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Encontro de Formação e Preparação para a Quaresma, Campanha da Fraternidade e Páscoa.

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Academic year: 2021

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Encontro de Formação e Preparação

para a Quaresma,

Campanha da Fraternidade e

Páscoa.

Comissão de Liturgia da Região Episcopal Sé.

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QUARESMA

A Quaresma no Ano Litúrgico

O ano litúrgico é a celebração da vida de Jesus Cristo ao longo de um ano. A cada ano, os cristãos revivem as etapas mais importantes da vida de nosso Senhor: seu nascimento, a morte, ressurreição, ascensão e o envio do Espírito Santo. O primei-ro fato histórico importante da vida de nosso Salvador é seu nascimento, o Natal. Portanto o Ciclo do Natal.

O segundo fato histórico importante é a Páscoa. Temos, portanto, o Ciclo da

Pás-coa, assim formado: Quaresma, Semana Santa, Tríduo Pascal, Páscoa (com oitava),

domingos da Páscoa (Ascensão) e Pentecostes.

E temos ainda o Ciclo do Tempo Comum, com a celebração dos mistérios de Cristo e dos Santos e vai até a celebração de Cristo Rei.

O que é a Quaresma?

A palavra Quaresma vem do latim quadragésima. São os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até a Quinta-Quarta-feira Santa, antes da Missa da Ceia do Senhor. O número 40 é simbólico e recorda muitas cenas da Bíblia: os 40 anos de caminhada do povo hebreu pelo deserto, os 40 dias que Moisés passou na montanha, os 40

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dias de caminhada de Elias para chegar à montanha do Senhor, os 40 dias de Jesus jejuando no deserto...

A Quaresma tem dupla índole: batismal e penitencial. É caracterizada pela escuta intensificada da Palavra de Deus e pela oração e pela mudança (conversão) na vida pessoal e social.

Quaresma é tempo de preparação à Páscoa.

Começa na Quarta-feira de Cinzas e vai até a missa da Ceia do Senhor, com a qual iniciamos o Tríduo Pascal. São 40 dias em que somos convidados a viver o mistério de Jesus no deserto, a ficar cara a cara com Deus, na oração pessoal e comunitária. A Quaresma é, tempo de retomar o caminho do Evangelho, tempo de reavivar o primeiro amor e, assim, nos preparar para a renovação das promessas batismais na Vigília Pascal. É tempo de renovação, de conversão, de “morte ao pecado”, para que possamos ressurgir para uma vida nova com Cristo na sua Páscoa.

Quaresma é tempo de Jejum.

É um meio para nos disciplinar e aprendermos a não seguir nossa própria vontade, mas a do Senhor.

Jejum da língua – evitar de falar o que não se deve...

Jejum dos passos – evitar freqüentar lugares inconvenientes a um bom cristão Jejum da vista – evitar, por exemplo, novelas de televisão.

Jejum do gosto – em comunhão com os que passam fome, evitar aqueles alimentos que mais apreciamos, como doces, sorvetes, etc...

Jejum do coração – buscar sempre o desapego às coisas que nos atrapalham a seguir Cristo...

Quaresma é tempo de Campanha da

Fraternidade

Quaresma é tempo de conversão e reconciliação em dois níveis, com Deus e com as pessoas, em dimensão pessoal e social. A dimensão social é reforçada a cada ano pela Campanha da Fraternidade, que geralmente nos alerta de uma carência social. A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comu-nitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em prepa-ração da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visan-do à transformação das injustiças sociais.

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A Campanha da Fraternidade é a maior campanha da solidariedade do mundo cristão. Cada ano é contemplado um tema urgente e necessário.

É uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a partir de um problema específico.

Seus objetivos permanentes são: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor; exigência central do Evange-lho. Renovar a consciência da responsabilidade de todos na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.

Características das Celebrações do

tempo da Quaresma

a) Quaresma requer sobriedade, despojamento, ares de deserto!

O clima geral é de recolhimento, retiro. Por isso, não se canta o Glória... (a não ser nas solenidades e festas ou em alguma celebração especial), nem Aleluia... Não se tocam os instrumentos musicais (a não ser para acompanhar os cantos). b) Pelo mesmo motivo, toda a organização do espaço de celebração será de grande sobriedade e despojamento. Não se usam flores nem outros enfeites (a não ser no quarto domingo). Usa-se a cor roxa para as vestes litúrgicas (casula, estola...); nos locais em que se tem o costume de cobrir a estante da Palavra com um pano pode-se usar a mesma cor. (No quarto domingo, a cor usada tradicionalmente é o cor-de-rosa).

c) Não deve faltar a celebração da Penitência, em preparação às festas pascais. d) Em muitas regiões, a via-sacra é devoção inseparável da prática quaresmal.

