-00 -(D -h-ir>
BRIEF
LF
1000720
mm^
aciiiiAkltgiJSE TODiS AS
m^^ll
LECÂISEM
Wll
RELATIVAS
ÁS
Escolas
Normais
Superiores
DAS
Unlversíddiles
de
Coímlira e
Lisboa
COIMBRA
TIF.
REIS
GOMES
^Decreto
n.^
4:900
Sendo
urgente codificar e regulamentar todas as disposições legaisem
vigor, relativas às EscolasNor-mais
Superiores das Universidades deCoimbra
eLisboa;
Atendendo
à autorização concedida pelo § únicodo
artigo 42.°do
decretocom
forçade
lei n.° 4:649,de
13 de Julhode
1918;Usando
da
faculdadeque
me
confere o n." 3."*do
artigo 47.°
da
Constituição Políticada
República
•Portuguesa
Hei
porbem,
sob propostado
Secretáriode
Estado da
Instrução Pública, decretar o seguinteArtigo 1.° E'
aprovado
emandado
pôrem
execu-ção o
Regulamento
das EscolasNormais
Superioresdas Universidades de
Coimbra
e Lisboa,que
fazparte integrante deste decreto, e vai assinado pelo Secretário
de Estado da
Instrução Pública.Art. 2.° Ficam, pelo presente regulamento,
codifi-cadas todas as disposições legais
em
vigor, relativasàs Escolas
Normais
Superiores, substituídos osdecre-tos regulamentares n.° 2:117, de 27 de
Novembro
de1915, n.- 2:509,
de
14 de Julho de 1916, n.** 2:646,de
26
de
Setembro de
1916, n.° 2:943,de
18 de Janeirode
1917, n.° 3:012, de 6 deMarço de
1917, n.° 3:097,de
18 de Abrilde
1917 e n.° 3:330, de 3 deSetembro
de
1917, eregulamentados
os decretoscom
força delei,
de
21de
Maio
de 1911 e n.° 4:649 de 13 de Julhode
1918.Art. 3.° Fica
revogada
a legislaçãoem
contrário.O
Secretário deEstado
da
Instrução Pública ofaça publicar.
Paços do
Governo
da República, 5de
Outubro
de 1918SiDÓNiO Pais
—
José Alfredode Coimbra e Lisboa
CAPITULO
IDos
concursos de admissão
àsEscolas
Normais
Superiores
Artigo 1.*'
As
EscolasNormais
Superiores dasUniversidades de
Coimbra
e Lisboatêm
por fimpro-mover
a alta cultura pedagógica, e os seus cursosconstituem a habilitação profissional para o exercício
do
magistério liceal,do
magistério normal primário edo
magistério primário superior.Art.
2°
A
Secretaria deEstado
da
InstruçãoPública anunciai á anualmente, na primeira quinzena
de
Setembro
e pormeio
de aviso publicadono
Diáriodo Governo, o
número
de candidatosque
devem
seradmitidos à inscrição
em
cadauma
das secções dostrês cursos das Escolas
Normais
Superiores,de
con-formidade
com
as necessidadesdo
ensino liceal,nor-mal
primário e primário superior.§ único.
O
aviso será publicado pela Repartiçãode Instrução Universitária,
que
solicitará asinforma-ções precisa^ das Repartições de Instrução
Art. 3.°
A
admissão é feita por concurso depro-vas públicas, aberto pelo prazo de quinze dias, perante
as Reitorias das duas Universidades.
§ único.
Findo
o prazo, a Reitoria enviaráirae-diatamente ao director
da
EscolaNormal
Superior areíação dos candidatos, a fim
do
Conselhoda
Escolaorganizar a proposta dos júris
que
forem julgadosnecessários.
Art. 4.**
Para
a admissão às provasdo
concurso,devem
os candidatos pertencentes aos cursos de habi-litação ao magistério liceal e ao magistérionormal
primário apresentar, na Secretaria Geral da
Universi-dade, o
diploma
de licenciado nas Faculdades deLetras ou de Sciências, correspondente à sua secção.
§ único.
Os
candidatos a professores dedesenho
dos Liceus e das Escolas
Normais
Primárias, alemda
certidão
do
cursocomplementar
de sciências dosliceus,
devem
apresentar as seguintes certidões de aprovaçãoaj
Nos
exames
de história geralda
civilização ede estética e história de arte, feitos nas Faculdades de Letras
b)
Nos exames
de matemáticas geraise degeome-tria descritiva e estereotomia, feitos nas Faculdades
de
Sciências;cj
Nos
exames
dedesenho
emodelação
de ornato,de
desenho
de figura (do relevo) e dedesenho
defigura, (estátua e
modelo
vivo), feitos nas Escolas deBelas Artes.
Art. 5.°
Os
candidatos pertencentes ao curso dehabilitação ao magistério primário superior
devem
apresentar, na Secretaria Geral da Universidade, a certidão de aprovação noexame
final dos cursos pre-paratórios para a habilitação ao magistério primáriosuperior, professados nas Faculdades de Letras ou de
Sciências, e relativo à sua secção.
§ único.
Os
candidatos a professores dedesenho
das Escolas Primárias Superiores
devem
apresentar,além
da
certidãodo
cursocomplementar
de sciênciasdos liceus, as seguintes certidões de aprovação
a)
Nos
exames
de estética e história da arte e degeometria descritiva e estereotomia, feitos,
respecti-vamente, nas Faculdades de Letras e de Sciências.
e de
desenho de
figura (do relevo), feitos nasEscolas de Relas Artes'Art. 6."
Além
do diploma
ou certidõesmenciona-das,
devem
todos os candidatos instruir o seureque-rimento
com
osdocumentos
seguintes:a) Certidão de idade;
ò)
Documento
que
prove haver satisfeito as leisdo
recrutamento militar;
c) Atestado médico,
que
mostrenão
padecer demoléstia contagiosa,
nem
terdeformidade
ou aleijãoque
o impossibilite debem
exercer as funçOesdo
magistério
d) Certificado
do
registo criminal.§ único.
O
candidato poderá juntartambém
um
exemplar de
quaisquer trabalhos, literários ouscien-tificos,
que
haja publicado.Art. 7.*'
O
concursotem
por fim averiguar se oscandidatos
possuem
a preparação literária escienti-fica suficiente para
poderem
frequentar,com
proveito, os cursos da EscolaNormal
Superior.Art. 8."
O
concurso divide-seem
duas
partes:uma
parte geral; euma
parte especial, variávelsegundo
asecção e o curso de habilitação ao magistério a
que
pertencem
os candidatos.Art. 9.°
A
parte geraldo
concurso consiste: a)Na
redacção,em
lingua portuguesa, deum
ponto fundamental de história pátria
b)
Na
apresentação e defesade
uma
tese,manus-crita ou dactilografada, sobre assunto
da
secção aque
pertence o candidato, e à sua escolha.
Art. IO."
A
prova
aque
se refere a alínea a)do
artigo antecedente é
comum
a todos os candidatos edeve
ser prestadano
mesmo
dia, sendo o^ ponto igualpara todos.
