Encontro de Formação e Preparação
para a Quaresma,
Campanha da Fraternidade e
Páscoa.
Comissão de Liturgia da Região Episcopal Sé.
QUARESMA
A Quaresma no Ano Litúrgico
O ano litúrgico é a celebração da vida de Jesus Cristo ao longo de um ano. A cada ano, os cristãos revivem as etapas mais importantes da vida de nosso Senhor: seu nascimento, a morte, ressurreição, ascensão e o envio do Espírito Santo. O primei-ro fato histórico importante da vida de nosso Salvador é seu nascimento, o Natal. Portanto o Ciclo do Natal.
O segundo fato histórico importante é a Páscoa. Temos, portanto, o Ciclo da
Pás-coa, assim formado: Quaresma, Semana Santa, Tríduo Pascal, Páscoa (com oitava),
domingos da Páscoa (Ascensão) e Pentecostes.
E temos ainda o Ciclo do Tempo Comum, com a celebração dos mistérios de Cristo e dos Santos e vai até a celebração de Cristo Rei.
O que é a Quaresma?
A palavra Quaresma vem do latim quadragésima. São os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até a Quinta-Quarta-feira Santa, antes da Missa da Ceia do Senhor. O número 40 é simbólico e recorda muitas cenas da Bíblia: os 40 anos de caminhada do povo hebreu pelo deserto, os 40 dias que Moisés passou na montanha, os 40
dias de caminhada de Elias para chegar à montanha do Senhor, os 40 dias de Jesus jejuando no deserto...
A Quaresma tem dupla índole: batismal e penitencial. É caracterizada pela escuta intensificada da Palavra de Deus e pela oração e pela mudança (conversão) na vida pessoal e social.
Quaresma é tempo de preparação à Páscoa.
Começa na Quarta-feira de Cinzas e vai até a missa da Ceia do Senhor, com a qual iniciamos o Tríduo Pascal. São 40 dias em que somos convidados a viver o mistério de Jesus no deserto, a ficar cara a cara com Deus, na oração pessoal e comunitária. A Quaresma é, tempo de retomar o caminho do Evangelho, tempo de reavivar o primeiro amor e, assim, nos preparar para a renovação das promessas batismais na Vigília Pascal. É tempo de renovação, de conversão, de “morte ao pecado”, para que possamos ressurgir para uma vida nova com Cristo na sua Páscoa.
Quaresma é tempo de Jejum.
É um meio para nos disciplinar e aprendermos a não seguir nossa própria vontade, mas a do Senhor.
Jejum da língua – evitar de falar o que não se deve...
Jejum dos passos – evitar freqüentar lugares inconvenientes a um bom cristão Jejum da vista – evitar, por exemplo, novelas de televisão.
Jejum do gosto – em comunhão com os que passam fome, evitar aqueles alimentos que mais apreciamos, como doces, sorvetes, etc...
Jejum do coração – buscar sempre o desapego às coisas que nos atrapalham a seguir Cristo...
Quaresma é tempo de Campanha da
Fraternidade
Quaresma é tempo de conversão e reconciliação em dois níveis, com Deus e com as pessoas, em dimensão pessoal e social. A dimensão social é reforçada a cada ano pela Campanha da Fraternidade, que geralmente nos alerta de uma carência social. A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comu-nitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em prepa-ração da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visan-do à transformação das injustiças sociais.
A Campanha da Fraternidade é a maior campanha da solidariedade do mundo cristão. Cada ano é contemplado um tema urgente e necessário.
É uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a partir de um problema específico.
Seus objetivos permanentes são: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor; exigência central do Evange-lho. Renovar a consciência da responsabilidade de todos na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.
Características das Celebrações do
tempo da Quaresma
a) Quaresma requer sobriedade, despojamento, ares de deserto!
O clima geral é de recolhimento, retiro. Por isso, não se canta o Glória... (a não ser nas solenidades e festas ou em alguma celebração especial), nem Aleluia... Não se tocam os instrumentos musicais (a não ser para acompanhar os cantos). b) Pelo mesmo motivo, toda a organização do espaço de celebração será de grande sobriedade e despojamento. Não se usam flores nem outros enfeites (a não ser no quarto domingo). Usa-se a cor roxa para as vestes litúrgicas (casula, estola...); nos locais em que se tem o costume de cobrir a estante da Palavra com um pano pode-se usar a mesma cor. (No quarto domingo, a cor usada tradicionalmente é o cor-de-rosa).
c) Não deve faltar a celebração da Penitência, em preparação às festas pascais. d) Em muitas regiões, a via-sacra é devoção inseparável da prática quaresmal.