As Celebrações da Quaresma

a) Celebração das Cinzas b) Cinco domingos da Quaresma c) Cinco semanas da Quaresma d) Celebrações Penitenciais

e) Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor f) Missa do Crisma

Celebração das Cinzas

Iniciamos a Quaresma com uma celebração, durante a qual um ministro traça o sinal-da-cruz com cinzas na testa ou na cabeça de todas as pessoas que se propõem a um caminho de conversão em preparação à Páscoa.

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Cinzas são usadas em sinal de penitência, de conversão, de arrependimento e luto pelo pecado. Recebendo as cinzas, reconhecemos que somos todos igualmente pecadores e pedimos ao Senhor a graça da conversão, para que possamos juntos trabalhar para mudar nossa vida pessoal e social.

A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.

Obs.: Convém mostrar, na homilia, a ligação entre a imposição das cinzas e o tema da CF.

Cinco Domingos da Quaresma

São cinco etapas na preparação à Festa da Páscoa.

Principalmente as leituras do ano A nos ajudam nessa caminhada, apresentando cinco mistérios dos quais participamos como batizados em Cristo.

1º Domingo: a tentação, a luta contra Satanás, vencido por Jesus no deserto. 2º Domingo: a transfiguração antecipa a glória futura da ressurreição e nossa

participação na vida divina.

3º Domingo: por Cristo, recebemos a água viva.

4º Domingo: Cristo, luz do mundo, cura nossa cegueira e nos ilumina.

5º Domingo: Cristo ressuscita Lázaro. Ele tem o poder sobre a morte; pode

ressus-citar seu povo.

As leituras do ano B também falam de nossa participação no mistério de Cristo: o batismo lembra o dilúvio, em que se começa uma vida nova; como Abraão, Deus nos oferece seu Filho único; Cristo, o novo Templo, nos diz como adorar a Deus; Cristo vem restaurar, salvar e dar vida a seu povo; o caminho do cristão passa pelo sofrimento e pela cruz...

As leituras do ano C com os evangelhos quase todos de Lucas, enfatizam a impor-tância da conversão e a misericórdia de Deus para com o pecador (evangelho do filho pródigo e da mulher adúltera). As duas primeiras leituras do primeiro domin-go introduzem o tema batismal da profissão de fé.

Nos três anos (A, B e C), a primeira leitura conta os grandes momentos da História da Salvação e da caminhada do povo eleito: a criação e o pecado do homem; a vocação de Abraão; o sacrifício de seu filho Isaac; a vocação de Moisés para libertar o povo da escravidão; o dom da água no deserto; a lei do decálogo; a unção de Davi como rei; a promessa da volta do exílio feita pelos profetas; a Páscoa na terra prometida e a restauração do povo...

Cinco semanas da Quaresma

As semanas da Quaresma podem ser constituídas por missas diárias e celebrações da Palavra, Ofícios Divinos, além de vias-sacras e círculos bíblicos.

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Celebrações Penitenciais

A Quaresma é tempo privilegiado para se celebrar o sacramento da penitência e outras celebrações penitenciais.

O ritual da penitência prevê três formas de celebração da penitência com absolvi-ção sacramental:

- reconciliação individual,

- reconciliação de várias pessoas, com confissão e absolvição individual, - e somente em ocasiões especiais a reconciliação de várias pessoas com confis-são e absolvição geral.

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

O duplo nome da festa indica dois mistérios diferentes: “ Ramos “ e “ Paixão “ A procissão com os ramos tem sua origem na liturgia de Jerusalém. Agitando os ramos, aclamamos Jesus como Messias.

A leitura da Paixão do Senhor tem sua origem na liturgia romana. Ela é toda centrada sobre a figura de Cristo com Servo Sofredor.

Missa do Santo Crisma

Todo ano, o bispo reúne-se com os padres e com o povo para fazer a bênção dos óleos usados nos sacramentos:

- o óleo dos catecúmenos, usado antes do batismo;

- o óleo do Crisma, usado como rito complementar do batismo, na Crisma, na Ordenação de Bispos e Padres e também na dedicação de Igrejas e Altares; - o óleo dos enfermos, usado no sacramento da unção dos enfermos.

