• Nenhum resultado encontrado

em Farmácias e Drogarias Sincofarma/SP Sindicato do Comércio de Produtos Varejista Farmacêuticos no Estado de São Paulo.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "em Farmácias e Drogarias Sincofarma/SP Sindicato do Comércio de Produtos Varejista Farmacêuticos no Estado de São Paulo."

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

em Farmácias e Drogarias

(2)

CONTEÚDO

- Pessoal e Local - Receita

- Medicação

- Sala de Aplicação

- Higienização e preparo da medicação - Locais de aplicação intramuscular - Descarte do material

- Locais aplicação subcutânea - Lembretes

- Informações - Bibliografia

(3)

PESSOAS E LOCAL

1- Somente podem aplicar injeções em farmácias e drogarias pessoas com mais de 18 (dezoito) anos, com autorização expressa do farmacêutico. Devem estar capacitados quanto ao cumprimento da legislação sanitária vigente aplicada às farmácias e drogarias com curso de capacitação reconhecido pela autoridade sanitária.

2- As Aplicações de injeções devem ser feitas em local privativo (sala de aplicação) provido de equipamentos e acessórios apropriados aos requisitos sanitários.

3- Só podem ser aplicados medicamentos mediante receita médica.

FASE I – RECEITA

Obrigatória a apresentação da receita antes de aplicar qualquer injeção. Verificar se a receita está correta. Ler atentamente:

1- Deve estar legível e sem rasuras 2- Nome do paciente

3- Nome do medicamento 4- Dosagem (se for o caso) 5- Dose

6- Frequência 7- Via de aplicação

8- Nome do médico, CRM, carimbo e assinatura (se a receita estiver em nome do próprio médico prescritor não é necessário carimbo)

9- Data e local

(4)

FASE II- MEDICAÇÃO E DECLARAÇÃO DO SERVIÇO

1- Separar o medicamento a ser administrado e certificar-se de que não há engano (dupla checagem).

2- Explicar como será o procedimento ao paciente (preparar o paciente) e obter a sua autorização.

3- Preencher a “declaração de aplicação de injetáveis”, de preferência, fora da sala de aplicação e fornecer uma via ao cliente.

FASE III – SALA DE APLICAÇÃO

Antes de começar, verificar se todo o material necessário para realizar o procedimento está disponível na sala de aplicação.

A sala de aplicação deve sempre estar limpa e organizada.

Os utensílios e matérias devem estar organizados a fim de minimizar riscos de acidente, durante e após o procedimento.

(5)

A sala de aplicação deve conter:

1- Pia com agua corrente para lavar as mãos;

2- Lixeiras com pedal, uma para resíduos de saúde (saco de lixo branco) e outra para resíduos comuns (saco de lixo de outra cor que não branco), devidamente identificadas de acordo com o resíduo;

3- Cadeira apropriada de material higienizável; 4- Sabonete liquido;

5- Álcool 70% para antissepsia, ou almofadas embebidas em álcool para assepsia; 6- Algodão em bolas seco;

7- Curativos para colocar no local da injeção, bandagem anti-séptica; 8- Álcool gel 70%;

9- Toalha de papel descartável;

10- Recipiente para descarte de material perfuro cortante; 11- Luvas de procedimento;

12- Seringas e agulhas;

FASE IV- HIGIENIZAÇÃO E PREPARO DA MEDICAÇÃO

1- Pedir para o cliente entrar na sala de aplicação e posiciona-lo confortavelmente enquanto realiza o preparo da medicação

(6)

2- Separar os equipamentos necessários para o procedimento: seringa e agulha adequados; almofadas para antissepsia; (verificar se estão na validade). Lavar as mãos na presença do cliente, conforme técnica de higienização das mãos (imagem acima);

3- Com as mãos limpas preparar a medicação;

4- Abrir a seringa pela parte do embolo, onde se localiza o número do lote e a validade; 5- Segurar a seringa ainda no “berço” e retire a “pétala” tocando apenas na extremidade. Coloque a pétala com a parte estéril virada para cima, caso tenha que ser usada para quebrar a ampola;

6- Verificar se a agulha esta bem presa, sem retirar o protetor; 7- Movimentar o êmbolo antes da aspiração do medicamento;

8- Verificar se o medicamento se apresenta em ampola com pontinho ou cinta lateral, limpar o gargalo antes de quebrar a ampola;