As Celebrações da Quaresma
a) Celebração das Cinzas b) Cinco domingos da Quaresma c) Cinco semanas da Quaresma d) Celebrações Penitenciais
e) Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor f) Missa do Crisma
Celebração das Cinzas
Iniciamos a Quaresma com uma celebração, durante a qual um ministro traça o sinal-da-cruz com cinzas na testa ou na cabeça de todas as pessoas que se propõem a um caminho de conversão em preparação à Páscoa.
Cinzas são usadas em sinal de penitência, de conversão, de arrependimento e luto pelo pecado. Recebendo as cinzas, reconhecemos que somos todos igualmente pecadores e pedimos ao Senhor a graça da conversão, para que possamos juntos trabalhar para mudar nossa vida pessoal e social.
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
Obs.: Convém mostrar, na homilia, a ligação entre a imposição das cinzas e o tema da CF.
Cinco Domingos da Quaresma
São cinco etapas na preparação à Festa da Páscoa.
Principalmente as leituras do ano A nos ajudam nessa caminhada, apresentando cinco mistérios dos quais participamos como batizados em Cristo.
1º Domingo: a tentação, a luta contra Satanás, vencido por Jesus no deserto. 2º Domingo: a transfiguração antecipa a glória futura da ressurreição e nossa
participação na vida divina.
3º Domingo: por Cristo, recebemos a água viva.
4º Domingo: Cristo, luz do mundo, cura nossa cegueira e nos ilumina.
5º Domingo: Cristo ressuscita Lázaro. Ele tem o poder sobre a morte; pode
ressus-citar seu povo.
As leituras do ano B também falam de nossa participação no mistério de Cristo: o batismo lembra o dilúvio, em que se começa uma vida nova; como Abraão, Deus nos oferece seu Filho único; Cristo, o novo Templo, nos diz como adorar a Deus; Cristo vem restaurar, salvar e dar vida a seu povo; o caminho do cristão passa pelo sofrimento e pela cruz...
As leituras do ano C com os evangelhos quase todos de Lucas, enfatizam a impor-tância da conversão e a misericórdia de Deus para com o pecador (evangelho do filho pródigo e da mulher adúltera). As duas primeiras leituras do primeiro domin-go introduzem o tema batismal da profissão de fé.
Nos três anos (A, B e C), a primeira leitura conta os grandes momentos da História da Salvação e da caminhada do povo eleito: a criação e o pecado do homem; a vocação de Abraão; o sacrifício de seu filho Isaac; a vocação de Moisés para libertar o povo da escravidão; o dom da água no deserto; a lei do decálogo; a unção de Davi como rei; a promessa da volta do exílio feita pelos profetas; a Páscoa na terra prometida e a restauração do povo...
Cinco semanas da Quaresma
As semanas da Quaresma podem ser constituídas por missas diárias e celebrações da Palavra, Ofícios Divinos, além de vias-sacras e círculos bíblicos.
Celebrações Penitenciais
A Quaresma é tempo privilegiado para se celebrar o sacramento da penitência e outras celebrações penitenciais.
O ritual da penitência prevê três formas de celebração da penitência com absolvi-ção sacramental:
- reconciliação individual,
- reconciliação de várias pessoas, com confissão e absolvição individual, - e somente em ocasiões especiais a reconciliação de várias pessoas com confis-são e absolvição geral.
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
O duplo nome da festa indica dois mistérios diferentes: “ Ramos “ e “ Paixão “ A procissão com os ramos tem sua origem na liturgia de Jerusalém. Agitando os ramos, aclamamos Jesus como Messias.
A leitura da Paixão do Senhor tem sua origem na liturgia romana. Ela é toda centrada sobre a figura de Cristo com Servo Sofredor.
Missa do Santo Crisma
Todo ano, o bispo reúne-se com os padres e com o povo para fazer a bênção dos óleos usados nos sacramentos:
- o óleo dos catecúmenos, usado antes do batismo;
- o óleo do Crisma, usado como rito complementar do batismo, na Crisma, na Ordenação de Bispos e Padres e também na dedicação de Igrejas e Altares; - o óleo dos enfermos, usado no sacramento da unção dos enfermos.