§ i.°
A
prova
durará, omáximo,
três horas, e aela assistirão, pelo menos, dois
membros
do
júri,alem
do
presidente.§ 2."
O
ponto será tirado à sorte,no
momento
em
que começa
a prova.§ 3.**
Não
é permitido aos candidatos a consultade
quaisquer livros ou apontamentos,
perdendo
o direitoao concurso
quem
for surpreendido a cometer fraude.§ 4." Para organizar os pontos,
que
devem
ser seis, reunir-sehá
o júri na vésperado
diamarcado
para a prova.
Os
pontos,devidamente
fechadosem
sobrescrito rubricado pelo presidente, serão
guarda-dos na Secretaria
da
EscolaNormal
Superior.Art. ii.°
A
apresentação e a defesada
tese, deque
trata a alínea b)do
artigo 9.", são obrigatóriaspara os candidatos pertencentes aos cursos de
habili-tação ao magistério liceal e ao magistério
normal
pri-mário. Estes candidatos
devem
entregar, naSecreta-ria Geral
da
Universidade, oitoexemplares
da
suatese, até o último dia
do
prazodo
concurso.§ único.
Os
candidatos pertencentes ao curso dehabilitação ao magistério primário superior são
dis-pensados da apresentação e defesa
da
tese.Art. 12."
Os
candidatos reprovados na parte geraldo
concursonão
são admitidos à parte especial.Art. 13.°
A
parte especialdo
concursocompreende
três espécies de provas: escritas, orais e práticas,
que
serão prestadas por esta
mesma
ordem.Art. 14.°
Os
programas
destas provas são osseguintes
A) Pari O curso de habililacào ao niagislério liceal
a) Secção de filologia clássica
Prova
escrita: Exercício sobreum
ponto dehis-tória
da
literatura latina, ou retroversão, paralatim, de
um
trecho de qualquer clássico por-tuguês, à escolhado
júri.Se
for escolhida a última prova, é permitido ao candidato o uso de dicionário.Prova
oral: Tradução, à simples vista, ecomen-tário filológico
dum
trecho de qualquer destes clássicos latinos: Vergílio, Éclogas e Eneida;Horácio, Odes e Episiula
ad
Pisones; Tito Lívio,principalmente os livros
XXI
eXXII
; Tácito,Annales; Ovídio, Metamorfoses; Salústio,
De
Conjuratione Catilinae e
De
bello JiigiirthinoCícero, Oratio in Catilinam.
Prova
prática: Exercícios de epigrafiaou deb) Secção de filologia românica
Pro\'a escrita: Exercício sobre
um
ponto
dehis-tória
da
literatura portuguesa, extraídodo
pro-grama
dos Liceus.Provas
orais:i.'* Leitura e análise filológica
dum
trecho daChrcstoviathia Archaica, de J. J.
Nunes;
2.* Leitura, tradução e análise
dum
trecho deautor francês,
moderno.
Prova
prática: Conversação,em
francês, sobreassunto relacionado
com
a históriada
literaturafrancesa.
c) Secção de filologia jerinànica
Prova
escrita: Versão, para inglês,dum
trecho deautor português,
moderno. Nesta prova
éper-mitido ao candidato o uso de dicionário.
Provas
oraisi.** Leitura e tradução
dum
trecho,em
prosa,de
autor inglês,moderno;
2.* Leitura e tradução
dum
trecho,em
prosa,de autor alemão,
moderno.
Prova
prática: Conversação,em
inglês, sobreassunto relacionado
com
a históriada
literatura inglesa.
d) Secção de scièHdas hislóricas e geográficas
Provas
escritasI.* Exercício sobre
um
ponto
de históriade Portugal, extraído
do
programa
dos Liceus2." Exercício sobre
um
ponto de geografiaeco-nómica, extraído
do
programa
dosLiceus.Provas
orais *I.*
Conhecimento
das matériasdo
programa
de história geral dos Liceus;
2.*
Conhecimento
das matériasdo
programa de
IO
Geomorfogenia. Climatologia geral
Princípiosde antropogeografia geral.
Provas
práticasI.* Cópia e leitura
dum
documento
manuscritodo
século XII ao século xvill;2.* Leitura de cartas geográficas. Projecções
cartográficas. Construção degráficos sobre
assuntos de geomorfologiae climatologia.
t) Secção de Giosofía
Provas
escritas: Exercício sobre qualquer destasmatérias: Leis
do
pensamento.—
Inferência.Indução
e dedução.—
Sofism^as.—
Teoriado
conhecimento.
—
Estruturada
sciência.Filo-sofia e sciênci^.
—
Classificação das sciências.Provas
orais :I.' Psicologias geral;
2.' Generalidades sobre a história
da
filosofia.Prova
prática:Resolução
dum
problema
depsico-física dos órgãos dos sentidos, ou análise
filo-sófica
dum
trecho de qualquer das seguintesobras: Descartes, Discours de la viéthode;
Spi-noza, Ethique (trad. de
R.
Lantzemberg
);
Leibniz, Moiiadologie (trad. francesa); Locke,
An
Essay concerning
Human
U^iderstandítig (Livros ie ii);
Hume,
Traité de la Nature Hiunaine (trad.francesa); A. Comte, Príncipes de Philosophie
Posi-tive (as três primeiras lições); Herbert Spencer, Les Pfemiersprincipes (trad. francesa), à escolha
do
júri.f) Secção de sciências matemáticas
Prova
escrita: Resoluçãodum
problema
deálge-bra ou geometria, extraído
do programa
dosLiceus.
Prova
oral:Conhecimento
das matériasdo
pro-grama
dos Liceus.Propriedades gerais dos polinómios inteiros
e das funções algébricas.
Resolução
numéricaeli-minação
—
Sistema de equaçõesliniares.—
Con-juntos, sua classificação.
Noção
mais
geral defunção. Vários aspectos sob os quais se
pode
fazer a respectiva classificação.
—
Estudo
ana-lítico
da
recta e plano e propriedades maisgerais das cónicas e quádricos.
—
Princípiosfundamentais de
Geometria
projectiva.—
Teo-ria dos limites. Princípios fundamentais
do
cál-culo diferencial e integral.
—
Propriedadeselementares das séries. Produtos infinitos e
fracções contínuas.
—
Principais factos astronó-micos.Prova
prática:Resolução
gráfica de equações.Lei-tura e construção de gráficos e ábacos.
Uso
corrente das tábuas numéricas: logaritmos,
logaritmos
de
Gauss, funções naturais e tábuasastronómicas.
Uso
da
régua de calculo; usodo
teodolito nosproblemas de
trigonometria.g) Srcçâo de sciéncias físico-quimicas
Prova
escrita: Resoluçãodum
problema
deaplica-ção,
em
física ouem
química, sobre matériatratada no
programa
dos Liceus.Prova
oral:Conhecimento
das m.atériasdo
pro-grama
dos Liceus.Noções
gerais de mecânica; gravidade;propriedades gerais dos corpos; termometria,
higrometria, calorimetriae termodinâmica; ópti-ca geométrica, electricidade e
magnetismo.