9- Agitar, se necessário;

10- Verificar se não há medicamento na parte superior da ampola antes de quebrar;

11- Quebrar a ampola segundo técnica adequada podendo se usar a pétala (a parte estéril);

(7)

13- Reencapar passivamente a agulha;

14- Retirar as bolhas expulsando o ar e acerte o volume, sem tirar o protetor da agulha; 15- Trocar a agulha;

16- Colocar a seringa no berço até o momento da aplicação;

17- Se for frasco ampola, retirar o lacre e fazer assepsia da tampa da borracha; 18- Aspirar o diluente na seringa e injetar no frasco ampola apoiado na bancada;

19- Rolar o frasco entre as mãos para misturar bem o medicamento (não tocar na borracha); 20- Aspirar o medicamento;

21- Reencape passivo da agulha;

22- Retirar bolhas de ar e acertar volume; 23- Trocar a agulha.

3

(8)

FASE V- LOCAIS DE APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR

Tamanho da agulha:

Adulto normal: Dorsoglútea, Ventroglútea e Vasto lateral:

Solução aquosa agulha de 0,7 x 30mm

Solução oleosa/ suspensão agulha de 0,8 x 30mm Deltoide:

Solução aquosa agulha de 0,7 x 25mm

Solução oleosa/suspensão agulha de 0,8 x 25mm

Adulto acima do peso/sobrepeso: Dorsoglútea, Ventroglútea, Vasto Lateral e Deltoide:

Solução aquosa agulha de 0,7 x 30mm

Solução oleosa/suspensão agulha de 0,8 x 30mm Crianças até 2 anos:

Vasto Lateral agulha de 0,55 x 20mm Acima de 2 anos:

Dorsoglútea e vasto lateral:

Solução aquosa agulha de 0,7 x 25mm

Solução oleosa/suspensão agulha de 0,8 x 25mm

INTRAMUSCULAR (IM):

1- Deltoide (braço) - 3 a 4 dedos abaixo do ombro, entre a axila e o ombro, nunca abaixo da axila, na parte externa do braço, volume máximo desta região 3 ml:

(9)

Posição recomendada: em pé com a perna do lado aonde vai se aplicar a injeção ligeiramente flexionada ou com o paciente sentado.

3- Ventroglútea: 3 a 4 dedos acima da articulação do quadril com a coxa, na direção do ombro, volume máximo desta região 5 ml;

4- Vasto Lateral (coxa): Dividir a região externa da coxa que vai do quadril até o joelho em três partes iguais, aplicar no terço do meio, com leve inclinação da agulha em direção ao joelho, volume máximo desta região 4 ml;

(10)

FASE VI – APLICAÇÃO DO MEDICAMENTO

1- Selecionar o local da aplicação e posicionar o paciente adequadamente. Só devemos aplicar injeções em tecido saudável, sem ferimentos, lesões, inflamações, abcessos, edemas, cicatrizes, marcas de nascença, manchas, tatuagens, e, de preferencia, que não recebeu injeções recentemente;

2- Calçar as luvas de procedimento adequadas as suas mãos;

3- Limpar bem o local da aplicação com algodão embebido em álcool a 70% ou almofadas apropriadas, num só sentido por três vezes virando o algodão ou almofadas embebidas em álcool ou fazer a limpeza com movimento em espiral partindo do ponto da aplicação para fora, por duas vezes, sempre no mesmo sentido, e virando o algodão ou almofadas embebidas em álcool, deixar secar antes de aplicar, não soprar ou abanar o local. Lembre-se: a limpeza tem também a finalidade de remover sujidades, oleosidade e pelos;

4- Aplicar conforme técnica adequada, tradicional ou técnica em Z. No caso de injeções intramusculares é obrigatório puxar o embolo antes da aplicação para verificar se “não vem sangue”, pois caso isso ocorra a agulha estará dentro do vaso e aplicação NÃO DEVE SER REALIZADA.

5- Ocorrendo aspiração de sangue, retirar a agulha jogar tudo fora e recomeçar todo o procedimento da fase IV.

6- No caso de injeções subcutâneas, desde que se tenha certeza de que a agulha não está no músculo, não é necessário puxar o embolo antes da aplicação;

7- Após aplicação, espere 10 segundos antes de retirar a agulha (conte até 10 pausadamente);

8- Caso haja sangramento, após a aplicação, estancar com algodão seco, e, a seguir, colocar o curativo no local da aplicação.