O óleo é sinal da bênção divina. Ele penetra profundamente; assim, ele tornou-se sinal do Espírito de Deus.
Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal é o centro de todo o Ano Litúrgico. Começa com a celebração da Quinta-feira Santa à noite e termina com o Ofício da tarde do Domingo de Páscoa. O ponto alto é a Vigília Pascal. Os três dias são como um desdobramento da celebração do mistério central de nossa fé: o mistério pascal.
Na noite de Quinta-feira Santa celebramos a “Páscoa da Ceia”; recordamos as palavras e os gestos de Jesus na última ceia, na qual expressou o sentido de sua vida e morte e nos mandou celebrar sempre em sua memória.
Justo; Ele foi condenado injustamente; mas entregou sua vida nas mãos de Deus, confiando na justiça dele.
No Sábado Santo fazemos memória de sua descida à mansão dos mortos: Jesus se faz solidário conosco até em nossa morte.
Na Vigília Pascal e no domingo da Páscoa, celebramos a “Páscoa da Ressurreição”, a vitória da vida sobre a morte.
PÁSCOA
É uma palavra vinda do hebraico e significa “passagem”. Ainda hoje é a festa mais importante do povo judeu, e é o eixo central da fé cristã. A Páscoa cristã nasceu da Páscoa judaica, que tem suas raízes numa festa ligada aos pastores.
Os pastores, na Antiguidade, não possuíam terras, somente rebanhos. Páscoa para eles era a passagem de uma pastagem a outra com suas cabras ou ovelhas. Nessa ocasião, imolavam cordeiros à divindade, ungindo com sangue as estacas das ten-das, para afastar o mau olhado e os espíritos maus que tornavam o rebanho estéril. Os hebreus adotaram essa festa antiga e a transformaram na grande festa da independência, ou seja, começaram a comemorar nesse dia a saída do Egito escravizador, atravessando o mar Vermelho a pé enxuto, rumo à terra da liberdade e da vida. Páscoa é, portanto, passagem da escravidão à liberdade, da morte à vida. Êxodo 12 narra como os hebreus celebravam esse acontecimento. Jesus tam-bém celebrou a Páscoa judaica, segundo os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). É passagem deste mundo para o Pai. Isso é celebrado de modo intenso na Semana Santa e Domingo de Páscoa com sua oitava. Mas é celebrado igualmente em todas as missas.
A morte de cada pessoa é sua Páscoa, a passagem deste mundo para o Pai.
O que é a Oitava da Páscoa.
Natal e Páscoa são as duas solenidades que têm oitava, tamanha é a sua importância. Oitava é a semana que se segue à Páscoa. Nenhuma outra festa supera esses dias em importância. Nas missas da oitava conta-se o Glória. No prefácio da Páscoa usa-se a expressão “neste dia”, demonstrando que a oitava forma um único dia com o Domingo da Ressurreição. Na despedida, ao “Ide em paz...” acrescenta-se o duplo Aleluia.
Mensagem da Páscoa.
Páscoa é a vitória da vida sobre a morte. Vitória de Jesus e nossa também. De fato, o Apocalipse o chama de “o primeiro a ressuscitar dos mortos” para uma vida que
não termina. Ele é o primogênito de uma grande família, a humanidade. Abriu-nos a porta da ressurreição e da imortalidade.
Bibliografia
Quaresma, Páscoa e Pentecostes - Pe. José Bortolini Preparando a Páscoa – Ione Buyst
Material sobre Quaresma - Salesianos Wikipedia
Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010
ECONOMIA E VIDA
“Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6, 24)
Introdução
O que é o CONIC?
- Fundado em 1982
- Associação Fraterna de Igrejas Cristãs: • Igreja Católica Apostólica Romana • Igreja Episcopal Anglicana no Brasil
• Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil • Igreja Presbiteriana Unida do Brasil
• Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia
Objetivo Geral
“Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pesso-as de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.
Objetivos Específicos
• Sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem.
• Buscar a superação do consumismo, que faz com que o “ter” seja mais importante do que as pessoas.
• Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima, em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais.
• Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da justiça, como dimensão constitutiva do anúncio do Evangelho.
• Reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decor-rentes da vida econômica, em vista da própria conversão.