Pesos
moleculares e atómicos;termo-quí-mica; dissociação; principais funções químicas
da
química orgânica; generalidades de análisequímica qualitativa.
Prova
prática: Realizaçãoduma
experiência decurso,
em
física ouem
química, extraídado
programa
dos Liceus.h) Secção de sciéncias bistorico-Daturais
Prova
escrita:Um
ponto sobre sciénciasbiológi-cas ou geológicas, extraído
do
programa
dos12
Prova
oralConhecimento
das matérias doprograma
dos Liceus.
Conhecimento
das matériasdo
ensinosupe-rior, de que- são estudados casos particulares
nos Liceus.
Prova
prática: Leituraduma
preparaçãoanató-mica
feita pelo candidato. Classificaçãodum
animal ou planta, ou
dum
exemplar
de minérioportugueses, seguida da, respectiva descrição.
i) Secção de desenho
Prova
escrita:Resolução
dum
problema
dedese-nho
rigoroso, extraídodo
programa
dosLiceus.Prova
oral:Conhecimento
das matériasdo
pro-grama
dos Liceus.Estudo
analíticodassecções cónicas.Secçõese planificação de sólidos geométricos.
Inter-• secção de superficies. Teorias de sombras.
Noções
gerais sobre perspectivas.Prova
prática:Execução
dum
trabalho dedese-nho
geométrico, convenientementeaguardado,
e de
um
desenho
àmão
livre.B) Para o curso de habililaçào ao niagiatério normal primário
a) Secção de fliologia românica
Prova
escrita: Exercício sobreum
ponto dehistó-ria
da
literatura portuguesa, extraídodo
pro-grama
das EscolasNormais
Primárias.Prova
oral: Leitura, análise filológica e críticaestética
dum
trecho de qualquer escritorpor-tuguês clássico.
Prova
prática: Conversação,em
francês, sobreassunto relacionado
com
a história dalitera-tura francesa.
b) Secção de sciéncias históricas e geográGcas
Provas
escritasPor-tug^al, extraído
do programa
das EscolasNormais
Primárias;2/
Exercício sobreum
pon(o de geografiaeco-nómica, extraído
do programa
das EscolasNormais
Primárias.Provas
orais:I.'
Conhecimento
das matériasdo programa
dehistória
da
civilização das EscolasNormais
Primárias2.'
Conhecimento
das matériasdo programa de
geografia geral das Escolas
Normais
Pri-márias.Provas
práticasI.' Cópia e leitura
dum
documento
manuscritodo
século XII ao século xviil;2.' Leitura de cartas geográficas. Projecções
car-tográficas. Construção de gráficos sobre assuntos de geomorfologia.
c) Secção de scièncias matcmálicas
Prova
escrita:Resolução
dum
problema
deálge-bra ou geometria, extraído
do
programa
dasEscolas
Normais
Primárias.Prova
oral;Conhecimento
das matériasdo
pro-grama
das EscolasNormais Prim
árias.Conhecimento
das matériasdo
ensinosupe-rior, de
que
são estudados casos particularesnas Escolas
Normais
Primárias.Prova
prática: Leitura e construção de gráficos eábacos.
Uso
corrente das tábuasde
logaritmose das funções circulares.
Emprego
do
grafóme-tro nas aplicações
de
trigonometria.d) Secção de scièncias físico-químicas
Prova
escrita:Resolução
dum
problema
deapli-cação,
em
física ouem
química, sobre matériatratada no
programa
das EscolasNormais
Pri-márias.Prova
oral:Conhecimento
das matériasdo
pro-grama
das EscolasNormais
Primárias.supe-rior,
de que
são estudadoscasos particulares nasEscolas
Normais
Primárias. ,Prova
prática: Realizaçãoduma
experiênciade
curso,
em
física ouem
química, extraídado
pro-grama
das EscolasNormais
Primárias.e) Secção de desenho
Prova
escrita:Resolução
dum
probema
dedese-nho
rigoroso, extraídado
programa
das EscolasNormais
Primárias.Prova
oral:Conhecimento
das matériasdo
pro-grama
das EscolasNormais
Primárias.Secções e planificação de sólidosgeométricos.
Intersecção de superfícies. Teoria de sombras.
Noções
gerais sobre perspectivas.Prova
prática:Execução
dum
trabalho dedesenho
geométrico,convenientemente
aguardado,
edum
desenho
àmão
livre.C) Para o curso de habililação ao magistério primário superior
a) Secção de fliologia româaíca
Prova
escrita: Exercício sobreum
ponto dehistó-ria
da
literatura portuguesa.Prova
oral: Leitura, análise filológica e críticaestética
dum
trecho extraído da obra dequal-quer escritor português,
moderno.
Prova
prática: Conversação,em
francês, sobreassunto
da
vidamoderna
comum.
b) Secção de filologia germáDÍca
Prova
escrita: Exercício sobreum
ponto dehistó-ria
da
literatura inglesa.Prova
oral: Leitura e traduçãodum
trecho,em
prosa, de autor- inglês,
moderno.
Prova
prática: Conversação,em
inglês, sobre15
e) Sccçúo de scièiicias históricas e geoyráGcas
Provas
escritasI.* Exercício sobre
um
pontode
históriade
Portugal, exraído
do
programa
dasEsco-las Primárias Superiores.
2.* Exercício sobre
um
pontode
geografiaeco-nómica, extraído
do
programa
dasEsco-las Primárias Superiores.
Provas
oraisI.*
Conhecimento
das matériasdo
programa de
história geral das Escolas Primárias
Supe-riores;
2.*
Conhecimento
das matériasdo
programa
de
geografiadasEscolas PrimáriasSuperiores.
Prova
prática: Leiturade
cartas geográficas.Pro-jecções cartográficas.
d) Secção de scléncias matemálicas
Prova
escrita:Resolução
dum
problema, extraídodo
programa
das Escolas Primárias Superiores,Prova
oral:Conhecimento
das matériasdo
pro-grama
das Escolas Primárias Superiores.Prova
prática:Uso
das tábuas de logaritmos.Uso
do
grafómetro.e) Secção de scíéocías histórico-naturaís
Prova
escrita: Exercício sobreum
ponto de
sciên-cias biológicas, extraído
do
programa
dasEsco-las Primárias Superiores.
Prova
oral :Conhecimento
das matériasdo
pro-grama
das Escolas Primárias Superiores.Prova
prática: Descriçãodum
exemplar
de animalou planta, português.
f) Secção de desenho
Prova
escrita:Resolução
dum
problema de
dese-nho
rigoroso, extraídodo programa
das EscolasProva
oral :-Conhecimento do programa
dasEsco-las Primárias Superiores.
Prova
prática:Execução
dum
trabalho dedesenho
geométrico e
dum
desenho
àmão
livre.Art. 15.°
Na
véspera decomeçarem
as provasescritas, reúnir-se
há
o júri, a fim de organizar osres-pectivos pontos. Estesficarão
guardados
na Secretariada
EscolaNormal
Superior,em
tantos sobrescritos,rubricados pelo presidente, quantas forem as provas
das secções pertencentes a esse júri.