(11)

FASE VI – DESCARTE DE RESÍDUOS

1- É proibido o reencape e a desconexão da agulha após a aplicação;

2- Os aplicadores são os responsáveis pelo descarte adequado do material usado no procedimento;

3- Seringas, agulhas, ampolas e frasco ampola (tudo que fura ou corta) devem ser descartados no recipiente para material perfuro cortante;

4- Algodão, almofada embebida em álcool usado para antissepsia do local da aplicação, luvas de procedimento e algodão que possa ter sido usado para estancar sangramentos, devem ser descartados na lixeira para resíduos de saúde (saco branco);

5- Embalagem secundaria da medicação, embalagem da seringa, protetor da agulha, toalha usada para enxugar as mãos após a lavagem devem ser descartados na lixeira de resíduos comuns.

(12)

APLICAÇÃO SUBCUTÂNEA

1- Siga ate a fase IV;

2- Nesta aplicação a medicação deve ser injetada na camada de tecido situada entre a pele e o músculo, também chamada de hipoderme;

Normalmente se usa seringas graduadas em unidades internacionais (UI)

100UI = 1ml ou 1cc (centímetro cubico) 50UI = 0,5ml ou 0,5cc

30UI = 0,3ml ou 0,3cc

 Para converter mililitros (ml) em Unidades Internacionais (UI) basta multiplicar por 100.  Para converter Unidades Internacionais (UI) em mililitros (ml) basta dividir por 100.

O volume máximo desta via é aproximadamente 1,5ml.

TAMANHO DA AGULHA:

Adultos, crianças com peso normal ou obeso: 0,38 x 13mm Adultos magros ou crianças muito pequenas: 0,30 x 8mm (curta)

As seringas de insulina são específicas para a aplicação de insulina, podendo também ser usadas para se aplicar vacinas ou medicamentos aplicados por via subcutânea e possuem escala em unidades.

0,38 x 13mm 0,45 x 13mm 0,30 x 8mm

(13)

Locais de aplicação:

1- Abdômen – três (3) centímetros à direita ou a esquerda do umbigo;

2- Parte posterior do braço – aproximadamente três (3) dedos abaixo da axila e três (3) dedos acima do cotovelo;

3- Parte lateral da coxa – três (3) a quatro (4) dedos abaixo da virilha e três (3) a quatro (4) dedos acima do joelho;

4- Quadrante superior externo das nádegas;

APLICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

1- Selecionar o local da aplicação e posicionar o paciente adequadamente. Só devemos aplicar injeções em tecido saudável, sem ferimentos, lesões, inflamações, abcessos, edemas, cicatrizes, marcas de nascença, manchas, tatuagens, não se esquecendo de fazer um “rodizio” nos locais de aplicação distanciando um do outro aproximadamente três (3) cm;

2- Calçar as luvas de procedimento adequadas as suas mãos;

3- Limpar bem o local da aplicação com álcool a 70% num só sentido por três (3) vezes virando o algodão ou álcool swabs ou fazer a limpeza com movimento em espiral partindo do ponto da aplicação para fora, por duas vezes sempre no mesmo sentido e virando o algodão ou

(14)

álcool, e deixar secar antes de aplicar, não soprar ou abanar o local. Lembre-se a limpeza tem também a finalidade de remover sujidades, oleosidade e pelos;

5- Fazer uma prega na pele de aproximadamente 5 cm de largura com os dedos polegar e anelar da mão esquerda, deixando livres os dedos médios e indicador para segurar a seringa enquanto a aplicação é feita com a mão direita. Se for canhoto usar a outra mão;

6- Introduzir toda a agulha em ângulo de 90 ou 45 graus dependendo do porte físico do paciente e ou se trata de adulto ou criança, bem como do local da aplicação e agulha que será usada no procedimento. Para agulhas de 8mm x 0,3mm normalmente não é necessário fazer a prega cutânea, quando aplicada nos locais acima recomendados;

7- Nesta aplicação, tendo a certeza de que a agulha se encontra no tecido subcutâneo, não é necessário puxar o embolo antes da aplicação;

8- Aplicar lentamente num velocidade aproximada de 1ml a cada 10 segundos;

9-

Após injetar todo o medicamento, esperar 10 segundos e retirar a agulha;

10- Não colocar esparadrapo no local da aplicação, colocar um bandagem anti-séptica (adesivo apropriado).

