse período, foram cortados transversalmente com auxílio de disco de corte diamantado 76 x 0.2mm - Série 15HC (Buehler, Lake Bluff, Illinois, EUA) (Fig. 2) montado na máquina Isomet (Buehler, Lake Bluff, Illinois, EUA) (Fig. 3a e 3b), sob irrigação abundante, para obtenção de secções de 3 mm de espessura (Fig. 4). Foram avaliadas apenas as secções do terço médio. A secções foram levadas ao microscópio Axio Scope A1 (Microscópio binocular com iluminação LED, CARL ZEISS, Gottingen, Alemanha) (Fig. 5) para realização da microscopia de fluorescência. A fonte de luz padrão para a excitação de fluorescência foi o azul Zeiss LED-Modul 470 nanômetros.

Figura 1: a - Rodamina B; b - balança de precisão AG 200; c - aspecto do cimento endodôntico associado ao corante.

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Figura 2: Disco de corte diamantado 76 x 0.2mm - Serie 15HC .

Figura 3: a e b – Máquina de corte Isomet.

Figura 4: a e b – Secções transversais com 3 mm de espessura. a) a) a)

a

b

a

b

a

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Figura 5: Microscópio Axio Scope A1 para realização da Fluorescência.

Um microcomputador utilizando o software AxioVision (CARL ZEISS, Gottingen, ALemanha) registrou e armazenou as imagens.

As secções referentes ao terço médio foram avaliadas quanto a penetração do cimento Sealer 26 (Dentsply, Petrópolis, RJ, Brasil) associado ao corante Rodamina B. A profundidade de penetração do cimento foi medida e registrada em cada corte por 4 pontos padronizados: vestibular, lingual, mesial e distal (Fig. 6). A parede do canal serviu como ponto de partida, e a penetração do cimento nos túbulos dentinários foi medida a uma profundidade máxima de 7 mm no software Image Tool v3 (Fig. 7). A partir desses pontos formou-se uma média para obter uma medida única de cada secção. Foi utilizada a ferramenta “Distance”, e para calibragem da medição, uma régua milimetrada foi digitalizada.

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Figura 6: 4 pontos padronizados, sendo o ponto de partida a parede do canal radicular seguindo a profundidade de penetração nos túbulos dentinários. de até no máximo 7 mm.

Figura 7: Medição do grau de penetração do cimento nos grupos experimentais pelo

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RESULTADOS

Os gráficos 1 e 2 mostram as médias de penetração em milímetros (mm) de cada espécime dos grupos experimentais.

.

Gráfico 1- Médias das profundidades de penetração em mm do cimento endodôntico associado ao corante Rodamina B nos túbulos dentinários no Grupo 1.

Gráfico 2- Médias das profundidades de penetração em mm do cimento endodôntico associado ao corante Rodamina B nos túbulos dentinários no Grupo 2.

A análise dos resultados mostrou diferença não significante (t student p>0,05) entre os grupos avaliados, com valores médios de penetração do cimento em milímetros de 3,73±0,92 mm para o Grupo 1 (Fig. 8) e 3,52±0,62 mm para o Grupo 2 (Fig. 9).

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Figura 8: a – f Padrão representativo da penetração do Sealer 26 nos túbulos dentinários do Grupo 1 nos seus diferentes espécimes.

a

b

c

d

e

f

a

b

c

e

d

f

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Figura 9: a - f Padrão representativo da penetração do Sealer 26 nos túbulos dentinários do Grupo 2 nos seus diferentes espécimes.

a

b

c

d

e

f

e

f

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DISCUSSÃO

A penetração do cimento endodôntico nos túbulos dentinários é considerada benéfica na prevenção da reinfecção, por proporcionar um selamento mais hermético do sistema de canais radiculares.

Diversas pesquisas (DE DEUS et al., 2002; MENEZES et al.,2003; KOKKAS et al., 2004; VASCONCELOS et al., 2007; VIOLICH e CHANDLER, 2010) têm mostrado a importância da remoção da smear layer frente à obturação dos canais radiculares. Sistema de canais, como também túbulos dentinários, na ausência dessa camada formada pela instrumentação endodôntica são mais facilmente preenchidos pelas medicações intracanais e pelos materiais obturadores.