Para
cada provahaverá seis pontos.
§ I."
O
ponto écomum
para todos os candidatosda
mesma
secção.§ 2.°
São
aplicáveis a estas provas as disposiçõesdos §§ i.°, 2.° e 3.*'
do
artigo 10."Art. 16.°
Nas
provas orais haverá tantosinterro-gatórios quantasas provas indicadas para cada secção,
não
devendo
cada interrogatório durar mais de vinteminutos.
Art. 17.° Concluídas as provas orais, procederá o
júri,
em
sessão secreta, à avaliação dasprovas escritas e orais já prestadas pelos candidatos, votando sobreo
merecimento
delasem
conjunto.§ i.°
A
votação é por valores, nos termosdo
artigo 82.*'
§ 2.°
Cada
membro
do
júri lança na urnaum
número que
corresponde à avaliação das provas; amédia
dasoma
dosnúmeros
obitidos representa a.qualificação final das provas escritas e orais,
devendo
contar-se por
uma
unidade toda a fracção igual ousuperior a 0,5.
§ único. Estas provas
não
são eliminatórias, sejaqual fôr a
média
obtida pelo candidato.Art. 18.°
Na
véspera decomeçarem
as provasprá-ticas, reúnir-se
há
o júri para a organização dospon-tos,
que
serão seis para cada prova, e ficarãoigual-mente
guardados
na
Secretariada
EscolaNormal
Superior.
§ único. Estas provaspoderão realizar-se na Escola
Normal
Superior, ouem
qualquer outroestabeleci-mento dependente
da Secretaria deEstado
daInstru-ção Pública, se o júri o entender conveniente. Neste
caso, o presidente
do
júri assim ocomunicará
ao dire-ctor desse estabelecimento.Art. 19."
Terminadas
as provas práticas, procederáo júri à sua avaliação, nos termos
do
dispostopara asprovas escritas e orais.
§ i.°
Em
seguida, efectuar-sehá
agraduação
doscandidatos.
O
julgamento
degraduação
faz-se,somando
os valores obtidos nas provas escritas e orais
com
os valores obtidos nas provas práticas, e dividindo asoma
pordois.No
resultado final conta-setambém
poruma
unidade toda a francção igual ou superior a 0,5.§ 2."
Os
candidatosque
não alcançarem, pelomenos,
no
julgamento
de graduação, amédia
final dedez valores, ficam reprovados.
Art. 20."
Dos
candidatosaprovados
consideram-seadmitidos à Escola
Normal
Superior osque
foremgra-duados
em
primeiro lugar, nas diferentes secções dostrês cursos de habilitação para o magistério, até o
número
de candidatos a inscrever nesse ano,segundo
o aviso publicado
no
Didjiô do Govêtno.Art. 21.°
Os
júris dos concursos sãonomeados
pelo
Governo,
sob propostado Conselho da
respe-ctiva Escola
Normal
Superior,devendo
serconstituí-dos por professores
da
mesma
Escola e dasFacul-dades
de Letras ou de Sciências,conforme
as secçõesa
que pertencem
os candidatos.§ i."
Haverá
um
júri para a parte geral, e tantospara as partes especiais, quantos forem iulgados neces-sários pelo Conselho. Estes últimos
não
poderão
ser,porem,
menos
de dois,um
para presidir a todas asprovas das secções de letras e outro a todas as
pro-vas das secções
de
sciências, dos três cursosde
habi-litação ao magistério.
§ 2.°
O
presidente, tantodo
júrida
parte geralcomo
dos júris das partes especiais, é o directorda
Escola
Normal
Superior, ouquem
legalmente osubs-titua.
Os
secretários são eleitos pelos júris.§
3.°Os
júrisdevem
ser,em
regra,compostos de
sete professores;
mas
o júrida
parte geralpoderá
ser constituído pornove
ou onzemembros,
quando
avariedade dos assuntos das teses apresentadas pelos
candidatos assim o tornar necessário.
Quando
sejaindispensável, pelo assunto versado na tese ou pela
natureza das provas orais ou práticas,
poderá
opresi-dente
tomar
parte na discussão ou nos interrogatórios,§ 4.°
A
cadaum
dosmembros
dos júris seráabo-nada
a gratificação de 3$ por dia útil de serviço,acu-mulável
com
todos os vencimentos a quetiver direito.Art. 22.°
Os
júris das partes especiais, tendoem
vista o
número
de candidatos admitidos, fixarão os diasem
que
devem
ser dadas as provas, designandoos candidatos
que
têm de
serchamados
em
cada dia,§ único.
Para
brevidadedo
serviço,poderão
duplicar os professores
que
pertencerem a dois júris diferentes das partes especiais.Art. 23.°
O
candidatoque
faltar a todasoualguma
das provas
da
parte geral ouda
parte especialdo
concurso,
no
dia e hora marcados, perde o direito aoconcurso se,
no
prazo de vinte e quatro horas, nãojustificar o seu legítimo impedimento.
§ único. Neste caso, o júri poderá espaçar, até
oito dias improrrogáveis, o
exame
do
candidatoimpe-dido.
As
provas dos mais candidatos continuamsem
interrupção.Art. 24.°
Nenhum
candidato pode,no
mesmo
ano,requerer
exame
de admissão a maisdo que
um
dostrês cursos de habilitação ao magistério.
§ único.
A
aprovação nas provas de concurso,para qualquer dos três cursos, não
dá
direito áadmis-são
em
nenhum
dos outros dois.Art. 25.°
Na
Secretaria Geral da Universidadehaverá três livros para o lançamento dos termos dos
concursos de admissão á Escola
Normal
Superior,correspondentes aos três cursos de habilitação para o
magistério: curso de habilitação ao magistério liceal,
curso de habilitação ao magistério normal primário è curso de habilitação ao magistério primário
supe-rior.
§
único.Os
secretários dosjúrislançarão, nosres-pectivos livros, os resultados das votações, tanto
sobre as provas
da
parte geraldo
concurso,como
sobre as provas escritas, orais e práticas
da
parteespecial,
devendo
ficar declarado,em
relação á parte geral, se os candidatos foram aprovados ou reprova-dos, eem
relação à parte especial, amédia
obtidapor cada candidato
no
conjunto das provas escritas eorais e nas provas práticas.