LEMBRETES IMPORTANTES:

1- Avaliar sempre a sua competência técnica e legal e somente aplicar uma injeção quando se sentir capacitado para um desempenho seguro para si e para o cliente;

2- Não se esquecer dos 6 “certos” antes do procedimento: Medicamento certo, Dose

certa, Via de aplicação certa, Paciente certo, Data certa e Hora certa;

3- Não aplicar medicamentos sem rótulos ou que não estejam nitidamente identificados 4- Não aplique medicamentos preparados por outras pessoas;

5- Não misturar 2 medicamentos numa mesma seringa, a não ser aqueles que já vêm da indústria para serem misturados na mesma seringa;

(15)

7- Não somos obrigados a aplicar injeções, não existe lei ou norma que obrigue as farmácias ou drogarias a aplicar injeções;

8- Em caso de problemas, não medique o paciente, chame o serviço de socorro: Tel. 192 e 193 (São Paulo).

Informação uteis:

1 ml = 1cc = 100 para insulina, ou seja, uma seringa de 100ui = 1ml ou 1cc. Medicação oleosa ou em suspensão = agulhas de 0,8mm

Medicação em solução ou pó liofilizado = agulhas 0,7mm

Este é um Guia Rápido para profissionais capacitados à aplicação injeções em farmácias e drogarias desenvolvidas pelo Sincofarma/SP.

(16)

Bibliografia:

Associação brasileira de normas técnica. Comissão de estudo de seringas e agulhas.

Projeto n. 4.12.01.001/85. Rio de Janeiro: 1985.

Gibney MA, Byron KJ, Hirsch LJ. Skin and subcutaneus adipose layer thickness in adults

with diabetes at sites used for insulin injections: implications for needle length

recommendations

Brasil. Ministério da Saúde. Lavar as mãos: informações para profissionais de saúde.

Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1988.

CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Fascículo III

Serviços Farmacêuticos - Farmácia Estabelecimento de Saúde.

Junho /2009

Manual de técnicas de injeções (BD®), 3

a

ed., 2007.

ANVISA. RDC 44/2009: Boas Práticas Farmacêuticas de dispensação, comercialização

de produtos e prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias.

Hunter j. intramuscular injection techniques. Nursing Standard 2008

Silva LMG, Santos RP. Administração de medicamentos. In Bork, AMT. Enfermagem baseada em evidências- Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2005

Malkin B. Are techniques used for intramuscular injection based on research evidence. Nursing times 2008.

Clayton BD, Stock YN. Farmacologia na prática de enfermagem; Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 Cassiani SHB, RangelSM. Complicações locais pós-injeções intramusculares em adultos, 1999.

Juan Carlos Becerra Ligos - CRF 11107 | Revisão e Grafismo: Angélica Saldeira DRT 36510 MTB 67608SP

Sincofarma/SP – Rua Santa Isabel nº 160 6º andar – São Paulo SP Tel: (11) 3224-0966 www.sincofarma.org.br

Referências

Documentos relacionados

(2008), o cuidado está intimamente ligado ao conforto e este não está apenas ligado ao ambiente externo, mas também ao interior das pessoas envolvidas, seus

Ninguém quer essa vida assim não Zambi.. Eu não quero as crianças

Francisco elevou o relógio da cidade e o da aldeia à categoria de administradores do tempo, tanto colectivo como individual, porque o conhecimento que foram ganhando da vida social

No período de 1989 á 2006 o Grupo Espeleológico de Marabá e a Fundação Casa da Cultura de Marabá descobriram e documentaram mais de 1000 cavidades geológicas naturais

Apesar de o número total de espécies encontrado ter sido bastante baixo, foi possível verificar diferenças entre as riquezas de espécies das três cavernas, sendo

Foram abordados aspectos da biologia de morcegos em duas cavernas no estado de São Paulo, em estado de preservação distintos: Gruta da Toca, mais preservada e Gruta do

A proposta aqui apresentada prevê uma metodologia de determinação da capacidade de carga de visitação turística para as cavernas da região de Bulhas D’Água

São considerados custos e despesas ambientais, o valor dos insumos, mão- de-obra, amortização de equipamentos e instalações necessários ao processo de preservação, proteção