O óleo é sinal da bênção divina. Ele penetra profundamente; assim, ele tornou-se sinal do Espírito de Deus.

Tríduo Pascal

O Tríduo Pascal é o centro de todo o Ano Litúrgico. Começa com a celebração da Quinta-feira Santa à noite e termina com o Ofício da tarde do Domingo de Páscoa. O ponto alto é a Vigília Pascal. Os três dias são como um desdobramento da celebração do mistério central de nossa fé: o mistério pascal.

Na noite de Quinta-feira Santa celebramos a “Páscoa da Ceia”; recordamos as palavras e os gestos de Jesus na última ceia, na qual expressou o sentido de sua vida e morte e nos mandou celebrar sempre em sua memória.

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Justo; Ele foi condenado injustamente; mas entregou sua vida nas mãos de Deus, confiando na justiça dele.

No Sábado Santo fazemos memória de sua descida à mansão dos mortos: Jesus se faz solidário conosco até em nossa morte.

Na Vigília Pascal e no domingo da Páscoa, celebramos a “Páscoa da Ressurreição”, a vitória da vida sobre a morte.

PÁSCOA

É uma palavra vinda do hebraico e significa “passagem”. Ainda hoje é a festa mais importante do povo judeu, e é o eixo central da fé cristã. A Páscoa cristã nasceu da Páscoa judaica, que tem suas raízes numa festa ligada aos pastores.

Os pastores, na Antiguidade, não possuíam terras, somente rebanhos. Páscoa para eles era a passagem de uma pastagem a outra com suas cabras ou ovelhas. Nessa ocasião, imolavam cordeiros à divindade, ungindo com sangue as estacas das ten-das, para afastar o mau olhado e os espíritos maus que tornavam o rebanho estéril. Os hebreus adotaram essa festa antiga e a transformaram na grande festa da independência, ou seja, começaram a comemorar nesse dia a saída do Egito escravizador, atravessando o mar Vermelho a pé enxuto, rumo à terra da liberdade e da vida. Páscoa é, portanto, passagem da escravidão à liberdade, da morte à vida. Êxodo 12 narra como os hebreus celebravam esse acontecimento. Jesus tam-bém celebrou a Páscoa judaica, segundo os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). É passagem deste mundo para o Pai. Isso é celebrado de modo intenso na Semana Santa e Domingo de Páscoa com sua oitava. Mas é celebrado igualmente em todas as missas.

A morte de cada pessoa é sua Páscoa, a passagem deste mundo para o Pai.

O que é a Oitava da Páscoa.

Natal e Páscoa são as duas solenidades que têm oitava, tamanha é a sua importância. Oitava é a semana que se segue à Páscoa. Nenhuma outra festa supera esses dias em importância. Nas missas da oitava conta-se o Glória. No prefácio da Páscoa usa-se a expressão “neste dia”, demonstrando que a oitava forma um único dia com o Domingo da Ressurreição. Na despedida, ao “Ide em paz...” acrescenta-se o duplo Aleluia.

Mensagem da Páscoa.

Páscoa é a vitória da vida sobre a morte. Vitória de Jesus e nossa também. De fato, o Apocalipse o chama de “o primeiro a ressuscitar dos mortos” para uma vida que

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não termina. Ele é o primogênito de uma grande família, a humanidade. Abriu-nos a porta da ressurreição e da imortalidade.

Bibliografia

Quaresma, Páscoa e Pentecostes - Pe. José Bortolini Preparando a Páscoa – Ione Buyst

Material sobre Quaresma - Salesianos Wikipedia

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010

ECONOMIA E VIDA

“Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6, 24)

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Introdução

O que é o CONIC?

- Fundado em 1982

- Associação Fraterna de Igrejas Cristãs: • Igreja Católica Apostólica Romana • Igreja Episcopal Anglicana no Brasil

• Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil • Igreja Presbiteriana Unida do Brasil

• Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia

Objetivo Geral

“Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pesso-as de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.

Objetivos Específicos

• Sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem.

• Buscar a superação do consumismo, que faz com que o “ter” seja mais importante do que as pessoas.

• Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima, em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais.

• Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da justiça, como dimensão constitutiva do anúncio do Evangelho.

• Reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decor-rentes da vida econômica, em vista da própria conversão.