Art. 26." Efetes concursos realizam-se no
mês
de Outubro.CAPÍTULO
IIDo
plano
geral dos estudos
Art. 27.°
Todos
os três cursosde
habilitação aomagistério
compreendem
dois anos:i.*^
Ano
de preparação pedagógica, frequentadonas Escolas
Normais
Superiores;2.°
Ano
de prática pedagógica, efectuada nos.Liceus, nas Escolas
Normais
Primárias ou nas EscolasPrimárias Superiores,
conforme
os cursos dehabilita-ção ao magistério a
que pertencem
os candidatos.Art. 28.°
O
quadro
geral das disciplinasdo ano
de praparação
pedagógica
é o seguinteaj Cadeiras anuais
Pedagogia (com
exercícios depedagogia
expc-• rimental);
História
da
pedagogia;Psicologia infantil;
Metodologia
geral das sciênciasdo
espírito;Metodologia
geral das sciências matemáticas;Metodologia
geral das sciênciasda
natureza.òj Cursos semestrais:
Higiene
geral e especialmente a higieneesco-lar;
Moral
e instrução civica superior;Organização e legislação
comparada do
ensinosecundário;
Organização e legislação
comparada do
ensinoprimário, e obras
complementares
e auxi-liaresda
escola.Art, 29.°
As
disciplinas de pedagogia,de
históriada
pedagogia, de psicologia infantil, de higiene ede
moral e instrução cívica superior são obrigatórias
para todos os candidatos, tanto pertencentes ás
secções de letras,
como
às secções de sciências, dostrês cursos de habilitação ao magistério.
§ único.
A
cadeira de metodologia geral dassciências
do
espírito é destinada apenas aoscandida-tos pertencentes ás secções
de
letras dos três cursos;mate-20
máticas e de metodologia geral das sciências da
natu-reza são
unicamente
destinadas aos candidatosper-tencentes ás secções de sciências e de
desenho
dosmesmos
três cursos.Art. 30.°
As
disciplinasde
organização elegisla-ção
comparada do
ensino secundário e deorganiza-ção e legislação
comparada do
ensino primárioper-tencem, respectivamente, a primeira ao cursode
habi-litação ao magistério liceal, e a
segunda
aos cursosde
habilitação ao magistério normal primário e aomagistério primário superior.
Art. 31.°
A
inscriçãoem
todas as disciplinasdo
primeiro ano, quer anuais, quer semestrais,
correspon-dentes ao curso e à secção a
que pertencem
os-can-didatos admitidos, efectuar-se
há
nos três dias úteisconsecutivos à terminação dos concursos de admissão,
cujo resultado será, para esse fim, imediatamente
comunicado
ao reitorda
Universidade pelo directorda
EscolaNormal
Superior. *§
único.A
abertura das aulasdo
primeiro anorealizar-se"há dois dias depois de findo o prazopara a inscrição dos candidatos.
Art. 32.°
O
ano
de preparaçãopedagógica
divide-se
em
semestres lectivos: ode
inverno, de 15 deOutubro
ao último dia de Fevereiro, e o de verão, deI
de
Março
a 30 de Junho.§ 1."
As
férias são de quinze dias pelo Natal (de 23 deDezembro
a 6 de Janeiro), de quatro dias, peloCarnaval (de
domingo
à quarta-feira imediata^ e dequinze dias, pela
Páscoa
(acomeçar
em
domingo
deRamos).
§ 2."
Quando
algum
feriado, nacional oumunici-pal, recair
num
domingo, não
funcionarão as aulas nodia seguinte.
Art. 33.°
O
ano de práticapedagógica
compreende
os seguintes períodos:
i.° Iniciação dos candidatos na práticapedagógica,
desde o
começo do
ano lectivo liceal,normal
primárioou primário superior, até às férias
do
Natal2.^ Prática
pedagógica
dosmesmos
candidatos,desde a reabertura das aulas
do
Liceu,da
EscolaNormal
Primária ou da Escola Primária Superior, atéo fim
do
respectivo ano lectivo.21
25 de Setembro, afim de já estarem
devidamente
ins-critos
—
à datada
abertura dos Liceus, das EscolasNormais
Primárias ou das Escolas PrimáriasSuperio-res
—
os candidatosaprovados
no primeiro ano, eque
nesses est.ibelecimentos
vão
exercer a sua práticapedagógica.
Art. 35.°
O
ano de
práticapedagógica
tem
adura-ção
do
ano lectivo liceal,normal
primário ouprimá-rio superior,
conforme
o curso de habilitação aomagistério a
que pertencem
os candidatos.§
único.As
férias sãotambém
as correspondentes aos anos lectivos dos estabelecimentosem
que
oscandidatos estão praticando.
Art. 36."
As
propinas de inscrição,no
primeiroano, são de 10$ por cada cadeira anual e de 5$ por
cada curso semestral. E'
de
30$ a propinade
inscri-ção
no segundo
ano.CAPÍTULO
IIIDo
ano de preparação pedagógica
Art. 37.°
Haverá
três lições semanaisem
cadauma
das disciplinasdo
ano
de preparação pedagógica.Destas três lições, duas são destinadas a transmitir
aos candidatos o
conhecimento
teórico das matériasprofessadas e
têm
a duraçãode
uma
hora.A
terceiralição será reservada para os trabalhos práticos e
durará hora e meia.
Art. 38.° Plaverá trabalhos práticos
em
todas as cadeiras anuais e cursos semestraisdo
ano deprepa-ração pedagógica. Estes trabalhos revestirão as
seguintes formas
aj Conferências feitas pelos candidatos sobre
pon-tos, tirados à sorte, de listas organizadas pelos pro-fessores. Estas conferências serão
duas
em
cadaum
dos cursos semestrais e quatro nas cadeiras anuais;â) Exercícios orais sobre a matéria já
dada
naslições. Estes exercícios serão seis
em
cada
um
doscursos semestrais e doze nas cadeiras anuais;
c) Exercícios escritos nas aulas sobre a matéria
22
no
momento
da
prova. Estes exercícios sãoconside-rados
como
exames
de frequência, sendoexpressa-mente
proibida aos candidatos a consulta dequais-quer livros ou
apontamentos
e toda acomunicação
entre eles. ou
com
terceiras pessoas. Serão doisem
cadaum
dos cursos semestrais e três nas cadeiras anuais, nãodevendo
exceder a duas horas otempo
concedido aos candidatos para a sua redacção;
d)
Um
exercício escritoem
casa, sobre assuntoescolhido pelo professor, dentro
da
matéria dopro-grama
da
respectiva cadeira ou curso, e anunciadologo nas primeiras lições
com
os indispensáveisescla-recimentosbibliográficos.Este exercício
deve
serapre-sentado até o limite
máximo
deum
mês, antes defindas as lições da
mencionada
disciplina, sendo obri-gatória a sua análise na aula;e) Exercícios de
pedagogia
experimental'
jf) Exercícios de psicologia infantil;
g)
Excursões
scientíficas.§ "1.°
Os
exercícios depedagogia
experimental ede psicologia infantil
devem
ser,em
regra, realizadosnos laboratórios de psicologiaexperimental das
Facul-dades de Letras. Estes exercícios não
têm
número
determinado.
§ 2.°
As
excursões scientíficas consistirãoprinci-palmente
em
passeios de carácterhistórico ou artísticoe visitas a escolas, museus,
monumentos,
estabeleci-mentos
fabris, instalações eléctricas ou hidráulicas equaisque outras similares, não só pelos conhecimentos
concretos
que
destaforma
se adquirem,como
pelaalta importância
do
seu valor educativo. Estasexcur-sões serão dií^igidas pelos professores de pedagogia, de história
da
pedagogia, de metodologia geral dassciências matemáticas e de metodologia geral das
sciências da natureza; e efectuar-se
hão
sempre
deacordo
com
o director 'da EscolaNormal
Superior.Também
não tem
número
determinado.§ 3.°
Nos
trabalhos práticos de laboratório, astur-mas
não
deverão, normalmente, ser constituídas pormais de dez alunos.