Para removê-la, a literatura (TORABINEJAD et al., 2002; TORABNEJAD et al., 2003; HÜLSMANN et al., 2003; ZEHNDER, 2006; DIBLASI et al., 2007; MARENDING et al., 2007; VIOLICH e CHANDLER, 2010) preconiza a associação do agente quelante EDTA e do hipoclorito de sódio. Como irrigantes finais do preparo químico mecânico, essas substâncias são capazes de eliminar as porções inorgânicas e orgânicas da camada residual, que pode interferir na adesão e penetração do cimento endodôntico nos túbulos dentinários, influenciando na qualidade da obturação (KOKKAS et al., 2004).

A infiltração por meio de corantes é um método bastante adotado para avaliar o selamento do canal radicular (SIVIERI-ARAÚJO et al., 2007; COSTA et al., 2009). Através de uma revisão sistemática, Shahravan et al. (2007) verificaram que esse método foi o mais empregado para observar o efeito da remoção da smear layer.

No presente estudo foi utilizado o método da microscopia de fluorescência, obtida pela associação de um corante e a luz led. Essa metodologia não requer tratamento específico, por isso não compromete a integridade do espécime e ainda permite sua análise em profundidade.

O corante de escolha foi a Rodamina B que é bastante utilizado por apresentar moléculas pequenas e, consequentemente, boa penetrabilidade, além da capacidade de não interferir em materiais alcalinos (PATEL et al., 2007; SIVIERI-ARAÚJO et al., 2007; GHARIB et al., 2007; CAMARGO, 2009; COSTA et al., 2009; SOUZA et al., 2010; KOKKAS et al., 2012). Segundo Pioch et al. (1997), este

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fluoróforo é indissociável em água e extremamente solúvel em componentes orgânicos, como o cimento.

A fluorescência da Rodamina B é proporcionada pela sua capacidade de absorção de comprimentos de onda na faixa do azul e verde. Portanto, quando excitado por uma luz verde ou azul, o corante emite uma luz vermelha (Ordinola-Zapata et al. 2009). O microscópio utilizado nesse estudo fez uso de um filtro, o qual permitiu a emissão de Led azul.

Camargo (2009) ressalta que durante a evidenciação das estruturas de interesse deve ser considerada a possibilidade da liberação desses fluoróforos, podendo marcar outras estruturas. O fato da Rodamina B marcar a dentina na ausência do cimento foi verificado por Patel et al. (2007), mas na presença do cimento a liberação desse corante para dentina não foi observada, podendo praticamente ser excluída.

Nesse estudo, após a manipulação do cimento endodôntico, a Rodamina B foi adicionada a uma concentração de 0,1% do cimento, permitindo uma melhor visualização da adaptação do cimento nas paredes dentinárias, como também, da sua penetração nos túbulos dentinários, conforme as orientações de Pioch et al. (1998). A mesma concentração foi utilizada em outros estudos (GHARIB et al., 2007; CAMARGO 2009; ORDINOLA-ZAPATA et al., 2009; MOON et al., 2010). Gharib et al. (2007) salientaram que a adição do corante não altera a capacidade de endurecimento do cimento, mas ressalta que essa proporção não deve ser excedida para não dificultar a visualização da infiltração do cimento pelo excesso de fluorescência.

Os resultados desse estudo mostram não haver diferença significante quanto a penetração do cimento endodôntico nos túbulos dentinários quando o EDTA, seguido do hipoclorito de sódio foram utilizados para a remoção da smear layer. Esses achados discordam dos trabalhos de De Deus et al. (2002), Torabinejad et al. (2003), Kokkas et al. (2004) e Vasconcelos et al. (2006) em que a penetração intradentinária do cimento foi significante nas amostras em que o EDTA foi utilizado.