Decálogo
1. Amar a Deus sobre todas as coisas e preservar a vida; 2. Ganhar o pão com um trabalho honesto, sem ambição; 3. Acumular tesouros de virtudes para o céu;
4. Usar os bens materiais com simplicidade, em solidariedade com os pobres; 5. Contribuir na construção do bem comum;
6. Educar a sociedade para que a economia esteja a serviço da vida; 7. Servir a Deus acima de tudo fazendo o bom uso do dinheiro;
8. Praticar a justiça e a solidariedade visando um mundo mais justo e fraterno; 9. Agradecer a Deus pela vida, pelo planeta em que vivemos e por tudo o que temos; 10. Realizar o projeto do reino de Deus na vida das pessoas, nesta campanha
A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS
A festa da Páscoa é o memorial do dia em que o Pai tirou Jesus do túmulo, da morte, e o exaltou Senhor dos vivos e dos mortos. A liturgia CELEBRA esta ação do Senhor em cada dia do ano e em cada celebração, mas nós o celebramos com mais inten-sidade no tempo pascal. As cores alegres e festivas, com a predominância do branco, indicam o caráter festivo deste tempo.
Os cinqüenta dias do tempo pascal são como “um só dia”, “um grande domingo” (Santo Anastácio), onde prolongamos o aleluia, dando graças ao Senhor (aleluia é palavra hebraica que significa dar graças porque ressuscitou Jesus, e porque nos insere neste mistério da vida.
Círio Pascal
É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que “Cristo é a luz dos povos”.
Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego “alfa” e “ômega”, que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.
O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
Fogo Novo
O clarão do fogo novo, para os que creem acende a luz de Deus em nós. Acende em nós o desejo de participar da luz eterna.
Água
É o elemento mais importante para a subsistência do ser vivo, pois dependem da sua disponibilidade para satisfazer suas necessidades.
Ao longo da história da salvação Deus se serviu da água para fazer conhecer as suas maravilhas:
O espírito pairava sobre as águas. As águas do dilúvio. As águas do mar vermelho. O batismo de Jesus nas águas do rio Jordão. E água e sangue que brotaram de seu coração
Pelo batismo somos lavados da antiga culpa e renascemos pela água e pelo espírito para uma vida nova.
Pão e Vinho
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue. (1º.Cor 11,23-25).
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre Deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel cele-brava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
Ovos de Páscoa
Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à re-novação da vida.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Euro-pa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos.
Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de Cristo, é fecun-da em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos. O girassol, como símbolo da Páscoa, representa a busca da luz que é
Cristo Jesus e, assim como ele segue o astro rei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.
Sino
O sino é um símbolo da Páscoa. No domingo de Páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de Cristo.
SUGESTÕES DE MÚSICAS
Salmo 50 (51)
Piedade, ó Senhor, tende piedade, pois pecamos contra vós!
Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! * Na imensidão de vosso amor, purificai-me! * Do meu pecado, todo inteiro, me lavai * e apagai completamente a minha culpa.
Eu reconheço toda a minha iniqüidade, * o meu pecado está sempre à minha frente, * foi contra vós, só contra vós que eu pequei * e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
Criai em mim um coração que seja puro, * dai-me de novo um espírito decidido. * Ó Senhor, não me afasteis de vossa face * nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Dai-me de novo a alegria de ser salvo * e confirmai-me com espírito generoso! * Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar * e minha boca anunciará vosso louvor!
Hino CFE 2010
Jesus Cristo anunciava por primeiro * um novo reino de justiça e seus valores: (Mt 4,17) * /:Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro * E muito menos agradar a dois senhores.:/ (Mt 6,24)
Voz de um profeta contra o ídolo e a cobiça: * “Endireitai hoje os caminhos do Senhor!” (Mt 3,3) * Produzi frutos de partilha e de justiça! (Lc 3,8.11) * Chegou o reino: Convertei-vos ao amor! (Mt 6,24)
Não é a riqueza, nem o lucro sem medida * que geram paz e laços de fraternidade; (Lc 16,19-31) * mas todo o gesto de partilha em nossa vida (Mc 12,42-44) * que faz a fé se transformar em caridade. (Gl 5,6)
No evangelho encontrareis a luz divina, * não no supérfluo, na ganância ou na ambição. * Ide e vivei a boa nova que ilumina (Mt 7,21) * e a palavra da fraterna comunhão. (Mt 18,20)
Elaboração: Comissão de Liturgia da Região Episcopal Sé Diagramação: Centro de Pastoral da Região Episcopal Sé