§ 4.°
Os
professores terão omáximo
cuidadoem
exigir dos candidatos ao magistério toda a correcção
e
esmero
possíveisna
linguagem, tanto faladacomo
Art. 39.°
Não
haverá registoda
assistência às aulas teóricas.Quando,
por ausência colectivaou
tumultos dos estudantes, se não realizarem as aulas,
a parte
do
programa, correspondente às liçõesque
não
puderam
realizar se será publicamente afixada,considerando-se matéria
dada
para efeito dosexercí-cios orais e escritos de
que
tratam as alíneas ò) e c)do
artigo antecedente, e faz partedo programa da
prova
oral aque
se refere o § únicodo
artigo 47.°Art. 40."
Para
registo da assistência aos trabalhos práticos, haverá os necessários livrosde
ponto,onde
os candidatos presentes escreverão o seu
nome,
ecujas indicações
devem
ser consideradas nojulga-mento
aque
se refere o artigo 47.°Art. 41."
Perde
a inscrição, na respectiva cadeiraou curso, o candidato
que não
apresentar o exercício escritode que
trata a alínea d)do
artigo 38.° ounão
comparecer
a qualquer dos exercícios escritos aque
se refere a alínea c)
do
mesmo
artigo, anão
ser pormotivo
legítimo,devidamente comprovado. Neste
casopoderá
ser adiado, até trinta dias improrrogáveis, oexercício
do
candidato impedido.§ i.°
A
falta a dois terços dos trabalhos práticos,a
que
se referem as alíneas ò) e),f) e g)do
artigo 38.°implica a perda
da
inscrição na respectiva disciplina.§ 2.° Será dispensado das excursões scientíficas o
candidato
que
prove legítimo impedimento.•Art. 42.°
Os
pontos para a conferência, aque
serefere a alínea a)
do
artigo 38.°, serãodados
pelo professorno
mesmo
diaem
que
se proceder aosor-teamento
e antes dele se efectuar.§ I.''
O
sorteamento, tantodo
conferentecomo
do
redactor
da
respectiva acta, realizar-sehá
com
aante-cedência de quinze dias,
em
relação a cadaconfe-rência.
• § 2.°
O
nome
do candidato,que
já tiver efectuadouma
conferência,não
entraráno
sorteamento para as conferências imediatasda
mesma
disciplina, anão
serque
todos os candidatostenham
prestado esta prova.§ 3.°
Durante
os diasde
preparação,também
onome
do
candidato sorteadonão
entraráno
sortea-mento
para as conferências relativas a outrasdisci-plinas.
de
uma
hora, assimcomo
à discussãoque
se lhe seguir e na qual poderãotomar
parte os candidatospresentes, presidirá o professor
da
respectiva cadeiraou curso.
A
discussãonão
excederá ameia
hora.Art. 43.°
O
candidato que,havendo
sido sorteadopara fazer qualquer conferência, não comparecer,
sem
motivo justificado,
no
diaem
que
eladeve
serreali-zada, perderá a inscrição
na
respectiva disciplina.§ i,°
Se
o candidato sorteado, no prazo de vintee quatro horas, justificar
devidamente
a sua falta,não
perde a inscrição,
mas
é obrigado a realizar, antesdo
fim
do ano
lectivo eem
diamarcado
pelo respectivoprofessor, a conferência
que
lhe competia.Se
nessedia
também
não comparecer, perde definitivamente a inscrição.§ 2.°
Ao
redactorda
actada
conferênciaque
den-tro
do
prazo de quinze dias, a contardo
diada
suarealização, não tiver lavrado a acta
no
respectivolivro, será essa falta considerada
como
falta àmesma
conferência.Art. 44.°
A
assistência ao^ exercidos, aque
sereferem as alineas <?^
e^^ do
artigo 38.°, envolve, parao candidato a obrigação de elaborar os relatórios
que
o professor julgar necessários sobre esses trabalhos.
§ único.
A
recusado
candidato será equiparada àsua ausência para os efeitos previstos no § i.**
do
artigo 41.°
Art. 45.°
Nas
cadeiras de Pedagogia, de históriada
pedagogia, de psicologia infantil e de higiene,haverá trabalhos práticos
comuns
e trabalhospráti-cos especialmente dirigidos, pelos respectivos
profes-sores, para o ensino secundário ou para o ensino
pri-mário,
conforme
os cursos de habilitação ao magisté-rio licealou
ao magistério normal primário e primáriosuperior,
em
que
estão inscritos os candidatos.Art. 46.°
Os
professores são obrigados a dirigir os trabalhos práticos das suas cadeiras ou cursos, tendodireito a
uma
gratificaçãode
3I por cada sessãode
hora e meia. Estas gratificações são
pagas
pelosren-dimentos privativos
da
Escola.§ único.
Quando
algum
professornão puder
desem-penhar
o serviço aque
este artigo se refere, receberáa
mesma
gratificação o professor ou assistenteque
oArt. 47.°
No
mês
de Julho far-se há, ein relação acada cadeira ou curso
do ano de
preparaçãopedagó-gica, o
julgamento
dos exercícios escritos,de
que
tratam as alíneas c) e d)
do
artigo 38.°O
júri^écons-tituído por todos os professores, sob a presidência
do
director, sendo-lhc presente, além dos exercícios
escri-tos
acima
mencionados, os livrosde
ponto doscandi-datos,
bem
como
as notas dos respectivos professoressobre o seu aproveitamento, manifestado nas
confe-rências, nos exercícios orais e nos trabalhos práticos a
que
se refere as alíneas e) e f)do
artigo 38.''Não
poderá
inscrever-seno
2."ano
o candidato que,no
•apuramento
final,não
tiver obtido, pelomenos
amédia
de dez valores. Estamédia
obtêm-se,somando
os valores
dados
pelo júri a cada disciplina edivi-dindo a
soma
pelonúmero
de
disciplinas.§ único.
O
candidato que,no julgamento
dos exer-cícios escritos,não
tenha obtido amédia
geral de dez valores,poderá
requereruma
prova
oral sobre asmatérias ensinadas durante o
ano
lectivo.A
aprova-ção nesta prova,
que
será feita perante todo o júri,anula o resultado
do julgamento
anterior.Esta prova
consistirá, ordinariamente,
em
três interrogatórios devinte minutos cada
um,
feitos pelos professores dasdisciplinas,
que
o júri escolher; os outros vogaisdo
júri têm, porem, o direito de dirigir ao candidato as
preguntas
que entenderem
necessárias para seuescla-recimento.
Art. 48.**
Os
candidatos reprovadosno julgamento
dos exercícios escritos,
que não
tenhajn requerido aprova
oral deque
trata o § únicodo
artigoantece-dente,
bem como
osque hajam
sido reprovados nesta prova,podem
sujeitar-se,no
ano seguinte, aum
exame
oralque
consistiráem
tantos interrogatórios,de
quinze minutos cada
um,
quantas as diciplinasdo
seucurso.