Ordinola-Zapata et al., 2009 verificaram que a intensidade da fluorescência dentro dos túbulos dentinários está relacionada com quantidade de cimento dentro

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deles. Uma maior fluorescência foi observada em áreas de completa obturação intratubular, enquanto que uma menor fluorescência correspondeu a uma parcial ou incompleta obturação do lúmen dos túbulos dentinários

Por meio do microscópio Axio Scope A1 para realização da Fluorescência, o presente estudo mostrou penetração intratubular do Sealer 26 em ambos os grupos experimentais. Porém, essa penetração não aconteceu de maneira contínua em torno dos quatro pontos padronizados (vestibular, lingual, mesial e distal), foi observada maior penetração de cimento nas faces vestibular e lingual. Fato semelhante foi evidenciado por Camargo (2009), em que todos os grupos mostraram maior extensão de penetração nas faces vestibular e lingual, com diferença estatisticamente significante quando comparado às faces proximais. Esses resultados correlacionam-se com os achados de Shovelton (1964) que observou a invasão bacteriana em dentes não vitais seccionados transversalmente. Este autor destacou que em dentes com canais achatados houve maior tendência de invasão bacteriana no maior eixo do canal, ou seja, as regiões vestibular e lingual chamadas de zonas polares. Ele sugeriu que esse fato possa ter ocorrido devido à região proximal apresentar uma dentina menos tubular ou devido à presença de um material amorfo nessa região de alguns canais.

Desta maneira, a anatomia dos incisivos inferiores utilizados nesse estudo deve ser considerada, pois a presença do achatamento no sentido mésio-distal e de áreas mais estreitas, pode ter dificultado a sua completa obturação.

Apesar de ser considerada de fácil execução, comumente empregada na Endodontia e utilizada como parâmetro de comparação com outras técnicas (CAMARGO, 2009), a condensação lateral não mostrou a total adaptação do cimento em todas as paredes. Podendo ter influenciado nos resultados onde a penetração do cimento nos túbulos dentinários foi semelhante nos grupos com ou sem remoção da smear layer.

No estudo de Facer e Walton (2003), ao se realizar a técnica da condensação lateral, a guta percha condensada lateralmente e adaptada na parede da dentina, espremeu o cimento, resultando em contado direto da guta com a parede do canal radicular. Criando vazios de cimento na interface guta/dentina.

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Ordinola-Zapata et al. (2009) explicaram a razão da dificuldade de formar uma camada contínua de cimento entre a guta percha e a parede dentinária. Isso deve-se a força empregada na compactação lateral pelo operador, que pode deixar áreas sem cimento mesmo depois do procedimento de aplicação do mesmo. Esses achados foram também apoiados por Wu et al. (2000) Facer e Walton (2003) que não encontraram áreas infiltradas pelo cimento após realização da técnica da condensação lateral.

Tzanetakis et al., 2010 acresentaram que a eliminação da smear layer confere ao material obturador a capacidade de evitar a movimentação de fluidos in vitro, quando técnicas de obturação termoplastificadas são adotadas. Porém, a mesma condição não foi verificada após uso da compactação lateral a frio, técnica utilizada nesse estudo.

O cimento endodôntico escolhido deve ser considerado como outro fator influenciador dos resultados apresentados por esse estudo. O Sealer 26, a base de resina epóxica, possui suas propriedades de escoamento melhoradas quando utilizado com técnicas termoplastificadas (SALLES, 2001).

No estudo de Cavenago et al. (2009), o Sealer 26 apresentou menor poder de penetração intratubular que o Sealapex, quando usado com a técnica de condensação lateral da guta percha.

De acordo com De Deus et al. (2008) e Camargo (2009), adicionalmente falhas podem ser frequentes em dentes obturados pela técnica da condensação lateral, na qual espaços vazios e istmos sem obturação não são achados incomuns, condição semelhante foi observada no presente estudo. Muito embora, Shahravan et al., (2007) revisaram de maneira sistemática artigos publicados de 1975 a 2005 e puderam observar que a remoção da smear layer melhora a capacidade de selamento da obturação do sistema de canais, enquanto que outros fatores tais como técnica de obturação ou tipo de cimento não produziram efeitos significativos.

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CONCLUSÃO

Por meio desse estudo, conclui-se que, os grupos experimentais analisados apresentaram semelhante grau de penetração do cimento endodôntico nos túbulos dentinários, independente da remoção da smear layer, não havendo diferença estatisticamente significante entre eles.

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