Decálogo

1. Amar a Deus sobre todas as coisas e preservar a vida; 2. Ganhar o pão com um trabalho honesto, sem ambição; 3. Acumular tesouros de virtudes para o céu;

4. Usar os bens materiais com simplicidade, em solidariedade com os pobres; 5. Contribuir na construção do bem comum;

6. Educar a sociedade para que a economia esteja a serviço da vida; 7. Servir a Deus acima de tudo fazendo o bom uso do dinheiro;

8. Praticar a justiça e a solidariedade visando um mundo mais justo e fraterno; 9. Agradecer a Deus pela vida, pelo planeta em que vivemos e por tudo o que temos; 10. Realizar o projeto do reino de Deus na vida das pessoas, nesta campanha

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A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS

A festa da Páscoa é o memorial do dia em que o Pai tirou Jesus do túmulo, da morte, e o exaltou Senhor dos vivos e dos mortos. A liturgia CELEBRA esta ação do Senhor em cada dia do ano e em cada celebração, mas nós o celebramos com mais inten-sidade no tempo pascal. As cores alegres e festivas, com a predominância do branco, indicam o caráter festivo deste tempo.

Os cinqüenta dias do tempo pascal são como “um só dia”, “um grande domingo” (Santo Anastácio), onde prolongamos o aleluia, dando graças ao Senhor (aleluia é palavra hebraica que significa dar graças porque ressuscitou Jesus, e porque nos insere neste mistério da vida.

Círio Pascal

É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que “Cristo é a luz dos povos”.

Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego “alfa” e “ômega”, que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.

O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.

Fogo Novo

O clarão do fogo novo, para os que creem acende a luz de Deus em nós. Acende em nós o desejo de participar da luz eterna.

Água

É o elemento mais importante para a subsistência do ser vivo, pois dependem da sua disponibilidade para satisfazer suas necessidades.

Ao longo da história da salvação Deus se serviu da água para fazer conhecer as suas maravilhas:

O espírito pairava sobre as águas. As águas do dilúvio. As águas do mar vermelho. O batismo de Jesus nas águas do rio Jordão. E água e sangue que brotaram de seu coração

Pelo batismo somos lavados da antiga culpa e renascemos pela água e pelo espírito para uma vida nova.

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Pão e Vinho

O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.

A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue. (1º.Cor 11,23-25).

O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre Deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel cele-brava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.

Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.

Ovos de Páscoa

Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à re-novação da vida.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Euro-pa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos.

Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de Cristo, é fecun-da em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos. O girassol, como símbolo da Páscoa, representa a busca da luz que é

Cristo Jesus e, assim como ele segue o astro rei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.

Sino

O sino é um símbolo da Páscoa. No domingo de Páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de Cristo.

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SUGESTÕES DE MÚSICAS

Salmo 50 (51)

Piedade, ó Senhor, tende piedade, pois pecamos contra vós!

Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! * Na imensidão de vosso amor, purificai-me! * Do meu pecado, todo inteiro, me lavai * e apagai completamente a minha culpa.

Eu reconheço toda a minha iniqüidade, * o meu pecado está sempre à minha frente, * foi contra vós, só contra vós que eu pequei * e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

Criai em mim um coração que seja puro, * dai-me de novo um espírito decidido. * Ó Senhor, não me afasteis de vossa face * nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

Dai-me de novo a alegria de ser salvo * e confirmai-me com espírito generoso! * Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar * e minha boca anunciará vosso louvor!

Hino CFE 2010

Jesus Cristo anunciava por primeiro * um novo reino de justiça e seus valores: (Mt 4,17) * /:Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro * E muito menos agradar a dois senhores.:/ (Mt 6,24)

Voz de um profeta contra o ídolo e a cobiça: * “Endireitai hoje os caminhos do Senhor!” (Mt 3,3) * Produzi frutos de partilha e de justiça! (Lc 3,8.11) * Chegou o reino: Convertei-vos ao amor! (Mt 6,24)

Não é a riqueza, nem o lucro sem medida * que geram paz e laços de fraternidade; (Lc 16,19-31) * mas todo o gesto de partilha em nossa vida (Mc 12,42-44) * que faz a fé se transformar em caridade. (Gl 5,6)

No evangelho encontrareis a luz divina, * não no supérfluo, na ganância ou na ambição. * Ide e vivei a boa nova que ilumina (Mt 7,21) * e a palavra da fraterna comunhão. (Mt 18,20)

Elaboração: Comissão de Liturgia da Região Episcopal Sé Diagramação: Centro de Pastoral da Região Episcopal Sé

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