O
júri será constituído por todos osprofesso-res
do
ano de preparação pedagógica, sob apresidên-cia
do
director, e as provas deverão realizar-seem
dois dias.§ i.°
Sendo
denovo
reprovado, terá o candidato de inscrever-seem
todas ou parte das disciplinasdo
ano de preparação pedagógica,
que
lhe foremindica-das pelo júri.
No
segundo
caso, o candiddto só faráexame
das disciplinasem
que
estiver inscrito.§ 2.° Três reprovações
excluem
o candidatoda
frequência da Escola.
Art. 49,°
Os
candidatos aprovados que, no anolectivo seguinte, se não inscrevam
no
ano de práticapedagógica, interrompendo assim a frequência
do
seucurso de habilitação ao magistério por
um
ano, pelomenos,
perdem
a categoriade alunosda
Universidade,não
podendo
readquiri-lasem
nova
matricula.Art. 50.°
A
transferência deuma
paraoutraEscolaNormal
Superior sópode
ser requerida peloscandi-datos já aprovados nas disciplinas
do ano
deprepara-ção pedagógica.
A
matrícula na Universidade paraque
desejem transferir-se, assimcomo
a inscrição noano de prática
pedagógica
da respectiva EscolaNor-mal
Superior, efectuar-sehão
no prasomarcado no
artigo 34.°
CAPITULO
IV
Do
ano de
práticapedagógica
Art. 51.°
A
práticapedagógica
dos candidatosaprovados no primeiro ano será dirigida,
em
relação àdisciplina ou disciplinas
do ^rupo
liceal, normalpri-mário ou primário superior, correspondente à secção
a
que
pertencem
os candidatos, pelo respectivopro-fessor de metodologia especial; e exerce-se nas aulas
que
omesmo
professorreger no Liceu, na EscolaNor-mal
Primária ou na Escola Primária vSuperior.Art. 52.°
Desde
ocomeço do
anolectivo liceal,nor-mal
primário ou primário superior, até as fériasdo
Natal,
tem
os candidatos ao magistério de assistir às aulas da disciplina ou disciplinasdo
grupo
correspon-dente à sua secção,
devendo
o professor demetodo-logia especial, sob cuja direcção estiverem praticando, dar-lhes as noções precisas sobre o ensino das
mes-mas
disciplinas.§ único. Este período poderá ir além das férias
do
Natal,
quando
o professor de metodologia especial oreconheça indipensável, de acordo
com
o directorda
Escola
Normal
Superior.anterior, deverá cada
um
dos candidatos prepararalgu-mas
lições, sob as indicaçõesdo
professor dirigente.A
estas lições assistirão os candidatosda
mesma
secção; e serão seguidas
da
críticado
professor,que
assinalará os defeitos notados na preparação, na
expo-sição
ou
na atitudedo
candidato perante os alunos.Nesta
crítica,que
não deverá sernunca
realizada napresença dos alunos
do
Liceu,da
EscolaNormal
Pri-mária ou
da
Escola Primária Superior,poderão
tomar
parte os candidados
que
tenham comparecido
à lição.Art. 54.°
No
restodo
ano lectivo, o ensino seráexercido pelo candidatos, sob a fiscalização dos
pro-fessoresdirigentes,
que examinarão
as suas correcções,nos exercícios escritos feitos pelos alunos, e assistirão
sempre
às suaslições,esclarecendo-oscom
asnecessá-rias advertências e guiando-os
com
os seus conselhos.§ i.°
O
professor demotodologia
especial organi-zará esta prática dos candidatos ao magistério demaneira
que
a cadaum
deles caiba, pelomenos,
oensino
completo de
um
assunto ou deuma
partedo
programa da
respectiva disciplina.§ 2.°
A
estas liçõescomparecerão
os restantes can-didatosda
mesma
secção,podendo
ser igualmenteseguidas
da
críticado
professor dirigente,quando
este o julgue necessário.
Na
críticaque
deverá sersempre
realisada depois de finda a lição,poderão
tomar
parte os condidatos presentes.§ 3."
Os
candidatos ao magistério sãotambém
obrigados:a)
A
comparecer
aos trabalhos práticosindivi-duais, executados pelos alunos da disciplina ou disci-plinas
da
sua secção;b)
A
apresentar ao directorda
EscolaNormal
Superior relatórios das observações
de
carácterpeda-gógico, realizadas sobre os alunos das suas aulas.
Estas observações serão feitas sob as indicações
do
professor de
pedagogia
e de acordocom
o professor dirigenteda
prática pedagógica.Art. 55."
Os
candidatos ao magistério efectuarão a práticapedagógica
em
duasturmas da
disciplina oudisciplinas correspondentes à sua secção,
devendo
asduas turmas
do
Liceu, da EscolaNormal
Primária ouda
Escola Primária Superior, escolhidas paraesse fim,§ línico.
Emquanto
nos Liceus não existir o ensinodo
grego, deverá a práticapedagógica
doscandidatos
da
secção de filologia clássica serfeitanasdisciplinas de latim e português.
Art. 56."
Durante
o ano de prática pedagógica, oscandidatos ao magistério
devem
assistir, juntamentecom
os professores dirigentes, às reuniões dos profes-sores das turmas ou classesem
que
estiveremtiroci-nando
e aos Conselhos Escolaresem
que
se trateda
classificação dos seus alunos.
Art. 57.°
As
faltas consecutivas ou interpoladasdos candidatos ao magistério,
quando
excedam
a trintadias úteis, relativamente a qualquer das duas turmas
em
que
se efectuar a sua prálica, representam a perdado
ano eobrigam
àrepetiçãoda
práticano
ano lectivoseguinte.
Art. 58.°
Para
os efeitosdo
artigo antecedente, a Secretariada
EscolaNormal
Superior enviará,men-salmente, aos professores de metodologias especiais as folhas de presença relativas às duas turmas
da
dis-ciplina ou disciplinas
em
que
os candidatos estejampraticando e
que
eles assinarão dia a dia.§único.
As
folhas de presença dos candidatos serãotambém
diariamente rubricadas pelos professoresdiri-gentes.
Art. 59.°
Os
candidatos pertencentes aos cursosde
habilitação ao magistério normal primário e ao
magis-tério primário superior, além da prática
pedagógica
nas Escolas
Normais
Primárias ou nas EscolasPri-márias Superiores, deverão ter
também,
nomesmo
ano,
uma
prática de seismeses
numa
escola primária.§ i.°
Para
os candidatos pertencentes ao curso dehabilitação ao magistério normalprimário, estaprática efectuar-se há,
conforme
o sexo dos candidatos, naescola primária, masculina ou feminina,
anexa
àEscolaNormal
Primáriaonde
estão tirocinando, e consistiránão
sóem
assistir às práticas dos respectivos alunos--mestres,como
em
proceder a observações individuaisde carácter pedagógico, realizadas sobre os alunos da
esco'a anexa, nos termos
da
alíneab)do
§ 3.°do
artigo 54-°§ 2." Para os candidatos pertencentes ao curso
de
habilitação ao magistério primário superior, realizar-se
can-didatos,
numa
escola primária central, masculina oufeminina, escolhida pelos respectivos professores de
de metodologias especiais, de acordo
com
o directorda
EscolaNormal
Superior,que
nesse sentido seentenderá
com
o inspectorda
circunscrição escolar.Os
candidatos ao magistério assistircio a liçOes nasdiferentesclasses da escolacentral, e procederão
igual-mente, sobre os alunos dessa escola, às observaçOes
individuais de carácter
pedagógico
aque
se refere oparágrafo anterior.
§ 3." Esta prática será fiscalizada pelos respectivos
professores das metodologias especiais.
Art. 6o.*
Ao
director da EscolaNormal
Superiorcompete
assistir aos trabalhos relativosà práticapeda-gógica,
conforme
entender e lhe for possível.§ único.
Os
professores de pedagogia, de históriada
pedagogia
e das metodologias gerais das sciênciasdo
espírito, das sciências matemáticas e da» sciênciasda
natureza,poderão
também
assistir às lições doscandidatos ao magistério,
no
período deque
trata oartigo 54."
Art. 6i.°
No
ano
de práticapedagógica
poderáhaver as
mesmas
excursõesque
no anoanterior,sendo
dirigidas, alem dos professores indicados no §
2° do
artigo 38.°, pelos professores de metodologiasespe-ciais das secções de sciências históricas e geográficas,
de sciências físico-químicas e de sciências histórico--naturais. Efectuar-se hão,
também, sempre
de acordocom
o director da EscolaNormal
vSuperior.Art. 62.°
Os
professores das metodologiasespe-ciais
devem
enviarao directorda
EscolaNormal
Supe-rior,
no
fimdo
respectivo ano lectivo,um
relatórioem
que
circunstanciadamenteinformem
àcêrcado
mere-cimento e dos trabalhos realizados por cada
um
doscandidatos ao magistério da sua secção.
Art. 63.°
Durante
o ano de práticapedagógica
nosLiceus, nas Escolas
Normais
Primárias ou nas EscolasPrimárias Superiores, os candidatos ao magistério
serão
remunerados
peloEstado
com
um
vencimentoigual ao dos respectivos professores provisórios ou
interinos,
conforme
pertencerem ao curso dehabilita-ção ao magistério liceal ou aos cursos de habilitação
ao magistério
normal
primário e ao magistérioser
nomeados
professores paranenhum
Liceu, EscolaNormal
Primária ou Escola Primária Superior.§ único.
Os
vencimentos dos candidatos serão divi-didos pelos dezmeses
escolares, deOutubro
a Julho,e
pagos
pela tesouraria da Universidade.As
respecti-vas folhas serão processadas na Secretaria da Escola
Normal
Superior,em
face das folhas mensais depre-sença, enviadas pelos professores das metodologias
especiais.
Haverá
uma
folha devencimento
para cadaum
dos três cursos de habilitação ao magistério. Art. 64.°As
faltas dos candidatosimportam
des-conto nos seu vencimentos, na proporção
do
número
de aulas, a
que deixarem
de assistir,para a totalidadedas aulas mensais a
que
deviam
comparecer.§ único. E' reconhecido aos candidatos o direito a tantos dias lectivos completos de licença, seguidos ou
interpolados,-por motivo de
doença
ou outro de força maior, quantos forem os dias de que,em
idênticascir-cunstâncias,
podem
gozar os professores dos Liceus,das Escolas
Normais
Primárias ou das EscolasPrimá-rias Superiores,
onde
os candidatos estão tirocinando.Art.65.°
Para que
a práticapedagógica
seja o maisproveitosa possível,o directorda Escola
Normal
Supe-rior entender-se há,
sempre que
seja necessário,com
o reitordo
Liceu, o director da EscolaNormal
Primá-ria, ou o director da Escola Primária Superior,
onde
estejam praticando candidatos ao magistério.
CAPITULO
V
Dos exames
de
estado
Art. 66."
Terminado
o ano de prática, serão as habilitações pedagógicas dos candidatos aomagisté-rio julgadas por
meio
deexames
de Estado.i^.rt. 67.° Para os candidatos ao magistério liceal,
o
exame
constará das seguintes provas:I.'
Dois
interrogatórios, demeia
hora cadaum,
sobre questões pedagógicasrelacionadas
com
o ensinoliceal.
Os
dois interrogatórios poderão ser feitos nomesmo
dia ouem
dias diferentes.classeou
turma do
Liceu,ambas
sobre omesmo
ponto, tirado à sortecom
vinte e quatro horas deantecedên-cia, sendo a primeira destinada à preparação dos
alu-nos e a
segunda
a in(|uirirdo
aproveitamento deles.A'
segunda
lição seguir-sehá
a respectiva discussãopedagógica, por dois
meinbros do
júri, duranteuma
hora.
O
ponto designarásempre
a disciplinae a classe,a cujo
programa
pertence o assuntoda
lição.3.* l)efesa de
uma
dissertação, impressa, sobreum
ponto de didáctica do ensino secundário, à escolha
do
candidato.
Art. 68.°
Para
os candidatos ao magistério normalprimário, o
exame
constará das seguintes provas:I.*
Dois
interrogatórios, demeia
hora cadaum,
sobre questões pedagógicasrelacionadas
com
oensinonormal
primário.Os
dois interrogatóriospoderão
serfeitos no
mesmo
dia ouem
dias diferentes.2.*
Duas
lições dadas,em
dias consecutivos, auma
classe outurma
da
EscolaNormal
Primária,ambas
sobre o
mesmo
ponto, tirado à sortecom
vinte equa-tro horas de antecedência,
sendo
a primeira destinadaà preparação dos alunos e a
segunda
a inquirirdo
aproveitamento deles.
A'
segunda
lição seguir-sehá
a respectiva discussão pedagógica, por dois
membros
do
júri, duranteuma
hora.O
ponto designarásempre
a disciplina e a €lasse, a cujo
programa
pertence oassunto da lição.
3.* Defesa de
uma
dissertação, impressa, sobreum
ponto de didáctica
do
ensinonormal
primário, àesco-lha
do
candidato.Art. 09.°
Para
os candidatos ao magistérioprimá-rio superior, o
exame
constará das seguintes provas:1.'
Dois
interrogatórios, demeia
hora cadaum,
sobre questões pedagógicas relacionadas
com
o ensinoprimário superior.
Os
dois interrogatóriospoderão
ser feitos no
mesmo
dia ouem
dias diferentes.2.*
Duas
lições dadas,em
dias consecutivos, auma
classe outurma da
Escola Primária Superior,ambas
sobre o
mesmo
ponto, tirado á sortecom
vinte equa-tro horas de antecedência, sendo a primeira destinada
à preparação dos alunos e a
segunda
a inquirirdo
aproveitamento deles. A'
segunda
lição seguir-sehá
a respectiva discussão pedagógica, por dois